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Produção industrial de Pernambuco cresce em julho, mas segue em queda no acumulado

IBGE aponta alta de 0,9% frente a junho e de 4,5% em relação a 2024; no ano, retração é de 8% A produção industrial de Pernambuco apresentou resultado positivo em julho de 2025. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM) do IBGE, houve crescimento de 0,9% em relação a junho e de 4,5% frente ao mesmo mês de 2024. Apesar do avanço no comparativo mensal e anual, o Estado acumula retração de 8% no ano e de 1,4% nos últimos 12 meses. Entre os segmentos da indústria de transformação, o destaque ficou para a fabricação de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis, que avançou 23,1% em relação a julho do ano passado. Também tiveram resultados positivos a produção de celulose, papel e produtos de papel (15,8%) e a metalurgia (12%). Por outro lado, alguns setores registraram fortes quedas. A fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores, caiu 89% em relação a julho de 2024 e acumula retrações de 49,1% no ano e de 27,1% em 12 meses. Também tiveram desempenho negativo a produção de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-14,5% no mês e -16,2% no ano) e a de equipamentos elétricos (-17,1% no mês). A PIM Regional acompanha, desde a década de 1970, os indicadores de curto prazo da indústria brasileira. O levantamento abrange 17 unidades da federação com participação mínima de 0,5% no valor da transformação industrial nacional, além do Nordeste como um todo. A próxima divulgação está prevista para 10 de outubro.

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Semana Têxtil Regional movimenta o setor no Recife

Evento reúne fornecedores e lojistas de todo o país entre 2 e 4 de setembro no Mar Hotel Convention Recife recebe, de 2 a 4 de setembro, a Semana Têxtil Regional (STR), feira voltada ao mercado de artigos para o lar que promete movimentar o setor na capital pernambucana. Realizado no Mar Hotel Convention, o evento é direcionado a lojistas e reunirá grandes marcas, apresentando novidades e tendências em cama, mesa e banho. A entrada é gratuita, mediante credenciamento online. A STR é reconhecida por aproximar fornecedores de lojistas e por servir como vitrine para lançamentos e coleções que ditam o ritmo do varejo têxtil. Para os expositores, o encontro é também uma oportunidade de gerar negócios e estreitar relações comerciais. Entre os expositores confirmados está a Appel Home, empresa que atua no segmento de produtos para cama, mesa e banho. A marca participa da STR Recife como parte de sua estratégia de expansão e relacionamento com o mercado. “Estar presente na STR todos os anos é uma decisão estratégica para a Appel Home. O evento nos permite lançar novidades, aproximar-nos ainda mais dos parceiros e reforçar nossa relevância no varejo têxtil brasileiro, ao lado dos principais nomes do setor”, afirma Jose Carlos Pereira, gerente nacional de vendas da corporação. Com programação intensa e ambiente de negócios direcionado, a Semana Têxtil Regional de Recife promete ser um dos principais encontros do segmento neste semestre, reunindo tendências, lançamentos e oportunidades para lojistas que buscam se atualizar e expandir sua atuação no mercado têxtil.

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Crédito à indústria ganha força na agenda econômica do Brasil

Birôs de crédito impulsionam inclusão financeira e decisões estratégicas para o setor produtivo O crédito bancário destinado à indústria brasileira somou R$ 946 bilhões em 2024, representando 37,4% do saldo total de operações com empresas no país, segundo o Banco Central. O montante reforça a importância do financiamento produtivo como um dos pilares da estratégia de neoindustrialização, defendida pelo governo federal e entidades empresariais. De acordo com o Mapa Estratégico da Indústria 2023–2032, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a meta é ampliar a participação do crédito industrial no PIB de 8% (2022) para 17% até 2032. O plano prevê ações para fortalecer a competitividade nacional com foco em inovação tecnológica, sustentabilidade, digitalização e inserção em cadeias globais de valor. Para Elias Sfeir, presidente da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), o ambiente de crédito é peça-chave nesse processo. “O crédito pode apoiar o crescimento produtivo, alavancar os negócios e ampliar os impactos econômicos e sociais das empresas na sociedade”, afirma. Ele destaca que pequenas e médias indústrias possuem alto potencial transformador, desde que contem com apoio financeiro estruturado e adequado. Nesse cenário, birôs de crédito assumem papel estratégico ao ampliar a visibilidade das empresas no sistema financeiro, utilizando dados e tecnologia para análises mais precisas. “A expansão da análise de crédito, com ferramentas modernas, propicia alavancar os negócios tanto tomando como oferecendo crédito”, complementa Sfeir. O Programa Nova Indústria Brasil (NIB), do governo federal, destina R$ 300 bilhões até 2026 para investimentos em transição ecológica, bioeconomia, infraestrutura digital e tecnologias avançadas.

