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Tech Woman chega à terceira edição com foco em formação e oportunidades para mulheres na tecnologia

Encontro será realizado no dia 26 de julho, no Recife Expo Center, com trilhas de conteúdo, mentoria, acesso social e transporte gratuito para mulheres de diversas regiões O Tech Woman está com inscrições abertas para sua terceira edição, marcada para o dia 26 de julho, das 9h às 18h, no Recife Expo Center, no bairro de Santa Rita. O encontro, voltado exclusivamente para pessoas que se reconhecem como mulheres, pretende reunir cerca de duas mil participantes com uma agenda intensa de palestras, mentorias, trilhas de desenvolvimento e atividades de conexão com o mercado de tecnologia. Os ingressos custam a partir de R$ 80, com acesso gratuito para mulheres em situação de vulnerabilidade social. A edição 2025 traz como novidade a Trilha de Soft Skills, que se junta às já consolidadas Trilha Técnica e Trilha de Carreiras. O objetivo é oferecer conteúdos sobre inteligência emocional, propósito, síndrome da impostora e habilidades comportamentais. “Essa trilha é o início de um movimento com o intuito de dar ferramentas e suporte para nossas mulheres conseguirem usar seu potencial para seu próprio bem”, destaca Laís Xavier, fundadora do projeto. Kássia Alcântara, também idealizadora da iniciativa, reforça a importância de ampliar a diversidade no setor de tecnologia. “Mulheres chegando nesses espaços podem mudar a realidade de altos cargos que são predominantemente ocupados por homens. As duas primeiras edições foram um sucesso e queremos continuar com esse estímulo e empoderamento profissional porque acreditamos que é possível, sim”, afirma. Entre os nomes confirmados estão Sonia Guimarães (ITA), Amanda Oliveira (Nação Valquírias), Virginia Heimann (NTT Data Brasil), Paola Accioly (UFPE), Ketty Sanches e Natália Heimann (B3/Neurotech), Elaine Machado (EDS) e Roberta Rigaud (Consultora em Felicidade Sustentável). O evento contará ainda com 210 sessões de mentoria individual com profissionais voluntárias da área de tecnologia, além de lounge de networking com cadastro de currículos, arena gourmet e área kids para facilitar a participação de mães. A estrutura também contempla transporte gratuito saindo de cidades como Caruaru, Garanhuns, Igarassu e Ipojuca, por meio de parcerias com prefeituras e instituições de ensino. A realização é da Combogó Eventos, Assespro PE/PB e Softex Pernambuco, com apoio de instituições públicas e privadas ligadas ao ecossistema de inovação. SERVIÇO📍 Tech Woman – 3ª edição📅 26 de julho de 2025 (sábado), das 9h às 18h📌 Recife Expo Center – Bairro de Santa Rita, Recife/PE🎟️ Ingressos a partir de R$ 80 (lote inicial) ou acesso gratuito para mulheres em vulnerabilidade social🔗 Inscrições e informações: techwoman.rec.br👩‍💻 Público: Pessoas que se reconheçam como mulheres, a partir dos 14 anos🧒 Infraestrutura: Área kids, transporte gratuito, arena gourmet, lounge de networking e mentorias individuais📲 Instagram: @techwoman.rec

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Centro Marta Almeida comemora um ano com cursos e ações voltadas ao fortalecimento das mulheres

