Arquivos Música - Página 10 de 28 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Música

Erudição da Orquestra Sinfônica do Recife em cartaz no Santa Isabel

Sopros, percussões e cordas estarão a serviço da erudição na programação musical do Recife nos próximos dias. Nestas terça e quarta-feira (19 e 20), a Orquestra Sinfônica do Recife se apresenta no Teatro Santa Isabel, com repertório composto por obras do compositor brasileiro Cesar Guerra-Peixe e do russo Tchaikovsky. As apresentações são realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Na terça-feira (19), a partir das 9h, o Projeto Santa Isabel em Cena recebe mais uma edição dos Concertos para Juventude, apresentação dos músicos da Orquestra Sinfônica do Recife dedicada a crianças, adolescentes e todos os públicos em busca de intimidade com a música erudita e com o teatro. Sob o comando do maestro Marlos Nobre, a apresentação terá tom informal e pedagógico, convidando a um passeio pelas histórias e sonoridades da música erudita. Na ocasião, os participantes também serão apresentados às instalações do Teatro de Santa Isabel, uma das mais antigas e majestosas casas de espetáculo do país. Na quarta-feira (20), a Orquestra Sinfônica, sob a regência de Marlos Nobre, apresenta mais um concerto oficial da temporada 2019, gratuito e aberto ao público, a partir das 20h, no mesmo Santa Isabel. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria do teatro, a partir das 19h. No concerto deste mês, a Orquestra executará a peça Mourão, para orquestra de cordas, a mais célebre do compositor Cesar Guerra-Peixe. A música foi composta após a passagem de Guerra-Peixe pelo Recife e seu contato com a produção e a tradição musical pernambucana, que lhe revelou o maracatu e o frevo, mudando para sempre sua relação com a música. “Foi, no mínimo, muito curiosa a trajetória de Guerra Peixe como compositor. De jovem ferrenho defensor da técnica dodecafônica e crítico do nacionalismo musical, ele passou a entusiasta do maracatu e da música popular nordestina. E foi justamente nessa segunda e definitiva fase que ele conquistou reconhecimento”, conta o maestro Marlos Nobre. Do repertório de Tchaikovsky, o maestro escolheu a Sinfonia nº 6 em si menor, considerada pelo próprio compositor como a melhor de suas obras, e, sobretudo a mais sincera. “Amo-a como jamais amei qualquer outra de minhas criações musicais”, chegou a dizer certa feita, numa correspondência escrita em 1893 a seu sobrinho Vladimir Davidov. “Além de ser uma das melhores composições de Tchaikovsky e de todo o repertório erudito, foi também a sua derradeira: depois de ter regido, ele mesmo, a primeira execução da peça, Tchaikovsly foi vitimado pela cólera”, diz o maestro Marlos Nobre. Serviço Concertos para Juventude no Santa Isabel em Cena Data: Terça-feira, 19 de novembro Horário: 9h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Inscrições: 3355-3323 Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife Data: Quarta-feira, 20 de novembro Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel Entrada franca Informações: 3355-3322

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Antônio Nóbrega homenageia Ariano Suassuna em espetáculo na Caixa Cultural

