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Pesquisa revela a abertura de 204 mil lojas no varejo brasileiro

Apesar do cenário econômico desfavorável, faturamento do comércio apresentou, em 2021, maior avanço anual desde 2018 (Da Fecomércio-PE) O ano de 2021 foi marcado pela retomada do consumo presencial. E, segundo a pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base nos dados do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o cenário mais otimista pôde ser percebido no crescimento do número de estabelecimentos. De acordo com o levantamento, que contabilizou trimestralmente a quantidade de CNPJs ativos em todas as atividades de varejo, excluindo os Microempreendedores Individuais (MEIs), o setor encerrou o ano com 2.407.821 estabelecimentos ativos, revelando, portanto, um saldo positivo de 204,4 mil registros em relação ao fim de 2020. O estudo também aponta que, apesar da baixa base comparativa de 2020, das dificuldades econômicas decorrentes da elevação da inflação, do aumento dos juros e do mercado de trabalho travado, o faturamento real do setor (no conceito ampliado) no último ano registrou crescimento de 4,5% - o maior avanço anual desde 2018 -, compensando, assim, a retração de 1,4% verificada no ano retrasado. Recuperação O presidente da CNC, José Roberto Tadros, observa que 2021 representou a recuperação do comércio varejista brasileiro após um período de significativas limitações operacionais. "A flexibilização das restrições impostas ao varejo em diversos estados e municípios, especialmente após o fim da segunda onda da pandemia, e o avanço da vacinação, contribuíram para a tendência de aumento da circulação de consumidores e, certamente, estimulou o movimento de reabertura de estabelecimentos comerciais". E o indicador de mobilidade do Google confirma. O relatório da plataforma apontou tendência de alta no fluxo de consumidores em estabelecimentos comerciais ao longo do ano passado. No fim de 2020, essa frequência se encontrava 29,4% abaixo do nível pré-pandemia. Um ano depois, o gap em relação à movimentação semanal verificada antes do início da crise sanitária era de -9,1%. Apesar de adotar metodologias diferentes em relação à nova pesquisa da CNC, a tabulação de indicadores ajustados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) sinalizou que o comércio varejista brasileiro havia perdido 189,4 mil unidades no primeiro semestre de 2020. Contudo, o saldo foi parcialmente compensado pelo balanço positivo de 161,1 mil unidades na segunda metade daquele ano. Destaque para os pequenos negócios Mais de 92% das empresas abertas foram de micro (158,23 mil) ou pequeno porte (29,99 mil). No geral, esses dois tipos de estabelecimentos comerciais representam 91,5% do total de lojas ativas no varejo brasileiro. Hiper, super e minimercados (54,09 mil), lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (38,72 mil) e lojas de vestuário, calçados e acessórios (28,34 mil) foram os segmentos que mais se destacaram no saldo positivo apurado em 2021, ao representarem mais da metade das aberturas líquidas de estabelecimentos. Regionalmente, os estados de São Paulo (55,69 mil), Minas Gerais (18,38 mil), Paraná (15,16 mil) e Rio de Janeiro (14,10 mil) concentraram mais da metade das lojas abertas no ano passado. Em termos relativos, no entanto, Amapá (+1.016 mil lojas), Distrito Federal (4.557 mil) e Pará (6.226 mil) foram as unidades da Federação a acusar as maiores taxas anuais (+17,0%, +15,4% e +14,6%, respectivamente). O economista da CNC responsável pelo levantamento, Fabio Bentes, avalia que, apesar do processo de recuperação, o varejo agora enfrentará novos desafios. "Ao contrário de 2020, quando o setor esteve sujeito a diversas medidas restritivas para tentar conter o agravamento da crise sanitária, os maiores obstáculos à retomada mais vigorosa do nível de atividade do comércio se concentraram na deterioração das condições econômicas".

