Arquivos praia - Página 2 de 2 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Praia sem Barreiras comemora cinco anos

A UNINASSAU - Centro Universitário Mauricio de Nassau em parceria com a Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur) comemoram cinco anos do Projeto Praia Sem Barreiras. O evento acontece neste domingo (8), a partir das 8h na Av. Beira Mar – Boa Viagem, em frente ao Internacional Palace Hotel. O Projeto promove ações de inclusão social, diversão, cidadania, educação, cultura e esportes para os idosos, deficientes físicos e pessoas mobilidade reduzida. De acordo com o coordenador de responsabilidade social da UNINASSAU, Sergio Murilo o projeto é uma iniciativa que vêm dando certo principalmente pelo engajamento social e aceitação do público. “São cinco anos de projeto, até o ano passado já proporcionamos seis mil banhos de mar. Para nós da UNINASSAU é muito gratificante presenciar essa alegria e ver o brilho nos olhos dessas pessoas, é isso que nos dá forças para continuar a realizar projetos como esse”, comemora. Praia Sem Barreiras – O Projeto teve início em 2013 e acontece durante todo o ano, de sexta à domingo, sempre em dias em que a maré está baixa. É montada uma estrutura na areia com uma esteira especial, para facilitar o acesso dos usuários, além das cadeiras anfíbias e esteiras de acesso que levam as pessoas até o mar. Estas cadeiras possuem braços que funcionam como boias e cintos para não haver o risco de quedas. Toda a assistência é dada por estudantes de Fisioterapia, Educação Física, Enfermagem e Turismo da UNINASSAU. Todos os voluntários passam por capacitações para poder atender melhor aos usuários. O Praia Sem Barreiras faz parte do programa Pernambuco Acessível, desenvolvido pela EMPETUR, que também contempla a ação nas praias de Boa Viagem, Porto de Galinhas, Fernando de Noronha e Olinda.

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Iraq Beach Club revela o lado praia da pista mais alternativa do Recife

Uma das mais queridas festas e verdadeiro segredo de Polichinelo do Recife, o Iraq Club volta a revelar seu lado praieiro em uma edição especial nesta sexta, 2 de março, quando retoma sua versão Iraq BEACH Club. O agito acontecerá à beira-mar no antigo Biruta, no Pina, Recife, das 23h até pra lá do nascer do sol. A balada celebra um ano do Iraq Beach Club, projeto que aconteceu no mesmo local durante seis edições em 2017, com 15 DJs que se revezaram nas pick-ups. O espaço possui capacidade para 400 pessoas, o que garante a entrada de todo o público interessado na balada (o quartel general da rua do Sossego possui capacidade para metade disso, o que deixava muita gente do lado de fora). Para garantir o nível dos sets, Evandro Q? é o anfitrião e escalou alguns dos mais tradicionais DJs da famosa casa da Rua do Sossego para acompanhá-lo. Na edição especial de sexta, o line-up será formado por Tanit, Sarah Falcão, Riana Uchoa, André Balaio, Nadejda e Carlota. Quem quiser comprar os ingressos antecipadamente poderá fazê-lo pela Sympla a R$ 15,00 no linkhttps://www.sympla.com.br/iraqbeachclub2018. Na versão beach serão aceitos cartões no bar e bilheteria. Iraq Beach Club Quando – 2 de março (sexta-feira) Onde -  R. Bem Te Vi, 15 - Brasília Teimosa – Antigo Biruta Horário - a partir de 23h Ingressos - R$ 15,00 (antecipado, no Sympla) - https://www.sympla.com.br/iraqbeachclub2018.

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Projeto Todos pela Praia realiza atividades educativas e exames gratuitos em Porto de Galinhas

Durante os meses de janeiro, fevereiro e março de 2018, o Todos pela Praia promete movimentar a praia de Porto de Galinhas e arredores com atividades educativas e de lazer para os que passam pela praia mais visitada de Pernambuco. A iniciativa é da Prefeitura Municipal do Ipojuca e contempla ações que visam engajar moradores e turistas na preservação do meio ambiente e do patrimônio púbico, além de incentivar a prática de condutas para a preservação da saúde no período do verão. Ao todo, serão 10 ações com início no dia 25 de janeiro até 25 de março. A programação contempla ações volantes para os motoristas (com blitzes educativas), distribuição de sacolas biodegradáveis para descarte de lixo, ações de conscientização na praia para barraqueiros e banhistas e campanha de preservação da fauna e flora locais. Além disso, haverá um stand onde será feita a distribuição de preservativos, aferição de pressão e teste de glicemia. Também serão dadas orientações sobre alimentação adequada e cuidados com a saúde durante o verão. O Todos pela Praia contará ainda com uma programação intensa de lazer para jovens e adultos e crianças com aulas gratuitas de zumba e aeróbica aos sábados.

