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Desperte sua energia na praia: treino funcional na areia impulsiona a vitalidade. Confira!

Com a chegada do verão, as praias se transformam em verdadeiros refúgios para aqueles que buscam não apenas o sol e o mar, mas também uma abordagem mais saudável para suas atividades físicas. O cenário encantador se torna o palco perfeito para a prática de exercícios funcionais, uma tendência que ganha cada vez mais adeptos em busca de um estilo de vida ativo, nas praias da Região Metropolitana do Recife (RMR). Reportagem feita com o Profissional de Educação Física, Daniel Houly.

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Algomais 225

Mar de plástico: como o mundo e Pernambuco estão enfrentando esse problema?

*Por Rafael Dantas Você sabia que podemos estar comendo um cartão de crédito por semana? De acordo com estudo encomendado pela WWF International e realizado pela Universidade de Newcastle, da Austrália, o ser humano consome até 1.769 partículas de plástico toda semana. A proliferação dos plásticos espalha partículas pelo meio ambiente e afeta não apenas a nossa alimentação. O descarte desse resíduo promove desequilíbrios preocupantes, cria grandes ilhas de lixo nos oceanos e mata muitos animais marinhos. Para enfrentar esse cenário, há um tratado internacional em construção para banir os plásticos desnecessários. O Brasil, sob o comando da ministra do Meio Ambiente Marina Silva, tem um papel relevante nesse xadrez global. No País, Pernambuco pode ter protagonismo nessa agenda a partir da experiência do Arquipélago de Fernando de Noronha. A cada minuto um caminhão de plástico é despejado nos oceanos, segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas). Os ítens plásticos correspondem a 80% do número de resíduos acumulados. Além do extenso volume, esse é um material que pode durar até alguns séculos antes de entrar em decomposição. Diferente de outras cadeias produtivas, como a do alumínio que consegue recolher e reciclar quase todas as latinhas que circulam no País, a reciclagem dos plásticos ainda é pouco amadurecida. Todo o drama que envolve essa questão e algumas soluções foram discutidos no evento Noronha e Oceanos sem Plásticos, promoção do Lab Noronha pelo Planeta. “Estamos diante de um oceano de oportunidades, de fazer muita coisa, mas de grandes desafios. Temos um oceano único no Planeta. Quando pensamos nessa questão do plástico, por exemplo, em Noronha, chega lixo vindo até da África. Nos lugares mais profundos do oceano já foram encontrados plásticos”, afirma Ana Paula Prates, diretora de Oceano e Gestão Costeira do Ministério do Meio Ambiente. A ambientalista destacou o risco sanitário que o descontrole da produção e descarte de material representam. “Já existem vários estudos demonstrando que esse monte de plásticos, que é arrastado, é um dos grandes vetores de pandemias. Daqui a pouco, a gente vai começar a ver novas pandemias sendo trazidas pelos plásticos. Os impactos se estendem pelo turismo, pela segurança alimentar, na navegação, pesca, bem-estar animal, biodiversidade. Já está no plâncton e até no leite materno”, alertou Ana Paula. O enfrentamento à proliferação desses resíduos pelo Planeta está sendo costurado por meio de um Tratado Global contra os Plásticos. Representantes de 175 países estão em negociações para a escrita desse documento de referência, mas tem ainda poucos avanços, após duas rodadas de negociação. Ana Paula Prates indicou