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23ª edição do Festival Rec-Beat divulga programação completa

O Rec-Beat realiza sua 23ª edição entre os dias 10 e 13 de fevereiro no histórico Cais da Alfândega, durante os quatro dias do Carnaval no Recife, capital pernambucana, com acesso gratuito. Totalizando 24 atrações, o festival será palco para diversos lançamentos de discos e shows inéditos no Recife e também a estreia de artistas da Espanha, Argentina, França e Alemanha em solo brasileiro, sublinhando o propósito do Rec-Beat em apresentar as mais novas e ousadas propostas de diferentes cenas musicais. Em sintonia com a multiplicidade estética da música contemporânea mundial, o line-up desta 23ª edição passeia entre as novas levadas do hip hop nacional à recriação da música latina. Vai da tradição secular das bandas de pífano do interior de Pernambuco aos sons digitais do brega funk da capital do estado. Recebe show especial de pilares da música brasileira, ao mesmo tempo que projeta novos ídolos. Muito além de um “cardápio de novidades”, o festival convoca a escutar a pluralidade de nosso tempo e a derrubar os muros que dividem a música, aproximando estéticas inovadoras diversas — tudo isso no coração da festa carnavalesca, no centro do Recife. Don L é um dos destaques do evento entre os nomes nacionais. Membro do influente grupo Costa a Costa, o rapper cearense fará sua estreia em um festival de grande porte. Ele apresenta o show de “Roteiro Para Aïnouz vol. 3”, álbum que analisa a condição do movimento hip hop no seu atual momento de mainstreaming com uma linguagem sonora única. Erasmo Carlos fará o show de encerramento do festival, mostrando um repertório que combina os seus clássicos eternos com as novidades do álbum “Gigante Gentil”. O Tremendão ocupa a linha curatorial do festival que busca apresentar às novas gerações um nome icônico de relevância histórica da música brasileira — Mestre Vieira, Selma do Coco, Luiz Melodia, Dona Onete, Jards Macalé, Arrigo Barnabé e João Donato são alguns dos mestres que passaram pelo Rec-Beat. Do Espírito Santo, a jovem Ana Muller representa uma nova cena de cantores-compositores de perfil acústico que fazem gravações em casa e conquistam seu público com circulação independente do tipo faça-você-mesmo. Seu primeiro EP, intitulado com seu nome, foi lançado pelo selo Garimpo, do grupo Brasileiríssimos, e revela a voz doce, interpretação intensa e sofisticação lírica. Como painel da nova música do país, o festival reflete a fértil produção do rap brasileiro. Além de Don L, o Rec-Beat 2018 terá Rimas & Melodias, supergrupo que reúne as minas da vanguarda do hip hop em torno de cyphers (encontro de MCs em rimas conjuntas, como as rodas de freestyle) sobre a visibilidade das mulheres e cultura negra. O trio feminino Arrete apresenta o show do seu primeiro disco “Sempre com a Frota”, uma mistura do rap e ragga com tempero regional. Diomedes Chinaski e Luiz Lins, dois dos maiores nomes do novo rap do Nordeste, farão no festival um show conjunto inédito, acompanhado pelo DJ e beatmaker Mazili. AFRODIÁSPORA O festival também reflete a crescente produção de artistas que trabalham com a memória ancestral, o futuro e a reinvenção da cultura afrodiaspórica. Baiana radicada em São Paulo e vocalista do Aláfia, Xenia França lançará o disco “Xenia” no Rec-Beat. Em seu primeiro trabalho solo ela compõe um afropop eletrônico, embalada por ritmos percussivos de matrizes afro-brasileira, passando pela música eletrônica, jazz, samba-rock, yorubá e R&B. A baiana Larissa Luz traz seu show explosivo e performático que funde trap, rap, dubstep, rock, samba reggae e ijexá sob influência dos movimentos afrofuturismo e afropunk. De sonoridade própria que desafia classificações, ela traz ao Rec-Beat o show de “Território Conquistado”, um álbum de dez faixas que homenageiam dez criadoras negras, como as cantoras Elza Soares e Nina Simone e a escritora Maria Carolina de Jesus, entre outras. Em paralelo, Lucas Estrela promete fazer todo mundo dançar com as músicas de seu novo álbum “Farol”, que conta com participações de Felipe e Manoel Cordeiro. Combinando a guitarrada, carimbó e a lambada com elementos do pop eletrônico e influências do post-rock, o guitarrista e produtor musical é destaque do atual movimento de renovação da música paraense. PERNAMBUCO Novos nomes da cena pernambucana também marcam presença no Rec-Beat 2018. MC Tocha é o maior expoente do brega funk, movimento musical da periferia do Recife. Ele incorpora em sua música elementos que vão do novo funk paulistano ao ragga, passando pelo forró eletrônico e hip hop. O MC sintoniza a música popular urbana global e a reprocessa sob sua perspectiva local, resultando em um som simples mas inventivo, cativante e, claro, altamente dançante. Depois de um show histórico no Rec-Beat onde iniciou sua parceria com Liniker e Almério, Johnny Hooker vai entoar as canções de seu novo álbum, “Coração”. O disco marca a reinvenção artística do cantor ao flertar com samba e afoxé em músicas solares sobre a força do amor para resistir aos períodos turbulentos da vida. Outro ídolo local, Otto vem apresentar “Ottomatopeia”, álbum influenciado por diferentes partes do mundo, desde o rock ao romantismo de Roberta Miranda e Reginaldo Rossi, passando ainda pela ancestralidade africana. O show Frevália é um projeto do cantor Romero Ferro, que terá as participações de Michelle Melo (ícone da música brega recifense), Monique Kessous e Natália Matos. Trilhando o caminho da música pop de sonoridade oitentista, o show propõe uma releitura contemporânea do frevo em um repertório que passeia por clássicos da folia e canções de novos compositores como Isaar, Juliano Holanda, Adriana Calcanhoto, Thaís Gulin e Moreno Veloso. INTERNACIONAL Na escalação internacional, o festival selecionou artistas de performance singular para deixar o público mesmerizado. O espanhol Javier Díez-Ena, da Espanha, mostra o show “Theremonial”, onde amplia de maneira inovadora as possibilidades do teremim, instrumento eletrônico russo da década de 1920. Artista seminal da música eletrônica, Bernard Fevre apresenta o seu projeto Black Devil Disco Club. Nos anos 1970, ele iniciou seus experimentos com sintetizadores e música ambiente, e foi pioneiro ao criar uma versão eletrônica e cósmica da disco music no clássico cult “Black Devil

