Arquivos história - Página 6 de 11 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Serra Talhada sedia o 14º Encontro Nordestino de Xaxado

A cidade de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, a 415 quilômetros do Recife, reúne, a partir da próxima quarta-feira (06/11) mais de 40 de grupos de todo Nordeste e várias outras regiões do país, no 14º Encontro Nordestino de Xaxado. O evento acontece até o próximo domingo (10/11), na Estação do Forró, escolas da rede pública de ensino, Pátio da Feira Livre e Sitio Passagem das Pedras, distrito da zona rural do Sertão do Pajeú. Quem abre a noite é o grupo “Cavalo Marinho Estrela de Ouro de Condado”, que representa uma das mais importantes expressões populares do Nordeste brasileiro, o cavalo marinho. Também vão estar presentes representantes culturais de Sergipe, Alagoas e Paraíba. O Encontro inclui, além das apresentações do ritmo, outras linguagens, entre elas, oficina de Xaxado, feira de livros e artesanatos, mostra de comedoria sertaneja e cinema. Também terão vários shows com artistas consagrados, como Adiel Luna, Assisão, Mestre Baixinho dos Oito Baixos e Ricco Serafim, Henrique Brandão e Cesar Amaral. De acordo com a presidente da Fundação de Cultura Cabras de Lampião, Cleonice Maria, este ano, o Encontro Nordestino de Xaxado traz uma atração inédita, o Böhmerlandtanzgruppe – “Grupo de Danças Terra da Boêmia”. O grupo, que conta com mais de 100 integrantes divididos em cinco categorias, fortalece os vínculos comunitários, bem como propaga a cultura alemã através da dança e do teatro. “Também vamos ter a apresentação da Companhia de Danças Populares Txai, uma das maiores atrações turísticas da cidade de Fortaleza, no Ceará, entre outros espetáculos”, garante Cleonice. Toda programação do 14º Encontro Nordestino de Xaxado está disponível no site da Fundação de Cultura Cabras de Lampião, www.cabrasdelampiao.com.br. O 14º Encontro Nordestino de Xaxado tem o incentivo cultural do Funcultura; Fundarpe; Secretaria Estadual de Cultura e do Governo de Pernambuco. Serviço: 14º do Encontro Nordestino de Xaxado Quando: 6 a 10 de novembro Locais: Estação do Forró, Escolas da rede pública de ensino e nos Distritos da Zona Rural de Serra Talhada Acesso gratuito Programação completa: www.cabrasdelampiao.com.br

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História da antiga Estação Ferroviária de Garanhuns será lembrada em visitações guiadas

A Secretaria de Cultura de Garanhuns, buscando disseminar a história do município através do seu contexto histórico inicia, no próximo sábado (09), o projeto ‘Visitação guiada no Centro Cultural’. A ação consiste num passeio pelas instalações internas e externas do prédio que abriga o Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti e o Teatro Luiz Souto Dourado, sempre aos sábados, das 10h às 13h, a partir de 09 de novembro, até dia 14 de dezembro. Ao todo, serão seis sábados de um verdadeiro mergulho pelo local, conhecido como a antiga Estação Ferroviária de Garanhuns. Os passeios serão abertos à população e os turistas, gratuitamente, não sendo preciso agendamento prévio. A visitação, idealizada em parceria com o historiador Cláudio Gonçalves, que também será o guia das visitas, compreenderá um tempo estimado de 15 a 20 minutos. A expectativa é que, a cada sábado do período, sejam feitas 10 visitas, sejam elas individuais ou coletivas. “Espero ver a história sendo divulgada. O centro cultural é a nossa antiga estação ferroviária, inaugurada em 1887, e ela faz parte do processo de criação da malha ferroviária de Pernambuco, colaborando para uma revolução na economia, na cultura, na prestação de serviços e nos meios de comunicação de Garanhuns e da região. É um prédio histórico com muitas lendas, e essa visitação vai aproximar a população com a história”, adianta o professor. Serviço — Visitação guiada na antiga Estação Ferroviária Período: 9, 16, 23 e 30 de novembro; e 7 e 14 de dezembro Horário: 10h às 13h Local: Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti, em frente à Praça Dom Moura Outras informações: Secretaria de Cultura | (87) 3762.7077

