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Que tal um giro pelo interior de Pernambuco em 2025?

Explore as belezas naturais, culturais e históricas do Estado em roteiros inesquecíveis pelo Sertão, Agreste e Zona da Mata *Por Rafael Dantas Janeiro é mês de traçar aquelas metas para o ano e, porque não, também planejar as viagens e se aventurar pelo Agreste, Sertão e Zona da Mata? Preparamos um roteiro com várias indicações para explorar o interior do Estado, com os tradicionais destinos de frio, mas também com boas opções para o verão. Nas indicações estão tanto cidades com roteiros já reconhecidos como aquelas que estão despontando com novidades. Uma oportunidade de vivenciar novas experiências. Aproveitando os primeiros meses de maior temperatura do ano, não é só o turismo de sol e mar que atrai visitantes. O interior tem boas opções de cachoeiras e, mesmo, do ecoturismo que está em alta. O destino mais conhecido das quedas d’águas é Bonito, no Agreste, mas há ainda várias cidades com boas propostas de banho de rio, lago ou com parques aquáticos para se refrescar. “O interior de Pernambuco tem muitos destinos que podemos destacar no verão. Pensamos muito como se fosse só praia e mar, mas temos várias opções com rios e lagos, aventura e o turismo rural. Bonito tem cachoeiras e passeio de balão, Petrolina tem as praias de rio, por exemplo. Petrolândia tem o passeio à igreja submersa”, destacou Eduardo Loyo, presidente da Empetur (Empresa de Turismo de Pernambuco). O consultor em gestão do turismo e diretor da Revista Turismo na Serra, Edivaldo Quirino, recomenda que os pernambucanos conheçam as cidades que fazem parte do Vale do São Francisco. Os destinos se encaixam tanto no perfil do ecoturismo e de águas, como do enoturismo. “Os roteiros podem oferecer serviços que integram cidades vizinhas, como a Ilha de Rarrá, que faz divisa com a Bahia, à Prainha do Sobrado, em Petrolândia. Indicaria também Belém de São Francisco e a própria Petrolina, que têm destinos de águas e balneários”. Vizinhas de Petrolândia, Tacaratu e Jatobá têm apostado no turismo ecológico, de contemplação e de natureza. VINÍCOLAS EM ALTA Um roteiro crescente no interior do Estado, em opções e procura, são as vinícolas. Se antigamente as plantações de uva e produção de vinhos e espumantes eram passeios das cidades gaúchas, hoje Garanhuns e Lagoa Grande oferecem também boas experiências com essa proposta. O Sebrae vem apoiando a estruturação do enoturismo também em Gravatá, que terá a Vinícola do Agreste, mas com previsão de ter a primeira colheita em pelo menos dois anos e meio. Há projetos ainda em Camocim de São Félix e Bonito. Quem deseja viver neste ano uma experiência com enoturismo, Garanhuns oferece duas opções. No Vale das Colinas, além de degustar os vinhos, os visitantes podem fazer um piquenique, realizar o passeio de pedalinhos no lago e, claro, fazer a visitação ao parreiral. A outra alternativa é a Mello Vinícola que está fazendo sua primeira colheita em 2025. No Sertão, uma das grandes apostas da Empetur no segmento é Lagoa Grande. “A cidade abriga grandes produtores de vinhos e espumantes premiados que fizeram uma visita técnica em Bento Gonçalves e estão desenvolvendo a experiência do enoturismo na região”, sugeriu Eduardo Loyo. Um dos destaques da cidade é a Vinícola Santa Maria, que produz o vinho Rio Sol. Dá para fazer a visitação e emendar com um passeio de catamarã pelo Rio São Francisco. A cidade tem ainda a tradicional Garziera e a Adega Bianchetti Tedesco que tem como destaque uma produção orgânica. TURISMO RELIGIOSO Pernambuco tem um potencial de turismo religioso bem distribuído em todo seu território. Embora as igrejas mais conhecidas do Estado estejam na Região Metropolitana do Recife, o interior celebra grandes festividades, como a Missa do Vaqueiro, em Serrita, e as diversas Paixões de Cristo, com destaque