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Marco Alves: "Pernambuco peca em política externa"

Especialista em direito internacional e fellow do Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia) analisa o impacto de uma recessão global e da guerra na Ucrânia e as perspectivas do Brasil no cenário internacional. Num mundo a caminho de uma recessão global, que vive o acirramento da disputa entre China e Estados Unidos pela hegemonia econômica mundial e o impacto da guerra na Ucrânia, o fortalecimento dos Brics e do Mercosul é um fator positivo para o Brasil, segundo Marco Alves. Mestre em Ciências Políticas, em Direito Internacional e Europeu e em Relações e Negócios Internacionais, Alves afirma que esses agrupamentos evitam a dependência econômica com outros países e cria novas oportunidades, como a possibilidade de os Brics formarem uma área de livre comércio. “Já pensou uma zona comercial de 3,2 bilhões de habitantes? Seria simplesmente a maior zona de livre comércio do mundo, com duas superpotências, líderes mundiais em matérias-primas e hidrocarbonetos e um dos celeiros do mundo”. Com a experiência de ter atuado em 27 países (incluindo o Brasil, onde trabalhou para o Governo de Pernambuco), Marco Alves é fellow do Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia), mora na França e atua no continente africano como especialista na retomada econômica em zonas complexas para organizações humanitárias. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ele analisou a redução da influência política e econômica da Europa, como consequência da guerra na Ucrânia, ressaltou a importância do presidente Lula para a inserção do Brasil no cenário internacional e lamentou que Pernambuco não aproveite a rede consular de que dispõe, como estratégia para se destacar no mercado externo. O mundo caminha para uma recessão global? Quais seus reflexos no Brasil e em Pernambuco? Muitas das agências internacionais anunciam o risco de recessão para boa parte do mundo. O Banco Central Europeu já fala [que pode atingir] metade dos países da Zona do Euro, incluindo Alemanha e Itália, duas principais potências industriais do conjunto. Nos Estados Unidos, esforços do Banco Central estão reduzindo o aumento da inflação, mas terá impactos na atividade econômica do país pela limitação do acesso ao crédito. Eles só vão se segurar graças a uma economia extremamente subvencionada em detrimento do resto do mundo. A União Europeia está disposta a ir pelo mesmo caminho e aceitar que empresas fechem e o desemprego suba para controlar a inflação. A grande diferença é que na Europa vamos pagar mais caro a energia do que os EUA e vamos importar o gás deles. Na China, vamos ver como o país se recupera da crise da Covid e a abertura total de todas as restrições, o que impactará a economia mundial. Ou seja, vamos todos pagar a conta dessa crise que é de vários níveis (econômica, energética, geopolítica), alguns mais do que outros. Penso no continente africano dependente das compras chinesas de matéria-prima e das ajudas internacionais ocidentais. No Burkina Faso, país que conheço bem, a inflação atingiu mais de 20% este ano, e teve falta de gasolina (tal como em outros países vizinhos). Isso, cumulado às situações de ataques terroristas, dois milhões de deslocados no território, secas e insegurança alimentar agregam dificuldades a uma situação já extremamente complicada. O Brasil vai sentir os impactos, mas, como é costume, um pouco depois dos demais. Não está garantido que haja crescimento para 2023, segundo dados oficiais. A inflação continua presente, apesar de a taxa Selic ter aumentado umas setes vezes (se não estou enganado). O País priorizou vender commodities – em detrimento de um desenvolvimento industrial consolidado – mas como vendê-las se a maioria dos compradores está limitando seus gastos? Qual vai ser a variação do valor das commodities neste contexto internacional? Qual será o valor do barril de petróleo que terá um impacto tremendo no custo das exportações e importações brasileiras? Como equilibrar os desafios externos e internos? São perguntas essenciais e tenho a sensação de que, devido à campanha presidencial, não estão em pauta ainda, mas têm que vir logo. A vantagem que o Brasil tem em relação a outros países é sua capacidade de resiliência e sua reatividade em termos macroeconômicos. Ē um país que reage muito rápido às políticas instauradas. Veremos rapidamente se o que será executado funciona ou não. Em relação a Pernambuco, o Estado tem uma vantagem geográfica tremenda que continua mal aproveitada. Existe, no meu ver, um déficit estratégico por parte do Governo Federal que não soube valorizar o território, mesmo com os investimentos recentes. Existe também uma falta de coerência entre Estados do Nordeste, cada um puxando para seu lado para se tornar hub regional, quando um ponto focal forte traria mais resultado e poderia se espalhar para os demais. E último ponto: Pernambuco peca em política externa, aliás, não há política externa. Nada é coordenado para atuar como um pivô comercial no panorama internacional. Quantos acordos firmados e efetivos temos com outros portos do mundo? Quantas rotas marítimas diretas estão em funcionamento? Acredito que poderíamos ter feito mais, apesar de ter reduzido um pouco essa desvantagem. Acho que os dirigentes sucessivos não dimensionam o quão importante seria colocar Pernambuco no mapa, de fato. Temos uma das maiores redes consulares do País e não sabemos fazer diplomacia econômica. Vamos ter que aprender e fazer. Nesse cenário global, como fica a polarização entre China e EUA pela hegemonia econômica mundial? A guerra na Ucrânia permitiu aos EUA revitalizar a Otan, que estava parada, e fazer com que a Europa queira estar submissa à defesa americana em detrimento de construir uma Europa da Defesa. O segundo impacto da guerra é e será a perda de força da Alemanha. Ela construiu seu modelo econômico com o gás russo barato, agora vai tentar manter sua indústria comprando um gás americano quatro vezes mais caro e sem real possibilidade de reatar com os antigos parceiros, se a situação geopolítica o permitisse, porque foram sabotados os dois gasodutos Nord Stream 1 e 2. Os vencedores deste conflito, do ponto de vista político e econômico, são os