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Paço do Frevo estampa na fachada protesto contra vazamento de óleo no Nordeste

Após o recente desastre ambiental envolvendo o vazamento de óleo no Oceano Atlântico, que atingiu mais de 150 praias no nordeste brasileiro desde o início de setembro e que ainda não teve solução permanente para redução de danos, o Paço do Frevo, Centro de Referência de salvaguarda do patrimônio imaterial, amanheceu nesta terça-feira (29) com sua fachada histórica manchada de tinta. A ação, promovida pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), organização social gestora do museu, busca sensibilizar visitantes e transeuntes do Bairro do Recife sobre a urgência de medidas sanativas de responsabilidade de instituições governamentais federais. Em nota oficial, o instituto declarou o posicionamento do Paço do Frevo e explicou a preocupação do espaço cultural com a preservação ambiental: "Nossa casa está manchada Ante aos drásticos acontecimentos do acidente ambiental sem precedentes do vazamento de óleo que atinge as praias do Nordeste, é nossa obrigação, como espaço de cultura e cidadania, expressarmos nossas severas preocupações com a urgente necessidade de medidas de enfrentamento e redução dos danos. Cabem às instituições governamentais federais zelar pelo bem estar não apenas de todas as populações brasileiras mas também prover um ecossistema sustentável para as gerações futuras. A inoperância de soluções a contento e em tempo hábil coloca em questão a vida de toda uma região. Somos um centro de referência de um patrimônio da humanidade, o Frevo, e falamos todos os dias sobre a preservação de bens de incomensurável valor, nos posicionando sempre pelas garantias dos direitos humanos e por ações que transformadoras para um mundo mais justo, seguro e acolhedor. Somos também um espaço para debater o meio ambiente e sustentabilidade, recebendo no próximo mês atividades da Conferência Brasileira de Mudança do Clima, encontro anual de organizações não governamentais, movimentos sociais, governos, comunidade científica e o setor privado e público brasileiro. O meio ambiente é assunto de todos nós. Dessa forma, estamos solidários a todas as populações litorâneas atingidas diretamente pela tragédia, a todos os voluntários que, mesmo em condições impróprias, arriscam-se a dirimir o impacto do petróleo na vida marinha e a todas entidades ambientais que estão envolvidas para que as medidas necessárias não sejam mais ignoradas. Não há patrimônio sem salvaguarda e o meio ambiente é o patrimônio vital da nossa existência." Paço do Frevo - O espaço cultural apresenta-se como um local de incentivo à difusão, à pesquisa, e à formação de profissionais nas áreas da dança e da música, dos adereços e das agremiações do frevo. Ao longo de cinco anos, recebeu mais de 570 mil visitantes, teve mais de 2 mil alunos formados em suas atividades e promoveu mais de 500 apresentações artísticas. Localizado na Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife, o Paço é uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, com realização da Prefeitura do Recife e gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). O projeto conta com o patrocínio do Grupo Globo através do Ministério da Cidadania, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Funcionamento Horários: Terça (entrada gratuita) a sexta, das 9h às 17h. Sábado e domingo, 14h às 18h (Última entrada até 30 minutos antes do encerramento das atividades do museu). Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia) Endereço: Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife. Informações: 3355-9500 e http://www.pacodofrevo.org.br/programacao

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As moças nuas do Capibaribe...

