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Já pensou em estudar em Portugal?

O universitário pernambucano Caio Escobar está há um ano em Portugal cursando Direito na Universidade de Lisboa (Ulisboa). Ele é atualmente diretor de Licenciatura do Núcleo de Estudos Luso-Brasileiros (Nelb) e está circulando por algumas escolas da Região Metropolitana do Recife para desmistificar as oportunidades de estudo em terras portuguesas. "O nosso projeto tem o objetivo de estimular que mais estudantes se candidatem para fazer o curso superior em Portugal. Muitos alunos do ensino médio acham que é impossível. Tem obstáculos, mas é um passo possível e alcançável. As palestras são sobre a aplicação do Enem para o ingresso nos cursos, a vida em Lisboa e sobre o papel do Nelb, que é apoiar os alunos brasileiros que estudam em Portugal. Estamos levando mais informações para os brasileiros que desejam ter essa experiência de estudar no exterior", conta o universitário. Ele conta que apesar da faculdade ser pública, há um investimento que para os brasileiros é em torno de 3 mil euros por ano. "Dividindo por 12 meses e fazendo a conversão da moeda é um valor em torno de R$ 1.050 por mês. Um valor similar e até menor de que outros cursos no Recife, sendo realizado por uma universidade renomada no mundo inteiro", compara. A presidente do Núcleo Estudos Luso-Brasileiros (Nelb) é a advogada Elizabeth Lima, que é mestranda pela Ulisboa. Outra integrante que está no Brasil fazendo a divulgação do destino como uma boa oportunidade de estudos é Maria Eduarda Ribeiro, que realiza em São Paulo um trabalho semelhante ao que Caio está fazendo no Recife. Mais informações sobre o Nelb no site: https://nucleodeestudolusobrasileiro.wordpress.com/o-que-e-o-nelb Confira um vídeo promocional realizado pela universidade.

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FGV lança Índice que aponta que jovens são menos otimistas quanto à tecnologia

Estudo do professor André Miceli, coordenador do curso de MBA em Marketing Digital da Fundação Getulio Vargas (FGV), indica o impacto da tecnologia na vida do brasileiro. O Índice de Confiança Digital (ICD) mede a confiança de consumidores em diversos segmentos, como mudanças políticas, sociais, econômicas, ambientais ou mesmo tecnológicas. O ICD constatou que numa escala de 1 a 5, o brasileiro possui uma expectativa positiva em relação à tecnologia, no valor final de 3,92. Na mesma proporcionalidade, o estudo aponta que 4,38 esperam sempre o melhor da tecnologia; 3,74 acreditam que vão perder o emprego e 3,05 afirmam que ela traz angústia. "Acompanhar a mudança nesse indicador ao longo do tempo será uma fonte de informação importante para mapear quais fatores exercem força sobre a confiança digital e como esse fator pode indicar um comportamento no mercado como um todo", explica o coordenador do MBA em Marketing Digital da FGV André Miceli. A pesquisa aponta ainda que os jovens são menos otimistas quanto à tecnologia. O estudo ressalta que, apesar dos jovens de 13 a 17 anos serem os que mais usam a tecnologia para relaxar, eles possuem quatro dos piores desempenhos das sete perguntas do ICD. "O que mais chama atenção é a sensação de angústia e ansiedade, que resulta no pior índice de confiança digital entre todas as outras segmentações por idade", destaca o professor da FGV. O público com mais de 65 anos possui o pior desempenho em 3 das 7 perguntas, embora com ICD mediano. Entretanto, chama a atenção o comportamento perante a afirmação "Muitas pessoas vão perder o emprego em função da tecnologia" – 80% concordam, mesmo que parcialmente, com essa afirmação. "Isso nos leva concluir que esse público é o que mais se sente ameaçado pelos novos recursos", conclui André Miceli. Crise econômica x tecnologia – Apesar do cenário político e econômico no Brasil vir oscilando nos últimos anos, a primeira amostra do ICD revelou que 91% dos entrevistados espera o melhor da tecnologia. "Ninguém, entre as 1.158 pessoas entrevistadas de todas as regiões, faixa etária, gênero ou escolaridade, discorda plenamente que espera sempre o melhor da tecnologia", analisa o especialista em marketing digital.