A CAIXA Cultural Recife apresenta, de 19 a 21 de dezembro de 2019, Antonio Nóbrega com o espetáculo Recital para Ariano, em homenagem ao dramaturgo, poeta, romancista, ensaísta e um dos grandes pensadores da sociedade brasileira Ariano Suassuna. Inédita na capital pernambucana, a montagem é composta por romances, poemas, martelos agalopados e toques instrumentais, uma diversidade característica das performances de Nóbrega. "Lá se vão mais de 40 anos desde o momento em que Ariano convidou-me para integrar o Quinteto Armorial. Dessa ocasião até praticamente a sua morte, além da boa convivência e amizade que sempre cuidamos em manter, estabelecemos também um vínculo artístico que se materializou em algumas peças musicais. Essas músicas foram tanto diretamente referenciadas em suas obras literárias – particularmente na Pedra do Reino – quanto, de modo indireto, inspiradas nas prazerosas conversas que tivemos ao longo dos anos. Não é por outra razão que o espetáculo também se constitui numa espécie de recital sentimental”, afirma o artista pernambucano. Nóbrega realiza uma viagem musical que passa pelos romances A Nau Catarineta e A Filha do Imperador do Brasil, pelas canções O Rei e o Palhaço e Canudos e pelas peças instrumentais Rasga e Ponteio Acutilado. Ele estará acompanhado dos músicos Edmilson Capelupi (violão 7 cordas, viola e cavaquinho), Edson Alves (baixo e violão), Cleber Almeida (pandeiro, percussão e bateria), Olívio Filho (acordeão) e Zé Pitoco (sax alto, clarinete e zabumba). Palestra: No dia 18 de dezembro (quarta-feira), véspera do início da temporada do espetáculo, o artista apresenta a palestra A Cultura Popular e a Educação, às 19h. No encontro, Nóbrega procura mostrar como a prática das representações simbólicas do mundo popular podem fornecer táticas para o desenvolvimento e aprimoramento da habilidade cognitiva. Por meio de passos de dança, formas estróficas, células rítmicas, convida o público a uma imersão por esse universo. Sobre Antonio Nóbrega: Recifense, nasce em 1952 e, aos 8 anos, começa a estudar violino. Em 1971, Ariano Suassuna convida-o para integrar o Quinteto Armorial. A partir desse momento, passa a estudar o universo da cultura popular e posteriormente a criar espetáculos de teatro, dança e música nela referenciados. Estão entre eles: Brincante, Segundas Histórias, O Marco do Meio Dia, Figural, Na Pancada do Ganzá, Madeira Que Cupim Não Rói, Pernambuco Falando para o Mundo, Lunário Perpétuo, Nove de Frevereiro, Naturalmente, Húmus e Rima, que ele lança neste mês de novembro. Antonio recebeu inúmeros prêmios: Shell de Teatro, Tim de Música, APCA, Mambembe, Conrado Wessel, Governador do Estado de São Paulo etc. Foi agraciado por duas vezes com a Comenda do Mérito Cultural. Com seus espetáculos, tem viajado por inúmeros países. Tem 13 álbuns gravados e três DVDs. Em 1992 fundou, juntamente com Rosane Almeida, atriz, bailarina e sua mulher, o Teatro-Escola Brincante em São Paulo. Serviço: [Música] Antônio Nóbrega em “Recital para Ariano” Local: CAIXA Cultural Recife – Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife Data: 19 a 21 de dezembro de 2019 (quinta-feira a sábado) Horário: 20h Informações: (81) 3425-1915 Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada para professores, pessoas acima de 60 anos e funcionários e clientes CAIXA) Bilheteria: a partir das 9h do dia 18 de novembro de 2019 Duração: 60 minutos Classificação: 10 anos Capacidade: 84 lugares Patrocínio: CAIXA e Governo Federal Palestra “A Cultura Popular e a Educação” Data: 18 de dezembro de 2019 (quarta-feira) Horário: 19h Público-alvo: interessados em geral, maiores de 14 anos Vagas: 75 Ingressos: gratuito, com distribuição de senhas a partir das 18h

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Caixa Cultural recebe a caravana hip hop - Porto