Capibaribe — Capiberibe Lá longe o Sertãozinho de Caxangá Banheiros de palha Um dia eu vi uma moça nuinha no banho Fiquei parado o coração batendo Ela se riu... Foi o meu primeiro alumbramento Manuel Bandeira. Ao adentrar-se na planície do Recife, o Rio Capibaribe, continua o seu caminho de viajante preguiçoso, sem qualquer pressa do chegar, dormitando pelos remanços e barreiros, entrando pelo canavial e açudes, em contato direto com engenhos de fogo morto e usinas de açúcar. Ingressa por entre as barreiras dos engenhos São João e São Cosmo, na Várzea, fazendo uma grande curva, cheia de meandros pelo Sertãozinho de Caxangá, onde provocou o primeiro alumbramento do poeta Manuel Bandeira e as observações do poeta João Cabral. Preguiçosamente, em longas curvas, ainda sem qualquer pressa, o “cão sem plumas” passa por Dois Irmãos, Apipucos – onde o sociólogo Gilberto Freyre produziu grande parte de sua obra –, seguindo em direção ao Monteiro, Barbalho, Bom Gosto, Caldeireiro e Poço da Panela, de onde tantas vezes transportou os escravos que buscavam a liberdade em barcaças de capim, cuidadosamente fretadas por José Mariano Carneiro da Cunha e tripuladas pelos destemidos “cupins”. Essas localidades, de Apipucos a Madalena, foram outrora destinadas aos “passadores de festas”, apreciadores dos “banhos medicinais”, frequentadores dos banheiros de palha, assim descritos por Louis François de Tollenare, em suas Notas Dominicais, escritas em 1817: "É nas margens do Capibaribe que cumpre ver famílias inteiras mergulhando no rio e nele passando parte do dia, abrigadas do sol sob pequenos telheiros de folhas de palmeira; cada casa tem o seu, perto do qual há um pequeno biombo de folhagem para se vestir e despir. As senhoras da classe mais elevada banham-se nuas, assim como as mulheres de cor e os homens. À aproximação de alguma canoa mergulham até o queixo, por decência; mas o véu é demasiado transparente! Vi neste banho a mãe amamentando o filho, a avó mergulhando ao lado dos netos, e as moças da casa, traquinando no meio dos seus negros, lançarem-se com presteza e atravessar o rio a nado. A posição do corpo requerida por este exercício não deixa ver a quem passa, nem o seio nem parte alguma da frente do corpo, de sorte que elas consideram o pudor resguardado; mas, há outras formas não menos sedutoras que o olhar pode contemplar à vontade. Confesso que fiquei tão surpreendido quanto encantado ao encontrar um dia, neste estado de náiades (figura mitológica) sem véus, as senhoritas N. filhas de um dos primeiros negociantes da praça... É raro encontrar margens mais risonhas do que as do Capibaribe, quando se sobe em canoa até o Povoado do Poço da Panela". O rio, na época dos nossos avós, não este que conhecemos e de que nos fala o poeta João Cabral ou seu “cão sem plumas” – [...] “o outro rio/ de aquoso pano sujo/ dos olhos de um cão” –, era o rio das águas límpidas, que permitia ver o fundo de areia branca, cercado de árvores, “cujos ramos superiores se encontravam ou estão ligados por cipós floridos, pendentes em guirlandas”, habitadas por “mil pássaros adornados de brilhantes plumagens”. Era o rio das capivaras, como bem deduz o próprio vocábulo, habitado por peixes das mais variadas espécies e moluscos diversos, em nada se parecendo ao rio que conhecemos e estamos a legar aos nossos netos.

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Rádio Universitária FM celebra 40 anos no ar com 12 horas de programação

