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Três em cada dez homens consideram aceitável fazer piadas de cunho sexual no trabalho, mostra pesquisa

Para 28% da população masculina, contar histórias e fazer piadas de natureza sexual no local de trabalho é uma prática aceitável. Os dados são de levantamento realizado para o Dia Internacional das Mulheres pela Ipsos e o Global Institute for Women’s Leadership, do King’s College London, com 27 países. As mulheres que veem esse comportamento com naturalidade representam 16% das entrevistadas globalmente. Entre os ouvidos no Brasil, considerando ambos os gêneros, 20% acham que piadas sexuais são aceitáveis, mesmo no ambiente profissional. Se levarmos em conta apenas a opinião das brasileiras participantes do estudo, são 15%, contra 26% dos homens. Além disso, no mundo todo, 13% dos homens acham que é aceitável mostrar materiais com conteúdo sexual no ambiente de trabalho. Apenas 7% das mulheres ouvidas globalmente compartilham da mesma percepção. Somando os dois gêneros, uma em cada dez pessoas (10%) considera admissível essa atitude. No recorte Brasil, o porcentual total é mais alto, de 14%. A aceitação dos brasileiros é maior que a das brasileiras: 17%, contra 11%. Elogio, interesse ou assédio? O estudo também avaliou o posicionamento das pessoas a respeito de fazer elogios não-relacionados ao desempenho profissional a um colega de trabalho. 67% de todos os participantes da pesquisa acham que é aceitável elogiar um colega do gênero oposto por sua aparência ou vestimenta. A opinião dos brasileiros é quase a mesma: 65% consideram a prática normal. O cenário muda levemente quando questionamos os entrevistados sobre elogiar roupas ou aspecto físico de colegas do mesmo sexo. No mundo, 71% consideram que é aceitável. No Brasil, são 68%. Ao compararmos as opiniões dos homens e das mulheres ouvidos no país, nota-se maior resistência masculina em tecer elogiar a outros homens. 61% dos brasileiros está confortável com esse comportamento, contra 73% das brasileiras. Convidar um colega de trabalho para um encontro romântico é considerado aceitável para mais da metade (52%) dos homens entrevistados globalmente; menos da metade (41%) das mulheres, entretanto, faria o mesmo. No Brasil, a aceitação é de 55% entre os representantes do sexo masculino e de 50% entre as representantes do sexo feminino. Para 15% dos homens entrevistados, insistir no encontro romântico, mesmo após a colega dizer não, é admissível. Somente 9% das mulheres ouvidas concordam com a afirmativa. Já a tolerância brasileira para esse tipo de comportamento é maior. 26% dos homens acham que é uma prática aceitável, contra 18% das mulheres. A pesquisa on-line foi realizada em 27 países no período de 24 de janeiro a 7 fevereiro, com 20.204 entrevistados entre 16 e 74 anos. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 p.p..

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Dia dos Pais: Dicas de cuidados com a pele do homem