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Fecomércio-PE promove debate com prefeituráveis de Olinda e Jaboatão

Doze candidatos à prefeitura de Olinda e Jaboatão dos Guararapes participarão, entre os dias 20 e 23 de outubro, do debate da Fecomércio-PE para as eleições de 2020. A iniciativa é uma parceria com os sindicatos Sindnorte e Sindicom Jaboatão e tem como objetivo debater os planos de cada candidato para o segmento do comércio de bens, serviços e turismo, planejamento urbano e outros setores produtivos do município. Toda a sabatina será transmitida pelo canal da Fecomércio-PE, no YouTube. “Após a capital do estado, Jaboatão dos Guararapes e Olinda são os municípios mais populosos em Pernambuco. Assim como fizemos com os prefeituráveis de Recife, o eleitor agora poderá conhecer mais a fundo as ideias e propostas dos principais candidatos dessas regiões, para cumprir de forma consciente o exercício da democracia”, afirma Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE. O critério utilizado para escolha dos candidatos sabatinados é a representatividade do partido no Congresso Nacional. O ciclo de debates começa na terça-feira (20) com a sabatina de Marcos Freire Jr (Rede), Armando Sérgio (Avante) e Celso Muniz (MDB). Os prefeituráveis Guto Santa Cruz (PDT), João Paulo (PCdoB), Jorge Federal (PSL) e Professor Lupércio (Solidariedade) encerram os debates em Olinda, na quarta-feira. As propostas dos candidatos de Jaboatão dos Guararapes serão discutidas na quinta-feira, com Arnaldo Delmondes (PCdoB) e Anderson Ferreira (PL); e na sexta-feira, com Maíra Vilar (PDT), Belarmino Silva (Avante) e Daniel Alves (MDB). A programação começa às 15h. O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE, Bernardo Peixoto; o presidente do Sindnorte, Milton Tavares de Melo, e o presidente do Sindicom Jaboatão, Felipe Freire, serão responsáveis pela sabatina aos candidatos. Debate com Prefeituráveis de Olinda e Jaboatão dos Guararapes 20 a 23 de outubro de 2020 Youtube da Fecomércio-PE 1º Debate com Prefeituráveis de Olinda 20/10 – 15h – Marcos Freire Jr (Rede) 20/10 – 17h – Armando Sérgio (Avante) 20/10 – 19h – Celso Muniz (MDB) 21/10 – 15 h – Guto Santa Cruz (PDT) 21/10 – 17h – João Paulo (PCdoB) 21/10 – 19h – Jorge Federal (PSL) 21/10 – 20h - Professor Lupércio (Solidariedade) 1º Debate com Prefeituráveis de Jaboatão dos Guararapes 22/10 – 15h – Arnaldo Delmondes (PCdoB) 22/10 – 19h – Anderson Ferreira (PL) 23/10 – 15h – Maíra Vilar (PDT) 23/10 – 17h – Belarmino Silva (Avante) 23/10 – 19h – Daniel Alves (MDB)

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Setor de turismo deve crescer 2% em 2018, aponta pesquisa Fecomercio

