Arquivos literatura - Página 6 de 8 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Abertas as inscrições para o 16º Festival Recifense de Literatura - A Letra e a Voz

Agosto é o mês dos livros no Recife. E não é só por causa da volta às aulas. Entre os próximos dias 24, 25 e 26, será realizado o 16º Festival Recifense de Literatura - A Letra e a Voz, no Recife Antigo. Aos autores locais e nacionais, livreiros, editoras, sebos ou vendedores de livros autônomos que desejam participar do evento, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, abriu ontem (1º) inscrições para a exposição, comercialização de livros e outras atividades literárias. Os interessados têm até o próximo dia 10 para apresentar documentação e proposta para concorrer a um dos 12 estandes que serão montados dentro da área do evento, que voltará a ser realizado na Avenida Rio Branco nesta próxima edição. As propostas deverão ser encaminhadas à Gerência Operacional de Literatura e Editoração (GOLE), no mezanino do Teatro Barreto Junior, no Pina, no expediente da manhã (8h às 12h) ou da tarde (13h às 17h), de segunda a sexta-feira. Entre os esclarecimentos que precisam ser prestados, o proponente deverá informar os títulos que irão compor o acervo a ser comercializado, com, no mínimo, 50 livros diferentes. O formulário de inscrição e a convocatória estão disponíveis no site da Prefeitura do Recife (http://www2.recife.pe.gov.br/pagina/secretaria-de-cultura).

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Última semana para apoiar o livro "Um coração sem fechadura"

Escrito pela designer pernambucana Silvia Guimarães e ilustrado por Eduardo Padrão, o livro "Um Coração sem Fechaduras" chega na última semana da campanha de crowdfunding. Além de garantir a impressão da publicação para os apoiadores do projeto, a proposta dos autores é de garantir doações para instituições públicas. O livro é uma narrativa inspirada na história de vida vitoriosa do filho de Silvia, Matias, que nasceu com uma cardiopatia e após algumas cirurgias bem complexas e hoje leva uma vida normal como qualquer garoto traquina de 8 anos de idade. Matias nasceu em maio de 2010 com atresia pulmonar, hipoplasia do Ventrículo Direito e mais alguns outros problemas no coração. Com apenas dez dias de vida ele fez uma cirurgia de Blalock-Taussig, permanecendo na UTI um mês e meio. O garoto viveu normalmente até o final de 2016, quando foi necessária outra intervenção, devido uma insuficiência pulmonar assintomática. Substituída a válvula pulmonar por uma prótese biológica numa cirurgia muito bem sucedida e voltou pra casa quatro dias depois. Inspirada na trajetória bem sucedida do filho, a mãe conta no livro a história de um menino que tinha o coração aberto. Um trama divertido envolvendo as preocupações de amigos e familiares pelo fato do pequeno Matias fazer amizades com o coração "sem fechaduras". A campanha, publicada na plataforma do Catarse está na terceira etapa e se encerra no dia 13 de junho. Os interessados em adquirir o livro e ajudar o projeto podem contribuir com cotas a partir de R$ 25 (essa opção entrega como recompensa o livro em PDF no seu e-mail + agradecimento no site do projeto) até valores superiores de R$ 500 (que garante a marca da sua empresa impressa no livro e em destaque no site do projeto + dez livros pra você distribuir como quiser. Frete já incluso). A cota de R$ 50 dá direito aos colaboradores um livro físico autografado + marcador de livro + agradecimento no site do projeto. Com R$ 100, o projeto entrega como recompensa um livro físico autografado + doação de um livro físico para uma biblioteca, hospital ou escola pública + agradecimento no site do projeto. Acesse a campanha no link a seguir: https://www.catarse.me/umcoracaosemfechadura "É um livro pra criança, mas é um livro pra adulto também. Ele fala sobre medo, fala sobre como a gente quer controlar o incontrolável. Fala sobre encontrar dentro da gente a sabedoria de quem já veio pra esse mundo com um passinho na frente, entendendo que fechando o coração pra vida a gente não vai muito longe não. E o que eu mais quero agora é que esse livro exista, é que essa história chegue nas pessoas. É mostrar que tudo bem ser diferente. Que as coisas difíceis da vida vêm pra fazer a gente melhor, não pra acabar com a gente", declara na campanha a autor Silvia Guimarães. Finalizada a campanha, os livros devem ser entregues no mês de julho.

