Arquivos Exposição - Página 9 De 11 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Galeria Janete Costa recebe exposição internacional

A Galeria Janete Costa, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, recebe a partir do próximo dia 11 de agosto a exposição internacional As Meninas do Quarto 28. A mostra relata o dia a dia de cerca de 50 meninas que viveram por dois anos no campo de concentração de Theresienstadt, na República Tcheca, durante a Segunda Guerra Mundial. Com entrada franca, a exposição fica em cartaz até 29 de outubro. Vista por mais de 40 mil pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, a mostra, que chegou ao Brasil após passar por diversos países da Europa e Israel, é uma adaptação do livro da jornalista alemã Hannelore Brenner. A exposição contém 50 desenhos e uma réplica de 18 metros quadrados do quarto em que as crianças judias ficaram aprisionadas, além de painéis com detalhes históricos da época. OS DESENHOS – A situação miserável, desde o racionamento de comida ao onipresente medo de ir para o “Leste” (Auschwitz-Birkenau), não foi capaz de abalar os prisioneiros que encontraram na arte uma maneira de sonhar com um futuro melhor. Coube aos professores, compositores e artistas, todos judeus presos em Theresienstadt, manterem a esperança viva na imaginação daquelas crianças. Dos mais de 15 mil jovens, entre 12 e 14 anos, que viveram no campo de concentração de 1942 a 1944, apenas 93 sobreviveram: 15 deles ficavam no Quarto 28. RELAÇÃO COM O BRASIL – Não foi à toa que Hannelore Brenner, a idealizadora e detentora dos direitos da exposição e autora do livro As Meninas do Quarto 28, lançado pela Editora LeYa, incluiu o capítulo “Ecos Tardios do Brasil” em sua obra. A relação entre o país e essa história foi estreitada por Erika Stránská, filha do primeiro casamento do judeu George Stransky. Em 1938, a mãe deixou Erika aos cuidados do pai para sair em busca de melhores condições de vida na Inglaterra. George acabou se apaixonando por Valeria, então primeira bailarina do Teatro de Viena, com quem se casou e teve Monika, sete anos mais jovem que a meia-irmã. As duas costumavam brincar juntas até que Erika e seu pai foram levados para campos de concentração mantidos pelo regime nazista. Ele foi para um campo de trabalho forçado e Erika foi encaminhada para Theresienstadt, mais precisamente para o Quarto 28. Enquanto a mãe e a filha mais nova se refugiaram na pequena Boskov, George conseguiu escapar do campo de trabalho e ir ao encontro delas. Após o final da guerra, ele começou a procurar por Erika, chegando, inclusive, a ir até a Suíça atrás de uma pista de seu paradeiro. Mas acabou descobrindo que sua filha mais velha tinha sido deportada para Auschwitz, onde foi morta numa câmara de gás. Após a tragédia, a família tentou retomar a vida da maneira que podia e, em 1946, mudou-se para São Paulo. Alguns anos depois, a caçula se casou com Gregorio Zolko, criando seu próprio clã: as filhas Sandra e Karen Zolko e os netos André, Adriana e Lara. Em 1974, viajaram para a antiga Tchecoslováquia (que se desmembrou em República Tcheca e Eslováquia) e, durante um passeio pelo Museu Judaico de Praga, visitaram uma exposição de desenhos de crianças feitos durante a Segunda Guerra no campo de concentração de Theresienstadt. A enorme surpresa se deu quando Monika reconheceu a assinatura da sua irmã, Erika Stránská, em um deles. Começou, então, a busca por detalhes de como teria sido a sua vida. Mas quase nada foi descoberto naquela época devido ao regime comunista que vigorava. Em 2012, incentivada por um amigo, Karen Zolko resolveu mais uma vez procurar informações sobre o paradeiro da meia-irmã de sua mãe. Com a dissolução da Tchecoslováquia e as facilidades da internet, a brasileira conseguiu entrar em contato com o diretor do museu e descobriu que lá não estava apenas um desenho de Érika, mas sim 30 deles. “Montar esse quebra-cabeça era um presente que eu queria dar para a minha mãe. Consegui 70 anos depois, com a ajuda fundamental de amigos e familiares”, conta Karen Zolko. Além de um link para acessar as imagens, o diretor do museu mandou uma lista de contatos de pessoas que poderiam ajudar com mais informações sobre a história. Uma delas era a jornalista Hannelore Brenner, que trocou dados e documentos com a brasileira e mostrou para a família que Erika era uma das meninas que morou no Quarto 28. Dessa ligação surgiu uma amizade e a ideia de trazer a exposição para o Brasil. “Nosso objetivo agora é levá-la para mais capitais do país e, quem sabe, ajudar outras famílias a conhecer e finalizar suas histórias pessoais, como aconteceu com a minha”, revela Karen. SERVIÇO Exposição As Meninas do Quarto 28 Abertura: 10 de agosto, às 18h Visitação: 11 de agosto a 29 de outubro Galeria Janete Costa (Parque Dona Lindu) - Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem Entrada gratuita Informações: 3355-9825 (Prefeitura do Recife)

