Arquivos Economia - Página 46 De 47 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Setores que estão longe da crise

Na crise enquanto uns choram, outros vendem lenço. O ditado popular cabe como uma luva na realidade de setores que crescem em meio à difícil conjuntura econômica. Eles acabaram se beneficiando de aspectos típicos dos períodos de retração, quando o dinheiro é curto. É o caso da área de energia renovável. “Se o petróleo e gás passam por dificuldades, esse setor tende a crescer muito”, estima Valdeci Monteiro, sócio da Ceplan (Consultoria Econômica e Planejamento) e professor da Unicap. “São empresas com investimentos maciços”. É fácil entender o porquê. O aumento do preço da tarifas energéticas, aliado à crise de abastecimento de eletricidade vivida nos últimos anos, levaram empresas e governo e apostar nas fontes renováveis. De quebra ainda ajudam a não poluir o meio ambiente. Bons ventos têm soprado no setor de energia eólica. Em 2015, quando a crise já se fazia presente, foram instalados no Brasil 2.754 MW dessa matriz energética, o que gerou 41.310 vagas de emprego para a construção das centrais eólicas, fabricação das turbinas, componentes e operação. “Desse total gerado, 80% está no Nordeste”, destaca Everaldo Alencar Feitosa, vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA). Hoje no Nordeste existe uma capacidade instalada eólica de 8 mil MW. Para se ter uma ideia do que representam esses números, isso significa que nada menos que 50% de toda a energia gerada na região provém dos ventos. Em terras pernambucanas há 27 centrais eólicas, uma capacidade instalada total de 594 MW. “Elas geram aproximadamente 2 milhões de MWh por ano, equivalente ao consumo residencial de Recife, Olinda e Jaboatão. Uma população de 2,5 milhões de pessoas”, compara Feitosa, que também é presidente do Grupo Eólica Tecnologia. Embora Pernambuco não tenha grandes parques eólicos como outros locais do Nordeste, o Estado possui três condições que o colocam em situação privilegiada: aqui estão instaladas as fábricas dos componentes das turbinas, o setor de consultoria que implementa os parques e a UFPE. “A universidade é o maior centro de formação de energia renovável no Brasil”, assegura Feitosa. O vice-presidente da WWEA salienta que o grande propulsor do setor eólico no País foi governo federal. Parece até um contrassenso, já que houve tantos erros na política energética. Mas tudo indica que os acertos ocorreram na área de energia renovável. A grande virada aconteceu após a crise de abastecimento de 2001, quando o Brasil decidiu fazer um leilão de energia com todas as fontes. Esses leilões são uma espécie de licitação, em que o governo compra energia e a revende para concessionárias como a Celpe, que, por sua vez revendem aos consumidores. Ganha quem oferecer os melhores preços. “O Brasil foi o primeiro país do planeta que fez leilão para compra de energia. E a eólica se mostrou o menor preço do mercado”, recorda Feitosa. Houve uma quebra de paradigma, pois sempre se falou que a energia renovável era cara e necessitava de subsídios. Hoje são empresas privadas que estão à frente do setor por meio dos leições. E por que ela é barata? “Temos no Nordeste o melhor regime de ventos do mundo: bem comportados, constantes, sem altos e baixos. Isso permite às turbinas eólicas terem o melhor rendimento e dão menos problemas de manutenção” explica Feitosa. E as perspectivas vão de vento em popa. “Devemos manter o nível de emprego até 2020, quando serão concluídos os contratos feitos há 5 anos que estão sendo implantados”, prevê Feitosa. Ressalte-se, ainda, que os parques são instalados em regiões onde não havia muita possibilidade de investimento, muitos deles no Sertão e Agreste. “Estudos apontam que nos próximos 5 anos, 100% da energia consumida no Nordeste será eólica”, anuncia o empresário. SOLAR. Quem também contou com um “empurrãozinho” do governo foi o setor de energia solar. Neste ano o Banco do Nordeste lançou a linha de financiamento FNE Sol para micro e mini geração distribuída. O prazo de pagamento é de até 12 anos, com um ano de carência, tempo necessário para a instalação dos sistemas fotovoltaicos. Outra vantagem é que o valor economizado na conta de energia pode ser abatido das parcelas. “Essa economia pode chegar a 50%”, calcula Paulo Medeiros, gerente comercial da ATP Solar, empresa que instala sistemas de energia solar. Até 2015, a maior parte de seus contratos era de clientes residenciais. Hoje são pequenas e médias empresas, atraídas pelo financiamento do BNB. Medeiros comemora o bom momento. “Fecharemos o ano com faturamento 150% maior que o do ano anterior. O mercado no Brasil cresceu mais de 300% nos últimos 12 meses”. Há setores, porém, que crescem em patamar menos robusto, mas não pararam de crescer. É o caso das empresas de TI. Segundo dados da Assespro PE-PB (Associação de Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação) o segmento em Pernambuco e Paraíba crescerá em torno de 5% este ano, um pouco abaixo dos 6% a 7% verificado nos anos anteriores, mas acima dos 2,6% previstos para o setor como um todo no País. “Essa é uma área com demanda em época de crise, porque auxilia empresas a aumentar a produtividade e a eficiência e a diminuir custos”, analisa Monteiro. O presidente da Assespro PB-PE Ítalo Nogueira faz coro: “Empresários de outros setores estão entendendo que através da TI e inovação vão reinventar seus negócios e resolver seus problemas”, resume o empresário. São soluções que abrangem desde terceirização dos departamentos de TI, armazenamento de dados em nuvem, internet das coisas (que visa melhorar a vida do cidadão) e big data (análise de uma grande quantidade de informação, que existe numa organização, trabalhada de maneira a ajudar o negócio). A empresa de ítalo Nogueira, a CMTech, terceiriza a área de TI alugando hardware (computadores, impressoras etc), software e pessoal especializado. Com clientes no Norte e Nordeste, este ano expandiu sua atuação para São Paulo e Brasília. Há 15 anos no mercado e com 70 empregados, a empresa cresceu 15% no último ano em locação para médias e grandes organizações. Com essa performance, a CMTech espera faturar este ano R$ 30 milhões,