A CAIXA Cultural Recife recebe, de 20 e 23 de novembro de 2019, o projeto Caravana Hip Hop – Porto, um campeonato de breakdance entre coletivos com vasta programação paralela que incluir shows, palestra, workshops e oficinas. A atividade tem como proposta valorizar os artistas que atuam nos segmentos do hip hop e premiará os melhores grupos com R$ 1.500,00 (1º lugar) e R$ 500 (2º lugar). “Queremos criar um espaço para o fomento da cultura urbana e mostrar os talentos locais, fortalecendo as suas linguagens, além de inspirar novas gerações” explica o idealizador do evento, Charles Nascimento. A competição terá 16 coletivos, com 4 integrantes cada, disputando os prêmios. A comissão julgadora será formada pelos bboys Pivet (SP), Training (AP) e pela bgirl Karyn (AL), que também se revezam em apresentações no palco. Os MC’s Rivas Força Tarefa (DF), Dom Pablo (PE) – acompanhado da banda Viruz – e Weedja (PE), e os DJ’s Alex Freeze (PA) e Spider Luna (PE) também integram o evento. Na quarta-feira (20), as 16 crews serão apresentadas em um show de abertura do evento. As seletivas ocorrem na quinta-feira (21) e na sexta (22), onde os 4 melhores de cada noite se classificam para participar do campeonato no sábado (23). Todas as noites, a programação começa às 19h. Para competir, é necessário ser maior de idade. As inscrições são coletivas (grupos de 4 pessoas), gratuitas e poderão ser feitas pelo site www.caravanahiphop.com, onde está disponível o regulamento da competição. Para assistir à competição, basta retirar o ingresso gratuitamente uma hora antes do evento na bilheteria da CAIXA Cultural Recife. Depois de Recife, a Caravana Hip Hop – Porto ocorre em Goiânia (GO), no dia 30 de novembro (sábado). Diferentemente da etapa pernambucana, cuja premiação será em dinheiro para dois grupos, o evento em Goiânia premiará um vencedor com o acesso para evento na cidade do Porto (Portugal) e passagem de ida e volta. Programação paralela: A Caravana Hip Hop – Porto oferecerá duas oficinas – Breakdance e Desenho Livre e Grafismo – cada uma com duas turmas, sendo uma de 20 a 21 de novembro (quarta e quinta) e outra de 22 a 23 (sexta e sábado). A oficina de Breakdance é voltada para jovens a partir de 12 anos e terá carga horária de 8 h/a. A oficina de Desenho Livre e Grafismo é direcionada para crianças de 6 a 12 anos, acompanhadas de um responsável, com carga horária de 6 h/a. No dia 20 de novembro (quarta-feira), às 17h, o público vai poder participar da palestra Como Abrir Seu Próprio Negócio que será ministrada pela representante do Sebrae Lab, Vilani Batista. A atividade é voltada para jovens, adultos, profissionais liberais, empreendedores e estudantes. “A ideia é orientar os participantes sobre as vantagens e os procedimentos de abertura do próprio negócio” diz a palestrante. Ainda dentro da programação do evento, os participantes também contarão com workshops. As aulas sobre Produção de Currículos Eficientes acontecem também no dia 20 de novembro (quarta-feira), em dois horários, de 14h às 15h e de 15h30 às 16h30, e tem como objetivo auxiliar os jovens no acesso ao primeiro emprego e na reinserção dos adultos no mercado de trabalho. Já o workshop de Criação de Portfólios Artísticos acontece no dia 22 de novembro (sexta-feira), das 17h às 18h e será ministrado por Charles Nascimento, com foco na classe artística. “No circuito das artes existe muita dificuldade de encontrar portfólios aptos à disputa de vagas em projetos, bolsas e editais de cultura. Por isso, apresentaremos maneiras práticas e fáceis de organizar e criar portfólios básicos, usando como exemplo materiais gráficos de profissionais de dança” afirma o facilitador. Toda a programação da Caravana Hip Hop é gratuita, e as inscrições para as atividades podem ser feitas pelo site www.caravanahiphop.com. Serviço: [DANÇA] Caravana Hip Hop – Porto – Campeonato de Breakdance Local: CAIXA Cultural Recife- Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife Data: 20 a 23 de novembro de 2019 (quarta-feira a sábado) Horário: consultar programação no site www.caravanahiphop.com Inscrições: Gratuitas pelo site www.caravanahiphop.com Classificação: Livre Acesso para pessoas com deficiência Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

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O Grande Encontro traz Alceu, Elba e Geraldo ao Teatro Guararapes

Um dos espetáculos mais aclamados da música brasileira, O Grande Encontro volta ao Recife para única apresentação, dia 29 de novembro, no Teatro Guararapes. Desde 2016, quando se reencontraram para gravar um CD/DVD comemorativo aos 20 anos do projeto, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença seguem juntos. Após animar o Réveillon da Praia de Copacabana em 2017, percorrer as principais capitais do país e realizar um show antológico no Rock in Rio 2017, o espetáculo continuou a tour em 2018, passando por várias cidades, inclusive o Recife. Sucesso de público e crítica, chegou a Portugal. Em 2019, o fenômeno continua. O Grande Encontro apresenta novidades na edição de 20 anos. Se o show original possuía um formato acústico, com versões que recriavam a mística do cancioneiro com intimismo e delicadeza, o novo espetáculo incorpora uma sonoridade elétrica e percussiva. Esbanja energia sem perder a ternura. No repertório, entre trios, duetos e momentos solos em cena, os clássicos que todo mundo quer ouvir: “Anunciação”, “Banho de Cheiro”, “Dia Branco”, “Tropicana”, “Moça Bonita”, “Caravana”, “Belle de Jour”, “Canção da Despedida”, “Coração Bobo”, “Táxi Lunar”, “Bicho de Sete Cabeças” e tantas mais. Entre as surpresas, duas joias vintage: "Papagaio do Futuro" (apresentada por Alceu, Geraldo e Jackson do Pandeiro no Festival Internacional da Canção de 1972) e "Me Dá um Beijo", parceria de Alceu e Geraldo, do primeiro disco da dupla, recriada com Elba nos vocais. Zé Ramalho marca presença autoral através de “Chão de Giz” e “Frevo Mulher”, na voz de seus companheiros. Geraldo Azevedo celebra: “Vinícius de Moraes dizia que 'a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida'. Há sempre um grande amor entre nós quatro. Elba e eu temos um projeto lindo chamado Um Encontro Inesquecível, que se transformou agora neste novo Grande Encontro. Existe uma relação muito forte que sempre vai nos unir. Somos parceiros da vida toda". Elba diz que “A grandeza estava na simplicidade e na força de cada um individualmente. Quando juntava, era explosão! Aprendemos uns com os outros e mostramos uma fatia poderosa da nossa cultura. O Nordeste é potência máxima em música e nós mostrávamos toda a sua diversidade”. Alceu Valença garante: “Estar no palco com Elba e Geraldinho é como cantar em casa, numa sala de reboco ou de visitas. Geraldo é meu parceiro e compadre, um dos maiores incentivadores da minha música desde sempre. Elba é uma amiga querida, companheira de geração e de arte. Somos da mesma região, o agreste e o sertão de Pernambuco e da Paraíba, e juntos criamos uma identidade orgânica. Nossa força está na maneira fiel e absoluta com que vivenciamos esta identidade”. Alceu, Elba e Geraldo cantam ao lado de Marcos Arcanjo, Paulo Rafael (violões e guitarras), Ney Conceição (baixo), Meninão (sanfona), César Michiles (flauta), Anjo Caldas (percussão) e Cássio Cunha (bateria), com direção de André Brasileiro. SERVIÇO O Grande Encontro Dia 29 de novembro (sexta), às 21h Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco Informações: (81) 3182.8020 Ingressos: Plateia: R$ 200 e R$ 100 (meia) Balcão: R$ 180 e R$ 90 (meia) * À venda na bilheteria do teatro, lojas Ticketfolia (shoppings Plaza, Recife, Tacaruna, RioMar, Boa Vista) e www.eventim.com.br.