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Exposição celebra Dia da Mulher Negra, Latinoamericana e Caribenha

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura do Recife, relança a exposição Lélia Gonzalez: o feminismo negro no palco da história. Trabalho da Fundação Banco do Brasil, da Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh) e Brasilcap, a exposição é gratuita e fica em cartaz no Núcleo da Cultura Afro-Brasileira, localizado no Pátio de São Pedro, até o próximo dia 25 de agosto. No acervo da mostra, que percorreu várias cidades do país e já foi exibida no Recife em 2015, estão fotografias e registros diversos, além de um documentário sobre a historiadora, filósofa e escritora, que foi uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado (MNU) e deixou uma grande produção literária sobre a luta e reconhecimento dos povos negros no Brasil. Penúltima de 18 filhos de um casal formado por uma índia que trabalhava como doméstica e um negro ferroviário, Lélia contrariou a sina de sua classe social e subverteu as estatísticas. Graduou-se em história e filosofia, fez mestrado em comunicação social e doutorado em antropologia, até encontrar nas pesquisas de gênero e etnia seu norte acadêmico e de vida. Biblioteca - Ainda dentro da programação do mês da Mulher Negra, Latinoamericana e Caribenha, o Núcleo da Cultura Afro-Brasileira da Prefeitura do Recife abrirá para o público a consulta ao acervo da Biblioteca Sony Santos, que conta com mais de 500 títulos. O núcleo, que foi criado em 2001 e atua na valorização e preservação da história das tradições e manifestações culturais de matriz africana, funciona de segunda a sexta, das 9h às 17h, no Pátio de São Pedro. SERVIÇO Exposição Lélia Gonzales: o feminismo negro no palco da história Data: De hoje (25) a 25 de agosto Local: Núcleo da Cultura Afro-Brasileira, Casa 34, Pátio de São Pedro, Bairro de São José Horário: Segunda a sexta, das 9h às 17h Informações: 3355-3100 (PCR)

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Brasil e França em exposição no Mamam

