Arquivos literatura - Página 4 de 8 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

literatura

Viagem através da literatura brasileira

No Rio de Janeiro, Brás Cubas, personagem póstumo de Machado de Assis, revela suas memórias do século XIX. Na mesma época, a situação e o cenário eram bem distintos no Sertão da Bahia descrito por Euclides da Cunha. A diversidade da literatura brasileira não reflete apenas a amplitude geográfica de seu continente, mas também as distinções políticas, sociais e culturais do nosso povo, presentes nos títulos literários. Partindo de obras canônicas brasileiras, surge o projeto Viagem ao País do Futuro, assinado pela jornalista portuguesa Isabel Lucas. A ideia é escrever 12 grandes reportagens sobre lugares/livros visitados/lidos pela autora para traçar o Brasil de agora. Ao final de um ano, as matérias se transformarão em livro a ser editado pela Cepe em parceria com o jornal português Público e a Fundação Oceanos. O projeto será apresentado oficialmente na edição 2019 da Festa Internacional de Paraty (Flip), dentro da programação da Casa Paratodxs, dia 11 de julho, às 19h, em conversa entre Isabel Lucas e o editor da Cepe, Wellington de Melo. Antes disso, no dia 6 de julho, já será publicada - na versão online do jornal literário Pernambuco (Cepe), e no jornal Público - a primeira das 12 reportagens, e o Pernambuco também já terá na versão impressa do mês de julho uma entrevista exclusiva com a escritora falando sobre o projeto. “Em meio à crise política e social em que vive o Brasil, pensar a literatura é fundamental, tanto a canônica quanto a que está sendo feita neste momento, no calor da hora. A ficção sempre vê mais longe”, defende o editor do Pernambuco, Schneider Carpeggiani. Selma Caetano, representante da Fundação Oceanos, enxerga ainda uma possibilidade de “aproximar literaturas e artes de língua portuguesa”. A escolha por títulos pertencentes ao cânone literário brasileiro, segundo Isabel, foi uma forma de abrir as possibilidades para abordar a diversidade temática e geográfica que compõe a identidade brasileira. “É uma escolha que se pode dizer conservadora, mas que tem o objetivo de, durante a viagem, descobrir e integrar obras mais atuais, chegando ao que neste momento o Brasil escreve sobre o Brasil”, esclarece Isabel. Além de Os Sertões (Euclides da Cunha) e Memórias póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis), a autora utiliza como pontos de partida os títulos Vidas Secas (Graciliano Ramos), Menino de engenho (José Lins do Rego), Casa-Grande & Senzala (Gilberto Freyre), A hora da estrela (Clarice Lispector), Olhai os lírios do campo (Érico Veríssimo), Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa), Viva o Povo Brasileiro (João Ubaldo Ribeiro), Dois irmãos (Milton Hatoum), As menina (Lygia Fagundes Telles), Macunaíma (Mário de Andrade), e Lavoura Arcaica (Raduan Nassar). O primeiro texto do road book começou a ser escrito no Recife, em junho passado. Por aqui, a jornalista e escritora portuguesa Isabel Lucas iniciou sua narrativa baseada em pessoas anônimas que por aqui conheceu, e em escritores contemporâneos, como o poeta Miró da Muribeca, que emprestaram seus olhos para que Isabel enxergasse a capital pernambucana à sua maneira. Hotel Central, Mercado da Boa Vista, Ponte Duarte Coelho e Praça Maciel Pinheiro vistos pelos versos de Miró não são os mesmos de um cartão postal. Depois do Recife, Garanhuns, Caetés, Palmeira dos Índios e Quebrangulo (AL), Canudos (BA), e Petrolina (PE) foram os destinos. De 10 a 21 de julho, os destinos serão para Rio de Janeiro e Paraty. De 2 a 12 de setembro, Isabel passará por Porto Alegre, São Paulo, Salvador e Itaparica, e termina sua viagem entre São Paulo, Manaus e Pindorama, de 21 de outubro a 6 de novembro. Isabel já havia feito projeto semelhante nos Estados Unidos, por onde viajou por 16 cidades para tentar entender a complexa realidade daquele País. O resultado foi o livro Viagem ao sonho americano, publicado em Portugal em junho de 2017. O título é tão repleto de ironias quanto o que, por ora, batiza o projeto brasileiro, pois o que Isabel descobriu em terras norte-americanas desmontou muitos dos conceitos prévios. “Naquela época, 2015, o então candidato a presidente Donald Trump surgia como uma piada que se tornou realidade”. Algo semelhante ao que ocorreu no Brasil com o atual presidente. Já a escolha dos livros foi pautada por questões de raça, imigração, tecnologia… “Achava que sabia o que era racismo nos Estados Unidos e descobri que não sabia nada; é um país de imigrantes conservadores”, confessa Isabel.   Há dois anos Isabel ‘descobriu’ o Brasil quando fez sua primeira visita aos trópicos. Mas a cultura brasileira há muito que ‘conquistou’ a ela e aos portugueses. Caso de Jorge Amado, muito conhecido por lá. Em Portugal, no entanto, é grande o desconhecimento da literatura brasileira. “E os portugueses acham que conhecem o Brasil ,por causa das novelas!”, conta Isabel. Apesar de não haver a barreira linguística, há sim uma barreira de vocabulário, pois nem tudo se conhece do mesmo jeito aqui e do outro lado do Atlântico. “Meu trabalho consiste também em fazer uma tradução de valores; uma tradução cultural”. Quanto ao fato de ser uma portuguesa, ‘colonizadora’ escrevendo sobre o Brasil ‘colonizado’, Isabel pondera que a alteridade pode favorecer o olhar. “Provavelmente esse livro não será consensual. Se assim fosse, escreveria lá de Lisboa mesmo”.  

