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3º ANIMACINE divulga lista de premiados das mostras competitivas nacional e internacional

Em sua terceira edição, o ANIMACINE – Festival de Animação do Agreste divulga sua lista de premiados das mostras competitivas. A escolha foi feita pelo júri, formado exclusivamente por mulheres do audiovisual, composta este ano pela diretora Renata Claus, a pesquisadora Christiane Quaresma e a produtora Karine Monteiro. O anúncio ocorreu na noite do último sábado, em Gravatá. O troféu de melhor curta nacional foi para “Quando os dias eram Eternos” (São Paulo, 2016), de Marcus Vinícius Vasconcelos, que soma mais um reconhecimento para sua estante (melhor curta e trilha no Festival de Brasília e melhor animação em Havana – Cuba). O melhor curta internacional foi para a produção polonesa “Periquita” (Cipka/Pussy), da jovem diretora Renata Gasiorowska. A animação polonesa também ganhou menção honrosa pelo júri Fepec do ANIMACINE. A animação “Afterwork”, de Luis Uson, produção conjunta de três países (Equador, Espanha e Peru), voltou para casa como o melhor curta latino-americano. Dois curtas pernambucanos também saíram consagrados no festival: “Fazenda Rosa”, de Chia Beloto (direção de arte), e “O Ex-Mágico”, de Olímpio Costa e Maurício Nunes (escolha do público). Prêmio Fepec - Em parceria com a Federação Pernambucana de Cineclubes (Fepec), foram destinados troféus sob um júri especial, formado por Davi Felix (Cine Cuca Livre, de Caruaru), Iris Regina (Cineclube Bamako, de Recife) e Karla Ferreira (Cineclube Taquary, de Taquaritinga do Norte). Levaram os troféus, no prêmio Fepec, os curtas “Animais”, de Guilherme Alvernaz (nacional), “The Box”, de Merve Cirisoglu Cotu, e ainda “Vênus – Filó, a fadinha lésbica”, de Sávio Leite, e “Periquita” (Cipka), de Renata Gasiorowska (ambos com menção honrosa). O prêmio criado pelo ANIMACINE junto com a Fepec tem como objetivo referendar filmes que estimulem o debate e a reflexão, com destaque para suas propostas narrativas, conteúdos e estéticas. Os filmes vencedores recebem convite para exibição em cineclubes filiados à FEPEC. Lista dos premiados do ANIMACINE – III Festival de Animação do Agreste Melhor curta nacional Quando os dias eram Eternos (São Paulo, 2016), Marcus Vinícius Vasconcelos – 12’ Melhor curta internacional Periquita (Cipka), Renata Gasiorowska, Polônia, 2016 - 8’ Melhor curta latino-americano Afterwork (Equador / Espanha / Peru, 2016), de Luis Uson - 6’12’’ Melhor curta Formação Sayounara (Belo Horizonte, 2016), Débora Mini - 4'41'' Melhor Roteiro Cavalls Morts (Cavalos Mortos), Marc Riba, Espanha, 2016 - 6’ Melhor Concepção Sonora Plantae (Rio de Janeiro, 2017), Guilherme Gehr - 10'25'' Melhor Direção de Arte Fazenda Rosa (Recife, 2017), Chia Beloto - 9'04'' Melhor Técnica de Animação Great headless Bank, de Carine Khalife, 2016 - 4’07’’ Escolha do Público O Ex-Mágico (Recife, 2016), Olímpio Costa e Maurício Nunes - 11'11'' Premiação FEPEC Nacional Animais (São Paulo, 2016), Guilherme Alvernaz - 12'49'' Internacional The box (Síria, 2016), Merve Cirisoglu Cotu - 7’ Menção Honrosa FEPEC Venus – Filó, a fadinha lesbica (MG, 2017), Savio Leite – 5’ Periquita (Cipka), Renata Gasiorowska, Polônia, 2016 – 8’

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Festival Internacional do Filme Etnográfico na CAIXA Cultural Recife