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Cais da Alfândega recebe festival Pré no Reggae neste sábado (3)

No calendário das prévias carnavalescas gratuitas oferecidas na cidade, o frevo vai dar lugar ao reggae no próximo sábado (3). O festival Pré no Reggae 2018, realizado pela Groovin Produções, com apoio da Prefeitura do Recife, levará para o Cais da Alfândega uma seleção de quatro bandas locais, além de Pax Nind, atração do Zimbábue. A programação começa às 17h, com shows de Pax Nind, Ragga Mundo, Estado Civil, Massapê. Haverá ainda um tributo a Dezarie, feito por Erica Natuza e Manga Rosa, abrindo alas para o reggae raiz na extensa programação de prévias momescas do Recife. A programação é gratuita e encerra à meia noite. Serviço Festival Pré no Reggae Local: Cais da Alfândega Horário: Das 17h à meia noite Programação: Massapê Ragga Mundo Estado Civil Pax Nind (África do Sul) Tributo a Dezarie – com Erica Natuza e Manga Rosa O festival é gratuito

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Artista plástica Malua faz exposição pela primeira vez no Festival Bon Bini

A artista plástica Malua vai expor, pela primeira vez, na 4º edição do Festival Bon Bini nos próximos dias 20 (sábado) e 21 (domingo) de janeiro das 11h às 19h, no Barchef Mercado Gourmet. A pintora começou a carreira aos oito anos de idade através dos incômodos que vivia na infância. “Pintar servia como uma distração para os bullyings que eu sofria e para solidão que eu sentia”, recorda Malua, que voltou a desenhar depois de uma breve pausa nos trabalhos. A artista conta sobre o processo de expor pela primeira vez para o público já que os desenhos buscam expressar diversos temas, muitas vezes rejeitados socialmente, como medo, ódio e angústia. “Desenhar é minha maneira de enfrentar os fantasmas que me assombram, expor as obras traz a sensação de que estou prestes a conversar com desconhecidos e revelar minha história a eles, isso também faz com que eu me reconheça como artista”, conta. A pintora se inspira em nomes como Picasso, Modigliani, Rinaldo Silva, Carmem Herrera, entre outros. Durante os dois dias de festival, Malua irá vender uma série de pinturas que preparou para o evento. O Bon Bini, que tem foco no consumo consciente, irá contar com diversas marcas de acessórios e serviços que possuem uma produção autoral. A quarta edição chega com tema carnavalesco, já que a data está próxima.   Local: Barchef Casa Forte Data: Sábado (20) e Domingo (21) de Janeiro Horário: 11h às 19h Entrada gratuita

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REC’n’Play tem segunda edição confirmada para 2018