que o acordo não deve ser finalizado até o final do próximo ano, devido às disputas no setor, que movimentam diversos elos da indústria. O tratado deve prever ações sobre os plásticos que já foram depositados nos oceanos, a redução escalonada de alguns produtos e o banimento de outros produtos evitáveis. A definição do que é evitável é um dos grandes entraves da construção do documento. “O que está sendo discutido no tratado é que temos que fazer uma transição da economia linear para uma economia circular”, resume a diretora do Ministério do Meio Ambiente. Enquanto o mundo avança para assinar esse documento de referência para uma transição, Pernambuco já tem desde 2018 o Decreto Noronha Plástico Zero. O arquipélago está em transição, com forte trabalho educativo com os ilhéus e com seus visitantes. Muitos produtos de plástico deixaram de entrar na ilha desde a assinatura do marco legal, como pratinhos e talheres. A ilha está bastante sinalizada com campanhas educativas em direção ao fim do uso de materiais não essenciais. “O Noronha Plástico Zero é estruturado por meio do decreto datado de 2018 que iniciou efetivamente em 2019. Nesse caminho teve uma pandemia que inviabilizou muita coisa, mas hoje a gente trabalha com equipes de fiscalização, com técnicos, biólogos e engenheiros que ficam responsáveis por fazer a abordagem, tanto nas vias de entrada da ilha, no porto e no aeroporto, como também em bares, restaurantes e pousadas. É um trabalho de extrema importância de relevância ambiental para manutenção não só no arquipélago, mas para vida no oceano como um todo”, afirma Ramon Abelenda, gerente de Meio Ambiente de Fernando de Noronha. Ele afirma que hoje o maior desafio do arquipélago no gerenciamento dos resíduos sólidos está no fato dele receber um número de turistas elevado, em que há um tempo muito curto de conscientização quanto ao descarte adequado. “A gente tem que conscientizar o público que vem a Noronha antes de chegar na ilha. Isso é um desafio. Além disso, todo nosso resíduo é descartado no continente, ele não pode ser aterrado aqui. Então, um desafio a ser vencido é a redução do consumo aqui na ilha, com a priorização do uso de materiais e embalagens biodegradáveis”, explicou Abelenda. INICIATIVAS DA SOCIEDADE O enfrentamento ao problema do descarte dos plásticos no mundo passa por iniciativas amplas e de definição de marcos legais, bem como por ações individuais e de pequenos grupos. No Recife e em Fernando de Noronha há projetos como o Xô Plástico e o Minuto Noronha que atuam tanto no viés educativo, como no trabalho voluntário para retirada dos resíduos sólidos do meio ambiente. É o trabalho de formiguinha que tem alguns resultados bem impressionantes. O Minuto Noronha, iniciativa de dois moradores do arquipélago, Túlio Cesar e Giselle Duque, retirou da natureza nada menos que 4,42 toneladas de resíduos em 70 ações realizadas nos últimos quatro anos. Eles não recolhem apenas plásticos, mas também garrafas, metais e outros materiais e pesam a coleta a cada saída. “O projeto surgiu a partir de uma vontade minha de participar de ações de preservação ambiental. Daí nasceu o Minuto Noronha, que incentiva a cada pessoa a fazer sua ação tirando um pouquinho do seu tempo para ajudar a ilha”, declarou Túlio. Eles usam o tempo de folga do trabalho para andar pela ilha e retirar o que está em desequilíbrio com o meio ambiente. Após a abertura de um perfil no Instagram (@minutonoronha) sobre o projeto, a iniciativa