Os homens estão cada vez mais preocupados com a beleza! A busca por procedimentos estéticos, o cuidado diário com a aparência e, consequentemente, o aumento da venda de cosméticos ligados à pele estão aumentando. Sabendo disso e com a proximidade do dia dos pais, data comemorada no segundo domingo de agosto (11/08), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) separou algumas dicas de cuidado com a pele, cabelos, unhas e barba para todos os tipos de homens, sejam eles esportivos, tradicionais, modernos, barbudos ou geeks. A SBD também aproveita para apontar os procedimentos dermatológicos mais procurados por homens, além das queixas mais comuns desses pacientes. Para diminuir linhas de expressão na testa e perto dos olhos, a aplicação de toxina botulínica é o procedimento estético mais procurado pelo público masculino. O preenchimento com ácido hialurônico é um outro tratamento que os homens realizam para definir o ângulo mandibular e o queixo. Apesar da busca por um rosto desejado, a SBD sugere cuidado e bom senso nas alterações estéticas para evitar exageros. Algumas queixas dermatológicas são frequentes nos consultórios médicos. A calvície masculina (alopecia androgenética), por exemplo, ocorre por predisposição genética associada a componente hormonal e é a cauda mais comum de queda de cabelos nos homens A alopecia areata (em áreas) é uma doença inflamatória que gera queda de cabelo e provoca falhas circulares na barba. A pele oleosa é genética, porém fatores hormonais, o excesso de sol, o estresse e uma dieta rica em alimentos com alto teor de açúcares pioram a situação. Já a ceratoses actínicas, que aparecem nas áreas expostas ao sol, são tumores benignos da pele com potencial de transformação para um tipo de câncer (carcinoma espinocelular). “Os cuidados diários e os procedimentos estéticos mantêm uma boa aparência da pele, cabelos, unhas e barbas, porém também previnem as doenças dermatológicas”, afirma a Dra. Alessandra Remiti, Coordenadora do Departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Confira abaixo as dicas da SBD de cuidados rotineiros para ter uma pele com aspecto bonito e, acima de tudo, saudável: Pele Lavar o rosto com água fria e sabonete apropriado para o rosto duas vezes ao dia. Aplicar hidratante na pele do corpo após o banho. E na face, especialmente para os que possuem pele seca. Visitar o dermatologista pelo menos uma vez por ano, para cuidados rotineiros, diagnóstico de lesões pré-malignas e malignas ou melhorar a aparência com tratamentos estéticos. Barba Remover a barba após o banho, pois os pelos ficam mais flexíveis. Usar cremes pré e pós-barba com ativos calmantes, hidratantes e sem álcool. Preferir barbeadores elétricos para agredir menos a pele. Usar lâminas novas e pessoais para evitar contaminação e ferimentos. Movimentar a lâmina no sentido que o pelo cresce para evitar que encravem. Para quem usa barba, ficar atento se não há ressecamento, descamação ou feridas na pele embaixo da barba. Também é importante lavá-las sempre com xampus apropriado para barba. Cabelo Ficar atento a caspa e a oleosidade dos fios, além de sinais de calvície. Procurar controlar o estresse para evitar possíveis queda de cabelo. Unha Corta-las e deixá-las limpas para evitar unhas encravadas ou micoses. Ter um cortador de unha ou uma tesoura de uso pessoal e higienizá-los com sabonete antisséptico.

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Mitos e verdades sobre a infertilidade

