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Movimentação no Aeroporto do Recife no Carnaval cresce 28,7%

O fluxo de passageiros deve crescer no Aeroporto Internacional do Recife/Gilberto Freyre-Guararapes (PE) durante o Carnaval. Entre os dias 21 e 27 de fevereiro, são esperados mais de 206 mil embarques e desembarques no terminal. O número é 28,7% superior à movimentação registrada no ano passado, quando foram contabilizados 160.576 viajantes entre 1º e 7 de março de 2019. Para garantir a fluidez nas operações e no funcionamento de toda infraestrutura aeroportuária durante o feriadão, uma série de ações foi adotada para atender ao aumento do fluxo de passageiros e manter o conforto e a segurança dos usuários. Equipes de segurança e operações serão reforçadas, se necessário, por meio de remanejamento das escalas de trabalho. Em caso de esclarecimentos dos passageiros, estarão de prontidão os “amarelinhos”, funcionários de colete amarelo com a frase “Posso Ajudar/May I Help You?”. Com capacidade de atendimento para 17,8 milhões de passageiros por ano, atualmente oito companhias aéreas operam no aeroporto: Gol, Latam, Azul, TAP, TACV, Air Europa, Condor e Copa. Diariamente, são oferecidos mais de 80 voos, que ligam a cidade pernambucana às capitais Curitiba (PR), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Goiânia (GO), Belo-Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Manaus (AM), Belém (PA), Aracaju (SE), Natal (RN), João Pessoa (PB), Maceió (AL) e São Luís (MA). Já para voos regionais, o Guararapes conta com opções para as cidades de Juazeiro do Norte (CE), Imperatriz (MA), Campina Grande (PB) e Fernando de Noronha (PE). Para o exterior, as rotas têm frequência média de 43 operações por semana. Os destinos internacionais são a Cidade do Panamá, no Panamá, Cidade de Praia, em Cabo Verde, Santiago, no Chile, Buenos Aires, Rosário e Córdoba, na Argentina, Montevidéu, no Uruguai, Miami, Orlando e Fort Lauderdale, nos Estados Unidos. Na Europa, há ligações Lisboa, em Portugal e Madrid, na Espanha. Rede Infraero Os aeroportos administrados pela Infraero deverão registar aumento de 3% no movimento de passageiros neste Carnaval. Entre os dias 21 e 27 de fevereiro, os 42 terminais operados pela empresa com voos comerciais regulares esperam receber 1,36 milhão de embarques e desembarques. Em 2019, 1,32 milhão de viajantes foram contabilizados no período carnavalesco, que ocorreu entre os dias 1º e 7 de março. A movimentação de aeronaves também deve crescer 4,45%, com 11,55 mil pousos e decolagens estimados para este ano, frente aos 11,06 mil computados na folia anterior. Guia do Passageiro Informações sobre viagens, direitos e responsabilidades do passageiro e da companhia aérea, podem ser conferidas no Guia do Passageiro. O material também traz explicações sobre o funcionamento do setor aéreo e dicas, como peso e devolução de bagagem, transporte de animais e produtos de origem animal e vegetal trazidos do exterior. O guia pode ser lido clicando aqui.

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Número de passageiros internacionais da Star Alliance no Recife aumenta 11%

A Star Alliance, maior aliança de companhias aéreas do mundo, consolida-se como a principal referência em conectividade na capital pernambucana. A rede viu o número de passageiros internacionais no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre aumentar 11% de janeiro a novembro de 2017 na comparação com todo o ano anterior. Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Foi a única aliança aérea a crescer na capital pernambucana, sendo responsável pelo embarque de 86.834 viajantes, o que corresponde a 52% do total de 167.279 passageiros no período. Como parâmetro, a outra aliança com atuação local registrou 15.992 passageiros, índice 26% inferior ao de 2016. O aeroporto registrou a decolagem de 849 aeronaves, das quais 415 foram das companhias aéreas membros Avianca Brasil, Copa Airlines e TAP Portugal. A Star Alliance já é uma referência em conectividade para a Europa, graças à operação da TAP que completou 50 anos em 2017. No ano passado, totalizou 322 voos para Lisboa contra 59 da concorrência. Da capital portuguesa, estabelece conexões para cerca de 70 destinos em 30 países europeus e também africanos. A companhia, inclusive, ampliou suas frequências semanais de três para oito no período de novembro a março e para dez nas temporadas de Natal, Ano Novo e de abril a outubro. Outro fato relevante deve impulsionar esses números. Em dezembro, a Avianca Brasil fez sua estreia em voos internacionais nos céus do Recife, com a operação de um voo semanal para Bogotá. “Com isso, a Star Alliance tende a ganhar relevância no acesso dos brasileiros às Américas Central, do Norte, ao norte da América do Sul e ao Caribe, que hoje já é assegurado por quatro voos semanais da Copa Airlines para a Cidade do Panamá”, complementa Rebecca Meadows (Avianca), CSC Chair da aliança.