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"A informação para evitar ataques de tubarão não é mais eficaz. Temos que mudar!"

O comportamento humano tem as suas contradições. Nem sempre informar às pessoas que determinada atitude pode provocar riscos às suas vidas é suficiente para que elas adotem uma postura de segurança. É o que observamos, por exemplo, com indivíduos que insistem em não usar máscara em ambientes aglomerados em plena pandemia. Ou com os banhistas das praias pernambucanas que desconsideram os avisos das placas ou o alerta de bombeiros sobre as precauções para evitar ataques de tubarão. O resultado é que em dois finais de semanas seguidos, no final de julho passado, duas pessoas foram atacadas pelo animal em frente à igrejinha de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. A solução para a esse problema, segundo a oceanóloga Rosangela Lessa, professora da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), é encontrar uma nova maneira de alertar à população sobre como evitar o encontro com tubarões. “Acontece que as placas passaram a ser algo que os banhistas já se acostumaram e não estão mais interiorizando o que está exposto nelas. Se isso ocorre é porque essa informação não é mais eficaz e precisamos de uma nova maneira de informar”, propõe a especialista, que desde 1979 atua em dinâmica de populações e conservação de raias e tubarões. Ex-presidente do Cemit (Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões) e da Sociedade Brasileira para o Estudo de Elasmobrânquios, Rosângela, nesta conversa com Cláudia Santos, explica os motivos da existência dos tubarões nas praias de Pernambuco, relata como outros países convivem com essa questão e esclarece se é mito ou verdade a ideia, muito difundida entre pernambucanos, de que cheiro de melancia no mar é um indicativo da presença de tubarões. Por que há tantos tubarões no litoral pernambucano? Não tem tanto tubarão assim nas nossas praias. O que existe são muitos encontros de pessoas com os tubarões devido a um conjunto de características que coloca os indivíduos próximos aos tubarões. E, por isso, ocorrem os ataques. É uma questão de circunstância, de oportunidade, não é que ele anda procurando pessoas para atacar e nem que sejam muitos, pelo contrário, a gente se preocupa porque várias espécies que eram muito frequentes agora não são mais. E isso para sustentabilidade do grupo é bastante preocupante. Quais foram essas condições que propiciaram a um encontro maior entre humanos e os tubarões? Até os anos 50 do século passado, o hábito de frequentar a praia do jeito como é hoje era muito mais raro. Com o tempo, o ambiente de praia foi sendo cada vez mais utilizado pelos humanos e existem determinados trechos da nossa praia que são frequentados por muita gente e que apresentam feições que facilitam a aproximação dos tubarões que sempre estiveram ali. O ambiente oceânico onde não há recifes é o habitat de tubarões e agora esse local está cheio de gente, o que propicia o encontro dos tubarões com as pessoas. Existem outras feições também. Os incidentes não são provocados por um fator apenas, mas parecem ser por um conjunto de outros como, por exemplo, as modificações no ambiente devido a grandes empreendimentos feitos na nossa costa. Temos também a presença de um canal bem próximo à praia a partir de Candeias até o Pina. Frequentemente os tubarões utilizam esse canal como passagem e, em alguns trechos, ele é muito próximo da praia, como na altura da igrejinha de Piedade e em Boa Viagem na frente do edifício Acaiaca. Esses dois pontos também não apresentam recifes e, por isso, são locais onde ocorre o maior número de incidentes. Isso já é algo histórico. Cerca de 20% dos incidentes ocorreram em frente à igrejinha de Piedade. Qual a maneira mais adequada de lidar com a realidade de convivermos com tubarões nas nossas praias? Durante bastante tempo foi acrescida uma série de informação sobre os tubarões e que está contida naquelas placas instaladas nas praias. Elas reunem informações sobre medidas para evitar os ataques. Essas placas faziam parte da nossa estratégia que estava funcionando, as taxas de incidentes vinham baixando. Ficamos três anos sem incidentes e agora tivemos esse infortúnio: dois incidentes. Acontece que as placas passaram a ser algo que os banhistas já se acostumaram e não estão mais interiorizando o que está exposto nelas. Se isso ocorre é porque essa informação não é mais eficaz e precisamos de uma nova maneira de informar. Por isso, temos a proposta de retomar os estudos, investir em educação ambiental e reforçar aquelas medidas que julgamos que deram certo e que, nos últimos três anos, não estavam sendo seguidas em função do fato de que não ocorriam incidentes e as pessoas se acostumaram com a não ocorrência dos ataques. Há um número grande de incidentes, ao longo do tempo, listado e disponível, no site do Cemit (Comitê de Monitoramento de Incidentes com Tubarões), da SDS (Secretaria de Defesa Social). Então, já temos um histórico para fazer uma estatística, sabemos quais são os pontos mais perigosos e os menos perigosos. Na minha opinião, assim como na opinião de um grupo que participou do workshop internacional que tivemos aqui em 2014, é que a praia precisa ter essa informação clara. Precisamos, por exemplo, informar à população: este é um ponto seguro, sem registro de incidentes. Nos pontos que têm registro de incidentes muito frequentes temos que dizer isso para a população de maneira a que as pessoas possam escolher se elas vão ficar num ponto mais perigoso ou se querem ficar num local mais abrigado pelos recifes. Acho que a informação que não está chegando ao povo – porque ele já não a leva mais em consideração – precisa ser reformada e transmitida de uma maneira que chame a sua atenção. Eu acho as placas muito lindas, eu gosto muito delas mas, evidentemente, se as pessoas estão preferindo não seguir o que elas dizem, temos que apresentar essa informação de outra maneira. A senhora achou correta a interdição da Praia de Piedade na localização onde ocorreram os ataques? Acho que foi uma boa medida interditar esse trecho até que se reúnam

