Arquivos Recife - Página 43 De 99 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Festival monta um grande arraial no Recife Antigo

Com a proposta de promover a cultura do forró além do período junino, o projeto “Casa do Forrobodó” monta um grande arraial na Av. Rio Branco, no Recife Antigo. O evento acontece nos dias 22, 23 e 24 de novembro, trazendo na programação quadrilhas, trio pé de serra, feira de artesanato e oficinas (de acordeon, cerâmica e gastronomia). A realização é da OMF Projetos de Eventos e Marketing, através da Lei de Incentivo à Cultura (Governo Federal), com patrocínio do Atacadão e apoio da Uninassau e Prefeitura do Recife. Segundo o produtor cultural Olívio Rafael, idealizador do projeto, a Casa do Forrobodó, na sua primeira edição, “surgiu com a ideia de resgatar e divulgar o forró tradicional, fortalecendo as raízes nordestinas e estreitar o relacionamento do público com o ritmo em outras épocas do ano”. De acordo com registros históricos, o forró significava, inicialmente, apenas a festa e local onde se realizava o arrastapé. Posteriormente, passou também a ser gênero musical e dança. Hoje, o forró abrange vários ritmos, como o baião, xote, xaxado, coco, quadrilha junina, samba rural, amazurca e rancheira. Para apresentar um pouco dessa cultura, a Casa do Forrobodó montará um grande palco, onde passará quadrilhas, atrações musicais e de dança. A expectativa da organização do evento é que 10 mil pessoas circulem durante os três dias do evento. Entre os grupos que estão na programação: Quadrilha Zabumba, Grupo Matulão de Dança (da Quadrilha Raio de Sol), Matutinho Dançante, Junino Fulejo, Trio Pé de Serra Balanço Danado e Vittor Ferrari. O evento contará também com decoração temática e espaço para sua feira de artesanato, que terá artesãos como Lucca Moda, confecção familiar e peças 100% algodão; Puro Verde, sabão artesanal e biocosméticos; Clara Moraes, design que utiliza técnicas de aquarela; Elizangela das Palafitas, que usa materiais reutilizáveis para criar réplicas em miniaturas dos barracos de papelão e madeira; Paula Carneiro, com peças produzidas a partir de materiais recicláveis; André Emerenciano, produtor de bijuterias artesanais; e Maria Caxiado, maquiadora profissional que vem com sua Estação do Glitter. OFICINAS – Paralelamente aos dias oficiais do evento, haverá ainda oficinas gratuitas. No próximo dia 7, Dulce Costa ministra oficina de cerâmica, no seu atelier, das 9h às 12h, na rua Luiz Guimarães, nº 95, Poço da Panela. A de acordeon será com Júlio Cesar Mendes, professor do Conservatório Pernambucano de Música, nos dias 20, 21 e 22/11, no Paço do Frevo (horário a confirmar). Já a de gastronomia terá 12 dias e abordará a reutilização de alimentos, como cascas. Será com a professora Kássia Nogueira, na Uninassau, sempre das 13h às 16h, nos dias 7, 8, 11, 12, 13, 14, 18, 19, 20, 21 e 22/11. As inscrições serão realizadas nos próprios dias e locais das oficinas. SERVIÇO | CASA DO FORROBODÓ Quando: 22, 23 e 24 de novembro de 2019 Horário: a partir das 17h, no dia 22, e das 14h, nos dias 23 e 24 Onde: Av. Rio Branco, no Recife Antigo Entrada franca https://www.facebook.com/casadoforrobodo/ https://www.instagram.com/casadoforrobodo/ PROGRAMAÇÃO Sexta-feira, 22/11 17h Feira de Artesanato 17h30 Trio pé de serra 18h Quadrilha Matutinho Dançante 18h40 Trio pé de serra 19h30 Quadrilha Junina Zabumba 20h20 Delta na Voz 20h50 Ian Padilha 21h30 Broz e Mais Uma 22h WS DO Revife 22h30 Lyllou Agora tem vez 23h00 Dan do Cantor 23h30 Reina e Agora Sábado, 23/11 14h Feira de Artesanato 15h Trio pé de serra 16h Quadrilha Junina Fulejo 16h50 15h Trio pé de serra 17h40 Quadrilha Raio de Sol 18h30 Projeto Hotnight 20h20 Vittor Ferrari 21h40 Willon o MLK do Macete na Vaquejada do Funk 22h10 Renan Atura ou Surta 22h40 Ch da Zo, Brabo D+ 23h10 Ronald e a Voz Chegou 23h50 Losk Diferenciado (dança) 00h20 Mercinho e agora tu quer (dança) Domingo, 24/11 14h Feira de Artesanato 15h Trio pé de serra 16hh Trio pé de serra 15h50 Grupo Matulão de Dança 16h30 Grupo de Teatro e Música Irmão Sheila 18h D'Breck 20h20 Grupo Cultural Garotas Dance 20h40 Leo Brilhante (dança) 21h Vittinho Pressão 21h30 Wagner Pressão SINOPES DOS ESPETÁCULOS Quadrilha Junina Zabumba, espetáculo Ressocialização de Presídios – Fundada em 2001, em Camaragibe (PE). Formada por profissionais com experiências em variados segmentos da arte e da dança, incluindo figurinistas, aderecistas, maquiadores, cenógrafos, coreógrafos e diretoria de arte cênica. Para a Casa do Forrobodó, levará sua última produção, o espetáculo que aborda a ressocialização nos presídios. Grupo Matulão de Dança, espetáculo Bumba meu boi bumbá – Criado em 2010, por integrantes da Quadrilha Raio de Sol (Olinda, PE), a fim de ampliar a atuação ao longo do ano. Vai apresentar o espetáculo Bumba meu boi bumbá, inspirado nas brincadeiras do boi, presentes em todo o Brasil nos mais diversos formatos e ciclos festivos. Apresenta de forma lúdica Mateus e Catirinas, o imaginário da morte e ressurreição do boi, além de figuras humanas e fantásticas, como Doutor Penico Branco, o Padre, a curandeira, a Ema, a Caipora, a Cobra e o Morto-carregando-o-vivo. A trilha sonora é composta por canções de Papete, Mestre Ambrósio, Hebert Lucena, Calango Aceso, Sa Grama e Aglaia Costa. Matutinho Dançante, espetáculo Coração – Com 33 anos de existência, a Matutinho Dançante é uma quadrilha mirim de Ibura (Recife, PE). Apresenta o espetáculo Coração, que fala de um garoto que sai gritando pra todo mundo que tem o coração mais belo da cidade, ele sai expondo o seu coração como se fosse algo surreal na cidade, e todos ficam admirados com o coração do garoto. O espetáculo fala sobre as dores do coração e amor, brincando com o imaginário. Quadrilha Junina Fulejo, espetáculo Felicidade – De Jaboatão dos Guararapes (PE). No espetáculo Felicidade, traz questionamento como “O que seria a felicidade?”, “Ter a sua vida traçada antes mesmo de nascer por alguém ou ir em busca da sua liberdade?”. Fugindo de um destino traçado ela encontra seu caminho através de estradas, a poeira a guiando pelo caminho da Felicidade. Sonhos realizados, mistérios desvendados, o verdadeiro amor encontrado. O projeto traz encenação das danças que levantam poeira, com