para o espetáculo de Nova Jerusalém, no Brejo da Madre de Deus. Um roteiro que está recebendo investimentos para receber melhor os visitantes é o Santuário de Cimbres, em Pesqueira. Os fiéis buscam subir ao local do relato de aparição da Nossa Senhora das Graças, entre 1936 e 1937. A freira pernambucana, a Irmã Adélia, inclusive, que foi a testemunha das aparições, está em processo de beatificação e canonização pelo Vaticano. “Está em estudo a requalificação do Santuário, não só o acesso mas toda a estrutura de apoio aos peregrinos, como as casas de acolhimento e um espaço para realização de missa campal”, explicou Eduardo Loyo. Além da experiência religiosa, a vista do local é também deslumbrante. O passeio em Pesqueira pode ser combinado com uma experiência de hospedagem ecológica da Arawi Pousada, na Serra do Ororubá, além de uma visita ao Museu do Doce, alguns dos atrativos da cidade. Sobre as Paixões de Cristo, o Estado tem apoiado diversos municípios na realização das encenações em referência à Páscoa. Em Nova Jerusalém, os espetáculos acontecem entre 12 e 20 de abril. CULTURA E PAISAGENS As imponentes paisagens do Vale do Catimbau estão sendo recebidas por mais visitantes também. Em 2023, último dado disponível, foram 17 mil turistas circulando pelas trilhas e pelos ateliês de alguns destaques do artesanato pernambucano, como Luís Benício, Simone Sousa e Zé Bezerra. Com apoio do Sebrae, mais da metade dos guias cadastrados na associação já foi qualificada no ano passado. “O Vale do Catimbau tem 60 equipamentos ligados ao turismo, sendo 16 ateliês de artesãos. Não é um destino só para quem gosta de curtir trilhas, ver formações rochosas e pinturas rupestres. Mas é um celeiro de arte. As casas dos mestres-artesãos se tornaram pontos de visitação turística em que pode ser vivida até a experiência de produzir uma peça de artesanato”, destacou Gerlane Melo, gestora de turismo, artesanato e economia criativa do Sebrae Agreste Meridional. Há uma diversidade de hospedagens também, como pousadas, campings, hostels e chalés, para todos os gostos. São mais de 10 trilhas, de diferentes graus de dificuldade, para serem atravessadas pelos turistas do Brasil e também do exterior que estão se aventurando pelas belezas da região. O parque recebe visitantes durante todo o ano mas o recomendável

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Ecossistema de inovação precisa dos olhares da periferia e do interior

*Por Rafael Dantas Inovação virou palavra de ordem nos últimos anos, um motor para o crescimento econômico e para transformações sociais. É a semente dos novos negócios para resolver problemas do mundo real. Porém, para conhecer as dores de um grupo mais amplo de pessoas e enxergar soluções a partir de outras lentes, nasce nos ecossistemas que fomentam as startups uma atenção maior aos inovadores que vêm das periferias ou de fora dos grandes centros urbanos. O caminho nessa cena da inovação para quem nasceu nos subúrbios ou no interior ainda não é fácil. De acordo com pesquisa realizada pela FGV, os negócios sociais estabelecidos fora da periferia apresentam um capital inicial médio 37 vezes maior do que os empreendimentos iniciados dentro dela. “Isso é um dado muito alarmante no sentido de gerar oportunidades ou mesmo de sobrevivência dos negócios. Porém, por outro lado, temos na periferia uma coisa que é fundamental, principalmente em inovação, que é ter conhecimento e vivência dentro do problema que você tenta resolver”, destaca Philippe Magno, diretor da FOZ, o Centro de Inovação em Saúde e Educação da FPS e do Imip. Apesar desse cenário nacional, estão surgindo em Pernambuco iniciativas importantes com essa proposta de valorizar as outras vozes que estão se propondo a protagonizar mudanças na sociedade. Dentro desse perfil, a recém-inaugurada no Recife Startupbootcamp, terceira maior aceleradora do mundo, iniciou