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Assaí reforça contratação de profissionais 50+ e combate etarismo no mercado de trabalho

Com mais de 3 mil admissões em 2024, programa da rede varejista aposta em capacitação e integração geracional como estratégia de inclusão O Assaí Atacadista tem intensificado seus esforços para promover a inclusão de profissionais com 50 anos ou mais em seu quadro de colaboradores. Lançado em 2021, o Programa 50+ já garantiu mais de 8 mil contratações nessa faixa etária, representando cerca de 10% do total da empresa. Somente em 2024, foram mais de 3 mil novos profissionais 50+, o que representa um crescimento de 63% em relação ao ano anterior, com destaque para o aumento de contratações de pessoas com 60 anos ou mais (17,4%). Para além das contratações, o programa se destaca por ações voltadas ao acolhimento e desenvolvimento desses profissionais. Logo no início da jornada, os novos colaboradores participam de um programa de apadrinhamento que promove o diálogo entre diferentes gerações. “Quando estruturamos iniciativas como o Programa 50+, é essencial promover a integração entre diferentes gerações. O apadrinhamento cumpre esse papel ao estimular a troca de experiências e fortalecer um ambiente colaborativo. Acreditamos que todos(as) têm algo a aprender e a ensinar”, destaca Tamaly Amorim, gerente de RH e Diversidade do Assaí. A capacitação também é uma prioridade. Por meio da plataforma Universidade Assaí, a trilha de formação Conexão 50+ oferece conteúdos voltados à diversidade etária, economia prateada, longevidade, saúde e bem-estar. Essa estrutura tem gerado resultados concretos: entre 2022 e 2024, a promoção de profissionais 50+ cresceu 168%, com avanços de 22% em cargos de liderança e 16% em funções especializadas. O Assaí ainda mantém um banco de talentos exclusivo para candidatos 50+, promove treinamentos para lideranças e recebeu a Certificação Age-Friendly. “O etarismo ainda é um desafio no mercado de trabalho. No Assaí, trabalhamos para quebrar esses vieses com ações estruturadas e consistentes. Acreditamos em um futuro do trabalho mais diverso, inclusivo e humano – e estamos construindo esse futuro desde agora”, afirma Tamaly.

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Pernambuco fecha primeiro trimestre com 1,4 mil novos empregos com carteira assinada

Em todo o país, foram abertos 654,5 mil postos nos três primeiros meses de 2025. Em março, são 71,5 mil novos empregos com carteira assinada criados no Brasil (Do Governo Federal) A Região Nordeste acumula saldo positivo de mais de 28,8 mil empregos formais gerados nos três primeiros meses de 2025. Em Pernambuco, apesar de o desempenho em março ter ficado negativo em 3.478 postos, o estado apresenta resultado positivo no primeiro trimestre, com 1.471 empregos com carteira assinada entre janeiro e março. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (30/4), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Nos últimos 12 meses, entre abril de 2024 e março de 2025, o saldo registrado em Pernambuco é de 55.087 empregos formais, resultado de 653,8 mil admissões e 598,7 mil desligamentos, média de 4,5 mil empregos gerados por mês. Com esses resultados, o estoque, ou seja, a quantidade total de pessoas formalizadas atuando no estado pernambucano, chegou em março deste ano a 1,51 milhão de pessoas. As novas vagas com carteira assinada geradas em março em Pernambuco foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino (932). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (857) com as vagas no estado. Jovens entre 18 e 24 anos são o grupo com maior saldo de vagas no estado pernambucano: 1.777.  Apesar do saldo negativo em março, dois setores da economia em Pernambuco apresentaram resultados positivos. O setor de Serviços fechou o mês tendo registrado a abertura de 2.397 novos postos formais, enquanto na Construção foram abertas 737 novas vagas.  Além disso, 90 municípios fecharam o mês com saldo positivo em Pernambuco. O destaque ficou com a capital, Recife, com 1.044 novos postos formais de trabalho. Em seguida, aparecem as cidades de Cabo de Santo Agostinho (318 novos postos), Paulista (306), Águas Belas (281) e Palmares (236).