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Marcello Bressan

Marcello Bressan, fellow do Iperid, palestra sobre metaverso e diplomacia

Na próxima terça-feira (31), a Faculdade Nova Roma promove, com apoio do Iperid, da Aliança Consular do Nordeste e da Comissão de Relações Internacionais da OAB-PE, uma palestra sobre "Metaverso e a Diplomacia Internacional: limites e oportunidades". O evento é gratuito e contará com a ministração de Marcello Bressan, que é fellow do Iperid e Head de Inovação da Stefanini. O evento é presencial e tem a proposta de promover uma noite de reflexão sobre o tema e oportunidade de networking. A palestra é aberta ao público em geral, mas tem vagas limitadas. As inscrições devem ser feitas pelo link: https://forms.gle/59T8azd937yM8raN8 "Assim como a Internet potencializou as relações diplomáticas em escala global, os primeiros passos do Metaverso têm o potencial de suspender barreiras geográficas e gerar cooperações e movimentos sinérgicos. Embora a tecnologia para tanto ainda esteja distante de se materializar, os modelos que vão definir como irão operar sistemas inteiros de relacionamento entre pessoas, organizações e governos já estão sendo desenhados e precisam ser discutidos para que possamos entender os limites e as oportunidades concretas que o Metaverso traz em uma perspectiva global", afirmou Marcello Bressan. Serviço: DATA: 31/05, às 19hLOCAL: FACULDADE NOVA ROMA - RUA PADRE CARAPUCEIRO, 590 - BOA VIAGEM Mais informações: @fnovaroma no Instagram.