Equipamento da Prefeitura do Recife oferece 224 vagas em cursos gratuitos e promove programação especial em julho, com foco em formação, cultura e empreendedorismo feminino O Centro de Promoção dos Direitos da Mulher Marta Almeida, vinculado à Secretaria da Mulher do Recife, completa seu primeiro ano de atividades com uma programação dedicada à formação profissional, cultura e autonomia econômica das mulheres. Instalado na Rua do Bom Jesus, o equipamento tornou-se um marco nas políticas públicas de equidade de gênero, com mais de mil certificações emitidas ao longo de 12 meses. As comemorações começam no dia 8 de julho, com a abertura das inscrições para cursos profissionalizantes gratuitos nas áreas de gastronomia, moda, costura e audiovisual. Mulheres a partir de 16 anos, residentes no Recife, podem se inscrever por meio do Conecta Recife. São ofertadas 224 vagas em formações com cargas horárias entre 4 e 40 horas. A iniciativa reforça o papel do Centro como espaço de capacitação e transformação social. A programação cultural começa no dia 11, com o sarau da Coletiva Floriterárias e a Feirinha do curso de Costura Criativa. No dia 12, o COMPAZ Paulo Freire sedia uma oficina de autorretrato e uma roda de conversa em alusão ao Julho das Pretas. A agenda segue com a Feira das Mulheres Empreendedoras, no dia 25, e uma mostra audiovisual com produções realizadas por alunas do centro, no dia 27. O encerramento das atividades acontece em 31 de julho, com a realização do curso de Gestão em Negócios, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, e uma programação comemorativa no próprio Centro Marta Almeida. A celebração destaca os avanços conquistados no primeiro ano de funcionamento do espaço, que atua em casarões tombados pelo Iphan e abriga cozinha experimental, brinquedoteca, auditório, laboratório de audiovisual, ateliê de moda e ponto de leitura. Inaugurado em 2024, o Centro Marta Almeida se consolida como espaço estratégico de inclusão social, econômica e cultural das mulheres recifenses, com formações em moda, gastronomia, mídias digitais, audiovisual e indústria criativa. O equipamento funciona de terça a sábado, das 8h às 17h, e aos domingos, das 10h às 18h, com exposição permanente sobre a trajetória das mulheres do Recife. SERVIÇOAniversário do Centro de Promoção dos Direitos da Mulher Marta Almeida📍 Rua do Bom Jesus, Recife📅 De 8 a 31 de julho🔗 Inscrições: Conecta Recife Cursos e oficinas: 📌 Dia 02/08Manhã: Tarde: 📌 Dia 09/08Manhã: Tarde: 📌 Dia 16/08Manhã: Tarde: 📌 Cursos de 20 horasBordado – 10 vagas (manhã, terças e quintas: 05, 07, 12, 14 e 19/08) 📌 Cursos de 40 horas: Programação cultural:📅 11/07 – Sarau da Coletiva Floriterárias e Feirinha do curso de Costura Criativa📅 12/07 – Oficina de autorretrato e Roda de conversa Julho das Pretas (COMPAZ Paulo Freire)📅 25/07 – Feira das Mulheres Empreendedoras📅 27/07 – Mostra audiovisual📅 31/07 – Curso de Gestão em Negócios e programação de encerramento comemorativa

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Cooperativa de Mulheres do Catimbau é inaugurada com foco em bioeconomia e saberes tradicionais da Caatinga

Iniciativa integra projeto nacional e reforça protagonismo feminino no Semiárido a partir do uso sustentável do licuri, ou ouricuri, como é conhecido em Pernambuco. A Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, acaba de ganhar mais um importante marco em sua trajetória de valorização e uso sustentável: a inauguração da Cooperativa de Mulheres do Catimbau, no município de Buíque (PE), ocorrida no Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho. A nova cooperativa é resultado de esforços conjuntos do projeto “Fomento ao processamento e comercialização do licuri como estratégia de geração de renda para mulheres extrativistas e desenvolvimento sustentável no vale do Catimbau em Pernambuco’’ financiado pela Facepe e coordenado pelo professor Pedro Israel Cabral de Lira do Departamento de nutrição/UFPE e do projeto “Cadeia Produtiva do Licuri – Inovação Sustentável para a Bioeconomia da Caatinga-Fase2” financiado pela Finep e coordenado pela professora Maria Tereza dos Santos Correia do Departamento de Bioquímica/UFPE. A cooperativa recém-criada integra uma cadeia produtiva que tem como eixo o aproveitamento integral do licuri, palmeira nativa da Caatinga. Por meio do projeto, estão sendo desenvolvidas pesquisas com o óleo da amêndoa e o resíduo do fruto, com foco na geração de novos produtos e maior valor agregado. Além disso, as ações envolvem a capacitação de moradores locais e o fortalecimento de boas práticas de manejo, promovendo uma alternativa concreta de desenvolvimento sustentável para as comunidades do Semiárido. O licuri é uma das espécies nativas da Caatinga que vem sendo mapeada com potencial para inovação sustentável para Bioeconomia do Semiárido pelo Núcleo de Bioprospecção da Caatinga- Nbiocaat, coordenado pelas professoras Maria Tereza dos santos Correia e Márcia Vanusa da Silva do departamento de Bioquímica/UFPE que desde 20213 atuam diretamente com validações científicas a partir do conhecimento de comunidades tradicionais, fortalecendo o protagonismo local e promovendo inclusão produtiva, especialmente entre mulheres. Espera-se que os resultados científicos obtidos desde a criação do Núcleo também contribuam para o estabelecimento de políticas de desenvolvimento científico e de inovação tecnológica, a partir do potencial florístico do Semiárido Brasileiro. A criação da cooperativa é um dos frutos de mais de uma década de atuação do NBIOCAAT tem desenvolvido ações de extensão, mapeamento etnobotânico e formação científica em escolas públicas. Ao longo desse período, foram coletados saberes de mais de 50 comunidades do Semiárido e realizados projetos como o “Ciência na Caatinga”, que despertou a curiosidade científica de mais de 5 mil estudantes sobre o potencial da flora local. O esforço coletivo fortalece a conexão entre universidade e território, conhecimento e transformação social. LICURI - Conhecido como “ouro do Semiárido”, o licuri (Syagrus coronata) é uma palmeira nativa da Caatinga que desempenha um papel fundamental na cultura, na alimentação e na economia das comunidades tradicionais do Nordeste. Suas amêndoas são altamente nutritivas e seu óleo possui propriedades terapêuticas e cosméticas, sendo cada vez mais valorizado em pesquisas científicas e no mercado de produtos naturais. Além disso, o licuri representa uma alternativa sustentável ao extrativismo predatório, já que seu aproveitamento pode gerar renda sem comprometer a regeneração da planta nem o equilíbrio ecológico do bioma. O fortalecimento da cadeia produtiva do licuri, portanto, une preservação ambiental, inovação tecnológica e inclusão social.

