Arquivos pesquisa - Página 10 de 11 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

pesquisa

Nova pesquisa revela ligação entre distúrbios do sono e enxaqueca

A Allergan plc (NYSE:AGN), líder global da indústria farmacêutica comprometida com o avanço da ciência da enxaqueca, anuncia os resultados de um importante estudo com 12.810 portadores de enxaqueca nos Estados Unidos. O estudo foi parte de uma subanálise transversal do estudo Chronic Migraine Epidemiology and Outcomes (CaMEO, Epidemiologia e Desfechos Clínicos da Enxaqueca Crônica), com o objetivo de avaliar a relação entre distúrbios do sono e apneia do sono com comorbidades da enxaqueca crônica (EC) e enxaqueca episódica (EE). Os dados mostraram que as pessoas que sofrem de enxaqueca correm o risco de desenvolver distúrbios do sono, tais como apneia do sono (respiração irregular ou superficial durante o sono)[i], sonolência[ii], sono inadequado[iii] e ronco[iv] 1-4. Os resultados foram apresentados no 59o Encontro Científico Anual da Sociedade Americana de Cefaleia (AHS) 2017, realizado em Boston, Estados Unidos, e no 3o Congresso da Academia Europeia de Neurologia (EAN) 2017, realizado em Amsterdã, Holanda 1,2. “Ter um bom sono noturno é essencial para a nossa saúde e o nosso desempenho em atividades sociais cotidianas, bem como no trabalho3. O estudo CaMEO sugere que muitos portadores de enxaqueca crônica acumulam desgastes duplos da doença: ter de aguentar os efeitos incapacitantes da enxaqueca e quinze ou mais dias de cefaleia por mês e ainda tratar das consequências dos distúrbios do sono1,2,5”, explica a neurologista Maria Eduarda Nobre, Doutora pela Universidade Federal Fluminense, membro da Academia Brasileira de Neurologia, da Sociedade Brasileira de Neurologia e da International Headache Society. Entre os pacientes que sofriam de EC (n=1.111), 52% estavam em risco de ter apneia do sono com base no ‘Questionário de Berlim’ para apneia do sono1,2. De todos os que responderam ao questionário, 10% informaram sofrer de apneia do sono (n=1.293), dos quais 24% não haviam sido diagnosticados por um profissional da saúde1,2. Se não tratada, a apneia do sono pode elevar o risco de pressão alta, ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e outras doenças graves3. Além da apneia do sono, os sintomas mais relatados pelos pacientes com EC em comparação com EE foram: falta de ar[v], sonolência[vi], sono inadequado[vii] e ronco[viii] 1,2 . Para a neurologista da Maria Eduarda Nobre a enxaqueca é mais que uma simples cefaleia. “É uma doença debilitante que pode ter um impacto profundo nos pacientes e seus familiares6-8. Para muitas pessoas que sofrem de enxaqueca crônica, nos 15 ou mais dias do mês em que a cefaleia ataca, conviver com essa dor é um enorme desafio6-8. O distúrbio do sono pode dificultar ainda mais o tratamento da enxaqueca, e por isso não deve ser ignorado1,2. Na verdade, a recomendação é que quem tem problemas de sono devem procurar ajuda médica”, defende a médica. A Organização Mundial da Saúde classifica os ataques intensos de enxaqueca entre os problemas mais incapacitantes do mundo5 . A esse respeito, eles estão na mesma classe de incapacidade que o câncer terminal, a paralisia dos membros e a psicose5. A Enxaqueca Crônica é um distúrbio incapacitante definido como a ocorrência de cefaleia por 15 ou mais dias do mês durante três ou mais meses, a qual atende aos critérios de enxaqueca (sem aura) em oito ou mais dias e/ou responde ao tratamento específico para enxaqueca, em paciente com histórico de pelo menos cinco crises de enxaqueca anteriores não atribuídas a outro distúrbio nem ao uso excessivo de medicação. A cefaleia que ocorre em menos de 15 dias por mês é classificada como Enxaqueca Espisódica1,9 . Sobre o Estudo CaMEO O Estudo de Epidemiologia e Desfechos Clínicos da Enxaqueca Crônica (The Chronic Migraine Epidemiology and Outcomes Study - CaMEO) foi planejado para aumentar o conhecimento sobre o impacto da enxaqueca episódica e enxaqueca crônica nos pacientes, incluindo as barreiras ao tratamento, a relação entre enxaqueca e outros problemas de saúde e o ônus da enxaqueca no contexto familiar. Os pacientes foram recrutados a partir de um painel na internet de modo a representar a demografia populacional dos EUA1,2 . O estudo compreendeu os seguintes módulos: Perspectivas dos Adolescentes sobre o Ônus da Enxaqueca de seus Pais: Resultado do Estudo de Epidemiologia e Desfechos Clínicos da Enxaqueca Crônica - CaMEO O módulo sobre os adolescentes abrangeu 1.411 pares de pai-adolescente, dos quais 168 (11,9%) tinham um pai com EC e 1.243 (88,1%) tinham EE6 . Epidemiologia da Enxaqueca em Homens: Resultado do Estudo de Epidemiologia e Desfechos Clínicos da Enxaqueca Crônica - CaMEO O módulo sobre a epidemiologia em homens incluiu 12.495 mulheres e 4.294 homens7 . Efeito dos Sintomas Psiquiátricos sobre a Incapacidade Relacionada à Cefaleia na Enxaqueca: Resultado do Estudo de Epidemiologia e Desfechos Clínicos da Enxaqueca Crônica - CaMEO O módulo sobre os sintomas psiquiátricos teve 16.788 participantes8 . Relação entre Distúrbios do Sono e Enxaqueca: Resultado do Estudo de Epidemiologia e Desfechos Clínicos da Enxaqueca Crônica - CaMEO O módulo sobre distúrbios do sono contou com 12.810 participantes1,2 . Vale ressaltar ainda que o tratamento da enxaqueca crônica deve ser multidisciplinar e profissional, compreendo mudança de hábitos alimentares e estilo de vida, adoção de prática de atividades físicas, com terapias medicamentosas orais, preventivas e durante as crises, tais como antidepressivos, neuromoduladores e betabloqueadores, e também com a aplicação de toxina botulínica A.