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Santa Isabel em Cena apresenta espetáculo infantil de bonecos

Um sapo, uma macaca e um rato. Esse inusitado trio promete encantar e divertir as crianças no Santa Isabel em Cena, desta terça (5), às 15h. Produzido pelo grupo Mão Molenga Teatro de Bonecos, o espetáculo infantil “A cartola encantada” tem classificação livre. A história mostra uma dupla de artistas - Sapinho, o maravilhoso mágico e Heleninha, a macaquinha apresentadora -, que têm seu espetáculo sabotado pelas trapalhadas de um ratão encrenqueiro. Ao realizar um número de mágica, o Sapinho se atrapalha e faz surgir o vilão. Depois de roubar a cartola encantada, o malvado decide transformar o teatro num lixão. Entre canções originais, números de dança e muita ação, vários personagens como sapos, flores e a abelha-investigadora ajudam os apresentadores a salvar o teatro das engraçadas confusões do Ratão. O Projeto de Educação Patrimonial – Santa Isabel em Cena é destinado a instituições de ensino, ONGs, centros comunitários, grupos artísticos e demais interessados. Durante o encontro, os visitantes passeiam pelos pavimentos do Teatro de Santa Isabel e tomam contato com sua deslumbrante arquitetura. Em seguida, assistem a uma apresentação cultural gratuita, com o objetivo de aproximá-los das linguagens artísticas. Serviço Projeto Santa Isabel em Cena – Teatro de Santa Isabel “A cartola encantada” Dia 05/11 às 15h – Gratuito, mediante agendamento. Agendamentos: teatrodesantaisabel.educativo@gmail.com Informações: (81) 3355.3323/ 3355.3324 --