O turismo brasileiro deve registrar crescimento anual de 2% em 2018 em relação ao ano passado, segundo o Índice de Atividade do Turismo (IAT), elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que está sendo lançado hoje, data em que se comemora o Dia Mundial do Turismo. O valor do IAT representa a soma das receitas operacionais das atividades características do turismo, com base em dados do IBGE e cálculos elaborados pela Entidade. O início da série histórica é 2007, ano em que o montante das receitas auferidas pelo turismo foi transformado no número índice 100. Em 2017, o IAT marcou 156 pontos, o que representa um crescimento de 56% em relação ao início da série e uma evolução média anual de 4,5% nos 10 anos seguintes. Segundo a assessoria econômica da Entidade, o turismo brasileiro teve seu melhor ano em 2014, quando o IAT marcava 170 pontos, com crescimento de 6,3% em relação a 2013. Em 2015 e 2016, o setor foi diretamente atingindo pela crise econômica registrando quedas anuais de 7,1% e de 5,1% nas receitas, respectivamente. Em julho de 2018, último resultado disponível, o turismo brasileiro cresceu 3,6% em relação ao mesmo período do ano passado.   A Federação ressalta que apesar de ter crescido 4,0% em 2017 e de se projetar um novo aumento de 2,0% para esse ano, o setor de turismo ainda não retornará aos patamares pré-crise. A se manter o ritmo de crescimento atual, de 2%, o IAT voltará a seu pico histórico apenas em 2022, registrando os mais de 170 pontos de 2014, estima a Entidade. A presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, comemorou o lançamento do IAT. Segundo Mariana Aldrigui “o Brasil é um dos poucos países de grande extensão territorial, diversidade e população a lançar um indicador como este. Economistas de todos os países têm buscado informações para medir o turismo em larga escala. Somente o Canadá, atualmente, tem algo comparável”. “Há muita confusão e equívocos nos números do turismo brasileiro. As diferenças entre as vocações econômicas de cada estado e região, a variação tributária e as distâncias determinam muito do que se pode chamar Economia do Turismo. Os modelos internacionais não costumam funcionar aqui, sem adaptações. Estamos, na FecomercioSP, muito empenhados em interpretar as informações existentes de maneira a produzir melhores dados sobre as atividades do turismo, e o IAT é nosso primeiro resultado”, diz ainda. Envolvendo diferentes atividades econômicas, e com características plurais, o turismo brasileiro tem grande capacidade de absorção de mão de obra, gerando empregos e renda, e estimulando a economia de diferentes cidades. Mas, para isso, depende de aspectos como segurança, redução na burocracia, estabilidade econômica, infraestrutura e regulamentação adequadas. O crescimento de 2% projetado pelo IAT é positivo, mas não deve ser encarado com muito otimismo, já que falta muito para chegar a um patamar similar ao de 2014. A incerteza com os rumos do país certamente afeta a decisão de viagens, tanto de pessoas como de empresas. Previsibilidade e Investimento são as duas palavras fundamentais que o país precisa para voltar a crescer, criando oportunidades de emprego e aumentando a capacidade de consumo das famílias. Sobre o IAT O Índice de Atividade Econômica – IAT da Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) foi desenvolvido como instrumento de mensuração do nível de atividade econômica do turismo em âmbito nacional, estimando as receitas operacionais líquidas das empresas que compõem as atividades características do turismo. O Indicador é confeccionado com base nas estatísticas de movimentação de passageiros do transporte aéreo. O IAT estima o nível de atividade econômica do turismo através do resultado de modelagem estatística a partir de dados históricos dos resultados do setor (obtidos junto à Pesquisa Anual de Serviços do IBGE) e suas correlações com os dados mensais disponibilizados da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC de grande precisão e presteza na sua publicação. Sobre a FecomercioSP  A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 137 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro – gerando em torno de 10 milhões de empregos.

