Arquivos recife - Página 86 de 91 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Colorindo o Recife chega ao Compaz Cordeiro com a arte de Manoel Quitério

O Parque da Macaxeira terminou o dia de ontem (8) mais colorido. Um grande muro na lateral de 150m², recebeu o grafite do artista de rua, Manoel Quitério e dos alunos do A Hora da Estrela, projeto social que realiza oficinas com moradores em situação de rua e pessoas carentes. Hoje (9), o artista está no Compaz Cordeiro, onde também coloca suas ideias impressas em um dos muros do local, com 60m². A ação faz parte do projeto Colorindo o Recife, iniciativa da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, que incentiva a arte de rua desde 2014. "O Colorindo o Recife é um projeto que valoriza o artista e incentiva essa expressão tão presente nas comunidades. No Carnaval deste ano, o grafite foi a estrela da decoração. Agora, damos continuidade a esse projeto de tanto sucesso que já levou a 16 muros da cidade e aos salva-guardas da nossa Orla de Boa Viagem a expressão dos nossos artistas locais. Nesta edição, escolhemos dois lugares de referências para o Recife, que são espaços de convivência e de fortalecimento da cidadania", afirmou a secretária de Turismo, Esportes e Lazer, Ana Paula Vilaça. Wagner Rafael dos Santos, de 19 anos, é morador da Macaxeira e participou da oficina de ontem. Ele tem paixão por desenhar, vibrou em colocar a mão na massa e expressar seus sentimentos no muro do local onde vive. "A gente não tem tantas oportunidades e me agarro em todas que aparecem. Não é todo mundo que valoriza o grafite, mas eu acho uma arte massa. Vou tentar colocar pra frente e aprender ainda mais", contou. A ideia de usar a arte de rua para promover a reconstrução da autoestima das pessoas em vulnerabilidade, começou com Manoel Quitério há 1 ano e meio. Junto ao Instituto de Saúde Social, que possui uma equipe de profissionais de saúde, o artista se propõe a incentivar nos participantes práticas de auto-cuidado para, principalmente, a proteção ao uso abusivo de drogas. "Fizemos 20 encontros como esse e atendemos mais de 120 pessoas. Já conseguimos ver em alguns dos nossos alunos uma mudança efetiva e o abandono completo das drogas por meio da arte. É dar voz a quem não pode falar", assegurou, Manoel Quitério. Colorindo o Recife - Criado em 2014, para promover o embelezamento da cidade a partir da criação de verdadeiras galerias de arte urbana a céu aberto, o Colorindo o Recife foi um projeto de valorização do grafite como expressão artística e política pública. Ao todo, 16 muros da cidade foram estampados em parceria com a ONG Cores do Amanhã. A segunda etapa do projeto, realizada em 2015, em parceria com a Nuvem Produções, realizou a grafitagem dos seis postos de salva-vidas existentes na orla de Boa Viagem. Remanescentes da década de 40, as delgadas estruturas de concreto em estilo Art Decó receberam os traços dos artistas Glauber Arbos, JotaZer0ff, Galo de Souza, Adelson Boris, Bozó Bacamarte e Nando Zevê, tendo o verão como tema. Serviço: Compaz Cordeiro Pintura de Manoel Quitério Dia: sexta-feira (9) Hora: até às 17h (PCR)

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Baile dos Namorados garante apoio a duas instituições beneficentes do Recife