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Negociação de dívidas dos Estados aprovada

Depois de muitas negociações e da obstrução firme dos partidos de oposição ao governo interino, a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada de hoje (10) o Projeto de Lei Complementar 257/16, que trata da renegociação das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União, alongando o pagamento por até 20 anos se eles cumprirem medidas de restrição fiscal. Alguns acordos para alterar o texto foram feitos durante as discussões. O projeto foi aprovado por 282 votos a favor, 140 contra e duas abstenções. Faltam ainda ser votados os destaques e emendas que visam modificar o texto do relator, deputado Esperidião Amin (PP-SC). Após concluída a votação na Câmara, o projeto será encaminhado para discussão e para votação no Senado Federal. Dentre os acordos firmados está o que retira do texto do relator, a exigência de que os estados e o DF não concedessem reajuste salarial por dois anos aos servidores. No entanto, permaneceu no texto a exigência de que os gastos primários das unidades federadas não ultrapassem o realizado no ano anterior, acrescido da variação da inflação medida pelo IPCA, ou outro índice que venha a substituí-lo, também nos dois exercícios seguintes à assinatura da renegociação. Lideranças de partidos da oposição, principalmente do PT, criticaram o principal dispositivo do projeto, que é o ajuste fiscal da proposta: o limite de gastos dos estados que não poderá ser superior à inflação do ano anterior. O argumento dos opositores ao governo interino é que a manutenção do teto de gastos resultará no congelamento de salários e de investimentos dos estados e que retirar o congelamento dos salários com a manutenção do teto de gastos não vai mudar em nada. ajuste passa pela renegociação das dívidas dos estadoS, diz Meirelles O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (10) - através de nota - que aprovação do Projeto de Lei Complementar 257/16, que trata da renegociação das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União, “é o primeiro passo concreto do ajuste estrutural das despesas públicas brasileiras em décadas”. A nota destaca, ainda, que o próximo projeto de ajuste a entrar em pauta na Câmara dos Deputados é o que define teto para as despesas federais. Segundo o ministro, “os governadores têm todos os instrumentos legais para garantir o teto das despesas dos estados, condição necessária para o enquadramento de cada estado nos termos da renegociação." (Da Agência Brasil)

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Desenvolvimento de Pernambuco é destaque em evento