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Terça Negra completa 20 anos e celebra Consciência Negra

Escravizado ainda criança, durante o período do Brasil colonial, Zumbi morreu em 20 de novembro de 1695 lutando pela liberdade do povo do Quilombo dos Palmares. Com o intuito de manter viva a memória do personagem histórico e gerar reflexões e ações de combate à discriminação racial, a data foi oficialmente estabelecida no Brasil em 2003. Para celebrar o mês e o Dia da Consciência Negra, todas as terças serão negras no Pátio de São Pedro. Realizado pelo Movimento Negro Unificado (MNU) - com apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura, da Fundação de Cultura Cidade do Recife -, a programação da Terça Negra se estende durante todas as terças-feiras deste mês. 2019 também marca os 20 anos do evento. Nesta terça (5), a partir das 19h, passam pelo palco do Pátio o Maracatu Leão Coroado, Mago RM, Pretto Jamah e o Coletivo 21. A programação, que terá atrações também nos dias 12, 19 e 26 de novembro, é gratuita e aberta ao público. "A gente costuma dizer que a Terça Negra é um projeto político, cultural e religioso, por meio do qual os diversos grupos contam sempre com local para se apresentar e se expressar", comenta o coordenador Demir da Hora. Além disso, também destaca a importância do mês da Consciência Negra: "Ela mantém viva as raízes dos negros escravizados da África, que chegaram ao Brasil trazendo sua cultura". Atrações Fundado oficialmente em 8 de dezembro de 1863, o Leão Coroado é o maracatu mais antigo sem interrupção de atividade desde a sua criação. Teve como uma das figuras mais marcantes da sua história o Mestre Luís de França - o qual assumiu a liderança do grupo, fundado pelo pai, um ex-escravo africano, quando este morreu. As bandas Mago RM e Pretto Jamah serão os representantes do reggae. O Coletivo 21, grupo de rap de Abreu e Lima, fecha a primeira noite de celebrações ao mês da Consciência Negra. Serviço Terça Negra - Mês da Consciência Negra Dia 5 de novembro, a partir das 19h Atrações: Maracatu Nação Leão Coroado, Mago RM, Pretto Jamah e Coletivo 21 Local: Pátio de São Pedro - Bairro de Santo Antônio, centro do Recife Entrada gratuita

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UFPE recebe a semana de Rádio, TV e Internet que debate a “produção de conteúdo em tempos de crise”

De 05 a 08 de novembro, o Departamento de Comunicação da UFPE (DCOM/UFPE) recebe debates sobre questões pertinentes ao atual cenário, além de oficinas de profissionais e atores no campo da comunicação. O evento promete agitar o Centro de Artes e Comunicação (CAC/UFPE) com o tema “Produção de conteúdo em tempos de crise”. A semana de Rádio, TV e Internet 2019 traz mesas redondas como “Comunicação e Representatividade” com o intuito de falar sobre os espaços que existem e que podem ser ocupados por minorias; a Mesa “Existe futuro para a comunicação?” com Priscila Xavier e Hudson Ramos e muitas outras. “Produzir conteúdo sempre foi complicado, mas os movimentos atuais mostram que, além de termos que estar sintonizados com as novas complexificações da comunicação na contemporaneidade, temos que demandar e discutir políticas públicas de fomento para o audiovisual e demais áreas da comunicação”, indica o Diretor de assuntos acadêmicos de Rádio, TV e Internet Lucas Daniel. Outros debates acontecerão na semana como o debate sobre “Direitos autorais e segurança no universo digital”. “A semana de RTVI é um momento onde o curso [Rádio, TV e Internet] se mobiliza e vários momentos muito interessantes acontecem”, ressalta a presidente do Diretório Acadêmico do curso, Soraia Bevenuto. Além de discussões que debatem sobre os percalços para produção de conteúdo para web, Rádio, Televisão assim como a produção de conteúdo transmidiático na contemporaneidade, a semana de Rádio, TV e Internet demonstra na prática os debates de criação de conteúdo com oficinas técnicas, mas ao mesmo tempo conceituais e bem desenhadas. O público que se inscrever por meio de inscrição prévia poderá participar gratuitamente de oficinas de locução (com Cássio Uchoa, da Universitária FM); Social Media e planejamento de redes sociais (com Carol Laranjeiras); e Roteiro Cinematográfico (com o roteirista e desenvolvedor de conteúdo do Enseada audiovisual Lucas Daniel). Além de todo o enriquecimento intelectual e profissional das discussões e oficinas, a semana de Rádio, TV e Internet 2019 termina com apresentações de DJs, Maracatu, do artista Barro e da banda Mazuli.

