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Movimentação no mercado de trabalho: 45% dos profissionais planejam trocar de emprego em 2025

Pesquisa revela que busca por autonomia, desafios e melhores condições de trabalho impulsionam o desejo de mudança, desafiando empresas a reter talentos. O mercado de trabalho brasileiro deve enfrentar uma onda de transições em 2025, com 45% dos profissionais planejando mudar de emprego, segundo um levantamento da consultoria de recrutamento Robert Half. Os principais fatores que motivam essa movimentação incluem a busca por salários mais competitivos, maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional e oportunidades de crescimento. Além disso, a pesquisa revelou que 60% dos entrevistados que consideram uma nova colocação desejam mais autonomia e desafios em suas funções. A insatisfação com a cultura organizacional e a falta de reconhecimento também figuram entre os motivos que levam profissionais a repensar sua trajetória. Para André Minucci, mentor empresarial, esse movimento reflete um comportamento mais criterioso dos trabalhadores. "Não basta apenas oferecer um bom salário. As empresas precisam investir em um ambiente de trabalho saudável, treinamentos corporativos e em um plano de desenvolvimento claro para reter talentos", explica. Com a valorização de fatores como propósito e qualidade de vida, os empregadores precisam rever suas estratégias para atrair e manter profissionais qualificados. Setores como tecnologia, engenharia e finanças devem sentir os maiores impactos dessa movimentação, devido à alta demanda por talentos especializados. Especialistas apontam que as empresas precisam se adaptar rapidamente, apostando em estratégias de engajamento mais eficazes. "O profissional moderno busca empresas que valorizam o seu desenvolvimento e que estejam alinhadas aos seus valores pessoais", complementa Minucci. Nesse cenário, oferecer modelos de trabalho flexíveis, programas de capacitação contínua e um ambiente organizacional alinhado às expectativas dos profissionais pode ser determinante para a retenção de talentos.

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Governo de Pernambuco anuncia concurso com 58 vagas para professores da UPE

Edital previsto para abril; provas acontecem entre junho e julho A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, anunciou a abertura de um novo concurso público para a Universidade de Pernambuco (UPE), oferecendo 58 vagas para docentes. A iniciativa reforça o compromisso do governo estadual com o fortalecimento do ensino superior e se soma à nomeação de 184 professores realizada no início da atual gestão. Os novos profissionais atuarão em diversos campi da UPE, expandindo o quadro acadêmico em diferentes regiões do estado. As oportunidades contemplam três categorias – Auxiliar (especialista), Assistente (mestre) e Adjunto (doutor) – conforme a necessidade de cada curso. Entre as áreas contempladas estão Medicina, Engenharia de Software, Psicologia, Enfermagem, Odontologia, Administração e Serviço Social. "A gente tem tido uma parceria muito forte com a UPE... Não tenho dúvida nenhuma de que a gente vai conseguir fazer da UPE uma universidade muito mais forte", afirmou a governadora Raquel Lyra. A seleção será realizada em quatro etapas: prova escrita, avaliação didática, análise do plano de trabalho e exame curricular. A previsão é que o edital seja publicado no início de abril, com provas entre junho e julho e posse dos aprovados no segundo semestre de 2025. Mais informações e detalhes sobre inscrições estarão disponíveis no site oficial da UPE: www.upe.br/concursos.

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Trabalho por conta própria exige mais horas de serviço, diz IBGE

