Arquivos meio ambiente - Página 5 de 5 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Orgânicos: mercado que ajuda a preservar o meio ambiente

O mercado de produtos orgânicos no Brasil não sabe o que é crise. Com um faturamento em 2017 de R$ 3,5 bilhões, o segmento cresce numa média de 20% ao ano, de acordo com pesquisa realizada pelo Organis (Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável). Em Pernambuco, 16% da população urbana já consome alimentos e bebidas produzidos sem agrotóxicos. Embora os benefícios à saúde sejam a principal motivação dos consumidores (64%), há outro grande motivo que impulsiona a demanda: a proteção do meio ambiente. A eliminação da presença de venenos no processo produtivo e uma série de práticas sustentáveis que imitam a natureza contribuem para a preservação e para a recuperação dos ecossistemas. O agricultor Sebastião Pessoa, 38 anos, morador da zona rural do município de Pombos, começou há oito anos a cultivar orgânicos por um processo de transição agroecológica. A agroecologia é uma ciência, prática social e filosofia de vida que propõe a criação de ecossistemas produtivos que preservem a natureza e sejam socialmente justos e economicamente viáveis. Ele deixou os métodos tradicionais de cultivos, como queimadas, uso de agrotóxicos e adubos químicos, e mergulhou nesse movimento que está em expansão. “Produzir de forma orgânica é uma transformação de vida. Deixar de trabalhar com um produto que está lhe 'ofendendo' e passar a respeitar mais a natureza é uma mudança muito grande”, conta. Hoje ele comercializa toda a sua produção nas feirinhas da Beira Rio e da Ampla, ambas no bairro da Torre, e no Colégio Apoio, em Casa Amarela. A cada ano produtores da agricultura familiar com cultivos orgânicos ou de base agroecológica, como Sebastião, têm-se deparado com um público maior de clientes. O aumento do consumo dos recifenses por esses produtos pode ser medido pelo crescimento das feirinhas segmentadas. São 30 em funcionamento na cidade de acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. As primeiras foram criadas em bairros de classes média e alta da capital, mas hoje já começam a chegar nas periferias e em cidades da região metropolitana e do interior. A administradora Paula Gomes frequenta há cinco anos as feirinhas, principalmente em Casa Forte e em Santo Amaro. Além de frutas, verduras e legumes, a sua lista de compras inclui pães, bolachas e produtos de higiene pessoal, como desodorantes, sabonetes e cremes dentais. “O fator principal que me levou para esse tipo de consumo foi a saúde. Depois percebi outros benefícios, como o de incentivar a agricultura mais sustentável, sem o uso de pesticidas”. Ela destaca também o valor social desse tipo de consumo, que contribui para a geração de renda na agricultura familiar. “Muitos produtores falam que tendo essa venda garantida, eles evitam que seus filhos queiram sair do campo para a cidade. Acaba sendo um incentivo aos pequenos agricultores”, justifica Paula. Como os produtores que frequentam esses espaços são de municípios com no máximo 120 quilômetros de distância da capital, o primeiro benefício ao meio ambiente é a redução da geração de gases poluentes na logística de distribuição. Abreu e Lima, Igarassu, Vitória de Santo Antão, Gravatá e Glória do Goitá são a origem de vários produtores de orgânicos que comercializam na Região Metropolitana do Recife. A vantagem ambiental mais conhecida da produção desses alimentos, no entanto, é a eliminação de agrotóxicos no plantio, que contaminam diretamente o solo. De acordo com o coordenador da Comissão de Produção Orgânica de Pernambuco (Cporg-PE) e assessor de comercialização da agricultura familiar do Centro Sabiá, Davi Fantuzzi, o uso desses venenos degrada os solos e reduz a sua fertilidade. Quando associados à monocultura, reduzem também a biodiversidade. Além da própria contaminação dos lençóis freáticos, Fantuzzi afirma que esses sistemas convencionais, ao se tornarem ineficientes, demandam o uso excessivo de recursos hídricos. Segundo a ANA (Agência Nacional das Águas), 72% da água captada no País destina-se à agricultura. “O plantio convencional luta contra a natureza o tempo todo, enquanto na perspectiva agroecológica procuramos imitar os processos naturais. Os sistemas convencionais tratam o solo como uma bucha, retirando deles o máximo, sem repor seus nutrientes com outras plantas. Não há um componente florestal que ajude a manter água no sistema e isso faz com que sempre seja necessário mais recursos hídricos para produção”, afirma o coordenador da Cporg-PE. Para reverter esse cenário, diversas instituições têm atuado na formação dos homens do campo para capacitá-los a produzir numa perspectiva sustentável. Um processo educativo que se complicou nos últimos anos, após a redução drástica de recursos para a extensão rural no País. Há também ações para conscientizar consumidores e facilitar o acesso a esses produtos. Além das feirinhas, várias lojas se especializaram na venda de orgânico e até mesmo grandes redes de supermercados aumentaram seu espaço dedicado a esses alimentos. O Serta (Serviço de Tecnologia Alternativa) é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público de referência há 25 anos em formação agroecológica em Glória do Goitá. De acordo com o permacultor e professor da instituição Roberto Mendes os agricultores que atuam dentro dos princípios da agroecologia, além de excluir o uso de agrotóxicos, conseguem uma regeneração do ecossistema das suas propriedades. “Os sistemas agroecológicos tentam restaurar a paisagem anterior e toda a harmonia que existia dentro do ambiente. Os solos começam em processo de recuperação, podendo acumular mais água e minerais. Criam-se microclimas que melhoram o conforto térmico para animais, plantas e para as pessoas”, explica Mendes. Com esse equilíbrio, as propriedades, segundo o permacultor, conseguem ser mais produtivas e geram alimentos de maior qualidade. Técnico em agroecologia, o agrônomo Arlan Clímaco está iniciando um sistema agroflorestal em sua propriedade, no município de Vitória de Santo Antão. Atualmente ele e sua família já comercializam ovos de galinha de capoeira e produzem para consumo próprio macaxeira, acerola, limão, banana, entre outras culturas. “Quando fiz a universidade não aprendi muito sobre agricultura familiar e orgânica, que passei a conhecer, de fato, no Serta e nos estágios. Estamos em transição. Meu projeto é reflorestar tudo aqui, ver ressurgir as nascentes, com um plantio diversificado. Recuperando o solo, o