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De“repente”, a turbulência internacional (por Francisco Cunha)

Logo nos primeiros dias de 2020, os EUA, em ataque relâmpago e fulminante no aeroporto de Bagdá, eliminaram o general iraniano Qasem Soleimani, considerado o segundo personagem mais poderoso do Irã, atrás apenas do aiatolá Ali Khamenei, sucessor do aiatolá dos aiatolás, Ruhollah Khomeini, líder inconteste da revolução iraniana de 1979 que depôs o famoso xá Reza Pahlav. Sem entrar no mérito dos argumentos usados pelo presidente Donald Trump para justificar o ato, o fato é que, imediatamente, sobreveio uma grande incerteza sobre o cenário internacional, mudando completamente a “temperatura” das tendências predominantes para o ambiente externo que fecharam as projeções do ano de 2019 para o de 2020. Esse acontecimento que, depois de ocorrido, pode parecer até óbvio, nos chama a atenção para, justamente, uma espécie de inverso do óbvio que é a incerteza diante do grande leque de possibilidades disruptivas, a partir de uma aparente ordem que nos incentiva a projetar no futuro a pseudo “calmaria” do presente, como se ela estivesse condenada a acontecer para a frente só porque era o estado “normal” até pouco tempo atrás. Que nada! Nós tendemos a esquecer disso mas o “normal” é, justamente, o “anormal”. Afinal, como nos disse o compositor Paulo César Pinheiro na letra da música Mordaça que fez sucesso na década de 1970, incluída no disco O importante é que a nossa emoção sobreviva: “Pois tudo é instável e irregular / E de repente o furor volta”. E, no caso específico, que potencial de furor! Nada mais, nada menos do que, de um lado, todo o excepcional poderio bélico e de inteligência dos EUA, supremamente comandados por um presidente sobre o qual, o mais brando que se pode dizer é que se trata de uma criatura nada convencional. Do outro lado, toda a carga do fundamentalismo xiita comandado por uma obstinada ortodoxia de tradição milenar muçulmana, herdeira direta do império persa. Dois “ossos” muito “duros de roer”! A partir daí, tudo pode acontecer, inclusive nada, como diz o ditado popular, embora, dadas as características dos contendores, “nada” seja o menos provável. De “repente”, o ano começa agitado no cenário externo para nós brasileiros que tivemos os últimos anos bem agitados no cenário interno. Mas, estamos aí para isso mesmo, afinal, o importante é que a emoção sobreviva.

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Parla Deli na maior feira de tecnologia no varejo

Marcelo Silva, sócio das padarias Parla Deli (Aflitos e Casa Amarela) embarca para Nova York para participar da NRF Retail’s Big Show que é o mais importante evento do varejo do mundo, composto de exposição de produtos e tecnologias de última geração, seminários, fóruns de debates e apresentação de cases de empresas mundialmente conhecidas. A feira acontece de 10 à 17 deste mês e conta com mais de 86 países visitantes, mais de 38 mil visitantes e 600 expositores na feira de tecnologia.

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Exposição Diplomacia & Arte promove encontro cultural

A Casa do Derby recebeu neste mês de dezembro a exposição Diplomacia & Arte. A exposição reuniu produções de fotografias (de Rainier Michael, cônsul da Eslovênia) e de artes plásticas (por Thales Castro, cônsul de Malta) e os lançamentos do livro "O Acordeão Vermelho" (que é assinado por Kátia Gilaberte, embaixadora no Erene, Escritorio do Itamaraty para o Nordeste, e por Luciana Grether) e do CD de música popular brasileira "Bossa Nova Songbook, Volume 4" (de Alberto Lopes Asfora, embaixador do Erene) O evento contou ainda com apresentações musicais do senegalês Cheikh Guissé (voz e violão), juntamente com Johnanthan Malaquias (acordeão), Alexandre Rodrigues (clarinete), Kelsen Gomes (piano). Mais de 15 representações diplomáticas estiveram presentes no evento, que recebeu cerca de 150 visitantes. Em 2020 outras exposições estão previstas pelo grupo para o Recife. A exposição de Rainier Michael está prevista para circular também nas cidades de Brasília e São Paulo, além de atravessar as fronteiras, chegando na Áustria e Eslovênia. O cônsul, que é presidente do Iperid, é fotógrafo e artista Plástico amador, morou nos Estados Unidos, Japão, Alemanha e Áustria e viajou fotografando mais de 30 países. Ele realizou residência artística na Usina de Arte, no município de Água Preta, onde documentou a imponente estrutura industrial da Usina Santa Terezinha. Sua produção fotográfica conta com influência de Henri Cartier, Bresson e Robert Doisneau, assim como Sebastião Salgado. "Sempre procuro realçar os contrastes das formas e da luminosidade nas fotografias, buscando enquadramentos que expressem o cotidiano de forma inusitada", conta. Suas pinturas tem como grande influência o Movimento Modernista Brasileiro (Semana de Arte Moderna de 1922).