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Fecomércio otimista em 2018

A economia brasileira, após período de instabilidades e retração, encerrou 2017 com um desempenho melhor que o registrado em 2016 e perspectivas otimistas para este ano. Visando colaborar para o desenvolvimento do setor terciário pernambucano, a Agenda 2018 aponta proposições dos empresários e das lideranças institucionais que representam os diversos segmentos do comércio de bens, serviços e turismo vinculados à Fecomércio-PE. Na Agenda, documento fruto de parceria entre a Federação e o Sebrae em Pernambuco, é possível acompanhar detalhadamente os dados apresentados para a construção dessas perspectivas por meio de analises econômicas. As perspectivas positivas apontadas para 2018, segundo os empresários, estão ancoradas em alguns indicadores econômicos como a economia nacional alcançando estabilidade no 1º trimestre de 2017, com variação de 0,0% depois de 11 trimestres consecutivos de variações negativas do PIB, quando comparado ao trimestre de 2016. A partir disso, registra-se o crescimento mais elevado nos trimestres subsequentes, com 0,4% no 2º trimestre e 1,4% no 3º trimestre. De acordo com dados mais recentes levantados na Agenda, uma modesta aceleração do crescimento da produção nacional no fim de 2017 indica que o resultado final acumulado no ano passado deve vir a ser de um crescimento próximo de 1%. Esse indicativo soma-se ao otimismo expresso por agentes econômicos de que a economia deverá continuar apresentando desempenho positivo nos próximos anos. Em 2017, o crescimento da economia brasileira, em termos setoriais, também sofreu variações. Já as vendas do comércio varejista tiveram uma tímida e significativa elevação, principalmente no último trimestre. Dentro desse contexto, Pernambuco se destacou mostrando taxas de crescimento maiores que a média nacional. Em 2018, a tendência é que essa melhora continue acontecendo e se mostrando mais nítida que no ano passado. As projeções do Banco Central (Bacen) reafirmam isso dizendo que o país entrou em um cenário de retomada de crescimento de 2,6% este ano, após uma variação de 1% em 2017. Já o consumo das famílias deve subir de 1,2% para 3% em 2018. Com base nas projeções do Bacen, vislumbra-se uma melhora econômica significativa principalmente para os segmentos de móveis, eletrodomésticos, equipamentos de informática, veículos e materiais de construção, por conta do aumento da absorção de bens de capital e de bens de consumo duráveis estimados para 2018. Já em segmentos cujos itens são menos sensível a variações na renda é esperada uma moderada expansão. Exemplos são os supermercados, hipermercados, farmácias, perfumarias e cosméticos. No caso do turismo, o cenário também é favorável ao crescimento, devido à estabilidade relativa do dólar, que atrai estrangeiros para o país. Na Agenda do Comércio, ficam evidentes os desafios da atividade comercial e da prestação de serviços, dadas as mudanças estruturais no ambiente econômico nacional e mundial. Com um olhar para o futuro, duas tendências foram destacadas: o rápido crescimento do uso de novas tecnologias de informação para o e-commerce e a crescente importância dos serviços na produção econômica.

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Brasileiros frequentam mais teatros e cinemas, diz pesquisa