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Literatura Latino-americana e gramática brasileira marcam encerramento do Clisertão nesta sexta-feira (11) em Petrolina

Após uma semana de intercâmbio acadêmico, troca de conhecimento e discussões acerca do universo literário, termina nesta sexta-feira (11) a 4ª edição do Congresso Internacional do Livro, Leitura e Literatura no Sertão (Clisertão). O jornalista da Globo, Francisco José, o linguista Marcos Bagno, o escritor mexicano, Alejandro Reyes, e a pesquisadora argentina, Marcela Croce, encerram o evento, que é organizado pela Universidade de Pernambuco (UPE), campus Petrolina. Produções latino-americanas e a gramática brasileira serão destaques. Desde a última segunda-feira (7), o congresso vem reunindo estudantes, professores, escritores e pesquisadores nacionais e internacionais. Apresentações musicais, mesas redondas, exposições artísticas, feira de livros, visitas técnicas e conferências constam ainda na programação, que vai das 9h às 20h30. Nesta sexta, como primeira atividade do dia, os convidados do Clisertão farão uma visita acadêmico-ecológica à Vinícola Rio Sol. E em seguida, a partir das 10h, o público participa de uma roda de conversa (com o escritor Políbio Alves, na Escola Raulino Sampaio); uma távola aberta (com o mestre Vinícius Pascoal, em frente à biblioteca da UPE); recitações de conto e cordel (na Escola Gov. Miguel Arraes); uma apresentação do Sertão na literatura e música brasileira (com os escritores Matheus José e Emanoel Andrade e a cantora Andrezza Santos, na Escola Dom Malan); algumas reflexões sobre paz e literatura (com o escritor colombiano, Pablo Montoya, na Escola Joaquim André); e uma feira de livro, no espaço Umbucafé/UPE. Nomes nacionais e estrangeiros Á tarde, o roteiro do evento segue intenso, e já a partir das 15h, os visitantes poderão ver a exposição ‘Insurgências mexicanas: poéticas de vida em tempos de morte’, do mexicano Alejandro Reyes; participar de uma conversa de ‘Estraneidade’ com o sírio Abdulbaset Jarour e o congolês Keto Kabongo; entender as relações entre o cordel de Portugal e do Brasil, com o prof da Universidade do Porto, Arnaldo Saraiva; e discutir sobre a ‘Literatura local na berlinda’, com os escritores Cátia Cardoso e Bruno Liberal. Antes do Clisertão entrar para os momentos finais, o professor e cantor, Vlader Nobre, está permitido fazer uma ‘Zuada’, às 18h, no espaço Umbucafé. Ele será sucedido pelo escritor Sandro Patrício, que lança o livro ‘As cinco engrenagens da realização do empreendedor’. E encerrando o congresso, o jornalista pernambucano, Francisco José, a pesquisadora argentina, Marcela Croce, e um dos maiores linguistas do Brasil, Marcos Bagno, estarão a partir das 19h, na Praça da Palavra, na UPE, para falarem sobre ‘Identidade cultural/regional e jornalismo’; ‘Da rivalidade à integração: história comparada das literaturas brasileira e argentina’; além explicarem ‘Por que estudar uma gramática brasileira?’ – atrações de destaque que devem marcar o evento, consolidando-o como o maior e mais importante para o segmento literário no Sertão pernambucano. A programação completa, com locais e horários detalhados, pode ser encontrada no site da UPE: www.upe.br/petrolina. Dúvidas ou mais informações também através do email:cursoclisertao4@yahoo.com.

