Arquivos Música - Página 2 de 28 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Música

Tagore lança "Drama" com participação do Boogarins

Por Yuri Euzébio Há algum tempo atrás fomos surpreendido com o lançamento do álbum de estreia da Tagore, "Movido a Vapor", misturando rock com ritmos regionais e muita psicodelia, o som do grupo se mostrava original e diferente de tudo o que existia até então. A junção de baião com rock psicodélico fez a cabeça de muita gente naquele 2014 e o forte sotaque do cantor marcou os ouvidos de quem ouviu. O álbum foi eleito um dos melhores daquele ano segundo a crítica especializada. Dois anos depois, o conjunto continuou sua trajetória com Pineal (2016) e rodou o Brasil, participando de festivais de música alternativa. Caso você ainda não conheça essa joia fina da nova geração da música pernambucana, aí vai um aperitivo: Pois bem este ano o artista pernambucano lançará seu novo álbum, já apontado como um divisor de águas de sua carreira mesmo antes de seu lançamento. "Maya" conta com a produção de Pupillo - que já produziu Edgar, Céu, Otto e diversos outros artistas - e trará novas texturas sonoras para o inventivo rock psicodélico do Tagore. O disco tem previsão de lançamento para o segundo semestre, mas, antes disso, Tagore apresenta uma música inédita. A faixa não fará parte do repertório do álbum, no entanto dá uma boa pista do que vem por aí. "Drama", já disponível em todos os aplicativos de música, foi composta por ele em parceria com Fernando "Dinho" Almeida, do Boogarins. “Drama é um grito no espelho, um pedido de ajuda ao seu próprio reflexo em busca de forças para encarar as desventuras da existência, entre elas, os desamores" - conta Tagore. O single foi gravado no estúdio Space Blues por Tagore (voz, violão e guitarra), João Cavalcanti (baixo e synth) e Pupillo Oliveira (bateria e percussão). Fernando "Dinho" Oliveira é convidado especial nos vocais e guitarra.

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Macunamassa antecipa lançamento do single "Carol Carambola"

A banda escadense Macunamassa lança neste dia 30 de abril, via Bandcamp, o single “Carol Carambola”, uma das músicas de trabalho que irão integrar seu novo álbum “Abrasileirada”, com lançamento previsto para o segundo semestre deste ano. A liberação do single foi antecipada em função do cenário de isolamento social pela pandemia de COVID-19 e o áudio vai estar disponível no link: https://macunamassa.bandcamp.com/. O single, que vem sendo apresentado no repertório ao vivo da banda, tem fortes características do Stoner Rock e Desert Rock, com influências da musicalidade brasileira. “As misturas de sonoridades e as composições majoritariamente instrumentais são nossa marca, e trazemos influências do que a gente consome, individualmente, que passa pela música brasileira, pelo metal e nomes como ZZ Top, Queens of the Stone Age, Macaco Bong e Nação Zumbi”, destaca João Marinho Chinaski, baterista e designer responsável pela comunicação visual da banda. O fomento à produção local e a promoção da visibilidade da cena da Mata Sul, geralmente apagada da cobertura musical no Estado, também são característica marcante do trabalho da banda que se reflete no processo de produção do single. “Carol Carombola” foi inteiramente gravada, mixada e masterizada no HS Studio, no município de Escada, envolvendo profissionais da cidade. Com Tomás Azevedo na guitarra (e na autoria e declamação dos versos que finalizam a faixa), Thiago Tardelli no contrabaixo e João Marinho Chinaski na bateria, “Carol Carambola” conta com o reforço das guitarras de Magno Leão como músico convidado. São 4 minutos que alternam riffs enérgicos com passagens cadenciadas em uma viagem que promete agradar os fãs do stoner rock e que faz jus ao slogan da banda de “rock instrumental etcetera e tal”. FICHA TÉCNICA CAROL CARAMBOLA – Single Duração: 4:02 Tomás Azevedo (guitarra e voz/declamação) Thiago Tardelli (contrabaixo) João Marinho Chinaski (bateria) Composição: Tomás Azevedo, Thiago Tardelli, João Marinho Chinaski Músico convidado: Magno Leão Produção: Hilquias Souza e Macunamassa Mixagem e Masterização: Hilquias Souza Gravado no HS Studio - Escada/PE MACUNAMASSA É: Tomás Azevedo (guitarras e voz/declamação) Thiago Tardelli (contrabaixo) João Marinho Chinaski (bateria e percussão)

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Adeus a Moraes Moreira, um baiano de Pernambuco

