Arquivos Inovação - Página 3 De 7 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Experimentando inovar em mercados tradicionais

Quando falamos em inovação, naturalmente lembramos de marcas e modelos de negócios baseados em tecnologia que estão transformando os vários segmentos de mercado nos últimos anos, como UBER, Netflix, Ifood, entre outras empresas que já estão no nosso dia a dia. Empresas “jovens” já valem mais que grandes corporações tradicionais e, muitas vezes, até centenárias. Um bom exemplo é a Tesla, montadora de carros elétricos que em com apenas 10 anos, já registra maior valor de mercado que a Toyota, ou a Ford e GM juntas. O sucesso das empresas pertencentes a setores tradicionais da economia se deve, em boa parte, a produtos ou serviço pensados e lançados no passado e que refletiam as necessidades da sociedade naquele momento. Em tempos em que a concorrência vem até mesmo de setores diferentes, produzir inovação se tornou ainda mais relevante. Além de diferencial competitivo, inovação é agora prioridade absoluta.Por isso, o desafio das organizações de setores tradicionais da economia é dar continuidade à criação de bens e serviços de alto valor agregado por meio de qualificação e envolvimento dos colaboradores no tema.   Um dos setores mais tradicionais e formais do Brasil é o setor jurídico, de acordo com estatísticas de OAB (Ordem dos advogados do Brasil) o País já possuí 1 advogado(a) para cada 190 habitantes. Com um dos judiciários mais caros do mundo, o mercado jurídico brasileiro possui um lastro grande de barreiras, regras e burocracias, ou seja, um ótimo ambiente para gerar inovações e soluções disruptivas. Inovar não significa apenas criar um novo produto ou serviço novo, mas buscar novos formatos, mais eficientes e eficazes, novos modelos de negócios que, com base em dados, conseguem ser escaláveis e personalizados ao mesmo tempo. Essa forma de pensar e desenvolver negócios pode, sim, se aplicar a mercados tradicionais, assim como o jurídico. Um bom exemplo no Recife é o Escritório Carlos Pinto que, mesmo dentro de um mercado rígido e tradicional, incorporou na empresa uma cultura de inovação baseada nos princípios da agilidade de negócios, cultura empreendedora e uso massivo de dados para a tomada de decisão, inclusive para contratação de pessoas. Confira abaixo um pouco da conversa com o fundador do escritório: Como foi imaginar e colocar em prática um novo modelo de escritório de advocacia? Nosso foco hoje é 80% consultivo, e nesse sentido, o sucesso do cliente também é o nosso, então fomos em busca de conhecimento para melhorar e maximizar esta relação. Focamos em buscar conhecimento e viajamos ao Vale do Silício onde experimentamos de perto o poder de transformação de novas práticas e o potencial de gerar valor da inovação. Carlos, como é inovar em um ambiente que exige tanta formalidade? O modelo da advocacia tradicional é muito direcionado em cadeia de valor de topo, por questões históricas e regulamentações. Dizemos que somos inovadores, pois prezamos pelo senso de responsabilidade, pelo bem comum, sem hierarquia, pessoas se sentem responsáveis pelos resultados em geral e principalmente pelo sucesso dos nossos clientes. Nossas decisões são baseadas em dados o tempo todo, criamos nossa própria metodologia de análise de dados. Quais as principais barreiras que você encontrou? Mentalidade é a maior barreira na inovação no ramo jurídico. Não adianta ter ambiente moderno se ali existe uma obrigação de horário e todos precisam ser chamados de “doutor” ou “doutora”. Contratamos por perfil, antes de currículo. Nossa estrutura de colaboradores é definida por seus perfis comportamentais, e iniciativas são mais importantes do que anos de experiências. Quando encaramos o escritório como um negócio e trabalhamos a experiência do cliente, o que vale é a capacidade de cada um de criar valor dentro do nosso ambiente. Como o mercado e os colaboradores visualizam esse modelo diferente de trabalho? Os escritórios tradicionais nos olham com desconfiança e sem acreditar muito nessa mudança de visão, mas nossos números e a ampliação de negócios e clientes falam por nós. No meu escritório ninguém me chama de doutor. Nossos colaboradores são parte deste sucesso, distribuímos 20% dos lucros, temos um modelo de participação semelhante as startups de tecnologia, focamos em produtividade, nossos colaboradores têm total liberdade para trabalhar em casa (home-office). Mesmo com um bom time, é difícil ter mais de quatro pessoas no escritório. Nosso caminho até aqui foi erros e acertos, como a inovação tem que ser, mas somos orgulhosos dos resultados que geramos. E os próximos passos da inovação do escritório? Estamos experimentando muita coisa legal, temos hoje nosso braço de tecnologia, um robô que automatiza parte do atendimento e nos gera mais dados para análises, além novos modelos de negócios que estão em estudo.

