Arquivos Economia - Página 36 De 44 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

economia

Inadimplência das empresas tem maior alta em 21 meses e cresce 9,41% em junho, mostram SPC Brasil e CNDL

Empresas do ramo de serviços, como bancos e financeiras, são as que mais deixaram de receber no período. Quitação de dívidas em nome de pessoas jurídicas melhora em junho, mas no acumulado em 12 meses cai -0,86% O volume de empresas com contas em atraso e registradas em cadastros de inadimplentes cresceu 9,41% no último mês de junho na comparação com o mesmo período do ano passado. Trata-se da alta mais acentuada desde setembro de 2016, quando o indicador havia registrado um crescimento de 9,61%. Os dados são do Indicador de Inadimplência da Pessoa Jurídica apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na comparação mensal, isto é, entre junho e maio de 2018, sem ajuste sazonal, o indicador cresceu 0,46%. De acordo com o indicador, o crescimento em junho nos atrasos em nome de pessoas jurídicas foi puxado, principalmente, pela região Sudeste, cuja variação foi de 16,11% no período. Em segundo lugar ficou a região Sul, com alta de 5,16%. Depois aparecem o Nordeste (3,84%), Centro-Oeste (3,55%) e Norte (2,06%). A alta expressiva na região Sudeste é influenciada pela revogação de uma lei no Estado de São Paulo que exigia por parte dos credores uma carta com Aviso de Recebimento (AR) antes de efetivar o registro de atraso. Com o fim da lei, que burocratizava e tornava mais caro o processo de registrar uma dívida no banco de dados, muitas das negativações que estavam represadas entraram na base de dados de forma mais abrupta, contribuindo para um aumento da inadimplência não apenas na região Sudeste, mas no Brasil como um todo. Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, o novo impulso da inadimplência em junho é consequência da crise econômica. “Apesar dos sinais de retomada da economia, ainda há efeitos da crise que prejudicam o fluxo de caixa das empresas, fazendo que com que muitas não consigam honrar seus compromissos financeiros. Para os próximos meses, espera-se que a atividade econômica se mantenha fraca e o desemprego elevado, o que sinaliza um cenário ainda difícil para a recuperação de crédito”, explica o presidente. Dívidas de pessoas jurídicas crescem 7,90% em junho; 70% de todas as pendências são com setor de serviços, que engloba bancos e financeiras Outro indicador também mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é o de dívidas em atraso. Nesse caso, o crescimento foi de 7,90% entre junho de 2018 e o mesmo mês do ano passado. É a segunda maior variação na base anual de comparação desde setembro de 2016, quando o índice apresentou uma alta de 10,31%. Na comparação mensal, o índice subiu 0,31%. Entre os segmentos credores, ou seja, as empresas que deixaram de receber de outras empresas, o destaque ficou por conta do setor de serviços, que engloba bancos e financeiras, cuja alta foi de 9,82% na quantidade de atrasos. Em segundo lugares ficaram as indústrias, com crescimento de 7,19%, seguido do comércio, com alta de 3,23%. O único ramo a apresentar queda na quantidade de atrasos dentre os setores credores foi o da agricultura, com retração de -1,03%. Em termos de participação, 70% das pendências de empresas são devidas ao setor de serviços, 17% empresas comerciais e 12% da indústria. Número de dívidas recuperadas cai 0,86% no acumulado de 12 meses O cenário de recuperação de crédito das empresas também mostra percalços. Embora o volume de quitações tenha crescido sucessivamente desde abril de 2018, no acumulado em 12 meses, ainda há uma queda de -0,86% na quantidade de dívidas que foram colocadas em dia. Já quando se observa o número de empresas que saíram das bases de negativados, houve alta de 1,34% no acumulado de 12 meses. A alta no número de devedores que recuperaram o crédito foi puxada pela região Sudeste, onde a recuperação de crédito cresceu 8,05% nos últimos 12 meses. Por outro lado, todas as demais regiões apresentaram quedas. A mais acentuada foi observada no Nordeste (-5,17%), seguida do Sul (-4,65%), Norte (-2,57%) e Centro-Oeste (-0,93%). Do total de empresas que conseguiram ‘limpar o nome’ em junho, 47% atuam no ramo do comércio e 39% são do setor de serviços. Já as indústrias respondem por 10% da fatia total das que saíram da lista de devedoras. “Após apresentar recuos seguidos no período mais agudo da crise entre 2015 e 2016, o cenário de recuperação de crédito começa a esboçar uma reação nos últimos meses, acompanhando a tendência de melhora da economia. Porém, mesmo com as últimas altas, as perdas acumuladas com a recessão ainda não foram totalmente recuperadas. Para os próximos meses, espera-se que ainda haja um cenário de dificuldade, uma vez que as expectativas de crescimento da economia e do mercado de trabalho foram revisadas para baixo”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Metodologia O Indicador de Inadimplência das Empresas sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação. Acesse a íntegra do indicador em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