Para celebrar a Queda da Bastilha e a Revolução Francesa, ocorrida em 14 de julho de 1789, o Consulado Geral da França promove, no Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães (Mamam), o Aurore, encontro de fotografias francesas, com a produção de artistas pernambucanos. Misturando história, diplomacia e arte, o resultado estará exposto no museu, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, até o próximo dia 25 de julho. A exposição, batizada com o nome da rua onde se localiza o Mamam, coloca para dialogar, no idioma universal da arte, obras das fotógrafas Claire Jean e Carolina Arantes, com as exposições atualmente em cartaz no museu, assinadas pelos artistas pernambucanos Wilton de Souza e Daniel Santiago, celebrando o encontro e a cooperação entre culturas e povos brasileiros e franceses. A exposição de Daniel Santiago é Um Sonho Para Ezra Pound, que traduz a concepção do poeta americano sobre o real numa instalação composta por 20 camas de solteiro, disponíveis inclusive para uma sesta, no térreo do museu. Já a mostra de Wilton de Souza é a Bela Aurora do Recife, um panorama da obra do artista plástico pernambucano, com pinturas, gravuras e esculturas, selecionadas a partir da curadoria de Betânia Corrêa de Araujo, que ocupam o primeiro andar do prédio. Interagindo com esses acervos, as fotógrafas Claire Jean, francesa radicada no Brasil há mais de três décadas, e Carolina Arantes, que trabalha em Paris há nove anos, expõem suas obras no térreo e no Aquário do museu, revelando seus olhares afetivos de fronteiras há muito tempo dissolvidas entre França e Brasil. Nos trabalhos que selecionou para a mostra, Claire Jean insere a beleza, a paisagem e o nu em contextos artísticos e antropológicos, propondo a fotografia como cura para o corpo, para a alma e para o planeta, num convite para que os visitantes façam um esforço de contemplação do planeta através das críticas, desejos e angústias. Carolina Arantes, por sua vez, apresenta o projeto First Generation, um trabalho documental sobre a primeira geração de mulheres afro-francesas, primeiras ramificações familiares dos imigrantes africanos que chegaram à França entre 1975 e 1980. O projeto tenta entender como elas lidam com a incipiente referência de suas origens, estando imersas numa cultura europeia profundamente ancorada em sua tradição histórica. Serviço Exposição Aurore Quando: Até dia 25 de julho Onde: MAMAM, Rua da Aurora, 265, Boa Vista Horário: De terça a sexta, das 12h às 18h. Sábado e domingo, das 13h às 17h Informações:3355-6871 (PCR)

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Exposição internacional “Império Romano” estende temporada no Recife

Julho é período de férias e nada melhor do que aliar diversão e conhecimento no mesmo programa, não é mesmo?! Sucesso de público no Recife, a exposição internacional “Império Romano: a Exibição” estende temporada no RioMar Shopping e fica em cartaz até o dia 30 deste mês. A mostra, que propõe uma viagem no tempo para conhecer uma das mais importantes civilizações do mundo e seu reflexo até os dias atuais, apresenta mais de 80 peças, entre painéis e esculturas, algumas inéditas, feitas por artesãos italianos. Entre os itens expostos, a biga, em tamanho real e com cerca de 80 quilos, e o calendário romano, inicialmente com dez meses - em homenagem a Júlio e Augusto César foram criados os meses de julho e agosto - são os que mais chamam atenção. Ingressos estão à venda e, a partir de três pessoas, todas pagam meia-entrada (R$ 15). Com 750m², o espaço é dividido em seis ambientes: Sala de Vídeo (linha do tempo em painel de 12 metros), Fundação de Roma (história e mito), Construindo Roma (engenharia, arquitetura, maquinário), Costumes (vestimentas, arte, cultura, invenções), Pão e Circo (leis, organização social, poder do estado sobre a sociedade) e Gênio Militar (armas, estratégias). A atração faz um passeio pelo mundo dos gladiadores, das grandes construções e do estilo de vida romana. Peças manuseáveis, uma biga (carro de guerra) em tamanho real, reprodução do Coliseu, roupas e capacetes dos guerrilheiros da época são alguns dos destaques. Um livro didático, para que as descobertas sobre o universo romano continuem em casa, foi desenvolvido especialmente para a exposição e está à venda. Monitores estão espalhados pela mostra para orientar e tirar dúvidas do público. De forma interativa, os visitantes podem participar da construção dos arcos do aqueduto romano e entender como o mecanismo influenciou, por exemplo, os arcos da Lapa, no Rio de Janeiro. Segurar as armas, usar as vestimentas e subir na biga estão entre as atividades da atração. EDUTAINMENT - “Império Romano: a Exibição” é uma realização do RioMar Recife em parceria com a Exhibition Club, pioneira no Brasil no conceito de “Edutainment”, mistura das palavras ‘education’ (educação) e ‘entertainment’ (entretenimento). A Exhibition traz ao País as maiores e mais completas mostras que consigam traduzir educação divertindo, a exemplo de “Da Vinci”, que reuniu mais de 200 mil pessoas no Brasil. “Acreditamos no potencial transformador da arte, especialmente quando a experiência extrapola o modelo tradicional e se transforma em oportunidades de aprendizagem. Em ‘Império Romano: a Exibição’, os visitantes são transportados para a Roma Antiga e aprendem com as grandes conquistas da humanidade”, explica Denielly Halinsky, gerente de Marketing do RioMar Recife. Para Érico de Angelis, diretor da Exhibition Club, lazer e educação sempre caminham juntas. “Mais que uma exposição, pensamos em mudar vidas. Por isso investimos tanto em estrutura e capacitação através de nossos educadores, que estão em cada sala de nossas exposições.” SERVIÇO “Império Romano: a Exibição” Diariamente – até 30 de julho RioMar Shopping - Av. República do Líbano, 251, Pina, Recife | Piso L3 Classificação: Livre Informações: www.riomarrecife.com.br e www.exporoma.com.br Telefone: (81) 98614-4183 HORÁRIOS De segunda a sábado, das 10h às 22h Domingos e feriados, das 14h às 20h INGRESSOS R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) A partir de três pessoas, todos pagam meia-entrada À venda no site www.exporoma.com.br ou na bilheteria do RioMar Agendamento para grupos a partir de 15 pessoas, com visita guiada, através do telefone (81) 98614-4183 ou pelo e-mail grupos@exhibitionclub.com.br.