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Empresas afirmam precisar de mais inovação no pós-pandemia

Pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que as soluções inovadoras serão decisivas para o país enfrentar os efeitos da Covid-19 sobre a saúde da população e minimizarem os prejuízos sociais e econômicos. O levantamento destaca que, em uma segunda etapa, a inovação será decisiva para acelerar a retomada da atividade e do crescimento da economia no Brasil. Entre as mais de 400 empresas ouvidas, 83% afirmam que precisarão de mais inovação para crescer ou mesmo sobreviver no mundo pós-pandemia. Os executivos das indústrias destacaram que a linha de produção é a área prioritária para receber inovações (58%), seguida pela área de vendas (19%). Essa percepção se dá ao mesmo tempo em que o setor produtivo sofre impactos negativos decorrentes das restrições impostas pela disseminação do novo coronavírus. Na pesquisa encomendada pela CNI ao Instituto FSB Pesquisa, 65% das médias e grandes empresas informam que tiveram sua produção reduzida ou paralisada devido à pandemia. Além disso, 69% garantem ter perdido faturamento. Parceria internacional – Para vencer essas limitações e impulsionar a cultura da inovação entre as indústrias brasileiras, a CNI anunciou nessa quarta-feira (1º/07) parceria estratégica com o SOSA, plataforma israelense com atuação global em inovação aberta, que tem centros de Inovação em Tel Aviv, Nova York e Londres. O acordo possibilitará que indústrias e startups no Brasil tenham acesso aos ecossistemas de tecnologia do SOSA, inaugurando um processo de engajamento e colaboração com as tecnologias 4.0 mais disruptivas em desenvolvimento fora do país. O lançamento da parceria pode ser acompanhado nesta quarta, a partir das 9h30, nas páginas da CNI no Youtube, Twitter, Facebook e LinkedIn. Impactos na produção – Os números da pesquisa mostram ainda que, no atual cenário, mudar se tornou imperativo. Entre as empresas consultadas, 68% alteraram de alguma forma seu processo produtivo (74% nas grandes e 66% nas médias), mas só 56% dessas consideram ter inovado, de fato, após essa mudança. Entre todas as empresas pesquisadas, 39% dizem que a mudança empreendida foi uma inovação. Entre as mudanças efetuadas, a mais citada diz respeito à relação com os trabalhadores (90%), depois vêm mudanças na linha de produção (84%), nos processos de venda (82%), na gestão (75%), na logística (62%), na cadeia de fornecedores (61%) e no controle de estoques (55%). Outro dado interessante mostra que a cultura da inovação já vem sendo praticada na maioria das empresas consultadas, entre as quais, 92% informaram que inovam. Dessas, 55% garantem que a inovação aumentou muito a produtividade – regionalmente, são as empresas do Centro-Oeste, relacionadas ao agronegócio, as que mais relatam muito ganho de produtividade (69%) em decorrência de inovações. Por outro lado, das empresas que inovam, só 37% dizem ter orçamento específico para inovação e 33% têm profissionais dedicados exclusivamente aos processos inovativos. Além disso, a falta de recursos e de pessoal qualificado para inovar foram citados pelos executivos que dizem dar importância média ou baixa à inovação. A pesquisa realizada pelo Instituto FSB Pesquisa para a CNI revelou que só duas em cada dez empresas possuem programa ou estratégia de inovação aberta (30% entre as grandes empresas e 18% entre as médias). Dois terços das empresas consultadas disseram ter interesse em uma plataforma global de inovação e, dessas, 59% afirmaram que uma plataforma como essa ajudaria muito sua empresa a inovar. Informações sobre a metodologia – o Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, entre os dias 18 e 26 de junho, executivos de 402 empresas industriais de médio e grande portes, compondo amostra proporcional em relação ao quantitativo total de empresas desses portes em todos os estados brasileiros. Dentro de cada Estado, a amostra foi controlada por porte das empresas (média e grande) e setor de atividade. Após a pesquisa, foi aplicado um fator de ponderação para corrigir eventuais distorções em relação ao plano amostral. Devido ao arredondamento, a soma dos percentuais pode variar de 99% a 101%.