sua operação com uma promessa bem clara: “Vamos priorizar negócios com pessoas pretas, periféricas e do interior”, declarou o head da empresa no Brasil, Edgar Andrade, em entrevista à Algomais. Também de Pernambuco, o ITCBIO (Instituto Tecnológico das Cadeias Biossustentáveis) tem trabalhado com vários negócios inovadores dos diversos territórios pelo Agreste, Sertão e Zona da Mata, como o Lactoquito. A própria FOZ, também apoia iniciativas que vêm das periferias da cidade, a exemplo do Prol Educa. Philippe Magno considera que as periferias do Brasil tem muito a ensinar aos negócios tradicionais sobre as verdadeiras faces do Brasil. “Cada cantinho do Brasil, cada interior, cada periferia têm realidades distintas. Neles temos um laboratório cheio de oportunidades. Onde tem problema, tem oportunidade de inovação. Essas pessoas são um capital humano muito rico, repleto de inteligência para inovar. A vivência delas é um laboratório constante de criatividade e de soluções. Como em uma startup de saúde, a presença de um profissional do setor é fundamental, entendo que para resolvermos problemas sociais a vivência de quem sofre esse problema é fundamental. Quem sofre com as dores tende a conhecer muito mais sobre as formas de solucionar esses problemas”, declarou Philippe. ABRINDO PORTAS NA EDUCAÇÃO Dentro da FOZ está um dos negócios com esse perfil, construído por gente que sofreu a dor da dificuldade de acesso à educação, o Prol Educa. Em sete anos de atividades, a startup já beneficiou mais de 20 mil famílias, conectando estudantes de baixa renda a escolas privadas com vagas ociosas. As crianças e adolescentes cadastrados, dentro do perfil alvo do projeto, recebem bolsas de estudo ou têm acesso a preços menores das mensalidades. “Sou morador da Mustardinha, fui aluno de escola pública e ganhei bolsa de estudo na melhor escola do meu bairro. Depois estudei logística, mas minha grande formação foi o empreendedorismo social. A Prol Educa é um trabalho de inclusão social, empoderamento, enfrentamento da desigualdade e acesso à educação para famílias de classe C e D que não poderiam pagar mensalidades integrais. Trazer a tecnologia junto à educação que transforma a vida nos motiva a cada dia. A favela é potência, não é carência”, afirma Pettrus Nascimento, COO (diretor de operações) da Prol Educa. Estão também à frente da startup Petrus Vieira e Manuella Nascimento, que são do Conjunto Muribeca, onde o projeto deu os primeiros passos. Já são mais de mil instituições parceiras da Prol Educa, que foi criado por esses jovens que tiveram a oportunidade também de serem beneficiados com bolsas no seu período escolar. A maioria das parcerias é com escolas (80%), mas a startup também oferta vagas em cursos técnicos (10%), de idiomas (5%) e graduações (5%). Com as mensalidades e matrículas dos alunos envolvidos no projeto, mais de R$ 8 milhões entraram no caixa dessas escolas. Além de ser incubada na FOZ, a Prol Educa recebeu investimentos do Anjos do Brasil, da GVAngels, do Investe Favela e da Google Black Founders Fund. Após um período difícil de travessia na pandemia, com os sistemas educacionais em grave crise, a startup está avançando na região Nordeste em 2023 e mira um voo nacional nos próximos anos. UM HUB PARA INOVAÇÕES DA PERIFERIA O ecossistema de inovação do Porto Digital passa a contar com o HUB.Periférico. Instalado em um prédio cedido pela Santa Casa de Misericórdia, no Porto Digital, o espaço se propõe a ser uma aceleradora dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nas favelas e periferias. Liderado por Daniel Paixão, 22 anos, que iniciou sua trajetória de empreendedorismo social em Maranguape I, em Paulista, o empreendimento tem como principal foco ser um hub de alta performance periférica, atuando com educação, tecnologia, empreendedorismo e desenvolvimento de soluções sustentáveis, para transformar as