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Jeep comemora Goiana

Uma década do polo automotivo: empregos, exportações recordes e um novo ciclo de investimentos

Qualificação da mão de obra, aumento da arrecadação, do emprego formal e das exportações estão entre os resultados da instalação da Stellantis na região de Goiana. A montadora planeja ainda investir R$ 13 bilhões até 2030. A logística continua sendo um gargalo para a competitividade do polo. *Por Rafael Dantas No solo onde floresceram séculos de atividade canavieira, há uma década iniciou-se a produção de automóveis. Esse novo ciclo produtivo passou a integrar a economia tradicional de Goiana e das cidades vizinhas a uma cadeia global da indústria automotiva com a chegada da Stellantis. Entre equipamentos de ponta e engrenagens, brotaram desse empreendimento milhares de empregos formais e um novo horizonte para a indústria pernambucana. Com R$ 13 bilhões para o novo ciclo de investimentos, os próximos anos prometem o aprofundamento dessas transformações no território. A corporação emprega atualmente 4,3 mil pessoas. Esse número refere-se apenas aos empregos diretos. Nessa primeira década de operação, o crescimento da empregabilidade foi de 70,2% na fábrica. A maioria desse quadro é composto por mão de obra local. Um dos pernambucanos que aproveitou o surgimento do polo para desenvolver sua vida laboral foi Evson Júnior, 33 anos. Natural da cidade de Paulista, ele ingressou na empresa em dezembro de 2014 como auxiliar logístico. Ao longo desse período, percorreu uma jornada que une crescimento profissional, realização pessoal e formação acadêmica. “Hoje, ao olhar para minha trajetória – cheguei praticamente com zero formação e vindo de uma família muito simples – vejo como é gratificante ter conseguido chegar à coordenação de uma equipe com mais de 50 pessoas em uma das maiores montadoras do mundo”, afirma Evson.  Filho de um barbeiro e de uma funcionária de uma ótica, ele transformou esforço e dedicação em conquistas profissionais de destaque. Na Stellantis, Evson passou por cargos operacionais, tornou-se analista e hoje é coordenador de logística. Nesse percurso, formou-se em engenharia de produção, graças, em parte, aos incentivos de desenvolvimento da empresa. “Os treinamentos internos despertaram em mim o interesse pela engenharia. Fui treinado por engenheiros experientes, que me mostraram que o conhecimento técnico pode transformar vidas”. O desenvolvimento de pessoas da região é uma das prioridades da empresa no seu processo de consolidação local, segundo Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para a América do Sul. “O desenvolvimento das pessoas é um dos pilares centrais da nossa estratégia de longo prazo. Valorizamos nossos talentos internos e promovemos a formação contínua dos colaboradores, com foco na qualificação técnica, no crescimento profissional e na construção de uma cultura forte e integrada ao território onde atuamos. No Polo Automotivo de Goiana, temos o compromisso de fortalecer a identidade regional do time”. Na prática, esse objetivo é concretizado com programas, como o Rocket (de aceleração de carreira para desenvolver futuros líderes), o Plural Mentoring (de mentoria interna para o compartilhamento de experiências e conhecimentos) e o Corporate Leadership Development Program (a iniciativa global de desenvolvimento de liderança do grupo).  Além da formação acadêmica e do desenvolvimento pessoal, Evson também construiu uma história de amor na montadora ao se casar com a colega de trabalho Betânia Rodrigues, natural de Goiana. Ele destaca que o emprego trouxe não só crescimento profissional mas, também, bem-estar, graças ao equilíbrio entre as responsabilidades da carreira e o tempo dedicado à família. Motivado pelas conquistas, ele ainda mantém planos de crescer dentro da empresa. Nascido em Paulista, Evson Júnior ingressou na Stellantis como auxiliar logístico, tornou-se analista e hoje é coordenador de logística. Na montadora também construiu uma história de amor ao se casar com a colega de trabalho Betânia Rodrigues. A história de Evson se soma à de milhares de outros trabalhadores diretos da Stellantis, mas o impacto do Polo Automotivo é bem mais amplo. Considerando toda a cadeia produtiva, incluindo os sistemistas, o complexo responde por 18,2 mil empregos – número superior ao da população de muitas cidades pernambucanas. O impacto do polo na economia local também pode ser medido pelos dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho e Emprego. Em 2014, os empregos ligados diretamente ao Polo Automotivo representavam 12,9% dos postos formais em Goiana. Dez anos depois, esse percentual saltou para aproximadamente 43,8%, evidenciando a transformação profunda gerada pela cadeia automotiva na cidade. “Os números são bem expressivos e evidenciam como o Polo Automotivo de Goiana aumentou o dinamismo do mercado de trabalho formal, reduzindo o desemprego e a informalidade na composição da população economicamente ativa. Além disso, este impacto não ocorreu apenas no Polo Automotivo e entorno mas, também, nos demais municípios onde se instalaram os fornecedores e suas respectivas áreas de influência”, destacou o estudo publicado pela Ceplan, que teve a coordenação do economista Jorge Jatobá. Apenas entre os empregados da Stellantis, a pesquisa revelou que 19,5% residem em Goiana. A maioria das vagas, no entanto, é ocupada por pessoas vindas de cidades vizinhas, como Igarassu (15,9%) e Paulista (15,3%). Até mesmo localidades mais distantes contribuem com trabalhadores para a fábrica, como as capitais Recife (8%) e João Pessoa (4,2%), ambas situadas a cerca de 65 km. NOVO CICLO DE INVESTIMENTOS Se o impacto da fábrica já é expressivo, o novo ciclo de investimentos da Stellantis aponta para um futuro ainda mais promissor. Com os R$ 13 bilhões anunciados recentemente, a empresa inicia uma nova etapa estratégica, segundo Cappellano. Um momento que inclui a renovação do portfólio de produtos, o desenvolvimento de tecnologias nacionais e o fortalecimento da cadeia local de fornecedores. Esse movimento deve impulsionar ainda mais a geração de empregos e a inovação industrial. “Recentemente, durante a comemoração dos 10 anos do polo, foram confirmadas duas grandes novidades que integram esse novo ciclo: a chegada de uma nova marca ao portfólio da planta e o lançamento de seis novos modelos até 2030, incluindo o primeiro veículo equipado com a tecnologia Bio-Hybrid produzido em Goiana, a partir de 2026. Com isso, aceleramos rumo a um futuro promissor com novas marcas, produtos, e tecnologias híbridas”, afirmou o