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O que rolou no Coquetel Molotov

Por Yuri Euzébio Em meio à recessão econômica enfrentada pelo país, o Festival No Ar Coquetel Molotov mantém sua relevância apostando forte em nomes da cena local ao mesmo tempo em que trouxe também artistas de força no cenário nacional. Reunindo milhares de pessoas no Caxangá Golf & Country Club, o evento começou de tarde e entrou pela madrugada, numa estrutura de três palcos, com espaço para alimentação e feira de produtos num ambiente que proporcionava certo conforto ao participante. Com uma programação eclética, que foi da ciranda até o bregafunk, passando pelo rap e pelo pop experimental, o festival abraçou os mais diferentes públicos em torno da música. Já no fim da tarde no palco Natura, a pernambucana Clarice Falcão apresentou seu mais novo trabalho “Tem Conserto”, que marca uma guinada eletrônica na carreira da cantora. A nova produção da artista envolve sintetizadores e beats numa nova roupagem que cativou o público, acompanhando tudo do início ao fim. Abrindo o palco principal, um dos shows mais esperados da noite, Mc Tha trazendo as músicas de seu "Rito de Passá", um dos álbuns mais bem avaliados de 2019. Trazendo muita energia no palco, a paulista levou sua mistura dos elementos do funk à temática ancestral levantando o público presente. Ainda no início da noite, o palco Coquetel Molotov recebeu Lia de Itamaracá no show de estreia do seu mais novo álbum, “Ciranda sem fim”. Com uma banda azeitada, o patrimônio vivo de Pernambuco fez a plateia balançar, e logo se formaram várias rodas de ciranda na platéia. Era nítida nos olhos da cirandeira a felicidade em estar naquele palco entoando suas cirandas e alguns boleros que compõem seu cd. Ao final da apresentação, a rainha da ciranda foi aclamada pelo público. No palco Sonic foi possível presenciar a potência e a força de Bione, nome alçado das batalhas de Slam e que vem ganhando espaço na cena musical. Em uma das apresentações marcantes do festival, ninguém conseguiria notar que era a primeira apresentação da jovem cantando em um palco. Com músicas de seu primeiro mixtape “Saí da frente...”, a poetisa demonstrou que tem um grande futuro no meio musical e encheu de orgulho sua mãe que estava na plateia. Luiz Lins foi outro dos jovens pernambucanos que fez bonito, o músico de Nazaré da Mata foi o único a participar das duas etapas do festival (Belo Jardim e Recife). Acompanhado por uma banda, o que trouxe uma nova dinâmica para o seu som, o artista foi mais uma das gratas surpresas do festival. Com um vozeirão indefectível, o jovem desponta como um dos grande nomes da música pernambucana. A cantora Liniker estreou no Molotov com o show do seu prestigiado segundo álbum, "Goela Abaixo". Em uma breve apresentação, a paulista demonstrou toda sua presença de palco e a potência da sua azeitada banda, Os Caramelows. Em um dos shows mais lotados do festival, a banda entoou boa parte de seu segundo CD, além de alguns hits do começo da carreira. Talvez o principal nome do evento, o rapper paulista Black Alien fez jus à expectativa de seu retorno ao Recife depois de cinco anos. A apresentação fez um apanhado da carreira do músico, com música dos seus três álbuns lançados, o celebrado Babylon By Gus – Vol I, o retorno com Babylon By Gus – Vol II até o sucesso do mais recente de Abaixo de Zero: Hello Hell. Gustavo Black Alien não decepcionou os fãs e fez uma das melhores apresentações do festival, com suas rimas ágeis e batidas frenéticas, o músico levou o público abaixo e prometeu voltar em breve. Convém registrar o pleno funcionamento do sistema de bares, é elogiável a organização do evento com a dinâmica da compra de fichas e da retirada funcionando de maneira rápida e sem burocracias. A acessibilidade também foi outro ponto de destaque, a quem portava alguma deficiência locomotiva fez-se o possível dentro do terreno do Caxangá Golf & Country Club. Do ponto de vista comunicacional, foi um show à parte dos intérpretes de libras presentes nos palcos Natura e Coquetel Molotov. Os profissionais traduziam com entusiasmo e graça as letras das músicas e com uma habilidade para acompanhar mesmo músicas com uma cadência mais rápida na velocidade, como as do rapper Black Alien. O encerramento do festival congregou música eletrônica em suas variações rítmicas. A programação envolveu novos e consagrados nomes da cena que vem em franco e exponencial crescimento.

