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Estudo mostra que fonte solar fotovoltaica pode aliviar impacto de termelétricas fósseis na escalada da conta de luz

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) identificou oportunidade de redução da conta de luz dos consumidores brasileiros, por meio da contratação da fonte solar fotovoltaica em novos leilões de energia do Governo Federal, como forma de aliviar a pressão sobre os recursos hídricos, reduzir os recorrentes despachos de usinas termelétricas fósseis e reduzir as emissões de gases de efeito estufa do País. Segundo estudo da entidade, os brasileiros poderiam ser beneficiados com uma economia de entre R$ 2 e 7 bilhões nas contas de luz em menos de cinco anos, via complementação da matriz elétrica brasileira com a fonte solar fotovoltaica, especialmente no subsistema elétrico da região Nordeste, região mais afetada pela seca e pela falta de disponibilidade de recursos hídricos para operação das hidrelétricas da região. A medida evitaria, também, a liberação de entre 15,4 e 17,9 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera no mesmo período, contribuindo para o cumprimento dos compromissos brasileiros de redução de emissões de gases de efeito estufa, assumidos junto ao Acordo de Paris. O presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, recomendou um debate aprofundado com relação à recente proposta divulgada pelo Ministério de Minas e Energia de contratar novas termelétricas fósseis a gás natural para o atendimento da região Nordeste. “Porque trocar termelétricas antigas por outras termelétricas, quando poderíamos estar substituindo as termelétricas fósseis por usinas baseadas em renováveis, a preços menores? Temos um imenso potencial renovável subutilizado e que reduziria não apenas os custos financeiros, mas também os custos ambientais, de poluição e de gases de efeito estufa, de uma maneira muito mais efetiva e contundente. Outros países do mundo já começam a contratar renováveis com armazenamento para fins de segurança energética, com preços competitivos e sem emissões de gases de efeito estufa”, questiona Koloszuk. O trabalho técnico identificou déficit estrutural de garantia física na matriz elétrica brasileira, ou seja, a necessidade de complementar a geração de energia elétrica, como medida de segurança de suprimento, para atender a projeção de demanda presente e futura. Nos últimos anos, tal complementação tem sido realizada através do acionamento recorrente de termelétricas emergenciais, de custo mais elevado e com emissões de gases de efeito estufa, com consequente repasse destes custos à população. Isso contribui para os aumentos tarifários muito superiores à inflação repassados aos consumidores desde 2013. O parque gerador da matriz elétrica brasileira precisa ser robusto o suficiente para atender a demanda projetada, mesmo em cenários adversos, durante períodos de estiagem, e com margem de segurança capaz de assegurar o suprimento e minimizar o risco de déficit, ou seja, de apagões para a população. A fonte solar fotovoltaica pode ser parte estratégica desta solução, sendo uma fonte competitiva e de rápida implantação”, esclarece o presidente executivo da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia. As termelétricas mais caras do País foram reativadas nos últimos anos como uma medida de segurança de suprimento, por conta da severa crise hídrica que diminuiu a capacidade de geração de energia elétrica das hidrelétricas. Esta medida foi retomada em 2018, levando o País a estabelecer, por meses consecutivos, a “bandeira tarifária vermelha nível 2”, maior patamar de tarifa previsto no setor e que indica elevação no uso de termelétricas fósseis onerosas para suprir a demanda brasileira. Como resultado desta medida, que visa evitar um novo apagão, os consumidores brasileiros terão de pagar uma conta extra que já soma centenas de milhões de reais para cobrir os custos mensais de operação das usinas fósseis emergenciais em operação. Para aliviar os custos sobre a sociedade brasileira, o estudo da ABSOLAR aponta que existem formas de superar estes desafios econômicos e ambientais: diversificando a matriz elétrica nacional, com a expansão de fontes renováveis competitivas, a exemplo da fonte solar fotovoltaica, capaz de produzir mais energia elétrica justamente em períodos de pouca chuva e sol intenso. “A ampliação planejada da fonte solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira contribuiria significativamente para reduzir o acionamento das termelétricas fósseis mais onerosas ao país, diminuindo custos aos consumidores, reduzindo emissões de gases de efeito estufa e aliviando a pressão sobre os recursos hídricos na geração de energia elétrica. Simultaneamente, a medida promoveria a geração de empregos locais qualificados, proporcionando ganhos de renda para a população e contribuindo para a retomada da economia nacional” destaca Sauaia. Sobre a ABSOLAR Fundada em 2013, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) congrega empresas e profissionais de toda a cadeia produtiva do setor solar fotovoltaico com atuação no Brasil, tanto nas áreas de geração distribuída quanto de geração centralizada. A ABSOLAR coordena, representa e defende o desenvolvimento do setor e do mercado de energia solar fotovoltaica no Brasil, promovendo e divulgando a utilização desta energia limpa, renovável e sustentável no País e representando o setor fotovoltaico brasileiro internacionalmente.