Inadimplência das empresas tem maior alta em 21 meses e cresce 9,41% em junho, mostram SPC Brasil e CNDL Read More »

Idec cobra mudanças em reajuste dos planos coletivos de saúde em audiência pública da ANS

O Idec apresentou na terça-feira (24) sua contribuição sobre a política de preços e reajustes de planos de saúde durante audiência pública realizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no Rio de Janeiro. A advogada e pesquisadora em Saúde do Instituto, Ana Carolina Navarrete, alertou sobre a abrangência do problema e a necessidade de se debater outros fatores que impactam nos reajustes dos planos de saúde de todos os brasileiros, incluindo na discussão os aumentos nos planos coletivos, que não têm regulação da ANS. “Os reajustes nos planos coletivos, que são a maior parte dos planos de saúde dos brasileiros e não têm o controle da ANS, faz parte do cálculo e têm grande influência no reajuste dos planos individuais. Então não faz sentido um debate sobre preços e reajustes de planos de saúde que não inclua a base do problema, que são os planos coletivos”, defendeu. Em sua manifestação, a pesquisadora do Idec apresentou dados e estudos do Idec e de outras instituições, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério da Fazenda, que apresentam falhas e contestam a metodologia aplicada pela ANS. Entre esses estudos, uma nota técnica da própria ANS recomenda que devem ser tomadas ações em quatro temas que compõem a política de preços e reajustes de planos de saúde: regras de precificação dos planos de saúde; regras de reajustes para planos individuais; revisão técnica de preços dos planos individuais; e regras de reajustes para planos coletivos. O Idec ainda solicitou que a sequência da discussão siga as diretrizes estabelecidas pelo Guia AIR (Análise de Impacto Regulatório) da Casa Civil, um instrumento que auxilia a construção de propostas regulatórias mais qualificadas e eficientes pelas agências reguladoras do país. Como exemplo de boas práticas, o Instituto usou a Tomada Pública de Subsídios da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no processo de revisão das normas de rotulagem nutricional, que já seguiu essas orientações e tem apresentado bons resultados.

Idec cobra mudanças em reajuste dos planos coletivos de saúde em audiência pública da ANS Read More »

Para complementar renda, 64% dos brasileiros recorreram a bicos no primeiro semestre, apontam SPC Brasil e CNDL