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Liderança feminina em tempos de cuidado: a hora das mulheres

*Por Luciana Almeida No mundo pós-pandemia, algo profundo mudou: o ato de cuidar passou a ocupar um lugar central nas discussões sociais, políticas e organizacionais. Essa transformação, longe de ser apenas simbólica, tem se refletido diretamente nas exigências do mundo do trabalho. O aumento expressivo dos índices de adoecimento mental e do afastamento por questões emocionais nas empresas brasileiras é apenas um dos muitos sinais de que o cuidado – com as pessoas, com os vínculos, com o ambiente – tornou-se uma necessidade estratégica. Foi diante desse cenário que a socióloga Débora Diniz afirmou: “Chegou a hora das mulheres.” Mas o que exatamente ela quis dizer com isso? Historicamente, às mulheres foi atribuído o papel social do cuidado. Desde muito cedo, meninas são educadas para assumir responsabilidades emocionais e práticas dentro da família: cuidar dos irmãos, da casa, dos idosos, dos sentimentos dos outros. Esse padrão se estende ao ambiente profissional onde, não raramente, as mulheres são associadas a funções de apoio, escuta, acolhimento, organização e articulação – habilidades muitas vezes invisibilizadas, mas essenciais para a saúde de qualquer ambiente de trabalho. Dados recentes reforçam essa realidade: entre meninas de 14 a 21 anos, 84% já assumem algum tipo de responsabilidade de cuidado dentro da família (dados da ONG Plan International Brasil, 2023). Essas experiências geram impactos profundos. Ao longo da vida, essas mulheres desenvolvem competências emocionais e sociais que hoje são cada vez mais valorizadas dentro das organizações: sensibilidade, empatia, flexibilidade, construção de vínculos. Pesquisas apontam que, comparadas aos homens, mulheres tendem a priorizar mais o coletivo e o bem-estar do outro, enquanto os homens são educados a pensar em performance individual e resolução racional de problemas. Essa diferenciação – ainda que atravessada por estereótipos de gênero – não pode ser ignorada quando falamos de inteligência emocional, uma das habilidades mais desejadas no mercado de trabalho contemporâneo. Hoje, falar em saúde mental nas empresas vai além de oferecer planos com psicólogos, gincanas corporativas ou ergonomia. Nada disso será eficaz se os relacionamentos dentro das equipes estiverem adoecidos. E é aqui que o cuidado – historicamente desprezado como “habilidade feminina” – se revela essencial para o futuro do trabalho. Saber cuidar passou a ser uma competência de liderança. E as mulheres, por sua trajetória e socialização, chegam neste momento com uma bagagem poderosa, forjada em desafios muitas vezes invisíveis. Reconhecer e valorizar essa presença feminina em cargos de liderança é mais do que uma questão de equidade de gênero: é uma resposta inteligente a um novo tempo, quando resultados e relações caminham juntos. Se antes cuidar era visto como algo secundário, hoje é, sem dúvida, estratégico. E talvez por isso, como disse Débora Diniz, esta seja mesmo a hora das mulheres. *Luciana Almeida é consultora e sócia da TGI