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Infraero tem a maioria dos aeroportos apontados como os melhores pelos passageiros

Mais uma vez, os aeroportos administrados pela Infraero foram considerados bons ou muito bons pelos passageiros no final de 2017, de acordo com a pesquisa de percepção dos passageiros no 4º trimestre, divulgada pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil nesta terça-feira (30/1). O destaque foi para o Aeroporto Internacional de Curitiba/São José dos Pinhais - Afonso Pena, apontado como o melhor entre os 15 aeroportos avaliados. O terminal detém ainda o título de melhor do Brasil em 2016. O aeroporto da região metropolitana de Curitiba ficou com a nota 4,77, a maior entre todos os avaliados. Em segundo lugar veio o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, com 4,76, seguido por Confins (4,48), Natal (4,48), Santos Dumont (4,43), Guarulhos (4,43), Manaus (4,39), Brasília (4,34), Fortaleza (4,31), Recife (4,29), Porto Alegre (4,28), Congonhas (4,22), Cuiabá (4,14), Galeão (4,11) e Salvador (3,91). Desses 15, seis são operados pela Infraero (Afonso Pena, Santos Dumont, Eduardo Gomes, Gilberto Freyre, Marechal Rondon e Congonhas) e três estavam sob gestão da empresa até o fechamento da pesquisa (Salgado Filho, Pinto Martins e Luís Eduardo Magalhães). O desempenho com nota superior a quatro mostra que os terminais administrados pela Infraero estão cima da meta definida pela Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero). “A Infraero é uma empresa com mais de 40 anos de experiência e demonstra, mais uma vez, que tem capacidade de operar aeroportos de diversos perfis, sempre com qualidade e com o reconhecimento do passageiro, que é um dos nossos principais clientes e que tem capacidade de comparar as gestões dos terminais”, avalia o presidente da empresa, Antônio Claret de Oliveira. Disputa Dos 37 indicadores, o Aeroporto de Curitiba ficou à frente do Aeroporto de Viracopos em 19, com destaque para a liderança em quesitos como limpeza geral e de banheiros, quantidade, qualidade e custo-benefício de lojas e restaurantes, tempos de fila no check-in, emigração e aduana, integridade da bagagem e velocidade na devolução, sinalização, oferta de assentos no embarque e custo-benefício do estacionamento. A liderança do Afonso Pena com um centésimo de diferença para Viracopos mostra o quanto a disputa foi intensa. “A Infraero tem plenas condições de oferecer a melhor estrutura e capacidade de atendimento aos seus clientes. Somos melhor aeroporto do Brasil na premiação geral e desta vez ficamos à frente de um terminal que foi o melhor no terceiro trimestre de 2017”, analisa o superintendente do Aeroporto Internacional de Curitiba, Filipe Barcellos. Nos indicadores de processos aeroportuários, o Aeroporto de Curitiba foi o melhor em 11 dos 14 itens avaliados, com destaque para os menores tempos de check-in doméstico e internacional, inspeção doméstica, embarque internacional, restituição da primeira e última bagagens nos voos domésticos e internacionais, além das filas mais ágeis na emigração e aduada (bens a declarar e nada a declarar). Agora, a principal meta da Infraero é levar as melhores práticas apontadas na pesquisa a toda a sua rede de aeroportos. “Cada localidade tem sua característica, mas a principal meta é ter o reconhecimento dos passageiros no máximo de etapas possível”, afirma o diretor de Operações, João Márcio Jordão. Ao todo, a pesquisa ouviu 13,9 mil passageiros nos 15 aeroportos avaliados, sendo que a média de satisfação geral foi de 4,35, com 91% de avaliações positivas. Novos aeroportos A pesquisa do quatro trimestre trouxe ainda a avaliação para os aeroportos de Goiânia, Belém Vitória, Florianópolis e Maceió. Avaliados entre novembro e dezembro, quando todos estavam sob gestão da Infraero, o Aeroporto Zumbi dos Palmares liderou a pesquisa, com 4,28. Na segunda posição ficou Goiânia, com 4,21 e em terceiro lugar, Belém, com 4,01, todos com nota acima da meta de quatro pontos definida pelo Governo Federal. O quarto lugar ficou com Vitória (3,85) e a quinta posição com Florianópolis (3,51). Nesta pesquisa, a Secretaria Nacional de Aviação Civil entrevistou 4,8 mil passageiros.