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Bioenergia será parte da solução para transição energética mundial

Elton Alisson/via Agência FAPESP Juntamente com outras fontes de energia renovável, como a eólica, a solar e a hidrelétrica, a bioenergia será uma das soluções que países da América Latina e da África poderão adotar para tornar suas matrizes energéticas mais limpas e mitigar os impactos das mudanças climáticas globais. A avaliação é de um grupo de pesquisadores autores do relatório Bioenergia e Sustentabilidade: América Latina e África, lançado quinta-feira (09/08) durante o Workshop BIOEN-FAPESP RenovaBio: Ciência para a Sustentabilidade e Competitividade da Bioenergia, na sede da FAPESP. O relatório contou com a contribuição de 154 pesquisadores de 31 países, membros do Comitê Científico para Problemas do Ambiente (Scope, na sigla em inglês), agência intergovernamental associada à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O trabalho foi coordenado por integrantes dos programas FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade (BIOTA) e de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG). “Todas as energias renováveis, como a hidrelétrica, a solar e a eólica, terão papéis fundamentais para fornecer eletricidade e substituir combustíveis fósseis na matriz energética brasileira e de outros países da América Latina e da África”, disse Glaucia Mendes souza, professora do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) e membro da coordenação do BIOEN. “Mas a bioenergia é uma opção especialmente interessante, uma vez que pode fornecer combustíveis que se encaixam na infraestrutura atual, usando recursos próprios dos países dessas regiões”, disse. Uma das vantagens da bioenergia em relação às outras energias renováveis é que a biomassa pode ser armazenada para produzir energia contínua em vez de intermitente, o que facilita o uso e a integração em redes elétricas não confiáveis. Além disso, a bioenergia pode ser implantada em escala na América Latina e fornecer segurança energética no setor de transporte em um curto período de tempo, segundo o relatório. “Em um momento de transição energética pelo qual o mundo passa hoje, em que se tem buscado alternativas de fontes de energias renováveis e sustentáveis, que possibilitem diminuir as emissões de carbono, é preciso adotar soluções mais fáceis de serem implementadas. E a bioenergia é uma delas”, disse Souza. No Brasil, a substituição de 36% da gasolina por etanol de cana nas últimas quatro décadas mostrou a rapidez com que a transição para as renováveis pode ser feita. Atualmente, a cana-de-açúcar contribui com 17% da matriz energética do país e 25% das necessidades de gasolina. Além disso, isso pode ser expandido significativamente. A produção brasileira de etanol até 2045 poderá deslocar até 13,7% do consumo de petróleo bruto e 5,6% das emissões de dióxido de carbono (CO2) do mundo em relação a 2014. Isso poderia ser alcançado sem o uso de áreas de preservação de florestas ou terras necessárias para sistemas de produção de alimentos no país, segundo o relatório. “É possível combinar a preservação e recuperação florestal e a produção de matéria-prima para a bioenergia. As florestas armazenam 18 vezes mais carbono do que a cana-de-açúcar e a combinação de ambos, mais os aumentos esperados na produtividade devido à melhoria da tecnologia, provavelmente manteria a produção de etanol juntamente com os benefícios do uso sustentável da biodiversidade”, destaca o documento. A alta densidade de energia do etanol (cerca de 70% da gasolina) também ressalta o potencial do biocombustível para ser usado no transporte e ajudar a garantir uma transição rápida para uma matriz de energia renovável juntamente com a energia solar e a eólica, ainda sujeitas a desenvolvimento devido à falta de eficiência, ponderam os autores do relatório. Líder na produção científica de bioenergia “A bioenergia será uma parte da solução que o mundo adotará para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, que necessitará de uma combinação de muitas maneiras de gerar energia, adequadas a cada região”, disse, no workshop, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP. “Há lugares em que será possível plantar cana-de-açúcar, como no Brasil, na África e no Caribe. E outros que terão que gerar energia nuclear, fotovoltaico ou eólica. Não haverá uma solução única”, disse. De acordo com dados apresentados por Brito Cruz, todos os cenários sobre o futuro da energia no mundo, elaborados por entidades como a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), preveem o aumento do uso de biocombustíveis, especialmente em transporte. A entidade estima que, em 2075, 35% dos veículos híbridos – com um motor de combustão interna e outro elétrico, por exemplo – utilizarão biocombustíveis. “Há uma visão de que os carros puramente elétricos serão a opção para reduzir as emissões de carbono. Mas não se leva em conta de que os carros puramente elétricos terão que ser carregados, e a eletricidade para abastecê-los terá que ser produzida de alguma maneira”, disse José Goldemberg, presidente da FAPESP. Segundo Goldemberg, nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) cerca de 90% da eletricidade é produzida a partir de carbono. E, além do Brasil, só há outros quatros países no mundo – Nova Zelândia, Noruega, Suécia e Islândia – onde mais de 40% da energia primária que utilizam é proveniente de fontes renováveis, destacou Brito Cruz. “Isso é decorrente de todo um esforço de pesquisa e desenvolvimento em bioenergia feito no país nas últimas décadas”, ressaltou Brito Cruz. O Brasil hoje – e especialmente o Estado de São Paulo – lidera a produção científica sobre bioenergia, particularmente relacionada à cana-de-açúcar. Os pesquisadores brasileiros, vinculados em grande parte a universidades e instituições de pesquisa no Estado de São Paulo, publicam cerca de 120 artigos por ano relacionados à bioenergia, destacou Brito Cruz. “Isso é resultado de investimento em pesquisa nessa área”, avaliou. “A FAPESP financia milhares de projetos relacionados à bioenergia e já investiu R$ 150 milhões no Programa BIOEN, que atualmente tem 80 projetos de pesquisa em andamento e mobiliza mais de 300 cientistas, dos quais 229 são de São Paulo, 33 de outros estados e 52 do exterior”, enumerou. O relatório Sustainable Bioenergy: Latin America and