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Crédito negado: 68% das brasileiras enfrentam barreiras para obter financiamento

Estudo da Serasa com a Opinion Box revela que dificuldade de acesso ao crédito compromete a saúde financeira e o planejamento familiar de milhões de mulheres Apesar de serem protagonistas na administração das finanças domésticas, a maioria das mulheres brasileiras enfrenta obstáculos persistentes na hora de buscar crédito no mercado formal. Uma pesquisa inédita da Serasa em parceria com a Opinion Box revela que 47% das mulheres consideram a dificuldade em obter financiamento o principal desafio financeiro atual — uma barreira que afeta não apenas sua autonomia, mas também a estabilidade econômica de seus lares. O levantamento mostra que mais de dois terços das brasileiras (68%) já tiveram um pedido de crédito negado. Isso acontece mesmo com um alto grau de responsabilidade financeira: 93% das entrevistadas afirmam participar ativamente das decisões econômicas da família, e 80% organizam o pagamento das contas com antecedência. Ainda assim, sete em cada dez já recorreram a trabalhos informais para complementar a renda, o que dificulta a comprovação exigida por bancos e instituições financeiras. Outro dado preocupante é o impacto psicológico e prático da recusa: 47% das mulheres que tiveram crédito negado desistiram de tentar novamente. Essa desistência, motivada por frustração ou burocracia, pode levar ao agravamento de situações emergenciais e ao uso de soluções informais e onerosas, como empréstimos com juros abusivos. A pesquisa também evidencia desigualdades mais acentuadas entre mães solo e empreendedoras. Entre as provedoras únicas da casa, 74% já tiveram crédito negado. No caso das empreendedoras, o índice chega a 68%. Para 35% delas, essa limitação representa o principal entrave ao crescimento de seus negócios, restringindo iniciativas de geração de renda e inovação. Além dos critérios técnicos, o acesso desigual ao crédito também reflete um viés social. Segundo a pesquisa, 87% das mulheres acreditam que seu papel econômico ainda é subestimado pela sociedade. Essa percepção de desvalorização pode influenciar diretamente a avaliação feita por instituições financeiras, ampliando o ciclo de exclusão. A promoção de crédito justo e acessível é, portanto, uma ação estratégica para fomentar a inclusão financeira e fortalecer a economia do país.

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Antonio Augusto STF carmen

FIEPE lança Comitê Feminino para ampliar a presença de mulheres na indústria pernambucana

Evento de lançamento contará com a ministra Cármen Lúcia e tem como base estudo inédito sobre equidade de gênero no setor industrial Com o objetivo de promover a equidade de gênero no setor industrial, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) lança no próximo dia 28 de abril, na Casa da Indústria, o Comitê Feminino de Liderança Setorial. A iniciativa será apresentada em um evento com a participação da ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, e de Marta Livia Suplicy, presidente do Conselho Superior Feminino da FIESP. As inscrições estão abertas no site da FIEPE. A criação do Comitê é uma ação estratégica impulsionada pelo SENAI-PE, após sua adesão ao Pacto Global da ONU e o compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente o de número 5, que trata da Igualdade de Gênero. Segundo Caroline Souto Maior, diretora financeira da FIEPE e presidente do Comitê, a proposta é “discutir os desafios da participação feminina na indústria pernambucana e propor projetos que fortaleçam a visibilidade das mulheres no setor”. Um levantamento realizado pelo Observatório da Indústria do SENAI-PE com 105 empresas revelou que, mesmo nas médias e grandes indústrias, a presença feminina em áreas técnicas ainda é limitada. Embora 47,6% dessas empresas já tenham estratégias específicas para inclusão, como capacitações e programas de bolsas, os principais obstáculos apontados continuam sendo a escassez de mão de obra feminina qualificada e questões ligadas à segurança no ambiente de trabalho. A gerente de Pesquisa e Prospectiva do SENAI-PE, Ana Paula Vasconcelos Cruz, chama a atenção para uma contradição: “Apesar das empresas apontarem a falta de qualificação como entrave, os dados do IBGE mostram que as mulheres têm maior escolaridade que os homens. É necessário investir em programas específicos para capacitá-las em áreas técnicas e de liderança, rompendo estigmas e criando oportunidades reais”. ServiçoO quê: Lançamento do Comitê Feminino de Liderança SetorialQuando: 28 de abrilOnde: Casa da Indústria – RecifeInscrições: www.fiepe.org.br

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SALARIO MULJERES

Diferença entre salários de homens e mulheres recua em Pernambuco, mas aumenta no Brasil