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Econúcleo Jaqueira recebe atividades que relacionam Matemática e meio ambiente

Oficinas, jogos, palestras, contação de histórias, trilha, visita guiada. A partir desta quinta-feira (26), o Econúcleo Jaqueira, no parque de mesmo nome, será palco para uma série de atividades gratuitas ligadas à XII Semana Municipal de Ciência e Tecnologia do Recife. Dentro do tema “A Matemática está em Tudo!”, escolhido para a Semana desse ano, os educadores vão trabalhar assuntos que relacionam o universo dos números com as questões ambientais. A programação vai até o próximo domingo (29), sempre das 9h às 12h e das 14h às 17h. Estudantes da rede municipal de ensino do Recife participarão das atividades, na manhã da quinta, quando haverá as oficinas “A Matemática na Vermicompostagem” e “A Matemática no canto coral”, além de jogos digitais relacionados ao assunto. À tarde, será a vez da visita guiada "A Matemática nas Construções Sustentáveis", trilha ambiental e a oficina "A Matemática do ECOCordel". A XII Semana Municipal de Ciência e Tecnologia está acontecendo até o domingo (29) com mais de 50 atividades gratuitas em seis polos, como exposições, palestras, oficinas, jogos e trilhas. A ideia é demonstrar como a Matemática é aplicada através de diversos campos, como Medicina, Indústria Farmacêutica, Alimentação, Estatística, Economia Doméstica, Geometria, Criação de Computadores, Aviação, Artes, Produção de Filmes e Partituras Musicais, entre muitos outros. Confira a programação completa: www.cienciaetecnologia.educ.rec.br  

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Lenine se une ao WWF-Brasil para promover a restauração florestal