A CAIXA Cultural Recife abriga de 20 a 23 de novembro de 2017 a 8a edição do Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife (FIFER), que exibe e premia produções que abordam a cultura do outro, seus saberes e artes, por meio de um olhar etnográfico. Serão exibidos 29 filmes, selecionados a partir de 102 obras inscritas por realizadores e realizadoras do Brasil e do exterior (Portugal, Espanha, França, China, México, Chile, Tailândia, Coreia, Alemanha, Venezuela), um crescimento em 30% em comparação com a edição anterior. A entrada é gratuita e a classificação indicativa dos filmes é 10 anos. O Fifer conta com mostra competitiva e paralela, com filmes selecionados por uma competente comissão de curadoria, composta por profissionais que atuam no audiovisual e que se dedicaram durante o mês de agosto e setembro a assistir e avaliar as obras segundo os critérios do edital. As mostras competitiva e paralela serão exibidas na CAIXA Cultural Recife e nos espaços do Programa de Pós-graduação em Antropologia da UFPE, no 13º andar do CFCH. Este ano o Festival homenageia a cineasta pernambucana Adelina Pontual, pelo conjunto de sua obra e sua importante contribuição ao cinema nas últimas décadas. A cerimônia de homenagem ocorrerá no dia 20 de novembro, durante a abertura oficial. já estão confirmados para Júri oficial da Mostra Competitiva os seguintes profissionais do campo do audiovisual: Philipi Bandeira (Brasil), Mariana Rivera (México) Steve Nugent (Inglaterra) Raquel do Monte e Cornelia Eckert (Brasil), todos com ampla experiência e participação em festivais. Como nos anos anteriores, a premiação do festival levará em conta os seguintes critérios: produções audiovisuais, produzidas a partir de 2015, que apresentem qualidade técnica reconhecida na área que abordam questões socioculturais contemporâneas sobre pessoas, grupos sociais, processos históricos de temas de interesse antropológico. O Fifer continua com os apoios do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Pernambuco, CAIXA, Associação Brasileira de Antropologia e FUNCULTURA tendo como parceiros internacionais o Centro de antropologia Visual da Universidade Goldsmith de Londres, O ConstroSguardo Fórum do Cinema Antropológico da Universidade de Perugia.   Programação Geral VIII FIFER (http://www3.ufpe.br/filmedorecife/)   DIA 20 Caixa Cultural Abertura Oficial do Festival 18:00 Mesa de Abertura Homenagem a Cineasta - Adelina Pontual Mostra Competitiva: A GRANDE CEIA QUILOMBOLA, 52’ Sinopse: No Quilombo de Damasio, terra doada por um senhor de engenho a três de suas escravas, o alimento tem sido secularmente cultivado e extraído da natureza de forma parcimoniosa, fazendo parte de uma estrutura social que privilegia o grupo. O documentário retrata parte destes saberes, tendo a comida um papel fundamental na coesão do grupo. A'ÑANGA, 13’ Sinopse: Quase 20 mil famílias que vivem à beira do Rio Xingú são obrigadas a viver mudanças radicais geradas pela construção da hidrelétrica de belo monte. A'ñanga é um curta sobre essa sombra gigantesca que vem tirando a paz do coração do Rio Xingú. UMA MEMÓRIA EM TRÊS ATOS, 64’ Sinopse: Mozambique colonial history left a big wound in today country’s collective memory. A Memory In Three Acts it’s a poetic search on post-colonial trauma and collective memory loss where voiceless people who had resist in the underground where remain silent to tell their story. Former political prisoners who decide to go back to the places where they used to be tortured, to meet their ghosts, rebuild their memories of torture and find a possible reconciliation as a treatment for their trauma. As an essay on colonialism and violence the film inquires about the duty of memory in the authors point of view.   