Arquivos Exposição - Página 8 De 11 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

exposição

Litoral Sul recebe exposição de animais silvestres

Quem estiver no litoral sul do Estado e quiser conhecer a exposição fotográfica ''Animais Silvestres: eles precisam de nós'', é só passar pelo Shopping Sirinhaém, no município de mesmo nome. A ação é uma parceria entre a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e a prefeitura de Sirinhaém e reúne registro fotográfico dos animais silvestres recebidos pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangara), unidade da CPRH localizada no bairro recifense da Guabiraba, para onde são levados animais silvestres recuperados pela equipe de fiscalização ou entregues voluntariamente à Agência Ambiental. “Essas imagens são de animais que estão ou que estiveram sob os nossos cuidados. Muitos deles são vítimas de maus-tratos e do tráfico de animais. A exposição tem como objetivo chamar a atenção para esse problema que é a criação e a venda ilegal de animais silvestres”, explicou o diretor presidente da CPRH, Eduardo Elvino. O público pode visitar a exposição, até o próximo dia 14 , no horário das 09h às 18h. No domingo (14), das 13h às 18h. “É uma oportunidade de promovermos a conscientização ambiental, em um espaço onde circula um bom número de pessoas. A criação e a venda ilegal de animais silvestres precisam serem combatidas em todos os lugares”, disse o secretário de meio ambiente de Sirinhaém, Alfredo Ferraz. Além da exposição fotográfica, haverá no local, a partir da próxima sexta-feira, a Primeira Feira de Plantas Medicinais, com exposição, vendas e palestras sobre o assunto. (Governo do Estado de Pernambuco)

Litoral Sul recebe exposição de animais silvestres Read More »

Exposição de Joana Lira apresenta o carnaval pernambucano ao público paulistano.

