Arquivos Exposição - Página 8 De 11 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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MAMAM estreia exposição sobre Aloisio Magalhães

Em 1982, quando embarcou para uma viagem à Europa da qual nunca mais retornaria, Aloisio Magalhães carregava Olinda debaixo do braço. No meio de uma cruzada para transformar a cidade histórica em patrimônio mundial, o artista plástico formado em direito e devotado ao desenho industrial, ardoroso defensor de uma identidade cultural brasileira e criador de solenes marcas e símbolos nacionais, como as cédulas de cruzeiro novo, levava consigo o álbum de litogravuras Olinda, de sua autoria. O mesmo que desembarca, nesta quinta (30), no equipamento da Prefeitura do Recife que carrega no rótulo um dos mais importantes artistas que Pernambuco produziu: o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM). A partir das 19h, a última exposição que ocupará as paredes do museu em 2017, estreia, para convidados, numa produção conjunta entre a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e o próprio MAMAM, para celebrar os 90 anos de nascimento do artista. Para o público, a exposição abre na sexta, dia 1º de dezembro. Ao todo, a mostra intitulada Olinda nos quatro cantos do mundo — e no coração de Aloisio Magalhães apresenta 11 litogravuras do álbum Olinda, derradeira empreitada do artista, produzidas em 1981. As obras fazem parte da coleção do MAMAM. “Olinda era a cidade do seu aconchego, o seu refúgio, a cidade que o ensinava a ver - assim como a nós. A ela, sem o saber, rendeu a última homenagem. Aloisio a presenteou com os seus desenhos, fez-lhe um álbum inteirinho de litogravuras: Olinda. E a levou para o mundo, para que outros a conhecessem e a reconhecessem em sua singularidade histórica e cultural e em sua beleza de cidade à beira-mar plantada”, escreveu Rita de Cássia Barbosa de Araújo, historiadora e pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco, sobre o conjunto de obras que ficará exposto no museu para visitação gratuita até o dia 25 de fevereiro de 2018. VISITAS EDUCATIVAS - Visitas educativas são gratuitas e estão disponíveis para escolas e grupos. Devem ser agendadas pelo telefone 81 3355-6871 ou pelo e-maileducmamam@gmail.com. No primeiro andar do museu, também estará aberta à visitação a exposição Carimbos, de José Cláudio. SOBRE ALOISIO MAGALHÃES - Sobre o artista, a pesquisadora Rita de Cássia, da Fundaj, escreveu ainda: “Aloisio Sérgio Barbosa Magalhães, pernambucano do Recife, nasceu em 5 de novembro de 1927. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife. Ainda estudante, atuou como cenógrafo e mestre de bonecos no Teatro de Estudantes de Pernambuco – TEP. Entre a década de 1950 e a metade dos anos 1970, Aloisio Magalhães voltou-se para as artes plásticas e o desenho industrial. Em Paris, estudou Museologia na École du Louvre, e frequentou o Atelier 17, um centro de divulgação de técnicas de gravura. Passou uma temporada nos Estados Unidos, dedicando-se às artes gráficas e à programação visual. De volta ao Recife, em 1954, junto aos amigos Gastão de Holanda, José Laurênio de Melo e Orlando Costa Ferreira, fundou a oficina experimental de arte O Gráfico Amador. Sem finalidade lucrativa, a oficina produzia livros quase artesanalmente, por meio de uma prensa manual, primando pela qualidade artística e gráfica das impressões. O Gráfico Amador encerrou suas atividades no final de 1961, deixando um legado de 27 obras publicadas. No início dos anos 1960, Aloisio Magalhães mudou-se para o Rio de Janeiro, casando-se com a artista plástica Solange Valborg Magalhães, com quem teve duas filhas: Clarice e Carolina Magalhães. Abriu um escritório de comunicação visual e, em 1963, colaborou para a criação da Escola de Desenho Industrial – Esdi, na qual chegou a lecionar. Nesse período, criou marcas e símbolos que alcançaram grande repercussão entre a crítica especializada e o público brasileiro em geral, a exemplo do símbolo das comemorações do IV Centenário do Rio de Janeiro, vencedor do primeiro prêmio em concurso público (1964); do Unibanco (1965); da Light (1966); da Petrobrás (1970) e das novas cédulas do Cruzeiro Novo (1966). Aloisio Magalhães inovou no desenho das notas, respaldando-se nas suas experiências com a justaposição espelhada, desenvolvida nos Cartemas e nas gravuras. Ele foi, também, responsável por trazer ao Brasil a tecnologia da produção da moeda nacional. A partir de questionamentos sobre a natureza do produto brasileiro, Aloisio Magalhães enveredou definitivamente para o campo da cultura. Motivava-o, sobretudo, a busca por uma identidade nacional em que o processo de desenvolvimento econômico reconhecesse e valorizasse a cultura brasileira, singularizada pela diversidade, pluralidade e heterogeneidade de práticas e manifestações culturais. Ele foi um dos idealizadores do Centro Nacional Referência Cultural – CNRC, coordenando-o de 1975 a 1979. Esse projeto experimental o credenciou a assumir diversos cargos no Ministério da Educação e Cultura - MEC: diretor do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Sphan, e presidente da Fundação Pró-Memória, ambos em 1979; diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan, também em 1979; secretário da Cultura, em 1981; além de membro do Bureau do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, de 1981 a 1982. À frente desses órgãos de cultura, liderou processos de reestruturação administrativa e funcional, promoveu inovações conceituais e coordenou equipes de trabalho responsáveis por formular, planejar e executar políticas públicas de cultura e de preservação do bem cultural. Em 1982, Aloisio Magalhães embarcou com destino à Europa, levando consigo o álbum de litogravuras de sua autoria, Olinda (1981). Tinha por missão defender, junto ao Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco reunido em Paris, a inserção do sítio histórico de Olinda na lista de Patrimônio Mundial. Antes, porém, de passagem pela Itália, sofreu um grave acidente vascular cerebral e veio a falecer em 13 de junho daquele ano." Serviço Olinda nos quatro cantos do mundo — e no coração de Aloisio Magalhães Abertura: 30 de novembro, às 19h Visitação: 1º de novembro de 2017 a 25 de fevereiro de 2018 Local: Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM), na Rua da Aurora, 265, Boa Vista Horário: Terça a sexta, das 12h às 18h, e sábados e domingos, das 13h às 17h Entrada gratuita Informações e agendamentos: 81 3355-6871 ou