Trabalho por conta própria exige mais horas de serviço, diz IBGE Revista algomais /*! elementor - v3.23.0 - 25-07-2024 */ .elementor-widget-image{text-align:center}.elementor-widget-image a{display:inline-block}.elementor-widget-image a img[src$=".svg"]{width:48px}.elementor-widget-image img{vertical-align:middle;display:inline-block} Pesquisa mostra que profissional autônomo ganha menos. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil (Da Agência Brasil) Trabalhadores por conta própria gastam mais tempo na atividade profissional do que empregados e patrões. Enquanto a média de horas trabalhadas semanalmente no país é de 39,1, quem atua por conta própria passa 45,3 horas no ofício. Os dados são referentes ao quarto trimestre de 2024 e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IBGE classifica como trabalhador por conta própria “a pessoa que trabalha explorando o seu próprio empreendimento, sozinha ou com sócio, sem ter empregado e contando, ou não, com ajuda de trabalhador não remunerado de membro da unidade domiciliar em que reside”.  O levantamento aponta que os empregados são a segunda categoria que mais passa horas nas atividades, 39,6 por semana. Em seguida figuram os empregadores, com 37,5 horas. O grupo identificado pelo IBGE como trabalhador familiar auxiliar aparece em seguida com 28 horas semanais. O trabalhador familiar auxiliar é a pessoa que ajuda a atividade econômica de um parente, por exemplo, em horta da família, mas sem qualquer remuneração. “Atividades mais esporádicas, sazonais e, de fato, sem uma característica de semana de trabalho dentro daquilo que a gente normalmente vai ver em outras atividades como comércio, indústria ou serviços”, explica a coordenadora da Pnad, Adriana Beringuy. De acordo com o IBGE, a população ocupada no último trimestre de 2024 era de 103,8 milhões de pessoas. Neste universo, os empregados eram 69,5%, o que inclui os empregados domésticos. Os trabalhadores por conta própria representavam 25,1%; enquanto os empregadores, 4,2%. Os trabalhadores familiares auxiliares respondiam apenas por 1,3% da população ocupada. Trabalha mais, ganha menos Apesar de passarem mais horas trabalhando, o profissional por conta própria é o tipo de ocupação que recebe o menor rendimento. Enquanto o rendimento médio mensal do brasileiro ficou em R$ 3.215 no último trimestre de 2024, o ganho do trabalhador por conta própria ficou em R$ 2.682. Já o empregado teve salário de R$ 3.105. O topo da lista ficou com o empregador, R$ 8.240. Mais horas trabalhadas Os trabalhadores por conta própria em São Paulo são os que mais passam tempo nas atividades, em média 46,9 horas semanais. Em seguida figuram os do Rio Grande do Sul (46,5) e os do Ceará (46,2). Entre os empregados, novamente os de São Paulo lideram o ranking de horas trabalhadas semanalmente (40,7). Em seguida aparecem os de Santa Catarina (40,6) e Mato Grosso (40,5). Já entre os empregadores, as maiores cargas de trabalho semanal são de Santa Catarina, com 40,4 horas, e Rio Grande do Sul, com 40,2 horas. São Paulo é o sexto, com 38,7 horas semanais. Em se tratando de trabalhador familiar auxiliar, os de Santa Catarina passam em média 41,6 horas semanais em atividades, tempo 48% maior que a média do país.   Emprego no país A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal. A pesquisa divulgada na sexta-feira revela, entre outros dados, que o desemprego no país no quarto trimestre foi o menor já registrado na série histórica em 14 estados.  Em oito estados e no Distrito Federal, o salário médio do trabalhador ficou acima da média do Brasil. Já o desemprego e a informalidade estão mais presentes na vida de pessoas pretas e pardas do que das brancas.  Adicione o texto do seu título aqui Adicione o texto do seu título aqui Adicione o texto do seu título aqui

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emprego Foto Gabriel Santana Sedepe