Responsável por imprimir nas ruas de Recife a identidade visual e a cenografia do carnaval pernambucano ao longo de dez anos, a artista gráfica Joana Lira apresenta no Instituto Tomie Ohtake o carnaval pernambucano, ressaltando as manifestações regionais, com um olhar atual, repleto de resignificados. Com curadoria de Mamé Shimabukuro, a mostra promove uma aproximação do visitante com o multifacetado carnaval pernambucano, transportando o público para aquela que é considerada uma das maiores festas populares brasileiras. “A mostra busca uma tonalidade experimental, ao costurar situações imersivas e documentais sobre as histórias e personagens deste carnaval, refletindo sobre como as representações gráficas da cultura carnavalesca interagem com os sentimentos e emoções das pessoas”, afirma a curadora. Ainda que muito apreciado nacionalmente, o país conhece pouco a particular diversidade de ritmos, melodias, temas e personagens contidos no carnaval de Recife. Por isso a exposição, que conta com trilha sonora de Maurício Badé, é também uma rara oportunidade de o público paulistano mergulhar nas originais narrativas que desenham o imaginário popular desta cultura local. Segundo Ricardo Ohtake, o Instituto realiza esta exposição principalmente pelo projeto exaltar o encontro da arte com a rua. “Joana traduz com seu vigor criativo as tradicionais invenções do povo edificadas na cultura brasileira”, completa. O primeiro núcleo da mostra trata da ideia de pertencimento, ao trazer conteúdos e registros de manifestações culturais locais, tais como Frevo, Maracatu Rural, Maracatu Nação e Caboclinhos, além das propostas de intervenção urbana realizadas pela artista. Já o segundo favorece a experiência sensorial, apresentando ao visitante a possibilidade de sentir a pulsação do carnaval por meio de grandes projeções marcadas pelo som dos vários ritmos locais. Por sua vez, o terceiro núcleo concentra-se na noção de transcendência, para colocar o espectador dentro da folia, ao exibir personagens em tamanhos monumentais, as grandes proporções que sublinham o trabalho de Joana Lira. “Joana desenvolveu uma antropologia visual expressa por uma linha preta vazada receptiva, que possibilita a expansão de formas geométricas e cores vibrantes. Ao mesmo tempo, estão implícitas e explícitas relações de euforia, alegria e sensualidade presentes em seu trabalho. Falamos aqui em relações estéticas e de constituição do sujeito relacionados a cidade de Recife, reconhecendo e revivendo raízes da cultura além de promover uma nova educação estética pela sensibilização do olhar”, afirma a curadora. Entre as manifestações que mantêm viva a tradição do carnaval pernambucano e alimentam a obra de Joana Lira, destacam-se os maracatus nação e rural. Enquanto o nação cultua os orixás africanos com cortejos de reis e rainhas de influências africanas e portuguesas, o rural, de origem indígena, evoca os caboclos da mata, personagens conhecidos como Caboclos de lança, criação oriunda dos trabalhadores da cana de açúcar. Com vestes largas, coloridas e brilhantes, de semblante sóbrio, portam óculos escuros e carregam um cravo branco na boca. Idealizadores do Mangue beat, entre os quais Chico Science (1966-1997), revisitaram o maracatu e, ao incorporar as batidas em samplers de guitarras e outros instrumentos, criaram a síntese do que seria a “música mangue”: um pé na tradição, outro na modernidade. Igualmente realçado na obra da artista está o consagrado Frevo, no qual a música e a dança foram espontaneamente concebidas pelo povo a partir da mistura de marchas militares e de capoeira, em 1907, período em que se consolidava o carnaval de rua, em Recife. É ao som do frevo que o Galo da Madrugada, bloco que, ao reunir mais de um milhão de pessoas, consagrou-se no livro dos recordes como o maior bloco de carnaval do mundo. Entre as referências há, ainda, os Caboclinhos, grupos inspirados em tribos indígenas, como Caetés, Carijos, Tapuias, Tumpinambás, Tupirapes, Taperaguases. Joana Lira é artista gráfica pernambucana. Seus trabalhos mais conhecidos estão aplicados em produtos e materiais de comunicação para clientes como ONU, L´Occitane, Banco do Brasil, Folha de São Paulo, AMBEV, Alpargatas, Consul, Canal Futura, TOK & STOK, Unilever, SESC Pompéia, Prefeitura do Recife e Governo do Estado de São Paulo. Realizou as exposições individuais Bichos Aloprados (Recife, 1997) e Quando Tudo Explode (São Paulo, 2017). Participou de exibições coletivas como Design Brasileiro Hoje: Fronteiras, no MAM (São Paulo, 2010), Design para Todos, na V Bienal Brasileira de Design (Florianópolis, 2015), Aparelhamento, na FUNARTE (São Paulo, 2016). Em 2009, foi premiada pelo Pearl Awards, em Nova York, na categoria Best Use of Ilustration, com a ilustração de capa da revista Audi (editora Trip). Em 2015, teve quatro trabalhos selecionados na 11ª Bienal Brasileira de Design Gráfico, na qual recebeu troféu de destaque. Em 2016, Joana foi convidada para participar da 5ª Bienal Iberoamericana de Diseño, em Madri, com a estampa Casario, criada para linha de produtos da Tok&Stok. Ainda em 2015 e em 2016, recebeu junto com a equipe da L´Occitane au Brésil o primeiro lugar no Prêmio ABRE, da Associação Brasileira de Embalagem respectivamente com as linhas Olinda e Água de Coco. Durante 10 anos criou e desenvolveu o projeto de cenografia e identidade visual do carnaval do Recife. Este trabalho lhe rendeu participação em diversas exposições nacionais e internacionais, como a mostra sobre Arte e Cidade no Designmai (Alemanha, 2006), a Expo Xangai (China, 2010), a Samba Etc. no Musée International du Carnaval et du Masque Bélgica, 2011) e a Carna Vale, sobre o imaginário brasileiro na cultura brasileira (São Paulo, 2015). Vive e trabalha em São Paulo desde 1999. Mamé Shimabukuro, paulistana. Estudou Interior Construction na Parson’s School e Lighting Design na School of Visual Arts em New York, em 1992. No momento cursa Ciências Sociais na PUC-SP como estrutura para o seu trabalho de curadora. Trabalhou durante 18 anos com arquitetura de interiores e branding. Realizou, como curadora e produtora, algumas exposições individuais de artistas plásticos como Lucio Carvalho, Renato Imbroisi, Danilo Blanco, Guilherme Leme entre outros. Em 2014, foi uma das 20 curadoras do primeiro laboratório de curadoria do MAM sob coordenação do curador Felipe Chaimovich, um Projeto de Curadoria Coletiva, que originou a exposição #140 caracteres. No mesmo ano, idealizou o Trans Forma Ação, um projeto que visa, através

Exposição de Joana Lira apresenta o carnaval pernambucano ao público paulistano. Read More »

