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Festival Coquetel Molotov

Coquetel Molotov anuncia sua programação

Um novo festival para os novos tempos e mais plural do que nunca. O Coquetel Molotov sai um pouco do ar em seu formato físico e parte para a Internet em uma programação completamente online. Entre os dias 01 e 11 de julho, o público terá a chance de participar desta experiência que envolve música, conhecimento, bem estar e interatividade com múltiplas vozes e estilos. Com patrocínio de TNT Energy Drink e Itaipava, apoio do 1/4 Fest, Mídia Ninja, Senta, S.O.M, OGrito!, Tenho Mais Discos Que Amigos! e Continente e realização da Coda Produções, o Coquetel Molotov.EXE apresenta em vários dias uma série de atividades que tem por destaque a presença de artistas como Romero Ferro, Tássia Reis, MC Tha, Déborah dos Falsetes, Noporn, Boogarins, Giovani Cidreira, Badsista e Cleiton Rasta, entre outros 30 artistas em apresentações inéditas, além de performances, workshops e masterclasses no projeto Call Center. Parte da programação será realizada pelo IGTV (Instagram) e outra parte pelo Zoom através da plataforma Sympla Streaming com ingressos em um valor simbólico de R$ 5,00. Este ingresso garante ao público o acesso às apresentações no dia 11 de julho que concentram as lives em salas simultâneas ao longo da maratona de mais de 12h de música a partir das 17h do sábado. O valor arrecadado com os ingressos irão para a Ecovida Cooperativa Palha de Arroz localizada no Arruda e que é formada apenas por mulheres catadoras de materiais recicláveis. A cooperativa já recebeu projetos como o Pimp Nossa Cooperativa, além de oficinas técnicas aliadas a formações sociopolíticas em gênero e empoderamento feminino. Desde que os protocolos de isolamento social entraram em vigor, o mundo da produção cultural tem se confrontado com panoramas complexos e mais desafiadores. É sob esta perspectiva que surge o Coquetel Molotov.EXE. "A partir de agora temos oficialmente duas versões de festival, uma versão online e uma presencial. Este evento não é simplesmente uma programação de lives, mas um grande evento com curadoria de roteiro e programação digital focada em expandir e experimentar novos modelos que se relacionam com a música e a arte", esclarece Ana Garcia, diretora do festival. O núcleo de produção do Coquetel Molotov.EXE têm vivenciado e participado de diversos eventos online brasileiros e internacionais percebendo as tendências realizadas neste ano atípico onde os eventos musicais também estão se reinventando. O festival começou a entender que a experiência online também é um vetor de participação do público. "O fato de não termos o evento no formato tradicional não pode ser considerado como algo que faça o nosso público deixar de vestir os seus looks, colocar as suas maquiagens ou afirmar a sua identidade. A única diferença agora é que o roteiro mudou, mas acreditem que estamos trabalhando para que seja uma experiência única", detalha Ana Garcia. Oficinas – Antes do dia de apresentações musicais, o Coquetel Molotov.EXE traz ao longo da primeira semana de julho uma série de ações que incluem workshops de música, dança, maquiagem e ativismo. As oficinas acontecem à tarde e à noite com temas variados. Nos dias 1 e 3 de julho, às 15h, Benke Ferraz, guitarrista do Boogarins mostra uma oficina de produção musical a baixo custo que fornece elementos para que tanto músicos iniciantes quanto profissionais já estabelecidos possam gravar músicas com equipamentos à sua disposição. No dia 2 às 19h, a ciborgue e