vulnerabilidades desses territórios em oportunidades dignas. “O Recife Antigo era ocupado com prostituição, usuário de drogas e, no passado, com escravização. Quando unimos pessoas negras e de periferia para construir o HUB.Periférico, entendemos que estamos construindo um processo de reparação histórica, política e de ocupação de um espaço aonde a gente também está para desenvolver as nossas próprias resoluções a partir do que a gente acredita”, declarou Daniel Paixão, que é universitário de jornalismo. O insight dessa iniciativa foi ainda em Paulista, antes da pandemia. Mas sem adesão e apoio, Daniel e outros jovens envolvidos no projeto apostaram no Recife. Na prática, o HUB.Periférico vai desenvolver no Porto Digital programas de educação laboratorial, programas de inovação periférica, hackathons e apoiar outros projetos pilotos com raízes nas periferias urbanas de Pernambuco e do Brasil. O jovem empreendedor acredita nos valores que nascem nas periferias, mas avalia que ainda há um processo em amadurecimento do Estado e dos

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1ª Feira da Poesia do Pajeú começa amanhã (18)

São José do Egito ganha feira literária dedicada a poetas, glosadores, repentistas. A 1ª Feira da Poesia do Pajeú é promovida pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e será realizada no período de 18 a 20 de julho, na Rua João Pessoa, Centro da Cidade. O objetivo do evento é difundir a produção cultural do Sertão do Pajeú. “Queremos contribuir para fortalecer essa expressão cultural pernambucana e estimular a produção dos poetas”, diz o presidente da Cepe, Ricardo Leitão. Oficinas de xilogravura e estêncil, mesas de glosa, contação de histórias, atrações musicais, mesas de bate-papo, exposição e lançamento de livro fazem parte da programação da feira que conta com o apoio da prefeitura de São José do Egito e de outros municípios da região. “Essa feira é uma grande oportunidade de eternizar a poesia do Pajeú, que já possui reconhecimento nacional e internacional, e incentivar ainda mais a produção da poesia”, acrescenta o secretário de Cultura de São José do Egito, Henrique Marinho. O investimento total da feira é de R$ 150 mil. Situada a 400 quilômetros do Recife, São José do Egito é conhecida como capital nordestina da poesia. Mas os 17 municípios que compõem o Sertão do Pajeú não ficam atrás em termos de riqueza e vastidão de produção poética. Da região são conhecidos nomes como o egipciano Lourival Batista Patriota (1915-1992), e os homenageados da feira Manoel Filó (1930 - 2005), natural de Afogados da ingazeira, e Dedé Monteiro, nascido em Tabira e Patrimônio Vivo de Pernambuco desde 2016. Ao final de cada uma das três noites do evento, seis poetas participarão de mesas de glosa (composição poética em dez versos construída de improviso a partir de um mote). O conteúdo das mesas será transcrito e transformado em livro a ser publicado pela Cepe, com lançamento previsto para janeiro de 2020, durante a Festa de Louro, para celebrar os 105 anos do poeta Lourival Batista, conhecido como Louro do Pajeú, o "rei do trocadilho". As mulheres poetas do Pajeú: Isabelly Moreira (São José do Egito), Mariane Alves e Jéssica Caetano (Triunfo), Sara Cristóvão (Tabira) terão seu lugar de fala garantido em mesa mediada pelas jornalistas da revista Continente, da Cepe Editora. Elas, aliás, estão cada vez mais presentes nas mesas de glosa e desafios de repente, ao lado dos homens. Os aboiadores Paulo Barba e Jairinho Aboiador farão apresentação tocando as toadas típicas do Sertão para tanger o gado. Para incentivar o registro da produção poética - que vai além da popular e também inclui outros segmentos como a poesia livre e o haikai -, a Cepe fará uma roda de diálogo com o ex-presidente do conselho editorial da Cepe e atual Superintendente de Marketing da empresa pública, Tarcísio Pereira, esclarecendo