A arte de Zé de Mandacaru em nova exposição

"Rapaz, se eu pudesse a minha vida era pintar". A afirmação sai facilmente de qualquer conversa com José Antônio Gonçalves, o Zé de Mandacaru, artista plástico autodidata, natural de Gravatá. Ele começou a pintar em 1990, quando veio para Recife e trabalhou como caseiro no Ateliê Mercúrio 108, dos artistas plásticos Romero Andrade Lima, Rinaldo Silva, Maurício Silva e Dantas Suassuna. No próximo sábado (16 de dezembro), ele inaugura a exposição Eu pinto o que vem na minha mente, no Escritório de Arquitetura Carmem de Andrade Lima, a partir das 18h. Expressando o que há de mais genuíno no trabalho do artista, a exposição pretende levar para o público a singularidade da arte bruta de Zé. Zé de Mandacaru pinta livremente, segundo seus impulsos e sentimentos, sem seguir tendências ou padrões. Por meio das cerca de 100 novas obras, ele revela espontaneamente o que há de mais puro e cru. Em 27 anos de contato com a arte, Zé de Mandacaru teve seus quadros expostos em Amsterdã, recebeu o prêmio de segundo lugar no Salão de Arte dos Novos, do Museu do Estado de Pernambuco (1993) e participou de várias coletivas, além de exposições individuais. Para a arquiteta e curadora da exposição, Carmem de Andrade Lima, essa é uma oportunidade especial para as pessoas conhecerem a obra de Zé de Mandacaru. "Eu sempre procuro usar obras de artistas populares pernambucanos em meus trabalhos de arquitetura e Zé de Mandacaru é para mim um destes artistas especiais, que faz trabalhos maravilhosos dentro da chamada Arte Bruta. Em 1996, fiz a primeira individual dele e hoje, 21 anos depois, decidi fazer uma nova exposição para que um público maior possa conhecer o trabalho desse artista especial", comenta. Serviço Exposição Eu pinto o que vem na minha mente - Zé de Mandacaru Quando: 16 de dezembro (sábado). Horário: a partir das 17h. Local: Escritório de Arquitetura Carmem de Andrade Lima - Rua Dona da Fonseca, 75 - Casa Amarela. Acesso gratuito.

A arte de Zé de Mandacaru em nova exposição Read More »