A segunda edição do REC´n´Play, festival de experiências digitais realizado no Bairro do Recife, da quinta (30) ao domingo (3), está garantida e acontecerá no final do próximo ano. A novidade foi anunciada, em entrevista coletiva, pelos realizadores e patrocinadores da iniciativa, criada para promover um ambiente de negócios e dar ao ecossistema local um evento de grande porte que dialogasse com a cidade. O balanço geral apresentado mostra que a novidade teve excelente repercussão. Foram realizadas 8,1 mil inscrições, cerca de 3,5 mil pessoas participaram das atividades internas e outras 3 mil assistiram aos shows no palco do evento. “O REC´n´Play já nasceu grande. Destacamos o alinhamento que garantiu sua realização, envolvendo tanto o setor público quando o privado”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Recife, Bruno Schwambach. O gestor destaca a parceria firmada entre a PCR e o Governo do Estado para a implantação do Parque de Soluções Sustentáveis no Bairro do Recife, com o objetivo de fomentar a economia inclusiva, colaborativa e sustentável, incentivando a implantação de soluções inovadoras. “Definimos o bairro como um território de soluções sustentáveis e experimentações para demonstrar tudo o que queremos implantar na cidade. Também fizemos o Hacker Cidadão 5.0, que teve 60 participantes e gerou sete aplicativos”, acrescenta o secretário. Realizado pelo Porto Digital, Ampla Comunicação e Grupo Duca, o festival contou com patrocínio da Prefeitura do Recife. Para o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, o REC´n´Play superou todas as expectativas. “Não só na interação digital, mas com palestras lotadas, inclusive tivemos que realocar algumas para locais maiores, devido à grande procura. Ao longo do ano, vamos ver muitas coisas que foram geradas aqui, tanto na cidade como no país”, pontua. CONTEÚDOS - Com uma programação extensa de atividades, o evento trabalhou conteúdos nas mais diversas áreas, entre elas games, cidades sustentáveis e inteligentes, robótica e internet das coisas, tudo de forma integrada, sequencial e simultânea. A Prefeitura do Recife, além de apoiadora, integrou a grade de programação com atividades como workshops, palestras e oficinas, Turismo Criativo, apresentação dos protótipos do programa Robótica na Escola e educação ambiental e ecológica. (PCR)

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Grupo Contracantos se apresenta no Janeiro de Grandes Espetáculos

O grupo Contracantos, do Departamento de Música da UFPE, participará da 24ª edição do Janeiro de Grandes Espetáculos, com o concerto “Povo Brasileiro: Cantos do Nordeste”. A apresentação será no dia 24 deste mês, às 20h, no Teatro de Santa Isabel. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) e podem ser adquiridos antecipadamente pelo site Compre Ingressos ou de segunda a sábado, das 11h às 19h, pelo telefone (81) 2626.2605. “Povo Brasileiro: Cantos do Nordeste” é um concerto musical com elementos teatrais que apresenta a cultura brasileira por meio de um repertório com peças nordestinas valorizando as diferentes matrizes da formação de nosso povo. O concerto incorpora música vocal e instrumental, aliada a elementos da poesia de cordel, gestos sonoros e ritmos pernambucanos. O programa é baseado em obras musicais de tradição oral: aboios, toadas de maracatu, cirandas, coco, caboclinho e frevo, entre outros. O grupo vocal Contracantos foi criado em 2002 pelo maestro e professor da UFPE Flávio Medeiros e, durante os anos seguintes, se tornou um dos principais grupos vocais do Nordeste brasileiro, realizando concertos pelo país e em países como França, Suíça e Estados Unidos. O grupo transita por repertórios variados que vão do erudito ao popular, em concertos a cappella ou acompanhados por orquestras sinfônicas ou grupos de câmara. A formação atual do grupo Contracantos conta com Fábia Sobral, Maria Aida Barroso, Mariane Mariz, Sue, Tarcyla Perboire, como sopranos; Adriana Carla, Lúcia Helena, Surama Ramos, Virgínia Cavalcanti, Winnie Kassimo, como contraltos; Eudes Naziazeno, Isaac Pedro, Jadiel Gomes, Mario Monteiro, Matheus Soares, como tenores; e Luiz Kleber Queiroz, Guilherme Jacobsen, Osvaldo Pacheco, como baixos. A regência e a direção musical é do professor Flavio Medeiros. FESTIVAL – Um dos eventos mais longevos do calendário cultural de Pernambuco, o Janeiro de Grandes Espetáculos chega à sua 24ª edição com 64 espetáculos em teatro, dança, música e atividades paralelas. O evento, que passa a ser chamado de Festival Internacional de Artes Cênicas e Música de Pernambuco, será nos dias 10 a 28 de janeiro, ocupando teatros e espaços alternativos do Recife. A programação completa e outras informações podem ser conferidas no site do evento. (UFPE)  

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Instituto Ricardo Brennand abre as portas para o festival Verão no Museu