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Mal-estar no trabalho: 51% dos profissionais não recebem suporte das empresas

Pesquisa revela que dores físicas afetam 68% dos trabalhadores e afastamentos por doenças ocupacionais aumentam no Brasil A rotina de trabalho tem impactado a saúde física dos brasileiros, e muitas empresas ainda não oferecem suporte adequado para minimizar esses efeitos. Um estudo da plataforma Onlinecurrículo revelou que 68% dos profissionais sentem dores corporais frequentemente devido ao trabalho, enquanto 51% não recebem qualquer benefício ou assistência para lidar com o problema. O cenário reflete o aumento das licenças médicas por doenças ocupacionais, que, em 2024, deixaram mais de 1 milhão de brasileiros incapacitados. A dor na coluna lidera as causas de afastamento desde 2023, segundo o Ministério da Previdência Social. O levantamento analisou os principais desconfortos físicos relacionados ao trabalho. A postura inadequada lidera a lista de causas (63%), seguida da exposição prolongada a telas (43%), movimentos repetitivos e esforço físico excessivo (35%) e ambiente de trabalho estressante (31%). A região mais afetada é a coluna, com 50% dos entrevistados relatando alterações posturais e dores dorsais. Além disso, 48% sentem dor de cabeça frequentemente, e 46% relatam vista cansada, problemas muitas vezes interligados pelo uso intenso de telas. As consequências vão além do desconforto físico. 26% dos participantes afirmaram que a qualidade do sono também é prejudicada pelo ambiente profissional, o que afeta diretamente a produtividade e o bem-estar. Para Amanda Augustine, especialista em carreiras da Onlinecurrículo, investir na saúde dos trabalhadores é essencial para reduzir custos e fortalecer o engajamento. “Priorizar o bem-estar emocional no ambiente de trabalho não é apenas uma boa prática — é também uma decisão estratégica. Isso pode resultar em menos ausências, relacionamentos profissionais mais fortes e um desempenho geral superior”, destaca. Diante desse cenário, 52% dos entrevistados apontaram que pausas regulares para alongamento e descanso seriam essenciais para reduzir as dores. A ergonomia também se mostrou uma preocupação, com 41% pedindo melhores condições no mobiliário, como cadeiras ajustáveis e mesas ergonômicas. Além disso, 36% acreditam que espaços de relaxamento dentro do ambiente de trabalho poderiam trazer mais conforto, enquanto 33% apontaram que benefícios para a prática de atividades físicas ajudariam na prevenção de problemas musculares. Augustine ressalta a importância de um ambiente que promova saúde e produtividade. “Independentemente do tipo de trabalho ou de onde ele é realizado, um ambiente produtivo começa com a base certa. Quando você cria condições que favorecem o conforto, o bem-estar e a conexão genuína, está cultivando uma cultura onde as pessoas podem realmente prosperar”, afirma. A pesquisa da Onlinecurrículo foi realizada entre os dias 1º e 2 de março de 2025, ouvindo 500 trabalhadores de diversos setores e regiões do Brasil. O estudo contou com um índice de confiabilidade de 95% e margem de erro de 3,3 pontos percentuais.

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Movimentação no mercado de trabalho: 45% dos profissionais planejam trocar de emprego em 2025

