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Hospital da mulher

Gestantes ganham suporte para dúvidas sobre Covid-19

Diante da pandemia da COVID-19 e da quarentena instaurada em Pernambuco sob recomendação da Secretaria de Saúde estadual, muitas dúvidas surgiram em relação ao impacto da doença em diversos grupos, entre eles o de mulheres gestantes. Para tranquilizar e tirar dúvidas, enfermeiras obstetras do Recife se reuniram para criar o grupo “Fale com a parteira”, que atua de maneira gratuita e online (Instagram e WhatsApp), oferecendo suporte para essas mulheres sobre gestação, parto e puerpério durante a pandemia do coronavírus. De acordo com Tatianne Frank, idealizadora do projeto, que é totalmente voluntário e autogestionado, as dúvidas sobre Covid-19 variam e estão presentes nos meios acadêmico, profissional e entre as gestantes. “Criamos o grupo há uma semana e rapidamente alcançamos um grande número de seguidores nas redes sociais e continuamos crescendo. Várias mulheres entram em contato diariamente para perguntar sobre os efeitos do coronavírus durante a gestação, sinais de alerta como pressão alta e trabalho de parto prematuro, o momento adequado para ir à maternidade, entre outros. O nosso objetivo é tranquilizá-las e atendê-las de prontidão, explicando o que devem fazer para protegerem e a si mesmas e a seus bebês, evitando idas desnecessárias à maternidade neste período de quarentena”, explica. O “Fale com a Parteira” é um grupo pioneiro no Brasil composto 42 enfermeiras obstetras experientes da cidade do Recife. Algumas delas atuam em maternidades como o Imip, Hospital da Mulher do Recife e Arnaldo Marques, outras atendem partos domiciliares planejados e há ainda algumas que são professoras de graduação e pós-graduação de Universidades como a UFPE. Todas as orientações que o grupo transmite para a população são baseadas em evidências científicas e recomendações de saúde atualizadas. Em pouco tempo, a ideia já foi replicada na Bahia, onde nasceu grupo com mesmo nome e objetivos. COMO FUNCIONA A gestante acessa o perfil do Instagram @falecomaparteira e, ao clicar no link da bio, é levada a um grupo de WhatsApp com enfermeiras obstetras onde ela pode pedir ajuda. As 42 enfermeiras integrantes do grupo se revezam no atendimento em esquema de plantões (24h por dia, 7 dias da semana) e respondem prontamente a mensagem. Ao ter a dúvida sanada, a gestante deve deixar o grupo para que mais mulheres possam ter acesso à ferramenta. Caso precise de ajuda novamente, a gestante deve fazer o mesmo caminho de antes

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Cremepe fiscaliza o alto risco do Hospital da Mulher

Na última sexta-feira (27), participaram de uma vistoria no Hospital da Mulher do Recife (HMR), o vice-presidente do CREMEPE, Maurício Matos, o segundo secretário Silvio Rodrigues e o médico fiscal Sylvio de Vasconcellos, em razão do não funcionamento das setores de atendimento de alto risco do serviço. Com leitos de UTI Mulher e UCI Neonatal prontos, o Hospital da Mulher espera a destinação financeira da prefeitura para iniciar o funcionamento dos setores de alto risco. As alas estão equipadas, mas o serviço voltado a mulheres com alguma doença desenvolvida antes ou depois da gestação (condição que exige monitoramento intenso para evitar complicações antes, durante e depois do parto), continua sem funcionar. A primeira previsão para funcionar foi a partir do dia 16/09/2019 e teve sua inauguração adiada para novembro. Segundo a diretora do HMR, Isabela Coutinho, o investimento de cerca de três milhões de reais não foi destinado a tempo, comprometendo o funcionamento dos 68 novos leitos.