Em uma iniciativa de trazer melhorias ao meio ambiente, o WWF-Brasil lançou em junho o Desafio Ambiental: inovação e empreendedorismo em restauração florestal, com o intuito de apoiar o País a atingir suas metas de restauração e, ao mesmo tempo, dar visibilidade a iniciativas pioneiras. E para ajudar nessa ação, o cantor Lenine se uniu ao WWF-Brasi para chamar atenção à causa. As inscrições são até 9 de agosto. Esta não é a primeira vez que o cantor pernambucano e o WWF-Brasil se unem. Em 2008, o cantor participou das comemorações pelo Dia da Amazônia e do 12º aniversário da ONG, em Manaus. Engajado em causas ecológicas, aceitou de prontidão participar desta ação que tem suas inscrições abertas até o dia 9 de agosto. Para o Diretor Executivo do WWF-Brasil, Maurício Voivodic, “há bastante sinergia entre os valores do Lenine e com os da organização, devido ao posicionamento ecológico dele e do seu envolvimento com a ‘causa verde’”. E continua: “Queremos encontrar e promover o empreendedorismo e a inovação no setor privado para que a restauração florestal ganhe escala e se multiplique nas propriedades rurais brasileiras. Ao mesmo tempo, queremos popularizar o tema de restauração que é de interesse público, e essa conexão com o público ganha força com a presença do Lenine junto com a gente”, ressalta Voivodic. Lenine iniciou em 2015 o projeto Carbono, inspirado no elemento químico conhecido como a “base da vida”. Nesse álbum, o cantor demonstra a importância com os impactos ambientais gerados pelo homem e a importância de freá-los. O abraço de um ídolo da música brasileiro à essa ação é de extrema importância para levar essa oportunidade ao público e, também, expandir o debate sobre temas tão importantes como o de conservação ambiental. Sobre o Desafio Ambiental É um concurso que vai mapear, conectar, impulsionar e premiar iniciativas que restauram biomas brasileiros por meio de modelos inovadores e sustentáveis. A ação combina os universos da restauração florestal e do empreendedorismo de impacto e inovação, visando não só premiar financeiramente as ideias selecionadas, mas criar uma rede de colaboração entre as diversas iniciativas que acontecem no Brasil hoje, impulsionando o ecossistema de restauração. Dentro da prática de restauração florestal, o concurso busca reconhecer: projetos de campo; modelos de negócios que viabilizem a recuperação de áreas degradadas; metodologias ou modelos inovadores; iniciativas sociais que promovam a restauração florestal e sua cadeia; tecnologias e startups. O período para envio de projetos será de 9 de junho até 9 de agosto de 2017. As propostas serão selecionadas por júri técnico e júri popular. O primeiro corpo de jurados será composto por um (1) representante de cada um dos parceiros do desafio, enquanto que o júri popular está aberto a qualquer pessoa física, sendo um voto para cada CPF. Na primeira fase do concurso, serão selecionadas até oito propostas para a realização de uma imersão com o Impact HUB a fim de impulsionar seu projeto. Em homenagem ao Dia da Árvore, a premiação vai ocorrer no dia 21 de setembro e os prêmios serão distribuídos da seguinte forma: a. 1º lugar – júri técnico: participação da imersão e mentoria. R$ 5.000,00 em dinheiro e mais participação do Empretec (SEBRAE). b. 2º lugar – júri técnico: participação da imersão e mentoria. R$ 3.000,00 em dinheiro e mais participação do Empretec (SEBRAE). c. 3º ao 8º lugar: participação da imersão e mentoria. d. 1º lugar - júri popular - R$ 2.000,00 em dinheiro. Por que restaurar? A restauração florestal é uma prática importante para a manutenção dos ecossistemas. Essa técnica recupera áreas degradadas visando restabelecer sua estrutura e função ecológica, com melhoria da qualidade e quantidade dos recursos hídricos, fixação de carbono, regulação climática e conservação da biodiversidade, entre outras. E, atualmente, surge como ferramenta de contraponto à preocupação com as questões ambientais, e em particular, com o aquecimento global e com a possibilidade de ocorrerem mudanças do clima nos próximos anos. O Brasil se configura entre os principais países produtores e exportadores de produtos agropecuários, com mais de 300 de milhões hectares destinados à agropecuária, segundo o IBGE. Contudo, esse setor também responde por grande parte das emissões brasileiras de GEE (gases de efeito estufa), os quais são responsáveis diretamente pelo aquecimento global. “Nosso país se comprometeu a implantar ações e medidas que promovam o cumprimento de nossas metas no Acordo de Paris. Dentre elas, há o compromisso de recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas e reflorestar 12 milhões de hectares. Todavia, a estrutura hoje disponível para esse fim não conseguirá atender essa demanda se não houver ingredientes extras como inovação e empreendedorismo”, comenta Mauricio Voivodic, diretor executivo do WWF-Brasil. Imersão e planejamento colaborativo Existem no Brasil inúmeras iniciativas que atuam em prol das florestas. São projetos de restauração e reflorestamento, agroflorestas, pequenos ou médios agricultores, startups de impacto, rede de sementes, povos e comunidades tradicionais e muitas outras iniciativas que geram renda, restauram ecossistemas e contribuem para reverter o já conhecido quadro de desmatamento e degradação. O impacto em larga escala e verdadeiramente transformacional não pode ocorrer isoladamente, requer ação coletiva. A ideia é impulsionar os projetos envolvidos e, além disso, estimular a criação de caminhos de colaboração setorial e interssetorial. Serviço Desafio Ambiental: inovação e empreendedorismo em restauração florestal Inscrições: até 9 de agosto de 2017 Realização: WWF-Brasil Execução: Impact HUB Apoio: SEBRAE, Ministério do Meio Ambiente, Pacto pela Restauração da Mata, Atlântica e Parque Nacional da Tijuca Mais informações: www.desafioambiental.org