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Faculdade Damas e Itamaraty promovem evento gratuito

A Faculdade Damas sedia, nos dias 2 e 3 de outubro, a VII Conferência sobre Relações Exteriores (CORE), evento realizado pela Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), órgão vinculado ao Ministério das Relações Exteriores - Itamaraty. Esta edição traz como temática “O Brasil e as Tendências do Cenário Internacional”. As inscrições são gratuitas e já podem ser realizadas no site www.funag.gov.br/sisev. Diplomatas, professores, especialistas, estudantes, representantes consulares e demais pessoas ligadas à área acompanham as mesas temáticas “O Brasil na América do Sul e os Novos Desafios Políticos, Econômicos e Sociais na Região”; “Estratégia de Inserção do Brasil na Economia Global”; “A Agenda Ambiental: Estado da Arte e a Centralidade do Brasil no Debate”; e “O Brasil nas Instituições Internacionais e o Futuro do Multilateralismo”. Estarão presentes o Secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Marcos Bezerra Abott Galvão, e o Presidente da FUNAG, Sérgio Eduardo Moreira Lima. A CORE oferece espaço para reflexão e interação entre o Itamaraty e a academia sobre o pensamento diplomático e a política externa brasileira. Seu foco recairá na compreensão das tendências da evolução de diversas agendas internacionais, bem como nos desafios e oportunidades globais e regionais. Transmissão online O evento será transmitido ao vivo pelo canal da FUNAG no YouTube (funagbrasil) e pelo site da Instituição. Serviço VII Conferência sobre Relações Exteriores (CORE) Data: 2 e 3 de outubro de 2018 Local: Teatro Madre Chantal da Faculdade Damas (Avenida Rui Barbosa, 1426, Graças, Recife-PE | Acesso pela Avenida Dr. Malaquias, em frente à AABB) Inscrições gratuitas: www.funag.gov.br/sisev PROGRAMAÇÃO Terça-feira, 2 de outubro – Teatro Madre Chantal | Faculdade Damas 14:00-14:30 | Abertura Embaixador Marcos Bezerra Abbott Galvão (Secretário-geral das Relações Exteriores) Embaixador Sérgio Eduardo Moreira Lima (Presidente da FUNAG) Professor Thales Castro (Faculdade Damas) 14:30-17:00 | Painel 1: O Brasil na América do Sul e os Novos Desafios Políticos, Econômicos e Sociais na Região Moderador: Embaixador Sérgio Eduardo Moreira Lima (Presidente da FUNAG) Ministro Michel Arslanian Neto (Diretor do Departamento de Integração Econômica Regional, MRE) Professor Adriano de Freixo (UFF) Professora Miriam Gomes Saraiva (UERJ)Debate 17:00-17:30 | Intervalo 17:30-20:00 | Painel 2: Estratégia de Inserção do Brasil na Economia Global Moderador: Professor Thales Castro (Faculdade Damas) Ministro Luiz Cesar Gasser (Diretor de Assuntos Financeiros e Serviços, MRE) Professor Marcos Cordeiro Pires (UNESP) Professor Alexandre César Cunha Leite (UEPB) Debate Quarta-feira, 3 de outubro – Teatro Madre Chantal | Faculdade Damas 14:00-16:30 | Painel 3: A Agenda Ambiental: Estado da Arte e a Centralidade do Brasil no Debate Moderador: Professor Thales Castro (Faculdade Damas) Diplomata (a confirmar) Professora Maria Lúcia Brzezinski (UNILA) Professor Elton Gomes (Faculdade Damas) Debate 16:30-17:00 | Intervalo 17:00-19:30 | Painel 4: O Brasil nas Instituições Internacionais e o Futuro do Multilateralismo Moderador: Embaixador Sérgio Eduardo Moreira Lima (Presidente da FUNAG) Embaixador Tarcísio Costa (Chefe da Assessoria de Imprensa do Gabinete do Ministro de Estado das Relações Exteriores) Professor Dawisson Belém Lopes (UFMG) Professor Guilherme Casarões (FGV-SP) Debate 19:30-20:00 | Encerramento Embaixador Marcos Bezerra Abbott Galvão (Secretário-geral das Relações Exteriores) Embaixador Sérgio Eduardo Moreira Lima (Presidente da FUNAG) Professor Thales Castro (Faculdade Damas)

