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Conheça a importância do ácido salicílico, ‘pior inimigo’ de cravos e espinhas

Não há nada mais irritante que ter uma espinha ou um cravo indesejado no rosto, ombro, pescoço ou costas. Esse é um dos principais problemas apresentados na pele, principalmente na dos adolescentes, pois a acne chegou a atingir aproximadamente 90% dos jovens dessa faixa etária. Para acabar com esse incômodo ou reduzir a vermelhidão provocados, existem diversos tratamentos, porém um componente geralmente utilizado chama a atenção. “É o ácido salicílico, substância potente que consegue uma penetração profunda na pele e é crucial contra a oleosidade e a acne, especialmente cravos e espinhas, por conta de sua eficaz ação esfoliante e anti-inflamatória”, afirma o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. Confira como age esse ativo e em quais tratamentos são aplicados para uma pele mais limpa e saudável. Ácido salicílico – Quando falamos em produtos “skin-care”, existem duas principais classes de ácidos presentes: os beta-hidroxiácidos e os alfa-hidroxiácidos. O ácido salicílico se encaixa na primeira, em que a parte hidróxica da molécula é separada por dois átomos de carbono, diferente da segunda que é dividida por apenas um. Além disso, esse ativo é derivado da casca de salgueiro, que torna o ácido salicílico mais solúvel à oleosidade para penetrar melhor nos poros da pele. “Com isso, ele renova e estimula as células localizadas na superfície cutânea e elimina as células já mortas, além de desentupir os poros e regular a produção de sebo”, acrescenta o médico. O ácido salicílico promove a esfoliação e é também considerado um medicamento queratolítico, que é essencial para remoção de verrugas e outras lesões em que a epiderme gera pele em excesso. “Para ser usado na pele, o ativo é recomendado em menor quantidade nos produtos dermocosméticos e em maior volume nos tratamentos estéticos. Caso o paciente utilize o ácido em excesso ou tenha uma pele sensível, ele corre o risco de ter irritação, vermelhidão e o aspecto de pele seca no tecido. Por isso, é fundamental que se consulte um dermatologista”, explica Dr. Jardis. Procedimentos – Para controlar a oleosidade e a aparição de cravos e espinhas, é indicado ao paciente o peeling com ácido salicílico, procedimento que dá uma maior estimulação às células por meio de uma descamação controlada. “O tratamento também confere ao tecido cutâneo melhor textura, além de promover rápida recuperação ao paciente”, esclarece o médico. Há também a utilização desse ativo para uma profunda limpeza de pele, pois é capaz de recuperar cicatrizes formadas pela acne e controlar o brilho quando está bem concentrado no rosto. É fundamental também na desobstrução dos poros, porque elimina a camada de queratina que o entope. Por fim, misturar ácido salicílico com o ativo LHA, que é mais suave e indicado para as pessoas de pele sensível, pode ajudar nos cuidados para ter a pele bem conservada. “Os dois atuando em conjunto proporcionam uma esfoliação controlada no tecido cutâneo e são vitais para propiciar melhor desempenho anti-inflamatório e regenerador à pele que contém acne e oleosidade”, finaliza o dermatologista.  

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Usar produtos de marcas diferentes pode ser prejudicial à pele do rosto?