Pesquisa revela que busca por autonomia, desafios e melhores condições de trabalho impulsionam o desejo de mudança, desafiando empresas a reter talentos. O mercado de trabalho brasileiro deve enfrentar uma onda de transições em 2025, com 45% dos profissionais planejando mudar de emprego, segundo um levantamento da consultoria de recrutamento Robert Half. Os principais fatores que motivam essa movimentação incluem a busca por salários mais competitivos, maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional e oportunidades de crescimento. Além disso, a pesquisa revelou que 60% dos entrevistados que consideram uma nova colocação desejam mais autonomia e desafios em suas funções. A insatisfação com a cultura organizacional e a falta de reconhecimento também figuram entre os motivos que levam profissionais a repensar sua trajetória. Para André Minucci, mentor empresarial, esse movimento reflete um comportamento mais criterioso dos trabalhadores. "Não basta apenas oferecer um bom salário. As empresas precisam investir em um ambiente de trabalho saudável, treinamentos corporativos e em um plano de desenvolvimento claro para reter talentos", explica. Com a valorização de fatores como propósito e qualidade de vida, os empregadores precisam rever suas estratégias para atrair e manter profissionais qualificados. Setores como tecnologia, engenharia e finanças devem sentir os maiores impactos dessa movimentação, devido à alta demanda por talentos especializados. Especialistas apontam que as empresas precisam se adaptar rapidamente, apostando em estratégias de engajamento mais eficazes. "O profissional moderno busca empresas que valorizam o seu desenvolvimento e que estejam alinhadas aos seus valores pessoais", complementa Minucci. Nesse cenário, oferecer modelos de trabalho flexíveis, programas de capacitação contínua e um ambiente organizacional alinhado às expectativas dos profissionais pode ser determinante para a retenção de talentos.

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Governo de Pernambuco anuncia concurso com 58 vagas para professores da UPE

Edital previsto para abril; provas acontecem entre junho e julho A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, anunciou a abertura de um novo concurso público para a Universidade de Pernambuco (UPE), oferecendo 58 vagas para docentes. A iniciativa reforça o compromisso do governo estadual com o fortalecimento do ensino superior e se soma à nomeação de 184 professores realizada no início da atual gestão. Os novos profissionais atuarão em diversos campi da UPE, expandindo o quadro acadêmico em diferentes regiões do estado. As oportunidades contemplam três categorias – Auxiliar (especialista), Assistente (mestre) e Adjunto (doutor) – conforme a necessidade de cada curso. Entre as áreas contempladas estão Medicina, Engenharia de Software, Psicologia, Enfermagem, Odontologia, Administração e Serviço Social. "A gente tem tido uma parceria muito forte com a UPE... Não tenho dúvida nenhuma de que a gente vai conseguir fazer da UPE uma universidade muito mais forte", afirmou a governadora Raquel Lyra. A seleção será realizada em quatro etapas: prova escrita, avaliação didática, análise do plano de trabalho e exame curricular. A previsão é que o edital seja publicado no início de abril, com provas entre junho e julho e posse dos aprovados no segundo semestre de 2025. Mais informações e detalhes sobre inscrições estarão disponíveis no site oficial da UPE: www.upe.br/concursos.

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Trabalho por conta própria exige mais horas de serviço, diz IBGE