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ANIMAGE apresenta os curtas selecionados para a Mostra Competitiva 2018

Festival Internacional de Animação de Pernambuco anuncia nesta segunda-feira os filmes curta-metragem selecionados para a Mostra Competitiva deste ano. Esta 9ª edição recebeu 800 inscrições e 92 curtas-metragens (de 32 países) foram selecionados para integrar a Mostra Competitiva 2018. “O número de inscrições para a Mostra Competitiva reflete muito bem o processo de consolidação do festival, um crescimento de 30% em relação ao ano passado e a cada edição aumenta”, observa Antonio Gutierrez, o idealizador do Animage. Todos os filmes em competição são exibidos durante a programação e além da avaliação feita pelo júri especializado, há também o voto do público após as sessões.  A Mostra Competitiva reúne produções recentes de todo o mundo e premia os melhores filmes selecionados nas categorias “Melhor Curta-Metragem - Grande Prêmio Animage”, “Melhor Curta Infantil”, “Melhor Curta Brasileiro” e “Prêmio do Público”, além de melhor Direção, Roteiro, Direção de Arte, Técnica e Som. A seleção deste ano recebeu filmes nacionais e internacionais realizados a partir de 2017, em técnicas de animação e com duração máxima de 30 minutos. "Os integrantes da comissão de seleção deste ano são animadores que já participaram de edições anteriores do Animage. Chia Beloto, por exemplo, venceu o festival no ano passado com o filme Fazenda Rosa. Ianah fez a arte do nosso cartaz em 2016 e Ayodê dirigiu os curtas Súbito e Abrupto. Isso foi importante porque eles conhecem bem o festival e puderam reforçar a identidade do Animage, que sempre busca privilegiar critérios principalmente artísticos na elaboração da programação. Os curtas selecionados confirmam que o cinema de animação está conectado com grandes temas contemporâneos e contemplam questões de gênero, identidade e raça. Há desde filmes explicitamente políticos até obras mais psicodélicas ou abstratas", compartilha Júlio Cavani, curador do Animage.     Conheça os selecionados deste ano: MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS Freedom, de Mircea Bobina, Vadim Tiganas (Romênia, 2018, 5') The Liquid Ladies, de Kathy Rose (Estados Unidos, 2018, 3') Business Meeting, de Guy Charnaux (RJ/Brasil, 2018, 2') Night Walks, de Lizete Upitite (Letônia, 2018, 6') Edith Piaf (Said It Better Than Me) - Sparks, de Joseph Wallace (Reino Unido, 2017, 4') Elektrika Diena, de Vladimir Leschiov (Letônia, 2018, 9') Panic Attack!, de Eileen O'Meara (Estados Unidos, 2017, 3') Cabin Pressure, de Matthew Lee (Reino Unido, 2017, 3') Cói, de Triet Le (Vietnã, 2017, 3') The Green Kay, de Badri Skhirtladze (Áustria, 2017, 15') Las Del Diente, De Ana Perez Lopez (Reino Unido, 2018, 6') 32-Rbit, de Victor Orozco Ramirez (México, 2018, 8') Inseyed, de Jess Hudak (Estados Unidos, 2018, 3') Enough, de Anna Mantzaris (Reino Unido, 2017, 3') KNUPPEL, de Reynaert Vosveld (Holanda, 2018, 5') Living Like Heta, de Bianca Caderas, Isabella Luu, Kerstin Zemp (Suíça, 2017, 6') Eatself, de Edyta Adamczak (Polônia, 2018, 14') Carlotta's Face, de Valentin Riedl, Frédéric Schuld (Alemanha, 2018, 5') Make it Soul,  de Jean-Charles Mbotti Malolo (França, 2018 15') Five Minutes To Sea, de Natalia Mirzoyan (Rússia, 