Arquivos Nordeste - Página 8 De 8 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Nordeste

Cachaça pernambucana vai para as Olimpíadas

Os produtores de aguardente, cana e rapadura de Pernambuco vão apresentar até o próximo 21 de agosto, nas Olimpíadas Rio 2016, a cachaça produzida em nosso Estado. A ação ocorre na Casa da Alemanha, local em que, ao longo do evento olímpico, ocorrerão diversos eventos e recepções aos atletas alemães e turistas daquele país. A ação é fruto de uma parceria entre a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) e a Associação Pernambucana de Produtores de Aguardente, Cana e Rapadura (Apar). "Com essa ação pretendemos divulgar a produção de cachaça pernambucana estimulando, ainda, a formação de parcerias para incrementar a comercialização do produto e apoiar o desenvolvimento desse segmento produtivo, colocando-o como um importante gerador de empregos, renda e riqueza para Pernambuco", disse o diretor-presidente da AD Diper, Jenner Guimarães. Além dos atletas, a cachaça pernambucana será degustada por autoridades como o presidente da Alemanha, Joachim Gauck, o ministro das relações exteriores, Frank Walter, o governador do estado da Renânia do Norte-Westfalia e o prefeito de Düsseldorf, além dos patrocinadores e organizadores das ações nas Olimpíadas. Pernambuco será o único estado brasileiro a participar do evento com degustação de cachaça. Atualmente, são produzidos cerca de 100 milhões de litros de cachaça ao ano por produtores formais em PE. A mão de obra direta ligada à produção de cachaça gera, por ano, cerca de 4 mil empregos em todo o Estado. "Estamos quebrando com o paradigma de que a cachaça é uma bebida discriminada e sem sofisticação. A cachaça é, atualmente, uma das bebidas destiladas mais consumidas no mundo e, no Brasil, Pernambuco ocupa o segundo lugar no ranking. A presença da cachaça pernambucana na Casa da Alemanha nas Olimpíadas será uma grande oportunidade de consolidar o produto produzido no estado, dentro e fora do país.", afirma a presidente da Apar, Margareth Rezende. Durante o evento, oito marcas estarão disponíveis para degustação do blend: Pitú, Carvalheira, Engenho Água Doce, Triunfo, Sanhaçu, Serra Nova e Quilombo. "O apoio ao ciclo produtivo da cachaça é de extrema importância, pois beneficia do grande ao pequeno produtor de cachaça. A bebida representa 78% do mercado de destilados em volume e tem mantido a quantidade de comercialização com a retração de apenas 3% diante da crise", completou Guimarães.

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Exposição na Arte Maior Galeria retrata praias do Nordeste

O azul intenso que colore os mais de 3 mil quilômetros do litoral nordestino, e enche os olhos de milhares de turistas estrangeiros e brasileiros, foi a fonte de inspiração dos devaneios artísticos que originaram as 28 obras da exposição "Artistas pintam praias do Nordeste". O acervo foi minuciosamente selecionado pelo curador, marchand e perito em arte Sergio Oliveira. A exposição irá apresentar a pintura de praias através do tempo, com quadros de saudosos artistas, como Mario Nunes, da década de 60 e Rubens Sacramento, da década de 50, e telas de artistas da atualidade a exemplo de Zé Som, Alexandre Washington e Joel Oliveira. A abertura da exposição acontece nesta quinta-feira (4) e as visitações seguem até o dia 14 de agosto. A Arte Maior Galeria fica na Avenida Conselheiro Aguiar, n° 1472, no Recife Trade Center, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Os valores dos quadros variam entre R$ 800,00 e R$ 8.000,00. "Fui colecionando e consegui reunir obras de uma beleza pictórica raríssima das belas praias do Nordeste do Brasil. É um tema que nunca perde adeptos, acho que por causa da beleza e encantos do nosso litoral, além de ser uma forma de manter nos ambientes das grandes cidades um pouco de natureza", ressalta Sergio Oliveira complementando o que mudou, ao longo do tempo, foi a maneira de retratar as belas praias. "Dos artistas da atualidade temos três diferentes estilos, sendo o Zé Som, que pinta com as mãos num estilo bastante impressionista e quase primitivo; Alexandre Washington, num estilo impressionista suave e limpo, enfatizando a paz que essas praias representam; e finalmente Joel Oliveira, no seu estilo impressionista quase acadêmico", explica o curador. Entre as telas de destaque, está a "Dois Irmãos", que retrata o belo morro do arquipélago Fernando de Noronha. A obra é assinada pelo pernambucano Alexandre Washington e foi pintada com Óleo sobre Eucatex. Os pescadores das praias de Casa Caiada e do Janga, em seus barcos à vela, aparecem nas impressões de Rubens Sacramento. Os ventos fortes do Nordeste são marcas registradas do artista, que é um dos mais reconhecidos pintores de marinhas de Pernambuco. Já as piscinas naturais da praia de Serrambi e o Pontal de Maracaípe aparecem sob o olhar e interpretações de Zé Som, paisagista, florista e pintor cujo trabalho já alcançou países como a Áustria, Alemanha, Suíça, França, República Tcheca, África do Sul, Japão e Cingapura. Também há obras das praias Sumaré, Pipa, Praia da Preguiça, Timbaú do Sul, Carneiros, Maragogi, Coroa do Avião, Porto de Galinhas, Japaratinga, Barra de São Miguel e Praia do Francês.