DIA 21   Mostra Paralela: Cultura, Saberes e Tradições Sala Multimídia Caixa Cultural 14-18 h | A FORMA DO MUNDO E CRIAÇÃO, 107’ Sinopse: Desde la raíz de la tierra nace un sonido vinculado al hombre. Son las voces que cantan por las Ánimas del Purgatorio. Los Cantadores de Arbejales cumplen todos los años, desde hace siglos, un ciclo ritual, un cometido sagrado para ellos, rogar cantando por las Ánimas. Isidro labrador aparece en escena para descubrir, en medio de la naturaleza, la misión de esos cantos. | ALDEIA GUARANI BOA VISTA, 24’ Sinopse: Este documentário mostra o cotidiano da Comunidade Guarani na Aldeia Boa Vista em Prumirim - Ubatuba (SP) entre os anos 2016- 2017. Seu povo, as lideranças e as foças atuantes que lutam por preservar sua cultura e tradições | CARROCEIROS, 5’ Sinopse: Um carroceiro prepara-se para a feira onde se negociam animais, carroças e afins. Um carroceiro e um motorista, uma carroça e um carro no Recife, num certo dia de manhã. LOUÇA DE DEUS, 14’ Sinopse: Bahia, Séc XIX, Patrício saiu do povoado de Maragogipinho, pelo Rio Jaguaripe, em uma canoa abarrotada de miniaturas de pratos, moringas e panelas feitas de barro, até a cidade de Nazaré das Farinhas. Chegando lá, Patrício expôs suas peças na antiga praça do porto, durante a semana santa. A população gostou, principalmente a criançada que se divertia com os novos brinquedos. No ano seguinte, Patrício estava de volta com trabalhos mais sofisticados, com novas formas de objetos em barro. Assim começou a Feira de Caxixis, o maior evento ceramista da América Latina. Atualmente, toda quinta-feira santa, começa uma grande movimentação na Praça dos Arcos no centro de Nazaré, constituindo-se num espetáculo a parte com a chegada dos oleiros, que todos os anos, retornam a cidade, com inúmeras peças de variados modelos e formatos, dando continuidade à tradição. Mostra Competitiva Sala Multimídia Caixa Cultural 18:00 A TOCA DO LOBO, 102’ Sinopse: Todas as famílias guardam segredos. A minha não é exceção. Primeiro descubro um velho filme de 9.5 mm, depois redescubro os velhos álbuns de infância da minha mãe onde as fotografias me parecem todas ilusões óticas. Mais tarde o meu avô que nunca conheci revela-se e fala comigo num estranho programa de televisão. Entre passado e presente, tento dar um sentido àquilo que vou descobrindo e aos silêncios e portas fechados que continuo a defrontar. AUTOPSIA, 7’ Sinopse: O filme é uma inspeção de como a cultura e a mídia são responsáveis pela objetificação

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Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife chega a sua 8ª edição

A 8ª edição do Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife (Fifer) será dos dias 20 a 23 deste mês, com projeções na Sala Multimídia da Caixa Cultural, no Recife Antigo, e nos espaços do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE, no 13º andar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), no Campus Recife da UFPE. A entrada para as exibições é gratuita e as senhas serão distribuídas com uma hora de antecedência. Para esta edição do festival, foram recebidos 102 filmes de realizadores do Brasil e de países como Portugal, Espanha, França, China, México, Chile, Tailândia, Coréia, Alemanha e Venezuela. A programação completa da mostra pode ser conferida no site do festival , que conta com mostras competitivas e paralelas (não competitivas), além de oficinas promovidas pelo Laboratório de Antropologia Visual da UFPE (LAV). O Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife tem o objetivo de exibir e premiar produções que abordam, através do olhar etnográfico, a cultura do outro – seus saberes, artes, comportamentos –, que apresentem qualidade técnica reconhecida na área. Realizado desde 2008, o evento é promovido e realizado pelo Laboratório de Antropologia Visual do programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE e tem a coordenação geral do professor Renato Athias. Este ano, o festival continua com o apoio do Programa de Pós-Graduação da Universidade, da Caixa Cultural, da Associação Brasileira de Antropologia e do Funcultura, tendo como parceiros internacionais o Centro de Antropologia Visual da Universidade Goldsmith, de Londres, na Inglaterra, e o Fórum do Cinema Antropológico da Universidade de Perugia, na Itália.  