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Exposição Ariano no arquivo público

Mais de 160 pessoas já visitaram, somente nos três primeiros dias, a exposição em homenagem aos 90 anos de nascimento de Ariano Suassuna, no Arquivo Público de Pernambuco. A abertura, que aconteceu esta semana, contou com a presença da família do mestre e a participação de membros da Associação Cultural Pedra do Reino, de São José do Belmonte. Os convidados foram recebidos por bacamarteiros e por 12 cavaleiros da Pedra do Reino, com direito a paramentos completos e corredor de lanças cruzadas. Também houve o lançamento do livro “O Reino Encantado”, uma reedição do romance escrito em 1878 pelo cearense Tristão de Alencar Araripe Júnior e organizado pela especialista e pesquisadora Débora Cavalcantes de Moura, servidora do Arquivo Público Estadual de Pernambuco. A reedição histórica da obra - primeiro romance a trazer para o interior da literatura brasileira a história da Pedra do Reino - faz parte de projeto apoiado pelo Governo do Estado através do Funcultura. Antes deste importante trabalho de reedição, só havia dois exemplares da obra: um deles na Universidade Católica de Washington e outro na Biblioteca José Mindlin, na Universidade de São Paulo. A exposição conta com diversos documentos relativos à vida do escritor Ariano Suassuna, falecido em 2014 e que faria aniversário em 16 de junho. São exibidos documentos interessantes como sua ficha de matrícula no Ginásio Pernambuco e outras preciosidades históricas, como fotos e documentos relacionados à Revolução de 1930. Estão expostos também os jornais pernambucanos que publicaram matéria sobre a Cavalgada à Pedra do Reino, guardados na Hemeroteca do Arquivo Público, bem como os paramentos utilizados pelos cavaleiros na cavalgada, incluindo as roupas dos reis e das rainhas. A exposição fica aberta ao público, de segunda a sexta, das 07 às 17 horas, até o dia 29 de junho, no Arquivo Público de Pernambuco, rua do Imperador, 371. Entrada gratuita  

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Galeria Janete Costa estreia exposição de Renato Valle

