Arquivos prevenção - Página 4 de 8 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Consumo de vegetais diminui riscos de câncer de cabeça e pescoço

Tumores de cabeça e pescoço são o nono tipo de câncer mais comum no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Uma das aliadas para a prevenção é a alimentação, como já era divulgado há bastante tempo pelos órgãos e profissionais de saúde. Mas um estudo realizado em Goiânia, São Paulo e Vitória, pelo Centro de Câncer do Hospital AC Camargo, em São Paulo, relacionou o hábito de consumir alimentos minimamente processados e o risco de tumores de boca, laringe, orofaringe e hipofaringe, conseguindo, inclusive, especificar que vegetais são melhores para certas áreas. Segundo os pesquisadores, tomates e frutas cítricas ajudam na prevenção de câncer de boca. Já a maçã e a pera, protegem a boca e laringe. Couve, brócolis e repolho são bons para laringe e faringe; e cenoura, frutas cítricas e banana contribuem para evitar câncer na faringe. De acordo com o Dr. Cleydson Oliveira, cirurgião de cabeça e pescoço e otorrinolaringologista, que atende no Hospital Agamenon Magalhães e no IRO (Instituto Rezende Oliveira), ambos no Recife, os vegetais e frutas estudados são compostos de elementos protetores, como o licopeno, por exemplo: “A prática já demonstrava e a pesquisa confirmou que quanto maior o consumo desses alimentos minimamente processados, menor será o risco de câncer na boca. Quem consome estes alimentos, pelo menos 3 vezes por semana, reduz significativamente a chance de câncer de cabeça e pescoço.” - explica. “Mas é preciso lembrar que fatores de risco como cigarro e álcool são os grandes vilões em se tratando de câncer de cabeça e pescoço. Evitar esses hábitos é fundamental para manter a saúde de uma forma geral” - reforça o especialista. NÚMEROS - A pesquisa, foi publicada no Brasil e por revista do ministério da saúde dos Estados Unidos, dá conta de que quem consumiu tomate todos os dias, diminuiu a chance de câncer de cavidade oral em 72%. Já quem se alimentou diariamente de brócolis, repolho e couve, diminuiu o risco de desenvolver câncer de laringe em 80%. Os que comeram esses três alimentos de uma a duas vezes por semana reduziram a chance de ter câncer hipofaríngeo em 69%. O consumo de cenoura, também de uma a duas vezes por semana, reduziu a probabilidade desse tumor em 86%.

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Pesquisa revela dados sobre o consumo de drogas no Brasil

Coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), inquérito sobre o uso de drogas entre os brasileiros é o primeiro a alcançar abrangência nacional, sendo representativo inclusive de municípios de pequeno porte e de zonas de fronteira Entre maio e outubro de 2015, pesquisadores entrevistaram cerca de 17 mil pessoas com idades entre 12 e 65 anos, em todo o Brasil, com o objetivo de estimar e avaliar os parâmetros epidemiológicos do uso de drogas. O 3° Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira foi coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e contou com a parceria de várias outras instituições, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto Nacional de Câncer (Inca) e a Universidade de Princeton, nos EUA. A divulgação da pesquisa científica destinada à realização do 3° Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira é o primeiro resultado de entendimentos iniciais entre a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Fiocruz, no âmbito da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Pública Federal, órgão da Advocacia-Geral da União. O acordo preliminar para a divulgação do estudo prevê que os conteúdos do relatório final da pesquisa, do sumário executivo e dos suplementos produzidos pela Fiocruz sejam disponibilizados à sociedade por meio da plataforma Arca, mantida pela Fiocruz na internet. Para mais informações, clique aqui. Este é o mais completo levantamento sobre drogas já realizados em território nacional. É a primeira vez que um inquérito sobre o uso de drogas no país consegue alcançar abrangência nacional, sendo representativo inclusive de municípios de pequeno porte e de zonas de fronteira, por exemplo. Os entrevistados responderam a questões quanto ao uso, o abuso e a dependência de numerosas substâncias: tabaco, álcool, cocaína, maconha, crack, solventes, heroína, ecstasy, tranquilizantes benzodiazepínicos, esteroides anabolizantes, sedativos barbitúricos, estimulantes anfetamínicos, analgésicos opiáceos, anticolinérgicos, LSD, quetamina, chá de ayahuasca e drogas injetáveis. Outros questionamentos tinham relação com violência (perpetrada ou sofrida), a percepção sobre o risco do uso de drogas e a opinião dos entrevistados sobre políticas públicas para a área. Além disso, eles responderam a perguntas gerais sobre saúde e a informações sóciodemográficas. Para ser representativo da população brasileira de 12 a 65 anos, o 3º Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas definiu seu plano amostral a partir de critérios metodológicos semelhantes aos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE. “Há um enorme desafio em realizar uma pesquisa como esta, que busque ser representativa da população brasileira. O Brasil não é apenas muito heterogêneo, como também conta com regiões muito pobres, territórios de população esparsa e dificuldade de acesso”, explica o coordenador do levantamento e pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz), Francisco Inácio Bastos. Maconha é a droga ilícita mais consumida Os dados obtidos pelo 3° Levantamento estão disponíveis no Repositório Institucional da Fiocruz (Arca), em acesso aberto. Os resultados revelam, por exemplo, que 3,2% dos brasileiros usaram substâncias ilícitas nos 12 meses anteriores à pesquisa, o que equivale a 4,9 milhões de pessoas. Esse percentual é muito maior entre os homens: 5% (entre as mulheres fica em 1,5%). E também entre os jovens: 7,4% das pessoas entre 18 e 24 anos haviam consumido drogas ilegais no ano anterior à entrevista. A substância ilícita mais consumida no Brasil é a maconha: 7,7% dos brasileiros de 12 a 65 anos já a usaram ao menos uma vez na vida. Em segundo lugar, fica a cocaína em pó: 3,1% já consumiram a substância. Nos 30 dias anteriores à pesquisa, 0,3% dos entrevistados afirmaram ter feito uso da droga. Aproximadamente 1,4 milhão de pessoas entre 12 e 65 anos relataram ter feito uso de crack e similares alguma vez na vida, o que corresponde a 0,9% da população de pesquisa, com um diferencial pronunciado entre homens (1,4%) e mulheres (0,4%). Nos 12 meses anteriores ao levantamento, o uso dessa droga foi reportado por 0,3% da população. O relatório da pesquisa destaca, porém, que esses resultados devem ser observados com cautela, uma vez que o inquérito domiciliar não é capaz de captar as pessoas que são usuárias e não se encontram regularmente domiciliadas ou estão em situações especiais, como por exemplo vivendo em abrigos ou em presídios. “Com relação ao crack, os números do levantamento são importantes justamente por revelar uma discrepância”, explica Inácio Bastos. “O percentual que encontramos no 3° Levantamento é inferior ao que aparece na Pesquisa Nacional do Uso do Crack [Fiocruz, 2013]. Isso porque nosso levantamento foi domiciliar. Mas os usuários de crack compõem uma população majoritariamente marginalizada, que vive em situação de rua. Desse modo, importante reforçar que o levantamento corrobora o grave problema de saúde pública que é o uso de crack no Brasil. Mas faz isso justamente por mostrar, a partir da visibilidade diminuta dentro dos lares, que o consumo dessa substância no país é um fenômeno do espaço público”. Medicamentos sem prescrição Outro dado destacado pelos pesquisadores diz respeito ao uso dos analgésicos opiáceos e dos tranquilizantes benzodiazepínicos. Nos 30 dias anteriores à pesquisa eles foram consumidos de forma não prescrita, ou de modo diferente àquele recomendado pela prescrição médica, por nada menos que 0,6% e 0,4% da população brasileira, respectivamente. “É um número que revela um padrão muito preocupante, e que faz lembrar o problema norte-americano de uma década atrás, em termos de classe de substâncias”, alerta o coordenador do levantamento. Com relação às drogas lícitas, uma boa notícia: o consumo do tabaco parece estar diminuindo. “Outras pesquisas têm mostrado que há um declínio com relação ao uso do cigarro convencional. Por outro lado, têm chamado atenção para formas emergentes de fumo, com a ascensão de aparatos como cigarros eletrônicos e narguilés”, argumenta Bastos. Ainda assim, cerca de um terço (33,5%) dos brasileiros declarou ter fumado cigarro industrializado pelo menos uma vez na vida. E, nos 30 dias anteriores à pesquisa, foram 13,6%, o que corresponde a 20,8 milhões de pessoas. Álcool Grande parte dos dados considerados

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Partículas de amido de milho e óleo de tomilho combate aedes aegypti