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Escritor gaúcho Reginaldo Pujol Filho lança o livro "Não, não é bem isso" no Sebo Casa Azul.

No sábado, 13 de julho, a partir das 19h23, o escritor gaúcho Reginaldo Pujol Filho participará de bate-papo com o escritor Bernardo Brayner e com a jornalista Gianni Paula Mello no Sebo Casa Azul, em Olinda. O evento marca o lançamento do quarto livro do autor, Não, não é bem isso (Não Editora). O autor define o evento como “lançamento mundial” do seu livro, já que esta apresentação é a primeira atividade em torno da obra – o lançamento em Porto Alegre será em 5 de agosto. Não, não é bem isso é definido como um conjunto de experiências narrativas, em que o autor busca, a cada novo, encontrar uma nova forma, uma nova voz, um novo jeito de narrar, extrapolando a escrita feita de palavras e frases. Usando o espaço da página, a distribuição do texto, figuras, imagens, o livro traz narrativas no formato de uma página da Wikipedia, de monólogo teatral ou na voz de uma menina que quer ser santa. Entre a reflexão e o humor, a experimentação e a narração, Reginaldo parece dizer, ao fim de cada texto “Não, não é bem isso, é preciso tentar de novo”. O título da obra é uma citação do escritor Sérgio Sant’Anna, que assina a orelha do livro. Nesta apresentação, o autor, um dos maiores contistas do Brasil afirma que “Não, não é bem isso, sem nenhum exagero, é das melhores coisas que li de literatura brasileira nos últimos tempos(...) Chega a espantar-me que alguém possa ter alcançado esse nível de enredo e linguagem (...) Aliás o livro todo, sem deixar de ser clássico, é de uma contemporaneidade irretocável. Lembrei, na obra toda, um pouco de Borges, mas um Borges do século 21”. O livro estará a venda no local pelo preço de 44,90. ***** Lançamento de Não, não é bem isso e Bate-papo com Reginaldo Pujol Filho, Bernardo Brayner e Gianni Paula de Melo Local: Sebo Casa Azul (rua 13 de Maio, 121, Carmo, Olinda) 13 de julho, sábado. A partir das 19h23 ***** MAIS SOBRE O AUTOR: Reginaldo Pujol Filho é autor dos livros Só Faltou o Título, Quero Ser Reginaldo Pujol Filho e Azar do Personagem. Tem mestrado e doutorado em Escrita Criativa pela PUCRS, ministra cursos de criação literária e escreve crítica e ensaio para veículos como O Globo, Zero Hora e Suplemento PE. Também escreve roteiros de cinema e é curador da Coleção Gira de Literaturas de Língua Portuguesa da editora Dublinense.

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Um murmúrio de rosa

*Paulo Caldas   Doçura e leveza andam de mãos dadas na prosa de Luzilá Gonçalves Ferreira. Abraçada aos princípios do bem escrever, neste “Um Murmúrio de Rosa” (Editora Nova Presença - projeto gráfico de Marcos Galindo), ela exercita com esmero sua arte. Com sutis elipses narrativas, Luzilá conduz o enredo em torno da protagonista Anna Coelho, desde a passagem de uma procissão e segue por outros momentos perpassados por fatos históricos, e volta à presença de Anna, como se manuseasse as cenas tal marionetes levadas por cordões invisíveis. Em diversos trechos, a autora destaca detalhes certificadores, como neste exemplo sobre a figura do alferes André Vieira de Melo, arrematados com uma símile: "A voz de André se fazia doce, as luvas pouco ajustadas, deixava ver as mãos brancas, como as de uma donzela, como pensar que semanas atrás haviam empunhado espadas atravessando corpos vivos?” As cenas se passam no cenário de cidades cativas da cana de açúcar: Ipojuca remota, Recife ainda vila tomada por mascates, Olinda feita da elite arrogante, cujos aspectos políticos, religiosos, sociológicos e econômicos são narrados com habilidade nas conversas entre os personagens. Eram tempos de Bernardo Vieira de Melo e sua prepotência refletida no filho, o garboso alferes André, presente nos anseios sentimentais de Anna, cujo sonho sofre rejeição paterna. Época dos saraus, banquetes, tertúlias, padres, neófitos, intrigas e sentimentos revoltosos reprimidos ante os ditames do além-mar. No decorrer das narrativas, além de preciosas passagens de tempo que vão das núpcias à chegada do rebento, entre outras, a autora, por capricho, usa a linguagem da época e transporta o leitor para situações vividas por orgulhosos sobrenomes, embora falidos, guarnecidos em sobrados austeros, erguidos pelo preconceito e a falsa moral. O tom ameno se prolonga e permanece até nas cenas mais tocantes, como a inesperada transformação vivenciada pela protagonista no desfecho da trama. *Escritor