Muitas mulheres e muitos casais sonham com o dia em que terão filhos. Esse anseio, porém, pode ser afetado por problemas inesperados de infertilidade, além de uma gravidez tardia e outros fatores que diminuem as possibilidades de uma gestação natural. Segundo a ginecologista e especialista em reprodução assistida Cláudia Navarro, quando se consegue detectar a causa da infertilidade, cerca de 40% destas causas são atribuídas à mulher, 40%, ao homem, e 20%, a ambos. Para esclarecer dúvidas sobre infertilidade, a médica lista algumas questões comuns. Confira: 1 - Mulheres que usam continuamente pílulas anticoncepcionais para evitar a menstruação podem ter problemas futuros para engravidar? Não. Contraceptivos hormonais não diminuem a fertilidade. O uso da pílula, entretanto, seja continuamente ou com intervalos, pode mascarar problemas no ciclo menstrual. Segundo Cláudia Navarro, a contracepção hormonal pode ser uma ótima alternativa, mas deve sempre ser individualizada e prescrita por um médico após avaliação clínica criteriosa. 2 - Homens que usam roupas íntimas muito apertadas podem ter problemas de infertilidade? Sim! Embora os casos sejam raros, o aumento na temperatura provocada pelo uso de roupas apertadas, assim como o contato direto com altas temperaturas, pode afetar a qualidade da produção dos espermatozoides. “Outro problema que pode afetar a fertilidade é o excesso de tempo sentado, como ciclistas que praticam o esporte diariamente por longas horas, extraordinariamente motoristas que usam roupas apertadas e ficam muito tempo assentados, além daqueles que lidam diretamente com alguns tipos de produtos químicos”, lembra a especialista. 3 - O café pode aumentar a produção de espermatozoides? Mito! Embora alguns estudos digam que, em doses baixas ou moderadas, o café provoca um estimulo nas células lactato, um elemento essencial para a espermatogénese acontecer, não há nenhuma evidência cientifica que comprove isso. Pelo contrário, as evidencias mostram um resultado negativo do excesso da cafeína principalmente na fertilidade feminina. 4 - O uso do DIU pode gerar algum problema relacionado à fertilidade? Sim! A inserção do Dispositivo Intra uterino - DIU quando não realizada de maneira correta e pelo profissional habilitado, pode facilitar a entrada de bactérias no trato reprodutivo superior promovendo infecção nas trompas. A sequela destas infecções pode resultar em obstrução tubária com consequente infertilidade. “O procedimento para colocar o DIU deve ser feito por um ginecologista capacitado, e o acompanhamento deve ser constante”, alerta Cláudia Navarro. 5 - A obesidade pode levar à infertilidade? Sim! O excesso de peso pode provocar alterações hormonais que irão culminar com a anovulação crônica, que é a ausência de ovulação com consequente infertilidade. Além disto, aquelas pacientes que conseguem engravidar e que se encontram acima do peso, apresentam um maior índice de aborto e de complicações na gravidez. Segundo a médica, manter hábitos saudáveis de vida favorece o organismo como um todo, não somente a parte reprodutora. 6 - Mulheres que se submetem à quimioterapia podem ficar estéreis? Verdade! A quimioterapia pode provocar uma diminuição nas células germinativas tanto na mulher (óvulos) como no homem (espermatozoides), o que pode resultar em infertilidade. Hoje, com os altos índices de sobrevida no tratamento do câncer, tem se preocupado muito com a qualidade de vida dos sobreviventes E a manutenção da fertilidade destas pessoas já pode ser programada através do congelamento prévio dos gametas. “A técnica de congelamento de óvulos ou de sêmen é indicada para aqueles pacientes que irão se submeter ao tratamento contra o câncer, antes do início deste tratamento, para que possam considerar uma gravidez futura”, lembra a ginecologista. 7 - Mulheres que recorrem à fertilização in vitro terão gestação múltipla? Não. Com o avanço da tecnologia, a reprodução assistida tem ganhado cada vez mais precisão em seus resultados. “A técnica tem possibilitado formas eficientes para reduzir ao máximo a taxa de gemelaridade nas gestações”, afirma Cláudia Navarro. Sobre Cláudia Navarro Cláudia Navarro é ginecologista, especialista em reprodução assistida. A médica é diretora clínica da Life Search. Graduada em medicina pela UFMG em 1988, Cláudia titulou-se mestre e doutora em medicina (obstetrícia e ginecologia) pela instituição federal. Atua na área de ginecologia e obstetrícia, com ênfase em reprodução humana, trabalhando principalmente os seguintes temas: infertilidade, reprodução assistida, endocrinologia ginecológica, doação e congelamento de gametas.

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Reposição de testosterona: O que é, como e quando é necessário?

Com a chegada dos 50 e 60 anos os homens devem se preocupar mais com a saúde. Realizar exames periódicos e prestar atenção aos sintomas apresentados pelo corpo é o mais indicado a se fazer para identificar doenças precocemente. Um dos problemas que podem ser detectados é a deficiência de testosterona. Com ela, os homens costumam sentir diminuição da libido, perda de massa muscular, aumento de massa gorda, fraqueza, dificuldade para dormir e disfunção erétil. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 20% a 30% dos homens com mais de 40 anos sofrem com a deficiência do hormônio e suas consequências. De acordo com o andrologista Filipe Tenório, da Clínica Andros Recife, a diminuição da testosterona devido à idade deve ser tratada se o homem apresentar sintomas ou complicações. Nestes casos, o tratamento é feito através da terapia de reposição hormonal, que, como o próprio nome sugere, é utilizada para suprir a falta do hormônio no corpo. “Para confirmar a deficiência de testosterona, o médico solicita um exame que mede os níveis do hormônio. Se a testosterona estiver baixa, menor que 350 ng/dL, constata-se o problema e então inicia-se o tratamento”, explica Tenório. A reposição pode ser feita através de injeções intramusculares ou com gel de testosterona, que é aplicado na pele diariamente. O médico Filipe Tenório afirma que a melhora dos sintomas ocorre em 1-2 meses na maioria dos casos, e que, usualmente, a reposição é necessária por toda a vida. “A avaliação com um especialista deve ser rigorosa para identificar se há alguma contraindicação ao tratamento. Além disso, o acompanhamento deve ser criterioso e constante, para avaliar a melhora dos sintomas e dos níveis de testosterona”, ressalta. As principais contraindicações para o tratamento são o desejo de ter filhos, já que a reposição de testosterona causa infertilidade, e a presença de câncer de próstata ativo. Filipe Tenório alerta também para um erro que as pessoas costumam cometer ao falar da doença. “Muitos chamam erroneamente a deficiência de testosterona de andropausa, fazendo o paralelo com a menopausa feminina. Mas, ao contrário do que acontece com as mulheres, a redução da testosterona não ocorre em 100% dos homens e não é uma coisa normal. Ela deve ser tratada porque o paciente tende a ter mais complicações e, inclusive, aumenta o risco de morte”, afirma o especialista.