    15 de outubro de 1979. Nas primeiras horas da manhã de uma segunda-feira, a antena localizada no bairro de Santo Amaro, no Recife, emitia os primeiros sinais da programação experimental da Rádio Universitária FM, da Universidade Federal de Pernambuco, que se juntava a Universitária AM 820 KHz (1963) e a TV Universitária (1968). A 99.9 MHz foi a segunda emissora FM a entrar no ar na cidade e fez parte de uma leva de emissoras educativas inauguradas pelo Governo Federal no fim dos anos 70 para ocupar o recente dial em Frequência Modulada (FM). A emissora só viria a inaugurar sua primeira grade de programação no final de março do ano seguinte. A grade já trazia uma visão ampla do termo educativa, que entende a cultura como um vetor fundamental da construção de saberes, visão que norteia a emissora nestas 4 décadas. Para celebrar a trajetória de 40 anos da Universitária FM, na próxima terça (15), será veiculada uma programação especial focada na participação do ouvinte pelas redes sociais e por telefone. A partir das 6h, entra no ar uma maratona de 12 horas de programação ao vivo com transmissão simultânea em vídeo pelas redes sociais da emissora. Edições especiais dos programas da grade diária da 99.9 FM vão compôr esta maratona. Na programação, o Almoço Musical conta com o retorno do locutor Silas da Costa e Silva ao comando da atração nesta edição comemorativa; além de edições especiais dos tradicionais Frevo Patrimônio Cultural, com Hugo Martins, e Bom dia, bom dia mesmo, com José Mário Austregésilo. A música brasileira que passou nestes 40 anos da Universitária vai estar no especial O Som do Brasil - 40 anos de música brasileira. Participam da festa no ar também os programas Faixa Livre, com Nathália D´Emery, Joyce Santos e Gabriele Alves; Coquetel Molotov, com Jarmeson de Lima, há 15 anos no ar na emissora; além do jornalístico O Redator Comunitário, com Roberto Souza, que abre a maratona ao vivo a partir das 6h. A programação especial inclui também, a partir das 20h, o revival de alguns programas que passaram pela grade da 99.9 em 4 décadas da emissora. O jornalista Renato L foi chamado a reviver o programa Manguebeat, veiculado no início dos anos 2000. Direto dos anos 90, um especial do programa Faixa Local com os destaques da cena pernambucana no ano de 1995. A faixa especial também traz uma entrevista com o cantor e compositor pernambucano Marco Polo, em meados dos anos 80, para o programa Música Popular Brasileira, com Washington França. A seleção de especiais inclui uma edição do programa Sétima Arte, programa de cinema mais antigo do rádio pernambucano, produzido por Ivan Soares e veiculado por quase 3 décadas na Universitária. Na noite de aniversário, também vai ao ar um especial do programa Nagulha, que revira o acervo da emissora e relembra os discos que marcaram o ano de 1979 na música do Brasil e do mundo. PAREIA - A série transmídia que traz encontros musicais entre nomes da nova geração da música pernambucana chega a sua segunda temporada e a estreia simultânea no rádio, tv e internet acontece no dia do aniversário da Universitária, integrando a programação especial que celebra esta data. A partir das 18h, Nathalia D´Emery comanda um aquecimento ao vivo direto do novo estúdio transmídia da emissora. SEMANA DE ESPECIAIS - Além da programação do dia do aniversário, durante a semana inteira, os demais programas da grade da Universitária também vão comemorar os 40 anos da emissora em edições especiais, destaque para Memória de Nossa Gente, E o Espetáculo continua, Forrobodó, Simetria e Valores Nordestinos. PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO DE 40 ANOS DA UNIVERSITÁRIA FM 6h - O Redator Comunitário, com Roberto Sousa 7h - Bom dia, bom dia mesmo, com José Mário Austregésilo 8h - O Som do Brasil - 40 anos de música brasileira, com Cássio Uchoa 11h - Fora da Curva 12h - Almoço Musical, com Silas da Costa e Silva 13h30 - Frevo Patrimônio Cultural da Humanidade, com Hugo Martins 14h - Faixa Livre Especial, com Nathália D´Emery, Gabriele Alves e Joyce Santos 15h - Coquetel Molotov Especial, com Jarmeson de Lima 16h - Forró, Verso e Viola, com Ivan Ferraz 18h - Aquecimento Pareia 2ª temporada 18h30 - Estreia Pareia 2ª temporada 20h - Especial Nagulha - Baú 1979, com Marco da Lata e Rodrigo Pires 21h - Rebobina 40 anos - Manguebeat, com Renato L; 22h - Rebobina 40 anos - Faixa Local - Especial Cena Pernambucana em 95 23h - Rebobina 40 anos - MPB Especial, Washington França entrevista Marco Polo (1986) 23h30 - Rebobina 40 anos - Sétima Arte (2002) 0h - Recital de Música Clássica - Os Clássicos da 99.9 FM