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9 fotos de Olinda há quase 100 anos

A cidade de Olinda é o destaque de hoje da coluna Pernambuco Antigamente. As fotos tem quase 100 anos e foram publicadas na Revista da Cidade, nas edições que circularam no Estado entre 1926 e 1929. As imagens das praias são o principal destaque dos cliques da revista, que era bastante focada na vida social dos pernambucanos. . . . . . . . . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Recife reabre praia e parques. Confira as regras

Após a autorização dada pelo Governo do Estado para que os municípios disciplinem o acesso a praias, parques e calçadões, o prefeito Geraldo Julio anunciou o retorno desses locais para a prática de corridas, caminhadas e ciclismo, já neste sábado (20). Ficam proibidos o comércio nesses espaços e também a utilização de qualquer estrutura para permanência no local, como cadeiras e caixas térmicas, além de banho de mar. O prefeito também anunciou o retorno da Ciclofaixa de Turismo e Lazer do Recife, com um percurso ampliado em mais 8 km, em pontos estratégicos de conexão com a rede ciclável fixa da cidade, garantindo 160 km de espaço exclusivo para os ciclistas. O retorno dessas atividades em parques e na orla seguiu a orientação técnica do D.A.D.O, plataforma encomendada pela Prefeitura do Recife ao Porto Digital, que garante a retomada segura das atividades econômicas e sociais na cidade. O prefeito Geraldo Julio falou sobre o novo avanço na retomada das atividades da cidade. “Com a autorização dada pelo Governo do Estado para a abertura das praias e dos parques, além das recomendações técnicas da plataforma D.A.D.O., que é nosso trabalho junto ao Porto Digital, e dos estudos da nossa equipe de saúde, estamos liberando as caminhadas, corridas e ciclismo em áreas públicas de nossa cidade. Aqui no Recife, os indicadores da pandemia estão em queda há mais de 30 dias, uma situação diferente do Brasil como todo, onde os indicadores ainda crescem. A ocupação das vagas de enfermarias e UTIs estão no menor índice desde o início da pandemia, são 42% de ocupação nas enfermarias e 83% de ocupação nas UTIs, segundo dados divulgados pelo Estado. Todas essas conquistas estão sendo fruto do isolamento social que foi feito pelos recifenses e é preciso manter essas conquistas”, afirmou o prefeito. Na praia continua proibida a instalação de barracas, guarda-sol, cadeira, caixa térmica, consumo de alimentos e comércio, como também estão proibidas aglomerações. Nos parques, os parquinhos infantis continuam fechados e também não será permitido comércio. Pierre Lucena, presidente do Porto Digital explicou que a decisão vai de acordo com o estabelecido pelo D.A.D.O, plataforma de dados e algoritmos para facilitar e instrumentar a tomada de decisão sobre qualquer operação de interesse da cidade. “Estamos com a maioria dos indicadores mostrando uma queda na velocidade e na pressão do sistema público de saúde. Então em função disso estamos antecipando da fase amarela para a fase laranja as atividades físicas ao ar livre, individuais com todo o protocolo que a Secretaria de Saúde está determinando. Agora é hora de manter a fase laranja, consolidar os dados que mesmo positivos, ainda são erráticos e merecem atenção”, avaliou Lucena. No domingo (21), a Ciclofaixa de Turismo e Lazer que compreende três rotas que convergem no Marco Zero, no Bairro do Recife, volta a funcionar. Além da ampliação do percurso, a ciclofaixa terá mais um dia de funcionamento, passando a ser ofertada também no sábado, dia 27 de junho. A rota Oeste vai oferecer duas opções de roteiros aos ciclistas, uma seguindo por Afogados e outra levando até a Avenida Antônio Falcão, culminando na Avenida Boa Viagem. Já na rota Norte, que garante um percurso saindo do Parque da Jaqueira, o ciclista vai ganhar um trecho passando pelo Mercado da Encruzilhada e interligando aos percursos exclusivos para bicicletas que existem na região. A rota Sul permanece igual. Aos domingos, a Ciclofaixa permanece com o horário das 7h às 16h. No sábado (27), será das 15h às 21h. “"Domingo temos o retorno da Ciclofaixa de Turismo e Lazer com uma rota ampliada, serão cerca de 160km de ciclovias e de ciclofaixas. Tudo pronto para receber a população que queira caminhar, pedalar e desfrutar dos espaços públicos de nossa cidade com muita segurança." disse a secretária de Turismo e Lazer, Ana Paula Vilaça. Para o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, a retomada das atividades físicas individuais ao ar livre é possível graças à adesão de parte importante da população do Recife ao isolamento social, à ampliação da capacidade hospitalar da cidade. “Ainda não estamos retornando à vida normal, mas sim a um novo normal onde a moderação nos novos hábitos é fundamental. Essa abertura funciona como um teste, um momento de avaliação que depende de todos nós. Se conseguirmos adotar novos hábitos e cumprir as medidas de distanciamento, poderemos avançar nas medidas de reabertura. Se não der certo, há sempre o risco de que seja necessária a retomada de medidas restritivas mais rígidas, assim como vimos em outras partes do mundo. Nesta fase devemos buscar o equilíbrio”, orientou o secretário de Saúde do Recife”, pontuou. A partir deste sábado, equipes da Secretaria Executiva de Esportes iniciam o trabalho educativo para conscientizar os usuários dos espaços públicos sobre os novos protocolos. A partir das 7h, os profissionais estarão em três pontos da orla de Boa Viagem para distribuir panfletos, incluindo professores de Educação Física, que aplicarão seus conhecimentos técnicos na área para reforçar o esclarecimento dos cidadãos. O trabalho acontecerá no Segundo Jardim, nas imediações da Padaria Boa Viagem e na altura da rua Padre Carapuceiro. Na próxima semana os profissionais atuarão na Lagoa do Araçá, parques da Jaqueira, Macaxeira e Santana, praça do Hipódromo e avenida Beira Rio, além da orla. “Chegamos a uma nova etapa que é a liberação das praias e dos parque para a atividades de corrida e caminhada. Eu quero lembrar que nós mantivemos um compromisso com a população, quando criamos o aplicativo Movimenta Recife, que levou atividade física para a casa de mais de 40 mil pessoas. Agora é hora de continuar seguindo os protocolos.O time de esporte estará nos equipamentos para dar toda a orientação necessária”, afirmou Yane Marques, secretaria executiva de Esportes do Recife. (Da Prefeitura do Recife)