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Azougue Nazaré: Música e Cinema

Por Yuri Euzébio Ontem eu tive a felicidade de assistir à estreia do filme “Azougue Nazaré” no cinema São Luiz. Já tinha visto a produção pernambucana numa sessão especial do Janela de Cinema ano passado e me encantei com a história dos maracatuzeiros de Nazaré da Mata. Logo, quando soube desse evento de lançamento na casa do cinema pernambucano, não perdi tempo e fui conferir de perto mais uma vez que eu não sou besta nem nada. O filme conta a história de alguns moradores da Mata Norte do estado, sua relação com o Maracatu e o fenômeno de crescimento das religiões neopentecostais da cidade. A partir da cultura do Maracatu Rural, que tenta sobreviver em meio a pressão e da perseguição do extremismo religioso e do completo descaso das autoridades acompanhamos o cotidiano daquele povo. O resultado é uma história leve, bem-humorada e uma empolgante mistura de cultura popular, música, dança e fantasia. Com destaque para a trajetória de Catita (Valmir do Côco), a fera de Nazaré, um sujeito cuja vida só ganha importância em meios aos rituais do maracatu, apesar da insistência de sua mulher, Darlene (Joana Gatis), em tirá-lo desse ambiente e convertê-lo a uma religião evangélica. A música é uma espécie de personagem invisível da saga, tanto pelo elenco formado por grandes nomes do cancioneiro popular de Nazaré da Mata, como Mestre Barachinha, o maior mestre de maracatu vivo do Estado de Pernambuco, Mestre Anderson Miguel, nome promissor da nova geração, Mestre Bi e Valmir do Côco, que se revelou um dos grandes atores pernambucanos da nova geração, quanto pela trilha sonora marcante e que rege os grandes momentos do filme, com nomes diversos como Pablo e Morris Albert, com a impagável “The Man From Nazareth”, mas que encontra sua síntese na obra de Siba, com duas músicas presentes na trilha, uma em versão repaginada por Mestre Anderson Miguel, um afilhado do antigo integrante do Mestre Ambrósio e outra instrumental na apoteose do filme. Siba, que por sinal, é um dos grandes expoentes da música feita na Zona da Mata Norte, com seu trabalho com a Fuloresta e em parcerias com Mestre Barachinha ou Mestre Anderson Miguel. Sérgio Veloso de Oliveira, ou Mestre Siba, foi um dos primeiros a destacar a potência da música de Nazaré e a leva-la a outros patamares no Brasil e no Mundo, merecido que ganhe destaque na trilha. Um dia ainda irei falar da minha admiração por esse grande poeta popular. Mas voltando ao filme, a obra é dirigida por Tiago Melo, que também é produtor e roteirista em conjunto com Jerônimo Lemos. Distribuído pela pernambucana (!!!) Inquieta Filmes, numa linda trajetória de força do cinema local, a produção estreou ontem em 17 cidades e 23 cinemas do Brasil. A sessão de estreia aqui no Recife, reuniu diretor, distribuidora, elenco equipe técnica numa linda celebração da força do cinema do Estado e foi seguido por uma festa na Rua da Aurora em frente ao cinema com a presença do Som na Rural do grande Roger de Renoir e com apresentações do Maracatu Cambinda Brasileira e do Coco Canavial, embalados por Mestre Barachinha, Valmir do Côco e João Paulo. Enfim, esse texto todo foi só uma forma de dizer que o cinema de Pernambuco não cansa de surpreender, sendo também instrumento para alçar luz a uma cultura popular do interior do Estado onde a música se faz muito forte e presente. E pra dizer também que se eu fosse tu, não perdia tempo e ia logo ver esse grande filme que é Azougue Nazaré. Vai timbora logo!!