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Parque de Dois Irmãos terá seis dias de atividades em homenagem às crianças

Podem ir se preparando. A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas), por meio do Parque Estadual de Dois Irmãos, inicia, na próxima terça-feira (08/10), das 9h às 16h, uma programação especial que segue até o domingo (13) dedicada às crianças. O equipamento, localizado na Zona Norte do Recife, preparou toda a sua equipe técnica e de educação ambiental, além de voluntários, para receber os visitantes da Região Metropolitana e do interior do estado, para uma atração que já virou tradição na vida de muitas famílias, que é comemorar a semana das crianças no Parque. Segundo o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, José Bertotti, o equipamento é um dos locais mais procurados pelas famílias na semana das Dia das Crianças e a Semas preparou uma série de atividades que agregam lazer e educação ambiental. “Este ano, a programação do Parque reforça o seu compromisso em promover a aproximação das famílias com a natureza, realizando ações educação ambiental, de forma lúdica e atrativa para os nossos visitantes, garantindo também o cuidado com o bem-estar dos animais”, colocou. Para ajudar a criançada a entrar no clima da temática ambiental, haverá pintura de rosto com imagens de animais silvestres e da flora nativa. A atividade, acompanhada de monitores, acontecerá na tenda montada próxima ao prédio administrativo do zoo, de 8 a 11/10, entre 9h e 11h e das 14h e 16h. Durante a semana, haverá também atividades exclusivas para as escolas, como trilhas interpretativas na Mata Atlântica e visitas aos bastidores do zoo, com vivências no setor de nutrição, espécie de cozinha do Parque onde são preparadas as refeições dos animais, quarentena - local de repouso e recuperação dos animais -, e também à clínica veterinária, onde as espécies do zoo recebem os cuidados especiais de médicos veterinários e biólogos. Para participar, as escolas precisam se inscrever através do telefone: 3184-7754. Outras atrações reservadas ao público de todas as idades são as atividades de educação ambiental do projeto Preguiça de Garganta Marrom e de falcoaria - espécie de brincadeira que estimula o voo de aves de rapina mediante recompensa. Estão previstas ainda oficina de plantio de mudas de espécies nativas do bioma Mata Atlântica, na sementeira do Parque, além de exposições sobre répteis (com ingressos vendidos separadamente ao da entrada do equipamento) e de esqueletos e ossos de animais silvestres (osteotecnia). Na sexta-feira (11), a partir das 9h, acontecem exposições sobre morcegos, escorpiões e aranhas, além de atividades lúdicas como teatro de fantoches, jogos e brincadeiras, no auditório do equipamento, numa parceria do Parque com a Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE. A coordenação é dos professores Ednilza Maranhão, Luiz Augustinho Silva e Jeane Modesto. Fim de Semana da Criança - No Dia das Crianças (sábado, 12/10) e no domingo (13), uma programação lúdica com teatro, contação de histórias, oficinas e brincadeiras foi montada para receber o público. Durante o funcionamento, recreadores e arte educadores realizam brincadeiras de quintal, na área do parquinho e na cidade das crianças. Confira abaixo a programação completa. PROGRAMAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL DE DOIS IRMÃOS De terça e sexta-feira 8 a 11/10 Atividades: 9h às 11h e 14h às 16h - Pintura de rosto com temas de fauana e flora. Local: Próximo ao prédio administrativo 9h às 11h e 14h às 16h - Exposição de ossos e esqueletos de animais silvestres (osteotecnia) Local: Prédio ao lado do Centro Vasconcelos Sobrinho de Educação Ambiental 9h às 11h e 14h às 16h - Exposição Mundo dos Répteis Local: Parque Estadual de Dois Irmãos (Centro Vasconcelos Sobrinho). Ingressos: R$ 3,00 (a serem vendidos na entrada da exposição, separadamente do ingresso do Parque). Visitantes com mais de 60 anos, crianças até um metro de altura e pessoas com deficiência e seus acompanhantes não pagam. 10h às 11h - Zoo bastidores* (visita guiada aos setores de nutrição, quarentena - local de repouso e recuperação dos animais) e clínica veterinária Local: Setores de nutrição, quarentena e clínica veterinária *Obs: Atividade destinada às escolas, mediante agendamento pelo telefone: 3184-7754 10h às 11h / 14h às 16h - Educação Ambiental do Projeto Preguiça de Garganta Marrom Local: Alameda dos primatas 14h30 / 15h30 - Atividade de falcoaria Local: Bosque do pau-brasil, ao lado do prédio administrativo 14h30 / 15h30 - Atividade de falcoaria Local: Bosque do pau-brasil, ao lado do prédio administrativo 11h às 16h - Trilha interpretativa na Mata Atlântica (curta) Local: Saída do prédio administrativo, com destino ao Açude do Meio - confirmar 14h às 16h - Oficina de plantio de mudas de espécies da Mata Atlântica Local: Sementeira do Parque *9h às 11h - 14h às 16h - As atividades acontecem exclusivamente na sexta-feira (11/10) - Serão realizadas pelo Parque de Dois Irmãos, numa parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, com participação dos professores Ednilza Maranhão dos Santos, Jeane Claine de Albuquerque Modesto e Luiz Augustinho Menezes da Silva Local: Auditórios do Parque Obs: Não é necessário agendar. Auditório 1 - Programação: - Exposição sobre morcegos - Exposição sobre artrópodes (aranhas, escorpiões, insetos e miriápodes), com ênfase às espécies peçonhentos - Exposição sobre invertebrados marinhos (crustáceos, moluscos e cnidárioas) - Atividades lúdicas para as crianças (jogos e desenhos) Auditório 2 - Programação: - Teatro de fantoches - Serão realizadas várias apresentações ao longo do dia, com 30 minutos de duração - Roda de leitura FIM DE SEMANA DAS CRIANÇAS 12 e 13 de outubro - sábado e domingo, 9h às 16h Serão realizadas atividades como brincadeiras, oficinas, esquetes teatrais e contação de história em todos os polos: Polo 1 - Local: Parquinho Polo 2 - Local: Alameda dos Primatas Polo 3 - Local: Cidade das Crianças