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Medalha do Merito Industrial

FIEPE homenageia empresas e empresário que impulsionam a indústria pernambucana

Cerimônia entregará comendas da FIEPE e da CNI a nomes que se destacam pelo protagonismo no setor A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) realiza no próximo dia 18 de junho, às 18h, a solenidade de entrega das Medalhas do Mérito Industrial da FIEPE e da Ordem do Mérito Industrial da CNI. A cerimônia, sediada na Casa da Indústria, reunirá importantes representantes do setor e marca a primeira edição sob a liderança do novo presidente da entidade, Bruno Veloso. Três empresas que vêm se destacando no cenário industrial pernambucano receberão a Medalha do Mérito Industrial da FIEPE: Interlândia LTDA – Dragão, Maje do Nordeste e Comércio de Materiais Elétricos LTDA – Mec-Tronic e Moura Dubeux Engenharia S/A. Elas representam segmentos distintos, mas têm em comum o compromisso com a inovação, o desempenho consistente e a contribuição ativa para o desenvolvimento regional. A Ordem do Mérito Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) será entregue ao empresário Gilberto Tavares de Melo, presidente do Grupo Olho D’Água. À frente de um dos maiores produtores de açúcar e etanol do Nordeste desde 2004, Gilberto representa a continuidade de uma história empresarial iniciada por sua família há mais de um século, com a fundação da Usina Central Olho D’Água, em 1920. Para Bruno Veloso, a cerimônia tem um valor simbólico importante. “Esta comenda nasceu com uma missão clara de reconhecer publicamente aqueles que, com esforço, inteligência, coragem e espírito empreendedor, contribuem de maneira decisiva para o desenvolvimento da indústria no nosso Estado”, afirmou o presidente da FIEPE. Mantido pelo setor produtivo, o Sistema FIEPE atua com um ecossistema integrado que reúne FIEPE, SESI, SENAI e IEL. Juntos, oferecem soluções em defesa de interesses, formação profissional, serviços de saúde e educação, inovação e desenvolvimento de carreiras, reforçando a competitividade da indústria pernambucana. Serviço:Solenidade de entrega das Medalhas do Mérito Industrial da FIEPE e da Ordem do Mérito Industrial da CNI📅 Data: 18 de junho🕕 Horário: 18h📍 Local: Casa da Indústria – Recife (PE)