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Exposição fotográfica retrata cotidiano da zona da mata de Pernambuco

O corte da cana de açúcar, as queimadas pós colheita e o universo que compõe o dia-a-dia do homem rural da zona da mata do estado viraram exposição fotográfica pelas lentes dos fotógrafos *Joãomiguel Pinheiro e Francisco Baccaro. Depois de passar por Água Preta, a mostra está no Marco Zero de Caruaru entrede hoje (28) até domingo (03/12), segue para o Parque de Eventos de Paudalho (05 a 10/12) e encerra na Praça do Carmo, no Recife (12 a 16/12). O projeto é financiado pelo Funcultura e tem acesso a visitação é gratuito. Cada um dos fotógrafos buscou se aproximar do trabalho nos canaviais e registrou as cenas com seu estilo e olhar. Joãomiguel optou por documentar em preto & branco, enquanto Baccaro trouxe o lúdico com colorido e movimentos. São 38 fotos em colorido e preto & branco, das quais 14 foram aplicadas nas janelas de um ônibus e são retroiluminadas pela luz do sol. Completando a experiência sensorial, algumas caixas de som que tocam os ruídos captados nas locações visitadas por Joãomiguel e Francisco, aproximando ainda mais os visitantes da atmosfera real da zona canavieira e seu cotidiano. Ao lado do ônibus há mais 24 fotos expostas em uma tenda. Acessibilidade - A exposição “Rurais” quer se transformar em uma experiência sensorial completa para todos os públicos e para isso a acessibilidade foi desenvolvida com muito cuidado. A mostra oferece monitoria e audiodescrição para todas as fotos, vídeo em libras e fichas escritas em braille em acetato. Sobre os fotógrafos: O fotógrafo Joãomiguel Pinheiro (Recife, 1971) é também produtor cinematográfico, cenógrafo e diretor de arte. Tem intensificado sua produção audiovisual, apresentando trabalhos frutos de suas pesquisas em viagens pelo Brasil, de onde se desprendem suas imagens. Atualmente, vive em Olinda, Pernambuco. O fotógrafo Francisco Baccaro (Olinda, 1978) é master de Cinema pela Scuola Civica di Cinema e Nuovi Media, de Milão, com várias exposições, instalações e live performances ao redor do mundo, nas quais se destacam o potencial interativo de sua produção autoral. Atualmente, vive no Recife, Pernambuco. Serviço: Exposição fotográfica itinerante “RURAIS" De 18/11 a 16/12 Locais: Festival Arte na Usina (Água Preta - PE), Marco Zero (Caruaru-PE), Parque de Eventos (Paudalho - PE) e Praça do Carmo (Recife-PE) Site: https://rurais.wixsite.com/home