Considerado melhor museu do Brasil pelos internautas do site Trip Advisor, o Instituto Ricardo Brennand, na Várzea, vai oferecer aos visitantes o inédito festival Verão no Museu, série de eventos artísticos nas áreas de música e artes cênicas com classificação livre. O Verão no Museu inclui uma Cantata Natalina e um festival de teatro de bonecos nos meses de dezembro e janeiro. Os ingressos para as apresentações custam R$ 10 e R$ 5 (meia entrada) e os ingressos estão sendo comercializados nas unidades da sorveteria FriSabor dos Shoppings Plaza e Rio Mar. O projeto é uma parceria do Instituto com o produtor Johnny D’Heni, da Casa de Produção. As atividades começam nestas quinta e sexta-feira (21 e 22), quando o Coral Edgar Moraes irá se apresentar em frente à Capela Nossa Senhora das Graças, que fica dentro da área do Instituto, às 19h, com sua Cantata Natalina. Com direção musical do renomado professor Marcos Cesar, a Cantata Natalina será uma ode à cidade do Recife, com um repertório de clássicos da nossa música regional, como o baião e o pastoril, além das tradicionais músicas natalinas com ritmos pernambucanos e uma apoteose com frevos de bloco. O repertório vai de Asa Branca, de Luiz Gonzaga, a músicas natalinas e frevos de bloco como Recife Manhã de Sol de Jota Michilles , que será o homenageado do Carnaval 2018. Com 25 anos de bons serviços prestados à comunidade pernambucana, o Coral Edgard Moraes é formado pelas filhas do consagrado compositor que dá nome ao conjunto. A apresentação ganha uma apoteose com frevos de bloco e a participação do O Bonde - Bloco Carnavalesco Lírico Festival de Bonecos em janeiro - Já em janeiro de 2018, as artes cênicas passam a fazer a alegria da criançada com o Festival de Teatro de Bonecos. Durante três finais de semana, sempre aos sábados e domingos, o Museu irá sediar 12 espetáculos de 11 companhias pernambucanas. A curadoria é do ator, marionetista e produtor Edjalma Freitas e os espetáculos começam às 15h. Entre as peças escolhidas para o festival, o público poderá conferir Caetana, encenada pelas atrizes Lívia Falcão e Fabiana Pirro e ‘A Cartola Encantada’, da companhia Mão Molenga.   Festival Verão no Museu Onde - Instituto Ricardo Brennand Quando Cantata Natalina 21 e 23 de dezembro, às 19h   Festival de Teatro de Bonecos 6, 7, 13, 14, 20 e 21 de janeiro (12 apresentações, duas companhias a cada dia) Ingressos para apresentações da Cantata e do Festival de Bonecos R$ 10 e R$ 5 (Meia entrada) Instituto Ricardo Brennand Endereço - Alameda Antônio Brennand, s/ nº - Várzea

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Música Pernambucana é enaltecida em festival no Bairro do Recife