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Coletivo Jovem de Meio Ambiente oferece minicursos

As inscrições para o projeto Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Recife, que visa formar lideranças em temáticas socioambientais, foram reabertas. Agora, os interessados têm até 30 de junho de 2017 para se candidatar. O projeto, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, é direcionado aos moradores do Recife com idade entre 15 e 29 anos. Os seis minicursos do projeto têm foco em quatro áreas – verde urbano, água, resíduos sólidos e biodiversidade – e são voltados para o movimento social juvenil. Os temas dos minicursos são: movimento comunitário e poluição sonora; pedagogia da cooperação, metodologias corporativas, processos participativos e grupos; política de jovens para temas socioambientais; história, metodologia e conceituação de coletivo de jovens pelo meio ambiente; e experiências e boas práticas nos Estados, no País e no mundo em coletivos jovens de meio ambiente. Além de promover minicursos, o Coletivo Jovem atuará na estratégia de comunicação para o público jovem e na mobilização de jovens em escolas e redes. A iniciativa culminará no 1º Encontro Municipal do projeto, que gerará o Plano Jovem de Ação pelo Meio Ambiente. O projeto, cujas atividades terão início em agosto de 2017, é realizado em convênio com o Ministério do Meio Ambiente, a partir de recursos de emenda parlamentar da deputada federal Luciana Santos, com contrapartida da PCR. Também é parceira da iniciativa a Secretaria Executiva de Juventude do Recife. O formulário de inscrição pode ser acessado no link. aqui (PCR)

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UFPE e Caruaru parceiras em gestão e meio ambiente

A Universidade Federal de Pernambuco e a Prefeitura de Caruaru firmaram parcerias, em solenidade no Centro Acadêmico do Agreste (CAA). Foram assinados dois documentos, sendo o primeiro um protocolo de intenções, firmado pelo reitor Anísio Brasileiro e a prefeita Raquel Lyra, que tem como ação inicial o desenvolvimento do projeto Caruaru 3D, de modernização da gestão da prefeitura. Já o Termo de Cooperação – também assinado pelo diretor do CAA, Manoel Guedes – formaliza o projeto Amigos do Meio Ambiente, executado em escolas municipais. Segundo o coordenador do Caruaru 3D, professor Almir Cirilo, o trabalho envolverá professores e estudantes do Recife e do CAA, sendo ligado a diversas secretarias da prefeitura. Será realizado, inicialmente, um cadastro urbano, que contará com a participação de docentes e alunos de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado, dos cursos de Engenharia Cartográfica do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) e de Engenharia Civil (Recife e Caruaru). Também serão implementadas ações na área de Recursos Hídricos, uma vez que o município enfrenta, historicamente, sérios problemas com a escassez de água e, recentemente, com inundações após fortes chuvas que atingiram a região“. A assinatura desses dois documentos mostra o significado da interiorização, a contribuição do conhecimento científico para melhorar a qualidade de vida da nossa população”, afirmou o reitor Anísio Brasileiro. Ele também comemorou a participação dos estudantes, por meio de estágios, nas ações, destacando a importância do envolvimento discente “na resolução de problemas concretos ligados à água, por exemplo”. Anísio parabenizou a gestão da prefeitura pela visão estratégica ao realizar parcerias com a Universidade. Para a prefeita Raquel Lyra, o Caruaru 3D trará um diagnóstico real, permitindo um planejamento a partir de um mapa da cidade. Desenvolvido há seis anos e envolvendo alunos de vários cursos do CAA, o projeto Amigos do Meio Ambiente (AMA) leva educação ambiental às escolas municipais de Caruaru, sob a coordenação do professor Gilson Lima. Raquel Lyra destacou a importância de se trabalhar a educação ambiental numa cidade que cresceu muito num curto espaço de tempo. “Temos problemas complexos de ocupação irregular do solo, de falta de saneamento básico, de indústria que gera emprego e renda, mas que polui o meio ambiente”, explicou. A prefeita disse que o AMA extrapolará os muros das escolas para as comunidades, onde será instalado. Na próxima quarta-feira (21), às 14h, uma reunião no CAA terá a participação dos secretários da prefeitura envolvidos nos acordos firmados com a UFPE e a comunidade acadêmica, a fim de identificar outros projetos para executar em parceria. “A ideia é articular as ações de ensino, pesquisa e extensão que já estão em andamento na Universidade com as demandas do município, para que esses projetos passem a ter um sentido ainda maior com a aplicação deles na realidade e na transformação do nosso entorno”, afirmou o diretor Manoel Guedes. A solenidade de assinatura dos documentos contou, ainda, com a participação da vice-reitora Florisbela Campos, do presidente da Comissão dos 70 anos da UFPE, Silvio Romero Marques, de pró-reitores, de docentes estudantes e servidores técnico-administrativos, e secretários da prefeitura. (UFPE)