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Galeria Janete Costa estreia nesta quinta-feira (16) exposição do artista plástico Roberto Vietri

A Galeria Janete Costa, equipamento cultural da Prefeitura do Recife localizado dentro do Parque Dona Lindu, vai virar praia. A partir desta quinta-feira (16), o artista plástico paulistano Roberto Vietri vai recriar a realidade, na exposição intitulada Desmanche Construção (dis) Junção: Oxigênio e Outros Trabalhos. Em sua primeira individual no Nordeste, o fotógrafo e artista plástico Roberto Vietri se vale de muitas linguagens artísticas para conversar com o público, trazendo desde o conjunto de obras chamado (O)utros Trabalho(s), além de vídeos, peças inéditas e instalações, que irão rediagramar o espaço interno da galeria. Fortemente conceitual, a mostra cria um jogo imagético onde as obras podem ser encaixadas como peças de um grande tabuleiro. Com vários níveis vivenciais, o artista propõe experiências que atingem os mais diversos públicos, em um espaço que convida o interlocutor a ser parte do jogo e não apenas expectador. Na instalação Oxigênio, por exemplo, uma praia será reproduzida dentro de uma das únicas galerias de arte do país com vista para o mar. Nesse litoral artificial, o público será desafiado a ler um texto, constantemente engolido pela areia inquieta. Paulistano, Vietri tem dedicado sua produção à leitura das possibilidades da fotografia contemporânea, pensando-a em diálogo com a escultura e técnicas como o desenho, por meio de um jogo de improvisações visuais inspiradas em conceitos da música, principalmente o jazz. Contemplada pelo Edital de Artes Visuais de Recife em 2015, a exposição tem curadoria de Galciane Neves, expografia de Marcus Vinicius Santos. Serviço: Exposição Desmanche Construção (dis) Junção: Oxigênio e Outros Trabalhos, de Roberto Vietri Visitação: 16 de novembro a 8 de fevereiro de 2018 Local: Galeria Janete Costa (Parque Dona Lindu) - Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem Horário de funcionamento: Terça a sexta-feira, das 12h às 20h; Sábado, das 14h às 20h; e domingo, das 15h às 19h Entrada gratuita Informações: 3355-9825 (Prefeitura do Recife)

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Recife recebe exposição de mosaicos sobre Frida Kahlo

Mosaico é uma arte milenar que consiste em juntar pedaços formando figuras abstratas ou uma reprodução de imagens. No caso, a artista plástica Freedom Cavalcanti, se expressa criando peças com azulejos e pastilhas de vidros. A mosaicista se dedica ao artesanato em mosaico há 13 anos e nesse tempo já criou inúmeros artigos para decoração de temas e formatos variados. A exposição tem Frida Kahlo como tema. São várias imagens coloridas e em preto e branco da renomada artista mexicana. Até o momento foram criadas 20 peças. Esta exposição marca uma nova fase profissional para Freedom que pretende no futuro fazer outras exposições abordando outras personagens como temas. Serviço: Exposição Frida por Freedom no Fridda Café, localizado na Av. Bernardo Vieira de Melo, 6088-loja 04, Candeias / Jaboatão dos Guararapes, a partir de 07 de novembro. A abertura da mostra será às 19h30. Todas as obras em exposição estarão disponíveis para venda após seu término. A exposição pode ser apreciada até o dia 07 de fevereiro.  