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Antonio Augusto STF carmen

FIEPE lança Comitê Feminino para ampliar a presença de mulheres na indústria pernambucana

Evento de lançamento contará com a ministra Cármen Lúcia e tem como base estudo inédito sobre equidade de gênero no setor industrial Com o objetivo de promover a equidade de gênero no setor industrial, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) lança no próximo dia 28 de abril, na Casa da Indústria, o Comitê Feminino de Liderança Setorial. A iniciativa será apresentada em um evento com a participação da ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, e de Marta Livia Suplicy, presidente do Conselho Superior Feminino da FIESP. As inscrições estão abertas no site da FIEPE. A criação do Comitê é uma ação estratégica impulsionada pelo SENAI-PE, após sua adesão ao Pacto Global da ONU e o compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente o de número 5, que trata da Igualdade de Gênero. Segundo Caroline Souto Maior, diretora financeira da FIEPE e presidente do Comitê, a proposta é “discutir os desafios da participação feminina na indústria pernambucana e propor projetos que fortaleçam a visibilidade das mulheres no setor”. Um levantamento realizado pelo Observatório da Indústria do SENAI-PE com 105 empresas revelou que, mesmo nas médias e grandes indústrias, a presença feminina em áreas técnicas ainda é limitada. Embora 47,6% dessas empresas já tenham estratégias específicas para inclusão, como capacitações e programas de bolsas, os principais obstáculos apontados continuam sendo a escassez de mão de obra feminina qualificada e questões ligadas à segurança no ambiente de trabalho. A gerente de Pesquisa e Prospectiva do SENAI-PE, Ana Paula Vasconcelos Cruz, chama a atenção para uma contradição: “Apesar das empresas apontarem a falta de qualificação como entrave, os dados do IBGE mostram que as mulheres têm maior escolaridade que os homens. É necessário investir em programas específicos para capacitá-las em áreas técnicas e de liderança, rompendo estigmas e criando oportunidades reais”. ServiçoO quê: Lançamento do Comitê Feminino de Liderança SetorialQuando: 28 de abrilOnde: Casa da Indústria – RecifeInscrições: www.fiepe.org.br

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FIEPE Internacional debate futuro do comércio global pós-eleições nos EUA

Evento online e gratuito discutirá impactos econômicos da nova administração americana O Conselho Temático de Comércio Exterior (Comex) da FIEPE promove, no dia 26 de fevereiro, mais uma edição do FIEPE Internacional. O evento será transmitido ao vivo da Casa da Indústria e abordará os impactos das eleições americanas no comércio mundial. Empresários, profissionais do setor e demais interessados podem se inscrever gratuitamente pelo site fiepe.org.br e garantir um certificado de participação. A programação inclui uma palestra do professor João Correia sobre "Pós-eleições nos EUA: Trump e o futuro do comércio mundial". A apresentação discutirá as mudanças na política econômica americana, destacando medidas protecionistas, relações comerciais com China, União Europeia e América Latina, além de temas como política migratória e reformas fiscais. De acordo com o presidente do Comex, Rubem Martins, as ações do governo americano impactam diretamente o comércio global e o Brasil não está imune a essas transformações. "Nosso objetivo é esclarecer as possíveis direções da política comercial americana e seus reflexos para Pernambuco, o Brasil e o mundo", afirmou. O evento integra as ações do Sistema FIEPE, que busca fortalecer a competitividade da indústria por meio da FIEPE, SESI, SENAI e IEL. Além da defesa dos interesses do setor produtivo, a instituição oferece serviços em saúde, educação, capacitação profissional, inovação e consultorias especializadas.