Embora o país tenha superado, ao menos tecnicamente, a recessão econômica, as consequências da crise ainda se mostram presentes em diversos aspectos do dia a dia da população. Um estudo realizado em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que passou de 57% para 64% o percentual de consumidores que recorreram a alguma forma de trabalho extra ou bicos para complementar a renda no primeiro semestre deste ano. Nas classes C, D e E, a proporção salta para 70% dos entrevistados. Segundo o levantamento, em cada dez consumidores, cinco (51%) acreditam que as condições gerais da economia pioraram ao longo deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado – o que configura um aumento de 12 pontos percentuais em relação à pesquisa de 2017. Quando avaliam a própria condição financeira, 44% garantem que também houve piora em relação ao último ano, um aumento de oito pontos percentuais. Outros 34% falam em condições financeiras iguais, ao passo que apenas 19% pensam que a situação está melhor que antes. “A recuperação da economia ainda é bastante lenta e surte pouco efeito prático na realidade dos brasileiros. O momento mais crítico da crise ficou para trás, mas isso não significa que a vida das pessoas tenha melhorado substancialmente. A renda das famílias segue achatada e o consumo melhora a passos lentos porque o desemprego segue alto e a confiança abalada”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. No primeiro semestre, 83% dos consumidores fizeram cortes para driblar crise; 77% não sentem efeitos da melhora da economia Para muitos brasileiros, o primeiro semestre deste ano foi um período marcado por dificuldades que exigiram sacrifício e capacidade de adaptar a vida financeira. Reflexo do cenário ainda complicado para as finanças, 83% dos brasileiros tiveram de fazer cortes no orçamento para driblar as consequências da crise ao longo de 2018. Entre os que contingenciaram gastos, 61% cortaram ou reduziram refeições fora de casa – comportamento que apareceu com mais frequência entre os brasileiros de mais alta renda, com 74% de citações. Outros cortes comuns no período foram os de roupas, calçados e acessórios (57%), itens que não são de primeira necessidade em supermercados, como carnes nobres, congelados, iogurtes e bebidas (55%) e gastos de lazer, como cinema e teatro (53%). Há ainda, 30% de entrevistados que para conseguir algum dinheiro tiveram de vender algum bem. De modo geral, 77% dos brasileiros declaram que ainda não sentem os efeitos da melhora da economia no seu cotidiano, seja nos preços dos bens e serviços, juros, emprego ou consumo. Segundo apurou a pesquisa, entre esses entrevistados 77% consideram que os preços continuam aumentando, ao mesmo tempo em que 56% pensam que as taxas de juros estão muito elevadas e 54% argumentam que o mercado de trabalho segue sem contratar. Além disso, 57% das pessoas ouvidas disseram que ficaram desempregados ou tiveram algum membro da família que perdeu o emprego nos últimos meses. Em sentido oposto, 23% dos entrevistados relataram já sentir no próprio bolso os efeitos de melhora na economia. Nesse caso, 47% justificam sua posição dizendo que as pessoas voltaram a consumir, enquanto 36% consideram que a criação de novas vagas está aumentando. “O Brasil passou por uma das recessões mais longas de sua história, com 11 trimestres consecutivos de retração no produto interno bruto. Hoje, mesmo com a inflação controlada, fica a impressão de que a economia do país está emperrada e isso só vai mudar quando o ritmo de crescimento se tornar mais vigoroso e a confiança for recuperada” explica a economista Marcela Kawauti. 69% acham que não vão conseguir concretizar algum plano traçado para 2018; para 51%, eleições presidenciais vão influenciar comportamento da economia A crise econômica fez com que apenas 17% dos entrevistados conseguissem realizar algum sonho de consumo no primeiro semestre deste ano. E as perspectivas para o futuro não são boas. Sete (69%) em cada dez brasileiros acreditam que será difícil concretizar projetos planejados para o ano de 2018, sendo a formação de uma reserva financeira (51%), realizar uma grande viagem (33%), comprar um carro (33%) e reformar a casa (32%) os mais afetados. Na opinião dessas pessoas, os principais empecilhos para realizar os projetos são a falta de dinheiro (61%) e o preço elevado dos bens e serviços (56%). Outro dado é que mais da metade (53%) dos consumidores admitiu ter ficado várias vezes ao longo deste ano com as contas no vermelho e 37% tiveram de recorrer a empréstimo em bancos ou até mesmo com familiares para organizar o orçamento. Para colocar a vida financeira nos eixos, 28% dos brasileiros desejam aumentar a renda no segundo semestre fazendo algum trabalho extra ou bico. Outras estratégias que os consumidores idealizam praticar no dia a dia para economizar são organizar as contas de casa (26%), realizar mais pagamentos à vista (25%) e cortar gastos com lazer (21%). Desse modo, 42% dos entrevistados têm a expectativa de que a vida financeira será melhor no segundo semestre do que no primeiro. Outros 29% consideram que será igual, ao passo que 12% aguardam uma piora. Questionados sobre o cenário futuro da economia, a pesquisa aponta opiniões divididas: 39% acham que a situação será melhor no segundo semestre, enquanto 29% acham que a situação continuará a mesma. Os que aguardam piora nas condições somam 15% da amostra. Considerado um dos principais acontecimentos deste ano, 51% dos consumidores acreditam que as eleições presidenciais vão interferir de algum modo no andamento da economia. Outros 27% pensam que não, enquanto 23% não sabem dizer. Metodologia A pesquisa ouviu 886 consumidores de ambos os gêneros, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais do país. A margem de erro é de no máximo 3,3 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Para complementar renda, 64% dos brasileiros recorreram a bicos no primeiro semestre, apontam SPC Brasil e CNDL Read More »