2018, 7') Ta Mère Est Une Voleuse!, de Marie-Josée Saint-Pierre (Canadá, 2018, 11') La Chambre Des Filles, de Claire Brognez (Canadá, 2018, 7') Palace Of The Infinite, de Kathy Rose (Estados Unidos, 2018, 5') Kamonu, Neéhavim, de Dotan Moreno (Israel, 2018, 15') Intimity, de Elodie Dermange (Suíça, 2017, 5') RIOT, de Frank Ternier (França, 2017, 13') Le Chat Qui Pleure, de Alain Gagnol e Jean-Loup Felicioli (França, 2018, 7') Beetween Us Two, de Wei Keong Tan (Singapura, 2017, 5') Travelogue Tel Aviv, de Samuel Patthey (Suíça, 2017, 6') Big Boy, de Jonathan Phanhsay-Chamson (França, 2017, 5') Les Enfants Du Béton, de Jonathan Phanhsay-Chamson (França, 2017, 7') Muteum, de Aggie Pak-Yee Lee (Estônia, 2017, 4') So I Danced Again…, de Lottie Kingslake (Reino Unido, 2017, 5') Facing It, de Sam Gainsborough (Reino Unido, 2018, 8') Água Mole, de Laura Gonçalves e Xá - Alexandra Ramires (Portugal, 2017, 9') Surpresa, de Paulo Patrício (Portugal, 2017, 9') Cacá, de Ana Carolina Rocha (SC/Brasil, 2018, 1') Dva na Dva, de Jelena Oroz (Croácia, 2018, 8') Muzicke Traume, de Milos Tomic (Sérvia, 2018, 11') Coyote, de Lorenz Wunderle (Suíça, 2018, 10') A Sonolenta, de Marta Monteiro (Portugal, 2017, 11') OOZE, de Kilian Vilim (Suíça, 2017, 6') The Machine, de Ioanna Varsou (Grécia, 2017, 8') KL, de William Henne & Yann Bonnin (Bélgica, 2017,  4') Finity Calling, de Jasper Kuipers (Holanda, 2018, 15') Blind Mice, de Nicholas D'Agostino (Estados Unidos, 2018, 9') Cerulia, de Sofia Carrillo (México, 2017, 13') The Evolution Of Animal Genitalia, de Mette Ilene Holmriis (Dinamarca, 2017, 6') Yellow, de Ivana Sebestová (Eslováquia, 2017, 7') @Disexta, de André Catoto (SP/Brasil, 2018, 12') Flipped, de Hend Esmat & Lamiaa Diab (Reino Unido, 2018, 6') Eden, de Julie Caty (França, 2017, 6') Bloem?, de Jorn Leeuwerink (Holanda, 2017, 7') Disillusionment of 10 Point Font, de Greg Condon (Estados Unidos, 2017, 1') Sister, de Siqi Song (China, 2018, 8') Mémo, de Julien Becquer, Éléna Dupressoir, Jules Durand, Viviane Guimarães, Inès Scheiber (França, 2017, 5') Negative Space, de Max Porter & Ru Kuwahata (França, 2017, 6') La Grenouillère - Danse Exquise, de Quart Avant Poing (França, 2018, 3') Tête d'Oliv…, de Armelle Mercat (França, 2017, 12') Bloeistraat 11, de Nienke Deutz (Bélgica, Holanda, 2018, 10') Fest, de Nikita Diakur (Alemanha, 2018, 3') Garoto Transcodificado A Partir de Fosfeno, de Rodrigo Faustini (SP/Brasil, 2018, 3') An Excavation Of Us, de Shirley Bruno (França, Grécia, Haiti, 2017, 12') Agouro, de David Doutel e Vasco Sá (França, Portugal, 2018, 15') Trump Dreams, de Ruth Lingford (Estados Unidos, Reino Unido, Inglaterra, 2017, 4') Dear Basketball, de Glen Keane (Estados Unidos, 2017, 6') Neputovanja, de Ana Nedeljkovic e Nikola Majdak Jr (Sérvia, 2018, 10') Raymonde Ou L'Évasion Verticale, de Sarah Van Den Boom (França, 2018, 17') Kötü Kiz, de Ayçe Katal (França, Turquia, 2017, 8') Lueur d'Espoir, de Damien Tran (Alemanha, 2018, 2') Weekends, de Trevor Jimenez (Estados Unidos, 2017, 15')     MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS INFANTIS Krasnoludki, de Roman Burmakov (Bielorrússia, 2018, 5') KUAP, de Nils Hedinger (Suíça, 2018, 8') Breakfast in Bed, de Tobias Krebs (Austrália, 2017, 4') Nö!, de Christian Kaufmann (Alemanha,