As ações adotadas pela administração pública pernambucana nos diversos segmentos que contribuem para o crescimento da economia e as potencialidades do Estado serão o foco do seminário “Pernambuco, Celeiro de Desenvolvimento”, realizado pelo Valor Econômico, em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, nesta terça-feira (9), em São Paulo. A abertura do evento ficará por conta do governador Paulo Câmara, que irá apresentar como a eficiência da máquina pública estadual se transformou em um vetor de atração de investimentos, um planejamento iniciado no Governo Eduardo Campos e que o gestor trabalha em continuidade. "Pernambuco é o Estado mais preparado do Nordeste para aproveitar, de forma ágil e eficiente, a retomada do crescimento da economia brasileira. Temos infraestrutura adequada, mão de obra qualificada e um governo com credibilidade e a confiança de investidores nacionais e internacionais. Este seminário promovido pelo Valor Econômico é mais uma oportunidade que temos para mostrar nossas vantagens competitivas", defende o governador Paulo Câmara. O objetivo do seminário, dividido em três painéis, é tratar de pilares importantes como produção, inovação e infraestrutura. No primeiro painel, o secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Thiago Norões, vai falar sobre a “Política de Desenvolvimento e Atração de Investimentos”. “Trabalhamos com uma gestão eficiente e que sabe dialogar com o setor privado, o que nos permite bastante otimismo, mesmo na atual situação econômica do país. Desta forma, temos muito a contribuir colocando em evidência cases de sucesso como a interiorização do desenvolvimento e o Porto de Suape”, adianta. Participam como debatedores neste painel, o presidente da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper), Jenner Guimarães, e o diretor de Assuntos Corporativos da Unilever Brasil, Antonio Calcagnotto. Na sequência, será a vez do painel “Oportunidades em Tecnologia e Inovação”, que vai reunir a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lucia Melo; o diretor Jurídico e de Desenvolvimento de Negócios da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) para a América Latina; Márcio Lima; e o superintendente do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR), Sergio Cavalcante. Já no encerramento a pauta será “Investimentos em Infraestrutura e Logística”, que terá como palestrantes o presidente da Compesa, Roberto Tavares; o diretor de Projetos e Novos Negócios da Casa dos Ventos, Lucas Araripe; e o presidente da MSC Brasil, Elber Alves Justo.

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Recessão econômica está mais moderada, informa Banco Central

A trajetória recessiva da economia brasileira a partir de 2014 mostrou relativa moderação no trimestre encerrado em maio deste ano, informou o Banco Central (BC) no Boletim Regional, publicação trimestral com indicadores econômicos por regiões do país. Para o BC, a moderação é resultado de melhora da confiança de empresários e consumidores, favorecida pelos efeitos positivos do ajustes na economia feitos pelo governo e pela menor influência de eventos não econômicos, recorrentes nos últimos dois anos. O BC usa a expressão “eventos não econômicos” para se referir a efeitos da Operação Lava Jato, por exemplo. O BC destaca que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) recuou 1% no trimestre encerrado em maio, em relação ao período anterior. Essa retração foi “significativamente inferior” à registrada em trimestres anteriores, considerados dados dessazonalizados (ajustados para o período). Números No trimestre encerrado em fevereiro deste ano, a retração era de 1,4%. Em novembro de 2015, a queda era de 1,5 e em agosto do ano passado de 2,2%. “Esta melhora repercutiu, em especial, na evolução dos indicadores do Sul, favorecida pela concentração da colheita de grãos; do Norte, beneficiada pela trajetória da indústria e da pecuária; e do Sudeste, repercutindo a recuperação da indústria, após longo período de retração”, diz o boletim. “No Nordeste, embora a variação do indicador de atividade permanecesse negativa, mostrou significativa moderação em relação ao período anterior, enquanto a deterioração registrada no Centro-Oeste foi condicionada pela quebra da safra grãos”, acrescentou o BC. O Banco Central destacou, ainda, que há “desdobramentos positivos” do maior dinamismo do setor externo e da melhora nos índices de confiança sobre o desempenho da indústria. Por outro lado, diz o BC, os indicadores do setor de comércio e de serviços repercutem o ajuste mais lento nos mercados de trabalho e de crédito. Da Agência Brasil

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Títulos protestados acumulam alta de 25,1% no ano, diz Boa Vista SCPC

O número total de títulos protestados no país aumentou 25,1% no acumulado de 2016, em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com os dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Na comparação interanual, os títulos protestados subiram 20,3% e recuaram 9,1% em relação ao mês anterior. O valor médio dos títulos protestados para o mês de julho de 2016 foi de R$ 3.577. Títulos protestados de empresas por regiões Quando analisados apenas os títulos protestados das empresas, no acumulado do ano o crescimento foi de 5,6%. Na variação interanual houve queda de 1,9% e na comparação mensal recuou 0,1%. A região Sudeste contribuiu com a maior parcela dos títulos protestados (60,3%), seguida das regiões Sul (19,8%), Nordeste (9,2%), Centro-Oeste (7,0%) e Norte (3,8%). No acumulado do ano, a região Centro-Oeste foi a que obteve o maior crescimento, de 12,4%. A região Norte, por sua vez, foi a única que registrou queda (-0,8%). Na comparação interanual, a região Sudeste foi destaque, com crescimento de 11,3%. Na variação mensal, o Sudeste também foi a região que registrou o maior aumento (9,6%), enquanto o Centro-Oeste obteve o maior recuo (-24,0%). O maior valor médio dos títulos protestados em julho foi na região Centro-Oeste (R$9.354), ante uma média nacional para pessoa jurídica de R$ 5.237. A tabela 2 mostra as variações nos protestos de títulos para as pessoas jurídicas entre as regiões do país para os diferentes períodos.