Pense! Pernambuco debate educação e futuro em evento gratuito

Na próxima quarta-feira (25), o Pense! Pernambuco - série de seminários realizada pelo Porto Digital e AD Diper - chega à sua quinta edição. Com o tema Uma educação para o futuro do Brasil, o encontro terá como palestrantes o economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e professor da Cátedra Instituto Ayrton Senna no Insper, Ricardo Paes de Barros, e Raul Henry, vice-governador do Estado e mestre em gestão pública. As inscrições estão abertas e o evento, gratuito, será realizado no Apolo 235. Com debates voltados para empresários, gestores públicos e privados, formuladores de política, professores, pesquisadores, estudantes e demais interessados no assunto, o evento contará com a participação de Ricardo Paes de Barros, considerado uma autoridade mundial em questões relacionadas a educação, pobreza, desigualdade, mercado de trabalho e política social. Realizado em parceria com a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) e o Governo do Estado, o Pense! Pernambuco tem como objetivo debater os caminhos e perspectivas de longo prazo para Pernambuco e o País.   Seminários anteriores O primeiro seminário teve como tema o futuro do Brasil e recebeu o secretário de Acompanhamento Fiscal, Energia e Loterias do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida; e a ex-diretora do BNDES Elena Landau. Já o segundo ampliou o assunto com o ex-presidente do BNDES e professor da Unicamp, Luciano Coutinho. No terceiro encontro, o presidente do Conselho de Administração do Porto Digital, Silvio Meira, e o futurista norte-americano John A. Sweeney debateram os mecanismos de transformação global em curso e suas implicações para a estratégia de negócios criativos e inovadores. No último seminário, realizado em junho, o Pense! Pernambuco recebeu o especialista colombiano e ex-secretário da Cultura e de Desenvolvimento Social da Cidade de Medellín (Colômbia), Jorge Melguizo, para debater sobre desenvolvimento urbano, cidadania e convivência.   Serviço Pense! Pernambuco Quando: dia 25 de julho, das 15h às 18h Onde: Auditório do Apolo 235 - localizado na Rua do Apolo, 235, Bairro do Recife Inscrições: http://bit.ly/PensePE5 Evento gratuito

Pense! Pernambuco debate educação e futuro em evento gratuito Read More »

88% das pessoas que se planejam para se aposentar abrem mão de gastos do cotidiano

Manter o padrão de vida durante a aposentadoria é o desejo de muito brasileiros, principalmente entre os que se preparam para essa fase. Mas para isso, algumas vezes é necessário abrir mão de gastos supérfluos ou abrir mão de algum sonho de consumo. É o que revela pesquisa realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O levantamento aponta que 88% dos entrevistados que se preparam ativamente para a aposentadoria afirmam fazer adaptações no orçamento para garantir que a reserva seja suficiente. As principais medidas adotadas incluem redução de saídas a bares e restaurantes (49%), compra de itens supérfluos em supermercados (46%) e gastos com viagens (40%). Outro dado que chama a atenção é o fato de 21% reduzirem gastos com plano de saúde, sobretudo nas classes C,D e E (24%). A pesquisa também aponta que 13%, por sua vez, esperam enfrentar algum tipo de aperto financeiro nesta fase — principalmente na faixa dos 55 anos (22%). Nove em cada dez mostram-se dispostos a aumentar o tamanho da sua atual poupança, sendo que 67% destacam não ter condições de guardar um montante maior nessa fase e apenas 22% conseguem separar no momento uma parte maior do orçamento para o futuro. Já 12% dizem não estar em seus planos ampliar as reservas – seja por faltar recursos financeiros (9%) ou não ser prioridade (2%). “Os que vêm se planejando para a aposentadoria não querem perder o estilo de vida conquistado durante o período produtivo. A maioria espera manter os hábitos de consumo e até realizar coisas que antes eram quase impossíveis por falta de tempo. Para isso, procuram ter uma disciplina financeira que permita continuar com o mesmo poder de compra lá na frente. Além, é claro, de aproveitar o tempo livre com atividades de lazer e, até mesmo, viagens para conhecer lugares novos”, comenta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. 38% dos que contribuem com a previdência social admitem que valor da aposentadoria não será suficiente para sustento Considerando as reservas financeiras que dispõem, 74% dos que se preparam para a aposentadoria acreditam que manterão um estilo de vida confortável após deixarem o mercado de trabalho. Entre aqueles que mencionam contribuir com a previdência social (INSS), 45% acham que o valor da aposentadoria será suficiente para seu sustento – sendo que 24% imaginam manter o padrão de vida atual e 22% um padrão de vida menor. No entanto, 38% reconhecem que o valor não será suficiente para seu sustento — percentual que chega a 54% na classe A/B. Segundo ainda revela a pesquisa, 43% acreditam que não conseguiriam pagar as contas no caso de ficarem incapacitados de trabalhar e tivessem de se aposentar mais cedo (especialmente as classes C, D e E). Outros 57% acham que teriam condições de se manter, principalmente por dispor de uma reserva financeira (36%), enquanto 15% estariam tranquilos com o valor pago pelo INSS e 13% por ter seguro de vida com cobertura de invalidez. Para quem possui o hábito de guardar parte do orçamento de olho em uma aposentadoria tranquila, as aplicações financeiras têm se mostrado uma opção interessante. Desse universo, 75% acompanham suas reservas com frequência, sendo que 32% consideram a prática uma forma de manter a disciplina na hora de guardar dinheiro. Outros 22% relatam que esse controle é necessário para buscar investimentos com retornos mais rentáveis. Por outro lado, o levantamento constatou um dado preocupante: 25% relatam que não acompanham seus investimentos — seja para evitar gastar o dinheiro com outras coisas (11%) ou por não achar necessário (10%). 40% encontram dificuldades em definir a melhor forma de guardar dinheiro para aposentadoria; 59% não calculam quanto devem poupar para manter padrão de vida no futuro Seis em cada dez (59%) entrevistados que se preparam de forma ativa para a aposentadoria afirmam ter sido fácil escolher a forma adequada de guardar dinheiro , sendo que 39% mencionam possuir conhecimento necessário e 20% citam que tiveram ajuda de um especialista. Por outro lado, 40% consideram a decisão difícil, sobretudo pelas inúmeras opções disponíveis no mercado (21%) e pela falta de conhecimento das possibilidades de poupar (20%). Quando questionados sobre a maneira de mensurar o valor a ser guardado para manter o padrão de vida no futuro, 41% afirmam ter calculado a quantia necessária, enquanto 59% não fizeram essa conta — percentual que sobre para 62% nas classes C, D e E. Considerando apenas os que realizaram algum tipo de cálculo, 42% fizeram um levantamento do padrão de vida desejado com a ajuda de simuladores na internet ou aplicativos. Ao passo que 42% calcularam manualmente. Levando em conta os que não fizeram algum tipo de cálculo, 47% guardam como podem, sem saber ao certo se a quantia será suficiente. Outros 26% acreditam que o valor é suficiente, mesmo sem ter feito cálculo algum; e 25% afirmam pagar somente a previdência social (INSS) para garantir o mínimo de sustento. “O ideal é que a pessoa complemente a contribuição feita ao INSS com outro tipo de reserva financeira, desde o início da vida profissional – assim consegue diluir a quantia ao longo do tempo. Esta é a melhor maneira de ter um valor suficiente para se manter durante a aposentadoria. Quanto mais alto for o padrão de vida desejado, maior deve ser o valor mensal a ser poupado”, orienta o educador financeiro do SPC Brasil e do Portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli. Metodologia Foram entrevistados 3.818 casos em um primeiro levantamento para identificar quem não é aposentado e possui algum tipo de preparo para a aposentadoria. Em seguida, continuaram a responder o questionário apenas 804 entrevistados que faziam algum tipo de preparo para a aposentadoria. A margem de erro é de no máximo 1,59 pontos percentuais e 3,46 p.p. para um intervalo de confiança a 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