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Espaço Ciência oferece programação durante a Semana do Meio Ambiente

A natureza é o foco das atividades do Espaço Ciência na próxima semana. A partir de segunda (05), Dia Mundial do Meio Ambiente, serão cinco dias de oficinas, atividades, trilhas, passeios de barco e experimentos que ajudam o visitante a repensar sua relação com o ambiente. A expectativa é de que cerca de 5 mil pessoas visitem o Museu durante a Semana do Meio Ambiente. O Espaço Ciência, vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, funciona de 8 às 12 horas e de 13 às 17 horas de segunda a sexta; e de 13:30 às 17 horas aos finais de semana. Para grupos de mais de dez pessoas, a visita deve ser agendada pelo telefone (81) 3241. 3226. Segundo Fabiana do Carmo, da Gerência de Meio Ambiente e Manguezal, o tema proposto pela ONU para 2017 é Conectando as pessoas com a natureza. “Construímos uma programação que convida o visitante a refletir sobre a maneira como ele se relaciona com o ambiente que o cerca”, diz Fabiana. Uma das atrações é a presença de um grupo de indígenas, do povo Fulni-ô de Águas Belas. Eles conversarão com os visitantes sobre sua relação com os recursos naturais e venderão seu artesanato. “Para confeccionar as peças artesanais, eles utilizam materiais retirados da natureza. No entanto, existe todo um cuidado na extração desses recursos”, conta Fabiana. OFICINAS – Durante esta semana, os monitores do Museu oferecerão oito diferentes oficinas temáticas. Poderão, por exemplo, conhecer alternativas para uso de água e energia de forma sustentável, como o chuveiro que desliga automaticamente quando não está sendo usado ou o gerador de energia que funciona a partir da separação das moléculas da água. Também poderão fazer um diagnóstico do ambiente, com análise de temperatura, umidade e coleta de resíduos. Ou colher amostras de solo, verificar o PH, analisar a qualidade e as maneiras de cuidar dele. Em outra oficina, os visitantes aprenderão algumas maneiras de obter, das plantas, matéria-prima para uso farmacêutico, com chás e repelentes. Há, ainda, oficinas sobre reutilização de águas; sobre chuva ácida; ou sobre a relação entre Chico Science e o ecossistema do mangue. Além disso, os visitantes poderão desfrutar das atividades promovidas pelas instituições parceiras: Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (SEMAS); CPRH; Greenpeace; UFPE Campus Caruaru e Indústrias ASA. PASSEIOS E TRILHAS – Os passeios de barco e a Trilha Ecológica, atrações permanentes do Museu, ganham reforço na Semana do Meio Ambiente. O barco, movido à energia solar, conduz o visitante por um passeio pelos 20 mil m² do Manguezal Chico Science, durante o qual eles poderão conhecer um pouco do ecossistema do mangue: peixes, caranguejos, aves e outras espécies. A Trilha Ecológica, por sua vez, abre passagem por uma casa de vegetação, um formigueiro gigante e o píer do manguezal, de onde se pode ter uma bela visão do mangue. ECOPONTO – Durante a Semana do Meio Ambiente, por meio de parceria com a Fundação Marista, o Museu se transforma em um Ecoponto para recebimento de doação de sucata eletrônica. O material coletado será levado ao Centro de Recondicionamento de Computadores – projeto da Fundação Marista que garante o reaproveitamento de peças classificadas como obsoletas. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Luta contra a poluição na Ilha de Deus no Teatro Luiz Mendonça