Desemprego em Pernambuco atinge menor média anual em uma década

Estado registra queda de 5,1 pontos percentuais desde 2022, segundo a PNAD Contínua. Foto: Gabriel_Santana_Sedep Pernambuco encerrou 2024 com a menor taxa média de desemprego dos últimos dez anos, conforme revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice de desocupação do estado ficou em 10,8%, uma redução expressiva em relação aos 13,4% registrados em 2023 e aos 15,9% de 2022. Desde o início da atual gestão estadual, a queda acumulada é de 5,1 pontos percentuais. O levantamento mostra que o número de pessoas desocupadas caiu 25% nos últimos dois anos, representando 151 mil pernambucanos a menos em situação de desemprego. "Estamos trabalhando em diversas frentes para mudar o quadro do mercado de trabalho no estado. Buscamos atrair novas empresas e indústrias, melhorar o ambiente de negócios e ampliar programas de qualificação, como o Qualifica PE e a Casa do Trabalhador. Conseguimos atingir a menor taxa de desocupação da década, mas seguiremos investindo para gerar ainda mais emprego e renda", afirmou a governadora Raquel Lyra. A tendência de queda se confirmou ao longo do ano. No último trimestre de 2024, a taxa de desemprego caiu para 10,2%, marcando o menor índice trimestral desde 2015. "Os dados da PNAD comprovam os esforços do Governo do Estado para impulsionar o emprego e a renda. Pernambuco liderou a redução do desemprego no Nordeste ao lado do Piauí e obteve a segunda maior queda do Brasil em 2024. Vamos seguir promovendo ações para ampliar oportunidades para os trabalhadores", destacou Amanda Aires, secretária de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo. Aumento da ocupação e crescimento da renda O IBGE também apontou que o número de trabalhadores em Pernambuco subiu de 3,67 milhões no primeiro trimestre de 2023 para 3,96 milhões no quarto trimestre de 2024, um crescimento de 8%, equivalente a 293 mil pessoas a mais no mercado de trabalho. Além disso, o rendimento médio habitual subiu 16% em relação ao final de 2023, chegando a R$ 2.511, um aumento de R$ 347. A pesquisa também mostra queda no número de desalentados, que passou de 258 mil para 230 mil, uma redução de 10,7%. Esse dado sugere um mercado de trabalho mais dinâmico e maior interesse da população na busca por oportunidades, consolidando o cenário positivo para a economia do estado.

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Concurso UFRJ provas 2022 Foto Divulgacao

Concursos e seleções públicas com inscrições abertas em Pernambuco

Destacamos nesta semana 9 editais de concursos e seleções com inscrições abertas em Pernambuco. A oferta de concursos e seleções públicas em Pernambuco está aquecida neste mês de setembro, trazendo oportunidades para diversos profissionais em várias cidades do estado. Dentre as vagas destacadas, há opções em áreas como saúde, administração, cultura, educação e segurança, atendendo tanto a quem busca carreiras de nível técnico quanto superior. Com inscrições abertas até o final de novembro, os interessados devem se atentar aos prazos e requisitos específicos de cada seleção. Entre as oportunidades, a