Karina Toledo  – O amido de milho, uma matéria-prima abundante, barata e biodegradável, foi a base usada por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para o desenvolvimento de partículas capazes de armazenar e liberar controladamente compostos ativos letais para as larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika, febre amarela e chikungunya. A metodologia teve a patente requerida por meio da Agência de Inovação da Unicamp (Inova) e foi descrita em artigo na revista Industrial Crops and Products. No trabalho, apoiado pela FAPESP e coordenado por Ana Silvia Prata, professora da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA-Unicamp), foi testado o óleo essencial de tomilho como agente larvicida. Esse óleo também é biodegradável e, na concentração usada na pesquisa, não oferece riscos à saúde humana. “Conseguimos obter uma partícula que se comporta exatamente como os ovos do Aedes. Enquanto o ambiente está seco, ela se mantém inerte e conserva o agente ativo protegido. A partir do momento em que entra em contato com a água, começa a inchar para permitir a liberação do larvicida. Após três dias, período em que os ovos eclodem e tem início a fase larval, a partícula passa a liberar quantidades letais do princípio ativo na água”, disse Prata. A ideia do projeto foi desenvolver um sistema de liberação controlada de larvicida para pequenos volumes hídricos, como vasos de planta, pneus, garrafas e entulhos diversos que podem virar criadouro do mosquito no ambiente urbano. Segundo Prata, as autoridades sanitárias têm se preocupado em tratar com larvicidas caixas d’água e outros grandes reservatórios, mas estudos epidemiológicos indicam que 50% dos focos do Aedes estão em pequenas poças. “Como o custo é baixo, o governo poderia produzir essas partículas e distribuí-las para a população, para que fossem espalhadas em locais da residência com potencial para acumular água da chuva, como medida complementar à conscientização da população e da luta contra a dengue”, disse. Resultados dos testes feitos na Unicamp indicam que as partículas poderiam se manter funcionais durante aproximadamente cinco ciclos de chuvas. Após o primeiro contato com a água elas liberam apenas 20% do óleo de tomilho. “Fizemos o teste de deixar o material secar para depois reidratá-lo e observamos que as partículas voltam a liberar o agente larvicida normalmente”, contou Prata. Ainda segundo a pesquisadora, o principal composto ativo encontrado no óleo de tomilho – o timol – impediu a proliferação de microrganismos no recipiente contendo a água, evitando que as partículas estragassem rapidamente depois de molhadas. Método de produção O ciclo de vida do Aedes aegypti é formado por quatro etapas: ovo, larva, pupa e mosquito adulto. O período total de desenvolvimento pode variar de cinco a 10 dias, tornando-se mais curto à medida que a temperatura aumenta. A fase larval, na qual o inseto está confinado no ambiente aquático, é considerada a mais estratégica para as ações de combate. “Com base nessas informações, começamos a pensar em como deveria ser a partícula. Um de nossos colaboradores – Johan Ubbink [California Polytechnic State University, Estados Unidos] – sugeriu produzi-la por uma técnica conhecida como extrusão, a mesma usada na fabricação de salgadinhos de milho”, disse Prata. O método consiste em forçar a passagem da massa de amido úmida e aquecida por um pequeno buraco. Normalmente, a ação da temperatura e da pressão exercida por uma rosca faz com que o material se expanda após a passagem pelo orifício. “Adaptamos o processo, adotando uma temperatura mais branda e uma rotação de rosca mais suave, para que não ocorresse a expansão do material. Caso contrário, a partícula amoleceria rapidamente ao entrar em contato com a água, liberando o princípio ativo todo de uma vez”, disse Prata. Outro desafio do grupo foi encontrar a composição adequada da matéria-prima. Como explicou a pesquisadora, o amido – seja ele de trigo, milho ou qualquer outra fonte – é composto fundamentalmente por frações variáveis de amilose e amilopectina. A quantidade de cada um desses componentes determina características como viscosidade e estrutura (capacidade de não se desfazer em contato com a água). “Testamos formulações que tinham de 1,8% até 76% de amilose. E avaliamos, em cada caso, qual era o comportamento de lixiviação [o quão rápido a partícula se desfaz] e de inchamento no meio aquático”, disse Prata. Ao mesmo tempo em que avaliavam esses dois aspectos da partícula, dosando a quantidade de óleo de tomilho liberada em função do tempo de contato com a água, os pesquisadores também observavam a atividade larvicida do composto ativo. O teste consistiu em medir a concentração necessária para matar 99% das larvas – parâmetro conhecido com CL99. “O CL99 do óleo de tomilho não encapsulado é de aproximadamente 70 microgramas por mililitro [µg/ml]. Quando colocamos esse composto dentro da partícula, o valor diminui para 31 µg/ml, ou seja, nosso sistema de liberação controlada aumentou a ação larvicida”, disse a pesquisadora. Ainda assim, o CL99 do composto natural permaneceu bem mais baixo que o de agentes sintéticos, como o temefós. A vantagem, segundo Prata, é que por ter uma composição química complexa, com outras moléculas ativas além do timol, é mais difícil para o inseto desenvolver resistência. O grupo também testou como larvicida o extrato de jambu. O resultado foi similar ao observado com o tomilho, porém, o custo foi cerca de 15 vezes maior. “O óleo essencial de tomilho é um material altamente disponível, vendido comercialmente e representa apenas 5% da composição da partícula – os outros 95% são amido de milho, que é muito barato. Por isso consideramos a técnica facilmente escalonável”, disse a professora da FEA-Unicamp. O grupo da FEA-Unicamp avalia, no momento, a possibilidade de usar as mesmas partículas para encapsular bactérias fixadoras de nitrogênio, que auxiliam no crescimento de plantas. O material poderia, em tese, reduzir a quantidade de fertilizantes usados na agricultura. “Essa é uma teoria que pretendemos testar em um futuro projeto”, disse Prata. O artigo Improved activity of thyme essential oil (Thymus vulgaris) against Aedes aegypti larvae using a biodegradable controlled release system, de

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Dores e sensibilidade nos dentes. Por que são mais comuns no inverno?