voodoo queen Alma Negrot apresenta um workshop de maquiagem criativa que possibilita a descoberta do fazer artístico voltado para o corpo. O coletivo Afrofunk Rio realiza no dia 3 às 20h uma oficina que aborda o funk com um novo olhar sobre o ritmo, derrubando ideias de padrão de beleza e provocando a discussão sobre sexualidade e hipersexualização, machismo, racismo e independência individual. O filósofo e pesquisador Ali Prando encerra a programação de oficinas do Coquetel Molotov.EXE nos dias 7 e 9 de julho, às 19h, com o famoso workshop “Politizando Beyoncé” em uma versão online. A oficina investiga a estética da super artista pop Beyoncé, trazendo para reflexão tópicos da indústria cultural e questões raciais, de gênero e de sexualidade. Call Center – Projeto que teve início ainda em junho, CALL CENTER é um encontro semanal online onde diferentes convidados falam de seus trabalhos e interagem com o público em momentos inéditos de debate e fluxo crítico. Durante o Coquetel Molotov.EXE, duas convidadas participam do projeto em masterclasses especiais às 20h respectivamente nos dias 1 e 8 de julho: as cantoras Letrux e Linn da Quebrada. Os talks acontecem dentro da plataforma Zoom com acesso ao público via Sympla Streaming. Cápsulas – Ao longo de seus dias de programação, o Coquetel Molotov.EXE traz ainda cápsulas no IGTV falando de bem-estar e aulinhas rápidas de Petiscos com Cerveja pelo chef Lucas Muniz e de Drinks TNT com Luana Correia do Mamas Bar. Apresentações – Inspirado em outros eventos que ajudou a produzir nos últimos meses como o ¼ Fest e o Fico em Casa BR, o Coquetel Molotov.EXE vai realizar no dia 11 de julho uma maratona musical que reúne importantes nomes da cena artística nacional e outros convidados especiais em apresentações intimistas e exclusivas. O festival oferece ao público em suas casas três palcos e um lounge com atrações diversas em salas diferentes e simultâneas dentro da plataforma Zoom possibilitando que as pessoas possam sair de um show e entrar em outro, como na versão mais tradicional do evento. Uma prévia desta programação acontece no sábado (4) com uma festa surpresa com Djs convidados. No Palco Itaipava que abre a sequência de lives às 17h, temos artistas que vão do pop-brega ao indie e o hip hop. Estão nesta sala os artistas Léo da Bodega (PE), Gab Ferreira (SC), Boogarins (GO), Luna Vitrolira (PE), Giovani Cidreira (BA), Tássia Reis (SP), Romero Ferro (PE) e MC Tha (SP). A partir das 19h, entram em ação os artistas do Palco TNT: Tsar B (Bélgica), Kai/DIP (PE), Rayssa Dias (PE), Déborah dos Falsetes cantando Mariah Carey (SP), DJ Ananindeusa (PA), DJ Cleiton Rasta (AL),

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O que rolou no Coquetel Molotov

Por Yuri Euzébio Em meio à recessão econômica enfrentada pelo país, o Festival No Ar Coquetel Molotov mantém sua relevância apostando forte em nomes da cena local ao mesmo tempo em que trouxe também artistas de força no cenário nacional. Reunindo milhares de pessoas no Caxangá Golf & Country Club, o evento começou de tarde e entrou pela madrugada, numa estrutura de três palcos, com espaço para alimentação e feira de produtos num ambiente que proporcionava certo conforto ao participante. Com uma programação eclética, que foi da ciranda até o bregafunk, passando pelo rap e pelo pop experimental, o festival abraçou os mais diferentes públicos em torno da música. Já no fim da tarde no palco Natura, a pernambucana Clarice Falcão apresentou seu mais novo trabalho “Tem Conserto”, que marca uma guinada eletrônica