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Projeto "História ao Ar Livre" promove uma aula pública na praia de Boa Viagem neste sábado (05)

“Ouvindo as pancadas das águas do mar: o Mar e suas histórias” será o tema da 12º edição do projeto História ao Ar livre que acontece, neste sábado (05), na praia de Boa Viagem, a partir das 15h. A aula pública será conduzida pelos professores de história e organizadores do projeto, Júlia Ribeiro e Rodrigo Bione, com a participação de convidados. A dinâmica será a mesma das edições anteriores, possibilitando a união entre discussões, música, poesia e a interação com o espaço público da cidade. Os materiais de aula serão apenas banquinhos, microfones e violão. O público-alvo é diverso, indo de estudantes do Ensino Médio, a universitários, professores e qualquer pessoa que esteja interessada em vivenciar um formato diferente de aula O tema escolhido para esta edição teve como inspiração os 75 anos da cantora Lia de Itamaracá, patrimônio vivo de Pernambuco, e o recente título de Doutora Honoris Causa concedido pela UFPE. A ideia dos professores é resgatar o papel e a importância do Mar na história da humanidade como protagonista do processo de comunicação e interligação entre povos, países e continentes. A aula abordará os momentos em que o mar foi o cenário de grandes acontecimentos históricos e a sua importância para o desenvolvimento e a sobrevivência de diversos povos e civilizações: o processo de expansão marítima; o papel do mar para a realização do tráfico de pessoas, sua importância para Sambaquis, Fenícios e Gregos e, claro, sua importância para o processo de ocupação do bairro de Boa Viagem e como meio de sobrevivência para as populações de pescadores. Entre os convidados, estão a professora do Departamento de História da Universidades Federal de Pernambuco (UFPE), Isabel Guillen, o professor de biologia, Bruno Batista, os professores de Geografia, Germano Sobral e Ian Uchôa, além dos professores Filipe Domingues e Sérgio Salles, da área de História. HISTÓRICO – O História ao Ar Livre foi criado em 2015 pelos professores Luiz Paulo Ferraz e Rodrigo Bione, ambos formados em História pela UFPE e com atuação em diversas escolas do estado. Há um ano e meio a professora Júlia Ribeiro, também formada em História pela UFPE, passou a integrar a equipe do projeto. Esta edição será a primeira que não contará com a participação direta de Luiz Paulo, que está ausente para a realização do seu doutorado na Brown University, nos EUA. Desde o início, o objetivo do grupo foi unir o ensino da História à vivência dos espaços públicos. Nos últimos quatro anos, o projeto já promoveu aulas públicas em diversos locais, como o parque Dona de Lindu, a praça de Casa Forte, o parque da Jaqueira, o Cais José Estelita, a praça do Derby, o parque 13 de Maio e a Praça do Entrocamento. A última edição foi realizada em maio deste ano, na Praça do Entrocamento, com o tema “Em tempos de intolerância: história e amor. DIVULGAÇÃO - O projeto conta com uma página oficial no Facebook e no Instagram (@historiaaoarlivre), onde é possível acompanhar todas as informações sobre as datas e locais das aulas. A iniciativa é totalmente gratuita e aberta ao público. Para os participantes, a única orientação é a de levar cangas, esteiras ou banquinhos para acompanhar as aulas, além de, claro, manter o espaço limpo e recolher todo o lixo produzido. SERVIÇO Projeto “História ao Ar Livre” Tema: Ouvindo as pancadas das águas do mar: o Mar e suas histórias Data: 05/10 (sábado) Horário: 15h Local: Praia de Boa Viagem, em frente ao número 940 da avenida.