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Inscrições abertas para o Festival Internacional Brasil Stop Motion 2018

O Festival Internacional Brasil Stop Motion 2018 está com inscrições abertas até o dia 10 de dezembro deste ano, para que filmes de animação produzidos a partir de janeiro de 2015, por profissionais ou estudantes, possam participar de sua mostra competitiva. O festival será realizado de 27 de março a 03 de abril, no Recife e em Caruaru, agregando na programação gratuita, uma série de oficinas e palestras. De acordo com o regulamento, podem participar do processo de seleção os filmes voltados tanto ao público adulto, como infantil, onde o movimento obtido com objetos tridimensionais ou figuras vivas, captados quadro a quadro, cria uma sequência de animação. As inscrições podem ser realizadas exclusivamente através do site www.brasilstopmotion.com.br. As premiações estão divididas nos segmentos de melhor stop motion (de até 10 minutos), melhor stop motion (com mais de 10 minutos), melhor stop motion estudantil, melhor stop motion brasileiro, melhor stop motion infantil (júri adulto e infantil), melhor direção de arte e melhor stop motion para o público. Na última edição, o Brasil Stop Motion recebeu mais de 200 filmes vindos de 47 países. O festival possui incentivo do Governo de Pernambuco, através do Funcultura.

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Janela Internacional de Cinema divulga seleção de curtas nacional e internacional

O festival Janela Internacional de Cinema do Recife divulga, ontem (2), o resultado da seleção da mostra competitiva de curtas, nas categorias nacional e internacional. Viabilizado pelo Funcultura/Governo do Estado, com apresentação da Petrobras e organização pela CinemaScópio Produções Cinematográficas e Artísticas, de Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux, o X Janela Internacional de Cinema do Recife acontece entre os dias 3 a 12 de novembro. Este ano o festival recebeu o montante expressivo de 1.350 trabalhos de 47 países na etapa de inscrição, encerrada em julho passado. Destes, foram selecionadas 39 obras de 19 países, sendo 19 curtas brasileiros e 20 estrangeiros. Participaram da seleção de curtas nacionais os pesquisadores Sabrina Tenório e Rodrigo Almeida, o cineasta Leonardo Lacca e o roteirista Luiz Otávio Pereira. A comissão de curtas internacionais é formada pelo cineasta e ator Fábio Leal, pela produtora executiva e coordenadora do Janela Emilie Lesclaux, pela cineasta Nara Normande e pelo sócio da Cinemascópio Produções, Winston Araújo. “Creio que a seleção deste ano reflete muito bem o cruzamento de sensibilidades que faz o Janela. Posso dizer com tranquilidade que o conjunto tem uma feição própria, baseada no desejo de diversidade e de descoberta e, por que não, na paixão por filmes”, afirma o coordenador de programação do Janela, Luís Fernando Moura. Na mostra nacional, participam curtas de sete estados. De Pernambuco, foram selecionados três trabalhos: “Terremoto Santo”, de Barbara Wagner e Benjamin de Burca (em première mundial no Janela), “O peixe”, do artista visual alagoano e radicado pernambucano Jonathas de Andrade (apresentado pela primeira vez na 32ª Bienal de São Paulo) e O olho e o espírito (PE), de Amanda Beça. O curta mineiro “Nada”, de Gabriel Martins, selecionado para a mostra Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes deste ano e vencedor do prêmio de melhor trilha sonora no 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, é um dos destaques da edição. O realizador paulista Gustavo Vinagre, aclamado com o premiado média-metragem “Nova Dubai”, de 2014, está presente na competitiva com duas produções: “Filme-catástrofe” e “Cachorro”. Filmes diversos, que refletem e enfrentam demandas políticas