Durante a rotina skincare, é comum as pessoas misturarem alguns produtos no rosto com o objetivo de obter uma pele mais saudável, sem ter o conhecimento se isso pode ser benéfico ou não. O dermatologista Dr. Jardis Volpe esclarece as dúvidas e ainda explica como cuidar da pele oleosa, seca e mista As marcas de dermocosméticos geralmente costumam dizer que é errado mesclar produtos de linhas distintas para cuidar da pele facial. Segundo elas, investir em toda a linha da marca é essencial para a limpeza, esfoliação, tonificação e hidratação do rosto, pois os cosméticos são formulados para uma sequência. Mas isso é verdade ou uma estratégia de marketing? “Todas as marcas têm bons e maus produtos, é necessário prestar sempre atenção nas formulações, pois se todas as linhas oferecessem sabonetes livres de irritação e abrasão, tônicos sem grandes medidas de álcool e principalmente hidratantes sem conservantes, a exemplo do parabenos, essa ideia seria válida”, afirma o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Para o médico, é normal achar marcas com excelentes hidratantes e fotoprotetores inapropriados e também encontrar linhas de sabonetes que provocam irritação e máscaras com alta hidratação. “Tudo varia conforme a pele do paciente e da maneira como sua pele é tratada, sendo assim indispensável a presença de um dermatologista para a prescrição dos produtos”, afirma o Dr. Jardis. As pessoas não se vestem com roupas de apenas um estilista ou só tomam remédios de uma indústria farmacêutica, então, o mesmo conceito pode ser aplicado aos produtos da pele, de acordo com o dermatologista. “Para uma rotina skincare efetiva, é ideal fazer a seleção dos produtos que funcionem melhor e sejam necessários para o seu tipo de pele. Portanto, a mistura é muitas vezes importante”, conta. Mas então, qual produto é o certo para o rosto? O dermatologista dá a solução de acordo com as características da pele: Pele oleosa – Bem comum no Brasil, nesse tipo de pele estão presentes a acne, os poros dilatados e o brilho excessivo, além de uma aparência mais congestionada. “É a pele na qual os cravos aparecem com mais facilidade e há a produção de gordura em grandes quantidades, dificultando o controle do brilho facial”, afirma. Para essa pele, o sabonete deve ser de preferência líquido e utilizado de duas a três vezes ao dia. Logo em seguida, é usada uma loção tônica adstringente que pode conter até 5% de álcool, para não deixar o tecido irritado. “Essa pele precisa ser lavada e hidratada em sequência, com produtos oil control e que proporcionem o efeito mate, com ativos como o Acneol SR, que estimula a renovação celular e acelera o processo de cicatrização da pele, e também o Miniporyl, que diminui a oleosidade e deixa a pele mais luminosa”, explica. A falta de hidratação pode ocasionar o efeito rebote – que é quando a pele fica seca demais e, para compensar, o organismo repõe esse filme gorduroso com mais oleosidade. Os hidratantes usualmente são recomendados em séruns, loções oil free, oil control, ou na forma de gel. No caso do filtro solar, ele deve ter um fator de proteção acima de 30 e ter um toque seco. Em relação à noite, a utilização de ácido retinoico e substâncias como peróxido de benzoíla podem ser essenciais em determinados casos. Pele seca – Tem como principal característica a dificuldade na produção de ácidos graxos ou ômegas, que são gorduras saudáveis para o corpo e que também formam a membrana hidrolipídica, revestindo o tecido e promovendo um aspecto mais luminoso. “A pele seca é conhecida por ser mais sensível, áspera e, às vezes, ter um tom muito avermelhado, apresentando também sinais de rugas mais precoces”, explica o médico. Geralmente, esfoliações não são aplicadas nessa pele, sendo tônicos com fator calmante e hidratante à base de aminoácidos, sem álcool, uma boa solução para esse problema. “Os hidratantes devem ser mais potentes, em meios mais repletos de lipídios, contendo ativos como o Acquaporine Active, envolvido na função de barreira, e o Gps Trealose, que combate a desidratação da pele. Eles também devem impedir que a água saia da pele e ter em sua fórmula alguns lipídios formadores da membrana hidrolipídica”, conta o médico. É fundamental para esse tipo de pele um creme próprio para a região dos olhos. “Após a hidratação da pele, é recomendado depois de alguns minutos passar diariamente o filtro solar, com FPS acima de 30 e de consistência mais cremosa”, explica Dr. Jardis. À noite, para complementar a limpeza e a tonificação, use hidratantes com maior poder nutritivo. Pele mista – Há uma mescla entre oleosidade e ressecamento na pele, sendo testa, nariz e queixo áreas mais oleosas devido a presença das glândulas sebáceas. “Para a pele mista, deve ser feita uma higienização com o sabonete líquido e uma aplicação de loção tônica adstringente na região oleosa. Nas outras partes do rosto, a pele pode ser hidratada com loções mais suaves, séruns e produtos que conservam a água na pele”, diz o dermatologista. Nesse caso, a fotoproteção pode ser utilizada com os BB, CC creams, ou praticamente um filtro solar sobre um bom hidratante. De noite, é aconselhável o paciente repetir o processo de lavagem de rosto e tonificação de pele, com atenção redobrada às regiões oleosas e, de acordo com a idade da pessoa, usar a vitamina C, o ácido retinoico ou outros produtos indicados pelo dermatologista. Fonte: Dr. Jardis Volpe

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Esquecidas na proteção solar, pálpebras viram preocupação mundial pela incidência de câncer de pele