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Oficina sobre segurança na Escola Pernambucana de Circo

Circo é sinônimo de constante superação e de dar saltos rumo ao impossível. A dedicação a estes desafios propostos por esta arte milenar, entretanto, requer segurança. Por isso, a Escola Pernambucana de Circo promove mais uma oficina com este tema: Segurança para montagem e manutenção de equipamentos circenses aéreos (primeiro módulo). O curso gratuito, financiado pelo Funcultura e ministrado pelo integrante do grupo Circus da Unicamp, Diego Ferreira, acontece nos dias 11 e 12 de novembro, das 9h às 18h (no dia 11) e das 9h às 13h (dia 12), na sede da EPC, bairro da Macaxeira. São disponibilizadas apenas 25 vagas para os interessados, que devem se inscrever por meio de ficha de inscrição disponível no site http://www.escolapecirco.org.br/website/destaque/oficina-sobre-seguranca-na-escola-pernambucana-de-circo/. Basta baixar, preencher e enviar para o email producao.epc@gmail.com. O resultado dos selecionados será divulgado no dia 9 de novembro. Nesta oficina com teoria e prática sobre segurança no circo, serão abordados temas como análise de riscos, boas práticas de segurança, instalação de aparelhos circenses, dentre outros. O objetivo é apresentar a realidade da segurança no circo em âmbito nacional e internacional, identificar e debater riscos inerentes às práticas circense, além de técnicas e protocolos que objetivam o aprimoramento da segurança. A meta é, também, ampliar a cultura de segurança no âmbito circense buscando fazer com que os artistas despertem para importância do tema no que concerne à manutenção e evolução do circo. O curso é destinado tanto a artistas e professores quanto a diretores alunos, e demais sujeitos ligados às práticas circenses. Quanto ao plano de aula e conteúdo, a oficina é composta por uma exposição teórico prática, seguida de um debate entre os participantes, onde as mais variadas realidades do universo circense são discutidas sobre a ótica de três conceitos chaves: risco, acidente e segurança. Em um terceiro momento, é realizada uma vivência prática com o objetivo de aprimorar o conhecimento dos participantes sobre aspectos ligados a segurança, com ênfase na análise de risco das atividades e na instalação de aparelhos aéreos. A oficina ministrada por Diego é a primeira de dois módulos. Ao final dela, o participante recebe um certificado normal. A segunda etapa acontece em março de 2020 e apenas quem participar de ambas ganha o certificado de NR35

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Espetáculo de dança inspirado na brincadeira do Cavalo Marinho anima Boa Viagem