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76ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados deve movimentar R$ 30 milhões na economia do Estado

O governador Paulo Câmara realizou neste domingo (05.11), no Recife, a abertura oficial da 76ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados (ENAPD), maior evento do setor do Norte e Nordeste. Coordenado pela Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco (SARA) em parceria com a Sociedade Nordestina dos Criadores (SNC), a exposição reúne um total de quatro mil animais, entre equinos, bovinos, caprinos, suínos e ovinos de alta linhagem genética. Todos os anos, cerca de 200 mil pessoas, entre pecuaristas de todo o Brasil e de países vizinhos, além de grandes empresários e o público rotativo visitam a ENAPD. A expectativa é que a edição deste ano gere uma movimentação de negócios da ordem de R$ 30 milhões. Com programação das 9h à 0h, o evento segue até o próximo dia 12, no Parque de Exposições de Animais, no bairro do Cordeiro. “Pernambuco tem conseguido, apesar de tanta dificuldade que passa o Brasil, continuar avançando em todas as áreas e dando respostas. E na agricultura, nós temos uma oportunidade, agora com as chuvas, de colocar em prática muitos projetos, muitas obras, muitos investimentos e, ao mesmo tempo, continuar fazendo parcerias que possam melhorar a nossa produtividade, a inovação e, acima de tudo, os negócios. E com certeza, vai vir muita gente a essa exposição fazer negócios. E é também uma ocasião para a família vir e se divertir. E essa movimentação gera emprego e renda para um setor que precisa tanto”, ressaltou o governador. Na oportunidade, os animais expostos participam de julgamentos e podem ser comercializados em leilões ou por meio de venda direta nos pavilhões. A exposição é a oportunidade também para os criadores mostrarem o que têm sido desenvolvido na área do melhoramento genético dos animais. Durante a programação, as empresas estarão expondo os mais diversos produtos e serviços, tais como máquinas e implementos agrícolas, como veículos automotores leves e pesados, tratores, motos, lanchas, colheitadeiras, ordenhadeiras mecânicas, arados, roçadeiras, forrajeiras, balança para animais, troncos de contenção, equipamentos de irrigação, coleta e resfriamento de leite e outros implementos agrícolas. Também haverá estandes de instituições financeiras com linhas de crédito para compra de animais, máquinas e implementos; órgãos públicos e privados, além de universidades, que estarão presentes com estandes institucionais, promovendo palestras; e ainda feira de artesanato e artigos populares. Também serão expostos e comercializados aves e outras espécies, como coelhos e peixes ornamentais. Nos leilões, serão comercializados equinos das raças Manga Larga Machador e Quarto de Milha; bovinos das raças Girolando, Gir, Nelore e Sindi; ovinos da raça Santa Inês, além de muares e jumentos. Para o secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Wellington Batista, além da importância econômica e dos novos negócios que são gerados, a Exposição de Animais é a oportunidade das pessoas que não tem acesso a esse universo agrícola de conhecerem um pouco mais dos animais e tudo o que engloba a feira. “Um evento múltiplo, que traz lazer, mas gera oportunidades de negócios para a agricultura, para a agropecuária”, registrou. ESTANDE DA SARA - Durante todo o evento, a Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária manterá um estande para divulgação de suas principais ações e atividades desenvolvidas, bem como das vinculadas: Adagro, Ceasa, IPA, Iterpe e Prorural. Dentre as ações, estão previstas a exposição do escritório móvel itinerante de regularização fundiária; exposição de sementes; e a feira da agricultura familiar, onde 32 agricultores estarão expondo seus produtos, a exemplo de artesanato e orgânicos. O Ceasa, por sua vez, vai fazer distribuição de sopa, além de um sorteio de cesta de frutas. No Programa Leite de Todos, uma vaca holandesa feita em fibra de vidro, nas mesmas dimensões e características de um animal daquela raça, será um grande atrativo, sobretudo para as crianças, que poderão tirar o próprio leite a ser consumido direto de uma torneirinha semelhante à teta da vaca. Também será promovido um ciclo de palestras, entre os dias 07 e 10 de novembro, das 10h às 16h, a ser realizado dentro de um auditório instalado no estande da secretaria. O objetivo é levar informações tecnológicas desenvolvidas na SARA através de seus técnicos. Com palestrantes técnicos do IPA, Iterpe e Ceasa, o evento terá como público alvo alunos de escolas agrícolas, alunos das ciências agrárias e o público em geral, além de beneficiários do Programa Leite de Todos, com turmas de 30 participantes. “Diante desses muitos desafios, era de se esperar que a realização da exposição de animais fosse suspensa, como ocorreu em varias localidades do Nordeste. Mas em Pernambuco isso não aconteceu, porque em nenhum momento nós nos deixamos abater diante dos desafios. Pelo contrário, confiamos em Deus, nos revestimos de coragem e determinação, seguimos em frente e conseguimos chegar a 76ª edição ininterrupta. E o apoio do governador Paulo Câmara foi primordial para isso”, declarou o diretor-presidente da Sociedade Nordestina de Criadores, Emanuel Rocha. Estiveram presentes também os secretários estaduais João Campos (chefe de Gabinete), Nilton Mota (executivo da Casa Civil) e Alexandre Valença (Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificações); além da gerente geral da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), Erivânia Camelo.