Trabalho por conta própria exige mais horas de serviço, diz IBGE Revista algomais /*! elementor - v3.23.0 - 25-07-2024 */ .elementor-widget-image{text-align:center}.elementor-widget-image a{display:inline-block}.elementor-widget-image a img[src$=".svg"]{width:48px}.elementor-widget-image img{vertical-align:middle;display:inline-block} Pesquisa mostra que profissional autônomo ganha menos. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil (Da Agência Brasil) Trabalhadores por conta própria gastam mais tempo na atividade profissional do que empregados e patrões. Enquanto a média de horas trabalhadas semanalmente no país é de 39,1, quem atua por conta própria passa 45,3 horas no ofício. Os dados são referentes ao quarto trimestre de 2024 e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IBGE classifica como trabalhador por conta própria “a pessoa que trabalha explorando o seu próprio empreendimento, sozinha ou com sócio, sem ter empregado e contando, ou não, com ajuda de trabalhador não remunerado de membro da unidade domiciliar em que reside”.  O levantamento aponta que os empregados são a segunda categoria que mais passa horas nas atividades, 39,6 por semana. Em seguida figuram os empregadores, com 37,5 horas. O grupo identificado pelo IBGE como trabalhador familiar auxiliar aparece em seguida com 28 horas semanais. O trabalhador familiar auxiliar é a pessoa que ajuda a atividade econômica de um parente, por exemplo, em horta da família, mas sem qualquer remuneração. “Atividades mais esporádicas, sazonais e, de fato, sem uma característica de semana de trabalho dentro daquilo que a gente normalmente vai ver em outras atividades como comércio, indústria ou serviços”, explica a coordenadora da Pnad, Adriana Beringuy. De acordo com o IBGE, a população ocupada no último trimestre de 2024 era de 103,8 milhões de pessoas. Neste universo, os empregados eram 69,5%, o que inclui os empregados domésticos. Os trabalhadores por conta própria representavam 25,1%; enquanto os empregadores, 4,2%. Os trabalhadores familiares auxiliares respondiam apenas por 1,3% da população ocupada. Trabalha mais, ganha menos Apesar de passarem mais horas trabalhando, o profissional por conta própria é o tipo de ocupação que recebe o menor rendimento. Enquanto o rendimento médio mensal do brasileiro ficou em R$ 3.215 no último trimestre de 2024, o ganho do trabalhador por conta própria ficou em R$ 2.682. Já o empregado teve salário de R$ 3.105. O topo da lista ficou com o empregador, R$ 8.240. Mais horas trabalhadas Os trabalhadores por conta própria em São Paulo são os que mais passam tempo nas atividades, em média 46,9 horas semanais. Em seguida figuram os do Rio Grande do Sul (46,5) e os do Ceará (46,2). Entre os empregados, novamente os de São Paulo lideram o ranking de horas trabalhadas semanalmente (40,7). Em seguida aparecem os de Santa Catarina (40,6) e Mato Grosso (40,5). Já entre os empregadores, as maiores cargas de trabalho semanal são de Santa Catarina, com 40,4 horas, e Rio Grande do Sul, com 40,2 horas. São Paulo é o sexto, com 38,7 horas semanais. Em se tratando de trabalhador familiar auxiliar, os de Santa Catarina passam em média 41,6 horas semanais em atividades, tempo 48% maior que a média do país.   