A diferença drástica entre a temperatura do corpo humano, entre 36°C e 37°C, e do ambiente, que costuma ficar entre 10°C e 15°C durante o inverno, ou até menos em algumas regiões, pode ocasionar uma sensação de incômodo e dor nos dentes. Isso ocorre pelo resfriamento do esmalte, seguido da dentina, até atingir a polpa dentária (canal), uma área cheia de terminações nervosas. “Essas terminações são rapidamente sensibilizadas pelo frio, que reagem transmitindo o impulso nervoso, que gera a sensação de dor”, explica dr. Marcelo Kyrillos, cirurgião-dentista e sócio-diretor do Grupo Ateliê Oral. Segundo o especialista, qualquer pessoa pode estar suscetível a essa sensação de aumento da dor de dente na época mais gelada do ano, mas ela é mais frequente para quem respira pela boca, bem como naqueles que já sofrem de sensibilidade dentária. “Há algumas opções de tratamentos para quem tem os dentes mais sensíveis, desde os mais simples aos mais avançados, como a fluorterapia, a laserterapia, entre outros. Somente depois de um diagnóstico realizado por um profissional será possível conhecer o tratamento mais indicado”. Uma boa dica para não correr o risco de ter sensibilidade é evitar os agentes causadores. “Consumir menos alimentos ácidos, como laranja, limão, vinho, utilizar um escova macia e não aplicar muita força na hora da escovação, a fim de agredir menos a gengiva pode ajudar bastante”, diz. Outra situação que pode desencadear a dor de dente causada pelo ar frio é algum problema bucal que deixe a dentina exposta ou sensível, como uma cárie mais severa ou outro tipo de trauma. “O primordial é descobrir o fator causador da sensibilidade para tratar o problema. Se for cárie, é preciso fazer uma restauração; se for fratura, arrumar o dente. No caso de retração gengival, conversar com o dentista para avaliar o melhor tratamento. Hoje também existem no mercado pastas para dentes sensíveis. Esses cremes preenchem os túbulos dentinários ou bloqueiam a ação do nervo”, relata Kyrillos. Frio, sinusite e dor Outro fator que pode contribuir para um incomodo nos dentes superiores é a sinusite. Por estarem ligadas ao seio maxilar, as raízes dos dentes molares e pré-molares são afetadas sempre que a sinusite se manifesta, provocando um incômodo muito parecido com a dor de dente. O especialista explica que a dor é passageira e específica de uma situação, ou seja, assim que as causas sumirem, a dor deve ir embora junto. Outra característica do inverno que interfere diretamente na saúde bucal é a alta incidência de gripes e resfriados, duas doenças virais que podem ser transmitidas pela boca e têm o ressecamento da cavidade oral como um de seus sintomas. Para prevenir a contaminação, é recomendado não compartilhar até mesmo batons (e escovas de dente, claro!) e sempre higienizar a boca adequadamente.

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Câncer de cabeça e pescoço: álcool, tabaco e hpv são as principais causas