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Livro escala 11 artigos para discutir a relação entre as mulheres e o futebol

O ano é de Copa do Mundo de Futebol Feminino e no Brasil, dito “país do futebol”, ainda são inúmeras as lacunas quando o assunto é a mulher e o esporte de paixão nacional. Para contribuir com as reflexões sobre esse tema é que o e-book Elas e o futebol foi editado. A obra composta por 11 artigos, escritos por 17 mulheres de diferentes regiões do país, propõe um debate sobre o processo de rupturas e conquistas das mulheres no futebol. Organizada pelas professoras da Universidade Federal de Pernambuco, Cecília Almeida Rodrigues Lima e Soraya Barreto Januário e pela diretora de comunicação da ONG love.fútbol, Larissa Brainer, a publicação tem textos que falam sobre a cobertura da mídia, a história da mulher no futebol brasileiro, o perfil das torcedoras e ainda relatos de experiências escritos por jornalistas, pesquisadoras, jogadoras, torcedoras e dirigentes de ONGs que trabalham a temática. “Tratar desse tema é uma forma de contribuir para dar maior visibilidade à presença da mulher no esporte mais popular do Brasil. No dito país do futebol, as mulheres ainda carecem de mais possibilidades de acesso ao esporte, de mais valorização, de reconhecimento histórico, de representatividade, e de espaços físicos e simbólicos seguros, sem machismo”, destaca a professora da UFPE e uma das organizadoras do livro, Cecília Almeida Rodrigues Lima. As contribuições inseridas em Elas e o futebol foram divididas em duas seções. A primeira parte, recebe nome de “Defesa” e reúne pesquisas sobre a presença de mulheres no futebol e artigos que discutem o papel da mulher no futebol, como atleta ou torcedora. A segunda parte, o “Ataque”, traz os relatos de experiência de mulheres que de algum modo atuam na área esportiva, contribuindo ativamente para fomentar o debate sobre as desigualdades de gênero no esporte. A importância do tema pautado pelo e-book é evidente quando observamos que a oitava edição da Copa do Mundo de Futebol Feminino, realizada este ano na França, será apenas a primeira a ter seus jogos transmitidos em televisão aberta no Brasil. Mesmo a Seleção Brasileira de Futebol Feminino sendo a melhor da América do Sul, e tendo Marta, nossa camisa 10, eleita por seis vezes a melhor jogadora do mundo e a jogadora com o maior número de gols em todas as edições desse torneio mundial. A jornalista, diretora da ONG love.fútbol e uma das organizadoras do e-book Elas e o futebol, Larissa Brainer enfatiza que “é fundamental questionar as razões das desigualdades históricas, analisar criticamente, e mostrar a importância de iniciativas e canais alternativos que fortalecem a presença feminina no futebol. Esperamos que abrindo mais frentes de valorização do trabalho de atletas, pesquisadoras, jornalistas e torcedoras, possamos avançar no diálogo com a sociedade para tornar o esporte preferido do Brasil mais inclusivo”. Distribuição gratuita - O e-book Elas e o futebol é editado pela Editora Xeroca! e tem Licença Creative Commons, que permite a distribuição gratuita de uma obra protegida por direitos autorais. A Editora Xeroca! foge da lógica do lucro, tendo como prioridade a circulação, o acesso e compromisso de publicar livros que possam promover o debate crítico sobre a sociedade, cultura, educação e comunicação, estimulando à leitura e à produção. Serviço – Elas e o futebol está disponível no site da editora: www.editoraxeroca.com.br . Perfil das organizadoras Cecília Almeida Rodrigues Lima - Professora do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco. Doutora em Comunicação Social. Pesquisa temas relacionados às áreas de mídias digitais, televisão, transmidiação e, mais recentemente, tem se interessado pelo estudo acadêmico dos esportes, uma paixão pessoal. Larissa Brainer - Diretora de Comunicação da ONG love.fútbol, onde coordena a ação de visibilidade para mulheres no futebol #JogaPraElas. É jornalista especializada em Jornalismo Digital e profissional de Comunicação com foco em organizações e projetos sociais. Soraya Barreto Januário - Doutora em Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, Portugal. Publicitária e professora do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da UFPE e do Departamento de Comunicação Social da UFPE. Pesquisadora em temáticas ligadas aos Estudos de Gênero e Mídia. Coordenadora do GT Comunicação e Gênero da Redor (Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher e Relações Gênero). Coordenadora do OBMÍDIA UFPE. Perfil da Editora: A Editora Xeroca! é fruto do coletivo COMjunto de comunicadores Sociais. Carrega consigo a principal bandeira levantada pelo coletivo: a Democratização da Comunicação. Possibilitando o compartilhamento de ideias, de pesquisas e de diversos pontos de vista através de publicações impressas e virtuais, com a linha editorial voltada para a desconstrução das relações opressoras da sociedade. Foge da lógica do lucro, tendo como prioridade a circulação e o acesso. A editora tem como missão publicar livros que possam promover o debate crítico sobre a sociedade, a cultura, a educação e a comunicação.