MAMAM estreia exposição sobre Aloisio Magalhães

Em 1982, quando embarcou para uma viagem à Europa da qual nunca mais retornaria, Aloisio Magalhães carregava Olinda debaixo do braço. No meio de uma cruzada para transformar a cidade histórica em patrimônio mundial, o artista plástico formado em direito e devotado ao desenho industrial, ardoroso defensor de uma identidade cultural brasileira e criador de solenes marcas e símbolos nacionais, como as cédulas de cruzeiro novo, levava consigo o álbum de litogravuras Olinda, de sua autoria. O mesmo que desembarca, nesta quinta (30), no equipamento da Prefeitura do Recife que carrega no rótulo um dos mais importantes artistas que Pernambuco produziu: o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM). A partir das 19h, a última exposição que ocupará as paredes do museu em 2017, estreia, para convidados, numa produção conjunta entre a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e o próprio MAMAM, para celebrar os 90 anos de nascimento do artista. Para o público, a exposição abre na sexta, dia 1º de dezembro. Ao todo, a mostra intitulada Olinda nos quatro cantos do mundo — e no coração de Aloisio Magalhães apresenta 11 litogravuras do álbum Olinda, derradeira empreitada do artista, produzidas em 1981. As obras fazem parte da coleção do MAMAM. “Olinda era a cidade do seu aconchego, o seu refúgio, a cidade que o ensinava a ver - assim como a nós. A ela, sem o saber, rendeu a última homenagem. Aloisio a presenteou com os seus desenhos, fez-lhe um álbum inteirinho de litogravuras: Olinda. E a levou para o mundo, para que outros a conhecessem e a reconhecessem em sua singularidade histórica e cultural e em sua beleza de cidade à beira-mar plantada”, escreveu Rita de Cássia Barbosa de Araújo, historiadora e pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco, sobre o conjunto de obras que ficará exposto no museu para visitação gratuita até o dia 25 de fevereiro de 2018. VISITAS EDUCATIVAS - Visitas educativas são gratuitas e estão disponíveis para escolas e grupos. Devem ser agendadas pelo telefone 81 3355-6871 ou pelo e-maileducmamam@gmail.com. No primeiro andar do museu, também estará aberta à visitação a exposição Carimbos, de José Cláudio. SOBRE ALOISIO MAGALHÃES - Sobre o artista, a pesquisadora Rita de Cássia, da Fundaj, escreveu ainda: “Aloisio Sérgio Barbosa Magalhães, pernambucano do Recife, nasceu em 5 de novembro de 1927. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife. Ainda estudante, atuou como cenógrafo e mestre de bonecos no Teatro de Estudantes de Pernambuco – TEP. Entre a década de 1950 e a metade dos anos 1970, Aloisio Magalhães voltou-se para as artes plásticas e o desenho industrial. Em Paris, estudou Museologia na École du Louvre, e frequentou o Atelier 17, um centro de divulgação de técnicas de gravura. Passou uma temporada nos Estados Unidos, dedicando-se às artes gráficas e à programação visual. De volta ao Recife, em 1954, junto aos amigos Gastão de Holanda, José Laurênio de Melo e Orlando Costa Ferreira, fundou a oficina experimental de arte O Gráfico Amador. Sem finalidade lucrativa, a oficina produzia livros quase artesanalmente, por meio de uma prensa manual, primando pela qualidade artística e gráfica das impressões. O Gráfico Amador encerrou suas atividades no final de 1961, deixando um legado de 27 obras publicadas. No início dos anos 1960, Aloisio Magalhães mudou-se para o Rio de Janeiro, casando-se com a artista plástica Solange Valborg Magalhães, com quem teve duas filhas: Clarice e Carolina Magalhães. Abriu um escritório de comunicação visual e, em 1963, colaborou para a criação da Escola de Desenho Industrial – Esdi, na qual chegou a lecionar. Nesse período, criou marcas e símbolos que alcançaram grande repercussão entre a crítica especializada e o público brasileiro em geral, a exemplo do símbolo das comemorações do IV Centenário do Rio de Janeiro, vencedor do primeiro prêmio em concurso público (1964); do Unibanco (1965); da Light (1966); da Petrobrás (1970) e das novas cédulas do Cruzeiro Novo (1966). Aloisio Magalhães inovou no desenho das notas, respaldando-se nas suas experiências com a justaposição espelhada, desenvolvida nos Cartemas e nas gravuras. Ele foi, também, responsável por trazer ao Brasil a tecnologia da produção da moeda nacional. A partir de questionamentos sobre a natureza do produto brasileiro, Aloisio Magalhães enveredou definitivamente para o campo da cultura. Motivava-o, sobretudo, a busca por uma identidade nacional em que o processo de desenvolvimento econômico reconhecesse e valorizasse a cultura brasileira, singularizada pela diversidade, pluralidade e heterogeneidade de práticas e manifestações culturais. Ele foi um dos idealizadores do Centro Nacional Referência Cultural – CNRC, coordenando-o de 1975 a 1979. Esse projeto experimental o credenciou a assumir diversos cargos no Ministério da Educação e Cultura - MEC: diretor do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Sphan, e presidente da Fundação Pró-Memória, ambos em 1979; diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan, também em 1979; secretário da Cultura, em 1981; além de membro do Bureau do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, de 1981 a 1982. À frente desses órgãos de cultura, liderou processos de reestruturação administrativa e funcional, promoveu inovações conceituais e coordenou equipes de trabalho responsáveis por formular, planejar e executar políticas públicas de cultura e de preservação do bem cultural. Em 1982, Aloisio Magalhães embarcou com destino à Europa, levando consigo o álbum de litogravuras de sua autoria, Olinda (1981). Tinha por missão defender, junto ao Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco reunido em Paris, a inserção do sítio histórico de Olinda na lista de Patrimônio Mundial. Antes, porém, de passagem pela Itália, sofreu um grave acidente vascular cerebral e veio a falecer em 13 de junho daquele ano." Serviço Olinda nos quatro cantos do mundo — e no coração de Aloisio Magalhães Abertura: 30 de novembro, às 19h Visitação: 1º de novembro de 2017 a 25 de fevereiro de 2018 Local: Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM), na Rua da Aurora, 265, Boa Vista Horário: Terça a sexta, das 12h às 18h, e sábados e domingos, das 13h às 17h Entrada gratuita Informações e agendamentos: 81 3355-6871 ou

MAMAM estreia exposição sobre Aloisio Magalhães Read More »