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Literatura independente é tema de encontro na Livraria Leitura

Dificuldades e perspectivas da cena literária recifense estarão em pauta, no próximo dia 28 de abril, a partir das 16h, na Livraria Leitura do Shopping Tacaruna. A roda de diálogos é promovida pelos estudantes do curso de Jornalismo da Faculdade dos Guararapes, dentro da disciplina de Assessoria de Comunicação, e tem como objetivo sensibilizar o público para a valorização e consumo de produtos literários locais. Participam do encontro os escritores Ágatha Félix e Décio Gomes, o jornalista e editor da revista eletrônica O Grito!, Fernando de Albuquerque e a pesquisadora e professora universitária Gabriela Araújo, além de blogueiros e youtubers literários. Durante o evento haverá sorteio das obras dos autores. A entrada é gratuita. O mercado literário independente, tema central do encontro, é uma porta de entrada essencial para os aspirantes a escritores. Porém, incluir-se neste ambiente não é tarefa fácil. Afinal, os autores independentes precisam trabalhar não só na criação da história, mas na revisão, divulgação e até mesmo no contato com o público desejado. SERVIÇO: O quê? Roda de Diálogos sobre Literatura Independente Quando? Dia 28 de abril (sábado) às 16h Onde? Livraria Leitura do Shopping Tacaruna Entrada gratuita. Sorteio de livros. Informações: (81) 99610-4501 (Filipe Almeida). (81) 984718286 (Renato Almeida).  

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4 clássicos da literatura para crianças

Uma pesquisa realizada pelo IBOPE, encomendada pelo Instituto Pró-Livro e divulgada em 2016, mostrou que 56% dos brasileiros dizem ler com frequência (pelo menos 1 livro em partes ou inteiro nos últimos três meses), um número recorde no país. Segundo a mesma pesquisa, o brasileiro lê 4,96 livros por ano, do total 2,43 foram terminados e 2,53 foram lidos apenas em partes. Para Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, os números tendem a ser ainda mais positivos com o inventivo a leitura desde a infância. De acordo com a especialista, a leitura traz benefícios importantes para o aprendizado e desenvolvimento dos pequenos. “Ler e incentivá-los a ler é muito benéfico. Com a leitura as crianças não só aprendem coisas novas, como aprendem a escrever melhor, ampliam seu vocabulário e, é claro, melhoram seu desempenho escolar”, comenta. Não sabe por onde começar essa aventura com os seus filhos? A especialista separou quatro clássicos que vão tem ajudar nesta tarefa. Fábulas de Monteiro Lobato – É um livro de 1922, que traz as mais variadas histórias, que, além de divertir, sempre tem uma lição moral para as crianças. Monteiro Lobato usa os bichos como personagens que falam, pensam e interagem com o homem. São contos que unem o lúdico e trazem lições importantes sobre a vida e nosso cotidiano. Menino Maluquinho – Clássico lançado em 1980 por Ziraldo, é uma referência mundial da literatura infantil. Versos e desenhos contam as aventuras e traquinagens de um menino e sua turma. Ele é quem alegra todas as casas, o menino que todos sonhamos ter sido. É a aventura contagiante de uma menino feliz. Meu Pé de Laranja Lima – Lançado em 1968 e escrito por José Mauro de Vasconcelos, foi traduzido para mais de 52 línguas e publicado em 19 países, além de adaptado para o cinema, a televisão e o rádio. O livro conta a história de Zezé, um menino de cinco anos de uma família pobre e numerosa, criativo e extrovertido, sua amizade com Portuga e sua relação com um pé de laranja lima. Pequeno Príncipe – É um clássico francês do escritor Antonie de Saint-Exurpéry, um dos livro mais com mais traduções no mundo, 220 idiomas e dialetos. Um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante. E ali, na convivência com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida. A psicopedagoga lembra ainda, que mesmo depois que a criança já tiver adquirido esse hábito da leitura, é bom que os pais e professores continuem a incentivá-la. “Ler para a criança desde os primeiros anos de vida é algo muito importante, e continuar incentivando esse hábito durante seu crescimento trará inúmeros benefícios para seu aprendizado e desenvolvimento como ser humano”, completa Ana Regina.