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Dia dos Pais: quatro em cada dez não pretendem comprar presente

Com a economia ainda em recessão, desemprego em alta e a inflação elevada, o consumidor brasileiro começou o segundo semestre reticente na hora de gastar com datas comemorativas. Uma sondagem feita para o Dia dos Pais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em todas as capitais, mostra que aproximadamente quatro em cada dez (38,1%) consumidores não pretendem comprar presentes este ano. Entre os principais motivos financeiros para não presentear estão a falta de dinheiro devido ao orçamento apertado (6,2%, aumentando para 14,4% entre os jovens de 18 a 34 anos) e o fato de estar desempregado (5,0%, 11,2% entre os jovens). Em relação ao ano passado, 35,4% pretendem gastar o mesmo valor com os presentes. Já 29,1% afirmam que pretendem gastar menos este ano – percentual que reduziu quando comparado à pesquisa de intenção de compras de 2015 (43,8%). De acordo com o levantamento, apenas 19,7% dos entrevistados planejam gastar mais com os presentes em 2016 do que no último ano. Entre as pessoas que pretendem presentear (48,9%), o valor desembolsado com cada presente será, em média, de R$ 115,37, quantia inferior à apurada para o mesmo período de 2015, de R$ 119,83. Entre os consumidores da classe C, o valor médio total gasto com os presentes será ainda menor: R$ 107,95 contra R$ 150,54 das pessoas que pertencem às classes A e B. A pesquisa mostra que sete em cada dez pessoas (69,1%) têm a percepção de que os presentes estão mais caros do que em 2015, percentual que aumenta entre as mulheres (72,8%) e pertencentes às classes A e B (78,1%). A maioria dos consumidores que pretendem presentear deve comprar apenas um presente (60,7%) para a comemoração. Economizar é o principal motivo para diminuição de gastos Entre os motivos para quem pretende gastar menos com o presente do Dia dos Pais, o principal é o desejo de economizar (23,6%, contra 18,4% em 2015). Em segundo lugar aparece uma situação financeira ruim (20,8%, contra 5,9% em 2015), o aumento da inflação e economia estar instável (14,8% ante 12,8%) e estar desempregado (11,5% ante 16,6%). Com a perspectiva de economizar na hora da compra, 68,1% dos entrevistados afirmam que realizarão pesquisas de preço antes de comprar o presente e 17,4% vão dividir as compras com outra pessoa, geralmente um irmão, a mãe ou familiar próximo. “Considerando o fraco desempenho das outras datas comemorativas de 2016 até o momento, a expectativa dos lojistas com o Dia dos Pais tende a ser baixa”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. “A piora da economia, como o aumento do desemprego e a inflação ainda elevada, além do crédito mais restrito, exercem forte impacto sobre o consumidor, que acaba sendo obrigado a limitar seus gastos para organizar as finanças. Para pagar contas atrasadas e honrar os compromissos financeiros, uma importante medida é evitar novos gastos e, nesses casos, presentear outras pessoas muitas vezes deixa de ser prioridade”, avalia. 24% admitem gastar mais do que podem para presentear o pai Ainda que evitar comprar presentes em datas comemorativas possa ser uma boa saída para economizar e colocar o orçamento em ordem, para parte dos entrevistados, essa não é escolha: 23,9% admitem que costumam gastar mais do que suas finanças permitem presentearem no Dia dos Pais, principalmente entre os mais jovens, quando o percentual aumenta para 29,9%. “Em um momento em que as pessoas muitas vezes estão inseguras em seus empregos, comprar o presente à vista pode ser uma boa alternativa para fugir do endividamento. Entretanto, chama a atenção o crescimento na quantidade de quem vai parcelar. O ideal é evitar o abuso de parcelamentos para evitar o comprometimento da renda com prestações”, orienta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. A pesquisa revela que, mesmo em um momento de grandes incertezas e pouco propício ao endividamento, 20,7% dos entrevistados irão parcelar suas compras no cartão de crédito. A principal forma de pagamento, porém, será o pagamento à vista (59,3%), seja no dinheiro ou no cartão de débito. Do total de pessoas que vão presentear no Dia dos Pais neste ano, 8,9% reconhecem que deixarão de pagar alguma conta para comprar presentes e 31,0% reconhecem que têm alguma conta em atraso atualmente. Entre estes, 62,9% afirmam estar com o nome sujo – e mesmo assim irão presentear. Roupas e shopping lideram preferência As roupas serão o principal item escolhido para presentear no Dia dos Pais deste ano, com 46,6% de preferência dos entrevistados. Apesar da liderança, houve queda no percentual: ano passado as roupas tinham a preferência de 53,8% dos consumidores ouvidos. Em segundo lugar aparecem os perfumes e cosméticos (27,1%), seguidos pelos calçados (18,5%) e acessórios (14,6%). O shopping center se destaca como o principal local de compra, para 47,4% dos entrevistados. Logo em seguida estão as lojas virtuais (35,3%), lojas de departamento (33,8%), shoppings populares (26,4%) e lojas de rua (25,0%). “A preferência pelos shoppings deve-se ao fato que estes estabelecimentos concentram uma grande variedade de lojas em um único lugar. Já a significativa presença das vendas online deve-se muito à praticidade da rede, que acaba atraindo o interesse das pessoas, além de favorecer a pesquisa de preços em diversas lojas”, explica a economista. A comemoração da data será feita principalmente em casa (38,8%) e na casa do pai (27,5%), mas 13,7% pretendem sair para restaurantes. Quanto à data para realizar as compras, a maioria (53,6%) disse que iria realizá-las nesta primeira semana de agosto, enquanto 19,9% afirmam já terem comprado em julho. “A corrida às lojas de última hora é um hábito do brasileiro que pode acabar prejudicando as finanças pessoais. Comprar os presentes em cima da hora limita as opções e pode fazer com que o consumidor gaste mais do que deveria”, alerta Kawauti.