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Feliz 2020! Janeiro de Grandes Espetáculos dá boas-vindas ao novo ano com mais de cem apresentações artísticas

A 26ª edição do festival, essencialmente pernambucana, ocupará nove teatros do Recife e palcos de mais seis cidades. Nova curadoria, formação de conselho consultivo, volta da premiação são novidades O espetáculo não pode parar. E é no Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival de Artes Cênicas e Música de Pernambuco que a efervescente produção artística local se destaca. Em 2020, celebrando sua 26ª edição, o evento se mostra gigante: das 92 montagens que estão na grade, 80 são do Estado. Serão mais de cem sessões em cartaz. Teatro (adulto e para infância e juventude) é o carro-chefe, respondendo por 65% da programação. Música atende por 23%, e dança representa 12%. O JGE, uma realização da Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe), vai de 8 de janeiro a 3 de fevereiro, com ingressos entre R$ 10 e R$ 60 – algumas atrações têm entrada franca. Nove teatros da capital vão virar palco para o maior festival de artes cênicas do Estado: Santa Isabel, Apolo, Arraial, Barreto Júnior, Boa Vista, Hermilo Borba Filho, Luiz Mendonça, Marco Camarotti e, pela primeira vez, o Teatro RioMar. Algumas montagens serão apresentadas nos espaços alternativos Casa Maravilhas, Sesc Casa Amarela e Espaço Fiandeiros, este recebendo ainda ações formativas, como leitura dramatizada, curso e lançamento de vídeo. Além da capital, seis cidades integram o Janeiro, em parceria com o Sesc: os municípios de Caruaru (Teatro Rui Limeira Rosal), Garanhuns (Teatro Reinaldo de Oliveira), Goiana (Igreja Matriz de Nossa Sra. do Rosário) e Jaboatão dos Guararapes (Teatro Samuel Campelo). Camaragibe (Casarão de Maria Amazonas) e Serra Talhada (Espaço Cabras de Lampião) também abrem as cortinas para o JGE. Ultrapassando as divisas do Estado, dez companhias/artistas da Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul foram escaladas. De Portugal e Eslováquia, virão três espetáculos. Cinco serão os homenageados da 26ª edição. Na categoria Teatro, o ator e diretor Zé Manoel. No quesito Técnico, que retorna, será reverenciado Joca, há mais de 40 anos trabalhando no Teatro de Santa Isabel. O maestro Edson Rodrigues, Mestre-Vivo do Frevo, é o homenageado na categoria Música; a bailarina e coreógrafa Cecília Brennand, em Dança; e a Família Marinho, em Poesia. NOVIDADES – Pela primeira vez, abriu-se um edital para formar uma comissão de avaliação dos espetáculos de teatro e dança de Pernambuco. A curadoria deixou de ser feita exclusivamente pela Apacepe e foi compartilhada com o grupo formado pela produtora Danielle Valentim, atriz e arte-educadora Milena Marques, estudante de Licenciatura em Teatro Natália Gomes e pelos jornalistas Renato Contente e Talles Colatino. Também pela primeira vez, um conselho consultivo foi criado. André Filho (ator e diretor), Fátima Aguiar (atriz e produtora), Paulo de Pontes (ator) e Toni Rodrigues (produtor e diretor) juntaram-se ao presidente da Associação, Paulo de Castro, para debater temas estratégicos do JGE ao longo dos últimos meses. Tem mais novidades: em 2020, o festival volta a premiar os melhores espetáculos pernambucanos que estiveram em cena. Após um hiato de dois anos, a premiação ganha nome e sobrenome: Prêmio Copergás de Teatro, Dança e Música de Pernambuco. OS ESPETÁCULOS – O Janeiro dá oportunidade ao público de assistir a estreias e montagens de sucesso. Entre as obras que serão encenadas pela primeira vez, estão “Plano Sem Regras” (Gota Serena Produções) e “Deusas da Noite” (Real Cia de Teatro). “As Bruxas de Salém” (Célula de Teatro), que estreou este ano e fez excelente temporada, e “Auto da Compadecida” (Cênicas Cia de Repertório) são destaques ao lado do projeto Trilogia Vermelha, do Coletivo Grão Comum, que mostra “h(EU)stória – O Tempo em Transe”, sobre Glauber Rocha, “pa(IDEIA) – Pedagogia da Libertação”, sobre Paulo Freire, e “Pro(FÉ)ta – O Bispo do Povo”, sobre Dom Helder Câmara. De Portugal, desembarcam “A Estrada”, monólogo com a atriz Elsa Pinho, e “Beatriz e o Peixe-Palhaço”, uma reflexão acerca de relações sociais. Para a criançada, serão 11 atrações, entre clássicos – “Os Três Porquinhos”, “Chapeuzinho Vermelho” e “A Pequena Sereia” – e produções locais (entre elas “Haru – A Primavera do Aprendiz”, com Rapha Santacruz, “Canções, Cancionetas e Caçarolas”, da Cia 2 Em Cena, “A Batalha da Vírgula contra o Ponto Final”, da Cia Omoiós de Teatro, “O Segredo da Arca de Trancoso”, do Cênicas Cia de Repertório). Música vem ganhando cada vez mais espaço, com importantes estreias, como o show dos pernambucanos Almério e Martins, e homenagens, a exemplo do lançamento do CD “Natureza Sonhadora”, tributo ao forrozeiro Accioly Neto. De fora do Estado, estarão cá a baiana Belô Velloso, o trio As Bahias e a Cozinha Mineira (SP) após apresentação no Rock In Rio, e Edu Falashi, que virá com show acústico, revivendo a época em que integrou a banda de metal Angra. Tem ainda “Violões”, um show de cordas com músicos da Eslováquia mais os pernambucanos Betto do Bandolim, Walmir Chagas e Racine Cerqueira. Dez montagens de dança compõem a grade, entre elas “Banquete de Amor e Falta” (Acupe Produções de Artes) e “Magna” (Cia Mestiça”), que retorna ao palco do festival. O Janeiro de Grandes Espetáculos tem patrocínio da Prefeitura do Recife e incentivo do Funcultura (Governo de Pernambuco), com apoio da TV Globo, TV e Rádio Universitária, Cepe e Sated. Confira a relação dos espetáculos do 26º JGE: ESPETÁCULOS DE PERNAMBUCO: > TEATRO A Cantora Careca TPA – Teatro Popular de Arte, Petrolina A Mulher Monstro S.E.M. Cia. de Teatro (Sentimento, Estéticas e Movimento), Recife e Natal A Palavra Progresso na Boca da Minha Mãe Soava Terrivelmente Falsa Sesc Piedade, Jaboatão dos Guararapes A Visita Grupo de Teatro Arte-Em-Cena, Caruaru As Bruxas de Salém Célula de Teatro, Recife Auto da Compadecida Cênicas Cia de Repertório, Recife Berço Esplêndido Pedro Portugal Produções, Recife Boom Fábrica Fazendo Arte, Recife Breu Coletivo Grão Comum, Recife Cicatriz TR Produções, Recife Circo Godot Coletivo Grão Comum, Recife Cordel Operístico Lua Alegria Matricó, Recife Deputas NP Eventos, Caruaru Deusas da Noite Real Cia de Teatro Albemar Araújo, Recife Duelo C2 Serviços de Comunicação, Recife Fantasia – O Musical Bureau de Cultura e Turismo, Recife Imaginário