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MV direciona operação para combate à Covid-19

Em meio à pandemia de Covid-19 que instaurou urgências no sistema de Saúde do mundo, a MV direciona toda a sua operação para apoiar a sociedade no combate à pandemia. Com a missão de manter o pleno funcionamento de hospitais e, principalmente, de ajudar unidades de Saúde no acompanhamento de casos do novo coronavírus, a empresa adaptou seu aplicativo Personal Health tornando-o a única solução do Brasil capaz de integrar dados pessoais do usuário, histórico de saúde e tecnologias com recursos de telemedicina – como teleorientação e teleconsulta. Como parte da plataforma chamada Global Health, o aplicativo apresenta funcionalidades que integram pacientes, médicos, operadoras e o sistema de Saúde como um todo por permitir o acompanhamento da evolução de sintomas; o armazenamento do prontuário com informações sobre tratamentos anteriores; a visualização de exames realizados; a comunicação com profissionais médicos; e o acesso a plano de cuidados. Disponível para Android e iOS, pode ser baixado gratuitamente. Mas, para interagir com usuários, as operadoras de Saúde, os órgãos de Saúde municipais ou estaduais e as até empresas interessadas em acompanhar os parâmetros de saúde das suas pessoas precisam montar salas de situação. Como o aplicativo funciona no contexto do coronavírus Após o download a partir de lojas virtuais, o usuário responde uma série de questões necessárias para a sua classificação. Informando no aplicativo os dados pessoais – como peso, altura, hábitos de vida, histórico familiar, comorbidades, entre outros – e relatando os sintomas, casos considerados suspeitos para a Covid-19 têm as informações armazenadas e a evolução clínica acompanhada de acordo com os requisitos do Ministério da Saúde. Febre, tosse, falta de ar, dor no corpo, dor de garganta, calafrio, dor muscular, congestão nasal e coriza são sintomas que devem ser informados no aplicativo, com detalhamento de intensidade (pouco, moderado ou constante), sempre que alterações forem observadas. Ao comparar esses dados e detectar sinais de criticidade, a tecnologia emite o alerta para o usuário procurar o serviço de pronto atendimento. Aqueles que não apresentarem estado crítico devem permanecer em casa fazendo o monitoramento pessoal, o que ajuda a minimizar a aglomeração de pessoas nas unidades de Saúde. No caso de pacientes que testarem positivo para a Covid-19 e forem encaminhados ao isolamento domiciliar, o Personal Health permite o acesso ao plano de cuidados traçado pela equipe médica da unidade de Saúde na qual o paciente é vinculado, ou seja, da instituição que utiliza a tecnologia da MV. Dessa forma, prescrições de acordo com sintomas relatados, lembretes para administração de medicamentos, exames realizados, histórico de saúde, cuidados necessários para contato social e um canal de teleorientação ou teleconsulta são funcionalidades presentes que ajudam no monitoramento da evolução clínica. Conforme enfatiza Paulo Magnus, presidente da MV, a empresa está colocando neste período de pandemia tecnologias à disposição para as autoridades responsáveis e as equipes de Saúde exercerem suas atividades com recursos que podem ajudar a trazer mais eficiência. “A sociedade está se mobilizando para superar os desafios que o atual cenário impõe. E o que digo é que fiquem em casa porque a área da Saúde está montando a estrutura necessária ao cuidado de todos.” Soluções MV em apoio a hospitais de campanha O SOUL MV, principal plataforma para gestão de informações em Saúde, foi disponibilizado para hospitais de campanha sem custos de licença de uso, com isenção de manutenção por 60 dias e com hospedagem de dados gratuita na nuvem da Oracle. Quinze hospitais em todo o Brasil já estão em processo de implantação do sistema para iniciar a operação de atendimento a casos de Covid-19. Além disso, entre as diversas soluções presentes no SOUL MV, está o prontuário eletrônico do paciente. A tecnologia que neste ano recebeu pela quinta vez consecutiva o prêmio de melhor da América Latina foi otimizada com recursos de telemedicina, protocolos e alertas específicos para tornar o atendimento a casos suspeitos e confirmados de coronavírus mais assertivo e direcionado. Monitoramento de leitos vagos Como uma estrutura inovadora de suporte em gestão com inteligência robotizada e especialistas em Saúde, o Command Center MV também está disponível para auxiliar o Brasil no monitoramento da disponibilidade de leitos vagos em unidades públicas e privadas.