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SENAI-PE e Porto Digital lançam programa para impulsionar startups da indústria 4.0

Iniciativa aposta em manufatura avançada, saúde e segurança no trabalho e deve movimentar R$ 10 milhões no primeiro ano O SENAI Pernambuco e o Porto Digital lançam, nesta quinta-feira (21), às 10h, o Programa de Empreendedorismo Industrial (PEI), que busca atrair empreendedores e startups interessadas em criar soluções tecnológicas para desafios reais da indústria. Com sede no Porto Digital, um dos principais parques tecnológicos do país, o programa terá espaço físico dedicado à inovação e prevê apoiar negócios focados em manufatura avançada, conectando diretamente tecnologia e setor produtivo. “A indústria brasileira necessita de soluções tecnológicas inovadoras aplicadas aos seus processos produtivos. O papel do SENAI é justamente apoiar esse ciclo de desenvolvimento, incluindo a transferência de tecnologia. Assim, poderemos criar novas empresas tecnológicas capazes de oferecer suporte às indústrias de Pernambuco, fortalecendo a inovação e a competitividade da nossa economia”, afirma o diretor de Tecnologia e Inovação do SENAI-PE, Oziel Alves. O programa contará também com o apoio do SESI Pernambuco para o desenvolvimento de soluções voltadas à saúde e segurança no ambiente de trabalho. A expectativa é que o PEI movimente aproximadamente R$ 10 milhões no primeiro ano, com recursos captados por meio de editais e chamadas públicas voltadas à inovação. “O SENAI e o Porto Digital contarão com equipes dedicadas a dar suporte para que as startups captem recursos e desenvolvam seus projetos com foco em manufatura avançada, saúde e segurança do trabalho na indústria, utilizando editais e chamadas públicas, inclusive do próprio SENAI”, explica Luiz Faustino, analista de negócios do SENAI-PE. Para o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, a iniciativa representa um passo estratégico na integração entre tecnologia e indústria. “O Porto Digital nasceu com a missão de transformar a economia e o território por meio da inovação. A presença do SENAI PE no nosso ambiente amplia essa entrega ao conectar a base produtiva do estado com tecnologias emergentes de manufatura avançada. Isso significa mais competitividade para a indústria e mais oportunidades para as startups locais crescerem com impacto real na sociedade”, destaca.

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Indústria de alimentos pernambucana em alta, mas com muitos desafios