As pálpebras e, também, a região dos olhos viraram preocupação mundial pelo aumento da incidência de câncer de pele, que já chega a 10% nessas áreas frequentemente negligenciadas, segundo pesquisa da Universidade de Liverpool apresentada ano passado na conferência anual da Associação Britânica de Dermatologistas, no Reino Unido. O estudo constatou que, ao passar filtro solar no rosto, a tendência é esquecer cerca de 10% da face – incluindo pálpebras e região entre o canto interno do olho e o nariz. “Uma proteção solar adequada deve ser feita efetivamente com a cobertura de todo o rosto, além do uso de chapéus e principalmente óculos de sol, já que a área dos olhos tem uma pele extremamente fina e susceptível a danos, inclusive câncer”, explica a dermatologista Dra. Thais Pepe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. Aliás, a preocupação com a região tem crescido pelo mundo: a Associação Canadense de Dermatologia, por exemplo, anunciou, em junho, parceria com a Sociedade Canadense de Oftalmologia para criar um nível de proteção UV oferecido pelos óculos de sol, a fim de garantir fotoproteção adequada para a região. A pesquisa da Universidade de Liverpool foi feita com 57 participantes, do sexo masculino e feminino. Eles foram convidados a aplicar protetor solar no rosto sem mais informações ou instruções dadas pelos pesquisadores. Foram tiradas fotos de cada um dos participantes com uma câmera sensível ao UV antes e depois da aplicação de protetor solar; as áreas cobertas de protetor solar aparecem em preto devido à câmera UV. Essas imagens foram então segmentadas e analisadas por um programa personalizado para julgar o sucesso que cada pessoa estava em cobrir todo o seu rosto. A dermatologista afirma que, como a aplicação de protetor solar nestas áreas não é necessariamente prática, é importante usar outras formas de proteção, como óculos de sol. “Como a pele da região dos olhos é muito delicada, alguns filtros podem causar irritação; dessa forma, o paciente deve priorizar produtos oftalmologicamente testados, protegendo a área sem correr risco de reação”, afirma. "Mas o dado mais importante para tirar desta pesquisa é a importância de acessórios na proteção solar, como os óculos de sol, que não resguardam apenas os olhos e córneas; eles são importantes para proteger, também, a pele das pálpebras propensas a câncer", afirma. A cirurgiã plástica Dra Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Isaps (International Society of Aesthetic Plastic Surgery), já atendeu casos de reconstrução de pálpebras por motivos de câncer e acrescenta: “O procedimento de retirada do tumor e reconstrução é muito delicado, por ser uma região que pode comprometer a funcionalidade das pálpebras e prejudicar a visão.” Recomendações para uso correto do fotoprotetor A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda o uso de protetores solares de FPS mínimo de 30. “Em peles mais claras e em fotoexposição direta, o ideal é usar FPS 50”, explica a Dra. Thais Pepe. Além disso, os filtros solares devem atender a legislação brasileira de apresentar proteção UVA (PPD) de no mínimo 1/3 do valor de FPS. “A primeira aplicação do filtro deve ser feita com atenção e cuidado, pelo menos 15min antes da exposição, de preferência sem roupa, ou com a menor quantidade possível. É ideal aplicar em duas camadas cobrindo bem a superfície da pele, sendo que cada camada deve ser equivalente a uma colher de chá. O filtro deve ser realizado a cada duas horas ou após longos períodos de imersão.” Raios UVA, UVB e IR Os três principais promotores do envelhecimento precoce e que também favorecem o aparecimento do câncer de pele são os raios UVA, UVB e IR (Infravermelho A). A médica explica que UVA é o principal responsável pelo envelhecimento precoce (manchas e rugas), sendo um tipo de radiação que atravessa nuvens, vidro e epiderme, é indolor e penetra na pele em grande profundidade, até às células da derme — sendo o principal produtor de radicais livres. “Já a radiação ultravioleta B deixa a pele vermelha e queimada, danificando a epiderme e é mais abundante entre as 10 da manhã e 4 da tarde. Seu grau de proteção é medido pelo FPS e é uma radiação que pode furar o bloqueio dos filtros químicos e aumentar o risco de cancerização”, comenta. Por fim, o Infrared é sentido através do calor ou mormaço. “É uma radiação que acomete num comprimento de onda suficiente para atingir a derme mais profunda — a derme reticular — onde estão as fibras de ancoragem e sustentação da pele. E isso provoca um dano muito importante, com menor elasticidade, além de um maior potencial de cancerização”, completa. Fatores de risco A cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance enfatiza alguns fatores de risco para o desenvolvimento do câncer na região: - Já ter tido câncer de pele: a chance de ter outro é maior; - Exposição prolongada ao sol: expor-se a sol forte sem proteção de filtros (no mínimo fator 30) e óculos de sol envelhece a pele e aumenta enormemente o risco de câncer no futuro; - Ter pele clara: O risco é bem maior entre pessoas brancas (loiras e ruivas) do que entre as negras ou afrodescendentes, o que não significa que negros não têm câncer de pele, só que é mais raro; - Homens: eles correm risco 2 vezes maior de ter carcinoma basocelular e 3 vezes maior de ter carcinoma espinocelular, provavelmente porque passam mais tempo ao ar livre; - Produtos químicos: Trabalhadores que lidam com arsênico (usado em alguns pesticidas), carvão, parafina, alcatrão e alguns óleos também correm risco maior de desenvolver câncer de pele; - Problemas de pele graves: cicatrizes crônicas de queimaduras, áreas da pele sobre infecções ósseas sérias e certas doenças da pele aumentam o risco de câncer não-melanoma, embora o risco seja pequeno; - Psoríase: Portadores da doença que tenham sido tratados com psoralen e radiação ultravioleta podem ter risco aumentado para câncer de pele não-melanoma; - Xeroderma pigmentoso: é uma doença genética rara. Os doentes, também

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Pesquisadores desenvolvem composto que inibe crescimento de células do melanoma