Consumo de álcool, tabaco, Papiloma Vírus Humano (HPV), falta de informação e diagnóstico tardio. Estas são as principais causas apontadas pelos especialistas para a incidência do câncer de cabeça e pescoço no Brasil. A necessidade de alertar a população sobre os riscos e a importância da prevenção levou à criação do Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, em 27 de julho. O objetivo é lembrar que todos devem ficar atentos à doença, que pode se manifestar em alterações em gengivas, mucosa jugal (bochechas), palato duro (céu da boca), língua (principalmente as bordas) e assoalho (região embaixo da língua). Qualquer lesão que dure mais de duas semanas e tenha causa desconhecida deve ser investigada. “Atualmente a doença atinge 4% da população oncológica, ou seja, a cada 100 diagnósticos de câncer, 4 são de cabeça e pescoço. Ela ainda atinge predominantemente homens com mais de 50 anos, com histórico de tabagismo e alcoolismo, mas este cenário vem mudando de maneira perigosa, atingindo mulheres e jovens que também estão sendo mais afetados pela infecção por HPV”, afirma o Dr. Hézio Jadir Fernandes Junior, coordenador da Oncologia Clínica do Leforte Oncologia. HPV Apesar da população ainda não ter associado de maneira clara a relação entre o HPV e os tumores e de orofaringe (base da língua e amídalas), também chamado de câncer de garganta, já há pesquisas indicando a ligação e a incidência da doença, principalmente em público mais jovem, com idade entre 30 e 45 anos. O HPV possui mais de 100 tipos que atingem os seres humanos e infecta cerca de 80% da população sexualmente ativa. Por isso, os órgãos governamentais e especialistas da área de saúde relatam a importância da vacinação antes da iniciação da vida sexual. De acordo com o Ministério da Saúde a vacina contra o HPV previne 72% dos cânceres de orofaringe, 70% cânceres do colo do útero, 90% câncer anal, 63% do câncer de pênis, 70% dos cânceres de vagina, 72% dos cânceres de orofaringe e 90% das verrugas genitais. Também protege contra o pré-câncer cervical em mulheres de 15 a 26 anos, associadas ao HPV 16 /18. No Brasil, o governo federal disponibiliza a vacina contra o HPV pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas com idade entre 9 e 14 anos, meninos de 11 a 14 anos, portadores de HIV e também pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos. Na rede privada, a vacina quadrivalente está disponível para meninas e mulheres de 9 a 45. “Apesar disso, ainda há resistência em relação a esta vacina especificamente, mas acredito que seja algo momentâneo já que recentemente pesquisa conduzida pelo 'Wellcome Global Monitor', em 140 países, revelou que cerca de 80% dos entrevistados no Brasil acreditam que as vacinas são seguras, índice próximo da média global”, destaca Jadir. O impacto da vacinação na redução do HPV vem sendo apresentado em estudos. Nos EUA, dados mostram uma diminuição de 88% nas taxas de infeção oral por HPV. Na Austrália, a redução da prevalência de HPV foi de 22,7% (2005) para 1,5% (2015), entre mulheres de 18 a 24 anos. Tratamentos Tendo quase 60% dos casos com diagnóstico tardio, o câncer de cabeça e pescoço enfrenta baixos índices de recuperação. No caso de tumores de orofaringe, a taxa de sobrevida de 5 anos é de 50%. No entanto, pacientes com lesões iniciais, diagnóstico precoce e tratamento que pode variar de cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia podem obter a cura em quase 100% dos casos. Atualmente há também novas drogas imunoterápicas, já autorizadas pela Anvisa.

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Como proteger sua pele do ar frio e do tempo seco, que causam desidratação e doenças