Relatório nacional mostra avanços locais na igualdade salarial e destaca desafios de raça e gênero no mercado de trabalho. Imagem: Freepik Pernambuco apresentou uma redução na diferença salarial entre homens e mulheres, segundo o 3º Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios divulgado pelo Governo Federal. A defasagem caiu 0,79% desde a última pesquisa, em setembro de 2024. Atualmente, os homens recebem em média 9,14% a mais que as mulheres no estado — antes, essa diferença era de 9,93%. A média salarial das mulheres em Pernambuco é de R$ 2.862,60, enquanto a dos homens chega a R$ 3.150,68. No cenário nacional, no entanto, a disparidade salarial aumentou 0,18%, atingindo 20,87%. A desigualdade se acentua quando se considera o fator racial: mulheres negras recebem, em média, R$ 2.864,39 no país, contra R$ 4.661,06 das mulheres não negras — uma diferença de 38%. Em Pernambuco, a diferença é de 28%: R$ 2.560,50 contra R$ 3.554,79, respectivamente. Apesar dos desafios, o relatório aponta avanços. A participação das mulheres negras no mercado de trabalho cresceu 18,2%, passando de 3,2 milhões para 3,8 milhões de empregadas. Houve também uma redução no número de estabelecimentos com menos de 10% de mulheres negras, que caiu de 21.680 em 2023 para 20.452 em 2024. O levantamento também mostra que a remuneração das mulheres continua inferior, mesmo com sua crescente presença no mercado. Entre 2015 e 2024, a massa total de rendimentos do trabalho feminino subiu apenas de 35,7% para 37,4%. Nesse período, o número de mulheres ocupadas passou de 38,8 milhões para 44,8 milhões, enquanto o de homens subiu de 53,5 milhões para 59 milhões. Os dados também revelam disparidades salariais por tipo de ocupação. Mulheres em cargos de direção e gerência recebem 73,2% do salário de seus colegas homens; as de nível superior, 68,5%; e as que atuam em serviços administrativos, 79,8%. Pernambuco está entre os estados com menor desigualdade salarial entre homens e mulheres, ao lado de Acre, Distrito Federal, Piauí, Ceará e Alagoas. Na contramão, Paraná, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio de Janeiro lideram com as maiores diferenças. Durante o lançamento do relatório, o Governo Federal também apresentou o Guia para Negociação Coletiva da Lei de Igualdade Salarial e o Movimento pela Igualdade no Trabalho, que reúne empresas e entidades comprometidas com a equidade. O documento, disponível online, traz orientações sobre negociação coletiva e ferramentas para promover igualdade no ambiente profissional. A iniciativa faz parte das ações da Lei nº 14.611/2023, que exige transparência salarial e práticas inclusivas para empresas com mais de 100 funcionários. Em abril, foi publicada a portaria que institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral, com ações previstas até 2027 envolvendo onze ministérios.

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mulheres ciberseguranca

Mulheres avançam no setor de tecnologia, mas desafios persistem

Crescimento da participação feminina chega a 7,7% ao ano, impulsionado por iniciativas educacionais e oportunidades de capacitação A inclusão feminina no setor de tecnologia tem registrado avanços significativos nos últimos anos. Segundo a pesquisa Diversidade de Gênero no setor TIC, realizada pela Brasscom, a participação das mulheres na área cresceu 7,7% ao ano entre 2020 e 2023, um ritmo superior ao dos homens no mesmo período. No entanto, a representatividade feminina ainda enfrenta barreiras, o que motiva iniciativas voltadas à capacitação e à inserção profissional das mulheres na tecnologia. Para debater esse cenário e estimular mais mulheres a ingressarem na área, a Jala University promove nesta quinta-feira (27), às 19h, o meetup gratuito “O futuro é construído por ela”. O evento reunirá especialistas e profissionais do setor para discutir desafios, oportunidades e o impacto da diversidade na inovação tecnológica. Entre os temas abordados, estão a transição do meio acadêmico para o mercado de trabalho, o desenvolvimento de habilidades para o sucesso e o papel das mulheres na criação de soluções inovadoras. Além do evento, a Jala está com 70 bolsas de estudo integrais em Engenharia de Software exclusivas para estudantes brasileiras. A formação, que terá início em julho e será realizada no campus virtual da instituição, oferece um currículo alinhado às demandas da indústria, incluindo estágios e ensino de inglês para preparar as alunas para o mercado global. As inscrições podem ser feitas pelo site: https://jala-u.info/Jornal_Brasil.