Uma equipe internacional de pesquisadores de cinco universidades desenvolveu um novo composto que é uma esperança para tratamento do melanoma, o tipo mais grave de câncer de pele. “Segundo o estudo, o composto Corin inibe com sucesso o crescimento de células de melanoma ao direcionar proteínas modificadoras epigenéticas específicas dessas células”, explica a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. A pesquisa, anunciada no começo desse ano, teve colaboração de um time internacional de pesquisadores das instituições: Boston University School of Medicine, Johns Hopkins University, Università di Pavia, Harvard Medical School e University of Leicester. No corpo humano, as células ligam e desligam os genes por meio de modificações químicas que alteram o DNA e as proteínas relacionadas. “Essas mudanças epigenéticas são contínuas e estão no centro de como as células saudáveis se transformam em células cancerígenas. Essas modificações contribuem para a capacidade do tumor de crescer indefinidamente, além de tornar as células tumorais resistentes a drogas e capazes de sobreviver a tratamentos”, afirma a médica. Mas, segundo a pesquisa, Corin visa especificamente essas alterações epigenéticas nas células e poderia, portanto, fornecer melhorias significativas em pacientes sem os efeitos colaterais indesejados. “A pesquisa destaca que esse composto atua especificamente para inibir a atividade desmetilase e desacetilase nas células, dessa forma, Corin é particularmente atraente como um inibidor de modificações epigenéticas”, diz. De acordo com a pesquisa, atualmente, existem poucos medicamentos epigenéticos em uso clínico, incluindo inibidores da histona desacetilase (HDAC 1), que são usados para tratar alguns linfomas, e inibidores da histona desmetilase (LSD1) que são usados para tratar algumas leucemias. Estes reagentes não têm sido mais amplamente úteis em canceres devido à janela terapêutica limitada e efeitos secundários indesejáveis. Segundo um dos autores, o médico dermatologista Rhoda Alani, da Universidade de Boston, a expectativa é a de que “este novo composto terá eficácia significativa em melanomas humanos e outros tipos de câncer, seja como terapia autônoma ou em combinação com outras terapias direcionadas ou baseadas no sistema imunológico", explicou. A pesquisa Para avaliar a eficácia deste novo composto, os pesquisadores primeiro testaram usando um sistema de cultura celular para avaliar a biologia celular do melanoma in vitro e descobriram que vários processos associados ao câncer foram afetados, incluindo crescimento celular, diferenciação e migração. O composto foi então testado num modelo experimental para o melanoma e descobriu-se que inibe significativamente o crescimento de células tumorais sem toxicidades apreciáveis. Os pesquisadores acreditam que existem outras entidades patológicas, além de cânceres, que podem ser significativamente afetadas por terapias epigenéticas direcionadas. Mais notavelmente, espera-se que as doenças mediadas pelo sistema imunológico sejam significativamente influenciadas por tais reagentes, uma vez que as mudanças epigenéticas têm sido amplamente notadas como influenciando o sistema imunológico. Dados Melanoma é o tipo de câncer de pele com o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), apesar de não ser o mais frequente câncer de pele, no ano de 2018 são estimados 2.920 casos novos em homens e 3.340 casos novos em mulheres. Com relação ao câncer de pele não-melanoma, estimam-se 85.170 casos novos de câncer de pele entre homens e 80.410 nas mulheres para o ano de 2018. É por isso que você deve ficar atento aos sinais que aparecem no seu corpo. De acordo com a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia, embora a principal causa do melanoma seja genética, a exposição solar também influencia no aparecimento da doença — principalmente com os elevados índices de radiação que atingem níveis considerados potencialmente cancerígenos, onde ocorre exposição à radiação UVA/UVB E IR (infravermelho). "O filtro solar deve ser usado diariamente independentemente da estação do ano e se está num dia nublado, chuvoso ou encoberto; a radiação UV mesmo em um dia 100% encoberto, ela só é barrada em 30% e 70% dessa radiação passa", alerta a dermatologista. Esta fotoexposição, ao longo dos anos, pode gerar lesões novas ou modificar aquelas que já existiam previamente na pele de qualquer pessoa. Com uma exposição solar frequente, seja por lazer ou ocupacional, muitas vezes, as pessoas não percebem a medida da exposição ao sol silencioso no trabalho de campo, no dirigir ou andar na rua. Diagnóstico Precoce Embora o diagnóstico de melanoma normalmente traga medo e apreensão aos pacientes, as chances de cura são de mais de 90%, quando há detecção precoce da doença, segundo a SBD. "Por isso, a realização do autoexame dermatológico é necessária", explica a Dra. Claudia Marçal. Autoexame O autoexame deve ser realizado principalmente nas pessoas de pele clara, aquelas que possuem antecedentes familiares de câncer de pele, têm mais de 50 pintas, tomaram muito sol antes dos trinta anos e sofreram queimaduras. Quem tem lesões em áreas de atrito, como área da peça íntima, soutien, palma das mãos, planta dos pés e área do couro cabeludo, também deve seguir as instruções. A indicação também vale para as pessoas que apresentam muitas sardas e manchas por exposição solar anterior, já retiraram pintas com diagnóstico de atípicas, não se bronzeiam ao sol, e consequentemente acabam adquirindo a cor vermelha com facilidade e apresentam qualquer lesão que esteja se modificando. "Podemos realizar este procedimento com certa regularidade, uma vez por mês, na frente do espelho e de preferência com luz natural, para verificar o surgimento de alguma mancha, relevo ou ferida que não cicatriza", indica a Dra. Claudia Marçal. As dicas para o autoexame são: • Examine seu rosto, principalmente o nariz, lábios, boca e orelhas. • Para facilitar o exame do couro cabeludo, separe os fios com um pente ou use o secador para melhor visibilidade. Se houver necessidade, peça ajuda a alguém. • Preste atenção nas mãos, também entre os dedos. • Levante os braços, para olhar as axilas, antebraços, cotovelos, virando dos dois lados, com a ajuda de um espelho de alta qualidade. • Foque no pescoço, peito e tórax. As mulheres também devem levantar os seios

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Como gastar menos de 10 minutos para cuidar, tratar e proteger sua pele