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Senai abre edital de inovação para projetos de combate ao coronavírus

Atento às demandas urgentes causadas pelo coronavírus, o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAI) lançou um novo Edital de Inovação para a Indústria. A ideia é financiar soluções inovadoras que contribuam na prevenção, no diagnóstico ou no combate ao coronavírus que possam ser aplicadas e apresentem resultados em até 40 dias. Ao todo, serão investidos R$ 10 milhões no desenvolvimento das melhores soluções. As indústrias interessadas podem enviar suas propostas até o dia 30 de abril, mas os recursos serão liberados continuamente, conforme a chegada das propostas. Outras informações estão disponíveis neste link. As soluções deverão ser desenvolvidas em até três meses, em parceria com um dos 27 Institutos de Inovação ou um dos Institutos de Tecnologia do SENAI espalhados pelo País. Start-ups e outros institutos de ciência e tecnologia também podem se unir a uma indústria para participar. Cada projeto poderá receber até R$ 2 milhões e não há necessidade de contrapartida financeira: o principal requisito é que o projeto resolva demandas urgentes relacionadas ao Covid-19, como o desenvolvimento da produção de itens de prevenção e a reposição de peças e componentes utilizados em UTIs. As soluções também podem ser consultorias, metrologias, ensaios e análises, além de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). Em Pernambuco, as indústrias podem contar com o apoio dos Institutos SENAI de Tecnologia em Meio Ambiente e em Automotiva e Metalmecânica, além do Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs). “No ISI-TICs, podemos colaborar com projetos que envolvam todas as tecnologias computacionais, como análise de dados, inteligência artificial e internet das coisas, por exemplo. Se não pudermos contribuir tecnicamente com uma ideia, podemos acionar nossos parceiros para dar vazão à resolução do desafio”, explica o pesquisador industrial do ISI-TICs Ernani Azevedo. O contato com o instituto pode ser feito pelo e-mail isi.tics@pe.senai.br.