No inverno, o cabelo, os lábios e a pele sofrem devido à baixa umidade e o clima frio. Os banhos exageradamente quentes e também o vento ajudam a piorar a beleza e a saúde dessas regiões do corpo. “Nesses casos, a gordura presente na camada da superfície da pele é retirada, causando o surgimento da desidratação – com a pele irritada, ressecada e descamada, ou a piora das doenças dermatológicas já existentes, como a psoríase e as dermatites atópicas (faixas de vermelhidão e descamação na pele que atacam as pessoas alérgicas) e seborreica (placas vermelhas descamativas que usualmente aparecem no rosto)”, afirma o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia Com isso, o tempo seco unido à poluição deixam os lábios ficarem também muito ressecados. “Isso ocorre porque eles estão mais em contato com a poeira, o vento, a poluição e o tempo muito seco, retirando a oleosidade e hidratação natural do lábio. Ele fica muito seco e rachado realmente, se não for hidratado. Os joelhos, cotovelos, pés e mãos também são prejudicados por serem áreas com poucas glândulas sebáceas e mais sujeitas ao ressecamento”, completa. A qualidade da pele e do couro cabeludo pode piorar devido aos hábitos errados no inverno. “O pior deles é tomar banhos longos e bem quentes. A água em alta temperatura acaba retirando a oleosidade e favorecendo a aparição da dermatite seborreica. A bucha esfregada em excesso no corpo também agride demais os tecidos e resseca ainda mais a pele”, explica. Um outro erro bastante comum é lixar os pés: “Quanto mais o quadro de esfoliação for agressivo, maior vai ser a produção rebote (de queratina) pela pele (como resposta natural do corpo), e maior será o espessamento. Então, a pele fica ainda mais grossa. Além disso, num primeiro instante, há a possibilidade de perder a capacidade de autoproteção, sendo retirado também o estrato córneo natural que protege os pés, com a abertura para fungos e bactérias, aumentando a sensibilidade e ajudando no crescimento da dermatite irritativa ou de contato”, comenta o médico, que separou algumas dicas importantes para passar o inverno sem preocupação: >Temperatura da água no chuveiro – Evite banho muito quente, porque ele remove a oleosidade natural da pele e do cabelo, causando ressecamento. De 35 a 40 graus é o suficiente para um bom banho. Uma dica é olhar sempre o espelho: se o espelho estiver embaçado por inteiro, a água estará em exagerados 60 graus aproximadamente. >Pele do rosto – Para uma pele limpa, água morna e um pouco de sabonete são a medida certa, dê preferência a sabonetes líquidos mais leves, menos agressivos, e com capacidade hidratante. >Hidratação do rosto – Depois da limpeza e tonificação, use hidratantes capazes de deixar a pele muito bem hidratada, contendo ácido hialurônico e ativos formadores de filme. >Uso excessivo de hidratantes no corpo - Aplique com o corpo ainda úmido para o aumento da penetração. >Escolha de Vestimenta - Dê preferência a casacos e blusas de moletom ou de algodão ou flanela. No uso de roupas de lã, fios sintéticos ou lã acrílica, utilize uma camiseta de algodão por baixo para se proteger contra coceiras e alergias e também para escapar do contato direto com a pele. >Secador de Cabelo – Aplicado geralmente no inverno, utilize o secador o mais longe possível dos cabelos, evitando assim que o couro cabeludo seja queimado e descamado. >Hidratação dos Cabelos - A máscara ideal para causar um efeito nutritivo aos cabelos pode conter na composição produtos derivados de vegetais (Manteiga de Karité, Manteiga de Cacau, Manteiga de Oliva, Óleo de Algodão, Óleo de Girassol), com ativos que repõem os nutrientes necessários para manter os cabelos nutridos e bonitos ao longo do inverno. >Uso de condicionador e cremes sem enxágue - Aplique da metade para baixo nos fios. Evite contato com o couro cabeludo para prevenir descamações. Lave retirando bem o produto. Creme sem enxágue deve ser aplicado evitando contato com a raiz. >Uso de Filtro Solar – Mesmo com a chegada do inverno, devemos passar o protetor solar diariamente. Ele deve variar conforme o tipo de pele e contar com FPS de no mínimo 30. >Esfolie os pés – Para o problema com a pele dos pés mais grossa, a esfoliação natural é a melhor maneira para resolução. “Antes de esfoliar, os pés devem ser colocados numa solução que pode ser de água com uma mistura de óleos e somente depois fazer a esfoliação, em movimentos circulares”, recomenda. Depois, faça uma hidratação com cremes à base de lanolina, manteiga de karité, Vitamina E, Pro Vitamina B5 e a ureia. >Beba muito líquido – O consumo de água, frutas e verduras, é fundamental e não pode ser esquecido. >Visite o dermatologista – Muitos problemas de pele podem ser solucionados com procedimentos em consultório durante as temperaturas mais baixas, pois a incidência do sol é menor. Fonte: Dr. Jardis Volpe, dermatologista; Diretor Clínico da Clínica Volpe (São Paulo). Formado pela Universidade de São Paulo (USP); Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia; Membro da Sociedade Americana de Laser, da SBD e da Academia Americana de Dermatologia; Pós-graduação em Dermatocosmiatria pela FMABC; Atualização em Laser pela Harvard Medical School. www.clinicavolpe.com.br

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Procedimentos estéticos na gravidez

A gestação é uma fase única na vida de qualquer mulher, que deve ser aproveitada ao máximo. Durante esse período, muitas mulheres costumam abandonar qualquer tipo de esforço físico e tratamento estético. No entanto, com os cuidados certos e sem radicalismo é possível curtir este momento sem deixar de se cuidar e se sentir linda. Diferente do que muitos acreditam, os tratamentos estéticos são bem vindos neste período. A drenagem linfática, por exemplo, é muito importante para diminuir a retenção de líquido (inchaço) e as dores nas pernas comuns na gestação. Já a drenagem facial é uma ótima escolha para as futuras mamães que sofrem com inchaço até no rosto. Além de tudo isso, esse tratamento também promove uma sensação de relaxamento e bem estar. Buscando o alívio das dores nas costas e relaxamento, as gestantes podem apostar em massagens que diminuam a tensão muscular, oxigenam os tecidos e relaxam corpo e mente, mas para aproveitar ao máximo e sem medo “é muito importante escolher um profissional qualificado, que precisa evitar zonas reflexas presentes na lombar (frequentemente usadas para induzir o parto) e cremes com cânfora, que são muito comuns nas massagens relaxantes”, afirma a fisioterapeuta, especialista em estética, Gabriela Laubé. Segundo ela, durante a gravidez a Anvisa contraindica o uso de cosméticos com canfora, chumbo e ureia a partir de uma determinada concentração. Com a ajuda de um bom profissional também é possível a prática da acupuntura. “Somente alguém qualificado é capaz de evitar os pontos contraindicados (que podem induzir o parto prematuro ou um processo abortivo) e ajudar suas pacientes no combate a náuseas e dores de cabeça, já que grávidas não podem fazer uso de inúmeras medicações, alívio de dores musculares, controle da ansiedade e relaxamento”, conta a Gabriela. Outra recomendação importantíssima é evitar os peelings químicos neste período, já que ácidos como retinóico e o salicílico são contraindicados. Uma boa alternativa são os peelings mecânicos e poucos agressivos, como os peelings de diamante e cristal. A gravidez também costuma ser uma fase em que muitas mulheres sofrem com acne, nesses casos vale ressaltar que a limpeza de pele é permitida e muito bem vinda. Por fim, cuidar da saúde e da beleza nessa fase é possível e até recomendável. Para a fisioterapeuta: “Preocupar-se com a alimentação e controlar o ganho de peso é saudável e necessário, mas é indicado deixar os tratamentos redutores de medidas para depois do parto, afinal tanto a eletroterapia quanto as massagens vigorosas no abdome não são aconselháveis nesse período”. Saúde é sempre prioridade, dessa forma, conversar com o seu médico, se informar sobre as restrições da gravidez e escolher um bom profissional são fundamentais para manter a beleza em dia aproveitando ao máximo a gestação, sem prejudicar seu bem estar e do seu bebê.