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Escrita criativa para ampliar horizontes

Em tempos de redes sociais e muita tecnologia, restabelecer o prazer da escrita é um desafio que a premiada escritora pernambucana Patricia Gonçalves Tenório decidiu enfrentar. Para isso, criou o grupo de Estudos em Escrita Criativa (EEC), que promove este ano uma série de encontros mensais para discutir, estimular e difundir a técnica. Os encontros serão realizados na Livraria Cultura do Paço Alfândega, sempre aos sábados, das 10h às 13h, mesclando conteúdos teóricos, exercícios práticos e apresentação de autores locais e seus processos criativos. Cada evento abordará um tema independente – possibilitando a participação não sequencial do público – e específico: O tempo (10/03); O mito (07/04); A viagem (12/05); A música (09/06); O amor (11/08); O sonho (01/09); A imagem (06/10) e O fogo (10/11). A cada mês, um escritor local de destaque participará, compartilhando detalhes de seu processo criativo. Entre os autores convidados estão Lourival Holanda, Fátima Quintas e Adriano Portela. Encantada pela Escrita Criativa, Patricia Tenório diz que o curso é voltado a todos que têm aproximação com a literatura e interesse na construção de ensaios teórico-poéticos, contos, romances, poemas. “A participação é ampla e irrestrita, sem limitação de idade, escolaridade ou qualquer outro impedimento”, explica. As inscrições são feitas pelo e-mail (grupodeestudos.escritacriativa@gmail.com), com investimento no valor de R$100,00 por módulo; com meia-entrada para estudantes e professores. A autora – Patricia Gonçalves Tenório (Recife/PE, 1969) escreve prosa e poesia desde 2004 e tem onze livros publicados, com premiações no Brasil e no exterior, entre elas, Melhor Romance Estrangeiro (2008) por “As joaninhas não mentem”, e Primo Premio Assoluto (2017) por “A menina do olho verde”, ambos pela Accademia Internazionale Il Convivio (Itália); Prêmio Vânia Souto Carvalho (2012) da Academia Pernambucana de Letras (PE) por “Como se Ícaro falasse”, e Prêmio Marly Mota (2013) da União Brasileira dos Escritores (RJ) pelo conjunto da obra. Mestre em Teoria da Literatura pela UFPE, atualmente é doutoranda em Escrita Criativa na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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Cientistas do Brasil e da França realizam estudo no combate ao câncer

Cientistas brasileiros e franceses se uniram na pesquisa de tratamentos para alguns tipos de cânceres raros, a começar pelos sarcomas. A parceria foi firmada na semana passada, entre o Hospital A. C. Camargo Câncer Center, que oferece diagnóstico, tratamento, ensino e pesquisa no Brasil, e um dos mais respeitados centros europeus de pesquisa do câncer, o Institut Curie, fundação privada e sem fins lucrativos da França. A superintendente de pesquisa do A. C. Camargo, Vilma Martins, explica que sarcomas são tumores com 70 subtipos que afetam as estruturas moles, que correspondem à metade do peso do corpo humano, como músculos, gordura, tendões e nervos periféricos. O paciente com sarcoma apresenta um pequeno nódulo indolor, chamado de lobinho, no local afetado. O nódulo cresce rápido e pode atingir grandes dimensões. “Sarcomas são relativamente raros e também são agressivos. Há poucas possibilidades terapêuticas”, esclarece a especialista. O tratamento envolve cirurgia para a retirada do tumor, radioterapia antes ou após a cirurgia e quimioterapia, usada para diminuir a incidência de metástases. Em sarcomas de alto grau, são combinadas as três modalidades. No estudo, pacientes em tratamento nos centros de pesquisa servirão de amostra. Médicos, residentes e cientistas farão intercâmbio entre os dois países para a troca de informações. “Isso vai agregar pessoas também de outras áreas. Será promissor”, afirma a superintendente. Segundo ela, a parceria não tem prazo de término e existe a expectativa de que o combate a outros tipos de cânceres raros também sejam estudados. Radioterapia Outro foco da fase inicial da pesquisa será a colaboração de avanços na radioterapia. “Temos todo o entendimento de novas abordagens para diferentes tumores” disse Vilma. O A.C.Camargo já atingiu nível máximo de acreditação no setor de radioterapia pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão das Nações Unidas. (Agência Brasil)

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Estudo mostra que é economicamente viável zerar desmatamento no Brasil