Prefeitura de Olinda se destaca com 506 vagas para diversos cargos, enquanto a Prefeitura de Joaquim Nabuco oferece 312 vagas com salários que chegam a R$ 5.000,00. Outros editais, como o da Câmara de Cupira e o Fundo Municipal de Saúde de Cupira, apresentam vagas mais pontuais, mas igualmente atrativas, evidenciando a pluralidade de opções disponíveis para quem deseja ingressar no serviço público pernambucano. Confira abaixo o quadro de vagas, com as datas da seleção, salários e oportunidades. Prefeitura de Olinda Vagas: 506Oportunidades: Médico, Farmacêutico, Terapeuta, Técnico em Enfermagem, Auxiliar de Consultório Dentário, Educador Social, Assistente Social, Analista em Cultura, Sociólogo, Administrador, Técnico em Saneamento, Fiscal de Obras e muitos outros.Inscrições: Até 29 de setembro, pelo site: https://abrir.link/CNubFSalários: R$ 3.957,21 Câmara de Cupira Vagas: 5Oportunidades: Auxiliar de Serviços Gerais; Auxiliar de Controle Interno; Auxiliar de Apoio Administrativo; Recepcionista e Guarda Legislativo.Inscrições: Até o dia 1º de novembro, pelo site: https://igeduc.selecao.net.br/informacoes/93/Salários: Entre R$ 1.450,00 a R$ 1.750,00 Prefeitura de Cupira Vagas: 108Oportunidades: Coveiro, Eletricista, Motorista, Pedreiro, Vigilante, Técnico em Enfermagem, Psicólogo, Nutricionista, Veterinário, Professor (diferentes áreas), Médico (diferentes áreas).Inscrições: Até o dia 26 de setembro, no site: https://abrir.link/xBlqsSalários: Até R$ 8.000 Fundo Municipal de Saúde de Cupira Vagas: 2Oportunidades: Agente Comunitário de SaúdeInscrições: Até o dia 26 de setembro, no site: https://igeduc.selecao.net.br/informacoes/65Salários: R$ 2.824,00 IMIP Vagas: 2Oportunidades: Desenvolvedor Visual: Videomaker para execução das atividades de formação do projeto “Tele-educação permanente para profissionais da Rede de Atenção Oncológica do SUS”.Inscrições: Até 1 de outubro, mais informações no site da instituição https://imip.org.br/Salários: R$ 3.200,00 Prefeitura de Joaquim Nabuco Vagas: 312Oportunidades: Assistente Social, Enfermeiro, Fonoaudiólogo, Fisioterapeuta, Farmacêutico, Médicos, Nutricionista, Odontólogo, Psicólogo, Professores, Terapeuta Ocupacional e Técnico de Controle Interno, entre outras.Inscrições: Até20 de outubro, pelo site: https://funvapi.com.br/index.php/2024/09/25/concurso-prefeitura-municipal-de-joaquim-nabuco/Salários: Entre R$ 1.412,00 e R$ 5.000,00 Prefeitura de Chã Grande Vagas: 31Oportunidades: Guarda Civil MunicipalInscrições: Até 11 de novembro, pelo site: https://admtec.org.br/concursos/publicacoes/MTA2/MTE0Salários: R$ 1.500,00 Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional de Pernambuco Vagas: 10Oportunidades: Advogado, contador e engenheiro civilInscrições: Até 30 de setembro, pelo site: https://www.sad.pe.gov.br/concursos-e-selecoes/64-concursos-e-selecoes-simpli%EF%83%9E%20cadas/22993-selecoes-simpli%EF%83%9E%20cadas-em-andamentoSalários: Entre R$ 3.825,00 e R$ 5.200,00 UPE Vagas: 4Oportunidades: Técnico de Laboratório de Prótese OdontológicaInscrições: Até 20 de outubro pelo site: http://www.upenet.com.br/concursos/24_UPE_FOP/#gsc.tab=0Salários: R$ 1.412,00