urgentes no país merecem atenção, como “Travessia”, da carioca Safira Moreira (melhor curta pelo júri do VIII CachoeiraDoc, na Bahia); o potente “Filme de rua”, experiência documental realizada por e com jovens moradores de rua de Belo Horizonte; e “Deus”, dirigido pelo jovem paulistano Vinícius Silva sobre a rotina de uma mãe negra na periferia de São Paulo. Entre os filmes internacionais, há um equilíbrio entre as diferentes origens, com uma leve dianteira em produções da França, Portugal e dos Estados Unidos. A maior parte estreou em diferentes seções dos principais festivais de cinema no mundo, a exemplo de Cannes e Clermont Ferrand (França), Berlim (Alemanha), Roterdã (Holanda) e Locarno (Suíça), como "Jeunes hommes à la fenêtre", de Loukianos Moshonas, que tem première brasileira no Janela. Destaca-se também, na seleção estrangeira, o francês “La Bouche”, de Camilo Restrepo, que estreou na última Quinzena dos Realizadores, em Cannes. Trata-se de uma história de luto e vingança contada como um musical percussivo, conduzido com alta vibração por Restrepo, que nas duas últimas edições do Janela saiu consagrado com prêmios distintos. A seleção conta, ainda, com filmes fortes ou inventivos como o holandês “Meryem”, de Reber Dosky, um documentário direto sobre mulheres do exército contra o Estado Islâmico; e “Borderhole”, de Amber Bemak e Nadia Granados, filme-performance com que um casal de namoradas reimagina o imperialismo e a liberdade. Questionador também dos limites do queer e do pornô, o lendário diretor de cinema adulto Bruce LaBruce aparece com seu “Refugee's welcome”, obra que tematiza o drama dos refugiados na Europa pela história de amor entre um poeta sírio e outro imigrante tcheco. “A produção de curta-metragem internacional parece estar agitada com o estado das imagens e das políticas, e há no conjunto uma série de filmes tomados, se não simplesmente por temas de visibilidade, por energia de enfrentamento, de desconforto e de descompasso”, avalia Luís Fernando Moura. “Temos a sincera sensação de que é um conjunto especial e de que, a partir de certo pensamento que põe os filmes lado a lado, algo pode acontecer entre ele e o público do festival”. Os curtas vão competir nas categorias melhor som, montagem, imagem e melhor filme. Veja abaixo a lista dos selecionados. Lista dos curtas-metragens selecionados para o X Janela Internacional de Cinema do Recife Curtas nacionais A barca do sol (MG), de Leonardo Amaral As melhores noites de Veroni (AL), de Ulisses Arthur A passagem do cometa (SP), de Juliana Rojas Borá (RJ), Angelo Defante Cachorro (SP), de Gustavo Vinagre Deus (RS/SP), de Vinícius Silva Experimentando o vermelho em dilúvio (RJ), de Michelle Mattiuzzi Filme-catástrofe (SP), de Gustavo Vinagre Filme de rua (MG), de Joanna Ladeira, Paula Kimo, Zi Reis, Ed Marte, Guilherme Fernandes, Daniel Carneiro Nada (MG), de Gabriel Martins O olho e o espírito (PE), de Amanda Beça O peixe (PE), de Jonathas de Andrade Pele suja, minha carne (RJ), Bruno Ribeiro Rei (RJ), de Alfreu França Retratos para você (SP), de Pedro Nishi Terremoto Santo (PE), de Barbara Wagner e Benjamin de Burca Torre (SP), de Nadia Magolini Travessia (RJ), de Safira Moreira Vando vulgo vedita (CE), de Andréia Pires e Leonardo Mouramateus Curtas internacionais Armageddon 2 (CUB), de Corey Hughes Borderhole (MEX/EUA/COL), de Amber Bemak e Nadia Granados Cipka / Pussy / Periquita (POL), de Renata Gasiorowska Coelho mau (POR), de Carlos Conceição Employee of the month / Empregado do mês (PHI/SIN), de Carlo Francisco Manatad Everything / Tudo (EUA/IRL), de David O'Reilly Green screen gringo / Gringo da tela verde (HOL/BRA), de Douwe Dijkstra Impossible figures and other stories II / Figuras impossíveis e outras histórias II (POL), de Marta Pajek Jeunes hommes à la fenetre/ Jovens homens na janela / Young men at their window (FRA), de Loukianos Moshonas Keep that dream burning / Deixe esse sonho arder (AUS/ALE), de Rainer Kohlberger La Bouche (FRA), de Camilo Restrepo Meryem (HOL), de Reber Dosky Min börda / O fardo (SUE),