na carreira da cantora. A nova produção da artista envolve sintetizadores e beats numa nova roupagem que cativou o público, acompanhando tudo do início ao fim. Abrindo o palco principal, um dos shows mais esperados da noite, Mc Tha trazendo as músicas de seu "Rito de Passá", um dos álbuns mais bem avaliados de 2019. Trazendo muita energia no palco, a paulista levou sua mistura dos elementos do funk à temática ancestral levantando o público presente. Ainda no início da noite, o palco Coquetel Molotov recebeu Lia de Itamaracá no show de estreia do seu mais novo álbum, “Ciranda sem fim”. Com uma banda azeitada, o patrimônio vivo de Pernambuco fez a plateia balançar, e logo se formaram várias rodas de ciranda na platéia. Era nítida nos olhos da cirandeira a felicidade em estar naquele palco entoando suas cirandas e alguns boleros que compõem seu cd. Ao final da apresentação, a rainha da ciranda foi aclamada pelo público. No palco Sonic foi possível presenciar a potência e a força de Bione, nome alçado das batalhas de Slam e que vem ganhando espaço na cena musical. Em uma das apresentações marcantes do festival, ninguém conseguiria notar que era a primeira apresentação da jovem cantando em um palco. Com músicas de seu primeiro mixtape “Saí da frente...”, a poetisa demonstrou que tem um grande futuro no meio musical e encheu de orgulho sua mãe que estava na plateia. Luiz Lins foi outro dos jovens pernambucanos que fez bonito, o músico de Nazaré da Mata foi o único a participar das duas etapas do festival (Belo Jardim e Recife). Acompanhado por uma banda, o que trouxe uma nova dinâmica para o seu som, o artista foi mais uma das gratas surpresas do festival. Com um vozeirão indefectível, o jovem desponta como um dos grande nomes da música pernambucana. A cantora Liniker estreou no Molotov com o show do seu prestigiado segundo álbum, "Goela Abaixo". Em uma breve apresentação, a paulista demonstrou toda sua presença de palco e a potência da sua azeitada banda, Os Caramelows. Em um dos shows mais lotados do festival, a banda entoou boa parte de seu segundo CD, além de alguns hits do começo da carreira. Talvez o principal nome do evento, o rapper paulista Black Alien fez jus à expectativa de seu retorno ao Recife depois de cinco anos. A apresentação fez um apanhado da carreira do músico, com música dos seus três álbuns lançados, o celebrado Babylon By Gus – Vol I, o retorno com Babylon By Gus – Vol II até o sucesso do mais recente de Abaixo de Zero: Hello Hell. Gustavo Black Alien não decepcionou os fãs e fez uma das melhores apresentações do festival, com suas rimas ágeis e batidas frenéticas, o músico levou o público abaixo e prometeu voltar em breve. Convém registrar o pleno funcionamento do sistema de bares, é elogiável a organização do evento com a dinâmica da compra de fichas e da retirada funcionando de maneira rápida e sem burocracias. A acessibilidade também foi outro ponto de destaque, a quem portava alguma deficiência locomotiva fez-se o possível dentro do terreno do Caxangá Golf & Country Club. Do ponto de vista comunicacional, foi um show à parte dos intérpretes de libras presentes nos palcos Natura e Coquetel Molotov. Os profissionais traduziam com entusiasmo e graça as letras das músicas e com uma habilidade para acompanhar mesmo músicas com uma cadência mais rápida na velocidade, como as do rapper Black Alien. O encerramento do festival congregou música eletrônica em suas variações rítmicas. A programação envolveu novos e consagrados nomes da cena que vem em franco e exponencial crescimento.