Demaquilante, sabonete de limpeza, esfoliante, tônico, sérum, creme anti-idade, creme para área dos olhos, anti-idade, fotoprotetor. Cuidar da pele facial exige muito, mas quanto tempo será que gastamos quando utilizamos os produtos certos? De acordo com a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), para ter uma ideia do que é primordial para a saúde e beleza da pele, é necessário lembrar da pirâmide de tratamento, cuja base é a hidratação e a fotoproteção, além de higienização. E com o advento dos cosméticos multifuncionais, a rotina skin-care pode ser - muuuuuito - facilitada. Ligue o cronômetro e vem que a gente te explica como cuidar da pele em pouco tempo: Pela Manhã “A ordem é limpar, tonificar, hidratar e fotoproteger. Os produtos multifuncionais e aqueles com secagem rápida podem colaborar para que essa rotina seja eficiente e feita em menos de 10 minutos”, diz o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da SBD. - Limpar em 1 minuto e meio: “A pele deve ser lavada com movimentos circulares com as pontas dos dedos, massageando bem em todas as áreas, principalmente a região da zona T, que é a região mais oleosa. Cuidado com o sabão na região da linha interciliar para evitar qualquer tipo de blefarite ou conjuntivite. Deixar com que esse sabonete, gel de limpeza ou loção de limpeza, dependendo do tipo de pele, permaneça por um minuto e depois retirá-lo com água”, explica a Dra. Claudia. No geral, é indicada a emulsão de limpeza com extratos calmantes para peles secas e, no caso das oleosas, o sabonete líquido com ácido salicílico pode ser usado. - Tonificar em 2 minutos: “As loções tônicas devem ser aplicadas com algodão por toda a extensão do rosto e pescoço. Esse tônico regula (equilibra) o pH, pode ter característica hidratante, controladora da oleosidade e calmante, dependendo do ativo da formulação”, diz o dermatologista Dr. Jardis. Espere a pele secar e parta para a próxima etapa. - Hidratação em 3 minutos: Pode até parecer muito tempo para aplicar, em creme, algo semelhante ao tamanho de uma ervilha no rosto. Mas em três minutos dá até para combinar uma hidratação com um efeito anti-idade potente. Os séruns podem ser aplicados antes e, por terem ativos concentrados, podem trazer uma série de benefícios. “É importante reforçar nosso sistema antioxidante com o uso tópico de Vitamina C estabilizada, Vitamina E, Alistin, OTZ 10 e ácido ferúlico”, explica a médica. No caso do hidratante, aplicado assim que a pele secar, o ácido hialurônico é a opção mais inteligente e pode mesclar baixo e alto peso molecular (Hyaxel e DSH CN). Fique de olho nas texturas: “Peles mais secas se beneficiam de cremes mais pesados enquanto as peles mais oleosas devem investir em gel e loções oil-free”, diz o Dr. Jardis. - Área dos olhos em 1 minutinho: Região com a pele mais fina e uma das mais sensíveis do corpo, a área dos olhos merece tratamento especial, para prevenir a formação de linhas e sulcos. “As fórmulas devem ser suaves, mas concentradas em ativos que garantam a firmeza e elasticidade da pele”, afirma o Dr. Jardis. - Fotoproteção em 2 minutos: Assim que a pele absorver o hidratante e não estiver “melada”, é hora de proteger. “Essa é uma das etapas mais importantes, mas não adianta passar o protetor solar e se expor diretamente ao sol. Esse filtro deve ser passado, de preferência, 30 minutos antes de sair de casa e sofrer a exposição direta. E nós sempre temos que tomar cuidado com essa aplicação. As recomendações mundiais pelos consensos tanto brasileiros de fotoproteção quanto pelos guidelines internacionais é que se use dois miligramas por centímetro quadrado, mais ou menos uma colherzinha de café. Eu tenho que passar o filtro solar até que essa camada generosa cubra toda a área e eu tenha aquela sensação de que existe um conforto e uma cobertura homogênea”, diz a médica. Se sobrar tempo, você pode ficar à vontade para maquiar a pele, porque o básico você já fez! À noite À noite, no banho, limpe a pele do rosto e repita o ritual de limpeza da manhã, massageando e deixando o produto na pele antes de retirá-lo. Segundo o dermatologista Dr. Jardis, é possível usar também, duas vezes por semana, um esfoliante que vai adicionar mais dois minutos nos seus cuidados diários, mas garante uma textura mais suave e também facilita a absorção dos ativos de tratamento que vem a seguir. Após sair do banho e se secar na toalha, aproveite os primeiros minutos, em que os poros estão mais abertos, e hidrate todo o corpo com loções cremosas e ricas em óleos vegetais. No rosto, gaste cinco minutos na tonificação e hidratação, mas adicione também fórmulas recomendadas pelo dermatologista – e que vão fazer a sua rotina saltar mais alguns minutinhos. “Elas podem contar com o retinol, substâncias clareadoras, renovadoras, estimuladoras do turn-over celular e antioxidantes para máximo efeito antiaging”, finaliza a dermatologista Dra. Claudia Marçal. DRA. CLAUDIA MARÇAL: É médica dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da American Academy Of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). É speaker Internacional da Lumenis, maior fabricante de equipamentos médicos a laser do mundo; e palestrante da Dermatologic Aesthetic Surgery International League (DASIL). Possui especialização pela AMB e Continuing Medical Education na Harvard Medical School. É proprietária do Espaço Cariz, em Campinas - SP.