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Cezar Andrade economista

Confiança do empresário industrial cresce em Pernambuco, mas cenário ainda exige cautela

ICEI sobe 0,8 ponto em janeiro, sinalizando otimismo moderado diante de desafios econômicos. O economista da FIEPE, Cézar Andrade, destaca a necessidade de medidas que impulsionem a chegada de novos investimentos. Foto: Divulgação O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) em Pernambuco registrou leve alta de 0,8 ponto percentual em janeiro, atingindo 52,5 pontos. O avanço reflete um otimismo moderado, mas o índice permanece 3,2 pontos abaixo do mesmo período de 2024, demonstrando que a confiança ainda não se recuperou totalmente. O resultado estadual contrasta com o cenário nacional, onde o ICEI caiu para 49,1 pontos, indicando desconfiança no setor industrial brasileiro. Apesar do crescimento no estado, a percepção das condições atuais do mercado segue preocupante. O Índice de Condições Atuais caiu 2,2 pontos em janeiro, chegando a 48,2 pontos, abaixo da linha dos 50 pontos, o que reflete um ambiente de maior cautela e incerteza. Segundo o economista da FIEPE, Cézar Andrade, "enquanto a confiança geral apresenta leve melhora e as expectativas para o futuro indicam otimismo moderado, a percepção das condições atuais segue negativa. Diante desse panorama, torna-se essencial a adoção de medidas que impulsionem a economia, estimulem investimentos e promovam um ambiente de negócios mais favorável para a indústria". Por outro lado, o Índice de Expectativas, que mede a confiança dos empresários no futuro, subiu 1,6 ponto, alcançando 53,9 pontos. Apesar de um otimismo renovado para os próximos meses, o indicador ainda está 3,8 pontos abaixo do registrado em janeiro de 2024, sugerindo que as perspectivas de crescimento são cautelosas. Enquanto isso, no Brasil, o índice sofreu leve queda de 0,4 ponto, ficando em 51,5 pontos, ainda acima da linha divisória da confiança.

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Algomais vence Prêmio Fiepe de Jornalismo com série "Pernambuco em Perspectiva"

A Revista Algomais voltou a vencer o Prêmio Fiepe de Jornalismo, desta vez com a série de reportagens "Pernambuco em Perspectiva", assinada pelo repórter Rafael Dantas, na categoria de texto impresso. A premiação reconheceu também trabalhos da TV Globo, na categoria vídeo, da CBN Recife, na categoria rádio, e do Leia Já, na categoria internet. O Prêmio Fiepe de Jornalismo reconhece incentiva a publicação de reportagens que destacam a visibilidade do setor industrial no Estado. A série de reportagem Pernambuco em Perspectiva aponta os desafios do Estado de redesenhar um planejamento de longo prazo, considerando os desafios do século 21. As reportagens podem ser conferidas no link Pernambuco em Perspectiva. Ainda em 2024, a Algomais venceu ainda o Prêmio Sebrae de Jornalismo, em Pernambuco, e foi finalista do Prêmio Urbana-PE.

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Empresários do Nordeste se reúnem com Paulo Guedes