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Confiança dos MPEs atinge maior nível em 15 meses

O Indicador de Confiança dos micro e pequenos empresários dos segmentos do varejo e de serviços calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) avançou 20,7% na comparação entre julho e o mesmo mês do ano anterior, passando de 37,06 pontos para 44,72 pontos, atingindo o maior patamar em 15 meses de série histórica. Na comparação com junho, quando o indicador estava em 42,93 pontos, o crescimento foi de 4,2%. Apesar da melhora no indicador registrada nas variações anual e mensal, a maior parte dos entrevistados ainda avalia que as condições gerais da economia e de seus negócios pioraram no último semestre, uma vez que segue abaixo do nível neutro de 50 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100 – acima de 50 pontos mostra otimismo e abaixo mostra pessimismo. Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, chama a atenção que mesmo com o cenário econômico deteriorado dos últimos meses, para a maioria dos micro e pequenos empresários as perspectivas para os próximos meses continuam a melhorar. “A proporção dos que se dizem confiantes com a economia subiu, ao passo que a proporção dos que se dizem pessimistas caiu. O fenômeno repete-se, com intensidade ainda maior, quando analisamos as perspectivas para o futuro dos próprios negócios. Mais da metade dos empresários diz estar confiante com o desempenho futuro de sua empresa”, analisa o presidente. Segundo Pinheiro, a consolidação dessa tendência dependerá de sinalizações da equipe econômica do governo interino que, para além da agenda restritiva do ajuste, precisará acenar com uma agenda positiva capaz de destravar investimentos. “Medidas que reduzam a burocracia, facilitem o acesso ao crédito e estimulem o empreendedorismo são cruciais para o desenvolvimento das pequenas empresas”, afirma. Caminhando para o terceiro ano consecutivo sem crescimento da economia brasileira, os micro e pequenos empresários têm clara percepção de que as condições econômicas se deterioraram, mas já veem sinais de recuperação nos próximos meses. “Com a expectativa de resolução da crise política, a retomada da agenda econômica e os primeiros indicadores de estabilização da economia, deve haver a retomada da confiança dos empresários”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Por meio das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos varejistas e empresários de serviços sobre os últimos seis meses. Já por meio das expectativas, o indicador busca medir o que se espera para os próximos seis meses. MPE demonstra mais pessimismo com economia do que com os negócios O Indicador de Condições Gerais, que avalia a percepção do micro e pequeno empresariado sobre o desempenho de suas empresas e da economia brasileira nos últimos seis meses, avançou de 21,32 pontos para 25,53 na comparação entre julho e o mesmo mês do ano anterior. O resultado, porém, segue abaixo do nível neutro de 50 pontos, o que indica que para a maior parte dos entrevistados a economia piorou ao longo dos últimos seis meses. Esse indicador avalia a percepção do micro e pequeno empresário em duas dimensões: a dos negócios e da economia. A avaliação sobre os últimos meses da economia pontuou 22,82 pontos, enquanto a avaliação sobre os últimos meses dos negócios pontuou 28,24 pontos. Em termos percentuais, 77,7% consideram que a economia piorou nos últimos seis meses. Embora elevada, esta é a menor proporção observada desde o início da sondagem. Apenas 6,4% consideram ter havido melhora. Em relação aos seus negócios, a proporção dos que relatam piora é ligeiramente menor (66,7%), enquanto a proporção dos que relatam melhora, um pouco maior (7,5%). Desde o início da série histórica, os micro e pequenos empresários demonstram mais pessimismo com a economia do que com os negócios. Em julho, para aqueles que consideram ter havido piora dos negócios, a crise é o principal motivo das dificuldades: 