Pesquisa nacional divulgada na última segunda-feira (24) pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) sobre os hábitos culturais dos brasileiros revela que 56% dos entrevistados – o correspondente a cerca de 86 milhões de pessoas – frequentaram pelo menos uma atividade cultural no ano passado, com avanço de três pontos percentuais em comparação a 2015. Em relação a 2008, o resultado mostrou incremento de 13 pontos percentuais. A sondagem foi feita em parceria com o Instituto Ipsos, entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro de 2016, com uma amostra de 1.200 pessoas, em oito capitais (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília) e em mais 64 cidades do país. A principal atividade mencionada foi a leitura de livros, revelando a prática por 37% dos entrevistados e aumento de seis pontos percentuais comparativamente ao início da série histórica, em 2007. Cinema foi a segunda atividade citada, com 34% das respostas e o maior aumento comparativamente à pesquisa de 2007: 17 pontos percentuais. Pelo menos 29% dos entrevistados revelaram frequentar shows musicais, mostrando a expansão de nove pontos percentuais ante 2007 na prática. Os frequentadores de peças de teatro aumentaram 11%, com crescimento de cinco pontos percentuais. Os que assistem espetáculos de dança aumentaram 11%, um crescimento de quatro pontos percentuais; e os que vão a exposições de arte, passaram a 11%, com aumento de três pontos percentuais em relação a 2007. No caso de museus, que começaram a ser pesquisados em 2015, as respostas totalizaram 10%, mostrando avanço de três pontos percentuais. Avanços O gerente de Economia da Fecomércio-RJ, Christian Travassos, disse que são avanços significativos em relação à série histórica. “Há dez anos temos acompanhado os hábitos de lazer e culturais dos brasileiros. Não há ruptura de um ano para outro mas, gradualmente, vemos uma melhora significativa. Então, aos poucos, percebemos uma melhora na frequência de ambientes culturais por parte do brasileiro”, disse o economista. Desde o primeiro ano da pesquisa, a maior adesão a bens culturais continua sendo a leitura de algum livro ou e-book (livro digital). “É mais acessível, a gente toma emprestado. Na listagem, é o mais representativo, disse Travassos. Ele atribuiu a maior expansão do hábito de ir ao cinema nesta década (de 17% para 34%) não só ao desenvolvimento da linguagem visual, mas também ao boom (explosão) de filmes 3D. Em paralelo, ocorreram promoções e parcerias de salas de cinema com empresas de telecomunicações e bancos, que contribuíram para facilitar o acesso do consumidor, com ingresso mais em conta. A internet, também ajudou a dar maior visibilidade aos programas culturais. “É um complemento da atividade de lazer”, disse Christian Travassos,. Televisão Entre os 44% de brasileiros que não fizeram nenhum programa cultural no ano passado, a atividade mais procurada foi a televisão, com 80% das respostas. O gerente de Economia da Fecomércio-RJ destacou que o total de entrevistados que relataram não ter consumido nenhum bem cultural vem caindo de ano para ano. Em 2015, eram 47%; em 2008, 48%. Segundo Travassos, a não realização de uma atividade cultural se deve, historicamente, à falta de hábito. O desafio é despertar o interesse de pessoas que nunca tenham lido um livro ou ido ao cinema, afirmou o gerente. “Pode ser um fator de mudança trazer crianças e adolescentes para os ambientes culturais para que isso tenha efeito entre os mais velhos. O preço das atrações culturais é uma questão secundária, até porque há muitos shows, exposições e espetáculos gratuitos." As atividades mais procuradas pelos que não consomem bens culturais, ao contrário, vem se ampliando. Assistir televisão passou de 52%, em 2008, para 80%, em 2016. Na mesma comparação, ir à igreja ou a algum centro religioso subiu de 11% para 24%; fazer almoço ou churrasco com amigos, de 9% para 21%; ir a bares, de 10% para 15%; e jogar futebol, de 9% para 10%. Preços justos O economista avaliou que o cenário econômico ainda adverso acaba impactando o lazer do brasileiro em geral. Por isso, disse ser razoável que, para manter o padrão de consumo, seja reservado um valor menor para o lazer, que não é visto como atividade essencial como ir ao supermercado ou farmácia. Daí ser razoável que na passagem de 2015 para 2016 haja, para a maioria dos itens, uma redução de custo justo sugerido. A pesquisa revela que os consumidores declararam estar dispostos a pagar pelas atividades culturais listadas menos do que em 2015. Os preços considerados justos por eles variaram de R$ 13,31 para compra de CDs até R$ 35,61 para ingresso de shows musicais. No ano anterior, os mesmos itens tinham preços apontados de R$ 16 e R$ 41, respectivamente. (Agência Brasil)

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Federação critica manutenção da taxa de juros

O Banco Central (BC) preferiu adotar uma postura conservadora e manteve a taxa básica de juros Selic em 14,25% ao ano, pela oitava vez consecutiva. A crítica é da  Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Para a entidade, o cenário já é mais estável do que no passado recente e há condições para o início do processo de redução de juros. "Com o fim da transitoriedade no comando do Executivo, o Banco Central e as autoridades econômicas terão um horizonte ainda mais claro para adotarem medidas que reduzirão os juros mais profundamente, sem comprometimento do controle inflacionário", afirmou em nota a FecomércioSP. As primeiras ações após a definição política no sentido de arrumar a casa na dimensão fiscal, de acordo com a federação, foram positivas e vão ajudar o BC a manter o poder de compra da moeda dentro da realidade com juros mais baixos. Um dos sinais, de acordo com a entidade, é a valorização cambial, que também está abrindo espaço para esse novo momento, ainda não aproveitado pela autoridade monetária. A FecomércioSP também ressalta a confiança de empresários e consumidores, que está em alta nos últimos meses. "Isso garante às autoridades econômicas um espaço que não se via há pelo menos três meses para adoção de medidas positivas, como a redução de juros", afirma em nota a entidade. A FecomercioSP entende que o momento ainda é complicado, mas diante de várias sinalizações positivas de novas diretrizes econômicas para o País, bem como da ligeira desaceleração do IPCA e da valorização do Real, acredita que há espaço para redução de juros imediatamente. Nesse aspecto a opção do BC em se manter neutro pareceu um exagero de propósito e a Entidade espera que já na próxima reunião se inicie um ciclo de queda de juros. A Federação espera ainda que se mantenham as condições ideais para a redução contínua dos juros, entendendo que a economia está estrangulada por impostos demais e juros que permanecem muito elevados, mesmo diante de um quadro de acentuada crise com quedas do PIB superiores a 4% ao ano. "A FecomercioSP deseja e acredita que a estrutura de juros caia em breve para que o comércio, os setores de turismo e de serviços possam começar a respirar um pouco mais aliviados", defende a federação.