"Eu vivia na casa da minha filha, mas ela era muito pobre, não tinha nada para comer, dormia no chão batido. Foi quando conseguiram pra mim uma vaga. Eu não tinha nada e agora eu tenho tudo. Eu me sinto em casa", contou Maria Leonor da Silva, 74 anos, uma das senhoras atendidas pela abrigo Casa do Amor, no Arruda. Como ela, mais nove idosas que moram no local e as 70 crianças do projeto Novo Caminhar, do bairro do Torrões, serão beneficiadas pelo Baile dos Namorados, promovido pela Prefeitura do Recife. A primeira-dama do Recife, Cristina Mello, e a secretária de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos, Ana Rita Suassuna, visitaram os espaços, nesta quarta-feira (7). "Estamos aqui para contribuir e fortalecer essas instituições que fazem um trabalho tão bonito com as comunidades. Todos os anos, organizamos um baile muito animado, que é um sucesso e tem o principal: o olhar voltado para as pessoas que visitamos hoje. Com a divulgação, esperamos também mobilizar ainda mais parceiros para os projetos e, por meio deles, acolher ainda mais recifenses", afirmou Cristina Mello. O Novo Caminhar atende 70 crianças de 6 a 12 anos, com reforço escolar, recreação e iniciação artística. No local, todos fazem pelo menos duas refeições por dia e aprendem sobre cidadania. A pequena Evelyn Caroline, de 9 anos, é uma das mais animadas da turma e não exitou em falar da sua alegria em fazer parte do projeto. "Venho para cá todos os dias e adoro as aulas, professoras e os meus amigos", contou. "Ajudaremos duas instituições importantes, que fazem parte da rede de assistência da cidade, uma de crianças e outra de idosos. Temos uma sociedade dinâmica e diversa, por isso, o poder público deve apoiar o terceiro setor nessas iniciativas. O Baile, que tem a contribuição dos recifenses, vai fortalecer esses projetos que estão no dia a dia das comunidades", afirmou Ana Rita Suassuna. O Baile - No próximo dia 9 de junho, a autêntica música pernambucana e o tradicional forró pé de serra vão embalar os apaixonados no 19º Baile dos Namorados. A festa acontecerá no Arcádia Paço Alfândega, no Recife Antigo, a partir das 21h. O Baile será comandado por Elba Ramalho, Santanna O Cantador, Eliane, além do Trio De Mala e Cuia. Este ano, a festa tem como tema "Todos no Ritmo do Amor". Os ingressos estão sendo vendidos no Ticket Folia pelo site (www.ticketfolia.com) e nos Shoppings Recife, Rio Mar e Tacaruna. As entradas custam R$ 150 (pista), novidade desta edição. Os ingressos para as mesas já estão esgotados. O valor inclui buffet completo e bebidas. Casa do Amor - Fundada pelo pernambucano Daniel Rolim, que ficou conhecido por ter participado do Big Brother Brasil, a instituição Casa do Amor cuida de idosas no Recife há 22 anos. O local tem capacidade para receber 15 mulheres, mas atualmente, por falta de doações, só 10 estão sendo atendidas. Todas possuem mais de 60 anos e chegaram ao local por estarem em situação de risco ou por terem sido abandonadas pela família. Todos os dias, cuidam das senhoras 12 funcionários, entre técnicos de enfermagem, cozinheiras e auxiliares de limpeza, além de médicos e nutricionistas voluntários. O local fica na Rua Ramiz Galvão, n° 218, bairro do Arruda. Novo Caminhar - O projeto foi criado em 2000, a partir da iniciativa de um grupo de pessoas da Igreja Episcopal Evangélica Betânia, com a intenção de oferecer atividades de educação, artes e lazer para crianças da comunidade Roda de Fogo, no bairro de Torrões. O projeto atende 70 pequenos de 6 a 12 anos, com reforço escolar, recreação, iniciação artística e evangelização. No local, todos fazem pelo menos duas refeições por dia. Além destas atividades regulares, o Novo Caminhar promove aulas de informática, inglês, música, distribuição de cestas básicas para as famílias atendidas, além de mutirões de saúde. A sede fica na Rua Três de Setembro, nº L-16, Qd-45, Torrões.

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Programação especial do Recife Antigo de Coração durante todo o mês

O Recife Antigo de Coração, projeto que mobiliza o Bairro do Recife sempre no último domingo do mês, se estende agora para todos os domingos. A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, promoverá uma apresentação artística itinerante para dar ainda mais vida ao bairro e envolver recifenses e turistas. As atrações se juntam à outras ações que já são tradicionais do bairro aos domingos: o fechamento das ruas para carros, privilegiando pedestres e ciclistas, a Ciclofaixa de Turismo e Lazer e as feirinhas do Bom Jesus e do Prodarte, abertas ao público. Os grupos culturais vão circular sempre das 16h às 17h30, pelo Marco Zero, Armazéns do Porto e a Rua do Bom Jesus. Já nos domingos seguintes, que antecedem as festas de São João, o bairro vai se transformar em um verdadeiro arraial junino. A Quadrilha Origem Nordestina, se apresenta no dia 11/05 e um trio pé de serra, acompanhado por um casal de dançarinos, fazem a festa no dia 18/05. Quadrilha - A “Origem Nordestina” é a primeira quadrilha do Morro da Conceição. Foi fundada em 1994 e em 23 anos de história, nunca deixou de participar dos Ciclos Juninos de Pernambuco. O grupo difunde a cultura popular e mantém viva a tradição das festas de São João através da fé e da dedicação de seus componentes. São seis títulos de campeã em vários concursos, além ter sido vice-campeã por quatro vezes no Concurso de Quadrilhas da Rede Globo Nordeste. Maracatu - Grupo percussivo formado por jovens com surdez total ou parcial, o Batuqueiros do Silêncio reúne jovens de 15 e 29 anos, de vários bairros do Recife e Região Metropolitana. O núcleo Batmacumba Inclusiva, do grupo de maracatu Batmacumba, criou o projeto em 2009 e é pioneiro na cidade. O atividade musical permite que os integrantes sintam de perto as sensações da prática de um instrumento de percussão. Uma parceria com o atelier Casa do Tambor também permitiu que a experiência ficasse ainda mais acessível. Hoje, além do campo sensorial, também é possível trabalhar com os participantes o campo visual, através de luzes e sensores que foram a adaptados aos instrumentos. Serviço: Hora: das 16h às 17h30   Dia: 11/06 Atração: Origem Nordestina Dia: 18/06 Atração: Trio pé de serra (PCR)