Tagore, Aninha Martins, Sofia Freire, Kalouv, Estesia, Panchka, Flaira Ferro, Radiola Serra Alta, Arrete, Graxa e Ogro Nerd são os nomes confirmados para a programação musical do festival REC’n’Play, que toma conta do Bairro do Recife entre os dias 30 de novembro e 3 de dezembro. O evento é realizado pelo Porto Digital e Ampla Comunicação, com patrocínio da Prefeitura da Cidade do Recife e Governo de Pernambuco (Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer - Seturel e Empetur) e apoio do Sebrae em Pernambuco. Além dessas atrações, foram selecionadas no concurso de bandas Let’s Play, promovido pelo evento, as bandas RØKR e 70mg. “A principal intenção é dar visibilidade a bandas daqui que estão em ascensão na carreira. Queremos proporcionar oportunidade de apresentação em um palco de festival com um público aberto a conhecer as novas experiências musicais que estão saindo do Recife, alguns até ingressando em uma carreira nacional mais estabelecida”, diz Ugo Portela, produtor executivo do Rec’n’Play e curador da programação musical. Os shows acontecem nos dias 1, 2 e 3 de dezembro. Tagore, Arrete, Anninha Martins e Graxa comandam a sexta-feira, primeiro dia de shows no evento. Além deles, a primeira banda vencedora do concurso Let’s Play a, RØKR, integrará a programação. Com um repertório conhecido pelo público, Tagore traz ao RnP as cores e aromas de um dos melhores álbuns do ano passado, responsável por colocar o grupo na linha de frente da nova psicodelia nacional, Pineal. O disco foi, inclusive, consagrado pela Rolling Stones Brasil, como um dos melhores trabalhos de 2016, e, desde então, tem seguido em turnê por todo o país, sendo uma das apresentações confirmadas no Lollapalooza 2018. Já a cantora Aninha Martins, comemora seus 10 anos de carreira artística trabalhando em seu primeiro disco, intitulado Esquartejada. Com forte presença de palco, ela apresenta um repertório permeado por referências que vão desde o rock dos anos 70, ao metal e à MPB. Durante o show, a cantora alcança momentos românticos e cômicos da mesma forma que chega à tragédia e à insurgência. O cantor e compositor da periferia do Recife, Graxa, apresenta ao festival seu terceiro álbum, A Concorrência é Demais. No disco, ele conta de forma linear a história de um músico desiludido com o meio artístico, continuando a linha dos álbuns anteriores, onde trazia um olhar peculiar e irônico sobre a sociedade e políticas culturais. No set list, o músico traz canções como: Naquele hotel nacional, Personalidades do Inocoop, Ladainha é negócio de padre e Los Fofoqueiras. Ainda no primeiro dia das apresentações, o grupo pernambucano de rap feminino, Arrete, leva a mistura do rap com influência de elementos da música local ao palco do RnP. Tais elementos podem ser observados no recém lançado “Sempre Com a Frota”, que reúne canções autorais assinadas pelo trio, tendo sido bastante aclamado pela crítica local. No sábado (2), o grupo Ogro Nerd comanda os intervalos do campeonato Porto Digital League of Legends (PDLOL), enquanto a Radiola Serra Alta sobe ao palco no final da disputa. A competição vai premiar a equipe vencedora com R$ 6 mil, além de sorteios de equipamentos de jogos e brindes para o público. A inscrição para o campeonato já está aberta no site do concurso (pdlol.noord.games/pdlol/). A primeira fase da disputa começa online, no próximo dia 25 de novembro, e termina no palco principal do festival. A escolha das bandas para animar os intervalos das partidas foi feita exclusivamente para manter a interação do público com jogos e tecnologia, já que o ritmo cantado pelo grupo Ogro Nerd é voltado para as trilhas sonoras de jogos. Já o duo Radiola Serra Alta, que vem de Triunfo, apresenta uma característica peculiar ao usar a música como forma de dialogar entre ritmos regionais e novas tecnologias. No encerramento do festival, no domingo (3), o grupo Ogro Nerd retorna ao palco do evento para dar um novo passo na carreira. Eles gravam o primeiro DVD do grupo. A abertura dos shows ficará sob o comando da segunda banda vencedora do concurso Let’s Play, a 70mg. Ainda na programação, se apresentam Estesia, Sofia Freire, Pachka, Kalouv e Flaira Ferro. Misturando o erudito com o pop eletrônico, Sofia Freire aborda reflexões e sentimentos do universo da mulher em suas canções no seu novo trabalho, “Romã”, lançado em outubro deste ano. No projeto, a pianista, cantora e compositora pernambucana transformou seus poemas preferidos em canções que misturam percussão, acompanhados de flauta, piano e batidas sintetizadas com camadas vocais, que contrastam com a voz doce da cantora. O trabalho foi produzido por Sofia, Homero Basílio e Chiquinho Moreira. Ainda na programação, será possível conferir a apresentação da Estesia, grupo que trabalha em torno do diálogo entre gerações musicais. A proposta é levar ao público sons que tragam emoção e memória individual, através do improviso e dos processamentos eletrônicos. Já a banda instrumental Kalouv apresenta o terceiro disco da banda, o recém lançado Elã, que vem carregado de influências em games e mostra o amadurecimento e consolidação do coletivo no cenário musical. Flaira Ferro, consagrada como um dos novos nomes da música pernambucana, tornou-se conhecida pelo hit “Me curar de mim”. A multi artista segue em turnê com o álbum autoral Cordões Umbilicais. Sem pretensões, a cantora, compositora, passista e dançarina vem trabalhando em um novo projeto, ainda sem data prevista para lançamento. Para o show no RnP, Flaira vai trazer seu repertório autoral, com músicas como Templo do Tempo, A novidade ao lado e Bom dia, doutor, para encerrar as apresentações do festival. Serviço: REC’n’Play – Palco Principal Onde: Rua do Observatório, Bairro do Recife Quanto: Aberto ao público Programação completa do Rec’n’Play http://recnplay.pe/ Sexta-feira (1) 20h RØKR 21h Arrete 22h15 Aninha Martins + Graxa 23h30 Tagore Sábado (2) 19h PDLOL 20h PDLOL 21h Ogro NerdPocket 22h PDLOL 23h Radiola Serra Alta Domingo (3) 16h 70mg 17h Ogro Nerd (gravação do DVD) 18h15 Estesia 18h45 Sofia Freire + Pachka 19h45 Kalouv 21h Flaira Ferro

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19º Festival Recife do Teatro Nacional em cartaz até o próximo dia 26