Nova pesquisa revela ligação entre distúrbios do sono e enxaqueca Read More »

Prefeitura do Recife promove Colóquios de Pesquisa e Inovação em Educação

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Educação, realizará dois Colóquios de Pesquisa e Inovação em Educação em outubro. O primeiro, que acontecerá dia 18, é fruto de uma parceria da Prefeitura com a Rede Internacional e Interdisciplinar para os Desafios e Usos das Tecnologias da Informação e Comunicação (EUTIC) , evento internacional realizado pela primeira vez na América Latina. Já o segundo vai ser realizado dentro da programação da Semana Municipal de Ciência e Tecnologia (SMCT), no dia 23. As inscrições para ambos os colóquios são gratuitas e abertas ao público, que devem fazer suas inscrições prévias pela Internet (Vide Serviço). O primeiro encontro será promovido, dia 18, das 14h às 18h30, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, e oferecerá ao público duas palestras; uma com o tema “Les cultures numériques et les dimensions du réel: voyages entre rationnel et symbolique” (Culturas numéricas e as dimensões do Real: Viagens entre racional e simbólico), ministrada pela professora Lise Vieira, da Université Bordeaux Montaigne e a outra “Instrumentos e estratégias digitais para melhorar competências de leitura: projeto Voluntários de Leitura em Portugal e no Brasil”, ministrada pelo professor Carlos Correia, da Universidade Nova de Lisboa. O segundo Colóquio será realizado no dia 23, das 15h às 16h30, no Centro de Tecnologia e Geociências (CTG)/ Departamento de Energia Nuclear da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Para este encontro o tema da palestra vai ser “Tecnologia e Sustentabilidade”, ministrada por Francisco Luiz dos Santos, diretor executivo de Tecnologia na Educação da Secretaria de Educação do Recife e pelos professores Álfio Mascaro, Gestor da Escola Ambiental Águas do Capibaribe, da Secretaria de Educação do Recife, e Zenaide Nunes, Gestora do Jardim Botânico. Os colóquios têm como objetivo incentivar e orientar professores a desenvolverem pesquisas acadêmicas em Tecnologia na Educação, com vistas à inovação da prática pedagógica na escola, fomentar a produção científica na Rede de Educação do Recife, além de proporcionar debate com professores; estudantes de graduação e pós- graduação e público geral, sobre temas relacionados à educação. EUTIC - Em sua primeira edição no Brasil, o 13º EUTIC tem como tema “Cultura Digital e Aprendizagens Cruzadas” e levantará a questão das intersecções, travessias e interconexões favorecidas pelo desenvolvimento das utilizações da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), que ajudam a conectar pessoas, sistemas e otimizar o acesso a recursos de informação e comunicação ao reduzir significativamente as restrições de tempo e espaço. Serviço: Secretaria de Educação promove dois Colóquios em Outubro. EUTIC acontecerá pela primeira vez na América Latina As inscrições para os colóquios são gratuitas, abertas ao público e devem ser feitas previamente pela Internet (vide abaixo) Dia 18 – Rede Internacional e Interdisciplinar para os desafios e usos das Tecnologias da Informação e Comunicação (EUTIC), Horário 14h às 18h30 Local - Teatro Luiz Mendonça/ Parque Dona Lindu – Boa Viagem Palestra 1- “Les cultures numériques et les dimensions du réel: voyages entre rationnel et symbolique” – Lise Vieira/ Université Bordeaux Montaigne Palestra 2 - “Instrumentos e estratégias digitais para melhorar competências de leitura: projeto Voluntários de Leitura em Portugal e no Brasil” - Carlos Correia, da Universidade Nova de Lisboa. Para se inscrever - https://goo.gl/forms/Zq89WEVEp0Smh8kE3

Prefeitura do Recife promove Colóquios de Pesquisa e Inovação em Educação Read More »