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Consumo e geração de energia crescem 2% em março

O consumo e a geração de energia elétrica no Brasil cresceram 2% em março na comparação com o mesmo período do ano passado. Os números constam de boletim preliminar da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgado na noite da última quinta-feira (5). O boletim comporta dados de medição coletados entre os dias 1º e 31 de março, com a prévia de geração e consumo de energia, além da posição dos consumidores livres e especiais. Segundo o boletim, no mês de março, a elevação no consumo foi influenciada diretamente pelas maiores temperaturas registradas este ano. Com o aumento, foram consumidos 64.949 MW médios no Sistema Interligado Nacional (SIN). No que diz respeito à geração de energia, o mês de março alcançou 68.314 MW médios. Essa geração mostra que também houve aumento de 2% em relação ao mesmo período de 2017. O boletim destaca que a produção das usinas hidrelétricas aumentou 3,5% – o percentual também inclui a geração das pequenas centrais hidrelétricas. Já a geração das usinas eólicas subiu 9,3%, enquanto que a das usinas nucleares e térmicas caiu 35,4% e 10,1%, respectivamente, no período. A explicação para a queda na geração térmica é a menor produção das usinas termelétricas a gás, que ficou em 14,1%. Os setores cujo consumo cresceu, considerando autoprodutores, comercializadores varejistas, consumidores livres e especiais, foram: comércio (25,7%), serviços (11,0%) e manufaturados diversos (9,4%). O crescimento desses setores está vinculado à migração dos consumidores para o mercado livre”, informou a CCEE. O mercado livre, segmento de venda da energia, voltado para grandes consumidores, permite que o cliente escolha de quem comprar e negociar preço e duração do contrato. Dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), que representa empresas que atuam na compra e venda de energia nesse mercado, indicam que esse segmento cresceu 17% no ano passado. Dentro do mercado regulado, a CCEE informa que o consumo subiu 1,2%. Esse valor leva em consideração a migração de consumidores para o mercado livre. Sem esse efeito na análise, o aumento alcançaria 3% no período.