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Obra pioneira sobre desenho tipógrafico ganha releitura e é lançada em Olinda

Considerado o primeiro livro brasileiro sobre desenho tipográfico a tratar o assunto em detalhes, O Mecotipo - Método de Ensino de Desenho Coletivo de Caracteres Tipográficos ganha edição comemorativa de 10 anos apresentando conteúdo atualizado e ampliado. A autoria é do mestre em design, fundador da Tipos do aCaso e idealizador dos cursos de Design Gráfico e de Produto da AESO-Barros Melo, Leonardo Buggy. O lançamento acontece dia 13/06, às 16h, no Centro Cultural Barros Melo, na Cidade Alta - Olinda. A obra foi lançada, originalmente, em 2007 e rapidamente tornou-se referência na área, ajudando na aplicação de experiências em sala de aula, como também auxiliando no ingresso de profissionais no universo da tipografia. A segunda edição do livro foi produzida com financiamento coletivo resultante de campanha que atingiu o dobro da meta inicial e mobilizou designers de todo Brasil. “A união de várias pessoas em prol de um ideal é o coração deste livro e motor de todas as ações que eu tenho promovido em torno da tipografia desde 2007. Dezesseis designers, entre estudantes, professores e profissionais de mercado, trabalharam em conjunto para criar e diagramar a obra com fontes digitais brasileiras. Um esforço coletivo ímpar, que produziu este projeto gráfico impactante e inovador”, detalha Buggy. Entre as novidades da nova versão está o método renovado com exercícios; síntese duas vezes maior, repleta de novas informações e referências; e sistema de avaliação. Durante o evento, o autor fica disponível para assinar dedicatórias nos exemplares à venda. A programação também conta com palestra sobre os novos conhecimentos da criação e desenvolvimento de tipos, ministrada por Buggy, além de coquetel para networking entre os presentes. Obra premiada O Mecotipo, que já foi lançado em Fortaleza, São Paulo e São Luiz, conquistou premiações relevantes no mercado, sendo Medalha de Prata no Brasil Design Award 2018 - Categoria Design Editorial, Medalha de Ouro no Prêmio Bornancini - Categoria Design Editorial e o Prêmio Platinum de Excelência no Clap – Categoria Melhor Desenho de Livro Ilustrado. Centro Cultural Barros Melo O Centro Cultural Barros Melo está localizado, onde funcionou, por 25 anos, a Faculdade de Direito de Olinda - FADO, primeira Instituição de Ensino Superior no município, na Rua de São Bento, nº 200, Varadouro. Numa posição estratégica, integra o cenário da Cidade Alta, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. O casarão conta com auditório, salas destinadas a exposições, cursos de extensão, pós-graduação, promoção de palestras, seminários, congressos e uma infraestrutura pronta para receber apresentações musicais, cinema, mostras culturais, além de ampla área ao ar livre que dialoga com a vida e a memória do sítio histórico. O CCBM faz parte da história de 484 anos da cidade mais antiga entre os municípios brasileiros declaradas Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Cronograma 16h - Venda do livro com assinaturas 17h - Palestra 18h - Coquetel com networking Serviço Leonardo Buggy lança livro em Olinda Quando: 13/06, às 16h. Onde: Centro Cultural Barros Melo, Rua de São Bento, nº 200, Varadouro – Olinda. Entrada Gratuita.

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Cepe lança três títulos de Carnaval