88% das pessoas que se planejam para se aposentar abrem mão de gastos do cotidiano Read More »

Agricultores conseguem reduzir em até 90% aplicação de agrotóxicos na produção de hortaliças

Pequenos produtores baianos têm conseguido diminuir em até 90% a aplicação de defensivos agrícolas no cultivo de repolho. O resultado é alcançado graças ao projeto de pesquisa desenvolvido pelo Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP) e a empresa Fênixnet. O projeto também está sendo desenvolvido junto a agricultores de Pernambuco e de Mogi das Cruzes, principal região fornecedora de hortaliças para a Capital paulista. De acordo com o pesquisador do IB, Fernando Javier Sanhueza Salas, a diminuição na aplicação de defensivos agrícolas se deve à transferência de tecnologia de manejo fitossanitário aos produtores, introduzindo princípios de Manejo Integrado de Pragas, e ao uso das chamadas coberturas flutuantes de Agrotêxtil. “O Agrotêxtil é um tecido derivado do polipropileno, que pode ser reciclado. É uma tecnologia muito utilizada na produção de hortaliças na Europa, com destaque para a Espanha, e na produção de melão para exportação em Mossoró, no Rio Grande do Norte”, explica. A vantagem, segundo o pesquisador, é que o tecido impede a entrada de insetos que atacam o cultivo, principalmente de hortaliças e hortifrutis, funcionando como uma barreira física. “Em muitos casos, os produtores precisam fazer apenas uma aplicação de defensivo, antes de utilizar a cobertura e, de acordo com a cultura, fazer mais uma, quando estiver na metade do ciclo da planta e for necessária a polinização”, afirma Salas. Em Mogi das Cruzes, produtores de tomate conseguiram diminuir em 70% a aplicação de defensivos. Em Irecê, na Bahia, agricultores conseguiram diminuir de seis para uma aplicação de defensivo no cultivo de hortaliças. Em repolho, a redução do uso de controle químico foi de 90%. “Além do impacto econômico, há também contribuições para o meio ambiente e para a segurança e saúde do trabalhador rural, que não fica exposto ao produto químico”, explica o pesquisador do IB. O projeto de pesquisa se iniciou em 2015 com três produtores de tomate de Mogi das Cruzes. A ideia era realizar o controle fitossanitário da mosca-branca, que atacava os tomateiros, para melhorar a produção e reduzir os impactos ambientais do uso de agroquímico na região, que é próxima à cabeceira do rio Tietê. “O projeto deu muito certo e em 2017 estendemos para outras culturas e regiões. Hoje, orientamos produtores de diversas hortaliças, tomate e especiarias. Queremos ver os resultados da tecnologia em diversas culturas e em condições de ambiente distintas”, afirma Salas. Implantação de Agrotêxtil Dados obtidos em Irecê, na Bahia, pela Fênixnet, comparam o investimento inicial nas propriedades que produzem tomate rasteiro. Em sistema convencional, ao ar livre, o valor da implantação gira em torno de R$ 15 mil. Com a implantação do sistema Agrotêxtil, as propriedades têm um investimento aproximado de R$ 12 mil por hectare. “Se o produtor for cuidadoso, pode reutilizar a tela no próximo ciclo da cultura, porém com a vantagem de possuir toda a estrutura inicial, reduzindo ainda mais os valores do sistema a, aproximadamente, um terço. Além disso, há vantagens agronômicas, economia de mão de obra, produtos químicos e maquinário para aplicação do defensivo”, pondera o pesquisador. 27 agricultores participam do projeto de pesquisa 90% é a redução do uso de defensivos agrícolas em repolho 70% é a diminuição do uso de agroquímicos em tomate Implantação do sistema de Agrotêxtil é R$ 3 mil mais barato do que sistemas convencionais, baixando para 1/3, de acordo com a condução do cultivo