Com um total de 16 espetáculos de diferentes grupos e companhias nacionais e locais na programação, segue até o próximo dia 26 de novembro a 19ª edição do Festival Recife do Teatro Nacional. O evento, realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, começou domingo, com o objetivo de incentivar a produção e o consumo de artes cênicas na cidade. Na programação, oferecida a preços populares (R$ 10 e R$ 5), em vários teatros da capital pernambucana, estão diversos espetáculos locais, além de quatro montagens nacionais inéditas na cidade: Os Fuzis da Senhora Carrar, do Teatro Popular de Ilhéus (BA), que será apresentado no dia 23, às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho; Ogroleto, do Grupo Pavilhão Magnólia (CE), encenado às 16h30 do dia 25, no Teatro Barreto Júnior; Criaturas de Papel, do Grupo Bricoleiros (CE), que levará a magia do teatro de marionetes para o palco do Teatro Apolo, às 16h, no dia 26; e Lili Marlene, Um Musical, de Fause Haten (SP), que encerra a programação do festival, apresentando-se às 20h também do dia 26, no Teatro de Santa Isabel. Hoje, dois espetáculos pernambucanos protagonizam a programação: Altíssimo, primeira montagem da Trema! Plataforma de Teatro e Shakesfood, comédia da AGM Produções, que tem como cenário uma lanchonete, onde um cozinheiro e seu ajudante transformam o preparo dos pratos em verdadeiras tragédias shakespearianas. Altíssimo será apresentado no Teatro Hermilo, a partir das 19h. E Shakesfood, no Barreto Júnior, às 20h. ABERTURA – Na noite de ontem, o espetáculo Terror e Miséria no Terceiro Reich - O Delator, da Metraton produções, marcou a estreia do festival, no Teatro Apolo. Antes, a secretária de Cultura do Recife, Leda Alves, entregou uma placa à homenageada desta edição do evento, a atriz de teatro e cinema Conceição Camarotti, e celebrou a preservação do festival no calendário cultural da cidade. “Realizar um festival como este em tempos tão difíceis para o poder público e para cada cidadão brasileiro é um ato de coragem, perseverança e amor à cultura. Mas não abrimos mão do evento, nem poderíamos abrir. Apostamos no teatro como instrumento de luta por tempos melhores”, disse Leda Alves.   Um bom público prestigiou a abertura. “Uma programação cultural com preço convidativo não é tão fácil de achar. Precisamos aproveitar o festival ao máximo”, disse o professor Flávio Oliveira. Diretora de escola aposentada, Ana Lúcia Oliveira também não perdeu a chance de conferir a abertura do festival. “É muito importante que a cidade disponha de programação cultural diversificada e democrática”, disse. Pela primeira vez participando do festival, a advogada Mirella Leal, 25 anos, adorou a experiência. “Fiquei sabendo do festival pela internet e, quando li a sinopse da peça, logo me organizei para assistir. O tema chama muita atenção neste momento que estamos vivendo”, disse. Para o professor de História, Eric Henrique, 26 anos, o momento de lazer foi uma extensão do trabalho. “Gostei muito da temática abordada na peça. Falar sobre o nazismo nos palcos é importante para nossa sociedade, pois precisamos refletir para que nada parecido aconteça novamente.” A gestora ambiental Ligia Lima, 31 anos, confirmou, já na estreia, sua fidelidade ao festival. “Todo ano eu participo. O evento é maravilhoso. Uma oportunidade para as pessoas verem grandes espetáculos com um preço bem mais em conta”, disse Ligia, que vai driblar a correria do dia a dia para ver todas as peças que puder até o próximo dia 26. Segue a programação completa: PROGRAMAÇÃO 19º FESTIVAL RECIFE DO TEATRO NACIONAL   - Dia 21 Altíssimo – Da Trema! Plataforma de Teatro (PE), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho Colocando em cena os bastidores da criação, Altíssimo resgata a percepção do espetáculo e do texto como construção intencional. É o primeiro espetáculo da TREMA! Plataforma de Teatro e marca o retorno aos palcos do ator Pedro Vilela. Indicado para maiores de 16 anos Shakesfood – Da AGM Produções (PE), às 20h, no Teatro Barreto Júnior Shakesfood é uma comédia que se passa na cozinha de uma lanchonete, onde o cozinheiro e o seu ajudante garçom fazem do preparo dos pratos verdadeiras tragédias shakespearianas, utilizando os utensílios de cozinha como personagens. Indicado para maiores de 14 anos   - Dia 22 Luzir é Negro! – Do Teatro de Fronteira (PE), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça Solo autobiográfico do ator e cantor Marconi Bispo, dirigido por Rodrigo Dourado, em que o grupo investiga o racismo e suas manifestações na vida de um homem negro, gay, candomblecista e periférico. Indicado para maiores de 14 anos   - Dia 23 Os Fuzis da Senhora Carrar – Do Teatro Popular de Ilhéus (BA), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho Da obra de Bertolt Brecht, Os Fuzis da senhora Carrar, espetáculo do grupo Teatro Popular de Ilhéus (TPI), é uma crônica da Guerra Civil Espanhola, conflito ocorrido entre 1936 e 1939. Indicado para maiores de 14 anos Um Minuto Pra Dizer que Te Amo - Do Grupo Matraca de Teatro (PE), às 20h, no Teatro Barreto Júnior O espetáculo leva à cena a narrativa de um homem velho, seu filho, uma mulher velha e sua cuidadora, casados, mas separados pela doença de Alzheimer. Amor, amizade, dedicação e companheirismo são alguns dos sentimentos que permeiam a peça. Indicado para maiores de 16 anos   - Dia 24   O Peru do Cão Coxo – Do Galpão das Artes de Limoeiro (PE), às 10h, no Compaz Ariano Suassuna Na trama, a preguiça é descortinada em um picadeiro de intrigas no Sertão de Taperoá, quando um poeta e sua esposa são alvo de uma dupla de trapaceiros, Aderaldo Catacão e Clarabela. Indicado para maiores de 13 anos Histórias Bordadas em Mim - De Agrinez Melo (PE), às 19h, no Teatro Apolo Uma atriz, um baú, uma borboleta e uma conversa protagonizam o espetáculo, que costura acontecimentos da vida real e cotidiana com a linha forte da alegria, do amor, da dor, morte, vida e saudade. Classificação