Por Yuri Euzébio Nessa altura do campeonato todo brasileiro vivo deve saber que morreu na última segunda-feira (13/04) um dos gênios da Música Popular Brasileira, Moraes Moreira, e não podia tratar de outro assunto essa semana. O baiano ficou conhecido após formar o conjunto Novos Baianos ao lado de Luiz Galvão, Paulinho Boca de Cantor, Pepeu Gomes e Baby do Brasil (Baby Consuelo na época). Após a estreia em 1970 com “É Ferro na Boneca”, um bom disco de rock, mas a grande obra do grupo seria o segundo disco “Acabou Chorare” de 1972, O trabalho congregava samba, rock, bossa nova, frevo, choro e baião e representou a modernidade, um novo passo na música brasileira. Já é célebre a história da visita de João Gilberto, o pai da bossa-nova, ao apartamento que o conjunto dividia no Rio de Janeiro e como ele mudou a história da banda. Reconhecido como clássico e como um dos melhores, senão o melhor, álbum de música pop brasileira, o cd foi redescoberto nos anos 90 e depois nos anos 2010 e influenciou um sem número de jovens que, assim como eu, se encantaram com aquela mistura genuinamente brasileira. Moraes entrou cedo na minha vida, tenho um tio que é fissurado pelo cantor e passava o dia ouvindo ou cantarolando suas músicas, foi ele que, após me apresentar os Novos Baianos, me introduziu também a bem-sucedida obra solo do artista baiano, isso mesmo, engana-se quem pensa que o cantor ficou marcado apenas pela trajetória com o grupo. Não consigo mensurar quantas vezes ouvi clássicos como “Chão da Praça”, “Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira”, “Pombo Correio”, “Sempre Cantando” e outras. Recentemente fomos juntos, eu e o meu tio, pra um show dos Novos Baianos aqui e ele estava lá com seu violão a mesma força e potência no palco de sempre. Moraes Moreira conseguia reunir ritmos diferentes e enfeitá-los com uma brasilidade própria e um jeito único e ritmado de tocar o violão. Era um representante legítimo do Nordeste e tinha uma relação singular com o carnaval, foi um dos artistas que melhor representou a folia de momo. Mudou completamente o carnaval baiano ao ser o primeiro cantor de trio elétrico, participando ao lado de Dodô e Osmar no carro que até então só se prestava a música instrumental, já pensou como seria a festa baiana hoje sem a ousadia de Moraes Moreira? Tinha uma relação especial com Pernambuco, sempre guardava espaço para um frevo nos compactos que gravava e foi um dos poucos de fora do Estado a participar do carnaval daqui e não parecer um intruso, absorvia a energia da festa se juntando aos foliões. Foi com muita tristeza que recebi a notícia de seu falecimento, Moraes Moreira partiu cedo e deixou uma legião de fãs famosos e anônimos órfãos de sua ginga e da sua música. Meu tio me ligou aos prantos afirmando que nunca mais vamos ter outro igual a Moraes e tem certa razão no seu pranto. Eu mesmo demorei um pouco pra absorver tudo e consegui escrever aqui uma singela homenagem. Ainda estou digerindo tudo isso. A música pernambucana e brasileira devem muito a ele e eu também, fica aqui o agradecimento e o reconhecimento da sua importância. A saudade é enorme, mas a música ajuda a diminuir.