Oito em cada dez brasileiros estouram seus pacotes de dados

Oito em cada dez brasileiros que possuem smartphone acabam estourando seus pacotes de dados antes do final do período programado para utilização. Essa é uma das conclusões da pesquisa Global Mobile Consumer Survey 2017, realizada pela Deloitte com 2.000 entrevistados no Brasil. O estudo destaca as características de uso intenso dos celulares, assim como a costumeira falta de planejamento de gastos dos consumidores. De acordo com o levantamento, mais da metade (51%) das pessoas consultadas que contratam serviço de dados para acessar a internet possuem pacotes limitados, menores que 3GB de capacidade, enquanto 20% dos participantes não sabem sequer qual é o tamanho do plano contratado com sua operadora. Diante do uso intenso, três de cada cinco brasileiros que responderam à pesquisa disseram que tentam reduzir ou limitar o uso de seus smartphones. Vinte e nove por cento afirmaram que desligam a conectividade de dados de seus aparelhos para economizar. Outros 28% desativam as notificações de áudio, enquanto que um percentual idêntico simplesmente desliga os aparelhos durante a noite. “O fenômeno da afinidade e do apego do brasileiro em relação às tecnologias móveis realmente merece estudo. Com os resultados da Global Mobile Consumer Survey 2017, constatamos que nossa sociedade vive mudanças de hábitos e costumes que têm transformado a maneira como as pessoas se comportam, como trabalham, estudam, se divertem e se relacionam. Para além das curiosas conclusões de nosso estudo, traçamos um importante retrato dos tempos atuais, das potencialidades e perspectivas que se abrem para o futuro”, afirma Marcia Ogawa, sócia-líder de Tecnologia, Mídia e Telecomunicação da Deloitte no Brasil. A atual edição do estudo foi feita concomitantemente pela Deloitte em 22 países, incluindo o Brasil. A consulta foi feita por meio de questionários eletrônicos com mais de 40.000 pessoas, das quais 2.000 brasileiras, sobre seus hábitos de consumo de tecnologias móveis. Smartphone segue como “sonho de consumo” Apesar de 87% dos participantes da pesquisa terem revelado já possuir ou ter acesso a um smartphone – parcela sete pontos percentuais maior do que a registrada na edição do ano passado (80%) e dez pontos acima da apurada em 2015 (77%) –, esse tipo de aparelho continua sendo o principal “sonho de consumo” entre os brasileiros, como indicam os resultados do levantamento. Sessenta e dois por cento dos participantes afirmaram que o smartphone é o equipamento móvel mais citado entre aqueles que as pessoas pretendem adquirir no próximo ano (alta de três pontos percentuais ante os 59% de 2016). O segundo aparelho mais desejado é o notebook (com 31% de citações em 2017, pequeno recuo ante os 32% no ano passado), seguido pelo tablet (cujo interesse foi o que mais se retraiu em 12 meses, chegando a 28%, ante 32% do ano anterior). Brasileiros conectados em todos os momentos Mais uma vez, os brasileiros que foram consultados pela Global Mobile Consumer Survey 2017 deram mostras de seus hábitos excessivos na utilização dos smartphones. Quase metade (45%) dos jovens entre 18 e 24 anos disse que checa notificações de mídias sociais no meio da noite. Na média geral, entre os participantes de todas as idades, esse hábito noturno afeta 33% dos participantes. Fazendo a comparação com outros países, 22% dos jovens britânicos até 24 anos têm o costume de checar suas notificações de mídias sociais no meio da noite. Já na média geral de todos consultados na pesquisa do Reino Unido, esse percentual fica abaixo de um terço (10%) do demonstrado pelos brasileiros. Os jovens canadenses (24%) e os australianos (31%) também ficam atrás dos usuários do Brasil quando o assunto é mexer nos smartphones em plena madrugada. O uso excessivo dos smartphones é notadamente um fator de atrito entre muitos casais. De acordo com a pesquisa da Deloitte, 56% das pessoas que têm um relacionamento estável consideram que seu parceiro ou parceira utiliza demasiadamente seu celular. A opinião sobre excessos é ainda mais marcante entre os pais, já que 63% deles avaliam que seus filhos usam muito os smartphones. Porém, quando a questão é autocrítica, um percentual menor reconhece seus próprios excessos: exatamente metade (50%) dos participantes do estudo reconhecem hábitos exagerados no uso de seus aparelhos. Smartphone no trabalho Quase dois terços (64%) dos brasileiros participantes reconhecem utilizar com frequência seus aparelhos para uso pessoal em pleno horário de serviço. Apenas 4% afirmam nunca fazer esse uso e 31% o fazem eventualmente. No Reino Unido, metade (50%) dos britânicos consultados pelo estudo reconhece utilizar com frequência seus aparelhos para uso pessoal em pleno horário de serviço, enquanto que 10% afirmam nunca fazer esse uso e 40% o fazem eventualmente. Já no Canadá, o percentual daqueles que usam seus smartphones no serviço com finalidades pessoas é ainda mais baixo (46%). Somente 10% dizem nunca fazer esse uso e 44% usam esporadicamente. Também os australianos demonstram respeitar mais o ambiente de trabalho que os brasileiros, já que pouco menos da metade (48%) dos participantes tem esse hábito, 44% fazem uso eventual do celular no trabalho e 8% nunca recorrem a seu aparelho nesse ambiente. Na ponta oposta dessa equação, 48% dos brasileiros consultados afirmaram utilizar por razões profissionais seus smartphones com alguma frequência fora do horário de trabalho. Trinta e nove por cento agem assim eventualmente e 13% não utilizam essa ferramenta para fins de trabalho durante seus períodos de folga. Os britânicos evitam “levar trabalho para casa”. Apenas 19% deles disseram que consultam seus smartphones por razões profissionais com frequência fora do horário de trabalho, 34% agem assim eventualmente, enquanto que 47% nunca usam essa ferramenta em suas folgas. Canadenses (22%) e australianos (26%) também são mais reticentes a tratar sistematicamente de questões profissionais fora do ambiente de serviço. Quarenta por cento dos consultados no Canadá e 42% na Austrália levam eventualmente trabalho para casa com seus smartphones, enquanto que 37% e 32%, respectivamente, nunca fazem isso. Mensagens instantâneas no topo Os aplicativos (APPs) de troca de mensagens instantâneas são os mais utilizados pelos participantes da pesquisa da Deloitte, e quase totalidade deles (94%) confirmou usar esse tipo de