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7º Congresso de Literatura Fantástica de Pernambuco começa hoje (05)

De hoje (5) até quinta-feira (7), o Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realiza o 7º Congresso de Literatura Fantástica de Pernambuco (7º Clif-PE), com o tema “Casas mal-assombradas: elas são as personagens”, que contará com mais de 50 palestras de estudiosos da literatura fantástica de todo o país. O congresso, organizado pelo grupo de estudos Belvidera – Núcleo de Estudos Oitocentistas, é gratuito, aberto ao público e será realizado no Auditório Evaldo Coutinho, que fica localizado no 2º andar do Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE, nos turnos da manhã, tarde e noite. A programação pode ser conferida na página do evento no Facebook. Segundo o coordenador do evento, professor André de Sena, muitas palestras serão realizadas levando-se em conta a presença das casas mal-assombradas na literatura, desde a Antiguidade até o presente, a partir das mais diversas abordagens críticas e teóricas. Estudiosos da UFPE e de outras universidades e centros de estudo estarão presentes, debatendo a respeito da literatura fantástica, dos contos de horror, ficção científica, novelas góticas etc. “São gêneros literários de grande repercussão – especialmente na Europa e nos EUA – desde os séculos 18 e 19 e que atualmente estão encontrando cada vez mais um número maior de fãs no Brasil graças a novas traduções de livros, abertura para pesquisas acadêmicas e, especialmente, os seriados de TV que trabalham com as mesmas temáticas, a exemplo de Stranger Things, Penny Dreadful, The Walking Dead, entre outros”, afirma. Na abertura do evento, haverá um recital de música erudita com Luiz Kleber Queiroz (barítono) e Rachel Casado (piano), do Núcleo de Estudos sobre a Canção Brasileira de Câmara (Departamento de Música da UFPE), que montaram um repertório exclusivo para o 7º Clif-PE intitulado “O sobrenatural na canção de câmara”, composto por temáticas que exploram o universo mítico e fantasmagórico oriundo dos povos que deram origem ao Brasil (negros, índios e europeus). Após o recital, haverá a conferência da professora Renata Philippov, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), intitulada “Espaços mal-assombrados e o terror da alma: algumas considerações sobre contos de Edgar Allan Poe e Machado de Assis”. Renata Philippov é considerada uma das maiores especialistas na obra do escritor norte-americano do século19 Edgar Allan Poe, um mestre da literatura insólita, famoso por contos como “A queda da casa de Usher”, “O gato preto”, “A máscara da morte rubra” e muitos outros. Outra palestra bastante esperada será “Isto não é ficção: os verdadeiros caça-fantasmas e suas experiências em lugares assombrados do Recife”, ministrada por Józymo Elói e Tomás Almeida, do Núcleo de Investigações Paranormais do Instituto de Pesquisas Psicobiofísicas de Pernambuco (IPPP/NIP). Essa será a única palestra que não tem ligação direta com a literatura e outras artes, já que se trata de pesquisadores que buscam efetivamente realizar algum registro fílmico de fantasmas em lugares públicos e privados considerados pela tradição cultural pernambucana como “assombrados”. E, segundo eles, já há possíveis provas de tais manifestações, que serão reveladas durante o congresso a partir de suas filmagens. Na ocasião também haverá lançamentos de livros, como “Bile Negra” (Ed. Empíreo – SP, 2017), romance inédito do escritor paulistano Oscar Nestarez; “Literatura fantástica e grotesco” (Edufpe, 2017), com 17 artigos científicos organizados por André de Sena, escritos por estudiosos de todo o país que buscam compreender as relações entre a estética grotesca e a literatura fantástica; e os “Contos reunidos de H. P. Lovecraft” (Ed. Ex Machina – SP, 2017), festejada edição que reúne todos os contos do mestre do horror H. P. Lovecraft, considerado uma das maiores referências do gênero no século XX. Além desses lançamentos, outras obras teóricas dos palestrantes do 7º Clif-PE estarão à venda na mesa de livros que ficará exposta no hall do CAC nos três dias de evento.