Exposição fotográfica retrata cotidiano da zona da mata de Pernambuco

O corte da cana de açúcar, as queimadas pós colheita e o universo que compõe o dia-a-dia do homem rural da zona da mata do estado viraram exposição fotográfica pelas lentes dos fotógrafos *Joãomiguel Pinheiro e Francisco Baccaro. Depois de passar por Água Preta, a mostra está no Marco Zero de Caruaru entrede hoje (28) até domingo (03/12), segue para o Parque de Eventos de Paudalho (05 a 10/12) e encerra na Praça do Carmo, no Recife (12 a 16/12). O projeto é financiado pelo Funcultura e tem acesso a visitação é gratuito. Cada um dos fotógrafos buscou se aproximar do trabalho nos canaviais e registrou as cenas com seu estilo e olhar. Joãomiguel optou por documentar em preto & branco, enquanto Baccaro trouxe o lúdico com colorido e movimentos. São 38 fotos em colorido e preto & branco, das quais 14 foram aplicadas nas janelas de um ônibus e são retroiluminadas pela luz do sol. Completando a experiência sensorial, algumas caixas de som que tocam os ruídos captados nas locações visitadas por Joãomiguel e Francisco, aproximando ainda mais os visitantes da atmosfera real da zona canavieira e seu cotidiano. Ao lado do ônibus há mais 24 fotos expostas em uma tenda. Acessibilidade - A exposição “Rurais” quer se transformar em uma experiência sensorial completa para todos os públicos e para isso a acessibilidade foi desenvolvida com muito cuidado. A mostra oferece monitoria e audiodescrição para todas as fotos, vídeo em libras e fichas escritas em braille em acetato. Sobre os fotógrafos: O fotógrafo Joãomiguel Pinheiro (Recife, 1971) é também produtor cinematográfico, cenógrafo e diretor de arte. Tem intensificado sua produção audiovisual, apresentando trabalhos frutos de suas pesquisas em viagens pelo Brasil, de onde se desprendem suas imagens. Atualmente, vive em Olinda, Pernambuco. O fotógrafo Francisco Baccaro (Olinda, 1978) é master de Cinema pela Scuola Civica di Cinema e Nuovi Media, de Milão, com várias exposições, instalações e live performances ao redor do mundo, nas quais se destacam o potencial interativo de sua produção autoral. Atualmente, vive no Recife, Pernambuco. Serviço: Exposição fotográfica itinerante “RURAIS" De 18/11 a 16/12 Locais: Festival Arte na Usina (Água Preta - PE), Marco Zero (Caruaru-PE), Parque de Eventos (Paudalho - PE) e Praça do Carmo (Recife-PE) Site: https://rurais.wixsite.com/home

Exposição fotográfica retrata cotidiano da zona da mata de Pernambuco Read More »

Galeria Janete Costa estreia nesta quinta-feira (16) exposição do artista plástico Roberto Vietri

A Galeria Janete Costa, equipamento cultural da Prefeitura do Recife localizado dentro do Parque Dona Lindu, vai virar praia. A partir desta quinta-feira (16), o artista plástico paulistano Roberto Vietri vai recriar a realidade, na exposição intitulada Desmanche Construção (dis) Junção: Oxigênio e Outros Trabalhos. Em sua primeira individual no Nordeste, o fotógrafo e artista plástico Roberto Vietri se vale de muitas linguagens artísticas para conversar com o público, trazendo desde o conjunto de obras chamado (O)utros Trabalho(s), além de vídeos, peças inéditas e instalações, que irão rediagramar o espaço interno da galeria. Fortemente conceitual, a mostra cria um jogo imagético onde as obras podem ser encaixadas como peças de um grande tabuleiro. Com vários níveis vivenciais, o artista propõe experiências que atingem os mais diversos públicos, em um espaço que convida o interlocutor a ser parte do jogo e não apenas expectador. Na instalação Oxigênio, por exemplo, uma praia será reproduzida dentro de uma das únicas galerias de arte do país com vista para o mar. Nesse litoral artificial, o público será desafiado a ler um texto, constantemente engolido pela areia inquieta. Paulistano, Vietri tem dedicado sua produção à leitura das possibilidades da fotografia contemporânea, pensando-a em diálogo com a escultura e técnicas como o desenho, por meio de um jogo de improvisações visuais inspiradas em conceitos da música, principalmente o jazz. Contemplada pelo Edital de Artes Visuais de Recife em 2015, a exposição tem curadoria de Galciane Neves, expografia de Marcus Vinicius Santos. Serviço: Exposição Desmanche Construção (dis) Junção: Oxigênio e Outros Trabalhos, de Roberto Vietri Visitação: 16 de novembro a 8 de fevereiro de 2018 Local: Galeria Janete Costa (Parque Dona Lindu) - Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem Horário de funcionamento: Terça a sexta-feira, das 12h às 20h; Sábado, das 14h às 20h; e domingo, das 15h às 19h Entrada gratuita Informações: 3355-9825 (Prefeitura do Recife)