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As lives da pandemia

Por Yuri Euzébio Recentemente escrevi aqui que uma boa dica para se distrair nesse isolamento social era acompanhar os shows que os artistas promoviam em suas casas, as famosas lives do instagram. Não imaginava, contudo, que rapidamente esse virasse a principal expressão de uma classe artística e que fosse causar tanta polêmica. As lives começaram de forma despretensiosa e simples, com os artistas em casa acompanhados de um violão filmadas do celular mesmo, sem microfone, cantando suas músicas numa proposta bem caseira e pessoal. De repente, e sobretudo no mundo Sertanejo, houve uma mudança de estilo. Gusttavo Lima acabou, sem intenção acredito, sendo o marco de um novo formato. Ao investir em uma transmissão elaborada de seu show com cinco horas de duração, câmeras profissionais e patrocínio incluso, o cantor puxou uma fila inesperada e elevou o patamar das lives, pelo menos no mundo sertanejo. Logo em sequência disso, outros artistas do mundo sertanejo fizeram suas próprias superproduções, algumas cercadas de polêmicas com o uso de uma grande equipe rompendo o isolamento social, e logo bateram o recorde imposto por Gusttavo Lima. Agora há uma expectativa do público quanto a novas produções desse estilo. Recebi por e-mail uma chamada para a live de Luan Santana no dia 26 de abril. Analisar o mundo sertanejo não é a intenção desse colunista que vos escreve, até porque o conhecimento é muito raso e superficial para qualquer discussão, não vou esconder que esse novo sertanejo que domina as rádios atuais não me apetece, embora reconheça a força e o poder de engajamento do meio. O ponto aqui é que ao mesmo tempo que os sertanejos podem ter descoberto uma nova tendência no mercado musical diante do cenário de pandemia, podem ter perdido a essência do que eram as lives e iniciado uma competição sobre números envolvidos. Importante deixar claro que em todos esse shows, levantaram-se fundos e doações para o combate ao Coronavírus e auxílio dos mais vulneráveis, há também a preocupação em ajudar quem está precisando nesse momento tão difícil. A Nação Zumbi publicou em seu perfil no instagram uma nota a respeito das lives, informando que são uma banda e que seria muito perigoso para os músicos e para a equipe técnica romper o protocolo de isolamento social para oferecer o que a banda tem de melhor. Outros artistas como o grande Zeca Pagodinho, não fazem live porque não sabem tocar e não tem ninguém para acompanha-los. Outros permanecem numa estrutura modesta, caseira, voz e violão como muitos daqui de Pernambuco. Toda a nova geração do Reverbo participou do Pernambuco.som, projeto da Tv Pernambuco que promove encontros de artistas pernambucanos com transmissão semanal no youtube e nos canais da Tv, outros como Juvenil Silva tão mandando brasa dentro de casa com participações por videoconferência. Enfim, opções não faltam por aqui. Acredito que as transmissões de shows dos artistas em casa são uma grande opção de entretenimento para esse momento em que vivemos, além de manterem a cultura viva. Ainda que em alguns casos tenha virado competição de acessos e com produção rebuscada, como no mundo sertanejo, servem para aproximar os artistas do público de forma natural e espontânea e ainda ajudam quem está precisando. Particularmente, só assisti duas lives nessa quarentena, de Rodrigo Amarante e de Tim Bernardes e ambas me deixaram muito satisfeito. O formato foi voz e violão, na sala de suas casas, e para mim basta isso. No fim das contas, o que importa é ouvir boa música. Então aproveitem a temporada de lives dos seus artistas preferidos, cada um dentro de sua casa e não esqueçam de lavar as mãos sempre que necessário. P.S - Mais uma dica do que fazer no isolamento, assistam o Roda Viva com Jorge Ben Jor de 1995 com direito a Chico Science no time de entrevistadores. É sempre bom ouvir as histórias do morador mais famoso do Copacabana Palace.

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Frei Caneca estreia entrevistas por meio de lives no Instagram

Diversificando as plataformas de distribuição de conteúdo, a Frei Caneca FM inicia um novo formato de entrevistas através de suas redes sociais. Por meio de lives no Instagram (@freicanecafm), as conversas serão, inicialmente, de segunda a sexta-feira, a partir das 15h. A novidade foi um formato encontrado pela emissora pública do Recife para ampliar a oferta de informação para o público, em meio às orientações de isolamento social como forma de prevenção à Covid-19. Nice Lima, Patricktor4 e Priscila Xavier se revezarão na condução das conversas, trazendo convidados que abarcarão temas como saúde, cultura e cidadania. Hoje (31), a partir das 15h, Nice Lima bate um papo com a psicopedagoga Jojemima Mesquita, que discute o tema “Coronavírus e o isolamento social: o que fazer em casa com a família?”. Já na quinta-feira (2), o convidado do dia é Paulo Campos, pesquisador e terapeuta, que vai falar sobre tecnologia e saúde, com enfoque no público da terceira idade. Outros nomes previstos para entrar nas entrevistas nas lives são: a pesquisadora Dani Ribas, que irá apresentar uma pesquisa sobre o impacto do coronavírus na indústria da música no Brasil; o produtor Evandro Fióti, empresário de Emicida, Rael e Drik Moraes sobre cancelamento de shows e turnês. O grupo de teatro Magiluth apresentará a estratégia de venda antecipada de ingressos para um novo espetáculo e Karina Buhr também participará das conversas, falando sobre o disco Desmanche e sua função de colunista na Revista Continente. Os entrevistados serão anunciados ao longo da programação da emissora e nas redes sociais da 101.5 FM. Estreia – A novidade começou a ser testada ontem (30), por Patricktor4, apresentador do programa Revista Difusora, que conversou com a musicista brasileira LaBaq, diretamente de Roma, sobre a quarentena, programações canceladas e shows perdidos. Para os pequenos, lazer e informação estão garantidos nas ondas do rádio, com a faixa Quarenteninha no ar. De segunda a sexta-feira, das 9h às 11h, reprises dos programas infantis Cantando e Brincando nas Ondas do Rádio, Rádio Matraquinha e Palavras no Ar convidam para um momento lúdico, com muitas informações e contação de histórias pra criançada.