A Galeria Janete Costa, equipamento da Prefeitura do Recife, localizada no Parque Dona Lindu, inaugura no próximo dia 31 de maio a exposição Religiosidade e Política na Obra de Renato Valle. A mostra do artista plástico recifense pretende discutir a relação entre arte, religiosidade e política, tema que vem aprofundando em sua produção desde 2002. Enquanto termina de montar a exposição, o artista resolveu adotar uma rara estratégia de formação de público. Pediu para abrir as portas da galeria para que estudantes conheçam os bastidores da arte. As visitas educativas serão oferecidas somente até este sábado (27) e devem ser pelo e-mailagendamentojanetecosta@gmail.com. “Já havia feito algo parecido, uma única vez, em Natal. Estava montando uma exposição, quando percebi uma quantidade enorme de estudantes na porta, olhando pelo vidro, tentando entender o que acontecia lá dentro. Acabei deixando o grupo inteiro entrar e aquela foi a visita mais produtiva de todas que recebi durante a exposição”, conta Renato. A coordenação dessas ações educativas é de Mariana Ratts. “Iniciamos as visitas no último dia 17 e têm sido um grande sucesso. Esse tipo de iniciativa é muito importante porque dessacraliza o entendimento da obra de arte e de todo o processo ao redor dela. E faz ainda mais sentido numa galeria como a Janete Costa, instalada dentro de um parque, que recebe uma quantidade enorme de visitantes espontâneos”, diz Carlito Person, diretor da galeria. Com curadoria de Valquíria Farias, a exposição contará ao todo com 30 obras, entre desenhos, objetos e instalações, do acervo do MAMAM e de coleções particulares, que serão distribuídas pelo salão principal e mezanino da galeria. Sua concepção parte, inicialmente, da série de cinco mil desenhos produzida por Renato Valle entre 2003 e 2005, intitulada Diários de Votos e Ex-votos. Marcando um momento crucial da produção do artista, os desenhos dessa série foram exaustivamente elaborados como um exercício existencial de busca de liberdade. "Ao mesmo tempo em que enfatizam a espiritualidade dele, os desenhos são com uma escritura leve de pequenas engrenagens, ligando partes do corpo humano, minuciosamente construídas em cima de certos valores religiosos que incomodam Renato", pontua a curadora da mostra, Valquíria Farias. O emblemático álbum de gravuras Cristos Anônimos, que ajudou Renato Valle a retomar e, de certa maneira, esgotar o tema da religiosidade que ele iniciou com osDiários de Votos e Ex-votos, é outro conjunto de obras que orienta a concepção da exposição. Composta por nove impressões digitais do mais conhecido símbolo cristão, a série redesenha, reproduz e resignifica a cruz, na visão inquietante do artista e tendo como referência milhares de brasileiros anônimos, que Renato Valle define como pequenos cristos anônimos depositários de alguma esperança. “Gosto de usar a imagem de Cristo fora da cruz, livre do sofrimento, porque prefiro pensar na religião como comunhão. A essência do cristianismo não é a penitência, mas a fraternidade. É muito urgente que a humanidade pare para pensar na convivência pacífica como uma ação política coletiva”, disse o artista. A partir da subjetividade contida nesses dois conjuntos de trabalhos, a curadoria relaciona as outras obras da exposição, enfatizando-as como construções mais realistas do sentido de religiosidade. Citem-se os desenhos em grafite sobre lona, de grandes formatos, alguns produzidos a quatro mãos, que são resultado de diálogos estéticos experimentados pelo artista em residências artísticas. Há também os objetos e instalações de parede feitos em resina, durante uma residência no CAC (Centro de Artes e Comunicação) da UFPE, que são discutidos e apresentados na exposição como obras que trazem novos questionamentos à poética de Renato Valle. Na galeria, a disposição espacial das obras não é pautada pela cronologia, mas pela relação e identidade que os trabalhados carregam entre si. A expografia e coordenação de montagem é assinada por Diogo Todë. A produção da mostra ficou a cargo de Carol Chaves Madureira. BIOGRAFIA - Nascido no Recife, em 1958, Renato Valle começou como autodidata em 1976 e em 1979 passou a se dedicar exclusivamente às artes visuais. Participou de cursos de desenho, pintura, gravura e história da arte; com Andrea Moreira, Flávio Gadelha, Gil Vicente e Laura Buarque, fundou o jornal mensal Edição de Arte (1988-1990); foi diretor técnico da Oficina Guaianases de Gravura (1993 -1995). Realizou várias exposições individuais e coletivas em museus, institutos e galerias de arte; foi contemplado em salões e editais de artes visuais com premiações, projetos de exposições, oficinas, residências artísticas, pesquisas e publicações, por instituições e programas como o Funcultura (Fundo estadual de cultura), SIC (Sistema de Incentivo à Cultura), Programa BNB de Cultura, Funarte, SPA das Artes e CCSP (Centro Cultural São Paulo). SERVIÇO Exposição Religiosidade e Política na Obra de Renato Valle Abertura: 31 de maio, às 19h Local: Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu Visitação: 1º de junho a 23 de julho Horário de visitação: Quarta a sexta, das 12h às 20h, e sábados e domingos, das 14h às 20h Entrada gratuita Informações: 3355-9825 (PCR)