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Tarifa de energia deve permanecer na bandeira verde até março, diz ministro

A tarifa de energia elétrica deve permanecer na bandeira verde (sem custo adicional nas contas) até o fim do primeiro trimestre deste ano, afirmou ontem (16) o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Segundo o ministro, o volume de chuvas acima da média no fim do ano contribui para a permanência da tarifa. O cenário já vinha sendo sinalizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que anunciou, no fim de dezembro, que janeiro terá bandeira verde. Coelho Filho disse, durante visita à Usina Hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), que as as precipitações têm permitido a recuperação dos reservatórios das principais usinas do país. “O sistema [elétrico nacional] é interligado, e a gente veio de cinco ou seis anos de chuvas abaixo da média nos maiores reservatórios, mas os resultados de novembro e dezembro e dos primeiros dias de janeiro têm sido muito animadores”, disse o ministro. Em dezembro, vigorou a bandeira vermelha para o Patamar 1, quando são cobrados R$ 3 a cada 100 kWh. Nos meses de outubro e novembro, vigorou a tarifa vermelha, no Patamar 2, o que implicou a cobrança adicional de R$ 5 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. A justificativa para a cobrança extra deve-se ao acionamento de usinas termelétricas que apresentam custo maior para a produção de energia. De acordo com a Aneel, com a chegada do período chuvoso, houve acréscimo no nível dos reservatórios, diminuindo a necessidade de acionamento das térmicas. "O acionamento dessa cor indica condições favoráveis de geração hidrelétrica no Sistema Interligado Nacional. Mesmo com a bandeira verde, é importante manter as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício de energia elétrica", disse a Aneel, em nota no fim de dezembro. Durante a visita a Itaipu, Coelho Filho participou da inauguração oficial do Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica (CI-MES) e da assinatura de um acordo de cooperação, entre Itaipu e Ministério do Meio Ambiente, para a implantação do Programa de Mobilidade Sustentável nos Ministérios. A iniciativa visa atender ao compromisso assumido pelo Brasil na 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP-21), realizada em 2015, em Paris, de reduzir as emissões em 37%, para até 2025, e de 43% até 2030. O programa será coordenado pelo de Minas e Energia e terá suporte técnico de Itaipu. Pelo menos 10 veículos elétricos da binacional serão cedidos para uso nos ministérios. Hoje, apenas o ministério conta com um modelo elétrico de Itaipu. “O meu carro oficial em Brasília é um veículo elétrico de Itaipu”, afirmou o ministro. (Agência Brasil)

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Recife lidera adesão de cidades brasileiras ao Pacto Global Pelo Clima e Energia