Emprego no país A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal. A pesquisa divulgada na sexta-feira revela, entre outros dados, que o desemprego no país no quarto trimestre foi o menor já registrado na série histórica em 14 estados.  Em oito estados e no Distrito Federal, o salário médio do trabalhador ficou acima da média do Brasil. Já o desemprego e a informalidade estão mais presentes na vida de pessoas pretas e pardas do que das brancas.  Adicione o texto do seu título aqui Adicione o texto do seu título aqui Adicione o texto do seu título aqui

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Desemprego em Pernambuco atinge menor média anual em uma década

Estado registra queda de 5,1 pontos percentuais desde 2022, segundo a PNAD Contínua. Foto: Gabriel_Santana_Sedep Pernambuco encerrou 2024 com a menor taxa média de desemprego dos últimos dez anos, conforme revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice de desocupação do estado ficou em 10,8%, uma redução expressiva em relação aos 13,4% registrados em 2023 e aos 15,9% de 2022. Desde o início da atual gestão estadual, a queda acumulada é de 5,1 pontos percentuais. O levantamento mostra que o número de pessoas desocupadas caiu 25% nos últimos dois anos, representando 151 mil pernambucanos a menos em situação de desemprego. "Estamos trabalhando em diversas frentes para mudar o quadro do mercado de trabalho no estado. Buscamos atrair novas empresas e indústrias, melhorar o ambiente de negócios e ampliar programas de qualificação, como o Qualifica PE e a Casa do Trabalhador. Conseguimos atingir a menor taxa de desocupação da década, mas seguiremos investindo para gerar ainda mais emprego e renda", afirmou a governadora Raquel Lyra. A tendência de queda se confirmou ao longo do ano. No último trimestre de 2024, a taxa de desemprego caiu para 10,2%, marcando o menor índice trimestral desde 2015. "Os dados da PNAD comprovam os esforços do Governo do Estado para impulsionar o emprego e a renda. Pernambuco liderou a redução do desemprego no Nordeste ao lado do Piauí e obteve a segunda maior queda do Brasil em 2024. Vamos seguir promovendo ações para ampliar oportunidades para os trabalhadores", destacou Amanda Aires, secretária de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo. Aumento da ocupação e crescimento da renda O IBGE também apontou que o número de trabalhadores em Pernambuco subiu de 3,67 milhões no primeiro trimestre de 2023 para 3,96 milhões no quarto trimestre de 2024, um crescimento de 8%, equivalente a 293 mil pessoas a mais no mercado de trabalho. Além disso, o rendimento médio habitual subiu 16% em relação ao final de 2023, chegando a R$ 2.511, um aumento de R$ 347. A pesquisa também mostra queda no número de desalentados, que passou de 258 mil para 230 mil, uma redução de 10,7%. Esse dado sugere um mercado de trabalho mais dinâmico e maior interesse da população na busca por oportunidades, consolidando o cenário positivo para a economia do estado.