Agricultores conseguem reduzir em até 90% aplicação de agrotóxicos na produção de hortaliças Read More »

Índice FIRJAN analisa desenvolvimento dos municípios de Pernambuco

O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) aponta que 24,9% das cidades pernambucanas têm desenvolvimento socioeconômico regular. Apesar do resultado, os outros 75,1% (139 municípios) têm desenvolvimento moderado, o melhor resultado do estado desde o início da série histórica do estudo. A nova edição do IFDM analisa dados oficiais de 2016, os últimos disponíveis. O levantamento monitora todas as cidades brasileiras e a avaliação varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 maior o seu desenvolvimento. Cada uma delas é classificada em uma das quatro categorias do estudo: baixo desenvolvimento (de 0 a 0,4), desenvolvimento regular (0,4 a 0,6), desenvolvimento moderado (de 0,6 a 0,8) e alto desenvolvimento (0,8 a 1). São acompanhadas as áreas de Emprego e Renda, Saúde e Educação e avaliadas conquistas e desafios socioeconômicos de competência municipal: manutenção de ambiente de negócios propício à geração local de emprego e renda, educação infantil e fundamental, e atenção básica em saúde. A crise econômica, que teve início em 2014 e causou forte recessão no país, fez com que o nível socioeconômico das cidades brasileiras retrocedesse três anos. Na análise da área de Emprego e Renda, o IFDM destaca que, entre 2015 e 2016, foram fechados quase 3 milhões de postos de trabalho formais no país. Nesta vertente, o cenário pernambucano acompanhou o resultado nacional: 104 cidades (56,2%) do estado registraram baixo desenvolvimento; 71 (38,4%), regular; e apenas 10 (5,4%) tiveram desempenho moderado. Apesar disso, na comparação com 2015, cerca de dois em cada três (62,2%) municípios pernambucanos avançaram no índice, sustentados pelo aumento da renda. Saúde foi o indicador com a maior concentração de cidades com alto desenvolvimento, com 122 nessa categoria (65,9%), 59 (31,9%) em moderado e quatro (2,2%) em regular. Na comparação com 2015, 146 (78,9%) avançaram nessa área, influenciados pela redução do percentual de internações sensíveis à atenção básica (ISAB) e pelo aumento da cobertura pré-natal. Já em Educação, a maioria das cidades registrou desenvolvimento moderado: 156, ou seja, 84,3% do total. Apesar disso, na comparação com o ano anterior, 104 municípios do estado apresentaram queda no indicador, impulsionados, por exemplo, pela redução da média de horas-aula e da taxa de atendimento à Educação Infantil. Os dez primeiros colocados de Pernambuco são: Caruaru (0,7882 ponto), Fernando de Noronha (0,7680), Petrolina (0,7617), Goiana (0,7579), Recife (0,7555), Rio Formoso (0,7451), Camutanga (0,7444), Brejinho (0,7433), Nazaré da Mata (0,7290) e Olinda (0,7267). Vale destacar o avanço de 12,5% do município de Brejinho, na comparação com 2015, o maior progresso entre os mais bem colocados do estado. Por outro lado, Goiana apresentou a maior queda do grupo (-6%) e perdeu o grau de alto desenvolvimento registrado no ano anterior, influenciado pelo resultado em Emprego e Renda. Já os piores resultados do estado são: Buíque (0,5511 ponto), Santa Maria da Boa Vista (0,5474), Jaqueira (0,5470), São Benedito do Sul (0,5459), Amaraji (0,5441), Sertânia (0,5291), Ibimirim (0,5186), Inajá (0,5064), Orocó (0,5061) e Afrânio (0,5044), em último lugar. Na comparação com 2015, Amaraji (-11,7%) e Jaqueira (-9,7%) tiveram os maiores retrocessos, em função da piora nos indicadores de Emprego e Renda e Educação. Em contraponto, Santa Maria da Boa Vista (+11,3%) foi a que mais avançou, impulsionado pela melhora em Emprego e Renda. Mercado de trabalho encolheu em quase 60% das cidades brasileiras Em relação à totalidade das cidades brasileiras, o estudo mostra que, na comparação com 2015, Educação