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Oficina de fotografia para crianças estimula relação entre imagem e literatura

Criar narrativas através de imagens. Compor imagens a partir de uma história. Olinda recebe a segunda etapa do projeto “Fotografia e outras histórias”, que tem o objetivo de desenvolver a linguagem fotográfica de forma lúdica, com inspirações literárias e conta com o incentivo do Funcultura. Ministrada pela fotógrafa Olga Wanderley, as aulas começaram nesta segunda-feira (6) na Biblioteca Multicultural Nascedouro, em Peixinhos. A oficina tem duração de 32 horas. Em agosto, Caruaru recebeu a primeira etapa do trabalho, na biblioteca da Escola Municipal Josélia Florêncio da Silveira, no bairro de São João da Escócia. As atividades propostas no projeto promovem o despertar da curiosidade e da sensibilidade fotográfica. Os participantes realizarão tarefas para aguçar os sentidos, como fazer enquadramentos olhando através de cartões perfurados para exercitarem a capacidade de observação dentro do quadro e caminhar vendados pelo mesmo ambiente para criar histórias sobre aquele local. As crianças participarão também de uma mini oficina de cartonaria com a equipe da Cartonera do Mar. Eles aprenderão técnicas para montar um livro com o que foi desenvolvido durante as aulas. No final de cada oficina, será realizada uma exposição com os trabalhos dos alunos. O projeto “Fotografia e outras histórias” surgiu de experiências anteriores realizadas em bibliotecas comunitárias no Poço da Panela e no Alto José Bonifácio. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail fotografiaeoutrashistorias@gmail.com. Mais informações no site www.fotografiaeoutrashistorias.com Serviço Projeto Fotografia e outras histórias Quando: 6, 8, 10, 13, 16, 20, 22 e 24 / Novembro Onde: Biblioteca Multicultural Nascedouro (Olinda) Carga horária: 32 horas, divididas em 8 encontros Inscrições por e-mail fotografiaeoutrashistorias@gmail.com Site oficial www.fotografiaeoutrashistorias.com  

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Pochyua Andrade: entre a música, o teatro e a literatura

O músico pernambucano Pochyua Andrade, após uma década de trabalho em Santa Catarina, retornou recentemente à capital pernambucana. "Apesar do tempo no sul, em especial na região do Vale do Itajaí, meu trabalho é muito característico da efervescência cultural do Recife. Estava com vontade há algum tempo de voltar as raízes", conta o artista. Enquanto músico, Pochyua gravou os álbuns "Pochyua e Cambaçu" (2007), "Pochyua - Pra rodar pra dormir" (2012) e o "CD Pochyua" (2013). Sua obra traz experimentações que perpassam entre frevos, maracatus, baiões, samba, bossa, jazz, valsa, milonga e manguebeat. Os arranjos eram produzidos pelo próprio Pochyua. Em Santa Catarina, em paralelo à sua carreira de cantor e compositor, ele realizou produções na literatura e música infantil, com os livros e espetáculos. O livro "A Vaca Minuciosa" (2011) inaugurou essa sua fase artística para crianças, pouco antes do nascimento do seu primeiro filho. Em 2012 foi a vez do musical "Pra rodar pra dormir".  Mais recentemente ele lançou o livro e musical “Evaristo, A Cutia”. O espetáculo, que circulou por algumas dezenas de escolas através do Baú de História do Sesc começa a ser apresentado em Pernambuco. Nesse seu retorno às origens, Pochyua já participou da Bienal do Livro e da Flipo (Festa Literária de Ipojuca). Amanhã será a vez de participar do evento Aquarela de Histórias, promovido pela Escola Waldorf Aquarela, em Aldeia. Ele e Vívi Luíza apresentam "Evaristo, A Cutia", neste domingo. CARREIRA Músico de formação, Pochyua teve destaque no cenário independente com premiações em festivais como Fucca, Femic e Mostra Sesc de Música. Suas canções já foram gravadas por nomes conhecidos como o carioca Marcos Sacramento e a catarinense Ive Luna. Ele teve uma participação importante no cenário musical catarinense. De acordo com Eusébio Kohler, professor de música da Universidade Regional de Blumenau, Pochyua sempre se destacou no cenário catarinense pelo repertório e influencias que ele trouxe da carreira. "Se destacou como um músico com exímia qualidade, produção melódica, harmônica e texto das composições que ele faz. Sempre cultivou as ruas raízes pernambucanas. Percebíamos que era uma musica que se destacava na produção local". O especialista destacou a contribuição do músico pernambucano na criação da cena musical de Santa Catarina. "Pochyua contribuiu para começar a construir uma musica autoral aqui no Vale do Itajaí, não temos ainda nomes fortes de referencia musical. Mas esse é um cenário que começa a mudar. E Pochyua fez parte desse processo. Era o cara que tocava a música dele, fez parte desse movimento e hoje temos alguns artistas com trabalhos autorais", conta o especialista. *Para conhecer mais sobre o músico, acesse a página dele no Facebook: Pochyua Andrade Os discos podem ser adquiridos na Passadisco.