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Banco Central participa de Road Show da Acrefi no Porto Digital

A Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) realiza, na sexta-feira (06/03), das 8h30 às 12h30, seu primeiro Road Show no Recife, no auditório do Porto Digital, situado na Rua do Apolo, 235. Com o tema ‘Inovação e Tecnologia no Sistema Financeiro’, o evento contará com as presenças de Hilgo Gonçalves, presidente da Acrefi; Otávio Damaso, diretor de Regulação do Banco Central (BC); Pierre Lucena, presidente do Porto Digital; Marcos Vanderlei, diretor executivo da Unidade de Infraestrutura de Negócios da B3; Eduardo Peixoto, CDO (Chief Design Officer) do CESAR; Rodrigo Pereira, superintendente de Novos Negócios da B3; Rodrigo Cunha, Head de Machine Learning/BigData e Novos Negócios na Neurotech; Edisio Pereira, Fundador e CEO – Z.ro Bank), Antônio Valença, CEO da Pitang e Vitor Nunes, Fundador da Gavea Market Place. Dentre as novidades, o encontro traz a apresentação de negócios e oportunidades denominado de ‘Pitches de Fintechs’ - empresas que nasceram na era das transformações digitais e usam tecnologia de forma intensiva para oferecer produtos na área de serviços financeiros de forma inovadora.Para Hilgo, a democratização ao acesso da informação e a facilidade de conexão com o sistema financeiro foram fatores que contribuíram para o crescimento de 6,5% no estoque total de operações de crédito em 2019. “A inflação está sob controle, a Selic no menor patamar histórico, logo, a confiança voltou e esses são alguns dos fatores que fundamentam a nossa previsão que a atividade econômica tenha um crescimento em torno de 2%, ante 1,2% previsto para 2019. E do lado do crédito, estimamos uma alta de 7,5% para 2020, destacando que recursos livres será na ordem de 12%, tanto na pessoa física quanto jurídica. Com o Cadastro Positivo totalmente implementando, acreditamos ainda que essa elevação será ainda mais sustentável e trará benefícios para todos os stakeholders”, afirma Hilgo.

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Conheça Renan: Empreendedorismo e criatividade reconhecidos na Forbes

O empreendedor Renan Hannouche, chegou aos 29 anos já tendo uma série de startups na sua caminhada. Um reconhecimento recente da Forbes Under 30 o levou a outro patamar de reconhecimento profissional. A publicação destaca jovens com futuro promissor em diversos segmentos. Até a adolescência, ele era conhecido na escola como um estudante nerd e extremamente tímido, além de vítima de bulliyng. Numa mudança de colégio para poder disputar melhor uma vaga na universidade, ele teve uma virada de comportamento a partir de uma conversa com o pai. “Ele me disse: vamos colocar você num colégio maior, que tende a ser mais importante para você passar no vestibular. Nesse novo colégio ninguém sabe do seu passado, dos seus erros e apelidos. Você tem uma folha em branco para construir o Renan que você quer ser”. . . Aprovado em engenharia da computação, ele virou a chave para a área de tecnologia e, mais que isso, desenvolveu um talento para a inovação. Da universidade ao reconhecimento da Forbes, ele atuou em vários lugares. Criou um negócio para construção de sites de pequenas empresas que estavam fora do ambiente digital ou com presença online precária. Depois dessa primeira experiência, trabalhou na Embratel e foi cofundador de várias startups: Social Atmosphere, Let's, Stape Music, Saly e Justin. “Não fui reconhecido pela Forbes por causa de um desses projetos, mas pelo pot-pourri. Acho que é a nossa história que nos faz ser reconhecidos pela revista”. A mais recente empreitada de Renan é o Gravidade Zero, um laboratório de inovação e impacto social instalado no Cabo de Santo Agostinho. O novo projeto, que Renan lidera ao lado de Dante Freitas, será instalado no Cone Multimodal. Trata-se de um espaço de incubação de startups e coworking de empreendedores e investidores tanto para resolver problemas das empresas instaladas no Cone, como da sociedade. “O Gravidade Zero é um programa não convencional de múltiplas facetas, de disrupção e inovação. Também é um prédio estrategicamente voltado para impactar o Estado, mas queremos que seja sede de geração de negócios de impacto social de Pernambuco para o mundo”, afirmou Renan. "Queremos unir pessoas com princípios e propósitos em comum que estão dispostos a se dedicar, a se doar, para tornar o mundo melhor. E o Gravidade Zero será esse centro de impacto social, empreendedorismo, educação e inovação. Esse Pot-pourri estará sendo entregue através de todos os anfitriões do centro. Não é um ambiente de competição, mas de conexão, de soma. Queremos estar junto ao Porto Digital, Cesar, Porto de Suape, Manguezal e todas iniciativas convergentes e alinhadas com o impacto social", declarou Renan. "O princípio do Gravidade Zero é se libertar das normas. Devemos buscar mais da nossa anormalidade, a nossa naturalidade, que é a forma como nascemos, com as diferenças que temos da sociedade, não simplesmente pessoas que tem que seguir regras e aí todo mundo parece mais do mesmo", afirma o empreendedor. "A maior parte das metas de nós seres humanos são pequenas, que só alteram o nosso ter. As metas maiores, de 10 vezes, nos fazem precisar aprender e desaprender. Buscar ser humanos melhores. Nossa maior diferenciação é a nossa autenticidade". Acompanhe Renan no Linkedin, no perfil: www.linkedin.com/in/renanht