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Transporte aéreo de passageiros tem aumento de 7,8% em outubro, diz Anac

O transporte aéreo de passageiros voltou a crescer em outubro, segundo o relatório Demanda e Oferta do Transporte Aéreo – Empresas Brasileiras, divulgado ontem (22) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O levantamento mostra que, em termos de passageiros/quilômetros pagos transportados (RPK) nos voos domésticos, o número chegou a 7,8 milhões, um aumento de 7,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Segundo a Anac, o número representa a oitava alta seguida este ano. Na oferta de assentos/quilômetros ofertados (ASK), a agência informa que a expansão foi 2,5%. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, a procura subiu 2,7% e a oferta cresceu 1%. Segundo o estudo da Anac, as empresas Gol e Latam lideram o mercado, com 35,9% e 33,3% de participação no RPK doméstico, respectivamente. A Azul vem em seguida com 16,7% e, logo depois, a Avianca, que registrou 13,6% Os dados da agência mostram ainda que a taxa de aproveitamento de assentos dos aviões no mercado doméstico foi de 83,3% em outubro. Uma expansão de 5,2% na comparação com o mesmo mês de 2016. Segundo a Anac, esse é o terceiro aumento seguido e “o maior nível registrado para outubro na série histórica, iniciada em 2000”. O aproveitamento nos dez primeiros meses deste ano foi de 81,2%, com variação positiva de 1,7% em relação ao mesmo período de 2016. Transporte aéreo de carga No setor de transporte aéreo de carga paga e correio no mercado doméstico, a pesquisa da agência registra aumento de 5,7% em outubro, ou seja, as empresas aéreas transportaram mais de 37.800 toneladas, um crescimento de 5,7% em relação ao mesmo mês de 2016. A terceira alta consecutiva do indicador. “Nos dez primeiros meses do ano houve um crescimento acumulado de 0,5%”, mostram os dados da Anac. Mercado internacional Na procura por voos internacionais, as companhias aéreas brasileiras acusaram em outubro crescimento de 6,2% em termos de RPK. “Este foi o 13º mês consecutivo de alta no indicador. No mesmo período, a oferta apresentou aumento de 8,2% em comparação com o ano passado, o que representou o 12º mês consecutivos de alta”. Segundo a Anac, no acumulado de janeiro a outubro de 2017, a procura por voos internacionais em companhias brasileiras subiu 12,8% e a oferta apresentou variação positiva de 10,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. No total, foram transportados 707 mil passageiros, recorde para o mês de outubro na série histórica, iniciada em 2000. “A participação no mercado internacional em outubro, considerando apenas as empresas brasileiras, foi liderada pela Latam, com 71,1%, seguida pela Azul, 12,3%, Gol, 10,3% e Avianca, com 6,4%”. O indicador sobre a taxa de aproveitamento dos assentos das aeronaves apresentou redução de 1,8% em relação a outubro de 2016, uma participação de 85,5% em outubro, o que representou redução de 1,8% em relação a outubro de 2016. Esta foi a terceira baixa consecutiva do indicador.