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O que fazer na quarentena?

Por Yuri Euzébio A tv aberta vem trazendo uma intensa e importante cobertura acerca da pandemia do Coronavírus, mas chega um momento que é melhor se manter distante dessa programação. Pelo bem da sua saúde mental, é bom filtrar esse excesso de informação diária. Nos serviços de streaming, não faltam opções de qualidade para entreter você, querido leitor, nesse período de isolamento social. Como o negócio aqui é música, tomei a liberdade de levantar algumas opções de filmes que envolvam, de alguma forma, a maravilhosa mistura entre som e ritmo.  Todos estão disponíveis para deleite na Netflix. O Barato de Iacanga - Um belíssimo documentário com os bastidores do Festival de Águas Claras, o mais lendário festival alternativo dedicado à música brasileira. Fazendo sucesso entre a década de 1970 e de 1980, ficou conhecido como o "Woodstock do Brasil". Vínicius de Morais - Um doc drama que mistura diversas liguagens cinematográficas para falar sobre a vida do poetinha. A partir da realização de um pocket show em homenagem a Vinicius de Moraes e conduzidos por dois atores (Camila Morgado e Ricardo Blat) se dá início da reconstrução da carreira do cantor e compositor. Nascido em 1913 no Rio de Janeiro, Vinícius de Moraes testemunhou e foi personagem de uma série de transformações na cidade, tendo criado para si um dos percursos mais relevantes da cultura brasileira no século XX. Vale a pena assistir. Raul: O início, o fim e o meio -  A vida e a obra de um dos maiores artistas brasileiros. Expoente do rock nacional, Raulzito é desvendado desde o início influenciado por Elvis Presley até seu precoce fim, com uma parceria com Marcelo Nova. Claro que passando pela Sociedade Alternativa e os anos de parceria com Paulo Coelho. A obra descortina por imagens raras de arquivo, encontro com familiares, conversas com artistas, produtores e amigos, a trajetória da lenda do Rock brasileiro. Prepara a pipoca e vai correndo! Chasing Trane - Por aqui, também gostamos de jazz e esse eu assisti ontem. Por meio de entrevistas, filmagens antigas e informações privilegiadas, a obra relata a trajetória de um dos maiores músicos do jazz norte-americano, John Coltrane. Miles Davis: Birth of the cool - Um retrospecto da carreira do, talvez, mais importante jazzista de todos os tempos. O responsável por tornar o jazz um gênero musical mais difundido e por ter levado esse estilo para a população de massa, além de revelar outros grandes nomes da música, como o próprio John Coltrane, Wayne Shorter, Ron Carter, Herbie Hancock e Chick Corea. Veja o filme e depois ouça o Kind Of Blue. La La Land: Cantando Estações - Um belíssimo musical que conta a história da aspirante a atriz Mia e do pianista Sebastian que se conhecem  e se apaixonam perdidamente. Em busca de oportunidades para suas carreiras na competitiva Los Angeles, os jovens tentam fazer o relacionamento amoroso dar certo, enquanto perseguem fama e sucesso. Tudo isso embalado por lindas canções e perfomances dignas dos melhores tempos do gênero musical em Hollywood. O mesmo diretor, Damien Chazelle, realizou o empolgante "Whiplash - Em Busca da Perfeição" que também vale a pena assistir. Ray - A turbulenta história do gênio da música Ray Charles. A audácia e o talento incomparável do músico, o transformou em um fenômeno nas turnês e nos estúdios, mas drogas, mulheres e lembranças ruins afetaram muito a sua vida pessoal. A obra aborda sua perda de visão na infância, o quanto isso o prejudicou no início da carreira e alguns traumas que dificultaram sua carreira artística. Filmaço!! Dirty Dancing - Clássico dos anos 80, conta a história de Frances "Baby" Houseman, uma jovem que se apaixona pelo instrutor de dança Johnny Castle (Patrick Swayze) durante as férias em um resort. É sempre uma boa história para se rever e com uma trilha sonora recheada de clássicos. E, convenhamos, faz tempo que não passa na Sessão da Tarde. Mamma Mia! - Uma ode ao Abba. Musical que conta a história de Donna, a proprietária de um hotel nas ilhas gregas, está preparando o casamento de sua filha com a ajuda de duas amigas. Enquanto isso, a noiva Sophie convida três ex-namorados de sua mãe na esperança de conhecer seu verdadeiro pai. Não tem perfomances musicais memoráveis, mas é difícil não se pegar cantando algum sucesso da banda sueca. Tão ruim que fica bom!! Dê uma chance P.S: Outra alternativa pra quem tá em casa nessa quarentena são as lives do Instagram. Inúmeros artistas estão promovendo shows em suas casas e transmitindo via live na rede social. Destaco aqui duas iniciativas locais desse tipo de proposta, mas existem inúmeras outras que fique bem claro. Neste final de semana, o perfil @DescubraPernambuco inaugura uma ação cultural em conjunto com artistas do Nordeste. A primeira edição do Festival Palco em Casa, reunindo grandes nomes da cena musical da região, se dá nesta sexta-feira (27), sábado (28) e domingo (29). O evento contará com a participação de nove artistas e grupos, que farão pocket shows, sempre a partir das 19hrs. Confira abaixo a programação: Sexta-feira (27) 19h – André Rio 20h30 – Elba Ramalho 22h – Luciano Magno Sábado (28) 19h – Santana, o Cantador 20h30 – Maestro Spok 22h – Nena Queiroga Domingo (29) 19h - Cezzinha 20h30 – Quinteto Violado 22h – Gerlane Lops Quem também tá investindo nesse segmento é a TV Pernambuco, todo dia às 19h30 ela promove, a partir de seu novo programa Pernambuco.som, shows ao vivo de artistas pernambucanos. Com transmissão pelo youtube e nos canais digitais da emissora. Veja a programação completa no PortalEPC.com.br, mas já adianto que é só jóia fina e já teve Juliano Holanda, Sam Silva, Gean Ramos, Pc Silva, Mazuli e muitos outros estão por vir. P.S 2: Acaba de sair nas plataformas digitais, o novo álbum da Academia da Berlinda, "Descompondo o Silêncio", então já sabe... Se nada disso te chamou a atenção, corra pra ouvir que o balanço e o suíngue da banda podem te conquistar. Vamos  enfrentar o coronavírus com arte, cultura e muita música, portanto fique em casa, lave as mãos e se