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Cirurgia bariátrica aumenta fertilidade

  Estudos recentes revelam que a cirurgia bariátrica - destinada a tratar obesos mórbidos - também pode auxiliar com o aumento da fertilidade na população masculina. “A relação direta existente é que a obesidade provoca um desequilíbrio na produção de hormônios responsáveis pela qualidade e quantidade do esperma. A perda ponderal promovida pela cirurgia bariátrica auxilia na regularização dessas funções e contribui com o aumento na fertilidade nos homens”, explica  Josemberg Campos, presidente da SBCBM – Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. O Instituto de Urologia e Rins, da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, realizou um dos principais estudos para avaliar as alterações no sémen e os níveis hormonais em homens antes e após nove a doze meses da realização de cirurgia bariátrica, com a técnica da gastrectomia vertical. Observou-se uma melhora considerável na fertilidade, com a perda de peso. Quarenta e seis pacientes foram divididos em três grupos de acordo com análise de esperma inicial: 28,3% com azoospermia (sem espermatozoides), 41,3% com oligospermia (espermatozoides inferiores a 15 milhões por ml) e 30,4% do grupo normal. A perda ponderal mostrou uma melhora percentual na contagem de testosterona em todos os grupos e significativa em homens com oligospermia. Uma pesquisa da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) que acompanhou durante dois anos 20 homens que passaram pela cirurgia bariátrica avaliou o impacto das modificações no estilo de vida e qualidade do esperma desses pacientes. No final, o estudo concluiu que a perda de peso promovida pela cirurgia bariátrica não só não interferiu com a qualidade do esperma dos pacientes como aumentou a qualidade de função sexual. Outro estudo feito com seis pacientes na Penn State Milton S. Hershey Medical Center, nos Estados Unidos, acompanhou os indivíduos durante um, três, seis e doze meses após a cirurgia bariátrica. Passado o período de um ano, detectou-se que os níveis de testosterona total urinário aumentaram significativamente três meses após a cirurgia e permaneceram assim ao longo do estudo. Não foi notada nenhuma alteração nos parâmetros do sémen ou concentrações de estrogênio no soro ou na urina. Embora seja um estudo com amostra pequena, as medidas repetidas de análise de sêmen do pré-operatório para até um ano da realização da cirurgia são novas. Ainda de acordo com os resultados o aumento dos níveis de testosterona é, provavelmente, responsável pela tendência para a melhoria da função erétil masculina observado no estudo. Mulheres podem engravidar Assim como nos homens o excesso de peso e a obesidade também prejudicam a fertilidade feminina e podem comprometer a gestação. Porém, já é notório, segundo a SBCBM, que a cirurgia bariátrica permite que as mulheres operadas possam realizar o sonho da gravidez com mais facilidade e ter uma gestação mais segura e saudável. Além disso, o tratamento cirúrgico da obesidade, de acordo com Josemberg Campos, diminui as chances da futura mãe ter diabetes gestacional, eclampsia, parto prematuro ou até mesmo aborto espontâneo. Estudos mostram que engravidar com grande excesso de peso aumentam os riscos de a criança sofrer com o mesmo problema. “Por segurança as mulheres que realizarem cirurgia bariátrica só poderão engravidar um ano e meio da realização da operação. Vale ressaltar que é preciso redobrar os cuidados na hora de manter relações sexuais. Nos três primeiros meses a mulher deve usar anticoncepcional e o parceiro preservativo, que serve de segurança extra para caso o corpo não absorva corretamente o remédio”, alerta Dr. Josemberg.

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