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Movimentação de passageiros deve crescer 4,8% no feriado da Independência

O movimento nos aeroportos administrados pela Infraero deve crescer 4,81% de 5 a 11 de setembro, em virtude do feriado da Independência, comemorado nesta quinta-feira (7/9). São esperados 17.480 voos e mais de 2 milhões de passageiros, entre operações de embarques e desembarques, nos 59 aeroportos da Rede, cerca de 91 mil a mais que no mesmo período do ano passado, quando foram registrados 1,91 milhão de usuários. Os dias de maior fluxo deverão ser quarta-feira (6/9), com cerca de 308,3 mil embarques e desembarques, e a segunda-feira pós feriado (11/9), com 347.4 mil viajantes. Para garantir a fluidez nas operações durante o feriado, a Infraero adotará uma série de iniciativas de reforço em toda a Rede, como a intensificação dos trabalhos das equipes de segurança e de operações, incluindo as de plantão, por meio de remanejamento das escalas de trabalho, assim como a realização de manutenções preventivas em equipamentos - esteiras de bagagens, elevadores e escadas rolantes, entre outros. Além disso, os "amarelinhos", funcionários identificados pelo colete amarelo que estampa a frase "Posso Ajudar/May I Help You?", estarão de prontidão nos saguões e áreas públicas para tirar dúvidas sobre horários de voos, portões de embarque e fazer outros esclarecimentos. Nos balcões de informações da Infraero as equipes também estão preparadas para orientar os viajantes. Guia do Passageiro e Aplicativo Voos Online Informações sobre viagens, direitos e responsabilidades do passageiro e da companhia área estão descritas no Guia do Passageiro, nas versões impressa e virtual. O material traz ainda explicações sobre o funcionamento do setor aéreo e dicas, como, por exemplo, peso e devolução de bagagem, transporte de animais e produtos de origem animal e vegetal trazidos do exterior. O guia pode ser obtido tanto no Balcão de Informações do aeroporto quanto ser acessado clicando aqui <http://www.transportes.gov.br/novoguiadopassageiro/>.

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Transporte aéreo cresce nos últimos seis anos, mas tendência é de reversão