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Cidades costeiras são mais vulneráveis a mudanças do clima

As cidades brasileiras situadas em zonas costeiras são mais vulneráveis às mudanças climáticas, em especial ao aumento do nível do mar, mas também a eventos como fortes chuvas, tempestades, inundações e erosão costeira, que causa destruição e impactos à infraestrutura desses municípios. O dado consta do relatório especial Impacto, vulnerabilidade e adaptação das cidades costeiras brasileiras às mudanças climáticas, que o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) divulga hoje (5) no Rio de Janeiro. Este é o segundo documento sobre mudanças climáticas e cidades elaborado pelo organismo científico criado em 2009 pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e Meio Ambiente. O primeiro foi divulgado durante a Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP 21), da Organização das Nações Unidas (ONU), no Marrocos, em 2016. No relatório especial, foram avaliados os cenários de mudanças climáticas para o Brasil e como essas cidades poderão ser impactadas pelo aquecimento global. De acordo com o estudo, 18 das 42 regiões metropolitanas brasileiras se encontram na zona costeira ou sofrem influência dela. O documento abordou municípios costeiros das regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Nível do mar Os cenários mais pessimistas citados no relatório apontam que o nível do mar pode chegar a subir 40 centímetros até 2050, provocando perdas econômicas de até US$ 1,2 bilhão para as 22 maiores cidades costeiras latino-americanas. Não há ainda, entretanto, mensuração no Brasil dos custos econômicos provocados pelas mudanças climáticas. De acordo com a presidente do comitê científico do PBMC, Suzana Kahn, professora do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), a elevação do nível do mar e das temperaturas têm impacto muito maior no Brasil, porque grande parte das regiões está localizada nas áreas litorâneas. “Não há como evitar os danos, mas sim implantar soluções, no sentido de que possamos nos adaptar a uma nova realidade”, externou. Além do nível do mar, os eventos extremos de chuvas também são citados como causas dos problemas ambientais nas regiões costeiras, acarretando riscos de deslizamento de terras, enxurradas e enchentes. Também foi constatada nas cidades litorâneas a forte emissão de gases poluentes. De acordo com o relatório do PBMC, o Rio de Janeiro se destaca com a maior emissão de gás carbônico (CO2) por habitante, da ordem de 3,47 toneladas. Mapeamento Entre as cidades mais vulneráveis estão o Rio de Janeiro, Santos, Fortaleza, Recife, Salvador e, no Sul do Brasil, o Vale do Itajaí. A costa de Santa Catarina, apresenta risco não só o aumento do nível do mar, mas também a possibilidade de se tornar rota de furacões. As fortes tempestades na região, com ventos superiores a 80 quilômetros por hora, já são indicativo da tendência, disse à Agência Brasil a secretária executiva do comitê científico do Painel, Andrea Santos. O relatório recomenda que sejam realizadas novas avaliações de risco de desastres associados, de aumento na frequência de extremos de clima e aumento do nível do mar nas cidades costeiras, sobretudo no Norte e Nordeste do país. Segundo o comitê científico do Painel, esses estudos podem permitir a reavaliação dos riscos para os quais municípios e populações estão preparados. O Rio de Janeiro e Santos são os únicos municípios que já estão investindo em relação às mudanças do clima, aponta o estudo. “São duas cidades que estão atuando em política pública no sentido de promover ações de adaptação”, disse Andrea. O relatório atesta que a maioria das cidades que fizeram políticas de clima não consequem monitorar as metas anunciadas. “A gente não tem visto o acompanhamento dessas políticas, tanto de mitigação, para redução das emissões de gases de efeito estufa, tanto das políticas e ações integradas no âmbito de medidas de adaptação”, afirmou a secretária-executiva do comitê. Medidas A secretária executiva do comitê indicou que a infraestrutura de todas essas cidades costeiras está suscetível a impactos físicos, em razão das mudanças climáticas e seus efeitos. O documento faz recomendações de políticas públicas que sejam construídas pela União, estados e municípios para atenuar esses impactos. Ela citou como exemplos novamente o Rio de Janeiro e Santos, que “estão pensando no planejamento de médio e longo prazo, mas também têm ações que podem ser feitas no curto prazo”. Entre elas, destacou a construção de um piscinão na Praça da Bandeira, centro do Rio de Janeiro, que durante anos passou por inundações e alagamentos. Andrea Santos considerou que reservatório subterrâneo construído naquela área pode ser considerado uma medida de adaptação, já que, na prática, evitou novas enchentes. Além de barreiras de proteção contra a elevação do nível do mar, a secretária do comitê científico do PBMC recomendou que as cidades costeiras preservem seus ecossistemas. O mangue tem um papel fundamental ao conter o avanço da água salina. Medidas de curto prazo como a integração do transporte público também são recomendadas. O transporte rodoviário é o mais afetado em inundações e sistemas integrados podem diminuir o impacto das chuvas no dia a dia de usuários. Outra medida simples, em que a população tem um papel a cumprir, diz respeito à destinação de resíduos. “Se a população não joga lixo na rua, isso facilita”, observou. (Agência Brasil)