Com o objetivo comum de trazer soluções para atenuar os impactos econômicos da Covid-19 na região Nordeste, dirigentes de federações de indústrias e empresários se reuniram, hoje, por vídeoconferência, com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Conforme o esperado, o acesso ao crédito foi uma das principais reivindicações apresentadas por representantes de todos os estados. Apesar de o Governo ter anunciado a expansão da oferta de crédito dos bancos públicos, especialmente pelo BNB (Banco do Nordeste do Brasil), as empresas enfrentam uma série de obstáculos para terem acesso aos recursos. Exigências como Certidão Negativa de Débitos, Certificado de Regularidade do FGTS, declaração de RAIS Negativa, bem como ausência de registro no CADIN, acabam por impedir o acesso ao recurso pelos micros e pequenos negócios. Outra dificuldade apontada na reunião foi justamente a falta de padronização nas exigências documentais, pelos bancos públicos, para obtenção de empréstimos. “Enfrentamos o excesso de burocracia, lentidão nas análises dos pedidos de crédito e necessidade de atendimento presencial para conclusão do pedido. Precisamos que tais exigências sejam suspensas pelo período de 90 (noventa) dias e sejam adotados processos mais ágeis de avaliação do crédito por parte dos bancos – para que tragam uma maior celeridade no acesso aos recursos, como o atendimento digital por aplicativos para smartphones”, defendeu Essinger. Na ocasião, o ministro Paulo Guedes solicitou um novo pleito com as solicitações e prometeu analisar a possibilidade de dispensar algumas dessas documentações nesse período. “A orientação que temos dado aos bancos públicos é facilitar ao máximo o acesso ao crédito. Inclusive, para quem já tem a dívida, sugerimos que as entidades façam a rolagem automática nesses três meses”, destacou Guedes. Também presente no encontro, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, adiantou que será votado na próxima semana a PEC-10, que aborda a dispensa da Certidão Negativa de Débito. “Como a CND é uma exigência constitucional, precisamos aprovar essa PEC para que o documento seja dispensado em casos de calamidade pública, como o que estamos passando”, adiantou o senador. A cobrança dos empresários não se restringiu apenas aos bancos públicos. Para eles, o governo deve interceder juntos aos bancos privados, que operacionalizam a distribuição do crédito com esse intuito, tendo em vista o aumento de liquidez promovida pelo Banco Central. “Desde o início do governo, atacamos a taxa de juros de um lado e os impostos de outros. Eles estão caindo e continuarão assim. Vamos precisar sair do eixo nesse momento para apagar um incêndio, mas daqui a cerca de três meses teremos a roda da indústria girando novamente”, destacou Guedes. Sobre a possibilidade de um REFIS para dívidas do FNE e FINOR, do BNDES, o ministro se mostrou sensível e garantiu que o assunto será levado em consideração na ocasião da Reforma Tributária. Na oportunidade, o senador Fernando Bezerra destacou ainda que, entre as ações do governo Federal, o adiamento da dívida dos estados com a União gerou para Pernambuco, por exemplo, um ‘fôlego’ de R$ 750 milhões. “Isso representa 50% do ICMS estadual, valor que deveria ser repassado também como diferimento do Estado para as empresas”. Além do ministro da Economia, Paulo Guedes, do presidente da FIEPE, Ricardo Essinger, e do líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, participaram da reunião os presidentes das federações das indústrias da Paraíba, Francisco Gadelha; do Rio Grande do Norte, Amaro Sales; da Bahia, Ricardo Alban; do Piauí, José Filho; do Ceará, Ricardo Cavalcante; e os empresários de todos os estados da Região. DADOS– A região Nordeste, segunda mais populosa do Brasil, conta com cerca de 83 mil estabelecimentos industriais, que geram 1.433.000 empregos. Em Pernambuco, são cerca de 15 mil estabelecimentos industriais, que geram 286 mil empregos, além de responder por quase 21% do PIB do estado. (Da Fiepe)

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FIEPE envia pleitos aos governos estadual e federal