O Recife integra o Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia. O prefeito Geraldo Julio, vice-presidente de Mudanças Climáticas da Frente Nacional de Prefeitos, assinou na manhã da última terça-feira o documento que faz a adesão da cidade e reafirma seu compromisso com a questão climática. Como vice-presidente de Mudanças Climáticas na FNP, o prefeito Geraldo Julio mobilizou ainda a adesão de outras 31 cidades de todo o Brasil ao Pacto. A adesão coletiva configurou o Ato de Prefeitos pelo Clima e Energia, que aconteceu na programação da 72ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos, no Sebrae Recife, com o objetivo de promover o engajamento de lideranças locais em ações de enfrentamento à mudança do clima. “O Pacto Global é um compromisso assumido pelos municípios. Quem mais emite gás para o efeito estufa no mundo inteiro, nas grandes cidades, são as questões de mobilidade e resíduos sólidos, que são questões tratadas pelos municípios. O Governo Federal vem discutindo na COP, na ONU, mas é importante que os municípios possam participar deste debate e acessar recursos que são disponibilizados por organismos internacionais para as mudanças climáticas. Então, este documento de hoje é importante porque insere os municípios do Brasil nessa discussão e as cidades precisam mudar suas formas de funcionamento para garantir um desenvolvimento mais sustentável”, explicou o prefeito Geraldo Julio sobre o movimento que atualmente reúne mais de 7.400 cidades de seis continentes e 121 países, representando mais de 600 milhões de habitantes e é a maior aliança mundial de prefeitos e líderes locais comprometidos com a ação climática. Participam do Pacto Global Pelo Clima e Energia, no Brasil, após o ato de hoje, as cidades de Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Campinas (SP), Campo Grande (MS), Canoas (RS), Cáceres (MT), Cariacica (ES), Curitiba (PR), Curvelo (MG), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Jaguariúna (SP), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Natal (RN), Niterói (RJ), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Presidente Prudente (SP), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), Uberaba (MG), Vitória (ES) e Igarassu (PE). A partir do documento, ficam estabelecidas iniciativas com o objetivo de atingir e até superar os objetivos do Acordo de Paris, firmado em 2015, durante a 21ª Conferência das Partes (COP-21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), que tem como uma das principais metas desse acordo, manter o aumento da temperatura média global em menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais. Com a adesão, as prefeituras se comprometem a, num período de três anos, reduzir as emissões de gases de efeito estufa, se preparar para os impactos das mudanças climáticas e aumentar o acesso à energia sustentável. O secretário executivo do ICLEI na América do Sul, Rodrigo Perpétuo, comentou a importância do ato. “O que aconteceu hoje aqui foi a integração de prefeitos da Frente Nacional com o movimento mundial, e essa convergência significa um fortalecimento do poder local frente às Agências Internacionais, tanto as da ONU, que determinam e dão as diretrizes políticas que depois são incorporadas nos respectivos países, como as de financiamento, os grandes bancos internacionais, para que os municípios possam acessar recursos que realmente façam diferença na implementação de políticas públicas”, declarou o secretário sobre o Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia, que resulta da fusão de duas iniciativas: o Compacto de Prefeitos estabelecido por Bloomberg Philantropies e o Covenant of Mayors for Climate and Energy, lançado pela Comissão Europeia. A pactuação consolida a política de enfrentamento às mudanças climáticas do município. Desde abril de 2014 foi sancionada e está em vigor a Política de Sustentabilidade e de Enfrentamento das Mudanças Climáticas do Recife (Lei Nº 18.011/2014), estabelecendo instrumentos para a implementação, em nível municipal, de ações sustentáveis e de enfrentamento ao fenômeno do aquecimento global, e também a elaboração de inventários de emissão de gases de efeito estufa, com o apoio do ICLEI e do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina). Além disso, em novembro de 2015, a prefeitura estabeleceu o Decreto Nº 29.220 com as metas de mitigação das emissões de gases de efeito estufa para os anos de 2017 e 2020, e ainda lançou o Plano de Redução de Emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) - Recife Sustentável e de Baixo Carbono. FÓRUM CB27 - O Recife também sedia, desde o domingo (26), o 12º Encontro do Fórum de Secretários de Meio Ambiente das Capitais Brasileiras (CB27). Dos 27 titulares, 23 participam do evento. A reunião é o primeiro encontro brasileiro nessa área após a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, COP 23, que ocorreu em Bonn, na Alemanha, de 6 a 17 de novembro. O 12º CB 27 foi realizado pela Fundação Konrad Adenauer, com apoio do ICLEI-Governos Locais pela Sustentabilidade. (Prefeitura do Recife)

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Governo anuncia novo calendário para contratação de energia nova em 2018