Com recortes diferentes de uma das festas populares mais apaixonantes do ano, a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) lança três importantes títulos para quem quer conhecer a história do Carnaval do Recife, seus personagens e o frevo, ritmo que leva o nome de Pernambuco para o mundo todo. O historiador Leonardo Dantas Silva assina Carnaval do Recife, numa segunda edição caprichosamente ampliada, traz curiosidades sobre os principais signos carnavalescos. Já o jornalista e pesquisador Carlos Eduardo Amaral escreveu o perfil biográfico José Michiles: Recife, manhã de sol. O segundo título de uma série criada pelo maestro Marcos FM, o livro Arranjando Frevo-canção volta-se para a formação de músicos e compositores, abordando aspectos sobre arranjo e orquestração. O lançamento das obras será no dia 23, às 15h, no Paço do Frevo, no Bairro do Recife. Durante o lançamento, a Orquestra do Maestro Formiga tocará os acordes do que há de melhor no Carnaval pernambucano. O clima vai esquentar quando o compositor Jota Michiles se reunir à turma do maestro para cantar um dos seus sucessos, acompanhado da orquestra. Inclusive é sobre a vida e obra de Jota Michiles que o jornalista e pesquisador Carlos Eduardo Amaral se debruçou para escrever o 4º perfil biográfico da coleção Frevo, memória viva, selo da Cepe Editora, que será lançado neste mesmo dia. A marcha de bloco Recife, manhã de sol, composta pelo carnavalesco, dá título ao livro. A canção tornou-se um marco na vida do artista e na história do próprio frevo-canção. Foi com ela que o músico, na época com apenas 23 anos, ganhou o concurso promovido pela Secretaria de Educação da Prefeitura do Recife, em 1966, que ficou memorável pelas circunstâncias. Até então desconhecido, Jota Michiles desbancou 19 outros finalistas, entre eles nomes como Capiba (com A canção do Recife, em parceria com Ariano Suassuna), Nelson Ferreira, Sebastião Lopes e outras sumidades. Ganhou um vultoso prêmio e uma gravação em compacto pela Rozenblit. Em Carnaval do Recife, o historiador pernambucano Leonardo Dantas Silva convida o leitor a um mergulho profundo no emaranhado de confete, serpentina, purpurina, mela-mela, fantasia, frevo, maracatu e multidão de rua. O pesquisador exibe as entranhas carnavalescas da capital pernambucana. Trata-se de uma segunda edição - a primeira é de 2000. Revisada e, segundo o autor, “muito ampliada, como dizia Gilberto Freyre”, revela as mudanças da folia recifense de 1553 até 2018, em 428 páginas - o dobro da primeira edição. O terceiro título Arranjando frevo-canção preenche uma lacuna histórica, sinalizando caminhos para os interessados em aprender a escrever para orquestras de frevo. É uma contribuição importante para quem compõe e faz música. No prefácio assinado pelo Mestre, Doutor em Música e professor do Conservatório Pernambucano de Música Climério de Oliveira Santos, ele destaca a importância da iniciativa: “Desde que o frevo é frevo, ninguém se atrevera a publicar um livro sobre arranjo e orquestração dessa música – incrível realidade! Com o método Arranjando frevo de rua (Cepe, 2017), o baixista, maestro e compositor Marcos FM já tinha lançado a pedra fundamental de uma nova fase do frevo. É o marco da etapa em que os adidos dessa intrépida cultura musical começam a se sentir aliviados do receio de que o frevo pudesse desaparecer por não terem às mãos escritos da sua sistematização”, afirma no texto. SERVIÇO Lançamento dos livros: José Michiles: Recife, manhã de sol, de Carlos Eduardo Amaral; Carnaval do Recife, de Leonardo Dantas Silva; Arranjando Frevo-cancão, do maestro Marcos FM Quando: 23 de fevereiro, sábado Horário: A partir das 15h Onde: Paço do Frevo Endereço: Rua da Guia s/n, Bairro do Recife

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Raul Lody lança obra sobre pimentas e analisa seu papel na gastronomia