O Grupo de Danças Boi da Grande Loa apresenta nesta quarta-feira (6), a partir das 19h, espetáculo de dança com coreografias, músicas e figuras inspiradas na brincadeira do Cavalo Marinho. Rodas, cordões, desafios, pisadas, trupés e encenação dos personagens Capitão Marinho, Ambrósio, Véia do Bambu, Mateus, Galante, Pastorinha são acompanhados por um conjunto musical de rabeca, zabumba, pandeiro e ganzá. A apresentação integra o Projeto Recife + Cultura da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura do Recife em parceria com o Grupo Parvi e incentivo da Lei Rouanet. A produção é assinada pelo Bureau de Cultura e a indicação é livre. O Recife + Cultura existe há dois anos e as atividades acontecem semanalmente às quartas-feiras na Pracinha. As apresentações são feitas por grupos de dança e teatro de rua, reconhecidos como patrimônio histórico cultural. Nessa nova fase, a ideia é ampliar e qualificar as ações tendo em vista o enorme potencial turístico da cidade que é considerada um dos principais destinos de eventos e polo cultural do Estado. Ao todo, serão 10 dias de apresentações, sempre às quartas, até o dia 18 de dezembro. Cada dia haverá uma atração artística diferente. Além das apresentações dos grupos em Boa Viagem, o Projeto também conta com 5 ações de formação de plateia para alunos e professores da rede da rede municipal de ensino na perspectiva de disseminar e valorizar as manifestações da cultura pernambucana e garantir o acesso desse público às atividades. As apresentações nas escolas acontecem até o dia 8 de novembro. Na sexta (8), às 9h, Helder Vasconcelos e Boi Marinho se apresentam para os alunos da educação infantil na Escola Municipal Mércia de Albuquerque Ferreira, na Ilha do Retiro. Todas as apresentações culturais contam com acessibilidade comunicacional para facilitar e permitir que pessoas com deficiência participem das sessões. Também há assentos prioritários, banheiros acessíveis, interprete de libras e um audiodescritor que faz a apresentação dos grupos com detalhes técnicos onde as pessoas com deficiência visual poderão acessar instrumentos, figurino, entre outros.

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Hospital Agamenon Magalhães promove o X Encontro Anual de Pacientes com Implante Coclear

O Hospital Agamenon Magalhães (HAM), centro de alta complexidade para saúde auditiva, realiza na próxima quarta-feira, dia 6 de novembro, a partir das 8h, no Sítio da Trindade, o X Encontro Anual de Pacientes com Implante Coclear. A programação, organizada pela chefe da Otorrinolaringologia da unidade, Mariana de Carvalho Leal, será dividida em dois momentos: o primeiro, pela manhã, crianças e jovens em idade escolar e, à tarde, no centro de Estudos do Agamenon, os pacientes adultos receberão orientações de como ajustar e usar melhor os aparelhos auditivos. “É preciso que a população saiba que há prevenção e tratamento eficazes no Hospital Agamenon ”, afirma a Otorrinolaringologista Mariana. A programação infantil contará com a palestra Saindo do Armário da Surdez, que será ministrada por Raquel Moreno, além de oficinas e atividades circenses, promovidas pela Palhaçaria – Cia Suno, que faz parte do Festival de Circo do Brasil. Todas as atividades da manhã serão realizadas no Sítio da Trindade. Desde o início do programa, em 2009, o HAM vem proporcionando a inclusão na vida social de crianças e adultos através da implantação desses implantes. O implante coclear é indicado para quem tem perda auditiva severa ou quase total em ambos os ouvidos. Os pacientes que realizam a cirurgia na instituição são acompanhados por uma equipe multidisciplinar composta por assistente social, psicólogo, psicopedagogo, neuropediatra, otorrinolaringologista e fonoaudiólogo. O serviço também oferece tratamento de reabilitação da audição e da fala no paciente com deficiência auditiva, além de acompanhamento psicológico de familiares.

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Um olhar para a soberania nutricional e alimentar