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Governo de Pernambuco anuncia vencedores de prêmio de literatura

Os vencedores do V Prêmio Pernambuco de Literatura serão conhecidos nesta terça-feira (17/10), em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, às 18h. Os autores terão suas obras inéditas editadas pela Cepe, e também receberão prêmio em dinheiro. Os livros, na categoria conto, poema ou romance, também fazem um recorte territorial, pois são cinco prêmios – no valor de R$ 5 mil – para cada um dos vencedores(as), em cada macrorregião de Pernambuco (RMR, Mata Norte, Mata Sul, Agreste e Sertão). Também há o Grande Prêmio, no valor R$ 15 mil, destinado para a melhor obra entre as cinco finalistas. Na ocasião, o governador Paulo Câmara assinará decreto que institucionaliza o prêmio, lançando a sexta versão do edital, que receberá o nome de Prêmio Hermilo Borba Filho, em homenagem ao centenário do escritor e dramaturgo pernambucano. “É uma iniciativa mais do que justa com a memória do mestre Hermilo, um intelectual pernambucano de referência universal. Uma maneira também de fazer com que eu as novas gerações conheçam o seu trabalho e sua contribuição para a cultura de Pernambuco e do Brasil”, afirmou o governador Paulo Câmara, acrescentando que é motivo “grande orgulho” fazer essa mudança na sua gestão. O objetivo do prêmio é fomentar a produção literária em todas as macrorregiões de Pernambuco por meio de uma política editorial que visa democratizar o acesso ao livro e à leitura, e apresentar-se como uma estratégia de promover a distribuição e circulação da literatura contemporânea pernambucana, aliando-se a outras atividades de fruição e formação de público leitor desenvolvidas pelo sistema Secult-PE/Fundarpe. Os vencedores de cada edição também firmam compromisso com a gestão cultural do estado de participarem de atividades que tenham como meta a formação do público leitor. A ação onde mais os escritores lançados pelo prêmio têm contribuído é a atividade “Outras Palavras”, que já visitou centenas de escolas no estado, distribuindo milhares de livros. “Este prêmio converge com diversas ações na área da literatura, como a própria elaboração do Plano do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca (PLLLB), o projeto A gente de Palavra e Outras Palavras, contribuindo enfim para a estruturação da politica pública deste segmento, na medida em que é uma ação de política de estado, garantida agora por meio de um decreto assinado pelo governador do estado”, ressalta o secretário de Cultura Marcelino Granja. NOVIDADES – No intuito de aprimorar o prêmio, incentivar ainda mais a produção de textos dos mais diversos gêneros, a revelação de novos escritores e, por fim, reconhecer a inestimável contribuição do pensador, escritor, crítico e dramaturho Hermilo Borba Filho, é que o Governo do Estado resolveu melhorar ainda mais o prêmio. A nova edição fica instituída como Prêmio Hermilo Borba Filho de Literatura, mas mantêm a sequência numérica, com o objetivo de fortalecer a produção literária contemporânea no Estado. O prêmio continuará sendo concedido anualmente pela Secretaria de Cultura, que coordenará a seleção pública dos títulos literários dos gêneros conto, poesia e romance, com o apoio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico – Fundarpe e da Cepe Editora. O valor total do Prêmio será de R$ 90.000,00 (noventa mil reais), a ser concedido em premiações de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) para o grande vencedor, 5 prêmios de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para os primeiros colocados nas quatro macrorregiões do estado e 4 prêmios de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para e segundos colocados nas quatro Macrorregiões do Estado, conforme estipulado no Edital da seleção pública. As regras relativas às inscrições, à especificação dos requisitos de seleção, à análise, à seleção dos trabalhos, às premiações e sua distribuição, constarão de edital a ser publicado pela Secretaria Estadual de Cultura. (Governo de Pernambuco)