Se todo o desmatamento – e a consequente expansão da fronteira agrícola – no Brasil acabasse imediatamente, seja legal ou ilegal, incluindo terras públicas e privadas, haveria um impacto mínimo na economia do país. Isso significaria uma redução de apenas 0,62% do PIB acumulado entre 2016 e 2030, o que corresponderia a uma diminuição do PIB de R$ 46 bilhões em 15 anos, ou R$ 3,1 bilhões por ano. Esse é o principal resultado do estudo Qual o Impacto do desmatamento zero no Brasil?, idealizado e coordenado pelo Instituto Escolhas, e realizado a partir de parceria com pesquisadores do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP). O estudo foi lançado hoje (30/10), durante seminário realizado no auditório do Insper, em São Paulo. Segundo o diretor executivo do Escolhas, Sergio Leitão, esse impacto no PIB é muito menor do que é investido pelo Estado brasileiro em diversas áreas consideradas prioritárias. “Somente os subsídios para o custeio do Plano Safra foram de aproximadamente R$ 10 bilhões em 2017. Além disso, esse valor pode ser neutralizado apenas com um pequeno incremento na taxa anual de intensificação da pecuária. Sem contar que, não parar o desmatamento também tem um alto impacto no PIB – que não foi contabilizado neste estudo. Isso significa que, não agir agora para brecar o desmatamento, pode custar ainda mais”, disse. Além de zerar todo o desmatamento imediatamente (DZAbsoluto), o estudo simulou os impactos em outros dois cenários. Em um deles (DZ2), o desmatamento ilegal em terras públicas é zerado até 2030 e o desmatamento em terras privadas na Amazônia e no Cerrado ocorrerá neste período apenas sobre a vegetação nativa onde ele é permitido por lei e tenha maior aptidão agrícola. Nesse caso, o impacto acumulado no PIB é de menos 0,22% até 2030. O terceiro cenário (DZ3) difere do anterior porque considera que o desmatamento legal em terras privadas na Amazônia e no Cerrado seguirá a tendência atual, independentemente da sua aptidão agrícola. Este cenário é o que mais se aproxima do compromisso do Brasil com a Convenção do Clima, mas ainda é mais restritivo, pois inclui o fim do desmatamento ilegal não apenas na Amazônia, mas também no Cerrado. Nesse caso, o impacto acumulado no PIB é de menos 0,03% até 2030. Para zerar o desmatamento, o estudo partiu do princípio que acabar com o desmatamento significa o fim da expansão agrícola para o estabelecimento de pastagens. A área de produção agrícola e de reflorestamentos (plantios de eucalipto e pinus, ou florestas comerciais), por sua vez, continua aumentando de acordo com a média observada no período 2011-2015, mas seu avanço se dará apenas sobre áreas de pastagens, que passam a diminuir. Segundo o estudo, o final do desmatamento tende produzir uma pequena desvalorização cambial que deve beneficiar produtos agrícola exportados (soja, café e silvicultura) e também os que têm grande parcela importada (trigo, principalmente), cuja produção pode expandir no país. Por outro lado, as simulações mostram uma queda no salário real nos três cenários, decorrente da redução da atividade econômica, expressa pela queda do PIB. Embora seja uma queda muito pequena (entre 0,08% e 1,13%), os trabalhadores menos qualificados (como é o caso dos que são empregados na agropecuária) tendem a apresentar maior queda no salário real. Em todos os cenários, os estados da fronteira agrícola teriam maiores perdas no PIB do que os das regiões Sudeste e Sul. Rondônia (entre 0,59% no DZ3 e 3,07 no DZAbsoluto), Acre (entre 0,54% e 4,53%), Pará (entre 0,23% a 2,05%) e Mato Grosso (entre 0,14% e 3,17%) seriam os estados mais afetados. Essas assimétricas apontam para a necessidade de pensar políticas públicas que compensem tais perdas, mesmo que reduzidas.

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Cuidado com o óleo de coco

A Associação Brasileira de Nutrologia (Aban) publicou um posicionamento oficial alertando para o uso do óleo de coco. Segundo a entidade ainda não existem evidências científicas que comprovem os benefícios do produto no tratamento da obesidade e de doenças neurovegetativas, como o Alzheimer. A associação alerta ainda que não deve ser prescrito como nutriente antimicrobiano (para combater as infecções) nem como imumomodulador (substância que atua na defesa do organismo) também em razão da ausência de estudos clínicos demonstrando esses efeitos. Obtido a partir da polpa do coco fresco maduro (espécie Cocos nucifera L.), o óleo de coco é composto por ácidos graxos saturados (mais de 80%) e ácidos graxos insaturados (oleico e linoleico).  Em virtude de suas propriedades físicas e resistência à oxidação, o óleo de coco é muito empregado no preparo de gorduras especiais para confeitaria, sorvetes, margarinas e substitutos de manteiga de cacau. Quando o óleo de coco é comparado a óleos vegetais menos ricos em ácido graxo saturado, recente revisão mostrou que ele aumenta o colesterol total (particularmente o LDL-colesterol) o que contribui para um maior risco cardiovascular. Um número muito pequeno de estudos, com resultados controversos, segundo a Aban, tem relatado os efeitos do óleo de coco sobre o peso corporal em seres humanos.    

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