Depois da greve dos caminhoneiros, em 2018, os empresários industriais de Pernambuco enfrentam, dessa vez, os efeitos da paralisação econômica em razão da pandemia de coronavírus. Na tentativa de evitar que os estragos sejam ainda maiores para a atividade produtiva e para a população, a Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE) entregou aos governos estadual e federal uma série de pleitos com o intuito de mitigar os prejuízos acumulados pelos negócios locais, principalmente pelas micro e pequenas empresas do Estado. De acordo com o presidente do Sistema FIEPE, Ricardo Essinger, o momento deve ser de união de toda a sociedade. “Entendemos que o momento seja difícil para todos, mas precisamos assegurar que as nossas empresas mantenham seus fluxos de caixa e sua liquidez, para que se mantenham de pé e gerem emprego e renda”, disse. Para isso, a Federação enviou ao Governo do Estado, e também para as secretarias de Desenvolvimento Econômico e da Fazenda, Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD DIPER), Copergás e Compesa um documento com propostas temporárias de socorro às empresas de Pernambuco. Entre as medidas estão a prorrogação do prazo para o recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Estado, assim como o imposto devido por substituição tributária pelo prazo de 120 dias; a renegociação de débitos tributários, nos moldes de um Refis Estadual, com carência de 90 dias para iniciar o pagamento; a ampliação, a flexibilização e a desburocratização das linhas de crédito disponibilizadas pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE). Pleiteia-se ainda a prorrogação de 90 dias para o pagamento de taxas de serviços essenciais para o setor produtivo, como energia elétrica, gás e água; a suspensão do princípio do ICMS-Mínimo para o exercício 2020 para as empresas vinculadas ao PRODEPE e ao PROIND, além da exclusão da multa de 15% para o pagamento parcelado do ICMS-Mínimo e a permissão de importação e desembaraço de insumos em aeroporto ou portos, sem prejuízo à utilização de incentivos fiscais do PRODEPE e de crédito presumido no PROIND. Ao todo, são oito medidas para atender aos 50 setores produtivos que estão sob o escopo dos 33 sindicatos ligados à FIEPE. “Defendemos que os governos, neste momento, injetem recursos na economia para salvar a indústria, o comércio e os prestadores de serviços. Sem isso, os negócios serão fechados”, lamentou o presidente. GOVERNO FEDERAL A mesma articulação está sendo feita na esfera federal. A FIEPE enviou ao Governo Federal, ministérios, Câmara, Senado e principais bancos estatais algumas demandas para salvar o setor industrial de Pernambuco após os efeitos do Covid-19 na produtividade das empresas. No total, são 14 pleitos, entre eles estão a prorrogação do prazo de pagamento para os tributos federais, a suspensão da apresentação das obrigações acessórias por 180 dias e a ampliação ou a criação de fundos garantidores para melhoria no acesso ao crédito por empresas que possuam alguma dificuldade, seja por falta de recebíveis ou patrimônio como garantia do empréstimo. Alguns, como a ampliação das linhas de crédito para pessoas jurídicas dos bancos públicos com taxa de juros diferenciados, focadas especialmente no fomento ao capital de giro, reforçou Ricardo Essinger, já foram adiantados pelo Governo Federal.

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Com a economia lenta, setor industrial aponta para recuperação em 2019

Os sinais de recuperação da economia brasileira em 2019 têm repercutido na atividade industrial de Pernambuco. Prova disso é que, segundo a última sondagem industrial realizada pela Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE), a recuperação do setor se intensificou no fim deste ano, mostrando que há uma aceleração desse processo. A expectativa do segmento, contudo, é que o Congresso dê andamento às reformas fiscal e tributária em 2020 para que a economia volte a reagir e a atrair investimentos. “Defendemos, principalmente, a necessidade de uma reforma tributária para estimular a produtividade e a competitividade das empresas. O atual sistema tributário brasileiro tem, por exemplo, vinte e sete diferentes legislações para o ICMS estadual e isso impacta consideravelmente a nossa capacidade de sobrevivência e a expansão dos negócios”, destacou o presidente do Sistema FIEPE, Ricardo Essinger. Segundo Essinger, a desburocratização é uma das defesas do segmento porque envolve o empresariado, que, na ponta, é o que dosa o apetite dos investimentos. Apesar de a recuperação econômica patinar, o levantamento mais recente da Federação indica uma boa expectativa dos empresários industriais do Estado para os próximos seis meses, com o aumento da produtividade, da compra de insumos, do aumento das exportações e das intenções de investimentos. Para se ter ideia, o resultado geral do índice chegou aos 63,3 pontos em outubro (último mês disponível da pesquisa), ressaltando que o atual quadro é positivo e propício ao crescimento, já que, em números reais, o setor local apresentou um aumento da capacidade instalada, pulando de 67 pontos para 71 pontos do começo do ano para cá, e da produtividade. Valores acima de 50 indicam aumento na produção, por isso as boas perspectivas. Isso ganha reforço quando analisamos, individualmente, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). No mês de novembro, o ICEI encerrou com 60,6 pontos, puxando para cima a sondagem industrial que vimos acima. Embora o resultado seja positivo para o encerramento do ano, o índice flutuou bastante durante o ano de 2019, começando em janeiro com 63,4 pontos, com sucessivas quedas de fevereiro a maio, quando atingiu 53,8 pontos, em função da morosidade na aprovação das pautas como a da Previdência e a da reforma tributária. Assim como na Sondagem, o ICEI também considera os valores acima de 50 pontos. Mesmo com a temperatura propensa à retomada de investimentos e à criação de empregos, na prática, a Produção Industrial de Pernambuco ainda não reverteu o quadro negativo. Divulgados esta semana, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a produção local registrou queda de 2,6% no acumulado do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O desempenho é abaixo da média da indústria nacional (0,1%), porém melhor que o do Nordeste (-3,8%). Entre as atividades que puxaram o índice local para baixo estão equipamentos de transporte exceto veículos (-57,7%), o setor têxtil (-23,4%) e o de alimentos (-7,3%), cujo peso na produção industrial chega a ser de 30%. Embora esse resultado impacte a geração de emprego no setor industrial, o número de desempregados do setor tem caído no acumulado de janeiro a outubro, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, saindo de 4 mil para 2,4 mil desempregados. A explicação está na chegada das festas de fim de ano, quando as indústrias produzem mais para repor os estoques e atender ao mercado consumidor. Produto Interno Bruto (PIB) A expectativa é que Pernambuco encerre o ano com o Produto Interno Bruto (PIB) positivo, acompanhando os cenários anteriores. No acumulado do ano, o segundo trimestre de 2019 alcançou a marca de 1,7%. O resultado foi influenciado pelo desempenho da indústria, que, de janeiro a outubro, cresceu 4,2%, seguido do setor de serviços (0,7%) e da agropecuária (10%). O resultado final do ano, no entanto, deve ser divulgado pelo IBGE no começo de 2020.