Os hábitos alimentares se formam dentro de um contexto cultural e social, gerando impacto na história de cada nação e, consequentemente, na cidadania. Essa visão global, a partir da significação dos alimentos será tema do Seminário Cozinha Regional Pernambucana & Educação Alimentar, no dia 6 de novembro, das 8h às 17h, no Museu da Cidade do Recife (Forte das Cinco Pontas), com acesso gratuito a quem se inscreveu previamente. A coordenação do evento é do pesquisador Raul Lody, especialista em antropologia da alimentação. “Este é um tema absolutamente atual, considerando os cenários da globalização que mostram haver uma tendência para uniformizar os modelos de hábitos alimentares”, explica. “Por isso muitos acervos gastronômicos de povos e de comunidades necessitam de ações educativas no âmbito da comida como uma forma de proteção dos processos culinários”, completa Lody. Ele ressalta que o Seminário será uma imperdível oportunidade para discussões e reflexões sobre diversidade, direito à diferença, à alteridade, à identidade alimentar; à soberania alimentar e nutricional nos cenários das cozinhas de Pernambuco. Temáticas – O evento será organizado em mesas-redondas, com especialistas em áreas específicas: alimentação, gastronomia, educação, nutrição e antropologia. Cada segmento irá discutir um tema, como a valorização dos ingredientes regionais de Pernambuco, o reconhecimento da agricultura familiar e da biodiversidade na construção da educação alimentar; pertencimento, cultura alimentar regional e gastronomia pernambucana; os aspectos nutricionais dos alimentos de terroir; e educação e soberania alimentar no ensino formal. Realizado pela Aurora 21, com incentivo do Funcultura, o Seminário é voltado a profissionais e estudantes de gastronomia e cozinha, mas também direcionado a diversas outras áreas como nutrição, história, comunicação, antropologia e mesmo interessados em direitos sociais e pesquisa na área alimentar. Confira a programação: Credenciamento – 8hs às 9h Abertura – 9h às 9h15 Coordenação das mesas – Antropólogo Raul Lody Mesa 1 – 9h15 às 10h15h Valorização da Agricultura Familiar e da Biodiversidade na Construção da Educação Alimentar Participações: Juliana Dias, Jornalista especializada em Gastronomia, Doutorado em História das Ciências, das Técnicas e Epistemologia (UFRJ) Severino Ramos, Mestre em Educação (UFPE), Coordenador do Armazém do Campo (MST/PE, com atuação no Instituto Agroecológico Latino Americano/Paulo Freire (Venezuela) Mesa 2 – 10h30 às 11h30 Valorização dos Ingredientes Regionais de Pernambuco Participações: Rivandro França – Etnochefe, Pesquisador de Ingredientes, comanda o Restaurante Cozinhando Escondidinho, no Recife Juciany Medeiros, Nutricionista (UFPB) e Doutoranda em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial (UFPE) Mesa 3 – 14hs às 15:00h Os Aspectos Nutricionais dos Alimentos de terroir. Participações: Sandra Marinho, Nutricionista (UFPE). Certificação de Suficiência, Investigadora na Área de Antropologia Social (Universidade de Salamanca) Adilson Santana – Cozinheiro e Consultor em Gastronomia, Praticante da Ecogastronomia em Plantas Alimentícias Convencionais Mesa 4 – 15h15 às 16h15 Pertencimento, Cultura Alimentar Regional e Gastronomia Pernambucana Participações: Neide Shinohara, Farmacêutica-Bioquímica (UFRPE), Pesquisadora de Ciência e Tecnologia de Alimentos e Cultura Alimentar Isabella Jarocki – Jornalista e Turismóloga, Pesquisadora de Gastronomia e Hospitalidade Encerramento – 16h30 Entrega de certificados 17h --

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Sobretudo humano por Paulo Caldas

* Paulo Caldas Os contrastes do comportamento humano, alvo permanente dos escritos de Raimundo Carrero, emergem da crueza neste Colégio de Freiras (Editora Iluminuras – 2019, projeto visual de Hallina Beltrão e posfácio assinado por Sidney Rocha). O livro é ambientado num Recife áspero, universo literário do escritor e pátria da inveja, revolta e rancor vivenciados pelos protagonistas: Vânia, dona de beleza incômoda e psicológico enigmático, vítima do preconceito torpe inerente à estupidez do pai, doutor Vesúvio, um crápula asqueroso, “defensor das vaginas intocadas”; Dona Quermesse, cafetina, madre superiora generosa, afável mãe e guardiã da casa de diversão; Milena, aluna experiente a quem são confiados trechos da narrativa, amante do recalque, cativa do ódio, sensível à degradação de Vânia, que na infância já tentou matar. O enredo expõe o drama da mãe presidiária, apartada do rebento encaminhado para um suposto orfanato ou, quem sabe, para o ninho de casais sem filhos. O festejado romancista transita com autoridade no mundo imaginoso da loucura onde abriga figuras fantásticas, tal o quase deus Abdon, inventor, entre outros fenômenos, dos domingos sombrios e, em dado momento, cuidador da higiene íntima de Vânia quando menina. Ali também habita o mitológico profeta Daniel, líder da Congregação das Guerreiras, mistura de seita e sindicato, concebido para a defesa das mulheres, inclusive pelo uso de poderes infinitos, na perspectiva de uma invasão de óvnis, quando transforma personagens em ETs, além de padre confessor, atento vigilante aos desejos mundanos das internas. Do ponto de vista da técnica literária, Carrero mais uma vez exibe a costumeira maestria no despertar das palavras. O livro mostra a perfeita definição dos perfis físicos e psicológicos, traquejo traduzido por singular habilidade. Há predominância dos diálogos internos em vários trechos da narrativa, prática que se transmuda do narrador oculto à falsa terceira pessoa, das vozes entrecruzadas ao discurso indireto livre, tudo com a destreza dos alquimistas. E Carrero é dos melhores. O autor ainda brinca com os tempos verbais: perfeito, imperfeito, mais-que-perfeito obedecem ao seu comando qual marionetes presas aos cordéis. * Escritor