O transporte interestadual rodoviário perdeu passageiros, enquanto o transporte aéreo ganhou viajantes nos últimos seis anos. Entre 2010 e 2016, a quantidade de passageiros rodoviários nas rotas interestaduais recuou 27,1%, de 59 milhões para 43 milhões de pessoas. Paralelamente, o número de passageiros que usaram o transporte aéreo cresceu 25,8%, de 66 milhões em 2010 para 83 milhões em 2016. No entanto, a tendência é de reversão, segundo dados do Anuário Estatístico de Transportes. Lançado pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal de pesquisas no setor, e pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, o documento traz informações sobre os sistemas de transporte em geral no país, com o intuito de ajudar na formulação de políticas públicas e na tomada de decisões sobre o setor. O anuário aponta uma expansão do uso do transporte aéreo no período não só para as rotas nacionais. Entre 2010 e 2016 o número de passageiros pagos transportados em voos internacionais subiu de 15,4 milhões para 20,8 milhões, um incremento de 34,1%. A quantidade de voos internacionais à escolha no mercado também aumentou no período, de 117,5 mil para 134,3 mil, com 14,3% mais opções em 2016 do que em 2010. Já a quantidade de voos domésticos caiu, apesar do aumento da quantidade de passageiros. Eram 844,7 mil rotas em 2010 contra 827,8 mil em 2016, ou seja, uma redução de 2%. Reversão O levantamento traz outros dados que sinalizam um arrefecimento da demanda pelo transporte aéreo. A taxa de ocupação de voos domésticos cresceu 12 pontos percentuais entre 2010 a 2014, passando de 68% para 80%. Nos últimos três anos, no entanto, permaneceu estável nesse patamar. Já a ocupação dos voos internacionais subiu de forma menos intensa e registrou algumas quedas no período entre 2010 a 2016. No ano passado, estava em 84%. A quantidade de aeronaves registradas no país também caiu recentemente. Houve alta de 4,7% nos registros entre 2010 e 2016, mas recuo de 9,1% entre 2015 e 2016. “O setor aéreo passa por um momento de reestruturação. A diminuição da frota de aeronaves registradas é consequência da recessão econômica, que esfriou a demanda por passagens aéreas e reverteu a trajetória de crescimento do setor. A aviação viveu um momento de ascensão da oferta entre 2003 e 2012. A partir de 2013, começaram a aparecer sinais de que esse ciclo tinha se esgotado”, afirma o diretor-presidente da EPL, José Carlos Medaglia Filho. O presidente do Instituto de Segurança do Trânsito (IST), David Duarte, também credita a queda no transporte rodoviário e expansão do transporte aéreo a reflexos do período pré-crise econômica. “O que aconteceu com as viagens aéreas é que, considerando o período todo, houve um incremento, as pessoas utilizando o transporte aéreo para as viagens mais longas. Mas, mais recentemente, essas viagens diminuíram”, ressalta. Tipos de veículos O anuário revela também que o veículo mais presente nas vias do Brasil é o carro. Em 2016 havia 51,3 milhões de unidades circulando, o equivalente a 56,2% da frota terrestre do país. Por outro lado, as motocicletas, apesar de ocuparem o segundo lugar na frota, com 24,9 milhões de unidades – 27,9% do total – cresceram mais que os automóveis. Enquanto a frota de veículos de passeio aumentou 37,9% no período, a de motocicletas teve um incremento de 52,1% no período analisado. O governo avalia, na pesquisa, que “o crescimento da frota desde 2010 foi impulsionado por políticas de incentivo à indústria automobilística, com a concessão de crédito e isenções tributárias”. Segundo o documento, observa-se um movimento de desaceleração a partir de 2014. Entre os incentivos concedidos ao setor automobilístico nos últimos anos estava a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros, que terminou em 2015. Para David Duarte, do IST, a crise econômica impactou na aquisição de carros e nas viagens terrestres dos brasileiros.“Se a gente pegar, por exemplo, nas rodovias com pedágio, a quantidade de veículos que passam por ali reduziu sensivelmente” afirma. Segundo o Anuário Estatístico do Transporte, além de carros e motocicletas, em 2016 a frota terrestre do país era composta por utilitários (11,7%), caminhões (3,6%) e ônibus (1,1%). (Agência Brasil)

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Consumidor tem até hoje para comprar passagem com franquia de bagagem garantida