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ONU combate pobreza em áreas rurais do NE

O Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), agência da ONU especializada em desenvolvimento rural, lançou  em Brasília uma estratégia para auxiliar o governo brasileiro na luta contra a pobreza no campo. A Fida vai expandir sua atuação no Brasil e investir em dois projetos com foco na expansão da agricultura familiar na região Nordeste. As áreas escolhidas foram as regiões de transição para a Floresta Amazônica, no Maranhão, e a de Mata Atlântica, em Pernambuco. Os dois novos projetos estão atualmente em fase de elaboração. O projeto no Maranhão deve ser aprovado até o fim de 2016 e o de Pernambuco em 2017. A estratégia do fundo se baseia em estudos da Fida e do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea). Pobreza Os estudos indicam que a pobreza e a extrema pobreza são maiores nas áreas rurais do Brasil e destacam o papel da agricultura familiar na redução da extrema pobreza nessas regiões. O estudo Perfil da pobreza: Norte e Nordeste rurais lembra que, conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a diminuição do número de pobres no país entre 2004 e 2013 caiu de 20% para 9% da população e a porcentagem de pessoas extremamente pobres passou de 7% para 4%. Os números são atribuídos à expansão do mercado de trabalho e aos programas de transferências de renda, em especial o Bolsa Família. Mesmo com a queda, o país segue com mais de 18 milhões de pobres. Os números também mostram que essa redução estagnou nos últimos anos. Entre 2012 e 2013 a extrema pobreza aumentou ligeiramente e a pobreza ficou estável, fatos atribuídos a deterioração do mercado de trabalho e a situação fiscal que o país enfrenta e que impacta o gasto social. O estudo informou ainda que, ao mesmo tempo em que a pobreza diminuiu, muitos aspectos continuaram iguais, como a distribuição geográfica da pobreza, que continua concentrada no Norte e no Nordeste, e que, em todas as regiões, as áreas rurais são as mais pobres. FIDA A FIDA financia projetos que objetivam a promoção da agricultura familiar, o aumento da capacidade produtiva e a geração de renda dos pequenos agricultores, além de facilitar o acesso dessas pessoas a serviços como financiamento rural e assistência técnica, com destaque para tecnologias sustentáveis. De acordo com o Fundo, o Brasil apresenta a maior carteira de operações financiadas pelo FIDA na América Latina e no Caribe. Desde 1980, foram financiados 11 projetos de desenvolvimento rural no país. Há seis projetos em operação atualmente nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte, beneficiando mais de 250 mil famílias. Esses projetos somam um investimento total de US$ 452.9 milhões, sendo US$ 164,2 financiados pelo FIDA, US$ 212.4 milhões de governos estaduais e federal e US$ 76.3 milhões financiados pelas famílias beneficiadas. (Agência Brasil)

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Em um mês, meio milhão de novos devedores no País