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Por que é importante se vacinar contra a gripe?

Na última sexta-feira, dia 21 de junho, começou oficialmente o Inverno, e com o frio chega a época das gripes e resfriados. Por isso é importante ir ao médico e é imprescindível estar vacinado para evitar contrair gripe e se prevenir de maiores complicações provenientes dessas doenças transmitidas por vírus. É importante enfatizar que a vacina não apresenta risco nenhum de saúde para quem a toma. O coordenador médico da Docway, maior aplicativo de chamadas médicas do Brasill, Dr. Aier Adriano Costa explica que podem existir efeitos colaterais, como dor no braço ou inflamação onde a vacina foi aplicada, porém o medicamento é feito com pedaços específicos do vírus influenza morto, chamadas de antígenos, ou seja, não desencadeia doenças. A única contraindicação é para quem tem alergia a ovo, porque o preparo da vacina utiliza ovos de galinha, e pessoas alérgicas podem ter reações. “A vacina da gripe tem como função estimular o sistema imune a produzir anticorpos, que têm como função proteger o organismo da invasão. Ela contém apenas algumas partes específicas dos vírus da Influenza, chamadas de antígenos, que são capazes de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos”, afirma o médico. Toda e qualquer pessoa acima de 6 meses de idade pode e deve receber a vacina contra gripe. Porém, existem grupos de pessoas que apresentam maior risco de complicações com contato com vírus da gripe, como idosos acima de 60 anos, crianças entre 6 meses e 5 anos de idade, gestantes, indígenas, presos, portadores de doenças crônicas e transplantados. O objetivo principal destas campanhas é reduzir cada vez mais a incidência de complicações dos quadros de gripe e, consequentemente, reduzir o número de óbitos. As vacinas são consideradas como um dos grandes avanços da medicina, salvando vidas todos os dias há mais de 200 anos. Doenças como a poliomielite, ou paralisia infantil, foram erradicadas em muitos países e muito em breve poderão sumir por completo. “A varíola, por exemplo, já está extinta do planeta há muitos anos, o sarampo e a meningite surgem em surtos controláveis quando existem políticas públicas e de cobertura vacinal a toda população”, confirma o doutor. Dados mundiais Segundo estima a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1,2 bilhão de pessoas tem risco elevado de contrair a gripe e suas complicações. Desse total, 385 milhões são idosos acima de 65 anos, 700 milhões de crianças e adultos com doenças crônicas e outros 140 milhões de crianças. Estudos demostraram que a vacina, no caso da gripe, pode reduzir em até 75% a mortalidade global. Quanto aos idosos que residem em lares especiais, a imunização pode diminuir em até 60% o risco de pneumonia e 68% o risco de internação. Vale lembrar que em 95% dos casos a gripe é causada por vírus, e apenas 5% por bactéria. Em determinado casos, a infecção por vírus pode acabar facilitando a infecção por bactéria, já que por conta da infecção há uma redução das defesas. Segundo Dr. Aier Adriano Costa, a vacina não causa gripe nos pacientes imunizados, mas leva de quatro a oito semanas para ter eficácia plena, por isso a pessoa que tomou a vacina pode chegar a ficar doente nesse período.