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Mercado da Boa Vista: do queijo, da fava, do sarapatel

Um mercado tradicional é aquele que se apresenta com muitos anos de vida naquele território, naquela região; e, traz histórias; e é, sem dúvida, um lugar para se viver uma cidade, uma região, um povo. As relações sociais realizadas no mercado possibilitam introdução à cultura do território, e isto traz uma ampla e rica experiência para o consumidor. O mercado mostra um expressivo cenário social, mostra também um conjunto de ingredientes, de produtos, de pessoas, de ofícios quando juntos revelam a identidade do território. Trago o Mercado da Boa Vista, no bairro da Boa Vista, no Recife, um mercado que eu frequento, aonde vou buscar queijo de coalho, de manteiga, aonde também quero fava verde, feijão de corda, batata doce, inhame, cará, banana -da -terra e quero ainda encontrar identidade e peculiaridade de território. Também para viver um caldinho de feijão, caldinho de peixe, um prato de sarapatel acompanhado de limão, de muita farinha de mandioca_ um verdadeiro manjar_ que é ampliado com uma “talagada” da “branquinha”,da boa e generosa cachaça. As ofertas de comida são muitas, e mostram um verdadeiro memorial das receitas tradicionais pernambucanas que são ali experimentadas e oferecidas ao sabor e ao reconhecimento do público. Comer no mercado é um ritual especial, uma espécie de interação entre os ingredientes “in natura” e as interpretações dos cozinheiros e cozinheiras com seus temperos, com suas técnicas que se apresentam como verdadeiras assinaturas culinárias . O mercado da Boa Vista, do século XIX como também o mercado São José juntam-se a outros 24 mercados municipais do Recife e ainda 27 feiras livres, e assim fazem uma ampla oferta de produtos e de testemunho da biodiversidade. O mercado consagra-se enquanto um território para encontros, conversas, celebrações, e muitos outros rituais de sociabilidades. Nos mercados tradicionais é possível provar os produtos, escolhe-se não só visualmente o que se deseja, mas também se experimenta. Farinha, queijo, frutas, e tantos outros. No momento da prova acontecem vários diálogos, um verdadeiro ritual de aproximação entre o vendedor, o mercado e o cliente. Há uma interação com as possibilidades do produto que revela e orienta o consumo. A sensação de experimentar algo que só a biodiversidade do lugar pode oferecer é uma confirmação de terroir, de que se está num lugar, de que se está no território do mercado. As memórias estão nos mercados, e lá com os ingredientes, produtos e ofícios, contam as suas histórias e trazem um sentido de vida. O mercado tem uma função legitimadora de consumo, de ofertas de produtos da região, de poder exercer alteridade. E assim, há sempre uma maneira peculiar de unir o consumo com a afetividade, de viver os rituais da humanização no comércio interativo no mercado. O mercado não é apenas um conjunto de produtos, de pessoas, de processos tradicionais de comunicação ; o mercado é uma ampla possibilidade para se experimentar relações sociais. Para observar diversas representações do meio ambiente. Para valorizar um sentimento patrimonial de pertença e de soberania alimentar.