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Sebrae apresenta tendências internacionais de barbearia no Recife

Segundo análise do Sebrae, o número de barbearias vem aumentando na Região Metropolitana do Recife. Pensando nisso, o Sebrae-PE realiza, no próximo domingo (29) e na segunda-feira (30), o Seminário  de Tendências Internacionais de Barbearia, com a parceria de L´oreal, Casa do Barbeiro e Los Frenc Barbers Paris. A intenção do evento é trazer para empreendedores e trabalhadores do segmento as novidades, tanto em relação às técnicas que vêm fazendo sucesso, quanto em relação aos tipos de gestão mais eficientes e as formas de atração de clientes usadas na Europa e em todo o mundo. O evento acontece no Hotel Grand Mercure, no bairro de Boa Viagem, e está com inscrições abertas. De acordo com pesquisa da instituição, desde 2016 e até o ano que vem, o mercado de barbearias cresce em média 7,1% ao ano em todo o Brasil, dado que se repete em Pernambuco e na Região Metropolitana do Recife. “Percebemos que, além de crescer, o mercado de beleza vem se segmentando. Por isso, o Sebrae realiza este evento para gerar um impacto direto nas finanças e negócios de pequenos empreendimentos do ramo”, afirma Romárcia Lima, gestora do projeto de beleza do Sebrae-PE. O seminário, que é voltado para empresários de salões de beleza e barbearias, apresentará técnicas de corte de barba e cabelo e os modelos europeus de empreendedorismo e gestão empresarial e de carreiras no segmento. Serão apresentadas técnicas de captação de clientes, com consequente aumento dos lucros, a partir da conquista do público majoritariamente masculino. Haverá também introdução de mercados emergentes para exportação, além de abordar temas como tendências de inovação.   Caderno de Tendências Na segunda-feira (30), último dia do seminário, a associação brasileira da Indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (ABIHPEC) une forças ao Sebrae para lançar o Caderno de Tendências para o Setor da Beleza 2019-2020, contendo as maiores tendências e experiências de sucesso do setor, visando os próximos dois anos. O registro é feito a cada dois anos, apresentando técnicas e modelos que serão as grandes pedidas para o biênio, conduzindo tanto o setor industrial quanto as técnicas e demandas do público para estabelecimentos do ramo.   Programação 14h – Credenciamento 14H30 – Abertura 14h45 às 16h45 - Tendências Internacionais de Barbearias (Los French Barbers – Lito Rodrigues e Sérgio Martins) 17h30 – Coffee break e encerramento   Serviço Sebrae apresenta tendências internacionais de barbearia Onde: Hotel Grand Mercure | Quando: Domingo, 29, e segunda-feira, 30 de julho de 2018 Horário: 14h às 18h Inscrições: https://loja.pe.sebrae.com.br/loja/evento/10101881 Outras informações: 0800 570 0800 | 2101 8458 | 2101 8471