Setor amplia investimentos, gera empregos e se espalha por todas as regiões do Estado, mas esbarra em gargalos logísticos, carga tributária e dificuldades de crédito *Por Rafael Dantas Catchup, cerveja, laticínios, açúcar… a produção de alimentos de Pernambuco é diversificada e está presente em praticamente todas as microrregiões do Estado. Atualmente, o setor representa 10,7% de toda a atividade industrial local. Após crescer 2,6% no ano passado, há uma nova onda de investimentos robustos chegando. Nos últimos dias, por exemplo, o Grupo Heineken concluiu a ampliação da fábrica em Igarassu, com um investimento de R$ 1,2 bilhão para triplicar a capacidade produtiva. Somente nas reuniões do Condic (Conselho Estadual de Política Industrial, Comercial e de Serviços), os recursos anunciados neste ano já totalizam R$ 485 milhões. De acordo com dados do IBGE, além do avanço de 2024, a indústria de alimentos e bebidas em Pernambuco registrou um avanço de 1,4% entre janeiro e maio deste ano. Um desempenho considerado consistente pela Fiepe (Federação das Indústrias de Pernambuco), que ressalta a forte geração de empregos e a capilaridade desse setor nos diversos territórios do Estado.  Bruno Veloso destaca a geração de vagas de trabalho na indústria de alimentos e bebidas de Pernambuco. “O setor foi responsável, em 2024, por mais de 100 mil vínculos formais, o que representa quase 30% do total de empregos industriais gerados no Estado. “O setor de alimentos e bebidas foi responsável, em 2024, por mais de 100 mil vínculos formais, o que representa quase 30% do total de empregos industriais gerados no Estado”, destacou o presidente Bruno Veloso. “A competitividade do setor é impulsionada por uma infraestrutura estratégica, com destaque para o Porto de Suape e polos industriais distribuídos por regiões como Vitória de Santo Antão, Caruaru e Petrolina”. O polo cervejeiro em Itapissuma, a Bacia Leiteira no Agreste e as indústrias avícolas em São Bento do Una são apenas alguns dos diversos exemplos de como esse setor se espraia por Pernambuco. Um tecido industrial formado tanto por multinacionais e gigantes do Brasil, interessadas no mercado do Nordeste, como por empresas familiares com raízes no Estado que consolidaram seus negócios. Entre os investimentos anunciados pelo Conselho Estadual de Política Industrial, Comercial e de Serviços (na foto acima), está a implantação da fábrica, em Brejão, da Laticínios Santa Maria, que tem sede em Minas Gerais, com aporte de R$ 220 milhões. NOVOS PLAYERS E AMPLIAÇÕES NO MERCADO LOCAL Nos anúncios realizados pelo Condic é possível medir o apetite de novos atores no tecido empresarial. Os anúncios do Proind (Programa de Estímulo à Indústria de Pernambuco) e do  Prodepe (Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco) indicam os aportes econômicos e as expectativas de geração de novos empregos.  O maior anúncio da reunião de julho, por exemplo, foi da Laticínios Santa Maria. A corporação, com sede em Minas Gerais, fará a implantação de uma unidade industrial em Brejão, com aporte de R$ 220 milhões. O projeto deve gerar 85 novos postos de trabalho. O município de destino do empreendimento integra a bacia leiteira do Estado, que já conta com outras grandes empresas nacionais e pequenas empresas locais que compõem a Rota do Queijo Artesanal, por exemplo. Outro destaque recente no Estado foi o anúncio do aporte da Mondelez que já opera em Vitória de Santo Antão. A corporação destinou R$ 111,3 milhões à expansão de sua unidade. Com a ampliação, serão gerados pelo menos 160 novos postos de trabalho. “Esses investimentos fortalecem o processo de interiorização do desenvolvimento econômico e comprovam a eficácia das políticas públicas de incentivo, como o Prodepe e o Proind”, avalia Bruno Veloso, da Fiepe. Enquanto esses investimentos estão ainda na fase de anúncio, o Estado celebrou nesta semana a inauguração da triplicação do Grupo Heineken. A cervejaria, que tem fábrica em Igarassu, realizou um aporte de R$ 1,2 bilhão. As novas linhas de produção irão permitir o aumento da capacidade produtiva principalmente das marcas Amstel e Devassa. O grupo fabrica ainda a marca Heineken e o refrigerante FYS. Ao todo, 130 novos postos de trabalho permanentes foram criados. A empresa passa agora a contar com 1,2 mil funcionários. A exemplo de outros players internacionais com as raízes fincadas no Estado, o foco é chegar de forma competitiva no Nordeste. Na inauguração, a empresa ressaltou que a fábrica pernambucana abastece mercados como do Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Alagoas, Paraíba e Sergipe, além de Pernambuco. “A nova fase da unidade de Igarassu representa nossa visão de longo prazo para equilibrar crescimento e responsabilidade. Estamos mais preparados para atender à demanda crescente do Nordeste, ao mesmo tempo em que avançamos na agenda ESG, com iniciativas e soluções que integram e atendem nossas ambições ambientais e sociais. Pernambuco é hoje o segundo maior mercado para o Grupo Heineken no Nordeste, e a unidade de Igarassu desempenha papel essencial nesse crescimento.” A menção do executivo à sustentabilidade se deve a novos investimentos também. A modernização permitirá ao grupo reduzir em 30% o consumo de água e ter um maior uso de garrafas retornáveis. A unidade passou a abrigar a maior linha de retornáveis da marca no Brasil.  Hugo Gonçalves comemora a ampliação da frota de caminhões da Tambaú, com a obtenção de 10 veículos, e a aquisição de duas envasadoras de molho e uma máquina para produzir embalagens. “Estamos construindo também um novo espaço na fábrica, com 3 mil m²”. CRESCIMENTO DE UMA GIGANTE E FAMILIAR Um dos cases mais emblemáticos é a Tambaú, que completou 62 anos. Com sua atividade industrial instalada em Custódia, em pleno Sertão, a fábrica emprega 700 pessoas com um mix de 113 produtos. O desempenho da corporação no ano passado foi na casa dos dois dígitos. A empresa registrou um aumento de receita de 12,4% e de 3,5% em toneladas. A empresa familiar realizou recentemente a ampliação de sua frota de caminhões, com a aquisição de 10 novos veículos, duas envasadoras de molho e uma máquina de sopro para produzir embalagens de catchups e molhos. “Estamos construindo também um

