Arquivos Profissão - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

profissão

jovens Carreira

Jovens escolhem carreira pela paixão, mas estabilidade ainda pesa na decisão

Pesquisa revela principais motivações na escolha profissional e destaca importância do propósito na trajetória Uma pesquisa do Nube – Estagiários e Aprendizes revelou que 38% dos jovens brasileiros escolhem a carreira profissional com base na paixão pela área. Segundo Dafne Augusto Silva, Analista de Treinamento & Desenvolvimento do Nube, essa decisão está relacionada ao desejo de realização pessoal e profissional. “Os jovens acreditam em como isso resultará em uma maior realização pessoal e profissional a longo prazo. Quando temos paixão, o trabalho se torna mais satisfatório e menos exaustivo”, explica. No entanto, outros fatores também influenciam essa escolha. A perspectiva de crescimento profissional aparece em segundo lugar, sendo a prioridade para 31,65% dos entrevistados. Já a segurança financeira e estabilidade foram apontadas como motivação principal por 18,7%, um reflexo da realidade socioeconômica do país. “Ainda existem muitas famílias no Brasil dependentes de suas contribuições financeiramente, como provedores”, destaca Silva. Além disso, aspectos como contribuição para a sociedade (6,3%), reconhecimento e prestígio (3,59%) e oportunidades para viajar (1,36%) também aparecem no levantamento. Independentemente da motivação, especialistas recomendam que os jovens se preparem para o mercado desde cedo, aproveitando oportunidades como estágios para adquirir experiência prática e consolidar a escolha profissional. ServiçoO Nube oferece vagas de estágio e aprendizagem para jovens em todo o Brasil. O cadastro é gratuito e pode ser feito pelo site www.nube.com.br.

Jovens escolhem carreira pela paixão, mas estabilidade ainda pesa na decisão Read More »

Mulher na engenharia

Mulheres na Engenharia: desafios persistem em um setor ainda dominado por homens

Apenas 20% dos profissionais registrados são mulheres; mudança cultural e apoio institucional são fundamentais Embora cada vez mais mulheres ingressem nos cursos de Engenharia, o preconceito e os desafios no mercado de trabalho ainda são realidade. Segundo o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), apenas 20% dos profissionais registrados no Brasil são do sexo feminino. O número reflete barreiras culturais que começam na escolha da carreira e se estendem até a inserção no mercado, onde muitas enfrentam desconfiança e discriminação. A professora Ivete Faesarella, dos cursos de Engenharia da Wyden, conhece bem essa realidade. “Trabalhei como gerente de produção numa fábrica de bebidas e por ser mulher e com pouca idade enfrentei preconceitos. Os colaboradores, a maioria homens e mais velhos que eu, não confiavam no meu trabalho, dificultando muito a implementação das melhorias no processo.” Situações como essa ainda são frequentes, especialmente para mulheres em posições de liderança. Para mudar esse cenário, tanto universidades quanto empresas precisam adotar iniciativas concretas. Instituições de ensino podem incentivar a presença feminina com eventos e mentorias com engenheiras atuantes no mercado. Já as empresas podem criar programas de trainees voltados para mulheres, promovendo um ambiente mais diverso e inclusivo. “Mesmo com dificuldades, elas não precisam abandonar o sonho. Existe uma rede de apoio que elas podem contar”, reforça Ivete.

Mulheres na Engenharia: desafios persistem em um setor ainda dominado por homens Read More »

As habilidades para o emprego do futuro

O estudo O Futuro do Emprego, realizado pelo Fórum Econômico Mundial em 2018, concluiu que o rápido avanço da tecnologia – como automação, robotização e digitalização – pode eliminar cerca de 75 milhões de vagas de emprego em todo o mundo até 2022. Para se ter uma ideia tamanho do impacto, a relação entre o trabalho humano e aquele feito por máquinas e algoritmos, que hoje é de 71% para 29%, será de 58% para 42%. E, em 2025, pode alcançar a proporção de 52% para 48%. Ao mesmo tempo, de acordo com o estudo, a tecnologia deve criar cerca de 133 milhões de empregos, em virtude de novas necessidades que surgirão em outras áreas. Ao contrário do que vinha sendo avaliado, então, o estudo mostra que haverá um saldo positivo de 58 milhões de empregos. Mas o desafio ainda é maior do que se imagina, porque não basta apenas ter qualificação técnica para as novas oportunidades de trabalho, é preciso também desenvolver novas habilidades. Algumas delas, inclusive, devem se tornar mais importantes do que a própria profissão – que estará em constante transformação, podendo até desaparecer. Habilidades como pensamento analítico e análise sistêmica serão as mais exigidas para se candidatar às profissões tecnológicas. Haverá forte demanda por profissionais capazes de criar, com base na inteligência artificial e na internet das coisas, os algoritmos e os robôs que vão executar a maior parte das atividades do futuro. Por outro lado, o estudo também revela que, com a automação, o ser humano terá mais tempo para se dedicar às atividades tipicamente humanas. Nesse sentido, habilidades como criatividade, iniciativa, pensamento crítico, persuasão, negociação e resiliência serão ainda mais exigidas do profissional que não quiser perder sua vaga para um robô. Mas não bastam somente essas habilidades para se garantir um emprego no futuro. Existem duas outras habilidades que são ainda mais importantes. A primeira é a capacidade de aprender sozinho. E isso porque o conhecimento técnico tende a deixar de ser formal e linear, como já acontece em escolas e universidades, e passará a ser verticalizado e descentralizado. O reflexo dessa tendência já pode ser sentido atualmente em alguns mercados, que não mais exigem o diploma como uma condição para a contratação. A segunda das habilidades mais importantes é a responsividade, que é capacidade de responder de maneira rápida e adequada a novas situações. Como a mudança será uma constante em qualquer profissão daqui por diante, em virtude dos avanços tecnológicos, até mesmo as profissões em alta no futuro poderão ser afetadas. Por isso, o profissional que não se adequar rapidamente reforçará a tese, atribuída à Charles Darwin, na qual não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.

As habilidades para o emprego do futuro Read More »