Oito em cada dez brasileiros estouram seus pacotes de dados Read More »

Pesquisa da Deloitte registra crescimento médio anual de 21% no faturamento

São Paulo, 21 de setembro de 2017 – As 100 pequenas e médias empresas que compõem a pesquisa “As PMEs que Mais Crescem no Brasil”, realizada pela Deloitte, apresentaram um crescimento médio anual de 21%, no período de 2014 a 2016. Apesar do cenário de inflexão da atividade econômica brasileira, o que garantiu a expansão das companhias listadas no ranking foi a manutenção, ou até a ampliação, de investimentos em áreas importantes, como softwares, máquinas e equipamentos. Além disso, um grupo importante de empresas entre as PMEs classificadas para o ranking está engajado em práticas de fomento à inovação. A pesquisa, produzida há 12 anos em parceria com a revista Exame, retrata como as empresas emergentes que mais cresceram aliam temas de maior impacto sobre os negócios – tais como gestão, governança corporativa, capital humano, empreendedorismo, inovação e finanças – aos desafios impostos pelas condições macroeconômicas brasileiras. “Um dos fatores para o sucesso das empresas que, conforme indica a pesquisa, conseguiram crescer de modo acelerado nos últimos anos, foi a adoção de práticas ligadas à inovação, para buscar competitividade, o que envolve desde a revisão de processos ao desenvolvimento de novos produtos”, avalia Othon Almeida, sócio-líder de Market Development da Deloitte. A fim de fomentar a inovação em suas operações, o estudo mostra que as PMEs que compõem o ranking focaram seus investimentos na área de tecnologia (80%). E, para garantir a manutenção e estimular o crescimento dos negócios, 89% das companhias participantes da pesquisa adquiriram máquinas e equipamentos, enquanto 88% lançaram novos produtos ou serviços. O quadro de funcionários das organizações que figuram no ranking foi preservado, com destaque para o aumento de 23% na receita líquida por funcionário registrada em 2016. Isso significa que, além de conseguir manter o patamar de empregos, o pequeno e médio empresário de sucesso conseguiu ampliar a eficiência de sua força de trabalho. O estudo completo com o ranking 2017 das 100 PMEs que mais crescem no Brasil está disponível no site da Deloitte: www.deloitte.com. Metodologia Entre as 291 PMEs inscritas, 185 atenderam a todos os critérios estabelecidos para a pesquisa e 100 foram classificadas para o ranking. A apuração de campo ocorreu entre os meses de junho e julho de 2017. “As posições das empresas participantes no ranking – que devem estar em fase operacional, no Brasil, há mais de cinco anos – são definidas pela ordem decrescente dos resultados da taxa de crescimento médio anual composta da receita líquida de cada organização no período de 2014 a 2016”, explica Giovanni Cordeiro, gerente de Market Development da Deloitte e responsável técnico pela pesquisa. Entre os critérios adotados para qualificar as empresas no ranking, era necessário possuir receita líquida entre R$ 5 milhões e R$ 500 milhões em 2016 (último ano do triênio avaliado) e não estar vinculada (coligada ou controlada) a grupo empresarial com receita líquida igual ou superior a R$ 2 bilhões em 2016, independentemente da origem de seu capital. Evento de lançamento O anúncio das empresas listadas na pesquisa “As PMEs que Mais Crescem no Brasil” aconteceu no Hotel Unique, em São Paulo, nesta quinta-feira, dia 21 de setembro. A Deloitte realiza este evento com a parceria de divulgação da revista EXAME e o apoio das instituições Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista, S&P Global – Market Intelligence e SAP. Sobre a Deloitte A Deloitte oferece serviços de auditoria, consultoria empresarial, assessoria financeira, gestão de riscos e consultoria tributária para clientes públicos e privados dos mais diversos setores. Atendemos a quatro de cada cinco organizações listadas pela Fortune Global 500®, por meio de uma rede globalmente conectada de firmas-membro em mais de 150 países, trazendo capacidades de classe global, visões e serviços de alta qualidade para abordar os mais complexos desafios de negócios dos clientes. Para saber mais sobre como os cerca de 264.000 profissionais da Deloitte impactam positivamente nossos clientes, conecte-se a nós pelo Facebook, LinkedIn e Twitter. No Brasil, onde atua desde 1911, a Deloitte é uma das líderes de mercado, com seus 5.500 profissionais e com suas operações em todo o território nacional, a partir de 12 escritórios. A Deloitte refere-se a uma ou mais entidades da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido ("DTTL”), sua rede de firmas-membro, e entidades a ela relacionadas. A DTTL e cada uma de suas firmas-membro são entidades legalmente separadas e independentes. A DTTL (também chamada “Deloitte Global”) não presta serviços a clientes. Consulte www.deloitte.com/about para obter uma descrição mais detalhada da DTTL e suas firmas-membro.