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Entidades defendem permanência de Danilo Cabral na Sudene

FIEPE e representantes do setor produtivo destacam avanços na gestão e alertam para riscos de descontinuidade A possível troca no comando da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) provocou reação entre entidades do setor produtivo de Pernambuco. Em nota pública, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), o Centro das Indústrias do Estado (CIEPE), o LIDE Pernambuco, o CREA-PE e o grupo Atitude PE manifestaram preocupação com a mudança e defenderam a permanência de Danilo Cabral à frente da autarquia. Segundo o posicionamento conjunto, a gestão de Danilo tem sido marcada pela articulação com o setor privado e pela condução de projetos estruturantes com impacto direto no desenvolvimento regional. As entidades destacam ainda a capacidade técnica e a experiência do superintendente, que vem atuando para destravar investimentos e fortalecer a atuação da Sudene em Pernambuco e nos demais estados do Nordeste. A nota reforça que a continuidade da atual gestão é fundamental para manter o ritmo de avanços conquistados nos últimos meses. “A instabilidade pode comprometer projetos estratégicos e enfraquecer uma agenda de desenvolvimento que começa a apresentar resultados concretos”, afirmam os signatários. CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA Nota de Posicionamento A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) manifesta sua profunda preocupação com a possibilidade de mudanças na gestão da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). À frente da autarquia, o superintendente Danilo Cabral vem conduzindo um trabalho de grande relevância para o fortalecimento do desenvolvimento regional, com especial atenção às demandas do Estado de Pernambuco. Com vasta experiência na gestão pública e reconhecida capacidade de diálogo com a iniciativa privada, Danilo Cabral tem se consolidado como um parceiro estratégico do setor produtivo, atuando de forma incansável para viabilizar diversos investimentos estruturadores que impactam positivamente toda a região. Diante disso, as entidades listadas abaixo reforçam a importância da manutenção de Danilo Cabral na superintendência da SUDENE, garantindo a continuidade de um trabalho que vem gerando resultados concretos para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste. Assinam esse posicionamento: Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE);Centro das Indústrias do Estado de Pernambuco (CIEPE);Grupos Atitude PE;LIDE Pernambuco;Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE).

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Luiza e Giselle Raposo.