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Concurso UFRJ provas 2022 Foto Divulgacao

Concursos e seleções públicas com inscrições abertas em Pernambuco

Destacamos nesta semana 9 editais de concursos e seleções com inscrições abertas em Pernambuco. A oferta de concursos e seleções públicas em Pernambuco está aquecida neste mês de setembro, trazendo oportunidades para diversos profissionais em várias cidades do estado. Dentre as vagas destacadas, há opções em áreas como saúde, administração, cultura, educação e segurança, atendendo tanto a quem busca carreiras de nível técnico quanto superior. Com inscrições abertas até o final de novembro, os interessados devem se atentar aos prazos e requisitos específicos de cada seleção. Entre as oportunidades, a Prefeitura de Olinda se destaca com 506 vagas para diversos cargos, enquanto a Prefeitura de Joaquim Nabuco oferece 312 vagas com salários que chegam a R$ 5.000,00. Outros editais, como o da Câmara de Cupira e o Fundo Municipal de Saúde de Cupira, apresentam vagas mais pontuais, mas igualmente atrativas, evidenciando a pluralidade de opções disponíveis para quem deseja ingressar no serviço público pernambucano. Confira abaixo o quadro de vagas, com as datas da seleção, salários e oportunidades. Prefeitura de Olinda Vagas: 506Oportunidades: Médico, Farmacêutico, Terapeuta, Técnico em Enfermagem, Auxiliar de Consultório Dentário, Educador Social, Assistente Social, Analista em Cultura, Sociólogo, Administrador, Técnico em Saneamento, Fiscal de Obras e muitos outros.Inscrições: Até 29 de setembro, pelo site: https://abrir.link/CNubFSalários: R$ 3.957,21 Câmara de Cupira Vagas: 5Oportunidades: Auxiliar de Serviços Gerais; Auxiliar de Controle Interno; Auxiliar de Apoio Administrativo; Recepcionista e Guarda Legislativo.Inscrições: Até o dia 1º de novembro, pelo site: https://igeduc.selecao.net.br/informacoes/93/Salários: Entre R$ 1.450,00 a R$ 1.750,00 Prefeitura de Cupira Vagas: 108Oportunidades: Coveiro, Eletricista, Motorista, Pedreiro, Vigilante, Técnico em Enfermagem, Psicólogo, Nutricionista, Veterinário, Professor (diferentes áreas), Médico (diferentes áreas).Inscrições: Até o dia 26 de setembro, no site: https://abrir.link/xBlqsSalários: Até R$ 8.000 Fundo Municipal de Saúde de Cupira Vagas: 2Oportunidades: Agente Comunitário de SaúdeInscrições: Até o dia 26 de setembro, no site: https://igeduc.selecao.net.br/informacoes/65Salários: R$ 2.824,00 IMIP Vagas: 2Oportunidades: Desenvolvedor Visual: Videomaker para execução das atividades de formação do projeto “Tele-educação permanente para profissionais da Rede de Atenção Oncológica do SUS”.Inscrições: Até 1 de outubro, mais informações no site da instituição https://imip.org.br/Salários: R$ 3.200,00 Prefeitura de Joaquim Nabuco Vagas: 312Oportunidades: Assistente Social, Enfermeiro, Fonoaudiólogo, Fisioterapeuta, Farmacêutico, Médicos, Nutricionista, Odontólogo, Psicólogo, Professores, Terapeuta Ocupacional e Técnico de Controle Interno, entre outras.Inscrições: Até20 de outubro, pelo site: https://funvapi.com.br/index.php/2024/09/25/concurso-prefeitura-municipal-de-joaquim-nabuco/Salários: Entre R$ 1.412,00 e R$ 5.000,00 Prefeitura de Chã Grande Vagas: 31Oportunidades: Guarda Civil MunicipalInscrições: Até 11 de novembro, pelo site: https://admtec.org.br/concursos/publicacoes/MTA2/MTE0Salários: R$ 1.500,00 Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional de Pernambuco Vagas: 10Oportunidades: Advogado, contador e engenheiro civilInscrições: Até 30 de setembro, pelo site: https://www.sad.pe.gov.br/concursos-e-selecoes/64-concursos-e-selecoes-simpli%EF%83%9E%20cadas/22993-selecoes-simpli%EF%83%9E%20cadas-em-andamentoSalários: Entre R$ 3.825,00 e R$ 5.200,00 UPE Vagas: 4Oportunidades: Técnico de Laboratório de Prótese OdontológicaInscrições: Até 20 de outubro pelo site: http://www.upenet.com.br/concursos/24_UPE_FOP/#gsc.tab=0Salários: R$ 1.412,00