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Fim do verão: é hora de cuidar da pele

Verão, sol, mar, praia. A combinação desses itens é muito comum no litoral brasileiro, ainda mais em locais como o Recife. Durante as férias de dezembro e janeiro, a quantidade de banhistas e turistas dobra nas praias pernambucanas. Entretanto, os médicos alertam para o cuidado com a pele nesse período quando a exposição solar é ainda maior. As longas e intensas horas sob o sol podem provocar problemas futuros à pele, transformando a diversão das férias em dor de cabeça. Sendo assim, o que resta para alguns é recorrer a tratamentos dermatológicos após o verão. A dermatologista da Real Derma, do Hospital Português, Patrícia Guimarães relata que entre as queixas mais encontradas no consultório estão o aparecimento de manchas. “Geralmente mulheres que têm a pele branca são as mais suscetíveis aos efeitos do sol”, explica. Os impactos são ainda maiores quando são crianças e idosos. A médica ainda recomenda evitar o horário entre 10h e 16h no qual, os raios ultravioletas são mais intensos e a probabilidade de provocar alguma lesão na pele é maior. Quando os devidos cuidados não são tomados, a procura por um tipo de tratamento que elimine ou amenize possíveis manchas, pintas, micoses e pele grossa e ressecada é comum nos consultórios após a estação mais quente do ano. A dermatologista Beatriz Almeida ressalta que os métodos mais procurados pelos pacientes são os lasers, tratamento para as estrias e peelings. “Geralmente eles percebem, a longo prazo, que o sol provocou um envelhecimento precoce da pele e decidem correr atrás do prejuízo com essas técnicas”, explica. A pele mais grossa, por exemplo, é causada devido à exposição demasiada ao sol juntamente com a água do mar ou piscina que estimulam o aumento da camada de células mortas da pele. “Uma dica importante para este caso é utilizar sabonetes abrasivos, que realizam uma limpeza profunda da pele, combinado com o uso de hidratantes adequados para cada tipo de pessoa. Recomenda-se também tratamentos como peeling de ácido retinóico, que remove a camada superior das células mortas”, orienta Beatriz. Outro sintoma comum durante o pós-verão é o aparecimento das indesejadas manchas. Neste caso, de acordo com Patrícia, o ideal é realizar um diagnóstico da pele por meio de um equipamento com câmera 3D para avaliar o grau e a profundidade das pintas. “O tratamento pode ser feito com o uso de laser ablativo, peelings e microagulhamento”, afirma a dermatologista. (Veja no site da Algomais a explicação desses tratmentos: mais.pe/dermato). No verão, alguns tipos de fungos também podem aparecer, como os chamados panos brancos e candidíase. Neste caso, o recomendado é utilizar cremes antifúngicos prescritos por médicos, indicados para tratamento de infecções na pele. A quantidade e a intensidade dos raios ultravioletas do sol também podem provocar o surgimento do câncer de pele. “O efeito do sol é cumulativo e a doença pode-se desenvolver ao logo da vida, sendo mais comum em áreas expostas, como no ombro e em pessoas carecas e de cor de pele clara, devido à sensibilidade à luz”, orienta Beatriz Almeida. Embora os efeitos do sol atinjam a todos, a diferença dermatológica em cada grupo étnico vai influenciar no tipo de tratamento a ser realizado. “A pele negra é mais protegida, em razão da melanina”, explica Patrícia Guimarães. “Mas também ela pode manchar caso não seja bem cuidada”, alerta. A defensora pública Verônica Nogueira, 63, relata que faz uso dos tratamentos intensivos devido ao problema de pele que adquiriu quando mais nova. “Sou muito branca e passei minha vida toda sem cuidar da pele. Ficava muito tempo exposta ao sol, não usava proteção solar e quando fui perceber já estavam aparecendo manchas e feridas no meu corpo”, recorda. Em 2009 realizou o tratamento de terapia fotodinâmica contra lesões cancerígenas e em 2015 começou o de rejuvenescimento a laser. “Manchas viram lesões se não são cuidadas da melhor forma”, pontua Verônica. Desde então, ela já passou por cerca de dez tratamentos para melhorar a pele, entre peeling e cremes que atuam no colágeno (substância que dá firmeza à pele). Apesar de entre os homens a chance de aparecer manchas seja menor, devido à questão hormonal, eles também estão encarando as agulhas em nome da beleza e dos cuidados após o verão. O esteticista cosmetólogo, Sidney Santiny, 27, conta que sempre foi vaidoso e costuma cuidar da sua pele. “Gosto de fazer os tratamentos dermatológicos para a revitalização facial, melhorar a textura da minha pele e suavizar as rugas de expressão. Isso eleva minha autoestima”, explica Santiny. Há seis meses submeteu-se ao peeling químico e há aproximadamente um mês ao peeling a laser. Santiny ainda conta que após o tratamento, só sai de casa com protetor solar e no dia a dia evita banhos muito quentes, sauna e qualquer coisa que contenha vapor. Os tratamentos dermatológicos pós-verão ajudam a corrigir e a amenizar possíveis problemas que venham a surgir em razão da grande exposição ao sol. Entretanto, as dermatologistas afirmam que a melhor forma de cuidar da pele é prevenir e tomar alguns cuidados. “Durante o verão é imprescindível estar sempre hidratado e, claro, utilizando protetor solar a cada duas horas. Se o paciente já realiza algum tratamento o ano todo, a indicação é utilizar ácidos mais leves que não irritem a pele”, indica Beatriz Almeida. Com os avanços tecnológicos na área da beleza e saúde, existem hoje também filtros solares para cabelos e alguns específico para barbas. Dermatologistas ainda reforçam a importância de usar óculos de sol com filtro UV, chapéu, guarda sol (quando for à praia ou piscina), hidratantes corporais e beber muita água. *Por Paulo Ricardo Mendes

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Cinco truques para controlar a oleosidade da pele nos dias quentes