O Ministério de Minas e Energia divulgou o calendário para os novos leilões de energia A-4, a chamada energia nova, para abril do ano que vem. De acordo com o ministério, a entrega do suprimento de energia deve começar em 2022. Segundo o ministério, a energia será disponibilizada por meio de empreendimentos hidrelétricos, por projetos de fonte de biomassa, eólica e solar fotovoltaica. No caso dos empreendimentos hidrelétricos, o prazo de suprimento é de 30 anos. Nos demais, a geração a energia será ofertada por disponibilidade, com prazo de suprimento de 20 anos. O edital prevê que não poderão participar os empreendimentos de geração que entrarem em operação comercial até a data de sua publicação. O novo leilão ocorrerá após o certame previsto para dezembro, nos dias 18 e 20, quando será realizada a contratação de energia A-4 e A-6 (com contratos para 2023), que preveem a entrada da usinas em operação a partir de 2021 e 2023, respectivamente. No primeiro caso, além das hidrelétricas, a oferta será para contrato de geração de energia de usinas eólicas, solares e térmicas à biomassa. Já no leilão de energia A-6, a contratação será de usinas hídricas, eólicas e térmicas a gás, biomassa e carvão. (Agência Brasil)

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ABSOLAR celebra inclusão da energia solar fotovoltaica no Programa Minha Casa, Minha Vida

O uso de energia solar fotovoltaica em projetos habitacionais de interesse social do Governo Federal torna-se uma realidade em nível nacional, a partir da publicação da Portaria nº 643/2017, que dispõe sobre as condições gerais para provisão de sistemas alternativos de geração de energia para empreendimentos contratados no Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). A iniciativa é fruto de análises de viabilidade e de modelos de negócio, desenvolvidas por meio de um protocolo de intenções, assinado em 2016 entre o Ministério das Cidades, Ministério do Trabalho e Fiesp. Os estudos contaram com a coordenação da Fiesp e trabalhos técnicos da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Furnas e instituições parceiras. Segundo o Presidente Executivo da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia, a nova diretriz beneficiará diretamente a população de baixa renda, por meio da geração de energia renovável, limpa e de baixo impacto ambiental a partir do sol, diretamente nos telhados das residências e condomínios do MCMV. “A ABSOLAR e o setor solar fotovoltaico celebram com grande alegria este marco histórico do Ministério das Cidades, que contribuirá para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do país, com especial atenção aos menos favorecidos. Isso demonstra que a energia solar fotovoltaica está se tornando uma tecnologia democrática e acessível a todas as faixas de renda”, comemora Sauaia. Segundo os cálculos do estudo, com a inclusão da energia solar fotovoltaica em residências e condomínios do MCMV, será possível reduzir em até 70% os gastos com energia elétrica dos beneficiados, aliviando os orçamentos das famílias para que possam melhorar sua alimentação, saúde, educação e qualidade de vida. Os benefícios da iniciativa, no entanto, ultrapassam a economia direta na conta de luz. “Este passo contribuirá também para a geração de milhares de empregos locais e de qualidade, criando novas oportunidades de trabalho para a população, distribuindo renda, movimentando a economia e gerando riqueza ao país”, explica Sauaia.

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Aumenta interesse por mercado livre de energia