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Uma década do polo automotivo de Goiana

Quais as mudanças e o que não mudou na cidade que recebeu um dos maiores investimentos industriais de Pernambuco no século? A Algomais inicia hoje a série de reportagens Uma década da chegada do polo automotivo. O projeto teve apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da Meta Journalism Project, em parceria com o International Center for Journalists (ICFJ). *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com) Há 10 anos, o solo que por séculos foi destinado ao plantio da cana-de- -açúcar passou receber as obras de um conjunto de fábricas que em pouco tempo estariam produzindo veículos com tecnologia de última geração. Encabeçada pela Stellantis (fusão da Fiat Chrysler com a montadora PSA Group), o polo automotivo emprega mais de 13 mil pessoas, promovendo uma série de transformações em Goiana. Com um investimento bilionário, o empreendimento impactou também um cinturão de cidades vizinhas e mexeu até na balança comercial de Pernambuco. Os primeiros veículos só saíram da linha de produção há sete anos, mas as mudanças na economia e na rotina local começaram desde que os primeiros tijolos foram erguidos. A virada de chave da secular atividade agrícola praticada na região para dar lugar a um dos parques industriais mais avançados do mundo teve como um dos principais efeitos a mudança da perspectiva profissional dos jovens. Além da chegada de um grande player internacional, o município assistiu ao encerramento de duas grandes empregadoras do setor agro, as usinas Maravilha (no final de 2011) e Santa Tereza (2017), além da fábrica de Cimento Nassau (2017), essas duas últimas pertencentes ao Grupo João Santos. Uma mudança brusca de cenário que abriu caminho para a transição da matriz de empregos e da oferta de profissionais. Hoje, 85% dos trabalhadores que atuam na Stellantis são mão de obra local, de Goiana e de cidades vizinhas, como Igarassu e Itambé. Muitos filhos de pequenos comerciantes, agricultores ou pescadores passaram a integrar a linha de produção da empresa ou dos sistemistas, que fornecem peças e equipamentos. O polo emprega ainda profissionais das capitais do Recife e de João Pessoa. Weslley Vasconcelos (foto abaixo), 25 anos, é um dos jovens que aproveitou a oportunidade de ter uma multinacional na região para dar seus primeiros passos profissionais. Morador de Igarassu, município que fica a 30 quilômetros do polo, ele entrou aos 18 anos na fábrica. Em sete anos, foram sete promoções até sua posição atual de supervisão de logística. “Meu pai sempre trabalhou em indústrias, mas nunca teve formação. Minha mãe era camareira de um hotel. Eu saí do ensino médio direto para a planta e nesses anos eu só pude crescer. Fiz uma faculdade de administração. Sou a primeira pessoa da família com ensino superior. Hoje faço a gestão de 73 pessoas, sendo 80% delas daqui da região”, afirmou Weslley, que agora participa de um programa de desenvolvimento de jovens talentos da empresa para prepará-lo para os próximos passos na multinacional. Como morador da região, ele comenta que percebeu uma transformação forte principalmente em Goiana. “Tudo mudou na Mata Norte. Vemos hoje uma nova Goiana, com muito investimento em comércio, valorização das moradias, novos hotéis na região. Estamos num processo de transformação da capacitação também. Antigamente tudo era voltado para o setor agrícola, hoje está se voltando para a área industrial e automobilística. Há muito interesse dos jovens em investir neles mesmos, de se qualificarem para as oportunidades de emprego no polo”. Junia Morais, 21 anos, teve a oportunidade de viver uma experiência profissional no setor industrial e retornou para Goiana. Com formação técnica na área de segurança do trabalho, ela atuou em uma terceirizada do polo por um ano e três meses, antes de dar passos profissionais para fora do Estado. “Isso foi bom, me abriu um leque de oportunidades e networking. Surgiu uma oportunidade de trabalhar na Heineken em São Paulo, onde passei um tempo. Mas voltei agora para tentar um trabalho próximo de casa, da família. A principal mudança na cidade foi a movimentação, o comércio mudou bastante, temos hoje oportunidade de fazer novos cursos. Trouxe oportunidade para os goianenses”. A chegada do polo automotivo e de outros grandes empreendimentos, como a CBVP (Companhia Brasileira de Vidros Planos) e, em menor escala, a Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados), gerou empregos industriais e um efeito renda para o comércio e serviços que ampliou muito o estoque de vagas na cidade. Em 2011, último ano antes do início das obras de construção civil, eram 12.766 mil postos de trabalho registrados em Goiana. O dado mais atualizado, da Relação Anual de Informações Sociais, elaborado pela Agência Condepe-Fidem, no ano de 2020, foi de 21.733. Mesmo considerando a crise econômica, que se arrastou no Brasil a partir de 2015, o fechamento de grandes empregadores da região e a pandemia, o aumento no período foi de 70,2%. “Chegamos numa região onde não havia uma cultura automotiva. A região da cana-de-açúcar se abriu para o novo, com muita vontade de aprender e de crescer. Trabalhamos muito o desenvolvimento das pessoas para estabelecermos essa cultura automotiva, que é muito singular dentro da indústria. Hoje estamos em uma fase de consolidação, porque é um conhecimento que conseguimos formar. A gente tem a planta, mas é um polo que envolve diversas pessoas, outros produtos e tecnologias que compõem o carro. Os nossos produtos mostram a força da transformação que foi feita na região”, afirma Mateus Marchioro, o plant manager na Stellantis Goiana. Essa consolidação do polo, em paralelo às outras novas atividades que chegaram ao município, fizeram o PIB de Goiana crescer de R$ 1,2 bilhão em 2012 para R$ 10.2 bilhões em 2019. O crescimento registrado do primeiro ano das obras da fábrica em 2012 para 2019, que é o último ano com dados fechados do PIB municipal pelo IBGE, foi de 754%. “Em 2010, a participação da indústria da Mata Norte representava 4,4% do PIB industrial de Pernambuco. Em 2019, ela pulou para 19,1%. A região passou a participar com quase um quinto do valor agregado industrial. Hoje

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