Pesquisa da Deloitte registra crescimento médio anual de 21% no faturamento Read More »

Trabalho é o que mais afasta casais, revela pequisa

O trabalho pode acabar com a intimidade e atrapalhar a vida a dois. Segundo pesquisa do Instituto do Casal, mais de 40% dos entrevistados apontaram que a maior dedicação à vida profissional que ao casamento é a causa número um para o afastamento conjugal. Segundo Denise Miranda de Figueiredo, terapeuta de casal e uma das coordenadoras da pesquisa, vivemos uma realidade politica, social e econômica que tem exigido das pessoas um grau de dedicação e comprometimento com o trabalho que tem afetado as relações afetivas. “Hoje, segundo dados da Organização Mundial do Trabalho (OIT), mais de 33% dos profissionais que compõem o mercado de trabalho têm uma jornada de mais de 44 horas semanais e 19,1% trabalham mais de 48 horas semanais. Além disso, 87% das mulheres que trabalham fora realizam tarefas domésticas, ou seja, têm a chamada dupla jornada”, explica Denise. Para Marina Simas de Lima, terapeuta de casal e uma das coordenadoras da pesquisa, não foi surpresa que o trabalho tenha aparecido em primeiro lugar no ranking. “O medo de perder o emprego é legítimo perante o momento atual, basta acompanhar os noticiários para ver os índices de desemprego subindo e empresas fechando. Com isso, as pessoas estão se dedicando ao máximo à profissão e descuidando dos relacionamentos”. Para Denise, dedicar-se ao trabalho também é uma das formas indiretas de investir no casamento, mas está longe de ser o suficiente para se alcançar uma relação de qualidade. “É comum pensar que depois do casamento as coisas funcionam automaticamente, ou seja, não é preciso mais cuidar, conversar, dar atenção, fazer carinhos ou preocupar-se com o bem-estar do outro. Sabemos que muitos casais caem nessa armadilha, que gera distanciamento e sérios problemas na vida a dois”. Isso nos traz um desafio: como administrar o tempo para investir nas relações afetivas com qualidade, sem deixar papel profissional de lado? Segundo as especialistas, tudo na vida precisa ter um equilíbrio. “A vida profissional é uma fonte de realização para muitas pessoas e precisamos respeitar isso. Por outro lado, o casamento também pode ser realizador, mas requer investimentos diários de ambos. O segredo é encontrar um ponto de equilíbrio entre o tempo dedicado ao trabalho, aos filhos e ao relacionamento”.

Trabalho é o que mais afasta casais, revela pequisa Read More »

Consumidores preferem marcas sustentáveis

Um novo estudo internacional encomendado pela Unilever e realizado pela Europanel revela que, atualmente, 33% dos consumidores preferem marcas que impactem positivamente a sociedade ou o meio ambiente. O estudo também mostra que essa tendência é mais forte em economias emergentes do que em mercados desenvolvidos. Enquanto 53% de consumidores no Reino Unido e 78% nos EUA afirmam se sentir melhor quando compram produtos fabricados de maneira sustentável, essa porcentagem aumenta para 88% na Índia e para 85% no Brasil e na Turquia. Foram entrevistadas 20 mil pessoas em cinco países - Brasil, Índia, Reino Unido, EUA e Turquia. Além de confirmar a expectativa do público em relação à necessidade das empresas provocarem um impacto social e ambiental positivo, o estudo revela ainda uma oportunidade de negócio para as companhias que investirem nessa tendência: 21% dos entrevistados disseram que escolheriam marcas que comuniquem melhor suas credenciais de sustentabilidade em embalagens e campanhas de marketing. Isso representa uma oportunidade potencial inexplorada de €966 bilhões em relação a um mercado total de bens sustentáveis, estimado em €2,5 trilhões. A escala dessa oportunidade é confirmada pelo desempenho das marcas sustentáveis da Unilever - aquelas que tem um propósito social e/ou ambiental. Marcas como Dove, OMO, Hellmann's, Lifebuoy, VIM e Ben & Jerry's crescem, juntas, 30% mais rápido que o restante do negócio e entregaram quase metade do crescimento global da companhia em 2015. Keith Weed, chefe global de Marketing e Comunicações da Unilever, diz: "A pesquisa confirma que a sustentabilidade é, de fato, um incremento desejável para os negócios. Para obter êxito global, especialmente em economias emergentes, as marcas precisam ir além das áreas de foco tradicionais como desempenho de produto e acessibilidade. Ao invés disso, precisam agir depressa para demonstrar suas credenciais sociais e ambientais e mostrar aos consumidores que, além de bem geridas, são confiáveis no que tange ao futuro do planeta e das comunidades". O estudo identifica dois motivos prováveis pelo maior engajamento do consumidor em economias emergentes: a exposição direta ao impacto negativo de práticas empresariais insustentáveis - como falta de água e energia, escassez de alimentos e qualidade de ar inferior -; e o poder de influência de familiares, amigos e filhos para a compra de produtos mais verdes e socialmente responsáveis.  