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Thiaguinho apresenta turnê “Vibe” pela primeira vez no Recife

Com um público fiel em Pernambuco, o cantor Thiaguinho chega ao Recife no dia 30 de novembro, para apresentar pela primeira vez a sua turnê “Vibe”, lançada em setembro, no Rio de Janeiro. Atração confirmada no ‘Ultimo Samba do Ano’, no Memorial Arcoverde, ao lado do Centro de Convenções, o show contará com músicas do novo álbum, que leva o mesmo nome da turnê, como “Deixa tudo como tá”, hit com mais de 10 milhões de visualizações no youtube, “Qualquer versão” e “Coração de casal”. Com 12 novas canções, o público ainda poderá conferir “De 0 a 10”, “Calma, calma” e “Se cuida”. Sem esquecer os outros grandes hits do artista, sucessos como “Ponto fraco”, “Ainda bem” e “Domingando” já foram confirmadas na ocasião. Com produção de Augusto Acioli, a festa também contará com shows completos de Ferrugem, que estará lançando o seu novo DVD ‘Chão de Estrelas’, e Belo. Os ingressos custam R$ 60 (área VIP) e R$ 140 (open bar), à venda nas lojas Figueiras Calçados, nos principais shoppings da cidade, e no site da Bilheteria Digital.