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No Dia Mundial da Limpeza, mais de mil voluntários limparam praia, mangues e ruas do Recife

Recife entrou no roteiro do World Cleanup Day (Dia Mundial da Limpeza) e mobilizou mais mil voluntários que participaram do mutirão em três pontos da cidade. Na Praia de Boa Viagem foram retirados, aproximadamente, 7 mil litros de resíduos. Já na Rua da Aurora o resultado foi 1.322.776 tonelada de lixo recolhido no mangue e, por fim, na Praça do Derby conseguiram retirar das ruas 700 kg de descarte incorreto. A Prefeitura do Recife fez parte das ações através de atividades de educação ambiental promovidas pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, em parceria com a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer e da Autarquia de Manutenção e da Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), que disponibilizou mais de 200 sacos entre os três locais, mil unidades da sacola de papel do Praia Limpa, além de realizar a destinação correta dos resíduos recolhidos. Nos três pontos, artistas educadores da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade apresentaram esquetes teatrais, contações de histórias e sarau ambiental, ressaltando a necessidade de maior conscientização da população em relação à boa gestão e ao encaminhamento adequado do lixo. Para o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, José Neves Filho, é preciso mudar o hábito das pessoas que, infelizmente, ainda continuam descartando lixo em local errado. “As pessoas precisam avaliar seu comportamento e mudar alguns hábitos urgente. Infelizmente, algumas ainda continuam descartando seu lixo em qualquer lugar. Um evento como este é essencial para conscientizar todo mundo para a necessidade da reciclagem. Recife tem mais de 3 mil lixeiras espalhadas por toda a cidade, além dos ecopontos para a destinação correta. A conscientização é importante”. Sob a coordenação de ativistas ambientais ligados ao Movimento PE Sem Lixo, Recife Lixo Zero, Xô Plástico, Plogging PE e Recife Sem Lixo, os voluntários receberam orientações de como deveria ser feita a catação dos resíduos, assim como todo o material necessário como luvas, sacos e protetor solar. “Eu acho que o plástico foi o que mais encheu nossos sacos de lixo na hora do mutirão, mas algo que surpreendeu mais ainda foi a quantidade de bitucas de cigarro encontradas. É interessante observar que ainda existe uma quantidade muito grande de fumantes em nossa cidade, que, além de afetar sua própria saúde, prejudicam a saúde das pessoas ao seu redor e do meio em que vivemos”, disse a estudante de odontologia, Sara Miranda, de 23 anos. Na Praça do Derby, o mutirão contou também com a ajuda das crianças que fazem parte do Grupo Escoteiro Mathias Albuquerque. “Ainda tem muita gente que joga o lixo no chão mesmo tendo um monte de lixeiras na praça. Todo mundo precisa cuidar do próprio lixo”, enfatizou Jasmim Oliveira, de 12 anos. Na Praia de Boa Viagem, os resíduos foram depositados no Lixômetro disponibilizado pela Emlurb para que as pessoas tivessem noção do quanto é descartado irregularmente no local e os riscos que esse descarte traz. “O grande problema da poluição plástica na vida marinha é que ela não vem da zona costeira, e sim de atividades terrestres, através dos rios. Então é importante que a população tome consciência de que o chão, rios e mangues não são locais para descarte de lixo e que a destinação de resíduos em lugares apropriados é a melhor forma de tentar resolver este problema”, explicou Renata Campelo, bióloga e integrante do movimento Recife Sem Plástico. “Depois de coletado, esse lixo vai ser transportado à central de tratamento de resíduos na Muribeca, mais conhecido como aterro, e os recicláveis serão destinados à Cooperativa Palha de Arroz”, explicou Avelino Pontes, gerente geral de fiscalização da Emlurb.