O número de consumidores com contas em atraso voltou a subir nas quatro regiões analisadas pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). De acordo com o indicador das duas instituições, no último mês de abril frente a igual período do ano passado, houve um aumento de 5,80% no volume de brasileiros inadimplentes no consolidado das regiões Nordeste, Norte, Centro-Oeste e Sul. O indicador não considera os dados da região Sudeste, que estão suspensos devido à entrada em vigor da Lei Estadual 16.569/2015, conhecida como 'Lei do AR', que dificulta a negativação de inadimplentes em São Paulo. Somente na passagem de março para abril, aproximadamente meio milhão de brasileiros (500 mil) deixaram de pagar alguma conta e foram inscritos nos cadastros de restrição ao crédito, totalizando mais de 59,2 milhões de consumidores em todo o país com o CPF negativado, enfrentando dificuldades para realizar compras a prazo, fazer empréstimos, financiamentos ou contrair crédito de modo geral. Isso significa que 39,9% da população brasileira com idade entre 18 e 95 anos está inadimplente e com o nome registrado em serviços de proteção ao crédito. Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o aumento na quantidade de consumidores negativados reflete as dificuldades do atual cenário macroeconômico com piora dos índices de renda e aumento das demissões. "Ao longo dos últimos meses, o movimento da inadimplência tem sido influenciado pela contínua piora do cenário econômico, que corrói a renda das famílias, e pela maior restrição ao crédito. Por um lado, a restrição limita o potencial de endividamento das pessoas, mas, por outro, a queda da renda impõe ao consumidor dificuldades para pagar dívidas e honrar seus compromissos financeiros", diz o presidente. Das quatro regiões contempladas pelo indicador, é no Nordeste onde o número de inadimplentes mais tem crescido, com alta de 7,64% em abril frente a igual mês do ano passado. Em seguida aparecem as regiões Norte (4,38%), Centro-oeste (4,26%) e Sul (4,15%). A região  com 15,7 milhões de negativados apresenta algo como 40% da população adulta e o Sul, com um total de 8,1 milhões de consumidores negativados, apresenta a menor proporção (36,8% da população adulta). Com 5,4 milhões de nomes registrados nos cadastros de devedores, a região Norte apresenta, em termos proporcionais, o maior número de consumidores inadimplentes: 47,0% da população adulta da região está com o nome inscrito nos cadastros de devedores. O Centro-Oeste, que possui 4,9 milhões de pessoas com contas atrasadas tem a segunda maior proporção de inadimplentes frente a sua população total: 43,7%. Os dados da região Sudeste não são apresentados devido as dificuldades impostas pela chamada 'Lei do AR', que vigora no Estado de São Paulo. Sem esta lei, o número real de consumidores inadimplentes em âmbito nacional pode ser ainda maior do que o verificado pelo indicador. Dívidas com água e luz lideram crescimento Além do aumento na quantidade de devedores, também houve alta na quantidade de dívidas registradas nos cadastros de inadimplentes. Neste caso, considerando as quatro regiões analisadas, a variação positiva foi de 6,09% na comparação anual – abril deste ano frente a abril do ano passado – e de 1,12% na comparação mensal, entre março e abril de 2016, sem ajuste sazonal. A abertura do indicador de dívidas em atraso por setor da economia revela que o brasileiro tem enfrentado dificuldades para realizar o pagamento, até mesmo, de contas básicas. O maior avanço no número de dívidas foi causado pelos atrasos cujos credores são as empresas concessionárias de serviços como água e luz, com alta de 16,68% na base anual de comparação. "Além das dificuldades para custear despesas básicas, o resultado também reflete a disposição crescente dessas concessionárias em negativar os consumidores inadimplentes, como forma de acelerar o recebimento dos compromissos em atraso. Tem se tornado mais comum que essas empresas negativem o CPF do residente antes de realizar o corte no fornecimento", afirma a economista do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Em segundo lugar, destaca-se o crescimento de 5,34% das dívidas bancárias, que englobam atrasos no cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e seguros, seguido pelo comércio (4,64%) e pelo setor de comunicação, que leva em consideração o não pagamento das contas de telefonia, internet e TV por assinatura. Ainda que o crescimento das dívidas no setor de contas de água e luz seja o principal destaque do mês de abril, as dívidas com os bancos são as que concentram, proporcionalmente, o maior número de pendências, com participação de 41,59% no total de dívidas em atraso das quatro regiões, seguido do comércio, com 24,20%. Metodologia O indicador de inadimplência do consumidor sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), com exceção da região Sudeste, uma vez que a chamada "Lei do AR" impõe dificuldades para negativação no estado de São Paulo. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.

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