Uma história de luta dos moradores da Ilha de Deus contra a poluição que mata os rios e manguezais. Este é o enredo que compõe a peça Rios Mortos, Mangue sem Vida, Povo com Fome, que tem única apresentação no Teatro Luiz Mendonça, Parque Dona Lindu, na próxima terça-feira (9). A iniciativa é do Grupo Nativos da Ilha de Deus, oriundo da ONG Centro Educacional Popular Saber Viver, e conta com o apoio da Prefeitura do Recife. Com direção de Edy Rocha, coreografia de Mika Silva e trilha sonora de Acácio Jamaica, o espetáculo traz como enredo a história da Ilha de Deus, os problemas com a ocupação desordenada que resultou na poluição da área, e mostra como solução o trabalho de replantio do mangue para a revitalização da comunidade. A proposta é reforçar a importância da preservação ambiental, bem como, promover a cultura popular e apresentar a Ilha de Deus, que fica no bairro do Pina, como um novo destino turístico do Recife. No palco nove bailarinos e bailarinas contam essa história, com idades entre 14 a 19 anos. Todos são moradores da Ilha de Deus e participam de projetos direcionados para a conscientização ambiental e que são desenvolvidos pelo Centro Saber Viver. Entre as ações, os jovens constroem hortas verticais com garrafa pet retiradas da maré para produzir alimentos para as pessoas da comunidade, cultivam e plantam mudas de Mangue para reflorestar as áreas degradadas na Ilha e no Parque dos Manguezais Josué de Castro, recolhem resíduos descartados nos rios da cidade do Recife para reutilização e reciclagem, dentre outras. Pelo mundo - No mês de agosto, os integrantes do Grupo Nativos da Ilha de Deus irão realizar uma turnê de 75 dias pela Europa, onde vão defender a preservação dos rios, manguezais e florestas. No caminho, irão realizar oficinas culturais e de meio ambiente pelos países, especialmente pela Alemanha, apresentando também o espetáculo Rios Mortos, Mangue sem Vida, Povo com Fome.

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Governo cria Comitê Executivo de Pagamento por Serviços Ambientais