Entrevista com Luiza e Giselle Raposo: “Buscamos projetar sonhos”

Família de engenheiros ergueu a Paci, uma consultoria de projetos de instalações, que tem grandes empresas como clientes. Luiza Raposo, que começou a empresa ainda como profissional liberal, e a filha Giselle contam como o investimento em inovação contribuiu para o crescimento dos negócios. Mãe, pai e duas filhas. Todos engenheiros. Ergueram uma empresa familiar que se destaca no mercado por oferecer projetos de instalações, uma área em plena efervescência de inovação. A Paci – Projetos, Assessoria e Consultoria de Instalações começou pequena, quando Luiza Raposo decidiu tornar-se profissional liberal. Mas acabou crescendo e logo o marido Gilberto Raposo passou a fazer parte dos negócios e, quando as filhas Giselle e Gabrielle entraram, foi um sopro de renovação para o empreendimento ser protagonista num setor em constante disrupção. Entre os vários clientes da Paci estão Rede D’Or, Vitarella, Alpargatas, Magazine Luiza, muitos são sediados em outros estados e houve até projetos no exterior, como em Angola. O foco passou a ser projetos de alta complexidade. “Buscamos ser vistos como aquela empresa que as pessoas dizem ‘o projeto está difícil? Manda para a Paci’. E isso acontece muito”, explica Giselle que, juntamente com a mãe Luiza, conversaram com Cláudia Santos sobre a história da empresa, sua evolução e como conseguem administrar a vida empresarial e familiar. Falem um pouco sobre a evolução da empresa. Como a Paci começou? Luiza – Eu já trabalhava em empresas de projetos de instalações e, em 1998, resolvi trabalhar como profissional liberal. Após cinco anos, vi a necessidade de emitir notas fiscais. Então, em 2003, a Paci começou oficialmente como empresa, inicialmente comigo e Gilberto Raposo, meu esposo. Sou engenheira civil e da área de segurança. Gilberto é engenheiro civil.  Depois, Giselle entrou como estagiária.  Gilberto e eu trabalhávamos em vários projetos de instalações, mas não em elétrica, apenas na parte predial. Giselle, nessa época fazia engenharia elétrica na faculdade, hoje ela é engenheira eletricista. Com ela entrando, deu uma força na parte específica de instalações elétricas, que é uma área muito interessante, economicamente falando, também muito boa para o nosso negócio. Ela deu aquele gás. Então, começamos com um estagiário, depois dois, numa sala dentro de outro escritório.  Entre nossos clientes, havia uma construtora para quem fizemos vários projetos. Quando apareceu um projeto na Avenida Norte, em Casa Amarela, decidimos incluir o da sede própria da Paci. Depois a empresa cresceu e adquirimos outro pavimento. Mas continuamos crescendo e o imóvel ficou pequeno. Construímos uma casa, também em Casa Amarela e, anos depois, compramos uma casa ao lado. Hoje somos em torno de 30 pessoas. Temos colaboradores muito antigos que foram nossos estagiários. Dois deles já fazem parte da nossa sociedade. Foram convidados para fazer parte do nosso grupo. A ideia é essa, aproveitar nossa equipe porque trabalhamos com muitas instalações e precisamos de pessoas que queiram trabalhar, se desenvolver nessa área, porque temos muito trabalho. Instalação é um leque muito grande. Há 10 anos, nossos principais clientes eram as construtoras. Hoje, com Giselle e a irmã Gabrielle, que também é engenheira eletricista, englobamos uma cadeia técnica muito forte no escritório e buscamos obras especiais. Giselle e Gabrielle trouxeram a possibilidade de oferecermos serviços mais complexos.  Quais os serviços que vocês oferecem?  Luiza – Trabalhamos com toda a parte de instalações elétricas e correlatos: projeto de instalações elétricas, hidrossanitárias, telecomunicações, SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas), combate a incêndio, a parte ambiental, o sistema final de esgotos. Hoje temos clientes em todas as áreas: na parte comercial, predial, também de hotelaria, hospitais, shoppings.  O interessante é que em toda construção, há instalações.  Giselle – Durante cerca de 10 anos, era muito forte a parte predial, um grande volume de serviços da empresa era nesse segmento e, aos poucos, fomos migrando para a área de projetos especiais. São projetos de alta complexidade que exigem uma especificidade técnica maior, como shoppings, hospitais além de consultorias técnicas para projetar, tanto do ponto de vista da engenharia, quanto do ponto de vista de economicidade dos insumos, seguindo certificações de consumo inteligente, como o Leed (Leadership in Energy and Environmental Design).  Nós trabalhamos também para construtoras, mas hoje lidamos diretamente com redes corporativas: redes de supermercados, de hotéis, de hospitais. Então nosso perfil de cliente é B2B (business to business) mesmo. É, por exemplo, um empresário médico que vai construir um hospital, é o supermercado que virou uma rede, uma academia que expandiu para duas ou três unidades. Então esses projetos de alta complexidade são o foco da empresa hoje, é com o que mais trabalhamos e existe um reconhecimento no mercado.  Então é uma atividade com áreas diversas que requer um cabedal de estudos e pesquisas. Como está esse mercado?  Giselle – Temos um mercado muito forte. Quanto à diversidade, é preciso entender que o que serve para um cliente, às vezes, não serve para outro. Não é uma engenharia com uma regra pronta, uma receita de bolo para atender a qualquer tipo de perfil. Existe um normativo, um conceitual geral que vamos compreendendo a depender da necessidade do cliente.  Isso é, inclusive, um diferencial nosso. Temos essa capacidade de entender o cliente e proporcionar o que melhor se adapta a ele. Em relação a estudos, há cerca de cinco anos, estamos cada vez mais presentes na academia, tanto na participação de congressos de maneira geral, quanto em associações. Hoje, por exemplo, sou diretora da Regional Pernambuco da ABDEH (Associação Brasileira para Desenvolvimento do Edifício Hospitalar). É uma associação nacional que trata da infraestrutura para a saúde.  Faço parte também de um grupo de estudo de projetos avançados do CREA-PE (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco) que trata de processos de engenharia. Faço também alguns acompanhamentos junto com o CREA e com o CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo). É necessário trocar conhecimento, estar nesse movimento de aprender e ensinar para que o mercado evolua como um todo, porque não adianta ser uma bolha. Se não houver uma estrutura ao redor que possa nutrir esse