e Saúde tiveram o menor avanço da última década. Nesta edição, o IFDM Brasil atingiu 0,6678 ponto – abaixo do nível observado em 2013. No resultado geral, que inclui a média das notas dos três indicadores (Emprego e Renda, Saúde e Educação) só 431 municípios (7,9%) tiveram alto desenvolvimento. Em Emprego e Renda, o IFDM destaca que, em 2016, quase 60% das cidades fecharam postos de trabalho. Com isso, o indicador do estudo registrou 0,4664 ponto, com pequena recuperação com relação a 2015 (0,4336). O movimento é explicado pelo aumento no rendimento real do trabalhador formal, em parte por conta da política de reajuste do salário mínimo. Só cinco cidades alcançaram alto desenvolvimento nesse indicador: São Bento do Norte (RN), Capanema (PR), Telêmaco Borba (PR), Selvíria (MS) e Cristalina (GO). Foi o pior resultado da série histórica. O estudo destaca que a crise foi tão severa que mesmo que o IFDM Emprego e Renda cresça nos próximos anos com variação média de 1,5%, o país só alcançará o nível de 2013 em 2027. A recessão custou mais de uma década de desenvolvimento para o mercado de trabalho formal dos municípios. O estudo revela que o país mantém enormes disparidades regionais: o Sul é a região mais desenvolvida, tendo 98,8% de cidades com desenvolvimento alto ou moderado. O Sudeste e o Centro-Oeste têm perfil semelhante. Já Norte e Nordeste têm, respectivamente, 60,2% e 50,1% dos municípios com desenvolvimento regular ou baixo. Florianópolis, com 0,8584, ocupa o primeiro lugar entre as capitais. No último lugar do ranking, com 0,3214, está Ipixuna, no Amazonas. Desafios em Saúde e Educação continuam grandes Nesta edição o IFDM Saúde teve o menor avanço da última década (1,6%). Entre as variáveis que compõem esse indicador, a que mais precisa se desenvolver é a de percentual de gestantes com sete ou mais consultas pré-natal, o recomendado pelo Ministério da Saúde. Em 2016, um terço (32,2%) delas não tiveram a quantidade mínima de consultas. A perspectiva não é positiva: caso a cobertura evolua na taxa média dos últimos três anos a universalização só será atingida em 2029. O IFDM Educação também progrediu lentamente: foi o menor avanço da última década (0,6%): os indicadores que compõem esse quesito continuam longe das metas definidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE). A meta de universalizar a educação infantil na pré-escola, por exemplo, que deveria ter sido atingida em 2016, só deve ser alcançada em 2035 caso a taxa de crescimento permaneça em 1,2%. Para o Sistema FIRJAN, políticas macroeconômicas para o equilíbrio fiscal e gestão eficiente dos recursos públicos são essenciais para que as cidades se recuperem e atinjam nível

Índice FIRJAN analisa desenvolvimento dos municípios de Pernambuco Read More »

Incerteza da Economia tem maior nível desde janeiro de 2017, diz FGV

O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 10,1 pontos de maio para junho deste ano, atingindo 125,1 pontos em uma escala de zero a 200. Esse é o maior nível desde janeiro de 2017 (125,4 pontos). Com o resultado, o indicador manteve-se na região de incerteza elevada (acima de 110 pontos) pelo quarto mês consecutivo. De acordo com a FGV, a greve dos caminhoneiros gerou pressão inflacionária, aumento da volatilidade no mercado de ações, queda do então presidente da Petrobras, Pedro Parente, e “colocou em cheque a recuperação da economia”. A alta foi percebida em seus três componentes, com destaque para a expectativa, calculado a partir das previsões dos analistas econômicos para taxa de câmbio e inflação oficial, que subiu 21,5 pontos. O componente de mercado, baseado na volatilidade do mercado acionário, cresceu 10,3 pontos. Já o componente mídia, medido com base na frequência de notícias com menção à incerteza que saem na imprensa, subiu 4 pontos. (Agência Brasil)