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capa 171.2

Uma década do polo automotivo de Goiana

Quais as mudanças e o que não mudou na cidade que recebeu um dos maiores investimentos industriais de Pernambuco no século? A Algomais inicia hoje a série de reportagens Uma década da chegada do polo automotivo. O projeto teve apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da Meta Journalism Project, em parceria com o International Center for Journalists (ICFJ). *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com) Há 10 anos, o solo que por séculos foi destinado ao plantio da cana-de- -açúcar passou receber as obras de um conjunto de fábricas que em pouco tempo estariam produzindo veículos com tecnologia de última geração. Encabeçada pela Stellantis (fusão da Fiat Chrysler com a montadora PSA Group), o polo automotivo emprega mais de 13 mil pessoas, promovendo uma série de transformações em Goiana. Com um investimento bilionário, o empreendimento impactou também um cinturão de cidades vizinhas e mexeu até na balança comercial de Pernambuco. Os primeiros veículos só saíram da linha de produção há sete anos, mas as mudanças na economia e na rotina local começaram desde que os primeiros tijolos foram erguidos. A virada de chave da secular atividade agrícola praticada na região para dar lugar a um dos parques industriais mais avançados do mundo teve como um dos principais efeitos a mudança da perspectiva profissional dos jovens. Além da chegada de um grande player internacional, o município assistiu ao encerramento de duas grandes empregadoras do setor agro, as usinas Maravilha (no final de 2011) e Santa Tereza (2017), além da fábrica de Cimento Nassau (2017), essas duas últimas pertencentes ao Grupo João Santos. Uma mudança brusca de cenário que abriu caminho para a transição da matriz de empregos e da oferta de profissionais. Hoje, 85% dos trabalhadores que atuam na Stellantis são mão de obra local, de Goiana e de cidades vizinhas, como Igarassu e Itambé. Muitos filhos de pequenos comerciantes, agricultores ou pescadores passaram a integrar a linha de produção da empresa ou dos sistemistas, que fornecem peças e equipamentos. O polo emprega ainda profissionais das capitais do Recife e de João Pessoa. Weslley Vasconcelos (foto abaixo), 25 anos, é um dos jovens que aproveitou a oportunidade de ter uma multinacional na região para dar seus primeiros passos profissionais. Morador de Igarassu, município que fica a 30 quilômetros do polo, ele entrou aos 18 anos na fábrica. Em sete anos, foram sete promoções até sua posição atual de supervisão de logística. “Meu pai sempre trabalhou em indústrias, mas nunca teve formação. Minha mãe era camareira de um hotel. Eu saí do ensino médio direto para a planta e nesses anos eu só pude crescer. Fiz uma faculdade de administração. Sou a primeira pessoa da família com ensino superior. Hoje faço a gestão de 73 pessoas, sendo 80% delas daqui da região”, afirmou Weslley, que agora participa de um programa de desenvolvimento de jovens talentos da empresa para prepará-lo para os próximos passos na multinacional. Como morador da região, ele comenta que percebeu uma transformação forte principalmente em Goiana. “Tudo mudou na Mata Norte. Vemos hoje uma nova Goiana, com muito investimento em comércio, valorização das moradias, novos hotéis na região. Estamos num processo de transformação da capacitação também. Antigamente tudo era voltado para o setor agrícola, hoje está se voltando para a área industrial e automobilística. Há muito interesse dos jovens em investir neles mesmos, de se qualificarem para as oportunidades de emprego no polo”. Junia Morais, 21 anos, teve a oportunidade de viver uma experiência profissional no setor industrial e retornou para Goiana. Com formação técnica na área de segurança do trabalho, ela atuou em uma terceirizada do polo por um ano e três meses, antes de dar passos profissionais para fora do Estado. “Isso foi bom, me abriu um leque de oportunidades e networking. Surgiu uma oportunidade de trabalhar na Heineken em São Paulo, onde passei um tempo. Mas voltei agora para tentar um trabalho próximo de casa, da família. A principal mudança na cidade foi a movimentação, o comércio mudou bastante, temos hoje oportunidade de fazer novos cursos. Trouxe oportunidade para os goianenses”. A chegada do polo automotivo e de outros grandes empreendimentos, como a CBVP (Companhia Brasileira de Vidros Planos) e, em menor escala, a Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados), gerou empregos industriais e um efeito renda para o comércio e serviços que ampliou muito o estoque de vagas na cidade. Em 2011, último ano antes do início das obras de construção civil, eram 12.766 mil postos de trabalho registrados em Goiana. O dado mais atualizado, da Relação Anual de Informações Sociais, elaborado pela Agência Condepe-Fidem, no ano de 2020, foi de 21.733. Mesmo considerando a crise econômica, que se arrastou no Brasil a partir de 2015, o fechamento de grandes empregadores da região e a pandemia, o aumento no período foi de 70,2%. “Chegamos numa região onde não havia uma cultura automotiva. A região da cana-de-açúcar se abriu para o novo, com muita vontade de aprender e de crescer. Trabalhamos muito o desenvolvimento das pessoas para estabelecermos essa cultura automotiva, que é muito singular dentro da indústria. Hoje estamos em uma fase de consolidação, porque é um conhecimento que conseguimos formar. A gente tem a planta, mas é um polo que envolve diversas pessoas, outros produtos e tecnologias que compõem o carro. Os nossos produtos mostram a força da transformação que foi feita na região”, afirma Mateus Marchioro, o plant manager na Stellantis Goiana. Essa consolidação do polo, em paralelo às outras novas atividades que chegaram ao município, fizeram o PIB de Goiana crescer de R$ 1,2 bilhão em 2012 para R$ 10.2 bilhões em 2019. O crescimento registrado do primeiro ano das obras da fábrica em 2012 para 2019, que é o último ano com dados fechados do PIB municipal pelo IBGE, foi de 754%. “Em 2010, a participação da indústria da Mata Norte representava 4,4% do PIB industrial de Pernambuco. Em 2019, ela pulou para 19,1%. A região passou a participar com quase um quinto do valor agregado industrial. Hoje