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Bombas e rojões podem causar surdez; confira dicas de otorrino

A época de São João e São Pedro tem tudo a ver com comidas de milho, casas decoradas e brincadeiras. No meio de tanta animação, os cuidados com a saúde não podem ficar de lado, em especial com a audição. A constante exposição a barulhos muito altos podem causar traumas nos ouvidos que podem ser irreversíveis, caso não sejam bem tratados. A médica otorrinolaringologista do HOPE Raquel Rodrigues esclarece os danos causados ao sistema auditivo por causa de artefatos explosivos. “O som alto das bombas e dos fogos podem causar lesão nas células ciliadas do ouvido, prejudicando a audição. Fragmentos podem causar queimaduras na pele do conduto auditivo e do pavilhão auricular. Também pode ocorrer um barotrauma, causando ruptura da membrana timpânica”, explica. Ainda de acordo com a otorrino, lesões no nervo auditivo podem deixar sequelas, mesmo com o tratamento, bem como há casos em que se faz necessária intervenção cirúrgica para reconstruir a membrana do tímpano. Entre os principais sintomas de um suposto trauma no sistema auditivo, destacam-se o surgimento de um “zumbido” na audição ou som abafado, que se persistirem, o paciente deve procurar imediatamente uma emergência otorrinolaringológica para que seja feita a avaliação do caso e a prescrição do tratamento de acordo com a gravidade da lesão. O mais aconselhável é manter distância dessas explosões e estender cuidados de maneira redobrada às crianças. Segundo a médica, os mais novos têm uma necessidade de mais imediatez para receber o atendimento clínico para uma avaliação, pois elas não conseguem detalhar bem o que sentem. A médica ainda destaca a importância de nunca colocar nenhum tipo de medicamento nos ouvidos antes ser avaliado por um otorrinolaringologista.

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Especialista previne sobre os cuidados para realizar atividades físicas no frio

Nos dias de frio torna-se mais difícil exercitar-se. O corpo tende a economizar energia para se manter aquecido e assim, se conservar em baixo das cobertas, seja na cama ou no sofá, é um caloroso convite de inverno. De toda forma, por questão de hábito, rotina ou autodeterminação, muitas pessoas realizam atividades físicas frequentemente neste período. A prática é indicada por Edison Tresca, professor de Educação Física da Universidade UNIVERITAS/UNG, pois fazer exercícios físicos é essencial para a saúde em qualquer estação do ano. No entanto, o docente alerta que devido as baixas temperaturas, é necessário tomar algumas precauções extras. No frio, a musculatura tende a ficar mais contraída e tensa, possibilitando maior desconforto e incidência de lesões. Para evitar prejuízos é preciso prolongar o tempo dos exercícios de aquecimento antes de iniciar a atividade física, além de realizá-los progressivamente, garantindo assim a flexibilidade dos músculos e a elevação adequada da temperatura corporal. "Aconselha-se iniciar com exercícios de livres movimentações, sem carga nas articulações do corpo. Em seguida pode-se realizar exercícios de alongamento muscular, iniciando de forma lenta e suave, aumentando a intensidade aos poucos", diz o profissional. O professor recomenda ainda exercitar-se em ambientes protegidos, como clubes e academias, por exemplo, onde os praticantes não estão expostos à friagem. No entanto, algumas pessoas não se adaptam a ambientes fechado e gostam mesmo é do contato com ar livre. Segundo o especialista, o maior problema é que além do desconforto térmico, o corpo não manterá uma temperatura ideal de funcionamento para a atividade física, porque a umidade da transpiração retida na roupa em contato com o ar frio pode fazer com que o corpo perca mais calor para o meio ambiente do que deveria. Para contornar a situação, o educador sugere vestir uma camiseta de material sintético dry fit, por baixo de outra com material de malha de algodão e, finalmente um agasalho leve por cima de tudo, com possibilidade de abertura na frente. "A camiseta de material sintético deixará a umidade da transpiração do corpo passar e ficar retida pela de algodão e a temperatura corporal mantida pelo agasalho. Se houver desconforto pela elevação demasiada da temperatura, o agasalho poderá ser aberto ou fechado conforme a necessidade", explica. O professor também ressalta que a respiração durante a atividade tem que ser preferencialmente nasal, para que o ar percorra um caminho mais longo até chegar aos pulmões. Tendo a oportunidade de ser adequadamente aquecido antes de chegar a eles, diminuindo as possibilidades de inflamações das vias aéreas. Outro ponto crucial é a ingestão de água. De acordo com ele, é natural sentir menos sede neste período, uma vez que se transpira menos. Em qualquer situação, o ideal é ingerir líquidos antes de sentir sede, esta manifestação pode ser o primeiro sinal de que está começando a faltar água no corpo. "Aqueles que praticam atividades físicas devem hidratar-se com maior frequência, mesmo em temperaturas amenas", conclui.

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