Incerteza da Economia tem maior nível desde janeiro de 2017, diz FGV Read More »

ADIT Share 2018 discutirá timeshare e multipropriedade no Brasil

Mais importante evento sobre timeshare e multipropriedade do Brasil, o ADIT Share, promovido pela ADIT Brasil – Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil, realizará sua sexta edição de 18 a 19 de junho no Enotel Convention & Spa Porto de Galinhas, em Pernambuco. Em um cenário no qual o Projeto de Lei de Multipropriedade já foi aprovado no Senado e encaminhado para a Câmara, a programação contará com diversos painéis com participação de especialistas referência no mercado que abordarão as tendências para a propriedade compartilhada, entre outros assuntos. O turismo compartilhado, ou a multipropriedade, se destina ao público interessado em manter uma casa de veraneio sem arcar sozinho com os custos pós-compra: manutenção, segurança, impostos. Estes imóveis – casas ou apartamentos em condomínios ou resorts, com acesso a praia ou parque aquático – possuem alguns serviços de hotelaria e a unidade autônoma é fracionada entre os donos. Durante o seminário, a ADIT Brasil apresentará, no dia 18/6, um estudo inédito sobre o mercado de timeshare e sua representatividade no setor. A pesquisa, realizada pela FGV – Fundação Getúlio Vargas, disponibilizará números precisos para mensurar o tamanho desta indústria país. O evento reúne um público altamente qualificado de executivos e profissionais de redes hoteleiras, hotéis e resorts independentes, investidores, consultorias, construtoras, incorporadoras, loteadoras, fundos de investimentos e private equity, escritórios jurídicos, instituições financeiras e imobiliárias. A programação completa está disponível pelo no link. Nesta edição, também será feito o lançamento do ADIT Tech, um espaço sobre novas tecnologias e aplicativos voltados ao mercado de timeshare, onde serão apresentadas soluções inovadoras que possam ser utilizadas nos empreendimentos interessados em utilizar a tecnologia a seu favor. Outro lançamento será o Vitrine ADIT, que possibilitará a apresentação de cases com duração de 15 minutos cada, contemplando algum dos seguintes temas: relacionamento in house com clientes; uso de tecnologia para a captação de dados e relacionamento com clientes: big data e IoT; salas off site; captação e salas em shopping centers; inovações em critérios de qualificação; entre outros. Este formato possibilita a apresentação de ferramentas e ideias práticas e aplicáveis voltadas não somente à gestão, mas também à operação dos empreendimentos de timeshare. O ADIT Share reúne anualmente os principais players do setor para apresentar temas atuais, debater e ampliar experiências, além de proporcionar aos participantes novas oportunidades de network e negócios. Serviço ADIT Share 2018 Data: 18 e 19 de junho de 2018 Local: Enotel Convention & Spa Porto de Galinhas Rodovia PE 09 S/N, Gleba 6 BA, Porto de Galinhas – Ipojuca – PE Mais informações: www.adit.com.br/aditshare/ ou (82) 3327-3465

ADIT Share 2018 discutirá timeshare e multipropriedade no Brasil Read More »

Greve dos caminhoneiros custará R$ 15 bilhões para a economia

Os dez dias de greve dos caminhoneiros custarão R$ 15 bilhões para a economia, o equivalente a 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), informou ontem (12) o Ministério da Fazenda. Por causa da paralisação, a previsão oficial de 2,5% de crescimento do PIB para este ano poderá ser revista para baixo. O número só será divulgado no fim de julho, e o ministro não informou mais detalhes. Na última edição do boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada todas as semanas pelo Banco Central, os analistas de mercado estimavam que a economia crescerá apenas 1,94% em 2018. Essa foi a sexta semana consecutiva de queda nas projeções. Há um mês, a projeção estava em 2,51%. O ministro não informou o impacto que a greve dos caminhoneiros terá sobre a inflação, por causa da escassez de alimentos e da alta temporária do preço dos combustíveis provocadas pela paralisação. Segundo o boletim Focus, a previsão das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,65% para 3,82% em 2018. As projeções do Ministério da Fazenda para a inflação também só serão divulgadas no fim de julho. (Agência Brasil)

Greve dos caminhoneiros custará R$ 15 bilhões para a economia Read More »