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Jorge Vercillo é destaque no projeto MPB em Movimento

Em show mais intimista e próximo do público, Jorge Vercillo é a próxima atração do projeto MPB em Movimento (nova versão do MPB Petrobras). Na apresentação especial, que acontece no dia 11 de abril, no às 21 horas, no Teatro Guararapes, em Recife (PE), o cantor e compositor carioca celebra os 25 anos de carreira, passeia por todos os seus sucessos e ainda atende os pedidos dos fãs com as canções que gostariam de escutar. Na abertura tem ainda o show da cantora pernambucana Sonia Sinimbu. Os ingressos custam de R$ 25 a R$ 80, e a realização é da produtora baiana Caderno 2 Produções, com patrocínio da Petrobras, por meio da Lei federal de Incentivo à Cultura-Ministério da Cidadania. O projeto, que promove o acesso do público de vários segmentos sociais ao trabalho de artistas de renome e cantores ou bandas locais como atrações de abertura, tem o objetivo de valorizar e dar visibilidade à produção cultural de cada lugar por onde passa. Esse ano o MPB em Movimento já teve apresentações de nomes como Mariene de Castro e João Bosco em cidades como Salvador (BA), Recife (PE), Manaus (AM), Natal (RN) e Fortaleza (CE). Além de Recife, o projeto já tem confirmados shows de Jorge Vercillo em Aracaju (SE), no dia 27/05, e em Maceió (AL), dia 29/05. Romantismo – Com 25 anos de estrada, 15 álbuns, prêmios e sucessos que conquistaram milhões de brasileiros, Jorge Vercillo emplacou hits nacionais nas rádios e nas trilhas sonoras de novela desde os anos 1990. Sua identidade musical imprime uma sonoridade própria e versátil, hábil na feitura de variados gêneros como MPB, Bossa Nova, Jazz, Samba, Pop. Apaixonado por ficção cientifica, teosofia e ufologia, Jorge Vercillo dedica parte do seu tempo para a causa ambiental, e junto com amigos tem a iniciativa de recolher resíduos espalhados nas lagoas, rios e praias por onde passa. Depois da fase como apresentador do programa Compositores Unidos, gravado pelo Canal Brasil em sua casa, junto com Dudu Falcão, o músico pretende voltar a implementar saraus com vários cantores e compositores em sua casa. A ideia é que partes desses eventos sejam filmadas e transmitidas pela internet. No MPB em Movimento, o cantor e compositor sobe ao palco acompanhado por Leo Mucuri (percuteria), Vini Vercillo (guitarra) e Andre Neiva (contrabaixo). A apresentação promete emocionar os fãs do início ao fim com músicas românticas e dançantes, marca de uma carreira autoral e de muito sucesso. Na abertura, o projeto conta com o talento da cantora pernambucana Sonia Sinimbu. Na estrada desde os anos 1980, de voz afinada, timbre agradável e um imenso bom gosto na escolha de repertório, a cantora pretende mostrar composições dos seus cinco álbuns e visitar canções da música popular brasileira, cantando e tocando violão, acompanhada pelo virtuoso acordeonista Felipe Costa. SERVIÇO Projeto MPB em Movimento – Jorge Vercillo Local: Teatro Guararapes – Centro de Convenções de Pernambuco – Av. Prof. Andrade Bezerra, 970, Salgadinho, Recife – Tel: 81 3182-8000/ 3427-8157 Dia: 11 de abril Horário: 21 horas Ingressos: R$ 50 (inteira promocional) e R$ 25 (meia promocional), e R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia) Censura: 14 anos