Vermelhas, amarelas, verdes, de várias formas e sabores, as pimentas são ingredientes muito presentes na gastronomia e detentoras de muito sabor, simbolismo e importância cultural. Características que sempre interessaram ao museólogo e antropólogo carioca e radicado no Recife, Raul Lody. Sua paixão por essa especiaria conhecida pela ardência o levou a publicar o livro Pimentas: histórias, cores, formas e sabores, em parceria com a Companhia Editora Nacional. “Há mais de 40 anos venho pesquisando sobre a alimentação e os ingredientes e os temperos culturais como a pimenta”, afirma o especialista, que é e curador do Museu da Gastronomia Baiana (MGBA) e colunista do site Algomais.com. A obra foi lançada no Senac Pelourinho, em Salvador (BA) e reúne 19 artigos sobre as mais variadas pimentas do Brasil e também de outras regiões do mundo. Trata-se de uma longa imersão sobre receitas, significados, tradições gastronômicas e até mesmo simbolismos que o ingrediente detém no imaginário brasileiro. Segundo Lody, as pimentas nativas do País são usadas há muito tempo. Povos indígenas já as utilizavam há milhares de anos, não apenas para o uso culinário, mas também para rituais espirituais. “Entre os muitos tipos que se usam em todo o mundo, as pimentas têm um destaque muito especial como ingrediente e tempero em várias culinárias. Buscamos mostrá-la sob diferentes aspectos, até mesmo como componente religioso”, revelou Lody. A classificação da pujança das ardidas aborda questões – até mesmo – de superstição e proteção. Quem nunca ouviu algum familiar mais antigo falar sobre o poder que a pimenta tem em afastar mau-olhado? “Em muitos países, por exemplo, o ingrediente surge como amuleto de defesa”, afirmou o escritor, indicando que a pimenta, em muitas culturas, tem representatividade mágica. “Temos os nossos símbolos subjetivos e pessoais, além dos símbolos culturais e religiosos. As pimentas têm uma ação muito imediata e a grande maioria delas tem uma forma fálica. Talvez por isso exista todo o imaginário por trás delas. Sua cor representa o sangue, a fertilidade e elementos interpretados como proteção”, explica o antropólogo. A pesquisa foi muito ampla e contou com olhares e conceitos de várias culturas do mundo. “Temos um retrato bastante contemporâneo. A gastronomia é sem dúvida um dos grandes temas do Século 21. É algo bem atual. Eu vejo que os ingredientes e os temperos estão cada vez mais valorizados em suas mais diversas variedades”, pontuou. MULHERES DE TEJUCUPAPO Na obra, Raul Lody apresenta de forma pontual o percurso histórico das pimentas. Inclusive, separando um capítulo especialmente para a Terra dos Altos Coqueiros, o qual leva o nome de Pernambuco: as mulheres de Tejucupapo. O conteúdo consiste em uma batalha entre as mulheres do município de Goiana, litoral do estado pernambucano, durante a invasão holandesa. Em 1646, os holandeses já haviam perdido quase que totalmente os domínios nas terras do Estado e resolveram ocupar o distrito goianense – área tradicional do cultivo de mandioca. Os invasores, então, escolheram um dia de domingo para penetrarem, durante a ausência da maioria dos homens do vilarejo. Os poucos que permanecerem foram alvo de balas, enquanto as mulheres phttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam a água para ferver, acrescentando pimenta em tachos. Escondidas em trincheiras, atacavam os holandeses com a mistura. O resultado da ação foi a expulsão e até mesmo a morte de alguns deles. “A batalha de Tejucupapo é um exemplo muito interessante de como mulheres usaram a pimenta como forma de defesa”, acrescentou Lody. Serviço: Pimentas: histórias, cores, formas e sabores. Editora: Companhia Editora Nacional, 112 páginas. Por enquanto, as vendas estão sendo feitas online por meio da Amazon (www.amazon.com).

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Recife terá primeira feira de literatura infantil