Quem comprar passagem aérea a partir de amanhã (14) vai ter que ficar atento às regras de cobrança de bagagens que deverão ser implementadas pelas companhias aéreas. Entra em vigor nesta terça-feira o novo regulamento aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o transporte aéreo de passageiros, que prevê a possibilidade de as empresas cobrarem por qualquer bagagem despachada. Cada empresa está definindo como será feita a cobrança pela bagagem, por isso os passageiros devem se informar antes de comprar a passagem. A GOL e a Azul anunciaram que terão uma classe tarifária mais barata para os clientes que não despacharem bagagens. A Latam disse que continuará com a franquia de 23 quilos nos próximos meses, mas ainda este ano passará a cobrar R$ 50 pela primeira mala e R$ 80 pela segunda despachada nos voos domésticos. A Avianca disse que não vai cobrar pelo despacho de bagagens no início da vigência da nova resolução, pois prefere estudar a questão mais profundamente durante os próximos meses. A possibilidade de cobrança de bagagens vai valer para quem comprar passagem a partir de amanhã (14), ou seja, quem já tiver a passagem comprada antes desse dia não vai sofrer as alterações. Atualmente, as companhias são obrigadas a oferecer um limite de bagagem sem custo para os passageiros (23 quilos, no caso de voos domésticos, e duas malas de 32 quilos para voos internacionais). Com a mudança, as empresas terão total liberdade para oferecer passagens com ou sem franquia, que poderá ser contratada na hora da compra do bilhete ou no momento do check-in. Além da liberdade para a cobrança da bagagem despachada, a Anac determinou que a franquia de bagagem de mão deve passar de 5 para 10 quilos. Justiça O fim da franquia de bagagens está sendo questionado na Justiça pelo Ministério Público Federal e pela Ordem dos Advogados do Brasil. Além disso, o Senado aprovou um projeto proibindo o fim da franquia, mas a matéria ainda tem que ser analisada pela Câmara dos Deputados. Veja a lista das novas regras da Anac: Antes do voo: - As empresas aéreas deverão informar o valor total a ser pago pelo consumidor no anúncio da passagem, já incluídas as taxas aeroportuárias e tarifas de embarque. - O consumidor deve ser informado sobre as principais regras de alteração do contrato, o valor do reembolso, tempos de voo e conexão e regras de bagagem, como valor de excesso e franquia praticada pela empresa. - Na hora da venda da passagem, serviços e produtos adicionais não podem estar pré-selecionados, para evitar que o consumidor acabe comprando sem querer um serviço. - As empresas devem oferecer passagens com regras mais flexíveis para alterações. Pelo menos uma das opções de passagem deve garantir 95% de reembolso ao passageiro no caso de mudanças. - As multas para alteração da passagem ou reembolso não podem ultrapassar o valor pago pela passagem. - As empresas deverão corrigir erros na grafia do nome do passageiro sem ônus, para evitar problemas de embarque e cobranças indevidas. - O consumidor terá 24 horas para desistir da compra da passagem sem ônus, no caso de passagens compradas com mais de sete dias antes da data do voo. - As mudanças de horário, itinerário ou conexão no voo pela companhia devem ser avisadas com antecedência mínima de 72 horas ao passageiro. Se a alteração for superior a 30 minutos, o passageiro tem direito a desistir do voo. - As empresas aéreas não são mais obrigadas a oferecer franquia de bagagens aos passageiros. As companhias poderão decidir a franquia de bagagem oferecer, e o consumidor poderá escolher o serviço. - A franquia da bagagem de mão passa de 5 para 10 quilos, observado o limite de volume e as regras de segurança da Anac. - As empresas deverão oferecer informações mais claras sobre o pagamento de excesso de bagagem, para evitar o “fator surpresa” no despacho. Atualmente, o preço do excesso depende da tarifa comercializada em cada voo. Com a mudança, o passageiro deverá saber quanto vai pagar pelo excesso na hora da compra da passagem. - As empresas devem apresentar regras mais claras sobre procedimentos e documentação para embarque. - Os passageiros devem cumprir requisitos para embarque, como documentos, vistos e vacinas e devem atender a instruções e avisos. Durante o voo: - O passageiro deve informar à empresa aérea se carrega na bagagem bens de valor superior a R$ 5,2 mil. O objetivo é evitar conflitos em casos de extravio de bagagem e facilitar eventuais indenizações - As empresas não poderão cancelar automaticamente o trecho de retorno quando o passageiro avisar que não fará uso do trecho de ida. Ou seja, se o passageiro perder o trecho de ida, ele pode utilizar o trecho de volta, mediante aviso à companhia aérea. A regra vale para voos domésticos - Caso a empresa deixe de embarcar o passageiro, por overbooking por exemplo, ele deve ser indenizado em cerca de R$ 1 mil para voos domésticos e R$ 2 mil para internacionais - A Anac decidiu manter os direitos dos passageiros no caso de atrasos ou cancelamentos de voos, como comunicação, alimentação, transporte e hospedagem. No entanto, houve alteração na regra: a hospedagem em hotel deve ser oferecida pela empresa apenas em caso de necessidade de pernoite. Em outros casos, a acomodação pode ser feita em outros locais, como nas salas VIP dos aeroportos. Depois do voo: - As bagagens extraviadas devem ser restituídas em até sete dias para voos domésticos. Atualmente, o prazo é de 30 dias. Para voos internacionais, o prazo permanece em 21 dias. - As despesas do passageiro em função do extravio de bagagem, como compra de roupas e itens necessários, devem ser ressarcidas, no caso de passageiros que estejam fora de seu domicílio. O passageiro deve ser indenizado em até sete dias após o registro do extravio. (Agência Brasil)

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