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Cais do Sertão realiza rodas de conversa sobre mulheres que são Patrimônio Vivo de Pernambuco

Para celebrar o mês dedicado às mulheres, o Centro Cultural Cais do Sertão, em parceria com a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) promove rodas de conversa para destacar a trajetória das mulheres que são Patrimônio Vivo de Pernambuco, a exemplo da cirandeira Lia de Itamaracá e da repentista Mocinha de Passira. Os encontros acontecem a partir desta quarta-feira e até a sexta, sempre começando às 14h30, na Sala Todo Gonzaga, dentro do museu. Outro presente para as mulheres é a entrada gratuita no museu até domingo (15). “As rodas de conversa buscam destacar o protagonismo da mulher pernambucana na cultura e história do Estado. Patrimônios Vivos de Pernambuco vão falar das suas artes e ofícios, da suas experiências, que marcam fortemente a nossa história. Cumpre, assim, o Cais do Sertão, a sua função como centro cultural, de auxiliar na preservação e manutenção da herança cultural e tradições do nosso povo”, destaca o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes. Nesta quarta-feira (11), a temática é a atividade de partejar, mantida há mais de 60 anos por Maria dos Prazeres de Souza, a Dona Prazeres, 82 anos. Durante todo este tempo, foram mais de cinco mil partos - e nenhum óbito no currículo. Além dela, participam da roda de conversa a parteira Dani Siqueira e a psicóloga Dan Gayoso, que atua na preparação e assistência ao parto como educadora perinatal e doula. A mediação é da antropóloga Elaine Müller, da UFPE. Na quinta-feira (12), serão tratadas às mestras nas expressões culturais. O bate-papo vai reunir a cirandeira Lia de Itamaracá, a repentista Mocinha de Passira, a circense Índia Morena e a brincante Cristina Andrade, mestra de ciranda, pastoril e urso. A conversa será sobre a riqueza das expressões culturais de Pernambuco, além de um pouco da trajetória de cada uma delas. Haverá ainda uma homenagem a todas às mulheres Patrimônio Vivo de Pernambuco com um certificado. Selma do Coco e Ana das Carrancas, já falecidas, também serão destacadas. Para fechar a semana, na sexta-feira (13), o artesanato pernambucano ganha atenção. O papo será mediado pela coordenadora de Artesanato da AD Diper, Maria do Socorro Leão, e contará com a participação das artesãs Neguinha e Mauricéia Henrique Silva, da Associação de Artesãs Flor de Barro, de Caruaru. A gestora do Museu do Barro, de Caruaru, Maria Amélia Carneiro Campello, e a doutora em design Ana Andrade, uma das criadoras do laboratóri Imaginário, também participam. SERVIÇO Rodas de conversa com mulheres Patrimônio Vivo de Pernambuco - De 11 a 13 de março, às 14h30, no Centro Cultural Cais do Sertão - Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife, fone: 3182-8266. Entrada franca. MAIS SOBRE AS HOMENAGEADAS: Dona Prazeres (parteira) - Pelas mãos de Dona Prazeres, uma multidão, a parteira tradicional teve seus saberes repassados por sua mãe e que já ajudaram a "colocar no mundo" milhares de