81,6% dizem que por sua causa as vendas diminuíram. Outros 7,3% mencionam o aumento do preço dos insumos e da matéria-prima sem que pudessem repassar para o consumidor. Expectativas avançam 21% em relação ao ano passado Segundo o indicador, os micro e pequenos empresários do varejo e serviços melhoraram suas expectativas para os próximos seis meses. Em julho, o indicador marcou 59,11 pontos, alta de 20,9% com relação ao mesmo mês do ano passado, quando marcava 48,87. Na comparação mensal, as expectativas para a economia passaram de 54,78 pontos, em junho, para 56,07 pontos, em julho. Com essa alta, o indicador manteve-se acima da marca neutra de 50 pontos, indicando que a maior parte desses empresários espera que a economia melhore nos próximos meses. O mesmo foi observado nas expectativas para os negócios, que atingiram 62,16 pontos. Em termos percentuais, 42,5% manifestam confiança para os próximos seis meses em relação ao desempenho da economia e 21,5% manifestam pessimismo. Entre os confiantes com a economia, a percepção de que a crise política será resolvida foi a principal razão para justificar o otimismo (42,4%). Outros 28,5%, apenas sentem que as coisas irão acontecer e 15,6% afirmam que a inflação será controlada e que o país retomará o crescimento. Porém, a crise política aparece como razão tanto para o otimismo quanto para o pessimismo: seis em cada dez MPEs (59,3%) que se dizem pessimistas com a trajetória da economia brasileira atribuem essa percepção ao fato de que a crise política não será resolvida. Outros 14,5% dizem acreditar que crise econômica seja grave e que por isso estão pessimistas. Já sobre o cenário dos seus negócios, o percentual de otimistas passa para 53,5% e o de pessimistas para 13,9%. Entre os otimistas, quatro em cada dez micro e pequenos empresários (41,4%) justificam-se dizendo que seu negócio vai se recuperar com a queda da inflação e aumento do emprego; 26,9% diz que tem o sentimento de que as coisas irão melhorar, 14,3% garantem que estão investindo no negócio para enfrentar a crise e por isso estão confiantes e 9,1% dizem estar fazendo uma gestão profissional do

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Recife recebe evento '1.010 maneiras de comprar um livro sem dinheiro'

A Junior Achievement de Pernambuco, através do Nexa PE, núcleo de jovens empreendedores realiza, pela primeira vez no Recife, o 1.010 Maneiras de Comprar um Livro Sem Dinheiro. O evento já foi realizado em diversas cidades do Brasil e do mundo. Na capital pernambucana, a ação será realizada no Recife Antigo, na Av. Rio Branco, nos dias 31 de julho e 28 de agosto, das 8h às 17h. O 1.010 Maneiras de Comprar um Livro Sem Dinheiro tem como objetivo incentivar a leitura e o consumo consciente, através da venda de livros, em que o preço é a realização de uma atividade. Para cada obra é estipulada uma atividade que simbolize boas práticas e atitudes positivas. Para levar o livro para casa, o comprador deve abraçar um desconhecido, declamar uma poesia, doar sangue, plantar uma árvore, entre outras ações. Em Recife, cerca de 20 voluntários estarão atuando nos dias do evento, que acontece concomitantemente com o Recife Antigo de Coração. Com surgimento na Espanha, a ação já foi realizada em diversas partes do mundo. No Brasil, aconteceu pela primeira vez há dois anos. Ao longo do tempo, o projeto foi se expandindo por várias cidades do país impactando mais de 10 mil pessoas. Para a realização da ação no Recife, a Junior Achievement de Pernambuco, instituição que atua há mais de 12 anos no estado oferecendo educação empreendedora, está arrecadando livros de todos os tipos de categorias que serão disponibilizados no evento. As pessoas que quiserem doar e contribuir com a causa podem entregar os exemplares na sede da Junior Achievement, localizada na Rua do Riachuelo, número 105, salas 903 e 905, Edf. Círculo Católico, o mesmo da CDL Recife. As doações serão recebidas de segunda a sexta, de 9 às 12h e das 13h30 às 17h.