Criança não deixa a literatura de lado nem na crise! O segmento infantojuvenil foi o único que não entrou na estatística da retração de 21% que o mercado editorial nacional sofreu ano passado. Por si só, essa já seria uma forte justificativa para uma feira voltada exclusivamente para o público infantil. De 22 a 25 de novembro será realizada a I Feira da Literatura Infantil (Flitin), na Academia Pernambucana de Letras (APL). O evento, realizado pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) em parceria com APL e a Proa Cultural, será gratuito e voltado ao público de 3 a 12 anos. Na programação, além de lançamentos literários, oficinas, animações e mediação de leituras, haverá espaço para outras manifestações culturais como música e teatro. Serão cinco polos que ocuparão os oito mil metros quadrados com eventos simultâneos, além da feira permanente de livros com editoras e livrarias de todo País. A expectativa de público é de 30 mil pessoas. Haverá ônibus gratuitos para escolas de ensino fundamental. Em coletiva de imprensa ocorrida nesta quarta-feira, foi anunciado o tema da feira: “Era uma vez…Minha História”. Trata-se de uma referência a como se iniciam muitas histórias infantis, e ainda insere a criança como protagonista, tanto do evento como da própria vida que está sendo escrita. Na ocasião, o presidente da Cepe, Ricardo Leitão, falou do investimento da editora pública estadual no segmento infantojuvenil. “A Cepe é a editora que mais edita livros infantis em Pernambuco e no Nordeste. Além disso, temos um prêmio literário voltado apenas para esse público, o Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantojuvenil”, declara Leitão. O presidente ainda destacou como objetivo da feira discutir o conteúdo da literatura infantil na educação dos pequenos. O catálogo da editora pública voltado a esse segmento chega a 53 títulos, muitos deles premiados. Já Maria Chaves, da Proa Cultural, mencionou o potencial transformador que a leitura tem sobre as crianças, “gerando cidadãos críticos”, pontua a produtora. A presidente da APL, Margarida Cantarelli, falou da importância de aproximar o público infantil da academia. “É uma oportunidade de contato com a leitura, o que é papel da academia. No nosso museu teremos apresentação adequada ao público infantil”, declarou Margarida. Também parceira da feira, a Fundarpe, representada pelo coordenador de Literatura José Jaime, entrará com duas ações. Uma delas chama-se “Livros Livres”, que se propõe a ‘libertar livros’ desde 2011, uma vez por mês, em todos os cantos do Estado. “Deixaremos livros em lugares da feira para que as pessoas peguem, leiam e depois devolvam”, explica Jaime. Já o “Escambo de Livros” leva um estande e propõe a troca de livros em bom estado que não sejam nem didáticos, nem religiosos. I Feira da Literatura Infantil – Flitin Tema: Era Uma Vez...Minha História Quando: 22 a 25 de novembro Horário: 9h30 às 20h (quinta e sexta-feiras) e das 9h30 às 17h (sábado e domingo) Local: Academia Pernambucana de Letras (APL) Endereço: Avenida Rui Barbosa, 1.596, Graças Entrada franca PROGRAMAÇÃO QUINTA-FEIRA (22/11) - ANCESTRALIDADE 9h30 às 20h – Feira de Livros POLO LETRAS MIÚDAS 9h às 11h – Oficina Galeria Reciclada (oficina de pintura e montagem de peças feitas com papel reciclado) 14h às 15h - Oficina Galeria Reciclada SALA DE PROJEÇÃO 10h às 10h30 - Sessão de filme de animação 15h às 15h30 - Sessão de filme de animação AUDITÓRIO 11h - Cerimônia de abertura da Flitin 2018 - Apresentação do grupo Meninos do Batuque (Garanhuns) 16h - Apresentação teatral “O Pequeno Príncipe Preto” (Pé de Vento Produções -RJ) POLO OUTRAS PALAVRINHAS 14h30 às 15h30 - Mediação de Leitura - “Histórias do meu povo”, com Roma Júlia (Contação de histórias com livros de temática afro-brasileira e africana com o objetivo de valorizar autores e personagens negras) SEXTA-FEIRA (23/11) - SONHOS E IDEIAS TRANSFORMADORAS 9h30 às 20h – Feira de Livros POLO LETRAS MIÚDAS 9h30 às 10h30 – Oficina Galeria Reciclada (oficina de pintura e montagem de peças feitas com papel reciclado) 14h às 15h - Oficina Galeria Reciclada 16h às 17h - Oficina de Palhaçaria - “Ao amanhecer, brincar”, com Marcelo Oliveira SALA DE PROJEÇÃO 10h às 10h30 - Sessão de filme de animação 15h às 15h30 - Sessão de filme de animação POLO OUTRAS PALAVRINHAS 10h às 11h - Mediação de leitura - Livro Um Novo Abraço (Cepe Editora), com grupo Tapete Voador 14h30 às 15h30 - Bate-papo com Cleyton Cabral (O Menino da Gaiola - Funcultura) SÁBADO (24/11) - HERANÇAS E TRADIÇÕES 9h30 às 20h – Feira de Livros SALA DE PROJEÇÃO 10h às 10h30 - Sessão de filme de animação 15h às 15h30 - Sessão de filme de animação AUDITÓRIO 10h às 12h - Seminário Flitin: “A produção literária para a infância no Brasil” - participação de Sueli Cagneti (autora e crítica literária), Wellington de Melo (editor da Cepe) e Renata Penzani (Lançamento do livro A coisa brutamontes - Cepe Editora) 14h às 16h - Seminário Flitin: “A leitura como ferramenta de transformação social” POLO LETRAS MIÚDAS 11h - Apresentação teatral - “As aventuras de Mané Gostoso” (Cia. Meias Palavras - PE) 17h - Apresentação teatral - “Histórias da Caixola (Coletivo Tear - PE) POLO OUTRAS PALAVRINHAS 14h às 15h - Mediação de leitura - Livro Pequeninas histórias de gente pequenina (Cepe Editora), de Xico Bezerra-PE 15h às 16h - Mediação de leitura - Livro Dianimal (Cepe Editora), de Alexandre Revoredo 16h às 17h - Lançamento do livro Pedrinho e a chuteira da sorte (Cepe Editora), de Marcelo Cavalcante DOMINGO (25/11) - DESPRINCESAMENTO 9h30 às 17h – Feira de Livros POLO LETRAS MIÚDAS 9h30 às 11h - Oficina de Musicalização com Cacau da Mini Rock! POLO OUTRAS PALAVRINHAS 10h às 11h - Bate-papo com a autora Débora Seabra sobre o livro Débora conta histórias (Alfaguara) 11h às 12h - Mediação de leitura - Lançamento do livro Uma Festa na Floresta (Cepe Editora), com presença da autora, Lêda Selaro, e grupo Tapete Voador 14h às 16h - Oficina de Desprincesamento com a jornalista Cláudia Bettini (Rádio Matraquinha/ Corujices) SALA DE PROJEÇÃO 14h às 16h -

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Marcelino Freire lança obra de "ensaios de ficção" pela José Olympio