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Prefeitura do Recife promove programação especial para o Mês da Consciência Negra

Para fortalecer enfrentamento ao racismo e promover a igualdade racial, construindo as práticas antirracistas no município, a Prefeitura do Recife terá durante novembro, o Mês da Consciência Negra, diversas atividades na cidade. Sob a coordenação da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas Sobre Drogas e Direitos Humanos (SDSJPDDH) em parceria com várias secretarias municipais - de Cultura, Saúde, Turismo, Esportes e Lazer e Fundação de Cultura do Recife, que compõem o Programa de Combate ao Racismo Institucional – PCRI da Prefeitura do Recife. O Mês da Consciência Negra tem ainda a participação Procriu/CRVV, Movimento Negro Unificado – MNU, Fórum de Políticas Públicas para Capoeira – FPPC, Conselho Municipal de Política de Promoção da Igualdade Racial - CMPPIR e do Governo do Estado, através da Secretaria Executiva de Segmentos Sociais da Secretaria de Desenvolvimento Social Criança e Juventude (SDSCJ). A programação iniciou-se na última sexta-feira, 1º de novembro, com a Caminhada de Terreiro, a partir das 14h, no Marco Zero, seguida do Canto aos Eguns no sábado (2). Ao longo do mês serão realizadas rodas de diálogo sobre anemia falciforme, sobre saúde do homem negro, orientações sobre a prevenção às doenças crônicas, além de um minicurso sobre Identidade, Acolhimento e Racismo voltado para profissionais da assistência social. Haverá ainda a Escuta do I Plano Municipal de Igualdade Racial, palestras sobre Diversidade Religiosa, Terça Negra, saúde da mulher negra. Também haverá discussões sobre o Dia da Consciência Negra e Os Rebatimentos do Racismo na Sociedade, Juventude Negra e suas perspectivas neste governo federal, entre outras atividades (ver programação/anexo). As ações do mês trazem uma série de atividades importantes, com parcerias ricas e qualificadas, com destaque para a data 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, que marca o início da Jornada de Direitos Humanos no município do Recife, quando também são trazidas várias reflexões sobre a igualdade racial. "São momentos relevantes que serão agregadas às ações", contou Girlana Diniz, gerente de Igualdade Racial da SDSJPDDH. Memória - No Brasil, a cada ano, intensificam-se as ações de enfrentamento ao racismo promovidas no mês da Consciência Negra, pelos movimentos sociais, Instituições de Ensino Superior - IES e por órgão da administração pública. O dia 20 de novembro é o marco da programação, quando se rememora a data em que Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, foi morto no ano de 1695, por lutar contra a escravidão negra no país. Os dados sobre os casos de racismo que acontecem no país ainda assustam, atingindo a população negra física e simbolicamente. Os dados Atlas da Violência 2017, lançado pelo Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e o pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelam que de cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, cerca de 71 são negras, composta por jovens. Ainda segundo o Atlas, os negros possuem chances 23,5% maiores de serem assassinados em relação aos outros brasileiros de outras raças. Os jovens homens negros e de baixa escolaridade são as principais vítimas de mortes violentas no País, sendo ainda população negra de modo geral, a maioria dos 10% dos indivíduos com mais chances de serem vítimas de homicídios. Essas estatísticas justificam ações de políticas públicas voltadas ao enfrentamento do problema. No Brasil, a população autodeclarada negra representa cerca de 55% (conjugando pretos e pardos, 2º a PNAD - IBGE/2019). No Recife, esse número chega a 64% a polução autodeclarada negra (IBGE, 2010), podendo assim, ser considerada uma cidade de pretas e pretos, levando a PCR a realizar ações que promovam a igualdade racial e de enfrentando o racismo.

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