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Jeep lança série especial do Renegade e celebra 10 anos de produção em Pernambuco

Modelo comemorativo com apenas 1.010 unidades destaca legado da marca e reforça protagonismo do polo automotivo de Goiana no mercado nacional A Jeep está comemorando uma década de produção no Brasil com o lançamento da série especial Renegade 10 Anos, celebrando o marco histórico da instalação da fábrica da marca em Goiana, em 2015. O SUV compacto, primeiro modelo nacional da Jeep, foi o responsável por redefinir o segmento de utilitários esportivos no país e pavimentar o caminho para outros modelos de sucesso como o Compass e o Commander. A edição especial chega ao mercado com design exclusivo, itens de série diferenciados e numeração sequencial, tornando-se um produto único para colecionadores e apaixonados pela marca. Com 1.010 unidades produzidas, o Renegade 10 Anos vem equipado com tração 4×4, rodas de 17 polegadas, pneus ATR+, adesivos comemorativos e detalhes personalizados como novos bordados nos bancos, soleiras exclusivas e logotipo alusivo à data. O modelo também conta com teto solar de série, bancos com assinatura Willys, central multimídia de 8,4” com espelhamento sem fio e quadro de instrumentos digital. O interior reforça a proposta de sofisticação aliada à robustez, já conhecida dos consumidores Jeep. A edição comemorativa chega em cinco opções de cores – Cinza Sting, Branco Polar, Preto Carbon, Cinza Granite e Azul Jazz – e está disponível por R$ 185.990,00. Como diferencial de lançamento, a Jeep ainda preparou um kit exclusivo para os compradores, em parceria com a marca Galápagos, que inclui mochila e camiseta temáticas, reforçando o espírito aventureiro e o lifestyle off-road que fazem parte do DNA da marca. “Celebrar esses 10 anos de produção e de conquistas no Brasil é motivo de grande orgulho. A Jeep é mais do que uma marca de carros: é sinônimo de aventura, liberdade, paixão e autenticidade. Em uma década, a Jeep protagonizou uma mudança no mercado nacional com SUVs que não só conquistaram as ruas e trilhas do país, como também o coração dos brasileiros. Seguimos olhando para o futuro, com boas novidades para os próximos anos, começando com uma Série Especial que celebra esse momento”, comenta Hugo Domingues, Vice-presidente da Marca Jeep para a América do Sul. Ao longo da última década, a Jeep se consolidou como líder no mercado de SUVs no Brasil, com mais de 1 milhão de unidades vendidas — número 57% superior ao da segunda colocada. O Renegade já ultrapassou as 530 mil unidades emplacadas, tornando-se o B-SUV mais vendido do país. Já o Compass, lançado em 2016, soma mais de 475 mil vendas, enquanto o Commander, desde 2021, já ultrapassa as 63 mil unidades, dominando o segmento dos D-SUVs. A produção local da Jeep também fortaleceu a indústria automotiva no Nordeste e transformou o polo de Goiana em uma referência nacional de inovação, desempenho e geração de empregos.