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5 imagens da Basílica e Convento Nossa Senhora do Carmo

Localizados no histórico Bairro de Santo Antônio, o Convento e a Basílica de Nossa Senhora do Carmo tem uma história de alguns séculos. O templo foi palco de alguns importantes acontecimentos e o púlpito de nomes consagrados da história pernambucana. Foi no convento onde o Frei Caneca foi ordenado como sacerdote. Esse conjunto arquitetônico, pertencente à Ordem Carmelita, em estilo barroco, foi tombado em 1938 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). "A abertura da Avenida Dantas Barreto, ao longo da década de 1940, que levou à destruição edificações valiosas do patrimônio cultural edificado, provocou a abertura do pátio fronteiriço da Igreja do Carmo e da Igreja de Santa Teresa possibilitando melhor visão em perspectiva dessas duas edificações. A mesmo tempo a manutenção do arruamento fronteiriço ao mosteiro, e dos sobrados que lhe dão frente, permite a percepção do seu tamanho frente as construções pequenas dos séculos passados", afirmou Ricardo de Aguiar Pacheco, no comunicado Conjunto Arquitetônico do Carmo do Recife: cronologia histórica no Arquivo Central do IPHAN, no VI Congresso Mundial de História. Confira as imagens abaixo. . A Basílica e Convento Nossa Senhora do Carmo foi construída em 1687 e possui traços barrocos (Imagens da Biblioteca do IBGE) . . . Pátio do Carmo, Recife - Século XIX, obra de Franz Heinrich Carls (Do Wikipedia) . Basílica do Carmo, em 1929 (Da página Recife de Antigamente)  

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Bienal do Barro 2019 oferece curso sobre história da arte

A Bienal do Barro II realiza o curso “O que é a Bienal do Barro?”, que irá acontecer no próximo dia 01 de outubro, terça-feira, das 14h às 18h, no auditório do Museu do Barro, em Caruaru. O curso irá abordar conteúdos sobre ensino da arte, história da arte, arte contemporânea e apresentar as propostas da Bienal do Barro para esta nova edição. As inscrições são gratuitas através do e-mail educativobienaldobarro@gmail.com Os interessados deverão enviar e-mail com as seguintes informações: nome completo, endereço, telefone, atividades profissionais em que atua e justificar (com texto curto) o motivo de seu interesse no curso. As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 25 de setembro. Conteúdo: • Introdução à História da Arte (1 hora/aula) • Trajetória do ensino da arte no Brasil (1 hora/aula) • O que é Arte Contemporânea? (1 hora/aula) • O que é a Bienal do Barro? (1 hora/aula)

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