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Reeducandos preparam praias de Olinda para o início do verão

Um grupo de 32 reeducandos atua na limpeza das praias de Olinda. Apesar de ser um trabalho comum, o foco desta semana está no movimento aguardado para o feriado da Independência, neste sábado, 7 de setembro. A data marca a “Abertura do Verão”, a temporada de sol, nas praias de Pernambuco. Os trabalhadores são assistidos por um convênio de empregabilidade entre a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e a Prefeitura Municipal de Olinda. O intuito de empregar os cumpridores é reinseri-los à sociedade através do trabalho, além de reduzir a reincidência criminal. Os apenados são egressos do sistema prisional e cumprem pena no regime aberto. Por semana, recolhem cerca de 3 mil sacos de lixo no calçadão e na faixa de areia da praia de Del Chifre até Rio Doce. A remuneração pelos trabalhos é de um salário mínimo e auxílio transporte. O Patronato Penitenciário, órgão vinculado à SJDH, acompanha os egressos e oferece apoio psicossocial e jurídico. Atualmente, 1.077 egressos trabalham em empresas públicas e privadas. Dos reeducandos que trabalham apenas 1% reincide, segundo um levantamento do órgão. “As parcerias permitem que os ex-detentos resgatem a dignidade e quebrem um ciclo de violência muitas vezes imposto pela falta de oportunidade”, destaca o superintendente do Patronato Penitenciário, Josafá Reis. Os trabalhadores também vão deixar tudo limpo para a realização do Independence Day Run. A corrida terá largada, às 7h em frente do Shopping Patteo e premiará os 5° primeiros colocados com troféu e medalhas.

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7 fotos da Avenida Boa Viagem Antigamente