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) e da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), celebra o Mês do Meio Ambiente apresentando novos projetos para fomentar o desenvolvimento sustentável do Estado. Neste domingo (05 de junho), às 10h, Dia Mundial do Meio Ambiente, o governador Paulo Câmara e o secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Sérgio Xavier, acompanhados do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e presidente de Suape, Thiago Norões, participaram de evento em Suape, no qual foi assinado o decreto de criação do Comitê Executivo de Pagamento por Serviços Ambientais – PSA. A Lei nº 15.809/16, sancionada pelo governador Paulo Câmara, institui a Política Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). O projeto, concebido pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e aprovado pela ALEPE, visa incentivar uma nova economia de serviços ambientais, possibilitando benefícios financeiros para proprietários que criarem RPPNs ou desenvolverem projetos que ampliem a proteção ecossistêmica, além das obrigações definidas pelas leis ambientais tradicionais. Para a implantação da nova política será aplicado o Fundo Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais, que terá aporte inicial de R$ 5 milhões. O Comitê Executivo do PSA, coordenado pela SEMAS, será integrado por 01 (um) representante titular e 01 (um) suplente de cada um dos seguintes órgãos e entidades: Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS); Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH); Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDEC); Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD – DIPER); Agência Estadual de Águas e Clima (APAC); Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (SARA); Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e Secretaria de Ciência Tecnologia e Inovação (SECTECI). A nova política tem como objetivo principal preservar, conservar e recuperar o patrimônio ambiental do estado, a partir dos serviços gerados nos biomas Caatinga e Mata Atlântica e ecossistemas associados. A lei prevê que os proprietários que comprovadamente contribuírem para a melhoria das condições do meio ambiente (provedores de serviços ambientais), sejam elas pessoas física ou jurídica, possam receber uma remuneração por conservar as condições consideradas essenciais à vida. O local escolhido para o anúncio foi emblemático: o Viveiro Florestal de Suape, local onde o ex-governador Eduardo Campos, em 05 de junho de 2012, deu início ao Programa de Recuperação da Mata Atlântica no Complexo de Suape ao plantar a primeira muda, da espécie Oitizeiro. Hoje, já são mais de 1,6 milhões de mudas plantadas no território. Em homenagem àquela data, o governador e os secretários inauguraram uma placa comemorativa no local. Também foram plantadas as primeiras mudas do milésimo primeiro hectare de reflorestamento do complexo. MATA ATLÂNTICA - Nos últimos cinco anos, com a criação, em 2011, da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) e do fortalecimento da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), houve o crescimento de 122% da área de proteção integral da Mata Atlântica pernambucana. Contribuíram para o expressivo aumento, a criação de novas Unidades de Conservação - UCs (Bita e Utinga, em Suape e Matas de Sirigi e Matas de Água Azul nos municípios de São Vicente Ferrer, Timbaúba, Vicência e Macaparana) e a ampliação de antigas UCs, como o Parque de Dois Irmãos, que teve sua área de mata praticamente triplicada (de 384 para 1.158 hectares) e a mata do Engenho Uchoa, no Recife, que teve sua área expandida de 20 para 171 hectares). NOVOS INSTRUMENTOS E AÇÕES - Para avançar ainda mais nos indicadores positivos, Sérgio Xavier assinou termo de parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica para viabilizar a elaboração dos Planos Municipais de Proteção e Recuperação da Mata Atlântica, em consonância com a Lei Federal 11.428/2006 (Lei da Mata Atlântica). Em Pernambuco, mais de 50 municípios estão em áreas onde ocorre este Bioma. "Estamos articulando a elaboração destes Planos por Bacias Hidrográficas, buscando integrar a proteção das matas e dos nossos rios, simultaneamente. Só há água, onde existe mata", enfatiza Xavier. Com os novos planos, matas nativas situadas próximas a bacias hidrográficas podem ser transformadas em Unidades de Conservação. A assinatura do acordo ocorreu no evento promovido pela Fundação SOS Mata Atlântica, no Rio de Janeiro e que reuniu os representantes de 17 estados e do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho. Além dos Planos Municipais de Proteção e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA), novos projetos já estão em curso para aumentar a proteção da Mata Atlântica nos municípios pernambucanos onde há registro do bioma, mangue ou restinga. A Semas lança em junho o programa estadual voltado para a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), unidades de conservação de domínio privado, onde o proprietário assume o compromisso da conservação mediante reconhecimento público. Atualmente existem 12 RPPN´s estaduais na Mata Atlântica, reconhecidas pela Agência Estadual de Meio Ambiente CPRH. “O objetivo é apoiar a iniciativa privada na criação, implantação e gestão das reservas particulares”, destaca o secretário executivo da Semas, Carlos André Cavalcanti. PROGRAMAÇÃO – O Mês do Meio Ambiente segue com uma série de ações promovidas pela SEMAS, CPRH e Parque Estadual de Dois Irmãos. No dia 8 de junho, quando se comemora o Dia Mundial dos Oceanos, a Semas receberá o especialista em ambientes costeiros e professor da UFPE, Moacyr Araújo, que falará sobre os impactos das mudanças climáticas nos oceanos, na sede da secretaria, no bairro da Jaqueira. Haverá ainda capacitação sobre o Cadastro Ambiental Rural, para gestores municipais, além de oficina de diagnóstico ambiental e exposições sobre abelhas nativas e solos, no Parque de Dois Irmãos. A programação completa das ações do Mês do Meio Ambiente está disponível para consulta nos sites: semas.pe.gov.br / cprh.pe.gov.br e parquedoisirmaos.pe.gov.br As ações foram pensadas de forma a integrar os órgãos responsáveis pela gestão e execução da política ambiental de Pernambuco, com o apoio de diversas instituições parceiras, com projetos que buscam fomentar a economia verde, transformado o cidadão em apoiador e ao mesmo tempo em protagonista das ações que visem à conservação dos ambientes naturais do estado, com destaque para os biomas Caatinga e Mata Atlântica e os seus ecossistemas associados (manguezais e vegetação serrana encontrada

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