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Porto Digital fecha 2019 com crescimento de 24%

O Porto Digital, um dos principais parques tecnológicos e ambientes de inovação do Brasil, fechou o ano de 2019 com faturamento quase 24% maior do que no ano anterior. O dado é parte do balanço divulgado, nesta terça-feira (28), pelo presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, e aponta para o crescimento contínuo das empresas em 2020 e abertura de mais postos de trabalho. “Apesar da crise que persiste no País, conseguimos bons resultados em 2019, o que demonstra a capacidade dos setores de tecnologia da informação e de economia criativa de ajudar na recuperação do Brasil e levar Pernambuco muito mais longe”, afirmou Pierre Lucena. Em 2019, o faturamento das empresas embarcadas no Porto Digital chegou a R$ 2,3 bilhões - valor 23,94% maior do que o registrado no ano anterior, de R$ 1,8 bilhão. Entre as que mais cresceram estão a In Loco, que participou do programa de incubação do parque e hoje é cotada a ser um unicórnio (termo que identifica startups que possuem avaliação de preço de mercado no valor de mais de 1 bilhão de dólares); a Insole, criada há pouco menos de sete anos e já é responsável por aproximadamente 10% dos sistemas de geração solar distribuída instalados no Brasil; e a Fusion, que tem um software para gestão de entregas com módulos integrados e foco na redução de custo e aumento de nível de serviço. O número de empresas também aumentou - passou de 319 em 2018 para 339 em 2019. Esse crescimento deve repercutir também na abertura de cerca de 3.200 vagas de emprego previstas para esse ano de 2020. Na lista das empresas com o maior número de colaboradores estão atualmente a Accenture, Avanade, Avantia, CESAR,Globo, Pitang, Serttel, Speedmais, Stefanini e Tempest. Ao todo, o parque terminou o ano de 2019 com 11.659 profissionais empregados. “Esse é o principal desafio não só do Porto Digital, mas em todo o mundo: a formação de capital humano para trabalhar em empresas de tecnologia. Por isso vamos acelerar ainda mais as parcerias e estratégias para fomentar e atrair mais estudantes e profissionais para a área de TIC”, indicou Pierre. A meta do Porto Digital é, até 2025, ter cerca de 20 mil colaboradores distribuídos em 500 a 600 empresas no parque, com faturamento anual de R$ 3,5 bilhões. Com a expansão proposta, o parque dobrará de tamanho em relação a 2018 - quando havia cerca de nove mil profissionais em 300 empresas, com faturamento anual de R$ 1,7 bilhão. Sobre o Porto Digital Instalado na área central do Recife, o Porto Digital atua nos eixos de produção de software e serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), Economia Criativa, além do foco no futuro das cidades por meio de prototipação com base em fabricação digital e internet das coisas (IoT). Reconhecido por sua territorialidade singular entre os ambientes de inovação, o Porto Digital é um parque urbano instalado no centro histórico do Bairro do Recife, mas já conta com áreas de expansão para os bairros de Santo Antônio, São José e Santo Amaro - o que totaliza uma área total de 171 hectares na capital pernambucana. A região ocupada pelo parque vem sendo requalificada de forma acelerada em termos urbanísticos, imobiliários e de recuperação do patrimônio histórico edificado - desde a fundação do parque tecnológico, em 2000, já foram restaurados mais de 138 mil metros quadrados de imóveis históricos. O Porto Digital é fruto e referência nacional de uma ação coordenada entre governo, academia e empresas, conhecido como modelo "Triple Helix". Essa iniciativa propiciou o ambiente necessário para fazer com que o Porto Digital se transformasse em um dos principais ambientes de inovação do País e fosse eleito, por três vezes, o melhor parque tecnológico do Brasil nos anos de 2007, 2011 e 2015 pela Associação Nacional de Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