Consumidores preferem marcas sustentáveis Read More »

Natação é eficaz contra fibromialgia

Um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostrou que a natação é tão eficaz quanto a caminhada na redução da dor e na melhoria da qualidade de vida de pacientes com fibromialgia. A informação é da Agência Fapesp. Os resultados do ensaio clínico randomizado foram divulgados na revista Archives of Physical Medicine and Rehabilitation, editada pela American Congress of Rehabilitation Medicine. “A atividade física está em todas as diretrizes de tratamento da fibromialgia e o que comprovadamente traz mais benefícios são os exercícios aeróbicos de baixo impacto. Mas nem todo mundo gosta ou pode fazer a mesma atividade física, então nosso grupo tem testado alternativas”, contou Jamil Natour, professor da Disciplina de Reumatologia da Unifesp e coordenador da pesquisa apoiada pela FAPESP. Em um artigo publicado em 2003 no The Journal of Rheumatology, a equipe de Natour havia mostrado que a caminhada é melhor que o alongamento não apenas para reduzir a dor como também para melhorar a depressão e outros aspectos emocionais de pacientes com fibromialgia – além de, como esperado, aumentar a função cardiorrespiratória. Já em um estudo de 2006, divulgado na revista Arthritis & Rheumatism, o grupo mostrou que a corrida aquática também era uma boa opção para o tratamento da doença. “A natação ainda não havia sido avaliada com o devido rigor científico e, neste ensaio clínico, apresentou resultados tão bons quanto os da caminhada, que tem benefícios comprovados. Pode ser uma opção mais interessante para uma pessoa que, além de fibromialgia, tem artrose no joelho, por exemplo”, avaliou o pesquisador. O estudo foi feito com 75 mulheres com fibromialgia e com idade entre 18 e 60 anos. Todas eram sedentárias no início da avaliação. Foram aleatoriamente divididas em dois grupos: 39 submetidas a um treino de natação durante 12 semanas, e outras 36, a um treino de caminhada moderada pelo mesmo período. As sessões de atividade física eram realizadas três vezes por semana, com acompanhamento de profissionais da área de educação física, e duravam 50 minutos. O trabalho foi feito durante o mestrado de Giovana Fernandes, orientanda de Natour. Antes do início do treinamento, e após as 12 semanas, as voluntárias passaram por diversas avaliações. O nível de dor foi medido por meio de uma régua numérica que varia de 0 a 10 centímetros (cm). Cada paciente dava uma nota para o nível de dor que estava sentindo no momento. No grupo submetido a caminhada, em média, o nível de dor caiu de 6,2 cm para 3,6 cm, enquanto no grupo que treinou natação os valores foram de 6,4 cm para 3,1 cm. Segundo Natour, é considerada clinicamente relevante uma redução de pelo menos 2 cm na escala de dor.  

Natação é eficaz contra fibromialgia Read More »