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Maria da Penha visita o Hospital da Mulher

O Hospital da Mulher do Recife (HMR) Mercês Pontes Cunha recebeu nesta segunda-feira (5) uma visita muito especial. A farmacêutica cearense Maria da Penha, que deu nome à Lei nº 11.340, que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, conheceu de perto a unidade de saúde. O prefeito Geraldo Julio, acompanhado da primeira-dama Cristina Mello, apresentou as instalações do hospital e falou um pouco sobre o trabalho que é realizado lá, como as ações do Centro de Atenção à Mulher Vítima de Violência - Sony Santos. “É um orgulho para a nossa cidade receber Maria da Penha aqui. Ela que é um símbolo e que tem uma história de vida que fez mudar no Brasil a concepção, não só em relação à Lei, mas de cultura da população brasileira. Estamos lutando para mudar a cultura do machismo no Brasil e a Prefeitura do Recife vem fazendo sua parte, com o “Maria da Penha vai à Escola”, as campanhas de enfrentamento à violência contra mulher, o empoderamento financeiro das mulheres e poderem denunciar os casos de abuso e violência que ocorrem”, destacou Geraldo. “Aqui não é um hospital que faz cirurgias, exames e partos, apenas. Aqui se faz isso tudo com humanização e um trabalho completo, com a sensibilidade que é preciso”, acrescentou Geraldo. O Centro de Atenção à Mulher Vítima de Violência - Sony Santos oferece atendimento multiprofissional para mulheres agredidas, seja física, sexual ou psicologicamente. O Centro também permite o registro online do boletim de ocorrência, se assim a mulher desejar, bem como a perícia do exame de corpo de delito. Desde a sua inauguração, em maio do ano passado, foram realizados 669 atendimentos (212 de primeira vez, 434 de retorno e 23 perícias). A visita foi acompanhada pelos secretários Jaílson Correia (Saúde), Cida Pedrosa (Mulher) e Ana Rita Suassuna (Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas Sobre Drogas e Direitos Humanos). Maria da Penha ressaltou a estrutura e as atividades desenvolvidas no Hospital da Mulher, dizendo que o local deve servir de exemplo para todas as cidades do Brasil. “Estou muito feliz em conhecer este Hospital. Desconheço, por onde eu já fui, um equipamento como este. E a gente só tem a noção quando conhece de perto. Aqui a gente percebe a valorização que foi dada pela Prefeitura à saúde da mulher de uma maneira geral”, elogiou. Maria da Penha Maia Fernandes, cearense, 71 anos, lutou anos para que seu ex-marido viesse a ser condenado. Ele tentou matá-la por duas vezes, em 1983. Penha ficou paraplégica. O agressor só foi condenado quase vinte anos depois. Em agosto de 2006, foi sancionada a Lei Maria da Penha, que aumenta o rigor das punições em agressões contra a mulher, quando ocorridas em ambiente doméstico ou familiar. MARIA DA PENHA VAI À ESCOLA - Lançada em maio de 2014, a ação tem como objetivo a desconstrução das desigualdades de gênero e enfrentamento aos preconceitos de raça, orientação sexual e contra pessoas com deficiência no âmbito da comunidade escolar, buscando mudanças de comportamentos e valores. A atividade é realizada através de oficinas educativas com os estudantes do 5° ao 9° ano. Ao final de três encontros, os alunos e alunas produzem peças de teatro, musicais, cordéis, vídeos ou livros sobre os temas debatidos e apresentam à comunidade escolar. Desde 2014, o projeto já passou por mais de 100 escolas e contemplou mais de 5 mil alunos. CENTRO SONY SANTOS – Por meio da Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher, considerada uma prioridade, a Prefeitura do Recife planejou a implantação de um Centro de Atenção à Mulher Vítima de Violência, no Hospital da Mulher do Recife, através de um modelo de assistência humanizado e inovador. Inaugurado em 14 de julho de 2016, o Centro funciona anexo ao HMR, 24 horas por dia; com equipe multiprofissional, composta por médicos, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos e médico legista. Interligado à Delegacia da Mulher, proporciona conforto, segurança e sigilo para que a mulher possa formalizar seu Boletim de Ocorrência, de forma online. O Sony Santos conta ainda com o médico legista, realizando perícias sexológica e traumatológica. BALANÇO HMR – Desde quando foi inaugurado, em maio de 2016, o Hospital da Mulher do Recife Mercês Pontes Cunha atendeu a 303.100 usuárias, totalizando 71.362 consultas e 215.053 exames. Na unidade, foram realizados 3.139 partos (sendo 2.358 normais e 781 cesáreas), 1.594 cirurgias e 15.120 atendimentos de emergência. (PCR)

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