pessoas.. Parteira há mais de 60 anos com mais de 5 mil partos e nenhum óbito no currículo, Prazeres tem propriedade para falar da potência de um momento que pode ser a expressão máxima da fortaleza feminina, não só pelo esforço físico, mas também pelo que a maternidade representa. O título de Patrimônio Vivo de Pernambuco foi dado em 2017. Lia de Itamaracá (cirandeira) - Soberana, feito uma deusa surgida das águas do mar ou uma rainha plena de realeza, é assim que Lia sempre aparece, levando-nos ao prazer de ouvir e dançar uma ciranda. Sim, porque ninguém fica imune ao ritmo da ciranda, muito menos aos encantos da filha de Iemanjá, que se habituou a cantar desde criança, na praia de Jaguaribe, localidade da Ilha de Itamaracá onde nasceu em 12 de janeiro de 1944 e vive até hoje. Com o porte e a realeza da soberana Iemanjá, a artista comanda as atividades do Centro Cultural Estrela de Lia, transformado desde 2008 em Ponto de Cultura, onde são oferecidas oficinas de arte, cerâmica, percussão, fotografia, malabares, rabeca, teatro, cavalo-marinho. Permanecem, ainda, as temporadas de apresentação artística: recitais poéticos, bandas alternativas, duplas de violeiros, filhas de Baracho, e, claro, a tradicional ciranda de Lia. Toda a programação cultural é gratuita e sempre conta com o envolvimento da comunidade local, ou seja, os habitantes da Ilha de Itamaracá, e especificamente os da praia de Jaguaribe. Dentre os títulos que conquistou estão o do Ministério da Cultura, que instituiu o Ponto de Cultura Lia de Itamaracá, e o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, em 2005. Mocinha de Passira (repentista) - Maria Alexandrina da Silva, com apenas cinco anos de idade, previu: “um dia vai aparecer um rádio em que o cara vai poder ver as pessoas dentro”. Uma verdadeira peleja contra o machismo é o que Mocinha tem travado ao longo de sua trajetória no repente. Em 1976, só após quase 20 anos de estrada, Mocinha teve a oportunidade de registrar seus versos em um disco. Foi a única mulher repentista a participar das gravações de um marco importante para a discografia do gênero, o LP Viola, Verso, Viola, do Estúdio Rozenblit. Além do Diploma de Patrimônio Vivo, que ganhou em 2016, exposto em lugar de destaque na parede da sala, a repentista também guarda em Passira fotografias, recortes de jornais, troféus e outros registros de uma vida inteira dedicada a uma das mais ricas expressões da cultura popular nordestina. Cristina Andrade (mestra )- Representante das manifestações da cultura popular como a ciranda, o pastoril, o urso de Carnaval, a Bandeira de São João, a Lapinha, dentre outras, Cristina Andrade desde criança está ligada à cultura pernambucana. Aos seis anos de idade, começou a dançar pastoril, no bairro do Alto do Pascoal, no Recife. Sua mãe teve forte influência para sua interação na cultura popular. Conhecida como Dona Dengosa, a mãe da candidata criou, em 1958, o Pastoril Estrela Brilhante e, dez anos mais tarde, a Ciranda Dengosa, da qual Cristina posteriormente se tornou mestra cirandeira. Cristina também se tornou