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Fiepe promove oficina de gestão de relacionamento com o cliente

O relacionamento com o cliente é fundamental para a manutenção de uma marca. Porém, é comum que os profissionais ainda tenham a mentalidade de que fechar uma venda ou serviço é mais importante do que criar um relacionamento duradouro com o público. Para capacitar as empresas do Agreste a desenvolverem um atendimento diferenciado que vai além da relação comercial e fideliza o consumidor, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) promove, no dia 18 de setembro, em sua Unidade Regional, a oficina Gestão de Relacionamento com o Cliente, das 8h às 17h. O objetivo da oficina é orientar os participantes a conhecer os mais variados tipos de clientes e como abordá-los, criando ligações e promovendo uma reflexão sobre a importância da boa relação com o cliente externo e interno. Para isso, o conteúdo terá como foco desenvolver nos inscritos a motivação, o trabalho em equipe, a liderança e postura profissional para que estejam aptos a argumentar com segurança sobre os procedimentos da organização, bem como identificar oportunidade de negócios pelo relacionamento com cliente. O instrutor Wilker Leite Moraes é graduado em Administração com ênfase em Marketing, consultor de empresas, coaching e analista de inteligência de mercado e atuou nas áreas de análise e desenvolvimento de mercados, pesquisas e relações do consumidor e produto. Entre os assuntos que serão abordados pelo administrador estão: princípios básicos para o atendimento e relacionamento com o cliente, modelo humano x modelo comercial, postura e atitude profissional do atendente e marketing pessoal. As inscrições para participar da oficina estão abertas e podem ser feitas pelo site da Fiepe (www.fiepe.org.br), pelo e-mail regional.agreste@fiepe.org.br ou pelo telefone: (81) 3722.5667. O investimento é de R$ 165 que pode ser dividido em até 3x sem juros nos cartões. A Fiepe dispõe de uma política de descontos: até 20% para indústrias associadas. Para estudantes e idosos, o desconto é de 15% (no caso dos estudantes, é necessária a apresentação de comprovante estudantil). Serviço: Oficina Gestão de Relacionamento com o Cliente Data: 18 de setembro Horário: 8h às 17h Local: Auditório da Unidade Regional Agreste da Fiepe, na Rua Padre Félix Barreto, nº 79, Maurício de Nassau

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