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Exposição homenageia artista pernambucano Francisco Brennand na capital paulista

A exposição “Francisco Brennand – Mestre dos Sonhos”, organizada em torno da produção do artista pernambucano reconhecido por sua arte sincrética, estreia na Caixa Cultural São Paulo, no centro da capital paulista, com entrada gratuita, até o dia 17 de dezembro, ano em que o artista completa 90 anos. As obras são organizadas cronologicamente, convidando o público a uma viagem centenária que começa em 1927, no bairro da Várzea, subúrbio de Recife, no local onde hoje está a Oficina Cerâmica Francisco Brennand. Serão exibidas cerâmicas, pinturas, desenhos e fotografias que trazem um pouco do universo místico e fantástico da oficina e do Parque das Esculturas, criados pelo artista, na capital de Pernambuco. Com objetivo de proporcionar um passeio sensorial, a ambientação propõe uma experiência de imersão visual e sonora que remete o público à oficina, onde está a maior parte do acervo de Brennand. Reproduções em profundidade de ambientes do local, vistos em grandes painéis fotográficos, são acompanhados por sonorização de cantos gregorianos, som marcante do museu-ateliê em Pernambuco. A mostra conta com 31 obras do acervo original do artista, criadas em diversas fases da sua carreira, que evidenciam temas como reprodução, mitologia, sexualidade, fauna e flora, personagens históricos e divindades, permeados por signos da tradição popular do Nordeste, bastante valorizados em suas criações. “O público vai conhecer o homem Brennand e a riqueza da sua arte. A exposição pontua seu timbre nordestino com referências diversas à sua família, à literatura, às vivências adquiridas e interações com outros artistas como Abelardo da Hora e Cícero Dias, seus tutores, e os amigos de sua geração que se influenciavam mutuamente como Ariano Suassuna e Lina Bo Bardi”, disse Rose Lima, curadora da exposição. Dispostas em quatro alas, as obras são costuradas por uma linha do tempo que passa pelos 90 anos de vida do artista. O público poderá conhecer peças representativas da carreira de Brennand, que vão desde o começo, a exemplo do óleo Autorretrato aos 19 anos (1947), até outras mais recentes, como Toques (Série O Castigo) (2013). Além das pinturas e desenhos, há o destaque às cerâmicas, que o notabilizaram internacionalmente. Entre elas, as cerâmicas vitrificadas “La tour de Babel” (1975), “Antígona” (1978) e “Pelicano” (1988), além da escultura em bronze a Arvore da vida (1987), com quase 2 metros de altura. A curadora mesclou também ao trabalho de Brennand fotos de seu arquivo pessoal, em que ele aparece com seus pais, sua esposa e amigos como Abelardo da Hora e Ariano Suassuna. A exposição apresenta ainda conteúdo audiovisual composto pela exibição do filme documentário Francisco Brennand, dirigido por Mariana Brennand Fortes, sobrinha-neta do artista. A exposição Francisco Brennand – Mestre dos Sonhos fica em cartaz na Caixa Cultural São Paulo (Praça da Sé, 111 – Centro),  até 17 de dezembro de 2017. A entrada é gratuita. (Agência Brasil)