Dia dos Pais: quatro em cada dez não pretendem comprar presente

Com a economia ainda em recessão, desemprego em alta e a inflação elevada, o consumidor brasileiro começou o segundo semestre reticente na hora de gastar com datas comemorativas. Uma sondagem feita para o Dia dos Pais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em todas as capitais, mostra que aproximadamente quatro em cada dez (38,1%) consumidores não pretendem comprar presentes este ano. Entre os principais motivos financeiros para não presentear estão a falta de dinheiro devido ao orçamento apertado (6,2%, aumentando para 14,4% entre os jovens de 18 a 34 anos) e o fato de estar desempregado (5,0%, 11,2% entre os jovens). Em relação ao ano passado, 35,4% pretendem gastar o mesmo valor com os presentes. Já 29,1% afirmam que pretendem gastar menos este ano – percentual que reduziu quando comparado à pesquisa de intenção de compras de 2015 (43,8%). De acordo com o levantamento, apenas 19,7% dos entrevistados planejam gastar mais com os presentes em 2016 do que no último ano. Entre as pessoas que pretendem presentear (48,9%), o valor desembolsado com cada presente será, em média, de R$ 115,37, quantia inferior à apurada para o mesmo período de 2015, de R$ 119,83. Entre os consumidores da classe C, o valor médio total gasto com os presentes será ainda menor: R$ 107,95 contra R$ 150,54 das pessoas que pertencem às classes A e B. A pesquisa mostra que sete em cada dez pessoas (69,1%) têm a percepção de que os presentes estão mais caros do que em 2015, percentual que aumenta entre as mulheres (72,8%) e pertencentes às classes A e B (78,1%). A maioria dos consumidores que pretendem presentear deve comprar apenas um presente (60,7%) para a comemoração. Economizar é o principal motivo para diminuição de gastos Entre os motivos para quem pretende gastar menos com o presente do Dia dos Pais, o principal é o desejo de economizar (23,6%, contra 18,4% em 2015). Em segundo lugar aparece uma situação financeira ruim (20,8%, contra 5,9% em 2015), o aumento da inflação e economia estar instável (14,8% ante 12,8%) e estar desempregado (11,5% ante 16,6%). Com a perspectiva de economizar na hora da compra, 68,1% dos entrevistados afirmam que realizarão pesquisas de preço antes de comprar o presente e 17,4% vão dividir as compras com outra pessoa, geralmente um irmão, a mãe ou familiar próximo. “Considerando o fraco desempenho das outras datas comemorativas de 2016 até o momento, a expectativa dos lojistas com o Dia dos Pais tende a ser baixa”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. “A piora da economia, como o aumento do desemprego e a inflação ainda elevada, além do crédito mais restrito, exercem forte impacto sobre o consumidor, que acaba sendo obrigado a limitar seus gastos para organizar as finanças. Para pagar contas atrasadas e honrar os compromissos financeiros, uma importante medida é evitar novos gastos e, nesses casos, presentear outras pessoas muitas vezes deixa de ser prioridade”, avalia. 24% admitem gastar mais do que podem para presentear o pai Ainda que evitar comprar presentes em datas comemorativas possa ser uma boa saída para economizar e colocar o orçamento em ordem, para parte dos entrevistados, essa não é escolha: 23,9% admitem que costumam gastar mais do que suas finanças permitem presentearem no Dia dos Pais, principalmente entre os mais jovens, quando o percentual aumenta para 29,9%. “Em um momento em que as pessoas muitas vezes estão inseguras em seus empregos, comprar o presente à vista pode ser uma boa alternativa para fugir do endividamento. Entretanto, chama a atenção o crescimento na quantidade de quem vai parcelar. O ideal é evitar o abuso de parcelamentos para evitar o comprometimento da renda com prestações”, orienta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. A pesquisa revela que, mesmo em um momento de grandes incertezas e pouco propício ao endividamento, 20,7% dos entrevistados irão parcelar suas compras no cartão de crédito. A principal forma de pagamento, porém, será o pagamento à vista (59,3%), seja no dinheiro ou no cartão de débito. Do total de pessoas que vão presentear no Dia dos Pais neste ano, 8,9% reconhecem que deixarão de pagar alguma conta para comprar presentes e 31,0% reconhecem que têm alguma conta em atraso atualmente. Entre estes, 62,9% afirmam estar com o nome sujo – e mesmo assim irão presentear. Roupas e shopping lideram preferência As roupas serão o principal item escolhido para presentear no Dia dos Pais deste ano, com 46,6% de preferência dos entrevistados. Apesar da liderança, houve queda no percentual: ano passado as roupas tinham a preferência de 53,8% dos consumidores ouvidos. Em segundo lugar aparecem os perfumes e cosméticos (27,1%), seguidos pelos calçados (18,5%) e acessórios (14,6%). O shopping center se destaca como o principal local de compra, para 47,4% dos entrevistados. Logo em seguida estão as lojas virtuais (35,3%), lojas de departamento (33,8%), shoppings populares (26,4%) e lojas de rua (25,0%). “A preferência pelos shoppings deve-se ao fato que estes estabelecimentos concentram uma grande variedade de lojas em um único lugar. Já a significativa presença das vendas online deve-se muito à praticidade da rede, que acaba atraindo o interesse das pessoas, além de favorecer a pesquisa de preços em diversas lojas”, explica a economista. A comemoração da data será feita principalmente em casa (38,8%) e na casa do pai (27,5%), mas 13,7% pretendem sair para restaurantes. Quanto à data para realizar as compras, a maioria (53,6%) disse que iria realizá-las nesta primeira semana de agosto, enquanto 19,9% afirmam já terem comprado em julho. “A corrida às lojas de última hora é um hábito do brasileiro que pode acabar prejudicando as finanças pessoais. Comprar os presentes em cima da hora limita as opções e pode fazer com que o consumidor gaste mais do que deveria”, alerta Kawauti.

Dia dos Pais: quatro em cada dez não pretendem comprar presente Read More »

Pesquisa inédita faz uma radiografia sobre o câncer de pulmão e revela que o brasileiro não fala sobre a doença com seu médico