Lidar com a oleosidade da pele em outras épocas do ano já é difícil, mas durante o verão essa tarefa é ainda mais árdua. “O calor faz com que as glândulas responsáveis por produzir a transpiração entrem em produção excessiva para manter o corpo numa temperatura mais baixa. Consequentemente, as glândulas que produzem oleosidade e sebo também aumentam com o calor, deixando a pele com aspecto de grude. Por ser composto de impurezas, óleos e sais, o suor, aliado ao sebo produzido pela pele, entope os poros com resíduos, podendo causar espinhas e cravo”, explica Thaís Carvalho, fisioterapeuta dermato-funcional da Onodera Estética. Abaixo, Thaís separou cinco truques para cuidar da pele no calor e deixá-la livre da oleosidade durante toda a temporada. Escolha o protetor solar correto - Além do fator de proteção, é necessário atentar-se a textura indicada para cada tipo de pele. Pessoas com pele oleosa devem optar por protetores leves para controlar a oleosidade da pele, neste caso, é indicado o uso de produtos em gel, oil-free ou gel-creme. Mantenha a pele hidratada - Engana-se quem pensa que a pele oleosa não precisa de hidratação. A aplicação deve ser diária, ao acordar e antes de dormir. Contudo, a atenção na hora da escolha do produto deve ser ainda maior. “Durante a noite, as glândulas sebáceas começam a produzir o sebo. O resultado é a superprodução de oleosidade e entupimento dos poros, deixando-os dilatados. Dê preferência a hidratantes oil-free, com ácido salicílico e glicólico na composição. Geralmente, esses produtos têm absorção rápida e deixam a textura leve”, destaca Thaís. Tenha uma alimentação saudável - Boa parte da oleosidade da sua pele vem diretamente de dentro. Por isso, uma das partes mais importantes desse processo é evitar alimentos gordurosos, como frituras ou produtos industrializados, e apostar em alimentos ricos em vitamina C, que ajudarão nas inflamações e no controle da oleosidade excessiva.Além disso, é importante ingerir, no mínimo, dois litros de água por dia para garantir a eliminação de toxinas que podem causar inflamações. Não exagere na maquiagem – Alguns produtor podem obstruir os poros. Para isso, escolha produtos com silicone na formula, que age como um filme protetor na pele sem penetrar e obstruir os poros. Faça procedimentos específicos – “Para remover impurezas da pele e promover a limpeza dos poros, indicamos a LIMPEZA DE PELE, onde é feita uma limpeza manual com vapor e ionização (opcional), evitando ressecamento ou a oleosidade excessiva. Com apenas uma sessão, a cliente pode optar pela limpeza simples, com 1h de duração, ou com hidratação, que dura 1h30”, finaliza a profissional.

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Computador e celular podem afetar visão e pele

Se você costuma ficar horas diante de computador ou smartphone, não esqueça de usar filtro solar. Pode parecer uma recomendação estranha, mas especialistas afirmam que a luz desses aparelhos estimulam a liberação de radicais livres, que impulsionam a produção de melanina. Resultado: manchas na pele. Também afeta a produção de fibroblastos (células que produzem o colágeno que dá sustentação à pele). E aí pode acelerar o envelhecimento. “Mas não se deve ficar alarmado”, tranquiliza Patrícia Guimarães, dermatologista do Real Derma (Hospital Português). “A luz solar é muito mais danosa. Oito horas de exposição à luz do computador equivalem a 1 minuto e 20 segundos exposto aos raios UVA e UVB”, compara a médica. Os efeitos, portanto, são perceptíveis no longo prazo em pessoas que permanecem muito tempo usando esses equipamentos. Entretanto, é possível se prevenir com o uso de filtro solar. Mas, atenção: “deve-se utilizar os protetores físicos, a maioria dos produtos vendidos nas farmácias são filtros químicos”, adverte a dermatologista. A luz emitida por esses aparelhos também podem ser uma das causas da insônia. É fácil entender o porquê: possuímos um relógio biológico, no qual, no período de 24 horas a produção de grande parte dos hormônios aumenta e diminui de forma cíclica, condicionando o nosso corpo em aspectos como o sono e a vigília. Esse ritmo diário é regulado por estímulos, como a luz. Por isso, pessoas que usam computadores e gadgets à noite podem ter problemas para dormir. “Luz forte e branca, cientificamente é uma condição para a insônia”, explica Bernardo Cavalcanti, oftalmologista do Hope. O médico afirma também ser cada vez mais frequente adolescentes e crianças com miopia e acredita-se que seja pelo intensivo uso das novas tecnologias. “O esforço visual para a visão de perto aumentou com esses aparelhos e isso provocou uma redução da capacidade para enxergar de longe”, explica. Aumentou também as queixas de olho seco. “Ao permanecer muito tempo no computador passamos a piscar menos, reduzindo a lubrificação da lágrima na superfície do olho”, esclarece o oftalmologista. Mas, pode-se amenizar esses efeitos. Basta fazer intervalos de 10 minutos a cada 45 ou 60 minutos de uso desses aparelhos. “Recomenda-se também situar a tela do computador abaixo da linha de visão para que a maior parte da pálpebra cubra o olho e o lubrifique”, orienta o médico.