A literatura de Marcelino Freire não tem nada de ordinária. O pernambucano nascido em Sertânia – e hoje radicado em São Paulo – contou recentemente que tem dois romances engavetados. Decidiu não publicá-los ainda porque estavam “muito donos de si”. Veio, no lugar, com este “Bagageiro”, que chega às livrarias pela José Olympio em outubro. A forma mais ordinária de definir “Bagageiro” seria como um livro de contos. Mas, como previamente dito, essa forma não cabe. O livro é uma coleção de “ensaios de ficção”, como define o próprio escritor, inquieto, passional e sempre disposto a rir do próprio umbigo. Em Pernambuco, o bagageiro é onde se leva todo tipo de coisa em cima da bicicleta: mercadoria, botijão de gás, criança, etc. Nas páginas, são textos com o pulso vivo e vozes múltiplas que erguem mundos. Uma coletânea de pequenas histórias, entremeadas por comentários – por vezes mordazes – sobre a escrita, o país, o mundo, a vida literária e a não literária também. “Minha pontuação de estimação é a interrogação. Mas não tenho muita certeza disto”, escreve Marcelino em uma dessas tiradas. “Neste livro de ‘ensaios de ficção’, eu estou lá me divertindo. Indo sem ir. Sem apontar o dedo. Quando aponto, baixo o dedo e sigo me perguntando, sigo ironizando, não me levando a sério. Chamei meus contos de ‘ensaios’ porque nunca chamo meus contos de contos. Chamo de ladainhas, improvisos, cirandas”, explica o autor em entrevista ao Blog da Record. TRECHO: “Antigamente, eu só de olhar sabia a medida do quadril, a anca da noiva, agora é só nos instrumentos de medida, 18 a 23 cm abaixo da cintura, olha se não é, me ajuda, que é muito número, prefiro dar de ouvido ainda à experiência, aqui amarro um fio ao redor do tronco, a curva natural de tua cintura, ô, minha filha, a primeira que vai sair de casa, Bernarda, teu futuro marido não pode te ver antes da igreja, minha laranjeira, vai sentir a falta da tua mãezinha aqui, vai, não vai?” Marcelino Freire nasceu no ano de 1967, em Sertânia, Pernambuco. Vive em São Paulo desde 1991. É autor de “Angu de sangue” (Ateliê Editorial, 2000), “Contos negreiros” (Prêmio Jabuti, Editora Record, 2005), “Rasif” (Editora Record, 2008), entre outros. Em 2013, lançou “Nossos ossos”, vencedor do Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional, também pela Record.

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Fenelivro garante programação musical diversificada e gratuita

Os paraibanos Jessier Quirino e Frei Damião Silva, o baiano Moraes Moreira, o cearense Bráulio Bessa e o pernambucano Maciel Melo são alguns nomes de peso da cultura regional que se apresentam – e fazem lançamentos literários – durante a IV Feira Nordestina do Livro (Fenelivro), que acontecerá de quarta-feira (19) a domingo (23), no Centro de Convenções de Pernambuco. Os shows – assim como os demais eventos da feira literária – são gratuitos e acontecem à noite, no palco principal. Inspirado no atual momento político nacional, o poeta Jessier Quirino apresentará nesta quarta-feira (19), às 19h30, o espetáculo Mentira provisória: a verdade eleitoral. Com cerca de uma hora e meia de duração, o show poético mergulha no universo nordestino para contar causos e verdades que, segundo o humorista, vão de “mentirolas carrapeta a mentirão de candidato”. Abrindo a programação de shows da quinta-feira (20), o padre Francisco Damião Silva, com quase vinte anos dedicado ao sacerdócio, apresentará um repertório musical com canções autorais e de outros artistas. Para o  frei, a música é uma expressão da alma utilizada por ele como instrumento para tocar o coração das pessoas, falar sobre a esperança e  lutar contra a intolerância. Com mais de 40 discos lançados, o músico Moraes Moreira resolveu contar em forma de cordel a história dos Novos Baianos, grupo que revolucionou a cena musical brasileira a partir dos anos de 1970. Com quase duzentas páginas, a nova edição do livro A história dos Novos Baianos e Outros Versos será lançada também na quinta-feira, às 19h45, seguida de um pocket show do artista, que vem ao Recife especialmente para a feira literária. Ainda sob a inspiração da arte cordelista, Bráulio Bessa, poeta levou seus versos rimados pelo Brasil afora quando se tornou integrante do elenco fixo do programa Encontro, com Fátima Bernardes, faz apresentação para o público da Fenelivro na próxima sexta-feira (21), a partir das 19h45, quando lançará seus livros Poesia que transforma e Poesia com rapadura. Por sinal, seu primeiro livro (Poesia que transforma) foi considerado um fenômeno no mercado editorial tendo ficado durante semanas entre os mais vendidos no país. Do poeta, o cantor mineiro Milton Nascimento já declarou que “cada palavra que sai da boca do Bráulio Bessa toca minha alma de uma forma raríssima”. Show de músicas e poesias é o que promete o cantor Maciel Melo para o sábado (22), a partir das 20h, no palco principal da Fenelivro, que também autografará edições dos seus dois livros A poeira na estrada (ficcional sem deixar de ser autobiográfico) e O refúgio das interrogações (que reúne cerca de cem crônicas escritas ao longo dos últimos anos). “A literatura entrou na minha vida para não mais sair e será um grande prazer participar da Fenelivro, uma feira que respira cultura”, garante o poeta sertanejo.

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