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Código M abre 250 vagas em nova edição no Recife

Evento promovido pela Laboratória e Google.org capacita mulheres interessadas em tecnologia. Estão abertas as inscrições para o Código M, um evento promovido pela Laboratória (@laboratoria_br) em parceria com o Google.org, que oferece 250 vagas destinadas a mulheres com interesse na área de tecnologia. O evento acontecerá no Cais do Sertão, no dia 16 de abril, das 8h30 às 13h, e contará com uma programação repleta de palestras sobre inovação, tecnologia e oportunidades de networking entre mulheres inspiradoras. As inscrições são 100% gratuitas e podem ser realizadas no site www.codigom.la/br. Não é necessário ter experiência prévia para participar do Código M. Basta ter interesse pelo setor tecnológico, inscrever-se e comparecer ao evento. Após o cadastro, as participantes receberão todas as informações necessárias, incluindo cronograma e orientações de acesso, garantindo uma experiência enriquecedora e bem organizada. Na primeira edição do evento em Recife, mais de 200 mulheres participaram de palestras inspiradoras, painéis com especialistas e oportunidades de networking, além de receber brindes e certificados de participação. Nesta segunda edição, o Código M promete ainda mais conteúdo e recursos para contribuir com a formação e o empoderamento das mulheres no setor tech. “Voltar para Recife depois de um evento tão lindo em 2024 é incrível. Com o Código M, buscamos apresentar o setor tech para essas mulheres que desejam começar a trajetória profissional, mas não sabem como dar o primeiro passo. Queremos derrubar as barreiras e incentivar a descoberta do potencial de cada uma”, afirma Regina Acher, cofundadora da Laboratória no Brasil. Fundada em 2014 no Peru, a Laboratória já formou mais de 4 mil mulheres no Brasil e em outros dez países da América Latina, oferecendo diversos cursos na área de tecnologia. Para mais informações sobre a instituição e suas iniciativas, acesse o site oficial da Laboratória: www.laboratoria.la/pt.

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Curso gratuito de cibersegurança abre novas oportunidades para mulheres no setor

Iniciativa capacita gratuitamente e incentiva maior representatividade feminina na segurança digital A participação feminina na cibersegurança ainda é baixa. Segundo o Cybersecurity Workforce Study 2023, apenas 25% dos profissionais do setor no mundo são mulheres, e no Brasil, essa porcentagem é ainda menor. Para mudar esse cenário, a terceira edição do projeto Mulheres em Ciber oferece um curso gratuito e especializado, capacitando mulheres para atuar na área de segurança digital. As inscrições são até hoje (12). Realizada pela Bidweb em parceria com a Trend Micro, Porto Digital e ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), a iniciativa acontecerá entre 24 e 28 de março, no laboratório do Porto Digital, no Bairro do Recife. O que o curso oferece? 📌 Aulas teóricas e práticas com especialistas renomados da área📌 Técnicas de cibersegurança e arquitetura de segurança corporativa📌 Cenário de ameaças digitais e práticas de investigação de incidentes📌 Desafios das mulheres na tecnologia e criação de uma rede de apoio Além da capacitação técnica, o projeto busca promover networking e troca de experiências, fortalecendo a presença feminina no setor. Quem pode participar? O curso oferece 20 vagas para mulheres que: ✔ Já atuam na área de tecnologia e querem se especializar em cibersegurança✔ Estão em transição de carreira e buscam novas oportunidades✔ Concluíram a graduação e desejam ingressar na área de segurança digital A seleção será feita por meio de uma prova classificatória e eliminatória, com 20 questões de múltipla escolha sobre tecnologia e segurança da informação. Inscrições e prazos 📅 Inscrições abertas até 12 de março📍 Mais informações e inscrição: Acesse aqui📧 Dúvidas? Entre em contato: mulheresemciber@bidweb.com.br Por que investir na presença feminina na cibersegurança? As edições anteriores do Mulheres em Ciber já capacitaram dezenas de profissionais, resultando na inserção de mais de 15 mulheres no mercado de trabalho. A falta de representatividade feminina na cibersegurança não só reflete a baixa participação de mulheres na tecnologia, mas também impacta a diversidade e inovação do setor. Diferentes perspectivas são essenciais para enfrentar ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticadas e desenvolver soluções eficazes. A capacitação gratuita representa um passo importante para aumentar a participação feminina na cibersegurança e abrir portas para novas oportunidades no setor de tecnologia.

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