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Ana Garcia: "Uma experiência como o festival pode ser transformadora para as pessoas"

Por Yuri Euzébio Com nomes do calibre de Lia de Itamaracá (PE), Clarice Falcão (PE), Black Alien (SP), OQuadro (BA),Sevdaliza (Irã / Holanda), Liniker & os Caramelows (SP), Dani Costa (PE), Aventura (PE), DJ Gui Boratto (SP), Gop Tun(SP), MC Tha(SP) e muito mais, o festival pernambucano No Ar Coquetel Molotov se consagra como um dos mais importantes do Brasil e chega a sua 16ª edição, no dia 16 de novembro, no Caxangá Golf Club, com uma programação variada e que vai além da música. Mostra Play The Movie, Molotov Negócios, intervenções artísticas, acessibilidade, parcerias com a Women Friendly - Empresa Amiga da Mulheres e Keychange (iniciativa internacional pioneira que estimula o equilíbrio de gênero na programação dos festivais), são algumas das ações promovidas pelo festival, que fazem do No Ar, um espaço que vem transformando a realidade da música local e nacional. Conversamos com a diretora do festival Ana Garcia, sobre o evento, curadoria, legado, negócios, emoções, dificuldades e o polêmico gênero brega funk. Confiram a entrevista exclusiva para a coluna Mais Música: Com as últimas edições sendo realizadas no esquema sold out, ou seja, com todos os ingressos esgotados, explica como é ter que fazer um festival perfeito pra tanta gente. Como costumam trabalhar? Estamos vivendo uma época difícil de crise econômica e política. E já existem diversos estudos sobre os millennials (nova geração) preferirem ficar em casa a sair. Então, estamos tentando a cada ano tornar o festival em uma experiência inesquecível e única. Certamente o festival não é perfeito e por ser feito sob tantas mãos criativas que procura realmente passar uma experiência inovadora, todo ano aprendemos algo novo. Além disso, o festival tem os seus limites financeiros. O maior desafio é criar experiências, ativações e novidades com uma verba limitada e talvez isso seja o que torna o festival tão interessante tanto para quem participa, como quem trabalha. Não queremos ter um padrão, queremos fazer um festival criativo que pode ser realizado em qualquer parte do mundo e temos a sorte que esteja acontecendo no Recife. O que mudou da primeira edição do festival até hoje? E o que você enxerga de mais positivo? Eu acho que os festivais da 1ª a 10ª edição foram festivais bem diferentes, em locais fechados, com público limitado e sem as dificuldades e responsabilidades de realizar um festival ao ar livre. Então, as mudanças são infinitas desde estrutura, tamanho de equipe a organização. Sem falar que começamos a realizar um festival em uma época que tinha poucos festivais e quase nenhum liderado por mulheres. Eu brinco que apesar de estarmos na nossa 16ª edição, esta é a 6ª edição do festival, tudo mudou depois que fomos para a Coudelaria Souza Leão em 2014. O público aumentou bastante e com isso a nossa responsabilidade de conseguir atender a todos com a maior segurança possível. Mas acho que uma das maiores mudanças foi entender que o festival não é apenas um local para assistir música e sim um ponto de encontro onde podemos discutir políticas. Por isso a importância de uma programação equilibrada, com 50% das mulheres ocupando os palcos, ter treinamento com toda equipe de segurança e bar com o Women Friendly, ser obrigatório o Copo Eco para tornar o evento mais sustentável e por aí vai. Acho que mesmo com todo crescimento, ainda temos muito o que aprender e vejo isso como algo muito positivo. É uma forma de continuar a maquina árdua para fazer melhor e maior sempre. O No Ar é conhecido por inspirar outros eventos e festivais do Brasil, seja nas ações ou na escolha do Line – Up. Como vocês pensam a curadoria do evento? A curadoria é um quebra cabeça. Recebemos muito material de bandas do mundo inteiro, vamos para muitos shows, somos constantemente convidados para participar de feiras e festivais no Brasil e fora do mundo e o mais legal é a colaboração do público. Galera cria hashtags e sempre tentamos entender