Um dos principais resultados da pesquisa do instituto Datafolha, encomendada pela biofarmacêutica Bristol-Myers Squib, revelou que 76% das pessoas nunca falaram com seu médico sobre o câncer de pulmão. O objetivo era investigar o grau de conhecimento a respeito da doença que é a principal causa de morte entre homens e a segunda entre as mulheres no país, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Realizado por meio de entrevistas individuais com 2.044 pessoas, em 130 municípios do pais durante o mês de março de 2016, o levantamento buscou medir a percepção da população brasileira sobre o assunto e o resultado mostra que, embora a maioria tenha noções básicas sobre a doença, os números comprovam que há desconhecimento e falta de informação aprofundada. Assim, apesar do alto índice de respostas positivas quando questionados se sabem que a chance de sobrevivência no caso do diagnóstico da doença em estágio inicial é maior (95% de concordância), que fumantes são mais propensos a ter o câncer de pulmão (83%) e fumantes passivos (95%), ex-fumantes (88%) e não fumantes (85%) têm chance de contraí-lo, do total de entrevistados: Apenas 39% julgam-se bem informados sobre o câncer de pulmão. 44% da população julgam-se mais ou menos informados e 17% mal informados. 76% nunca falaram com o médico sobre a doença e 17% não sabem o que fazer para reduzir o risco de ter câncer de pulmão. 39% não se preocupam com a doença, uma vez que não são fumantes. 33% da população não estão tomando providências para reduzir o risco de contrair a doença. 25% consideram que câncer de pulmão atinge mais mulheres do que homens e 57% que o câncer de pulmão mata mais que câncer de mama, colorretal e próstata juntos. Aproximadamente três em cada dez brasileiros (27%) declaram conhecer alguém que tem ou teve câncer de pulmão e desta população 19% são representados por parentes. A pesquisa é o primeiro levantamento do gênero no Brasil e foi dividida em quatro módulos: conhecimento sobre doenças pulmonares e respiratórias; costume de fumar (quantidade média de cigarros por dia, razões que o levariam a parar de fumar, grau de concordância com hábitos relacionados ao cigarro); conhecimento sobre câncer de pulmão (grau de informação sobre, grau de concordância com aspectos relacionados à doença, grau de concordância com aspectos relacionados ao risco de contraí-la, conhecimento sobre assuntos relacionados a este tipo de câncer); sintomas e fatores de risco do câncer de pulmão (fatores que aumentam o risco de ter a doença, fatores que reduziriam esse risco e a proximidade com portadores da enfermidade). Outros destaques da pesquisa apontam que o conhecimento sobre doenças e riscos sobre câncer de pulmão se concentra entre o público mais escolarizado e de classes A/B, pessoas que, de modo geral, têm mais acesso a informação. Também é verificado que, embora as pessoas estejam cientes que fumar aumenta o risco de desenvolver a doença (87%) e que não fumar reduz esse risco (85%), a percepção com relação ao fumo passivo está menos disseminada: do total de entrevistados, 49% acham que a exposição ao fumo passivo aumenta o risco e 45% concordam que diminuir a exposição ao fumo passivo reduz o risco. Se, por um lado, algumas informações básicas sobre a doença parecem que estão disseminadas, por outro, os resultados também mostram que há necessidade de aprofundar o conhecimento e disponibilizar informações mais detalhadas sobre o câncer de pulmão, formas de prevenção e tratamento. Campanhas de esclarecimento e de incentivo às mudanças comportamentais poderiam provocar mudanças importantes neste cenário de relativo desconhecimento com foco na população em geral e especialmente às pessoas menos favorecidas, com menor escolaridade, pertencentes às classes C e D/E.

Pesquisa inédita faz uma radiografia sobre o câncer de pulmão e revela que o brasileiro não fala sobre a doença com seu médico Read More »

Dislexia atinge mais de 5% da população mundial

A dislexia não precisa  ser tratada como doença, já que se trata de um distúrbio genético e neurobiológico, que não tem ligação alguma com a preguiça, falta de atenção ou má educação. O que acontece com a pessoa que tem dislexia é uma desordem das informações recebidas, que acabam inibindo o processo de entendimento das letras e interferindo na escrita. O processo de leitura e escrita, por exemplo, exige duas funções do cérebro, e o disléxico possui uma limitação em uma delas. Atualmente o distúrbio atinge mais de 5% da população mundial, segundo dados da Associação Brasileira de Dislexia. Dificuldades para ler, escrever ou soletrar podem ser sinais de alerta. Segundo a psicopedagoga, especialista em educação especial e em gestão escolar, Ana Regina Caminha Braga, os sintomas da dislexia variam de pessoa para pessoa e de acordo com o grau do distúrbio. "A criança com dislexia tem certa dificuldade em decodificar as letras.  Os disléxicos não associam com facilidade símbolos gráficos e letras aos sons que representam", explica. Outro problema relacionado à dislexia é o seu próprio diagnóstico, já que ele só consegue ser feito após a alfabetização da criança; porém, a especialista alerta que é bom ficar de olho, pois é a partir do quarto ano de vida que os pequenos começam a dar indícios de uma possível  dificuldade. Para chegar no diagnóstico são descartadas algumas possibilidades como a dificuldade ou deficiência visual e/ou educação inadequada. Após esse levantamento, inicia-se o tratamento, que geralmente acontece com a participação de uma equipe multidisciplinar com fonoaudiólogo, psicólogo e neurologista. Segundo Ana Regina a dislexia pode ser tratada e acompanhada e assim ser controlada de maneira eficaz já na infância, evitando que ela prejudique a vida adulta dos sujeitos em atendimento. "Depois do  diagnóstico, a dislexia com o acompanhamento e tratamento adequados, além do monitoramento dos resultados da criança no âmbito escolar, uma porcentagem considerável consegue melhorar significativamente o quadro. Caso esse acompanhamento não seja feito, a dislexia pode continuar sem mudanças na vida adulta dessas pessoas", comenta. Quanto antes à família e/ou responsáveis tomarem as providências e procurarem os profissionais adequadas os resultados serão mais favoráveis. A demora nesse processo pode acarretar em consequências na vida e autoestima da criança, a qual  pode de alguma maneira interferir na atuação dela com os  colegas.  Um dificultador para o tratamento pode ser o próprio pai/responsável, que por vezes chegam no consultório médico com falas inadequadas, como por exemplo: meu filho é preguiçoso", explica a especialista. Para finalizar, Ana Regina lembra que o professor também precisa estar atento às atitudes de seus alunos, para que possa perceber as dificuldades de cada criança quanto à aprendizagem e dessa forma comunicar a equipe pedagógica e estudar o caminho para chamar os responsáveis e contribuir no que for necessário durante o acompanhamento. "O papel do professor é fundamental nesse momento, pois ele precisa estar atento às atitudes dos alunos e ao menor sinal de problema, isso deve ser repassado aos pais/responsáveis, para que essa criança possa ser encaminhada para o tratamento adequado e sem maiores prejuízos", completa a especialista.

Dislexia atinge mais de 5% da população mundial Read More »