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Exposição fotográfica entra em cartaz no Museu Murillo La Greca

Retratando um sentimento e uma geografia que parecem conspirar, cúmplices, contra destinos, a exposição Solidão estreia nesta quarta quarta-feira (25), às 19h, no Museu Murillo La Greca. O ensaio é fruto de um trabalho de três anos de imersão do fotógrafo Tiago Calazans, na cidade de Solidão, no Sertão pernambucano. “Solidão é um ensaio sobre um lugar não físico, um lugar que nos habita por dentro ou que nos esvazia. Uma terra, uma raiz, uma fé, uma ausência de caminho, de saída”, delimita o fotógrafo. A exposição, com curadoria da também fotógrafa Pri Buhr e produção de Thaís Vidal, ficará em cartaz até o dia 22 de dezembro de segunda a sexta, das 9 às 12h, das 14h às 17h. O projeto foi contemplado, em 2014, pelo edital de Artes Visuais da Fundação de Cultura da Prefeitura do Recife e as viagens do fotógrafo à cidade começaram neste mesmo ano, contando também com o apoio da Prefeitura de Solidão. Tiago Calazans é fotógrafo desde 2009 e sempre atuou na fotografia autoral. Teve seu primeiro trabalho, Chronus, exibido em Belém, já expôs os ensaios Faces da Fé, em 2012, Discromatopsia e Banzo, em 2014, e participou com Solidão da exposição coletiva Everyday Brasil, organizada pela Everyday Golshahr, em maio de 2017, no Irã. E também na III Mostra de Projeções da Fotoativa, em agosto de 2016, em Belém. Sobre a cidade personagem de seu novo ensaio, que fica a 400 km do Recife, tem cerca de seis mil habitantes e foi fundada no século XIX, Tiago diz ser uma geografia irrigada somente pela fé. Em Solidão, conta, havia uma fonte de água benta, que secou, em meados dos anos 1960. Mas ainda hoje o lugar atrai romeiros em peregrinação pelos caminhos que a água fez um dia. Atualmente, é a religião que movimenta essa pequena cidade, de onde moradores e visitantes afluem, entrando e saindo, pela mesma estrada. Serviço Exposição Solidão, do fotógrafo Tiago Calazans Abertura: 25 de outubro, às 19h Visitação: De 26 de outubro a 22 de dezembro, das 9h às 12h e das 14h às 17h, de segunda a sexta Local: Museu Murillo La Greca, na Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366, Parnamirim Entrada Gratuita Informações: 3355-3126 (Murillo La Greca) (PCR)

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Laboratório O Imaginário participa de exposição de design em Portugal