Galeria Janete Costa estreia nesta quinta-feira (16) exposição do artista plástico Roberto Vietri Read More »

Recife recebe exposição de mosaicos sobre Frida Kahlo

Mosaico é uma arte milenar que consiste em juntar pedaços formando figuras abstratas ou uma reprodução de imagens. No caso, a artista plástica Freedom Cavalcanti, se expressa criando peças com azulejos e pastilhas de vidros. A mosaicista se dedica ao artesanato em mosaico há 13 anos e nesse tempo já criou inúmeros artigos para decoração de temas e formatos variados. A exposição tem Frida Kahlo como tema. São várias imagens coloridas e em preto e branco da renomada artista mexicana. Até o momento foram criadas 20 peças. Esta exposição marca uma nova fase profissional para Freedom que pretende no futuro fazer outras exposições abordando outras personagens como temas. Serviço: Exposição Frida por Freedom no Fridda Café, localizado na Av. Bernardo Vieira de Melo, 6088-loja 04, Candeias / Jaboatão dos Guararapes, a partir de 07 de novembro. A abertura da mostra será às 19h30. Todas as obras em exposição estarão disponíveis para venda após seu término. A exposição pode ser apreciada até o dia 07 de fevereiro.  

Recife recebe exposição de mosaicos sobre Frida Kahlo Read More »

76ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados deve movimentar R$ 30 milhões na economia do Estado