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4 clássicos da literatura para crianças

Uma pesquisa realizada pelo IBOPE, encomendada pelo Instituto Pró-Livro e divulgada em 2016, mostrou que 56% dos brasileiros dizem ler com frequência (pelo menos 1 livro em partes ou inteiro nos últimos três meses), um número recorde no país. Segundo a mesma pesquisa, o brasileiro lê 4,96 livros por ano, do total 2,43 foram terminados e 2,53 foram lidos apenas em partes. Para Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, os números tendem a ser ainda mais positivos com o inventivo a leitura desde a infância. De acordo com a especialista, a leitura traz benefícios importantes para o aprendizado e desenvolvimento dos pequenos. “Ler e incentivá-los a ler é muito benéfico. Com a leitura as crianças não só aprendem coisas novas, como aprendem a escrever melhor, ampliam seu vocabulário e, é claro, melhoram seu desempenho escolar”, comenta. Não sabe por onde começar essa aventura com os seus filhos? A especialista separou quatro clássicos que vão tem ajudar nesta tarefa. Fábulas de Monteiro Lobato – É um livro de 1922, que traz as mais variadas histórias, que, além de divertir, sempre tem uma lição moral para as crianças. Monteiro Lobato usa os bichos como personagens que falam, pensam e interagem com o homem. São contos que unem o lúdico e trazem lições importantes sobre a vida e nosso cotidiano. Menino Maluquinho – Clássico lançado em 1980 por Ziraldo, é uma referência mundial da literatura infantil. Versos e desenhos contam as aventuras e traquinagens de um menino e sua turma. Ele é quem alegra todas as casas, o menino que todos sonhamos ter sido. É a aventura contagiante de uma menino feliz. Meu Pé de Laranja Lima – Lançado em 1968 e escrito por José Mauro de Vasconcelos, foi traduzido para mais de 52 línguas e publicado em 19 países, além de adaptado para o cinema, a televisão e o rádio. O livro conta a história de Zezé, um menino de cinco anos de uma família pobre e numerosa, criativo e extrovertido, sua amizade com Portuga e sua relação com um pé de laranja lima. Pequeno Príncipe – É um clássico francês do escritor Antonie de Saint-Exurpéry, um dos livro mais com mais traduções no mundo, 220 idiomas e dialetos. Um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante. E ali, na convivência com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida. A psicopedagoga lembra ainda, que mesmo depois que a criança já tiver adquirido esse hábito da leitura, é bom que os pais e professores continuem a incentivá-la. “Ler para a criança desde os primeiros anos de vida é algo muito importante, e continuar incentivando esse hábito durante seu crescimento trará inúmeros benefícios para seu aprendizado e desenvolvimento como ser humano”, completa Ana Regina.

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