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Recife Antigo recebe oficinas e palestras de inovação e economia criativa

O Bairro do Recife é considerado o Vale do Silício brasileiro. A comparação com a região localizada nos Estados Unidos, berço das maiores empresas de tecnologia do mundo, não vem à toa: a capital pernambucana abriga um dos mais importantes pólos de inovação do país – o Porto Digital – e, em 2020, ganhou o posto de melhor cidade para se fazer negócios do Nordeste, de acordo com pesquisa da consultoria Urban Systems, em parceria com a revista Exame. Com a proposta de estimular o empreendedorismo inovador na cidade, as Faculdades Integradas Barros Melo (FIBAM) promovem o AESO Ocupa, que leva para o casarão 137, da Rua do Bom Jesus, palestras, workshops, cursos e outras atividades ligadas ao Design Gráfico, Jogos Digitais, Arte, Inovação e Tecnologia. Os encontros acontecem entre os dias 27 e 29 de janeiro e as inscrições podem ser realizadas a partir deste link. Segundo a coordenadora do curso de Design Gráfico da instituição, e organizadora do projeto, este é o primeiro de vários momentos de troca de conhecimento que as FIBAM irão proporcionar durante o semestre: “Sairemos de Olinda, onde fica a sede da Instituição, e levaremos para o bairro do Recife, região que hospeda um dos maiores pólos tecnológicos do país, bate-papos que envolvam cursos disponíveis na instituição e que possuam ampla ligação com a inovação e a economia criativa. O termo “Ocupa” significa justamente isso, levar a AESO para outro contexto, saindo da cidade-sede e ocupando outros espaços”, detalha. Direitos intelectuais, Planejamento de Exposições, Princípios da Animação, Imagem de Marca nas Mídias Digitais e Gestão de negócios para designers são alguns dos temas que estarão disponíveis no encontro. Confira a programação completa: Bate-papos: 27/01 – Das 17h às 19h Arte e desrazão: criar possíveis – Profa. Milena Travassos. Gratuito e aberto ao público. 28/01 – Das 17h às 19h Como proteger suas ideias: Uma breve imersão nos Direitos Intelectuais – Arthur Magalhães. Gratuito e aberto ao público. 29/01 – 17h às 19h Design, Purpurina e Folia – Mediada pela profa Gabriela Araújo, que trará como convidada a Designer Hallina Beltrão. Gratuito e aberto ao público. Oficinas: Workshop Planejamento de Exposições – Responsável: André Aquino. Dias 27 e 28/01 das 13h às 17h. Carga horária: 8h. Custo: R$60 Introdução ao Motion Graphics – Responsável: Raphael Sagatio. Dias 27, 28 e 29 das 9h às 13h Carga horária 12h. Custo: R$80 Oficina O corpo e a voz - Responsável: Mayra Waquim. Dias 27, 28 e 29/01 das 13h às 17h. Carga horária: 12h. Custo: R$80 Imagem de Marca para Mídias Digitais - Responsável: Othon Vasconcelos. Dias 28 e 29/01 das 13h às 17h. Carga horária: 8h. Custo: R$60 Gestão de negócios para designers e afins - Responsável: Nara Castro. Dias 28 e 29/01, das 13h às 17h. Carga horária: 8h. Custo: R$60