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Impacto do Brexit na economia será pontual, avaliam 64% dos empresários brasileiros

O Impacto do Brexit, a saída do Reino Unido do bloco europeu, será pontual, neutra ou indiferente na visão de 64% dos empresários brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Câmara Americana de Comércio (Amcham). A entidade ouviu 113 executivos e diretores de empresas de vários portes e segmentos, durante evento promovido em São Paulo, no último dia 6/7. Para 43% deles, o divórcio na Europa causará uma instabilidade apenas a curto prazo, seguida de manutenção do cenário atual. Outros 21% informaram acreditar que o processo terá baixo efeitos e impactos significativos nas operações brasileiras das empresas ou na economia. Sobre possíveis efeitos negativos, mesmo que pontuais, os executivos avaliam com mais força três cenários: 1) cambial, com incertezas e maior volatilidade das moedas (31%); 2) imigratórios ou alfandegários, com novas regras para entradas de pessoas ou produtos no Reino Unido (29%); e 3) político, trazendo dificuldades nas relações com os países europeus (20%). Efeitos positivos Analisando amplamente, a maioria (54%) dos consultados enxergam efeitos positivos, especialmente, quando se fala na possibilidade de um maior relacionamento comercial Brasil-Reino Unido, em virtude, de possíveis acordos individuais e abertura de novas frentes de negociação, especialmente, para a cadeia agrícola. Uma parcela de 21% dos entrevistados enxergam também vantagens na atração de capital, com fuga do risco da Europa e investidores buscando novamente mercados emergentes como o Brasil. Sobre possíveis setores que podem/devem ser beneficiados no Brasil foram listados: agrícola (61%); financeiro (35%); indústria (31%); e serviços (30%). Sobre o Mercosul a perspectiva é mais negativa. Para 43%, o Brexit trará maior burocratização e novos empecilhos as negociações do bloco brasileiro com os países europeus restantes. Outros 29% acreditam que serão mantidos as dificuldades e rodadas de negociações já existentes. Brexit: resultado da lentidão comunitária Apesar do cenário, a maioria (58%) dos gestores brasileiros ainda não enxergam a decisão britânica como uma tendência de desglobalização do mundo. Na visão de 45%, o principal fator que pesa na decisão é a lentidão da burocracia comunitária de negociações em bloco, com poucas vantagens comerciais. Outros fatores apontados como causa da decisão foram: o medo e receio do terrorismo global (27%) e maior desejo dos países de verticalizar as atividades produtivas, com priorização na produção local e menos intenção da inserção global (26%).  

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Compras de roupas e calçados são as mais adiadas por falta de dinheiro