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Mudança de governo deve elevar confiança de empresários

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP),acredita que a posse de um novo governo trará equilíbrio, previsibilidade e segurança para empresários, consumidores e investidores. Segundo a Federação, o comportamento de indicadores financeiros e a evolução recente dos índices de confiança são fortes indícios que a segurança retornará. O anúncio de uma série de medidas - e da sinalização de que elas poderão ser aprovadas no Congresso -, a entidade acredita, teria um efeito positivo na confiança dos agentes e viabilizaria, assim, a retomada de investimentos. A consequente valorização do real, por sua vez, abriria espaço para a queda dos juros - uma vez que a inflação já dá sinais de desaceleração -, o que, juntamente com a volta do crescimento, ajudaria a mudar a dinâmica da dívida pública, retroalimentando o otimismo dos agentes. Apesar de otimista, a Fecomercio-SP pondera que o novo governo precisará abrir mão de objetivos políticos de curto prazo para adotar uma agenda de modernização oposta ao "populismo" que direcionou as políticas públicas tantas vezes ao longo da história. "Em vez de expandir o crédito e os gastos - o que somente agravaria a situação - é preciso colocar a casa em ordem para incentivar os investimentos e, assim, dar início a um novo círculo virtuoso da economia brasileira", diz o anúncio da federação. Entre as propostas para crescer lançadas pela Fecoemrcio para que a economia volte a crescer, está o restabelecimento do tripé macroeconômico, com metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal; a redução do número de ministérios e estabelecimento de teto para crescimento dos gastos públicos, sem aumento de impostos (não à volta da CPMF e ao aumento da carga tributária); a desvinculação orçamentária, desindexação de despesas e revisão da regra de reajuste do salário mínimo, que poderia passar a ser corrigido pelo crescimento da renda per capita. A federação acredita serem imprescindíveis as reformas da Previdência, com revisão de regras para pensões e estabelecimento de idade mínima para aposentadoria; a reforma política, com objetivo de reduzir os custos das eleições, facilitar a negociação e a formação de coalizão no Congresso, bem como aproximar os eleitores de seus representantes, aumentando sua capacidade de fiscalização das atividades e os posicionamentos dos parlamentares nos quais votou. Portanto, para a federação precisam entrar na pauta do debate com o Congresso e a população questões como voto distrital e estabelecimento de cláusulas de barreira; além da reforma tributária, com objetivo de simplificar o sistema e acabar com a guerra fiscal entre os estados. Na visão da entidade, é urgente a modernização da legislação trabalhista, com a adoção de medidas que permitam ao empregador flexibilizar as relações de trabalho, bem como a regulamentação da terceirização e maior autonomia na negociação entre empresas e empregados. Medidas de desburocratização e incentivo à negociação, arbitragem e conciliação para reduzir os custos do sistema judiciário e facilitar a resolução de conflitos; maior abertura comercial para incentivar a concorrência no mercado interno; e a recuperação das agências reguladoras e definição de regras claras e estáveis em concessões e leilões, de forma a incentivar o investimento privado, nacional e estrangeiro no País, especialmente em infraestrutura, completam o pacote de propostas.  

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