As atividades dos artesãos do Centro de Artesanato Wilson de Queiroz Campos Junior, no Cabo de Santo Agostinho, vem se transformando e ganhando notoriedade no cenário da produção de peças em cerâmica e design de produtos. Com a colaboração acadêmica de professores e designers do O Imaginário, laboratório de design da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o Centro tem o suporte para consultoria e desenvolvimento de projetos submetidos a editais públicos e empresariais, além de apresentação para importantes feiras e salões de exposição do segmento. Os resultados da parceria tem como exemplo a conquista de patrocínios e incentivos, entre eles o da Petrobras (2013 a 2015). Os projetos aprovados pela iniciativa viabilizam a criação de novas obras e produtos, com incremento de produção e acabamento. Além disso, auxilia na auto sustentabilidade do grupo de artesãos e promove oficinas, consultorias e transferências tecnológicas e a ampliação física e de infra-estrutura para o grupo da Cerâmica do Cabo. O Imaginário desenvolve também o mesmo trabalho com um grupo de mulheres artesãs de Ponta de Pedras, em Goiana (PE), o Artesanato Cana-Brava. Já esteve também presente em projetos do quilombola Conceição das Crioulas, em Salgueiro, Sertão Pernambucano. O trabalho conjunto entre os artesãos e O Imaginário, uma parceria construída desde 2003, tem rendido vários frutos. São convites para feiras de artesanato no país (como a Fenearte, que ofereceu pelo segundo ano consecutivo um espaço na Alameda dos Mestres para o Mestre Nena). Há ainda premiações como o Top 100 Sebrae de Artesanato e uma grande procura de empresários da área de gastronomia para ambientação de mesas. Agora, a conquista da seleção por meio de curadoria para a exposição internacional "Como se pronuncia design em português? Brasil Hoje", que reflete sobre o design desenhado e produzido nos países ibero-americanos. Além do trabalho da petisqueira, desenvolvida pelo artesão Celé e pelo O Imaginário e produzida pelo Mestre Nena, o curador português Frederico Duarte selecionou mais dois trabalhos pernambucanos para a exposição: Dingbat Cobogó, de Guilherme Luigi e O Gráfico Amador: as origens da moderna tipografia brasileira.

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Plaza Shopping recebe exposição “Meu pai, Meu herói”

Para marcar o mês dos pais, o Plaza Shopping, em Casa Forte, recebe até 30 de agosto, no piso L4 do mall, a exposição “Meu Pai, Meu herói”, da fotógrafa Andrea Leal. A ação tem o objetivo de mostrar a importância da relação da figura paterna com seus filhos e retratar momentos especiais. Para realização do projeto, a idealizadora promoveu, durante todo o mês de julho, ensaios fotográficos com 11 pais, em ambientes que os representassem em suas atividades do dia a dia, profissionais e de lazer, juntamente com seus filhos. As fotos retratam momentos leves, especiais e encantadores, tudo isso recheado de muita emoção, focando nas virtudes, valores e, acima de tudo, na paixão única existente entre a relação de pais e filhos, sendo esse o foco da mostra. As lentes da fotógrafa capturaram momentos simples, de amor genuíno e, por isso, o resultado não poderia ter sido outro: fotos lindas, carregadas de sentimento. "Para esse projeto, pensei em retratar a ligação especial que os filhos têm com os pais, de admiração mesmo. Pelo menos em algum momento da vida, as crianças veem o pai como um herói", justifica Andréa. Consagrada, a fotografa é especialista em registrar retratos de bebês, crianças e famílias. Todos os personagens, que terão suas histórias contadas no evento, foram selecionados cuidadosamente, e por isso renderam boas histórias para essa exposição. Tem pai músico, blogueiro, homoafetivo, com dificuldades de locomoção e visual, pai adotivo e muitos outros que dedicam suas vidas à oferta de amor e cuidado aos filhos. A exposição “Meu pai, Meu herói” ficará exposta no piso L4 do Plaza Shopping até 30 de agosto e a entrada é gratuita. SERVIÇO Exposição “Meu pai, Meu herói” Local: Piso L4 do Plaza Shopping Data: até  30 de agosto Horário: De acordo com funcionamento do shopping Entrada: Gratuito

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Exposição Carimbos, de José Cláudio, entra em cartaz no Mamam