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Pernambuco recebe Fórum Internacional HOJE

Provocar gestores públicos a refletir sobre o projeto de cidade sustentável e urbanisticamente integrada é o foco do Fórum Internacional HOJE Implementando Cidades Sustentáveis, que acontece no Centro de Convenções de Pernambuco, de terça (25) a quinta-feira (27). O evento é promovido pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU/PE), em conjunto com o 4º Congresso Pernambucano de Municípios, da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). Sob o tema “A cidade que precisamos”, os eventos vão reunir prefeitos e secretários dos 185 municípios pernambucanos, além de arquitetos e urbanistas. A conferência de abertura, na terça-feira (25) à tarde, será do colombiano Gustavo Restreppo, um dos responsáveis pelo projeto de transformação urbana de Medellín. Informações no site http://www.hojecidadessustentaveis.com.br/ Durante os três dias, serão realizadas palestras, mesas-redondas, painéis e outras atividades a partir dos desafios apresentados na Nova Agenda Urbana aprovada pela ONU-Habitat em 2016. A solenidade oficial de abertura, no Teatro Guararapes, acontece às 9h da terça-feira (25). À tarde, a partir das 14h, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, abordará os “Os Desafios da Gestão Municipal no Contexto Nacional”. Em seguida, às 15h30, o presidente do CAU/PE, Roberto Montezuma fala sobre também sobre os desafios da Nova Agenda Urbana para gestores públicos, arquitetos e urbanistas, entidades e cidadãos. A palestra magna do urbanista colombiano Gustavo Restrepo, um dos responsáveis pela revolução urbana na cidade de Medellín, começa às 16h. Cidade que precisamos – Na terça (26.7), a programação segue durante todo o dia, em duas salas simultaneamente, além das palestras do 4º Congresso Pernambucano dos Municípios. Pela manhã, na sala A, apresentações sobre Cidade Parque, focando na reconciliação da natureza com o espaço público; e Cidades Resilientes, com planejamento voltado a responder mudanças climáticas. Já na sala B, uma mesa-redonda dará conta do universo das Cidades Criativas, onde cultura local e inovação são elementos estratégicos para o desenvolvimento urbano e humano sustentável, com convidadas como as arquitetas e urbanistas Adriana Porto, Cátia Avellar, Sandra Brandão e Roberta Borsoi. Durante a tarde, a sala A explora as Metrópoles e Cidades Interligadas, assunto que interage com o processo de construção de visão de futuro exposto na palestra sobre Cidades Planejadas. Quem preferir a sala B vai aprender mais sobre Cidades Acessíveis, com foco na política habitacional como estratégia de desenvolvimento urbano sustentável. A palestra dialoga com as Cidades inclusivas, tratadas pelo diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento habitacional do Distrito Federal (CODHAB-DF), Gilson Paranhos, que discute financiamento de assistência técnica para promover acesso à moradia. O Fórum continua na quinta-feira (27), com a apresentação das Boas Práticas Urbanas selecionadas pela chamada pública do CAU/PE, às 9h. “O reconhecimento a essas iniciativas é uma forma de mostrar que a transformação urbana já começou”, explica o presidente do CAU/PE, Roberto Montezuma. Já pela Amupe, às 10h30, acontece palestra sobre a municipalização dos Serviços Públicos Estratégicos: Iluminação e Saneamento, encerrando os eventos. Pensadores urbanos – “A cidade é o chão de todo o desenvolvimento. Por isso pensar numa cidade sustentável é, antes