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Espaço Ciência convida para uma experiência sensorial com a luz

O Espaço Ciência inaugura nesta segunda (22), durante a abertura da Semana da Energia, a Exposição “De Olho na Luz. Sombras coloridas, laser show, labirinto de lasers, hologramas, fibras óticas... cada experimento é um convite para que o visitante embarque num universo lúdico e compreenda melhor o que é a luz. Um salão de 200m2 se transforma em um espaço performático no qual as luzes, imagens e cores são protagonistas. A sensação de passar da luz à escuridão, de brincar com suas sombras coloridas, de tocar em fibras óticas ou observar o efeito de luz negra são algumas das estratégias que permitem aos visitantes uma experiência sensorial com os conceitos relacionados à óptica. Os visitantes também poderão aprender sobre a formação das imagens como se estivessem dentro de uma câmara fotográfica. Ou atravessar um labirinto de lasers que, como no filme “Missão Impossível”, ao serem tocados fazem soar uma campainha. Os hologramas, com aves flutuando no ar ou peixes nadando, também impressionam o visitante. “De Olho na Luz” foi financiada pelo CNPQ e conta também com apoio da TIM. Foi realizada pela equipe do Espaço Ciência, com a colaboração de pesquisadores da UFPE. OFICINAS – Outra atração da Semana da Energia são as oito oficinas temáticas. Os visitantes poderão, por exemplo, construir um sistema de rastreamento de luz solar, para melhor aproveitamento deste tipo de energia ou elaborar um capacitor para armazenamento de energia. Também poderão participar da realização de diferentes reações químicas para aproveitamento de energia, a exemplo da separação das moléculas da água ou geração de luminescência a partir de uma reação à base de acetona. Outra opção é acompanhar a construção de um chuveiro que, feito com material de baixo custo, desliga automaticamente quando não está sendo utilizado. Em outra atividade, os visitantes conseguirão enxergar até alguns microrganismos presentes na água por meio de um microscópio construído com apenas uma gotícula de água e um feixe de laser. Completam a programação experimentos com propagação da luz e utilização de radiação ultravioleta para tratamento da água. Grupos de mais de dez pessoas devem agendar visita pelo telefone (81) 3241.3226. O Espaço Ciência funciona de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h; e nos finais de semana, das 13h30 às 17h. (UFPE)

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Exposição sobre o Recife é realizada no Memorial de Medicina