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Em busca da orla perdida

O marzão, os coqueiros e guarda-sóis estendidos na areia compõem o cenário dos lugares paradisíacos ou das badaladas praias urbanas. No entanto, com o avanço do mar, uma série de áreas de banho no litoral brasileiro foram desaparecendo nos últimos anos. A Região Metropolitana do Recife viu parte dos seus cartões-postais serem tomados pelas águas, afetando o lazer e o turismo. Para reverter esse quadro, desde 2008 foi realizado pela UFPE um estudo de Monitoramento Ambiental Integrado (MAI) que indicou a necessidade de recuperação da faixa litorânea. Após obras em Jaboatão dos Guararapes e em Paulista, a expectativa da população é de ver Boa Viagem revitalizada em breve. Com um investimento em obras estimadas em R$ 66 milhões, a Prefeitura do Recife sinalizou em janeiro que busca verbas através do Governo Federal ou do Banco Mundial. Se a engorda da orla ficou em águas mornas por mais de cinco anos, foi em 2013 que os planos de revitalização começaram a sair do papel. Naquele ano, o então ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho chegou a falar em um “Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para prevenção contra o avanço do mar”. Mas, dos quatro municípios citados no estudo do MAI, apenas Jaboatão chegou a executar obras orientadas pelo projeto. Segundo a coordenadora do Gerenciamento Costeiro da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Andrea Olinto, os projetos executivos de Recife, Olinda e Paulista foram entregues pela consultoria CB&I em janeiro de 2013. “Em função da crise financeira mundial tivemos problemas em captar recursos para executarmos os projetos”. Nos primeiros dias do ano, o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos da Prefeitura do Recife, Victor Vieira, indicou que aguardava a assinatura do convênio com o mesmo Ministério da Integração Nacional para realizar a licitação. Até agora as verbas não foram garantidas. A situação de Olinda é bem semelhante. “Com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, o estudo e um projeto executivo para a promoção dessas ações, respeitando as características de cada cidade, já estão prontos. Neste momento, estamos captando recursos para que as obras possam ser executadas”, afirmou em nota a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Olinda. De acordo com o professor do departamento de oceanografia da UFPE, Pedro Pereira, a engorda representaria uma recomposição do ambiente natural que deixou de existir. “O impacto ambiental desse projeto será mínimo. Muito menor que todas as obras que já foram feitas de contenção do mar. Além disso, traria de volta esse ambiente que perdemos ao longo do tempo. Uma recomposição como aconteceu em Jaboatão”. Atualmente, conter o avanço do mar no Recife custa caro para os cofres públicos. São R$ 1,8 milhão investidos por ano para manutenção do trecho em que foi colocado um enrocamento (aglomerado de pedras). Essa barreira é protegida por uma manta submersa que permite que a água do mar passe, mas impede o retorno da areia da praia para o oceano. “Em Boa Viagem esse trabalho de contenção começou com 300 metros e hoje cobre cerca de 4km. O enrocamento não vai acabar com o problema da região. É apenas um paliativo. Será mais agradável ter a areia, a praia de volta do que ter rochas”, avalia. AMPLIAÇÃO. Em sendo executado, o projeto de engorda da praia de Boa Viagem ampliará entre 20 a 40 metros da faixa de areia em cinco quilômetros da orla. O trecho previsto no projeto vai da Avenida Armindo Moura, já nas proximidades com a divisa com Jaboatão dos Guararapes, até a Rua Bruno Veloso. “A implementação desse projeto irá superar o histórico de onerosas e ineficazes obras pontuais já implantadas e vai garantir e restabelecer o potencial de aproximadamente 50km de praia, bem público de uso comum do povo pernambucano, ao longo dos municípios de Jaboatão, Recife, Olinda e Paulista”, indica a coordenadora Andrea Olinto. Ela destaca ainda que o projeto elaborado pelo Estado compreende a alimentação artificial da praia, através da deposição de areia proveniente de jazidas submarinas com características semelhantes às da areia nativa. “É uma prática internacional exitosa, que vem sendo utilizada em diversos países desde a década de 70”, afirma. EXPERIÊNCIAS. As obras de Jaboatão e de Paulista foram bem distintas, segundo os especialistas. Em Jaboatão, a engorda da praia ampliou a faixa de areia entre 30 e 40 metros num trecho de 5,8 quilômetros, seguindo as coordenadas do projeto elaborado pelo Governo do Estado. Abrangendo as praias de Piedade, Barra de Jangada e Candeias, a execução apresentou algumas falhas não previstas (como a fuga de areia em alguns trechos), mas é avaliado com êxito. Foram investidos R$ 41,5 milhões no projeto. Após as obras houve um aumento no número de banhistas e turistas nas praias do município. Em Jaboatão, algumas áreas que antigamente tinham desova de tartaruga, voltaram a receber esses animais. Só em abril do ano passado foi identificado o nascimento de 168 filhotes de tartarugas, na praia de Piedade. A funcionária pública Renata Leite mora em Candeias e viu toda a transformação que aconteceu na praia. “Melhorou 100%. Antes era um paredão de pedra e o mar avançando sobre os prédios. Agora virou praia de novo”, afirma. Foram feitas também intervenções na orla, como a construção do calçadão. Em Paulista os investimentos foram inferiores (na ordem de R$ 28 milhões), mas foi utilizada uma tecnologia muito distinta. Instalou-se uma barreira de concreto que leva o nome de bagwall, que consiste na colocação de sacos biodegradáveis preenchidos com concreto que dissipa a força das ondas. As obras realizaram a contenção do avanço do mar nas praias de Nossa Senhora do Ó, Conceição, Pau Amarelo e Janga. “Com relação a Paulista as obras que foram implementadas não correspondem às orientações para regeneração das praias elaborado pelo Estado. O projeto elaborado pela prefeitura de Paulista é mais uma obra de contenção em estrutura rígida”, diz Andrea Olinto. POPULAÇÃO. A diretora da Associação de Moradores do Pina, Boa Viagem e Setúbal, Maria Cristina Henriques, observa ainda com desconfiança as notícias de engorda da Praia de

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