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Rejuvenescimento da pele e íntimo

O inverno, quando chove no Recife, é ideal para fazer tratamentos dermatológicos que requerem a não exposição ao sol. Conheça alguns deles e a novidade que trata a incontinência urinária e recupera o prazer sexua Peeling – Procedimento que faz a descamação na pele, que se renova, deixando-a mais lisa e clara. Pode ser feito a partir de métodos químicos ou físicos. Na primeira modalidade são usados ácidos. O peeling pode ser superficial, médio ou profundo, a depender do tipo de agressão realizada na pele para renovação das células. Quanto mais essa agressão consegue atingir a parte mais profunda (derme), maior será a produção de colágeno, substância que dá firmeza à pele. No uso dos ácidos, essa gradação é obtida a partir do tipo de substância usada e de sua concentração. “Nas peles mais morenas ou bronzeadas evita- -se os mais agressivos”, ressalva Lígia Pessoa de Melo, dermatologista, preceptora do Hospital Octávio de Freitas O peeling superficial clareia o tom da pele e melhora as rugas mais finas. O médio atenua as rugas superficiais e médias, remove alguns tipos de manchas e estimula o colágeno. Há ainda o peeling para acnes e cravos. Realizado com ácido fenol, o peeling profundo é indicado para envelhecimento severo, cicatrizes e acnes profundas. Mas seu uso vem sendo restrito porque promove uma grande ferida e requer a sedação do paciente, o qual também precisa usar medicamento antiviral, pois corre o risco de adquirir herpes. Por isso, especialistas têm preferido outras técnicas, que proporcionam o mesmo resultado. Existe ainda o pelling de cristal, que renova a pele. “Utiliza-se uma máquina que libera cristais de alumínio, fazendo atrito e retirando as células mortas”, explica a dermatologista Thereza Pacheco. Laser - Existem vários tipos de lasers para obter diferentes resultados: peeling, rejuvenescimento, depilação definitiva, retirada de manchas entre outros. Uma das inovações é o laser de CO2, que age buscando a água da pele causando uma queimadura, por meio da vaporização dessa água. Ele estimula a produção de colágeno, melhorando a firmeza da pele e as rugas. Aparelhos mais modernos de CO2 fracionado têm a vantagemde não serem ablativos, isto é, não causam queimadura. Usado no tratamento para rejuvenescimento, cicatrizes (incluindo de acne) estrias ou flacidez.“É uma das vedetes dos consultórios dermatológicos”, ressalta Lígia. Novidade ainda mais recente, o laser Fotona, une dois tipos de laser num mesmo aparelho: o Erbium-Yag e o Nd--Yag 1064. Juntos, eles permitem uma variedade de usos que vão desde o tratamento para rejuvenescimento, flacidez, estrias, olheiras, rosácea, acne, telangiectasias (vasos muito finos), varizes e depilação definitiva (incluindo pelos finos e claros, menos os brancos). Uma das vantagens oferecidas pelo aparelho é poder ser aplicado em peles morenas e negras. O Fotona 4D também realiza uma espécie de mini-lifting, ao ser aplicado externamente e dentro da boca. “Há um estímulo do colágeno de dentro e de fora para dentro, proporcionando uma sustentação maior das bochechas, melhorando o aspecto conhecido como buldogue”, explica a dermatologista Beatriz Almeida. “É o único laser capaz de ter essa utilização, que é realizada sem que o paciente sinta dor.” Outro benefício do Fotona é seu uso na região na vulva e canal vaginal para tratamento da incontinência urinária e sensação de alargamento, ressecamento e atrofia vaginal que acometem as mulheres com o passar dos anos. "Mesmo sem partos vaginais, o relaxamento vaginal pode ser observado pela perda do tônus dessa musculatura. A menopausa piora esses sintomas, havendo diminuição progressiva do colágeno e elastina. A síndrome do relaxamento faz comque a mulher apresente perda de urina com o mínimo esforço ou espontaneamente e tenha dificuldades nas relações sexuais, minimizando o prazer para ela e para o parceiro, causando grande desconforto", explica Beatriz. O Fotona, segundo a médica, consegue recuperar a elasticidade, espessura e a umidade da vagina, estimulando a produção de colágeno, melhorando a incontinência urinária, além de permitir à mulher obter relações sexuais mais satisfatórias. "Promove também clareamento e melhora na textura e flacidez de toda a vulva e períneo", diz Beatriz. O tratamento é indolor, sem cortes e sem sangramento. "Não é preciso o afastamento das suas atividades rotineiras, apenas abstinência sexual durante cinco a sete dias após a aplicação do laser”, acrescenta a médica.   IPCA - A indução percutânea de colágeno (IPCA) é um procedimento realizado com um aparelho chamado roller, um rolo que possui pequenas e múltiplas agulhas. Elas fazem ferimentos minúsculos na pele que ao se recompor, produz colágeno.“É muito usado em manchas e cicatrizes”, salienta Lígia. Mais recentemente vem sendo utilizada a técnica de RFPM (radiofrequência pulsada percutânea de multiagulha). São aparelhos que associam essas pequenas agulhas a ondas de radiofrequência e ultrassom. A indicação de todos esses tratamentos depende do efeito desejado, do perfil do paciente e do volume de recursos que se está disposto a investir. Pode-se até fazer uma associação de técnicas. O importante é que seja realizado por um dermatologista, profissional mais preparado para executar esses procedimentos. Para realizar o IPCA, RPM e o laser de CO2 o paciente é anestesiado com cremes ou com anestesia local. O Laser Fotona utiliza cremes anestésicos tópicos.

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