os caminhos para a publicação na editora. Em São José do Egito, por exemplo, só há um xilogravurista, o também cordelista, poeta e artista visual Arlindo Lopes. As publicações em livro e cordel são realizadas por artistas de fora da região, ou ilustradas por fotografias e outras técnicas. “Nossa proposta é também estimular a formação de novos xilogravuristas, com publicação anual da produção do conteúdo da feira”, adianta Leitão. Para tanto será criado um conselho editorial sobre a poesia popular do Pajeú que definirá anualmente três publicações sobre poesia e outras dez em literatura de cordel. A feira abre com a exposição Pelos Sertões, do artista paraibano radicado no Piauí Marcos Pê, conhecido pelos quadros figurativos de poetas. Ao lado dos desenhos impressos em madeira o artista coloca poesias dos glosadores e cantadores. Haverá roda de diálogos para debater a poesia na educação. Em São José do Egito, é Lei Municipal ensinar poesia popular nas escolas. Na programação, os diálogos com os poetas Antônio José de Lima e Antônio Marinho mostrarão que a poesia está diretamente ligada à história da cidade. Reza a lenda que basta beber a água do Rio Pajeú para virar poeta, visto que há séculos foi enterrada uma viola dentro do rio. Mas a história conta que o baião de viola chegou ao Pajeú na época da colonização portuguesa e traz influência dos mouros e muçulmanos. Conta-se que as chamadas Rodas de Glosas tiveram como palco as mesas de bares e botecos ocupadas pelos boêmios, sem nenhuma organização prévia. Durante a feira será lançado ainda o livro de poesias vencedoras do Concurso de Poesia Popular de São José do Egito - Poesias Premiadas - Volume 1, que selecionou poesias nas categorias Quadras, Sextilhas, Sete linhas, Décimas e Décimas com mote. O dinheiro arrecadado com a venda da publicação financiará o custeio da próxima edição do concurso. As crianças também têm espaço reservado na programação, com apresentação do Recital Infância Rimada. Trata-se de um grupo de crianças de Tabira que recebe semanalmente oficina de poesia coordenada pelo poeta Zé Carlos do Pajeú. Já a contação de histórias do livro Uma Festa na Floresta (Cepe Editora), de Lêda Sellaro, ficará a cargo da cordelista Suzana Moraes; e Dianimal (Cepe Editora) será contada e cantada pelo próprio autor, Alexandre Revoredo. Além da 1ª Feira da Poesia Popular do Pajeú, que será anual, a Cepe também traz em seu calendário fixo de feiras a cargo de sua realização a Feira da Literatura Infantil (Flitin), e ainda pretende acrescentar este ano uma feira universitária. PERFIL DOS HOMENAGEADOS Dedé Monteiro José Rufino da Costa Neto nasceu no dia 13 de setembro de 1949, no sítio Barro Branco, no município de Tabira. Sua relação com a poesia popular remete à infância, profundamente influenciada pelo pai, Antônio Rufino da Costa, que gostava de cantar cordéis enquanto trabalhava no roçado e, anos depois, em sua banca de frutas na feira de Tabira. Escreveu o primeiro poema aos 15 anos de idade, uma homenagem à mãe, Olivia Pires da Costa Monteiro, e não parou mais sua produção literária. Publicou quatro livros ao longo da vida: Retratos do Pajeú (1984), Mais um baú de retalhos (1995), Fim de feira (2006) e Meu quarto baú de rimas (2010). Considerado o Papa da Poesia,

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Enel Green Power promove sessões de cinema ao ar livre no interior de Pernambuco