O governador Paulo Câmara realizou neste domingo (05.11), no Recife, a abertura oficial da 76ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados (ENAPD), maior evento do setor do Norte e Nordeste. Coordenado pela Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco (SARA) em parceria com a Sociedade Nordestina dos Criadores (SNC), a exposição reúne um total de quatro mil animais, entre equinos, bovinos, caprinos, suínos e ovinos de alta linhagem genética. Todos os anos, cerca de 200 mil pessoas, entre pecuaristas de todo o Brasil e de países vizinhos, além de grandes empresários e o público rotativo visitam a ENAPD. A expectativa é que a edição deste ano gere uma movimentação de negócios da ordem de R$ 30 milhões. Com programação das 9h à 0h, o evento segue até o próximo dia 12, no Parque de Exposições de Animais, no bairro do Cordeiro. “Pernambuco tem conseguido, apesar de tanta dificuldade que passa o Brasil, continuar avançando em todas as áreas e dando respostas. E na agricultura, nós temos uma oportunidade, agora com as chuvas, de colocar em prática muitos projetos, muitas obras, muitos investimentos e, ao mesmo tempo, continuar fazendo parcerias que possam melhorar a nossa produtividade, a inovação e, acima de tudo, os negócios. E com certeza, vai vir muita gente a essa exposição fazer negócios. E é também uma ocasião para a família vir e se divertir. E essa movimentação gera emprego e renda para um setor que precisa tanto”, ressaltou o governador. Na oportunidade, os animais expostos participam de julgamentos e podem ser comercializados em leilões ou por meio de venda direta nos pavilhões. A exposição é a oportunidade também para os criadores mostrarem o que têm sido desenvolvido na área do melhoramento genético dos animais. Durante a programação, as empresas estarão expondo os mais diversos produtos e serviços, tais como máquinas e implementos agrícolas, como veículos automotores leves e pesados, tratores, motos, lanchas, colheitadeiras, ordenhadeiras mecânicas, arados, roçadeiras, forrajeiras, balança para animais, troncos de contenção, equipamentos de irrigação, coleta e resfriamento de leite e outros implementos agrícolas. Também haverá estandes de instituições financeiras com linhas de crédito para compra de animais, máquinas e implementos; órgãos públicos e privados, além de universidades, que estarão presentes com estandes institucionais, promovendo palestras; e ainda feira de artesanato e artigos populares. Também serão expostos e comercializados aves e outras espécies, como coelhos e peixes ornamentais. Nos leilões, serão comercializados equinos das raças Manga Larga Machador e Quarto de Milha; bovinos das raças Girolando, Gir, Nelore e Sindi; ovinos da raça Santa Inês, além de muares e jumentos. Para o secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Wellington Batista, além da importância econômica e dos novos negócios que são gerados, a Exposição de Animais é a oportunidade das pessoas que não tem acesso a esse universo agrícola de conhecerem um pouco mais dos animais e tudo o que engloba a feira. “Um evento múltiplo, que traz lazer, mas gera oportunidades de negócios para a agricultura, para a agropecuária”, registrou. ESTANDE DA SARA - Durante todo o evento, a Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária manterá um estande para divulgação de suas principais ações e atividades desenvolvidas, bem como das vinculadas: Adagro, Ceasa, IPA, Iterpe e Prorural. Dentre as ações, estão previstas a exposição do escritório móvel itinerante de regularização fundiária; exposição de sementes; e a feira da agricultura familiar, onde 32 agricultores estarão expondo seus produtos, a exemplo de artesanato e orgânicos. O Ceasa, por sua vez, vai fazer distribuição de sopa, além de um sorteio de cesta de frutas. No Programa Leite de Todos, uma vaca holandesa feita em fibra de vidro, nas mesmas dimensões e características de um animal daquela raça, será um grande atrativo, sobretudo para as crianças, que poderão tirar o próprio leite a ser consumido direto de uma torneirinha semelhante à teta da vaca. Também será promovido um ciclo de palestras, entre os dias 07 e 10 de novembro, das 10h às 16h, a ser realizado dentro de um auditório instalado no estande da secretaria. O objetivo é levar informações tecnológicas desenvolvidas na SARA através de seus técnicos. Com palestrantes técnicos do IPA, Iterpe e Ceasa, o evento terá como público alvo alunos de escolas agrícolas, alunos das ciências agrárias e o público em geral, além de beneficiários do Programa Leite de Todos, com turmas de 30 participantes. “Diante desses muitos desafios, era de se esperar que a realização da exposição de animais fosse suspensa, como ocorreu em varias localidades do Nordeste. Mas em Pernambuco isso não aconteceu, porque em nenhum momento nós nos deixamos abater diante dos desafios. Pelo contrário, confiamos em Deus, nos revestimos de coragem e determinação, seguimos em frente e conseguimos chegar a 76ª edição ininterrupta. E o apoio do governador Paulo Câmara foi primordial para isso”, declarou o diretor-presidente da Sociedade Nordestina de Criadores, Emanuel Rocha. Estiveram presentes também os secretários estaduais João Campos (chefe de Gabinete), Nilton Mota (executivo da Casa Civil) e Alexandre Valença (Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificações); além da gerente geral da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), Erivânia Camelo.

76ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados deve movimentar R$ 30 milhões na economia do Estado Read More »