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Festival Internacional do Filme Etnográfico na CAIXA Cultural Recife

A CAIXA Cultural Recife abriga de 20 a 23 de novembro de 2017 a 8a edição do Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife (FIFER), que exibe e premia produções que abordam a cultura do outro, seus saberes e artes, por meio de um olhar etnográfico. Serão exibidos 29 filmes, selecionados a partir de 102 obras inscritas por realizadores e realizadoras do Brasil e do exterior (Portugal, Espanha, França, China, México, Chile, Tailândia, Coreia, Alemanha, Venezuela), um crescimento em 30% em comparação com a edição anterior. A entrada é gratuita e a classificação indicativa dos filmes é 10 anos. O Fifer conta com mostra competitiva e paralela, com filmes selecionados por uma competente comissão de curadoria, composta por profissionais que atuam no audiovisual e que se dedicaram durante o mês de agosto e setembro a assistir e avaliar as obras segundo os critérios do edital. As mostras competitiva e paralela serão exibidas na CAIXA Cultural Recife e nos espaços do Programa de Pós-graduação em Antropologia da UFPE, no 13º andar do CFCH. Este ano o Festival homenageia a cineasta pernambucana Adelina Pontual, pelo conjunto de sua obra e sua importante contribuição ao cinema nas últimas décadas. A cerimônia de homenagem ocorrerá no dia 20 de novembro, durante a abertura oficial. já estão confirmados para Júri oficial da Mostra Competitiva os seguintes profissionais do campo do audiovisual: Philipi Bandeira (Brasil), Mariana Rivera (México) Steve Nugent (Inglaterra) Raquel do Monte e Cornelia Eckert (Brasil), todos com ampla experiência e participação em festivais. Como nos anos anteriores, a premiação do festival levará em conta os seguintes critérios: produções audiovisuais, produzidas a partir de 2015, que apresentem qualidade técnica reconhecida na área que abordam questões socioculturais contemporâneas sobre pessoas, grupos sociais, processos históricos de temas de interesse antropológico. O Fifer continua com os apoios do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Pernambuco, CAIXA, Associação Brasileira de Antropologia e FUNCULTURA tendo como parceiros internacionais o Centro de antropologia Visual da Universidade Goldsmith de Londres, O ConstroSguardo Fórum do Cinema Antropológico da Universidade de Perugia.   Programação Geral VIII FIFER (http://www3.ufpe.br/filmedorecife/)   DIA 20 Caixa Cultural Abertura Oficial do Festival 18:00 Mesa de Abertura Homenagem a Cineasta - Adelina Pontual Mostra Competitiva: A GRANDE CEIA QUILOMBOLA, 52’ Sinopse: No Quilombo de Damasio, terra doada por um senhor de engenho a três de suas escravas, o alimento tem sido secularmente cultivado e extraído da natureza de forma parcimoniosa, fazendo parte de uma estrutura social que privilegia o grupo. O documentário retrata parte destes saberes, tendo a comida um papel fundamental na coesão do grupo. A'ÑANGA, 13’ Sinopse: Quase 20 mil famílias que vivem à beira do Rio Xingú são obrigadas a viver mudanças radicais geradas pela construção da hidrelétrica de belo monte. A'ñanga é um curta sobre essa sombra gigantesca que vem tirando a paz do coração do Rio Xingú. UMA MEMÓRIA EM TRÊS ATOS, 64’ Sinopse: Mozambique colonial history left a big wound in today country’s collective memory. A Memory In Three Acts it’s a poetic search on post-colonial trauma and collective memory loss where voiceless people who had resist in the underground where remain silent to tell their story. Former political prisoners who decide to go back to the places where they used to be tortured, to meet their ghosts, rebuild their memories of torture and find a possible reconciliation as a treatment for their trauma. As an essay on colonialism and violence the film inquires about the duty of memory in the authors point of view.   DIA 21   Mostra Paralela: Cultura, Saberes e Tradições Sala Multimídia Caixa Cultural 14-18 h | A FORMA DO MUNDO E CRIAÇÃO, 107’ Sinopse: Desde la raíz de la tierra nace un sonido vinculado al hombre. Son las voces que cantan por las Ánimas del Purgatorio. Los Cantadores de Arbejales cumplen todos los años, desde hace siglos, un ciclo ritual, un cometido sagrado para ellos, rogar cantando por las Ánimas. Isidro labrador aparece en escena para descubrir, en medio de la naturaleza, la misión de esos cantos. | ALDEIA GUARANI BOA VISTA, 24’ Sinopse: Este documentário mostra o cotidiano da Comunidade Guarani na Aldeia Boa Vista em Prumirim - Ubatuba (SP) entre os anos 2016- 2017. Seu povo, as lideranças e as foças atuantes que lutam por preservar sua cultura e tradições | CARROCEIROS, 5’ Sinopse: Um carroceiro prepara-se para a feira onde se negociam animais, carroças e afins. Um carroceiro e um motorista, uma carroça e um carro no Recife, num certo dia de manhã. LOUÇA DE DEUS, 14’ Sinopse: Bahia, Séc XIX, Patrício saiu do povoado de Maragogipinho, pelo Rio Jaguaripe, em uma canoa abarrotada de miniaturas de pratos, moringas e panelas feitas de barro, até a cidade de Nazaré das Farinhas. Chegando lá, Patrício expôs suas peças na antiga praça do porto, durante a semana santa. A população gostou, principalmente a criançada que se divertia com os novos brinquedos. No ano seguinte, Patrício estava de volta com trabalhos mais sofisticados, com novas formas de objetos em barro. Assim começou a Feira de Caxixis, o maior evento ceramista da América Latina. Atualmente, toda quinta-feira santa, começa uma grande movimentação na Praça dos Arcos no centro de Nazaré, constituindo-se num espetáculo a parte com a chegada dos oleiros, que todos os anos, retornam a cidade, com inúmeras peças de variados modelos e formatos, dando continuidade à tradição. Mostra Competitiva Sala Multimídia Caixa Cultural 18:00 A TOCA DO LOBO, 102’ Sinopse: Todas as famílias guardam segredos. A minha não é exceção. Primeiro descubro um velho filme de 9.5 mm, depois redescubro os velhos álbuns de infância da minha mãe onde as fotografias me parecem todas ilusões óticas. Mais tarde o meu avô que nunca conheci revela-se e fala comigo num estranho programa de televisão. Entre passado e presente, tento dar um sentido àquilo que vou descobrindo e aos silêncios e portas fechados que continuo a defrontar. AUTOPSIA, 7’ Sinopse: O filme é uma inspeção de como a cultura e a mídia são responsáveis pela objetificação