de tudo, refletir sobre seu território, um complexo palco de conflitos que demandam uma visão sistêmica de longo prazo para serem equacionados”, afirma o presidente do CAU/PE, Roberto Montezuma. “Reunir pensadores urbanos com o poder executivo de cada cidade pernambucana é um passo estratégico para que possamos difundir a importância de projetos sob medida para tirar do papel as cidades que precisamos”, concluiu. O Fórum Internacional HOJE Implementando Cidades Sustentáveis terá ainda outras duas etapas ao longo do ano. Nos dias 23 e 24 de agosto de 2017, na sede do INCITI/ UFPE, Rua do Bom Jesus 191, Recife, pesquisadores da Rede de Centros de Estudos em Desenvolvimento Urbano Sustentável na América Latina e Caribe (Redeus_LAC) irão se debruçar sobre os debates ocorridos na primeira etapa, traçando paralelos com estudos acadêmicos em curso em países como Chile, Argentina e México. A ideia é consolidar todos os conteúdos em diretrizes para a implantação da Nova Agenda Urbana. Já para o segundo semestre, estão previstas três edições do Urban Thinkers Campus nas cidades de Belo Jardim (9 a 11 de setembro), Petrolina (25 a 27 de outubro) e Recife (22 a 24 de novembro), sob o tema Águas Urbanas pela Resiliência Social e Ambiental. O objetivo da ação idealizada pela ONU e realizada no Estado pelo CAU/PE e pelo INCITI/UFPE é trazer à luz diferentes possibilidades para ações locais que visem a resiliência relacionada à água em diferentes contextos urbanos, sociais e hídricos do território pernambucano.

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Recife recebe exposição internacional “As Meninas do Quarto 28”

Adaptada do livro da jornalista alemã Hannelore Brenner, a exposição internacional “As Meninas do Quarto 28” cumpre temporada no Recife, a partir do dia 11 de agosto, na Galeria Janete Costa, Parque Dona Lindu. Vista por mais de 40 mil pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, a mostra, que chegou ao Brasil após passar por diversos países da Europa e Israel, relata o dia a dia de cerca de 50 meninas que viveram por dois anos no campo de concentração de Theresienstadt, na República Tcheca, durante a 2ª Guerra Mundial. Com entrada franca, fica em cartaz até 29 de outubro. São 50 desenhos e uma réplica de 18m² do quarto em que as meninas judias ficaram aprisionadas, além de painéis com detalhes históricos da época. Das mais de 15 mil crianças, entre 12 e 14 anos, que viveram no campo de concentração, de 1942 a 1944, somente 93 sobreviveram – 15 delas sobreviventes do Quarto 28. “Trouxemos uma exposição para o Brasil que emociona muito. É tocante ver o poder transformador da arte, mesmo para aqueles que viveram numa realidade tão difícil. Por todos os lugares que passou, a mostra teve uma excelente receptividade, tem algo humano que ela transmite e que foi inteiramente compreendido pelos visitantes nas quatro edições que fizemos”, explica Karen Zolko, familiar de uma das meninas que habitou o Quarto 28 e representante da exposição no Brasil ao lado da sócia Dodi Chansky. OS DESENHOS – A situação miserável, desde o racionamento de comida ao onipresente medo de ir para o “Leste” (Auschwitz-Birkenau), não foi capaz de abalar os prisioneiros que encontraram na arte uma maneira de sonhar com um futuro melhor. Coube aos professores, compositores e artistas – todos judeus presos em Theresienstadt – manterem a esperança viva na imaginação daquelas crianças. A artista plástica Friedl Dicker Brandeis foi uma das precursoras nesse trabalho. Deportada para o campo de concentração tcheco em 1942, ela levava na bagagem poucos pertences pessoais e muitos materiais artísticos, pois percebeu logo cedo que a arte seria uma ferramenta fundamental para ajudar os pequenos a lidar com a dor da perda, o medo e a incerteza do futuro. Para