Alunos da disciplina de Curadoria do curso de Museologia da UFPE – ministrada pela professora Elaine Müller, do Departamento de Antropologia e Museologia da UFPE – promovem a exposição #MarginalRecife, a partir de hoje  (22), às 19h, no Memorial da Medicina de Pernambuco. #MarginalRecife apresenta com fotografias, projeções e formas artísticas livres a cidade do Recife a partir das suas margens geográficas, políticas, sociais e culturais. E discute a capital pernambucana, tratando da arte de rua, do comércio informal, do aspecto arquitetônico e paisagístico, do patrimônio, da monumentalização e do vandalismo. A abertura conta com uma apresentação musical e coffee break. O período de exposição vai até o dia 2 de junho, das 14h às 17h. Na quarta-feira (24), às 19h, acontecerá um bate-papo com os fotógrafos Aline Nascimento e Daniel Ferreira. No dia 31 deste mês, às 19h, será realizado um debate com grafiteiros da “33Crew”. Mais informações Memorial de Medicina de Pernambuco (81) 3423.6539 (UFPE)

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Estudantes poderão visitar montagem de exposição na Galeria Janete Costa

Adotando como estratégia de formação de público, a Galeria Janete Costa, localizada no Parque Dona Lindu, vai permitir que estudantes recifenses conheçam um pouco dos bastidores de uma galeria de arte, visitando a montagem da exposição Religiosidade e Política na Obra de Renato Valle. A ideia foi do próprio artista plástico pernambucano, que discute a relação entre arte, religiosidade e política em suas obras. As visitas educativas serão oferecidas entre os dias 17 e 27 de maio. Os interessados em conferir a montagem da exposição devem se inscrever pelo e-mail agendamentojanetecosta@gmail.com. Para o público em geral, a exposição estreia no próximo dia 31, com cerca de 30 obras, entre desenhos, objetos e instalações, distribuídos pelo salão principal e mezanino da galeria. A curadoria é de Valquíria Farias. A expografia e coordenação de montagem ficam a cargo de Diogo Todë, a produção é de Carol Chaves Madureira e a coordenação de ações educativas é assinada por Mariana Ratts. A concepção da mostra parte, inicialmente, da conhecida série de cinco mil desenhos, produzida por Renato Valle entre 2003 e 2005, intitulada Diários de Votos e Ex-votos. Serviço Visita educativa à exposição Religiosidade e Política na Obra de Renato Valle Data: 17 a 27 de maio de 2017 Local: Galeria Janete Costa – Parque Dona Lindu Agendamento: agendamentojanetecosta@gmail.com Informações: 3355-9825   (Prefeitura do Recife)

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Museu Murillo La Greca apresenta expo 'Um artista de outro tempo'

O Museu Murillo La Greca abre para o público, nesta quarta-feira (8), a exposição “Um Artista de Outro Tempo”, a partir das 18h. A mostra pretende proporcionar aos visitantes a experiência de um contato mais íntimo com o patrono do espaço, o pintor e professor Murillo La Greca. Um Artista de Outro Tempo vai contar a história de como o jovem Murillo passou de ávido aprendiz para um dos mais importantes mestres das artes visuais do estado de Pernambuco. Além de suas obras e estudos, estarão em exposição correspondências trocadas entre Murillo e pessoas importantes para sua jornada artística e pessoal, mostrando sua trajetória até os últimos anos de sua produção. Em forma de instalação interativa, o público poderá descobrir várias correspondências e levar para casa um pouco da intimidade de La Greca. A exposição retrata a trajetória artística de Murillo, dando ênfase aos acontecimentos mais marcantes desse percurso. Com trabalhos apresentados cronologicamente, o projeto expográfico foi pensado de forma a tornar mais próxima essa relação expectador-obra-artista, intencionando possibilitar que a vivência seja sentida dentro de um deslocamento temporal. A curadoria da mostra foi realizada por integrantes da equipe do Museu: Alana Torquato, Carol Corrêa, Jhenifer Galvão, Karla Fagundes e Maria Eduarda Figlioulo.

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