Um dos cartões postais do Recife atualmente foi uma avenida pouco habitada, sem prédios e com um ritmo bem mais lento. As imagens da Biblioteca do IBGE e da Fundaj e nos mostram o uso da praia para o lazer dos recifenses. No texto Arruando por Boa Viagem, de Leonardo Dantas, o jornalista, que é colunista da Revista Algomais, escreve que "Aqui tem início a Avenida Boa Viagem, inaugurada no governo de Sérgio Loreto, em 20 de outubro de 1924, quando nela fez implantar uma linha dos bondes da Pernambuco Tramways, transformando-a com o tempo na bela praia da região". No mesmo artigo, ele destacou a menção de Gilberto Freyre no livro Guia prático, histórico e sentimental da Cidade do Recife, sobre a praia mais famosa do Recife. "Pelos recifes ou arrecifes de Boa Viagem é agradável passear o menino, o moço e até o velho, quando o mar está baixo; e os peixinhos, uns azuis, outros amarelos listrados de preto, se deixam ver em toda sua glória de cores, nadando nas poças esverdeadas que o sol aquece. O sol aquece, tempo de verão e de mar baixo, a água das várias bacias que em Boa Viagem são uma verdadeira sucessão de piscinas, entre os arrecifes e a praia. Tem-se a idéia de que, dentro dessas piscinas, alguém prepara a água de banho: uma misteriosa mucama que gradua a temperatura do mar - o mar assim condicionado em piscinas - para regalo dos muitos ioiôs e das muitas iaiás da terra ou vindas do Sul e do estrangeiro que não encontram aqui o frio das águas européias ou mesmo das de Copacabana; e sim uma água ao mesmo tempo verde e morna. Um banho em Boa Viagem é um dos maiores regalos que o Recife oferece a adventícios, tanto quanto a nativos. Uma das experiências mais recifenses que o adventício pode ter no Recife: um mar de água morna, um sol que em pouco tempo amorena o corpo do europeu ou do brasileiro do Sul; vento fresco; recifes; sargaço. Um cheiro bom de sargaço fresco recebe às vezes o turista." Confira abaixo as fotos. Clique para ampliar. . . . Descrição do IBGE da imagem: "Notas: A Casa Navio foi uma obra de Adelmar da Costa Carvalho, empresário, industrial e ex-deputado federal de Recife. Erguida na orla da praia de Boa Viagem, A Casa Navio foi uma residência que replicava com capricho as acomodações do transatlântico Queen Elizabeth. Já teve como hóspede o ex-presidente Juscelino Kubitschek." . Hotel Boa Viagem em 1957 . Foto retirada do Hotel Boa Viagem, em 1957 . Trecho da praia nas proximidades das Ruas Ribeiro de Brito e Bruno Veloso, em 1950. (Acervo Benício Dias) . Automóvel na Avenida Boa Viagem em 1939 (Acervo Josebias Bandeira) . *Rafael Dantas é jornalista, repórter da Revista Algomais e assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com) . LEIA TAMBÉM 10 fotos da Praça da República Antigamente . 5 fotos das Praças de Burle Marx no Recife antigamente

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Praia sem Barreiras comemora cinco anos

A UNINASSAU - Centro Universitário Mauricio de Nassau em parceria com a Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur) comemoram cinco anos do Projeto Praia Sem Barreiras. O evento acontece neste domingo (8), a partir das 8h na Av. Beira Mar – Boa Viagem, em frente ao Internacional Palace Hotel. O Projeto promove ações de inclusão social, diversão, cidadania, educação, cultura e esportes para os idosos, deficientes físicos e pessoas mobilidade reduzida. De acordo com o coordenador de responsabilidade social da UNINASSAU, Sergio Murilo o projeto é uma iniciativa que vêm dando certo principalmente pelo engajamento social e aceitação do público. “São cinco anos de projeto, até o ano passado já proporcionamos seis mil banhos de mar. Para nós da UNINASSAU é muito gratificante presenciar essa alegria e ver o brilho nos olhos dessas pessoas, é isso que nos dá forças para continuar a realizar projetos como esse”, comemora. Praia Sem Barreiras – O Projeto teve início em 2013 e acontece durante todo o ano, de sexta à domingo, sempre em dias em que a maré está baixa. É montada uma estrutura na areia com uma esteira especial, para facilitar o acesso dos usuários, além das cadeiras anfíbias e esteiras de acesso que levam as pessoas até o mar. Estas cadeiras possuem braços que funcionam como boias e cintos para não haver o risco de quedas. Toda a assistência é dada por estudantes de Fisioterapia, Educação Física, Enfermagem e Turismo da UNINASSAU. Todos os voluntários passam por capacitações para poder atender melhor aos usuários. O Praia Sem Barreiras faz parte do programa Pernambuco Acessível, desenvolvido pela EMPETUR, que também contempla a ação nas praias de Boa Viagem, Porto de Galinhas, Fernando de Noronha e Olinda.

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