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Animage: festival contará com mais de 100 filmes na programação

Atado ao discurso em defesa da liberdade de ideias "em tempos de acirramento do conservadorismo e falsos moralismos" começa, no próximo dia 24, no Recife, o Animage - Festival Internacional de Animação de Pernambuco. O evento chega à sua oitava edição já consolidado como um dos principais festivais de cinema de Pernambuco e um dos maiores do país em quantidade de filmes (este ano, exibirá mais de 100). A mostra competitiva contará com 88 produções de 29 países, entre eles, EUA, Colômbia, Polônia e Japão, além do Brasil. Também será promovido um Masterclass, com a ilustradora e animadora Rosana Urbes, criadora da personagem Guida. O festival será realizado em cinco lugares diferentes: Cine São Luiz, Caixa Cultural Recife, Cinema do Museu, Teatro Bianor Mendonça Monteiro (Camaragibe) e Teatro Apoilo 235. Em entrevista à Revista Algomais, o curador do evento, Júlio Cavani, conta como surgiu o Animage e fala sobre algumas produções que estarão na programação. Revista Algomais - Como surgiu o festival? Júlio Cavani - O festival foi criado há oito anos por Antonio Gutierreze, o mesmo produtor dos festivais Rec Beat (música) e Continuum (arte-tecnologia), que também já foi produtor das bandas Mundo Livre S/A e Cordel do Fogo Encantado. Na primeira edição do Animage, o curador foi o cineasta Pedro Severien. Em 2017, faço a curadoria do festival pela terceira vez. Qual temática o Festival explorará? O festival não tem um tema anual. O conjunto de filmes selecionados sugere algumas combinações, mas não é algo intencional, até porque são mais de 100 filmes muito diversificados entre si. Por causa do contexto atual da sociedade brasileira, com acirramentos de conservadorismo e casos recentes de censura, talvez a questão da liberdade de expressão ganhe um significado especial este ano no festival. Das mostras que serão exibidas você destaca alguma em especial? Destaco especialmente as sessões de longas-metragens que serão realizadas no Cinema São Luiz, com os filmes Torrey Pines, Teerã Tabu, Tenha um Bom Dia, Minha Vida de Abobrinha e I'll Just Live in Bando. É muito raro poder assistir a longas-metragens de animação no Recife. No Recife, normalmente apenas filmes de animação infantis entram em cartaz nos cinemas. O Animage é uma oportunidade única para ver filmes adultos, de vários países. Como você avalia a força do Festival no estado? Com mais de 100 filmes a serem exibidos em oito locais, o Animage já é um dos maiores festivais de cinema do Recife. É também um dos principais festivais de cinema de animação do Brasil. É o festival do país, por exemplo, com o maior número de longas-metragens de animação na programação. Como está Pernambuco em relação ao Cinema de animação? O livro História do Cinema de Animação em Pernambuco, lançado em 2017 por Marcos Buccini, oferece um bom panorama sobre o assunto. A produção do estado tem aumentado a cada ano e novos artistas e cursos têm surgido. Os curtas de animação pernambucanos também estão participando de cada vez mais festivais. Além disso, o crescimento é verificado não só no cinema, mas na internet e na televisão também, seja na publicidade ou em séries de sucesso, como o Mundo Bita. Confira a programação completa.

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