se faz sentido abraçar o movimento ou não. Mas claro que isso tudo depende muito do nosso orçamento. Também tentamos fechar parcerias, como o Natura Musical que nos permite trazer artistas do programa, ou instituições como o Embaixada dos Países Baixo e Instituto Conceição Moura. O mais importante é ter a novidade e manter uma programação fresca onde as pessoas queiram ver pelo menos 80% da programação. Algumas marcas estão preocupadas não apenas em realizar um evento perfeito hoje em dia. Também pensam no legado que vão deixar. Que legado o Coquetel espera deixar para o público e pra cidade? Acho que no começo do Coquetel Molotov só queríamos mudar a vida das pessoas, nem que fosse apenas de uma pessoa. A música salva vidas e sabemos disso. Uma experiência como um festival pode ser transformador para as pessoas. Mas acho que queremos ajudar a criar um público antenado, consciente e ativo. Inspirar outros festivais, mostrar que é possível criar algo novo, ter políticas dentro dos eventos e buscar a igualdade. Outra coisa importante que o festival promove, é o Molotov Negócios com palestras e workshops gratuitos importantes. O que podemos esperar dessa iniciativa? Percebemos que está cada vez mais difícil para os artistas locais viajarem e participarem de diversas feiras e conferências fora de Recife. Além disso, tentamos preencher um buraco que existe ao trazer festivais, blogs, players de mídia que dialogam de uma forma mais próxima com o público que queremos atingir que é mais focado no indie, rock e mpb. Acho que no fim, complementa com muita coisa que rola na cidade. Mas a nossa programação é gratuita e tentamos ter um foco em artistas do interior que tem mais dificuldade de ter acesso a esse tipo de conteúdo. A primeira edição com palestras, oficinas e pitchings foi um sucesso. Foi a primeira vez que fizemos uma rodada de negócios em formato pitching e isso ajudou as bandas a se organizarem melhor para realizarem as suas apresentações para um grupo de compradores. Estamos muito ansiosos com os encontros

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Coquetel Molotov anuncia programação completa

Em coletiva de imprensa, no Apolo 235, os organizadores do Festival No Ar Coquetel Molotov anunciaram a programação e as ações do evento desse ano. O festival, marcado para o dia 16 de novembro, no Caxangá Golf Country Club traz, entre outros nomes, a iraniana/holandesa Sevdaliza, Black Alien, Liniker e os Caramelows, a lenda Lia de Itamaracá, lançando novo disco produzido pelo DJ Dolores, a revelação do indie Terno Rei, a rapper Drik Barbosa, o DJ Gui Boratto, que, com sua presença, populariza ainda mais a relação entre a música eletrônica e o festival, MC Tha, Rosa Neon e a também pernambucana Clarice Falcão. A programação promete mais uma data inesquecível. Além da música, o evento ainda conta com a Feira Na Laje, que reúne marcas de moda da região, ações de sustentabilidade, igualdade de gênero e acessibilidade e atividades pela capital pernambucana nos dias que antecedem o festival, como a Mostra Play The Movie, Revérse na Rua com oficinas e festa gratuita na rua, além da segunda edição do Coquetel Molotov Negócios, com talks sobre música e economia criativa. A programação completa será divulgada em breve, mas o evento vai acontecer no Apolo 235, entre os dias 13 e 15 de novembro, em parceria com o Porto+ e Porto Digital. Desde a sua estreia, o No Ar tornou-se mais que uma imensa festa para os apreciadores de música e diversão e virou um espaço onde a diversidade é respeitada e incentivada. Um festival de resistência que preza pelo respeito e fortalece suas ativações com importantes parcerias, sendo o único que tem a Women Friendly - Empresa Amiga da Mulher como parceira. Além disso, desde o ano passado, passou a fazer parte da Keychange, uma iniciativa internacional pioneira, que estimula o equilíbrio de gênero na programação dos festivais e encoraja as mulheres a transformarem o futuro da música. Ingressos já estão à venda pela Sympla. Um dia após o anúncio do crowndfunding do Janela Internacional