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Mamam recebe eliminatória de Duelo nacional de MCs

Figura com importante papel no universo da cultura hip hop, o MC (mestre de cerimônias) expressa tradicionalmente, por meio de suas rimas, mensagens de conscientização social, reivindicações, angústias e temas que eles e elas presenciam e vivem a seu redor. O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam), equipamento mantido pela Prefeitura do Recife, recebe, nesta sexta (15), a partir das 18h, a eliminatória regional do Duelo de MCs Nacional 2019, maior batalha de rimas improvisadas do país. O evento contará com MCs de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, classificados em seus respectivos estados, que disputarão duas vagas na grande final do Duelo. O acesso ao evento será gratuito e aberto ao público. Além das batalhas regionais, a programação também conta com a participação de mestre de cerimônias, show e apresentação de DJs. Em Pernambuco, o processo seletivo para o Duelo Nacional é realizado pela Batalha da Escadaria, iniciativa tradicional da cultura Hip Hop de Pernambuco. O Duelo Nacional nasceu em 2012 e está em sua na oitava edição. Pequeno no início, hoje ele está presente em todos os estados do País. A principal missão do projeto é realizar uma competição democrática, com oportunidade para MCs brasileiros participarem em pé de igualdade. O processo seletivo deste ano contou com a participação de cerca de 3 mil participantes, de mais de 300 cidades. Serviço Duelo de MCs Nacional 2019 - Eliminatória Grupo D Data: 15 de novembro, 18h às 22h20 Entrada Gratuita Classificação livre Programação: DJ Charles Apresentação de Gabiz Show de Tai MC Batalhas com 8 MCs classificados

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Lucas Torres traz turnê “Signoser” ao Recife nesta quarta (13)

Considerado um dos novos expoentes da música autoral pernambucana, o cantor Lucas Torres traz a turnê “Signoser” ao Recife, nesta quarta-feira (13/11). O show do álbum eleito Melhor Disco Pop pelo 10º Prêmio da Música de Pernambuco acontece no Teatro Apolo, no Bairro do Recife, às 20h, com entrada a preço popular de R$ 5. A turnê “Signoser” teve sua primeira etapa iniciada em setembro e contou com shows no projeto Aldeia Olho D’Água dos Bredos (Arcoverde) e no Nuvem – Festival de Música de Serra Negra (Bezerros). Em novembro, a circulação foi retomada em Goiana (09/11) e chega de volta ao Recife depois de um ano e meio do lançamento do disco na capital pernambucana. A finalização do ciclo conta com revisita ao repertório do disco, com direito ainda a canções inéditas, composições tanto autorais quanto de artistas parceiros de Lucas. A sonoridade exalta o pop experimental, com pitadas de psicodelia, performance e poesia, combinação que tem projetado Torres no cenário estadual. Em palco, o artista recebe no Recife duas participações especiais – Juliano Holanda e Isaar. A cada canção, o artista conduz o público por questionamentos sentimentais e existenciais, abordando as sensações sinestésicas de ser e estar o mundo. “O Signoser é um show poético, que fala sobre mergulhar em si para descobrir nosso lugar no mundo. Fala sobre resistência e sobre a importância de sermos a nossa própria luta, as nossas próprias bandeiras”, comenta o artista. A turnê “Signoser” é realizada com incentivo do Funcultura, através da Fundarpe, Secretaria Estadual de Cultura e Governo de Pernambuco. O encerramento oficial do projeto acontece na próxima sexta-feira (15/11), com show no festival Sertão Alternativo, em Afogados da Ingazeira, no Sertão, totalizando cinco apresentações em quatro macrorregiões do Estado. LUCAS TORRES – Cantor, compositor e instrumentista natural de Goiana-PE, Lucas Torres cumula 14 anos de trajetória artística. Nos anos 2000, integrou bandas da cena independente da Mata Norte. Em 2015, lançou-se carreira solo que renderam dois EPs gravados e dezenas de apresentações na Zona da Mata Norte e participações especiais em shows de outros artistas. Em 2018, lançou seu disco de estreia, “Signoser”, com produção musical de Juliano Holanda, com o qual tem circulado por todo Estado. Das 10 faixas do álbum, seis são de autoria de Torres. Destaque para “Alvorada”, canção do artista com mais execuções nas plataformas digitais, e “Quando”, single entoado com Almério e que virou videoclipe. Além de shows solo e da turnê, Torres também percorre o Estado e o Nordeste com apresentações junto ao projeto Tertúlia – coletivo de artistas goianenses – e a Mostra Reverbo – que reúne sonoridades de cantautores proeminentes da atual cena musical do Estado. SERVIÇO: Show “Signoser” com Lucas Torres Quando: quarta-feira, 13 de novembro de 2019, 20h Local: Teatro Apolo – Centro Cultural Apolo Hermilo (Rua do Apolo, 121 – Bairro do Recife) Ingressos: R$ 5 (preço único), disponíveis na entrada do evento.

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