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Procenge lança Pirâmide 360 e inova com uma plataforma ERP

A Procenge lança no mercado o Pirâmide 360, uma plataforma com um poderoso ERP embarcado, associado a novas tecnologias de desenvolvimento ágil, possibilitando ir muito além dos sistemas de gestão convencionais. A plataforma é a evolução conceitual do ERP Pirâmide, implantado em empresas de médio e grande porte de diversos segmentos de mercado. O plus do Pirâmide 360 é que ele transforma os módulos do ERP (contabilidade, financeiro, vendas, e outros) em apps. O sistema possibilita ainda a adição de novos aplicativos prontos e facilmente customizáveis à partir de uma loja exclusiva de apps. Além disso, através de uma ferramenta disponível na plataforma, possibilita ainda a criação “do zero” de aplicativos 100% aderentes às necessidades de cada empresa, totalmente integrados às demais funcionalidades. De acordo com José Luna, diretor de Inovação da Procenge, “a solução transforma o ERP num provedor de microsserviços que, através de APIs, possibilitam a outros sistemas usarem todos os seus recursos. É uma ferramenta que substitui controles em planilhas e sistemas sem integração, que geram retrabalhos e ineficiência na gestão”, detalha. O Pirâmide 360 é uma solução web, com interface responsiva que permite seu uso também nos dispositivos móveis. A plataforma também contará com BI nativo, personalizável pelos usuários finais, e uma assistente virtual com inteligência artificial, agregando inovação permanentemente.

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BID deseja fomentar ações de CT&I no Nordeste

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) planeja viabilizar projetos na área de ciência, tecnologia e inovação para o Nordeste. Nesta quarta (20.11), o chefe da divisão de Competitividade, Tecnologia e Inovação da instituição, Gonzalo Rivas, esteve em João Pessoa-PB, no Palácio da Redenção, reunido com secretários de CT&I. O banco tem a área como prioritária e está prestes a disponibilizar US$ 120 milhões para financiar ações na região. Representante do Nordeste na diretoria do Conselho Nacional de Secretários de Ciência Tecnologia e Inovação, Aluísio Lessa destacou a importância desta iniciativa, que é chancelada pelo Consórcio Nordeste. "Realizamos projetos em Pernambuco com o BID e desejamos ampliar esta parceria com a instituição, agora em convergência com os nove estados do Nordeste. As ações de Ciência, Tecnologia e Inovação serão mais impactantes se envolverem toda a região", declarou. "Consideramos Ciência Tecnologia e Inovação é uma parte importante para o desenvolvimento da América Latina. O Nordeste possui talento e tem se destacado na área. Queremos apoiar projetos de educação voltados para a Ciência, Tecnologia e Inovação", comentou o executivo, sinalizando que o BID está disposto a incentivar ações de CT&I no Nordeste. Acompanhado pelo especialista principal em Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Anta; a especialista líder em Ciência Tecnologia e Inovação para o Brasil, Vanderleia Radaelli; e o especialista em Ciência, Tecnologia e Inovação para a República Dominicana, Michael Hennessey, Gonzalo Rivas participou de reunião com a governadora em exercício da Paraíba, Lígia Feliciano, e se encontrou com os dirigentes estaduais da área. Participaram do evento o secretário executivo da Ciência e Tecnologia da Paraíba, Cláudio Furtado; o presidente Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq), Roberto Germano; o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, Aluísio Lessa; o presidente da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), Fernando Jucá; a secretária de Ciência Tecnologia e Inovação da Bahia, Adélia Pinheiro; e a secretária-executiva de Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará, Nágyla Drumond.

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