de Cinema do Recife, o Coquetel Molotov surge como uma prova da resistência da cultura pernambucana. Ana Garcia, diretora do festival, destacou a importância do evento em meio ao cenário desfavorável. “É essencial manter o festival, é o momento onde você discute, respira, consome cultura. É o momento onde você dá valor a cultura e a educação e as pessoas precisam entender como a educação está ligada a arte”, defendeu. “Não tínhamos como baixar a bola, começamos o ano com toda a garra sabendo das dificuldades que iríamos enfrentar, então trabalhamos em dobro. A equipe está dobrada e, também entendendo as novas necessidades do momento, para atingir esse público novo”, explicou. “Foram vários novos desafios, além do básico que é o financeiro”, concluiu. ATRAÇÕES Três palcos tomam conta do espaço do festival, o palco Coquetel Molotov vai receber a revelação MC Tha, que traz um som mergulhado em referências de música brasileira e umbanda, a enigmática iraniana, radicada na Holanda, Sevdaliza, além do rapper Black Alien com o elogiado disco novo, Abaixo de Zero: Hello Hell, o pernambucano Luiz Lins e Liniker & os Caramelows, que estreia no festival, apresentando a turnê do disco Goela Abaixo. O público vai poder conferir também a lenda Lia de Itamaracá, que fará o lançamento do álbum Ciranda Sem Fim, produzido pelo DJ Dolores. Para fechar a programação do palco principal, os DJs Coppola e Gui Boratto agitam o público presente. Já o Natura Musical terá a rapper Drik Barbosa com novo álbum homônimo que será lançado no próximo dia 11 de outubro. Uana Mahin chega com canções do seu primeiro disco, Pantera, que transita pelo universo dos orixás, com referências que vão do jazz à salsa passando por vários elementos da música afro-brasileira. Com refrões chiclete e danças coreografadas simples, a banda Rosa Neon sobe ao palco pra todo mundo dançar com as músicas do primeiro álbum homônimo, já o grupo indie Terno Rei apresenta o disco Violeta, aclamado pela crítica especializada, OQuadro, diretamente da Bahia, também está confirmado com o segundo disco, Nêgo Roque. E depois de algumas especulações, a pernambucana Clarice Falcão confirma que retorna ao No Ar com o novo álbum Tem Conserto. E ainda terá o rapper Denov, uma apresentação especial da pernambucana Dani Costa e fecha com a DJ Cherolainne fazendo um b2b com o DJ JV, ambos do coletivo Revérse, do Recife, seguido da festa paulistana Gop Tun. E no palco Sonic, a recifense Siba Carvalho apresenta canções de seu primeiro EP, Somos Um, lançado ano passado e que passa por questões acerca da espiritualidade, feminismo, preservação do meio ambiente e visibilidade LGBTQI+. Além dela, as também pernambucanas Aventura, Torre, Jurandex e Bione. Já Satanique Samba Trio vem do Distrito Federal e traz um som calcado em MPB instrumental com aspirações experimentalistas. E, pra fechar, os sergipanos da Taco de Golfe e a revelação Saskia, direto do Rio Grande do Sul, que recentemente lançou o disco Pqs. Além dos três palcos, o público vai poder conferir Batestaca convidando MADDAM na Som na Rural. PALCO COQUETEL MOLOTOV MC Tha (SP) Lia de Itamaracá (PE) Sevdaliza (Irã / Holanda) Luiz Lins (PE) Liniker e os Caramelows (SP) Black Alien (SP) Coppola (SP) Gui Boratto (SP) PALCO NATURA MUSICAL Uana Mahin (PE) Clarice Falcão (PE) Terno Rei (SP) Rosa Neon (BH) Drik Barbosa (SP) Denov (SP) Dani Costa, o show da queridinha (PE) OQuadro (BA) Revérse Djs (PE) Cherolainne b2b JV Gop Tun (SP) PALCO SONIC Aventura (PE) Satanique Samba Trio (DF) Siba Carvalho (PE) Torre (PE) Taco de Golfe (SE) Raça (SP) Bione (PE) Jurandex (PE) Saskia (RS) SOM NA RURAL Batestaca (PE) convida MADDAM (PE) SERVIÇO TNT Apresenta No Ar Coquetel Molotov 2019 Shows com MC Tha, Drik Barbosa, Rosa Neon, Sevdaliza, Black Alien, Gop Tun e Liniker e os Caramelows, entre outros Local | Caxangá Golf Country Club - Av. Caxangá, 5362 - Iputinga Data | 16.11 Horário | a partir das 13h Ingressos LIMITADOS | 3º Lote: R$ 60,00 (meia), R$ 120,00 (inteira) e R$ 85,00 (social - levar 1

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