Com a maior rigidez para a concessão de crédito, comprar algum produto ou serviço pode ficar ainda mais difícil com menos dinheiro no bolso. Um levantamento nacional feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que os serviços e produtos que os brasileiros mais tem vontade de adquirir para ficar mais bonito, mas que não compram por limitação financeira são o clareamento dentário (21,0%) e a compra de roupas, calçados e acessórios (16,4%), especialmente entre as pessoas das classes C, D e E e residentes no interior. A pesquisa também procurou saber quais são os produtos ou serviços que os brasileiros têm a intenção de adquirir para ficar mais bonito nos próximos três meses e constatou que os cosméticos estão em primeiro lugar do ranking, com mais da metade das citações (50,7%), seguidos pelas roupas, calçados e acessórios (43,9%) e pelos cuidados com o cabelo, unha, barba e pelos (42,3%). Outras opções ainda mencionadas foram tratamentos odontológicos (24,4%), maquiagens (20,9%) e remédios e vitaminas (19,0%). Já com relação aos tratamentos de maior valor financeiro e de maior complexidade que os entrevistados têm a intenção de realizar pelos próximos 12 meses, os mais mencionados são clareamento dentário (20,9%), aparelho para correção nos dentes (14,8%) e a aplicação de porcelana nos dentes (10,4%). Para identificar o potencial de consumo no mercado de beleza, o estudo levantou os itens mais utilizados entre os consumidores entrevistados e os dividiu em cinco categorias. Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a análise permite construir um cenário mais preciso sobre os hábitos do consumidor em relação aos diversos produtos e serviços típicos do segmento de beleza e estética. “O levantamento pode ser bastante útil para os empreendedores que desejam investir, diversificando ou ampliando sua atuação neste mercado”, afirma. Entre os cosméticos mais utilizados no dia a dia pelos entrevistados estão o shampoo (75,2%), colônias e/ou perfumes (67,6%), condicionador (49,1%) e protetor solar (38,0%). As compras destes produtos são feitas principalmente com  evendedores de cosméticos (53,2%), em supermercados e/ou hipermercados (45,7%) e farmácias e drogarias (40,5%). O gasto médio com produtos desse segmento é de R$ 101 por mês. Fazer as unhas é o serviço mais utilizado do segmento (46,8%), seguido por hidratação capilar (35,7%) e depilação (34,2%). Os serviços mais complexos, como no caso de luzes (85,6%) e progressiva (81,3%) são os mais realizados com profissionais, tanto em casa quanto em espaços apropriados, seja por demandar maior qualificação dos especialistas que irão executar ou até mesmo pelas consequências que um serviço mal executado pode causar. A pesquisa ressalta também que milhões de brasileiros nunca realizaram vários destes procedimentos, como é o caso do design de sobrancelhas (63,1%), mechas (62,9%) e do alisamento/progressiva (61,2%). “A profissionalização é extremamente importante para aqueles que oferecem esses serviços. Os especialistas devem buscar, constantemente, o aprimoramento da técnica e a excelência no atendimento, bem como a incorporação de novos serviços que agreguem valor ao negócio e a adoção de uma política de preços atrativa, a fim de despertar o interesse de um número cada vez maior de consumidores”, indica Kawauti. Para a economista, vale a pena investir em recursos e estratégias para fazer deste local um espaço cada vez mais agradável, a fim de conquistar e fidelizar os consumidores. A média de gasto mensal com esses serviços é de R$ 78,00. O levantamento mostrou que na categoria “cuidados com rosto e corpo”, os serviços mais utilizados, independente da frequência com que são feitos são a limpeza de pele (41,2%, aumentando para 55,7% entre as mulheres) e a academia (33,1%). Grande parte dos tratamentos investigados ainda não têm uma utilização significativa entre os entrevistados: dos nove tratamentos e serviços pesquisados, seis nunca foram feitos por pelo menos 65% da amostra, principalmente peelings químicos (89,3%), drenagem linfática (89,1%), tratamentos para rugas e linhas de expressão (88,2%) e tratamentos para gordura localizada e celulite (88,2%). O gasto médio mensal com os tratamentos estéticos não invasivos é de R$ 90,00 e os locais mais procurados para a aquisição destes serviços são salões de beleza (59,9%), academias (28%) e clínicas especializadas (18,2%). Os resultados mostram que não é muito significativo o percentual de entrevistados que já fizeram algum tratamento invasivo, sendo os mais usuais o clareamento dentário (26,5%), uso de remédios para emagrecer (23,3%) e porcelana nos dentes (12,2%), além de cirurgias plásticas variadas. O principal impedimento para a realização dos procedimentos desejados é a falta de dinheiro (74,3%), principalmente entre os mais jovens e pessoas da classe C. Entre os entrevistados que já fizeram algum procedimento invasivo, 84,7% comentaram com conhecidos o que fizeram, principalmente porque não veem problemas em contar. Entre os serviços que ainda não fizeram mas têm vontade estão o clareamento nos dentes (47,5%), depilação definitiva (38,0%) e porcelana nos dentes / coroa dentária (33,9%). Entre os itens de vestuários mais comprados pelos brasileiros pensando em ficar mais bonitos, as roupas (87,3%), calçados (72,2%) e acessórios (50,1%) são os mais citados. De acordo com o levantamento, os locais onde os entrevistados mais compram estes produtos são: revendedores de cosméticos (37,6%), lojas de departamento (28,8%) e supermercados (26,2%). O gasto médio no mês anterior à pesquisa com estes itens foi de R$ 222 e maior entre as classes A e B (R$ 275). Para a economista Marcela Kawauti, a pesquisa evidencia boas oportunidades de investimento em categorias não apenas com itens financeiramente mais acessíveis, mas também de tratamentos invasivos e procedimentos cirúrgicos, que possuem um custo superior. “Para o mercado, este é um sinal de que é preciso pensar em estratégias financeiras que possam aproximar os consumidores aos produtos e serviços que eles desejam adquirir e que, frequentemente, não o fazem por falta de alternativas e de dinheiro”, conclui. A pesquisa ouviu 790 consumidores de ambos os gêneros, todas as classes sociais e acima de 18 anos nos 27 Estados e teve como propósito mapear o mercado de beleza a partir do consumo de produtos e serviços, investigando motivações e influenciadores no processo de compra. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.

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