isso, dava aulas técnicas de desenho e pintura para a ala infantil do campo. Enquanto contava histórias, as crianças faziam ilustrações com base no que ouviam. As narrativas em nada retratavam o terror vivido diariamente pelos presos nem eram relacionadas à realidade do campo de concentração. Nos quase dois anos em que esteve presa, a artista conseguiu esconder os cinco mil desenhos dos seus alunos antes de ser levada para Auschwitz, em 1944. Dez anos depois, o material foi encontrado e encaminhado para um museu em Praga, na República Tcheca. Das meninas que passaram pelo Quarto 28, foram encontrados cerca de 500 desenhos – 40 foram selecionados para fazer parte da mostra. Em 2013, a exposição foi escolhida pela União Europeia para a tradicional homenagem realizada anualmente no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Em 2014, a Organização das Nações Unidas também a elegeu para lembrar as vítimas do genocídio cometido pelos nazistas. RELAÇÃO COM O BRASIL – Não foi à toa que Hannelore Brenner, a idealizadora e detentora dos direitos da exposição e autora do livro “As Meninas do Quarto 28”, lançado pela Editora LeYa, incluiu o capítulo “Ecos Tardios do Brasil” em sua obra. A relação entre o país e essa história de amizade e amor à arte está intimamente ligada por conta de Erika Stránská, filha do primeiro casamento do judeu George Stransky. Em 1938, a mãe deixou Erika aos cuidados do pai para sair em busca de melhores condições de vida na Inglaterra. George acabou se apaixonando por Valeria, então primeira bailarina do Teatro de Viena, com quem se casou e teve Monika, sete anos mais jovem que a meia-irmã. As duas costumavam brincar juntas até que Erika e seu pai foram levados para campos de concentração mantidos pelo regime nazista. Ele foi para um campo de trabalho forçado e Erika foi encaminhada para Theresienstadt, mais precisamente para o Quarto 28. Enquanto a mãe e a filha mais nova se refugiaram na pequena Boskov, George conseguiu escapar do campo de trabalho e ir ao encontro delas. Após o final da guerra, ele começou a procurar por Erika, chegando, inclusive, a ir até a Suíça atrás de uma pista de seu paradeiro. Mas acabou descobrindo que sua filha mais velha tinha sido deportada para Auschwitz, onde foi morta numa câmara de gás. Após a tragédia, a família tentou retomar a vida da maneira que podia e, em 1946, mudou-se para São Paulo. Alguns anos depois, a caçula se casou com Gregorio Zolko, criando seu próprio clã: as filhas Sandra e Karen Zolko e os netos André, Adriana e Lara. Em 1974, viajaram para a antiga Tchecoslováquia (que se desmembrou em República Tcheca e Eslováquia) e, durante um passeio pelo Museu Judaico de Praga, visitaram uma exposição de desenhos de crianças feitos durante a 2ª Guerra Mundial no campo de concentração de Theresienstadt. A enorme surpresa se deu quando Monika reconheceu a assinatura da sua irmã, Erika Stránská, em um deles. Começou, então, a busca por detalhes de como teria sido a sua vida. Mas quase nada foi descoberto naquela época devido ao regime comunista que vigorava. Em 2012, incentivada por um amigo, Karen Zolko resolveu mais uma vez procurar informações sobre o paradeiro da meia-irmã de sua mãe. Com a dissolução da Tchecoslováquia e as facilidades da internet, a brasileira conseguiu entrar em contato com o diretor do museu e descobriu que lá não estava apenas um desenho de Erika, mas sim 30 deles. “Montar esse quebra-cabeça era um presente que eu queria dar para a minha mãe. Consegui 70 anos depois, com a ajuda fundamental de amigos e familiares”, conta Karen Zolko. Além de um link para acessar as imagens, o diretor do museu mandou uma lista de contatos de pessoas que poderiam ajudar com mais informações sobre a

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