Celebrando o pintor, desenhista, gravador, escultor, crítico de arte e escritor José Cláudio, um dos mais ilustres e produtivos representantes da arte pernambucana, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), equipamento da Prefeitura do Recife, estreia a exposição Carimbos, na próxima quarta-feira (30). Apresentando ao público uma reunião inédita de quase 100 trabalhos realizados pelo artista entre 1968 e 1972, a mostra retrata a fase mais experimental da trajetória de José Cláudio, quando ele articula gestualidade, musicalidade e artes gráficas e se integra ao movimento do poema/processo do final da década de 1960, tornando-se referência fundamental para a poesia visual brasileira. Com curadoria de Clarissa Diniz, a exposição, realizada com recursos do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), fica em cartaz até 29 de outubro e revela uma faceta pouco conhecida da vigorosa e célebre obra do artista, resultado do encontro quase casual de José Cláudio com os carimbos. A descoberta se deu quando José Cláudio trabalhava como desenhista na Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) e ilustrava os mais diversos tipos de materiais, publicações e plantas. Certa vez, precisando fazer grandes mapas rurais de Pernambuco, desenvolveu carimbos feitos em borrachas de apagar para facilitar a ocupação de manchas de plantações de cana ou coqueirais, por exemplo. A técnica – retomada de sua infância – passou a interessá-lo como artista e, no final dos anos 1960, José Cláudio realiza diversas experiências com carimbos, articulados com grafismos e outras técnicas de frotagem. A série é peça importante na história da arte em Pernambuco, na esteira das ricas investigações que se dão especialmente entre os anos 1940 e 1970 na interface entre artistas, poetas e a indústria gráfica. Para além de Pernambuco, contudo, os Carimbos de José Cláudio fizeram parte do intenso movimento do poema/processo, liderado por Wlademir Dias Pino e Álvaro de Sá, entre Rio de Janeiro, Natal, Recife, Cuiabá, Belo Horizonte e Salvador. Dentro desse contexto, circularam em publicações e livros de artista do período, tornando-se uma referência fundamental para os artistas da arte correio e do poema visual dos anos 1970. Além de trabalhos da coleção particular do artista, a exposição reúne obras de colecionadores privados, alguns dos quais foram cúmplices da produção dos Carimbos ainda durante a década de 1970, como Paulo Bruscky e José Luiz Passos, além de outros que recentemente tiveram acesso e estão contribuindo para a valorização deste ainda pouco conhecido período da obra de José Cláudio, como Daniel Maranhão e Thomaz Lobo. Configurada como um espaço de experimentação da técnica do carimbo, com mesas e materiais para a investigação do público, a exposição contará também com atividades educativas realizadas diariamente pelo EducAtivo Mamam. Serão oferecidas ainda oficinas gratuitas para mediadores do Mamam e de outras instituições e vivências de mediação inclusiva e acessível em museus, com o intuito de sensibilizar os mediadores para atendimento inclusivo. Reproduções táteis das obras estão sendo elaboradas para que cegos e pessoas com baixa visibilidade possam ter melhor acesso às obras. Estará disponível também agendamento de grupos para visitas guiadas com atendimento em libras e áudio-descrição. O projeto contará ainda com uma publicação, a ser editada em parceria com a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), que conterá generosa documentação fotográfica da série e textos da curadora Clarissa Diniz, do artista José Cláudio e da pesquisadora Fernanda Porto. A publicação será lançada na última semana da exposição, junto com debate aberto ao público. Suplemento Pernambuco ­- No mesmo dia 30, o Mamam inaugura também a exposição Uma capa é uma capa é uma capa é uma capa, que comemora os dez anos do Pernambuco, suplemento literário do Diário Oficial do Estado, publicado pela Cepe Editora. A mostra reúne 30 capas memoráveis da publicação, que conjuga, como poucas, design e conteúdo literário. Na mostra, cujo título parafraseia o famoso verso de Gertrude Stein, “uma rosa é uma rosa é uma rosa é uma rosa”, estão expostas capas assinadas por Fabio Seixo, Hallina Beltrão, Hélia Scheppa, Janio Santos, Jéssica Mangaba, Karina Freitas e Pedro Vasconcelos. SERVIÇO Exposição Carimbos, de José Cláudio Abertura: 30 de agosto de 2017, a partir das 19h Visitação: 31 de agosto a 29 de outubro, de terça a sexta, das 12h às 18h, e sábados e domingos, das 13h às 17h Local: Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães – Mamam (Rua da Aurora, 265, Boa Vista) Informações: (81) 3355-6871 Entrada gratuita Exposição Uma capa é uma capa é uma capa é uma capa Abertura: 30 de agosto de 2017, a partir das 19h Visitação: 31 de agosto a 19 de novembro, de terça a sexta, das 12h às 18h, e sábados e domingos, das 13h às 17h Local - Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães – Mamam (Rua da Aurora, 265, Boa Vista) Informações: (81) 3355-6871

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