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NovoAtacarejo

Novo Atacarejo abre 300 vagas de emprego no interior

Novo Atacarejo abre 300 vagas de emprego para Timbaúba A rede pernambucana Novo Atacarejo abriu o processo seletivo para a contratação de pessoal para nova loja, que será inaugurada, até o final do ano, no município de Timbaúba, na Zona da Mata Norte. Estão sendo oferecidas 300 vagas de emprego para as diversas áreas. Entre elas, açougue, mercearia, hortifruti, perecíveis, padaria, manutenção, recursos humanos, administrativo, caixa, financeiro, atendimento, informática, depósito, gerência e prevenção e perdas. Os interessados já podem se inscrever no processo seletivo, até o próximo dia 09 de setembro, pelo link: https://novoatacarejo.jobs.recrut.ai/#openings.

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Trabalhador foto Aluisio Moreira SEI

Pernambuco teve o melhor mês de julho desde 2010 na geração de empregos

O crescimento percentual no estoque de empregos do Estado supera a média nacional (Do Governo de Pernambuco) Pernambuco teve o melhor mês do ano na geração de empregos e o melhor julho desde 2010. No mês passado, 49.118 pessoas foram admitidas e 40.005 desligadas, deixando um saldo positivo de 9.113 postos de trabalho, uma variação relativa de 0,70% ante o mês passado, maior que a média do Brasil (0,52%). Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta segunda-feira (29.08). Em 2010, quando o Brasil vivia o pleno emprego, o Estado gerou 9.746 empregos, número semelhante aos dados deste ano. O crescimento acima da média nacional é resultado de uma série de investimentos e da atração de grandes empresas para Pernambuco. “A tendência é avançarmos ainda mais, pois somente neste mês de agosto já injetamos R$ 370 milhões em obras por todo o território estadual, em áreas que vão da infraestrutura à educação. Também conseguimos iniciativas de grande porte do setor privado, como o primeiro frigorífico industrial da Masterboi no Nordeste, que começou a funcionar em Canhotinho, no Agreste, e a nova fábrica de baldes plásticos da Fibrasa, em Abreu e Lima, no Grande Recife. Continuaremos investindo e captando empresas para trazer cada vez mais emprego para os pernambucanos e desenvolvimento para o Estado”, destaca o governador Paulo Câmara. No acumulado do ano, de janeiro a julho, o saldo positivo na geração de empregos no Estado atingiu 15.600 profissionais. Para se ter uma ideia, no mês de julho de 2020, durante o auge da pandemia, Pernambuco gerou 5.425 empregos. Naquela época, havia um estoque de 1.143.978 postos de trabalho. Isso significa que, de lá para cá, o estoque de empregos formais aumentou 163.365, mesmo considerando o impacto imposto pelo isolamento social. “Em julho, todos os segmentos da economia tiveram resultados positivos em Pernambuco, com os primeiros lugares para a indústria (2.764), serviços (2.590), construção (1.679), comércio (1.067) e agropecuária (1.013). No mês passado, os municípios que mais se destacaram na geração de empregos foram Recife (2.389), Petrolina (1.133) e Cabo de Santo Agostinho (1.001). Este período marca o início do ciclo de sazonalidade positiva da geração de emprego no Estado, como mostra a série histórica”, frisou o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes. O Novo Caged apresenta também números de Jovem Aprendiz. Foram 393 jovens contratados neste mês, 51 a mais do que em junho passado. BRASIL - De acordo com o Novo Caged, o emprego celetista aumentou em julho de 2022, registrando saldo de 218.902 postos de trabalho. Esse resultado decorreu de 1.886.537 admissões e de 1.667.635 desligamentos. O estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em julho de 2022 contabilizou 42.239.251 registros, o que representa uma variação positiva de 0,52% em relação ao estoque do mês anterior. No acumulado de 2022, foi registrado saldo de 1.560.896 empregos, decorrente de 13.554.553 admissões e de 11.993.657 desligamentos (com ajustes até julho de 2022).

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