A migração de empresas para o mercado livre de energia teve crescimento expressivo em 2016. Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, o número de pedidos de adesões aprovados foi 25 vezes superior a 2015. Grande parte desse volume é de consumidores especiais, com demanda entre 0,5 e 3MW e que só podem adquirir energia de Pequenas Centrais Hidrelétricas ou de fontes incentivadas especiais (eólica, biomassa ou solar). Com 2.102 empresas associadas à CCEE no ano passado, o segmento representou 91% das adesões no mercado livre. Segundo Antônio Bento, CEO da IBS-Energy, empresa especializada em soluções integradas para gestão de energia, o mercado livre de energia oferece uma série de vantagens, sendo a principal a redução de custo da conta de energia, que tem despertado o interesse das empresas, principalmente considerando um período de economia em retração. “Além do impacto no custo, o mercado livre é mais flexível, sendo possível programar o consumo durante um período mais longo, garantindo mais eficiência na gestão de gastos das empresas. Esse movimento deverá permanecer em 2017”, estima Bento. Para o executivo, as empresas estão cada vez mais em busca de competividade e redução de custo e a gestão de energia é uma das formas eficazes de obter bons resultados e também eficiência. “Participamos de eventos que reúnem empresas de polos industriais e percebemos que o fator energia está na lista de prioridades, mas ainda há falta de informação sobre o funcionamento do mercado livre de energia. Quando a empresa apresenta as condições necessárias que atendem à legislação e o gestor conhece o funcionamento do mercado, o processo de migração ocorre”, destaca Bento, que revela ter registrado aumento do percentual da carteira de clientes em 2016. Ele destaca que o ano foi bem positivo e que 2017 deve ser promissor para a IBS-Energy que atua no mercado desde 2003 e está em constante processo de desenvolvimento e aprimoramento de serviços em gestão de energia, oferecendo um trabalho personalizado para atender às necessidades dos clientes dos mais diferentes segmentos de atividade.

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Saúde: uma boa dieta para dar mais pique

A maioria das pessoas sabe que a tríade básica para a conquista de um corpo em forma é uma alimentação saudável e equilibrada, a prática de exercícios físicos regulares e o repouso adequado. A busca por esse objetivo, no entanto, muitas vezes pode se tornar difícil e desestimulante em meio à correria do dia a dia. Para enfrentar o obstáculo da falta de ânimo, os maiores aliados, na dieta, são os alimentos energéticos e funcionais. Os alimentos energéticos têm como propriedade fornecer os carboidratos, gorduras e proteínas básicas, necessárias para o bom funcionamento do organismo. Os carboidratos funcionam como combustível para o corpo; as gorduras fornecem energia e transportam vitaminas, além de protegerem os órgãos vitais do corpo. As proteínas, por sua vez, são fontes de energia e ajudam na construção de tecidos dos órgãos. A nutricionista esportiva Maria Auxiliadora Albuquerque afirma que, para ter um corpo saudável, o aspecto mais importante é manter uma dieta balanceada. “O teor de macronutrientes (carboidrato, proteína e gordura) e micronutrientes (vitaminas e minerais) deve estar nos parâmetros recomendados, de acordo com a idade, sexo, atividade física e composição corporal”, explica. Devido às especificidades de cada pessoa, a ajuda profissional é indispensável. “Se não existe um consumo equilibrado de todos os nutrientes, um só alimento não vai poder levar disposição e bem estar ao indivíduo. A avaliação dos hábitos alimentares, da bioquímica e da composição corporal são aspectos fundamentais para a composição de uma dieta adequada”, enfatiza Maria Auxiliadora Albuquerque. Os principais alimentos energéticos são a aveia, exemplo de cereal, e os legumes e grãos, como batata, feijão, favas, lentilhas, ervilhas, milho e soja. Além deles, os alimentos de origem animal e os laticínios: leite e derivados. Os alimentos funcionais são ingredientes que, além de suas funções nutricionais básicas, oferecem benefícios à saúde. Eles podem reduzir o risco de doenças crônicas degenerativas, como câncer e diabetes, entre outras. Apesar de não agirem como medicamentos, se consumidos de maneira regular, produzem efeitos bastante positivos no organismo. Entre os alimentos classificados como funcionais, estão os cereais integrais (aveia, centeio, cevada, farelo de trigo), peixes, tomate, uva, couve-flor e brócolis, hortaliças com talo, linhaça, soja e derivados. “A uva e as frutas vermelhas são grandes fontes de uma substância chamada resveratrol, que reduz a formação de radicais livres, provocadores do envelhecimento”, conta Maria Auxiliadora Albuquerque. De um modo geral, as oleaginosas, como castanhas, nozes e amêndoas, são ricas em gorduras fundamentais na construção de novas células do sistema nervoso. Por isso, também são consideradas funcionais. “Outro tipo de alimentos importantes são os peixes ricos em ômega 3, pois fornecem substâncias anti-inflamatórias. Já a aveia é considerada funcional por ajudar a baixar o colesterol”, detalha a especialista. De acordo com o nutricionista e treinador esportivo Diego Waller, o ideal é optar por alimentos naturais (sem processamento industrial) e integrais, que evitam picos de insulina indesejáveis, fornecendo energia gradualmente ao corpo. “Esses alimentos dependem para cada indivíduo. Podemos, por exemplo, conseguir boas fontes energéticas a partir de frutas como o abacate ou a partir de tubérculos como a batata doce”, explica o profissional. Waller destaca a existência de alimentos estimulantes, que contêm em sua composição a cafeína, capaz de estimular o sistema nervoso e provocar uma sensação de maior disposição. “Eles são classificados como termogênicos, por provocarem a termogênese, ou seja, o aumento da temperatura corporal. Embora gerem esse efeito, não há evidências científicas de redução da gordura corporal”, diz o nutricionista. “Podemos encontrar a cafeína no café, no chá verde e no cacau. No entanto, indivíduos com certas patologias – a exemplo de hipertensão, cefaleia e labirintite - devem consultar um profissional para adequar sua ingestão”, ressalta. Ele chama a atenção, ainda, para os alimentos que agem como “ladrões” de energia no organismo. Carboidratos simples, como doces e pães, geram um aumento instantâneo de insulina e tendem a causar uma sensação de sonolência algumas horas após o consumo. A nutricionista Rosaura Almeida diz que os alimentos ideais para o pré-treino são frutas, legumes e os ricos em carboidratos complexos, a exemplo das raízes e dos tubérculos. “Uma hidratação adequada durante e após o treino é indispensável. Além disso, uma dieta balanceada aliando carnes magras a leite e derivados são bastante eficazes no pós-treino”, aconselha. O consumo dos alimentos energéticos e funcionais, no entanto, deve acontecer de forma regular e moderada. “Nenhum alimento deve ser ingerido em excesso de uma só vez no intuito de gerar mais energia no organismo. Não há uma relação entre quantidade e efeito”, explica. “O acompanhamento de um nutricionista pode detectar a carência de ferro ou zinco ou ainda uma dieta pobre em carboidratos como causas da falta de ânimo no dia a dia. O equilíbrio é fundamental”, conclui a Rosaura Almeida.