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Sessão extra para Melim no Teatro RioMar Recife

Com tíquetes para a sessão das 21h já esgotados, Melim fará apresentação extra no Teatro RioMar. Será dia 10 de maio, às 18h – os ingressos, a partir de R$ 75, já estão à venda na bilheteria do teatro e no site Uhuu.com. Para a banda, o ano de 2019 (assim como já demonstra o início de 2020) pode ser resumido em uma palavra: sucesso. Os irmãos Diego, Rodrigo e Gabi arrastaram legião de fãs por onde passaram. A tour que fizeram por teatros brasileiros administrados pela Opus Entretenimento teve todos os ingressos esgotados – inclusive dos shows extras. Agora, o trio retoma a parceria com a produtora e confirma apresentações, além do Recife, em Porto Alegre, Novo Hamburgo, Natal e Fortaleza. No repertório, estarão os sucessos “Meu Abrigo”, que já conta com mais de 300 milhões de views, “Ouvi Dizer”, “Um Sinal”, música gravada em parceria com Ivete Sangalo, e “Dois Corações”. O single “Gelo”, lançado em agosto de 2019, também estará no set-list. Em menos de 24h, a faixa alcançou 1 milhão de views no YouTube, ficando em #1 nas rádios do Rio de Janeiro na semana de estreia. Atualmente, “Gelo” está no top 5 das músicas mais tocadas nas rádios pop do país. A BANDA – Formado pelos irmãos gêmeos Diogo e Rodrigo mais a caçula Gabriela, o trio Melim lançou seu álbum autoral de estreia em 2018, emplacando diversos hits por todo o Brasil. A banda gravou seu primeiro projeto audiovisual em São Paulo, com as 16 músicas do disco “Melim”. Ainda na casa dos “20 e poucos”, Gabi e os gêmeos já tiveram canções lançadas por importantes nomes da música brasileira, como Sandy (“Eu Pra Você"), Ivete Sangalo e Luan Santana (no dueto “Zero a Dez”, sendo que o sertanejo também registrou “Amor de Interior”), a dupla Jorge & Mateus em parceria com Psirico (“Outras Flores”) e o grupo de pagode Sorriso Maroto (“Ela Não é Você”), além dos recentes feats com Nando Reis ("Onde Você Mora?") e Anitta (“Meu Mel”), mais uma canção a atingir a marca de 1 milhão de views em menos de 24h no YouTube. Os irmãos, que reuniram o maior público do Palco Sunset no Rock in Rio 2019, segundo o Multishow, iniciaram suas carreiras musicais separadamente. Em 2015, se juntaram para tocar na Feira Nacional da Música, realizada em Canela (RS). Lá, foram vistos e aplaudidos por artistas, empresários e produtores de todos os cantos do país. Tanto ficaram entusiasmados com a parceria familiar que o sobrenome pulou da carteira de identidade para batizar a banda. Após permanecer por 80 semanas no Top 200 do Spotify Brasil e ter sido a única banda a emplacar simultaneamente, em um ano, três músicas no top 10 das rádios pop brasileiras, os irmãos seguem cheios de energia viajando o Brasil em turnê, com novos projetos e novidades para 2020. SERVIÇO Melim Dia 10 de maio (domingo), às 18h e às 21h (esta já lotada) Teatro RioMar: Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping www.teatroriomarrecife.com.br Duração: 80 minutos Classificação: Livre Ingressos: Plateia Gold: R$ 250 e R$ 125 (meia) Plateia Baixa: R$ 200 e R$ 100 (meia) Plateia Alta: R$ 180 e R$ 90 (meia) Balcão Nobre: R$ 130 e R$ 75 (meia)

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Festival reúne Djonga, Don L, Mato Seco e Vibrações noite no Recife

Unir as tribos e fortalecer o movimento da cultura rap e reggae no estado de Pernambuco. É com essa proposta que o Festival União Reggae + Rap chega a sua quinta edição no próximo dia 25 de abril, no icônico Clube Português do Recife. Nomes de peso da cena, como Mato Seco, Vibrações, Don L e Djonga estarão reunidos para celebrar esta noite de união, a partir das 18h. Serão 08h horas de festa com 8 atrações. Representando o RAP, HIP HOP e o TRAP teremos ninguém menos que Djonga: um rapper,escritor e compositor brasileiro considerado um dos nomes mais influentes do trap/rap atual. O artista chama a atenção por sua lírica afiada, marginalizada e agressiva e por suas fortes críticas sociais nas letras. A ideia do rapper é mostrar que o hip hop não é uma "música marginalizada", como um dia foi considerado o samba. Djonga tem três álbuns lançados e atualmente circula com seu show "Ladrão". Também fortalecendo a cena rap: Don L, ADL, MC Lua e Ian Chiapetta estão somando nesta grande celebração. Representando o REGGAE, os consagrados paulistanos da MATO SECO e a alagoana VIBRAÇÕES, duas das mais banda mais amadas do público pernambucano voltam a se apresentar juntos no Recife e vem mostrar ao vivo seus grandes sucessos que envolvem o público naquela sintonia mágica que só eles conseguem! Ambos trazem na bagagem a vibe positiva de suas músicas com letras que falam de amor, paz, resistência, e a luta das minorias por direitos, que refletem sobre situações do cotidiano, gerando de cara uma identificação pessoal.E completando o time reggae a local PRETTO JAMAH. O evento é do selo Groovin Produções, que é a o responsável pela resistência da cena reggae no estado, realizando eventos para esse nicho há mais de 20 anos. Os ingressos variam de R$50 (pista estudante) até R$150,00 (camarote open bar social).   SERVIÇO: FESTIVAL UNIÃO REGGAE+RAP 2020 com DJONGA, MATO SECO, ADL , VIBRAÇÕES, DON L , IAN CHIAPETTA, MC LUA E PRETTO JAH. Vendas Online: https://www.bilheteriadigital.com/festival-uniao-reggae-rap-25-de-abril EVENTO OFICIAL NO FACE : https://www.facebook.com/events/405676236780212/

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