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Petrobras amplia produção de diesel na Refinaria Abreu e Lima

Modernização do Trem 1 eleva capacidade de refino e fortalece a produção nacional. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil A Petrobras concluiu a modernização do Trem 1 da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Ipojuca (PE), aumentando a capacidade de refino de petróleo de 115 mil para 130 mil barris diários. Com um investimento de R$ 93 milhões, essa atualização — conhecida no setor como “revamp” — reforça a conversão de petróleo do pré-sal em óleo diesel e contribui para reduzir a dependência do Brasil de importação do combustível. Em 2024, a Rnest produziu 3,1 milhões de litros de diesel S-10, combustível de menor impacto ambiental, representando 12% da produção nacional da Petrobras. O avanço na capacidade de refino permitirá que a refinaria continue ampliando esse volume, favorecendo o abastecimento de veículos leves e pesados. Além do aumento na produção, a refinaria se destaca por uma inovação ambiental: a conversão de gases poluentes em ácido sulfúrico, utilizado na purificação de água. A unidade U-93 Snox, inaugurada em dezembro de 2024, é a primeira do tipo nas Américas e a terceira no mundo, reforçando o compromisso da Petrobras com a sustentabilidade e a monetização de subprodutos industriais. A estatal também avança no processo de conclusão do Trem 2, que permitirá dobrar a capacidade de refino da Abreu e Lima para 260 mil barris diários. A expectativa é que a refinaria atinja essa marca até 2029, garantindo maior segurança energética para o país e fortalecendo sua posição no mercado de combustíveis.

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Indústria de transformação cresce 3,3% em janeiro, mas emprego segue estável

Setor registra alta de 12,8% no faturamento anual, mas impacto no mercado de trabalho ainda é tímido. Foto: José Paulo Lacerda/CNI A indústria de transformação brasileira começou 2025 em expansão, com crescimento de 3,3% no faturamento real em janeiro. No acumulado de 12 meses, o avanço foi ainda mais expressivo, chegando a 12,8%. Os dados são da pesquisa Indicadores Industriais, divulgada hoje (14) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O número de horas trabalhadas na produção também cresceu 1,9% em janeiro, revertendo quedas dos meses anteriores. A utilização da capacidade instalada (UCI) manteve-se em 78,2%, sem variação significativa. Apesar da alta na atividade industrial, o impacto no mercado de trabalho ainda é modesto. O emprego no setor avançou apenas 0,1% no mês, enquanto a massa salarial recuou 0,3% e o rendimento médio caiu 0,8%. Segundo a CNI, o aumento dos juros pode frear o ritmo de contratações nos próximos meses. 📊 Destaques do setor em janeiro:✔️ +3,3% no faturamento mensal✔️ +12,8% no faturamento anual✔️ +1,9% nas horas trabalhadas✔️ Emprego estável (+0,1%)✔️ Capacidade instalada: 78,2% A pesquisa Indicadores Industriais acompanha mensalmente o desempenho da indústria de transformação desde 1992, cobrindo mais de 90% da produção nacional.

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