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Conta de luz: Bandeira tarifária segue verde

A bandeira tarifária aplicada nas contas de energia elétrica em junho será a verde, ou seja, não haverá acréscimo de valor para os consumidores. Este é o terceiro mês seguido em que a bandeira definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é verde. A decisão foi tomada hoje (31), em reunião extraordinária da diretoria da agência. Segundo a Aneel, a manutenção da bandeira verde foi possível por causa do resultado positivo do período úmido, que recompôs os reservatórios das hidrelétricas. Além disso, houve o aumento de energia disponível com redução de demanda e a adição de novas usinas ao sistema elétrico do país. Desde que foi implementado o sistema de bandeiras tarifárias, em janeiro de 2015, até fevereiro de 2016, a bandeira se manteve vermelha (com cobrança de R$ 4,50 a cada 100 quilowatts-hora consumidos). Em março, passou para amarela (com taxa de R$ 1,50 a cada 100 kWh) e, em abril e maio, a bandeira foi verde. O sistema de bandeiras tarifárias foi adotado como forma de recompor os gastos extras das distribuidoras de energia com a compra de energia de usinas termelétricas. A cor da bandeira que é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) indica o custo da energia elétrica, em função das condições de geração de eletricidade. Por exemplo, quando o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas está mais baixo, por causa da falta de chuvas, é preciso aumentar o uso de usinas termelétricas para garantir a energia necessária para o país. Como a energia gerada por termelétricas é mais cara, o custo da energia fica maior, e a bandeira tarifária passa a ser amarela ou vermelha. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, o nível dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste está atualmente em 56,6% de sua capacidade máxima. De acordo com a Aneel, a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de cobrar um valor que era incluído na conta de energia, sem acréscimo no reajuste tarifário anual das distribuidoras. Segundo a agência, a bandeira torna a conta de luz mais transparente e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente. (Agência Brasil)

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