Projeto CineSolar, que utiliza energia solar como fonte de energia nas projeções, faz parte das iniciativas de Responsabilidade Social da companhia Iniciativa foi criada para oferecer atividades diferenciadas para trabalhadores e comunidades próximas aos parques da empresa nas regiões A Enel Green Power promove, nos dias 9 e 10 de agosto, o CineSolar, projeto itinerante de cinema ao ar livre que utiliza energia solar como fonte de energia. As exibições serão realizadas próximas a usina de Fontes, no município de Tacaratu, na região do Médio São Francisco. Serão promovidas sessões de cinema gratuitas, entre longas e curtas metragens, além de oficinas e uma exposição, unindo arte, cinema e sustentabilidade. O projeto prevê, ainda, a realização de atividades culturais e de educação ambiental em escolas e comunidades locais, abordando aspectos econômicos, sociais, ecológicos, éticos e estimulando a consciência ambiental, em especial, frente aos desafios específicos de cada região. “O CineSolar nos permite compartilhar atitudes em prol da preservação ambiental, já realizadas em nossos empreendimentos, para as comunidades vizinhas, que muitas vezes estão localizadas em áreas remotas. Pouco a pouco a nossa presença é percebida como um agregador de valor na região", destaca Márcia Massoti, Diretora de Sustentabilidade da Enel Brasil. Além da exibição dos filmes, serão realizadas oficinas de estímulo à construção de fornos solares, que reduzem o consumo de gás e de lenhas. O projeto também oferecerá oficinas audiovisuais nas comunidades, abordando temas da permacultura (criação de ambientes humanos sustentáveis e produtivos), bioconstrução e os objetivos do desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidadas (ONU). A iniciativa é realizada em parceria com a Brazucah Produções que, acreditando no potencial brasileiro de geração de energias renováveis, tem o objetivo democratizar o acesso à cultura com ações como o Cine Solar. “Além de possibilitar o acesso à produção audiovisual nacional, queremos trabalhar com ações sustentáveis que multipliquem a conscientização ambiental e mostrem a força que a energia solar tem no país”, comenta Cynthia Alario, diretora da produtora.   Sobre o CineSolar É o primeiro cinema itinerante do Brasil que utiliza energia limpa e renovável – a solar – para funcionar.  Além da projeção de filmes, o projeto promove arte e sustentabilidade por meio de oficinas e atividades artísticas e lúdicas. A iniciativa conta com um furgão equipado com um sistema de captação de energia solar, capaz de gerar a própria energia para alimentar toda sua estrutura de funcionamento. Desde o início das atividades, em 2013, o Cinesolar, em seus diversos circuitos, realizou cerca de 670 sessões com a exibição de mais de 50 longas e 100 curtas-metragens com a temática socioambiental em 260 cidades. A iniciativa percorreu mais de 70 mil km pelo país e ofereceu cerca de 180 oficinemas, com 5,5 mil participantes, aproximadamente. Nesse período, foram economizados mais de 1.777,6 kW de energia elétrica, o que equivale a cerca de 5,1 mil horas de uma geladeira ligada sem interrupções.   Sobre a Enel Green Power A Enel Green Power, divisão de Energias Renováveis do Grupo Enel, dedica-se ao desenvolvimento e operação de energias renováveis em todo mundo, com presença na Europa, Américas, Ásia, África e Oceania. A Enel Green Power é um líder global no setor de energia verde, com uma capacidade gerenciada de cerca de 40 GW através de um mix de geração que inclui energia eólica, solar, geotérmica, biomassa e hidroelétrica, e está na vanguarda da integração de tecnologias inovadoras, nas plantas renováveis de energias.   Sobre a Brazucah A Brazucah é uma produtora cultural e uma agência de comunicação que tem como objetivo a formação de público para o cinema brasileiro. Desde 2002 no mercado, a Brazucah desenvolve projetos culturais com foco no cinema nacional e sua democratização, em parceria com organizações, empresas e marcas.  Em seus projetos Cinesolar, Cinesolarzinho, Cine Autorama e CineB, em conjunto, a Brazucah realizou mais de 1.500 eventos para um público superior a 200 mil espectadores.   Programação: Petrolândia - PE  Data: 10 de agosto – sexta-feira Sessão Cinesolar Horário: às 19h Endereço: Em frente à Escola Estadual Lagoinha, Comunidade Lagoinha Oficinema e Oficina Forno Solar Horário: 14h30 às 17h Endereço: Escola Estadual Lagoinha, Comunidade Lagoinha