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Pesquisadores da Johns Hopkins University visitam a UFPE em agosto

Via Ascom UFPE Um professor e seis estudantes do Center of Bioengineering Innovation and Design (CBID) – Departament of Biomedical Engineering at Johns Hopkins University (JHU), dos Estados Unidos, visitam a UFPE, no período de 6 a 24 de agosto. Os objetivos são a promoção de conhecimento e a compreensão sobre as doenças infecciosas e o controle de infecções em hospitais (públicos e privados) e comunidades no Brasil, podendo servir de base para possíveis desenhos de inovações tecnológicas. O grupo é liderado pelo professor Soumyadipta Acharya. A equipe participará de diversas atividades, incluindo visitas observacionais em instituições de saúde e ensino na UFPE (Campi Recife e Vitória) e no Polo Médico-Educacional de Pernambuco. A coordenadora das ações na UFPE é a professora Sylvia Lemos Hinrichsen, do Departamento de Medicina Tropical do Centro de Ciências da Saúde (CCS), que é responsável pela disciplina de Biossegurança e Controle de Infecções Risco Sanitário Hospitalar. O foco da visita dos pesquisadores da JHU, em parceria com os pesquisadores multiprofissionais da UFPE, será identificar ideias relacionadas a problemas da biossegurança, controle de infecções e risco sanitário hospitalar por meio de projetos que possam incorporar ferramentas de inteligência artificial, biossensores de odores relacionados à identificação de microrganismos (bactérias), assim como algoritmos de apoio à decisão diagnóstica. Nesta primeira etapa, serão identificadas comunidades em áreas urbana (Recife), rural (Vitória de Santo Antão – PE) e quilombola (PE). Numa segunda fase, essas áreas serão estudadas quanto ao uso de antimicrobianos (antibióticos). Nas visitas às áreas rurais, além do consumo de antimicrobianos pela comunidade, também será observado o uso deles na cadeia alimentar animal. Desta forma, o controle de infecções e o uso de antimicrobianos serão estudados em todo o seu processo: serviços de saúde/hospital, comunidades e cadeia alimentar animal, contribuindo, assim, para o entendimento da multirresistência dos microrganismos aos antimicrobianos disponíveis. Desde janeiro de 2016, o Departamento de Medicina Tropical da UFPE mantém, em parceria com o CBID/JHU, o projeto de pesquisa “Estudo de Viabilidade e Usuabilidade Preliminar para VectorWeb: um sistema de baixo custo para vigilância automatizada de mosquitos”. A coordenação é da professora Sylvia Lemos Hinrichsen (UFPE) e do professor Soumyadipta Acharya (JHU). Essa colaboração tem contribuído para a melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão da UFPE, no âmbito do estado de Pernambuco, além dos estados da Paraíba e do Ceará, que também participam das atividades práticas de pesquisas para a construção de um protótipo automatizado para a vigilância epidemiológica de vetores. Isso poderá ser replicado em áreas de alta densidade de doenças transmitidas por mosquitos, em particular, África, Ásia e China, onde a JHU já atua com pesquisas inovadoras.   Mais informações Professora Sylvia Lemos Hinrichsen sylviahinrichsen@hotmail.com

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