Exposição homenageia artista pernambucano Francisco Brennand na capital paulista

A exposição “Francisco Brennand – Mestre dos Sonhos”, organizada em torno da produção do artista pernambucano reconhecido por sua arte sincrética, estreia na Caixa Cultural São Paulo, no centro da capital paulista, com entrada gratuita, até o dia 17 de dezembro, ano em que o artista completa 90 anos. As obras são organizadas cronologicamente, convidando o público a uma viagem centenária que começa em 1927, no bairro da Várzea, subúrbio de Recife, no local onde hoje está a Oficina Cerâmica Francisco Brennand. Serão exibidas cerâmicas, pinturas, desenhos e fotografias que trazem um pouco do universo místico e fantástico da oficina e do Parque das Esculturas, criados pelo artista, na capital de Pernambuco. Com objetivo de proporcionar um passeio sensorial, a ambientação propõe uma experiência de imersão visual e sonora que remete o público à oficina, onde está a maior parte do acervo de Brennand. Reproduções em profundidade de ambientes do local, vistos em grandes painéis fotográficos, são acompanhados por sonorização de cantos gregorianos, som marcante do museu-ateliê em Pernambuco. A mostra conta com 31 obras do acervo original do artista, criadas em diversas fases da sua carreira, que evidenciam temas como reprodução, mitologia, sexualidade, fauna e flora, personagens históricos e divindades, permeados por signos da tradição popular do Nordeste, bastante valorizados em suas criações. “O público vai conhecer o homem Brennand e a riqueza da sua arte. A exposição pontua seu timbre nordestino com referências diversas à sua família, à literatura, às vivências adquiridas e interações com outros artistas como Abelardo da Hora e Cícero Dias, seus tutores, e os amigos de sua geração que se influenciavam mutuamente como Ariano Suassuna e Lina Bo Bardi”, disse Rose Lima, curadora da exposição. Dispostas em quatro alas, as obras são costuradas por uma linha do tempo que passa pelos 90 anos de vida do artista. O público poderá conhecer peças representativas da carreira de Brennand, que vão desde o começo, a exemplo do óleo Autorretrato aos 19 anos (1947), até outras mais recentes, como Toques (Série O Castigo) (2013). Além das pinturas e desenhos, há o destaque às cerâmicas, que o notabilizaram internacionalmente. Entre elas, as cerâmicas vitrificadas “La tour de Babel” (1975), “Antígona” (1978) e “Pelicano” (1988), além da escultura em bronze a Arvore da vida (1987), com quase 2 metros de altura. A curadora mesclou também ao trabalho de Brennand fotos de seu arquivo pessoal, em que ele aparece com seus pais, sua esposa e amigos como Abelardo da Hora e Ariano Suassuna. A exposição apresenta ainda conteúdo audiovisual composto pela exibição do filme documentário Francisco Brennand, dirigido por Mariana Brennand Fortes, sobrinha-neta do artista. A exposição Francisco Brennand – Mestre dos Sonhos fica em cartaz na Caixa Cultural São Paulo (Praça da Sé, 111 – Centro),  até 17 de dezembro de 2017. A entrada é gratuita. (Agência Brasil)

Exposição homenageia artista pernambucano Francisco Brennand na capital paulista Read More »

Exposição fotográfica entra em cartaz no Museu Murillo La Greca

Retratando um sentimento e uma geografia que parecem conspirar, cúmplices, contra destinos, a exposição Solidão estreia nesta quarta quarta-feira (25), às 19h, no Museu Murillo La Greca. O ensaio é fruto de um trabalho de três anos de imersão do fotógrafo Tiago Calazans, na cidade de Solidão, no Sertão pernambucano. “Solidão é um ensaio sobre um lugar não físico, um lugar que nos habita por dentro ou que nos esvazia. Uma terra, uma raiz, uma fé, uma ausência de caminho, de saída”, delimita o fotógrafo. A exposição, com curadoria da também fotógrafa Pri Buhr e produção de Thaís Vidal, ficará em cartaz até o dia 22 de dezembro de segunda a sexta, das 9 às 12h, das 14h às 17h. O projeto foi contemplado, em 2014, pelo edital de Artes Visuais da Fundação de Cultura da Prefeitura do Recife e as viagens do fotógrafo à cidade começaram neste mesmo ano, contando também com o apoio da Prefeitura de Solidão. Tiago Calazans é fotógrafo desde 2009 e sempre atuou na fotografia autoral. Teve seu primeiro trabalho, Chronus, exibido em Belém, já expôs os ensaios Faces da Fé, em 2012, Discromatopsia e Banzo, em 2014, e participou com Solidão da exposição coletiva Everyday Brasil, organizada pela Everyday Golshahr, em maio de 2017, no Irã. E também na III Mostra de Projeções da Fotoativa, em agosto de 2016, em Belém. Sobre a cidade personagem de seu novo ensaio, que fica a 400 km do Recife, tem cerca de seis mil habitantes e foi fundada no século XIX, Tiago diz ser uma geografia irrigada somente pela fé. Em Solidão, conta, havia uma fonte de água benta, que secou, em meados dos anos 1960. Mas ainda hoje o lugar atrai romeiros em peregrinação pelos caminhos que a água fez um dia. Atualmente, é a religião que movimenta essa pequena cidade, de onde moradores e visitantes afluem, entrando e saindo, pela mesma estrada. Serviço Exposição Solidão, do fotógrafo Tiago Calazans Abertura: 25 de outubro, às 19h Visitação: De 26 de outubro a 22 de dezembro, das 9h às 12h e das 14h às 17h, de segunda a sexta Local: Museu Murillo La Greca, na Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366, Parnamirim Entrada Gratuita Informações: 3355-3126 (Murillo La Greca) (PCR)

Exposição fotográfica entra em cartaz no Museu Murillo La Greca Read More »