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Emissão gratuita de documentos em seis cidades pernambucanas da RMR e Interior

O Governo do Estado, através do Balcão de Direitos, realiza mais um mutirão de cidadania com emissão gratuita de documentos em seis cidades pernambucanas, a partir desta terça-feira (28/11) até o próximo sábado (02/12). As ações acontecem nas seguintes cidades: Terezinha (28), Iati (29), Paranatama (30), Itamaracá (01/12), Vicência (02/12) e Recife (02/12). A população poderá solicitar 2ª vias de registros de nascimento, casamento e óbito. Para solicitar a documentação é preciso apresentar a certidão antiga ou xerox, ou até mesmo o Registro Geral (RG). O atendimento será realizado das 8h às 12h (ver endereços abaixo). A ação é da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), executada através da Executiva de Direitos Humanos (SEDH), mas em alguns municípios é realizada em parceria com a Secretaria da Mulher, Projeto Colmeia e Programa É Meu Direito, com seus respectivos serviços. “Além de prestarmos o serviço, que é uma política de direitos humanos, nosso objetivo é aproximar cada vez mais o governo da comunidade, garantindo assim uma integração que possa também contribuir para o enfrentamento e combate a violência”, explica Adriano Lopes, gerente de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, da SEDH. POSTO FIXO - O Balcão de Direitos também emite documentos gratuitamente no posto fixo, situado na Praça Arsenal da Marinha, s/nº- Bairro do Recife. O horário de funcionamento é das 8h às 12h e das14h às 17h. O agendamento do serviço e a obtenção de outras informações devem ser realizados através do telefone (81) 3182-7654 ou 3182-7642. SERVIÇO Balcão de Direitos - emissão gratuita de 2ª via de documentos Dia: Terça (28/11) Horário: 8h às 12h Local: Quadra Poliesportiva Ademário Gomes. Rua Agamenon Magalhães, s/nº, Centro Terezinha. SERVIÇO Balcão de Direitos - emissão gratuita de 2ª via de documentos Dia: Quarta (29/11) Horário: 8h às 12h Local: Centro Cultural. Avenida Sete de Setembro, s/nº, centro – Iati. Em frente a prefeitura SERVIÇO Balcão de Direitos - emissão gratuita de 2ª via de documentos Dia: Quinta (30/11) Horário: 8h às 12h Local: Casa da Cultura. Praça João Correia de Assis, Centro - Paranatama SERVIÇO Balcão de Direitos - emissão gratuita de 2ª via de documentos Dia: Sexta (01/12) Horário: 8h às 12h Local: Escola de Referência em Ensino Médio Alberto Augusto de Morais Pradines, localizado na Avenida João Pessoa Guerra, s/nº, Ilha de Itamaracá. SERVIÇO Balcão de Direitos - emissão gratuita de 2ª via de documentos Dia: Sábado (02/12) Horário: 8h às 12h Local: Erem Padre Guedes. Rua Dr. Manoel Borba, s/nº, Centro - Vicência SERVIÇO Balcão de Direitos - emissão gratuita de 2ª via de documentos Dia: Sábado (02/12) Horário: 8h às 12h Local: Escola Estadual Pedro Celso. Rua Uriel de Holanda, s/nº, Beberibe - Recife (Governo do Estado de Pernambuco)

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Mostra de cinema Canavial contempla 8 cidades da Zona da Mata

A Mostra Canavial de Cinema chega a sua sexta edição e contempla oito cidades da Zona da Mata Norte de Pernambuco. Condado, Goiana, Tracunhaém, Lagoa do Carro, Nazaré da Mata, Vicência, Aliança e São Vicente Ferrer receberão, entre os dias 10 e 29 de janeiro, o festival. Com uma ampla programação gratuita, além das exibições alinhadas com a temática "Cinema e Guerrilha", a Mostra expande as atividades e leva aos municípios, oficinas, debates e apresentações musicais. O Festival é realizada pelo Núcleo de Produção Engenho Digital (NPED), com apoio do SESC e incentivo do Governo de Pernambuco através do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura).

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