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Espetáculo Cão Sem Plumas faz estreia internacional no Recife

A coreógrafa e bailarina Deborah Colker faz em Cão sem plumas, baseado no poema homônimo de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), seu primeiro espetáculo de temática explicitamente brasileira. A estreia internacional acontece neste sábado (03) de junho, no Teatro Guararapes, em Recife. A Cia. Deborah Colker conta com o patrocínio da Petrobras desde 1995. Publicado em 1950, o poema acompanha o percurso do rio Capibaribe, que corta boa parte do estado de Pernambuco. Mostra a pobreza da população ribeirinha, o descaso das elites, a vida no mangue, de “força invencível e anônima”. A imagem do “cão sem plumas” serve para o rio e para as pessoas que vivem no seu entorno. “O espetáculo é sobre coisas inconcebíveis, que não deveriam ser permitidas. É contra a ignorância humana. Destruir a natureza, as crianças, o que é cheio de vida”, diz Deborah. A dança se mistura com o cinema. Cenas de um filme realizado por Deborah e pelo pernambucano Cláudio Assis – diretor de longas-metragens como Amarelo Manga, Febre do Rato e Big Jato – são projetadas no fundo do palco e dialogam com os corpos dos 13 bailarinos. As imagens foram registradas em novembro de 2016, quando coreógrafa, cineasta e toda a companhia viajaram durante 24 dias do limite entre sertão e agreste até Recife. A jornada também foi documentada pelo fotógrafo Cafi, nascido em Pernambuco. Na trilha sonora original estão mais dois pernambucanos: Jorge Dü Peixe, da banda Nação Zumbi e um dos expoentes do movimento mangue beat, e Lirinha (ex-cantor do Cordel do Fogo Encantado, poeta e ator), além do carioca Berna Ceppas, que acompanha Deborah desde o trabalho de estreia, Vulcão (1994). Outros antigos parceiros estão em cenografia e direção de arte (Gringo Cardia) e na iluminação (Jorginho de Carvalho). Os figurinos são de Claudia Kopke. A direção executiva é de João Elias, fundador da companhia. Os bailarinos se cobrem de lama, alusão às paisagens que o poema descreve, e seus passos evocam os caranguejos. O animal que vive no mangue está nas ideias do geógrafo Josué de Castro (1908-1973), autor de Geografia da fome e Homens e caranguejos, e do cantor e compositor Chico Science (1966-1997), principal nome do mangue beat. O movimento mesclava regional e universal, tradição e tecnologia. Como Deborah faz. Para construir um bicho-homem, conceito que é base de toda a coreografia, a artista não se baseou apenas em manifestações que são fortes em Pernambuco, como maracatu e coco. Também se valeu de samba, jongo, kuduro e outras danças populares. “Minha história é uma história de misturas”, afirma ela. Tendo a Petrobras como mantenedora desde 1995, seu grupo se firmou como fenômeno pop em Velox (1995), Rota (1997) e Casa (1999). Os espetáculos Nó (2005), Cruel (2008), Tatyana (2011) e Belle (2014) trataram de temas existenciais, como os afetos. Em Cão sem plumas, Deborah reúne aspectos de toda a sua carreira. “Cabem a elegância do clássico, a lama das raízes e o olhar contemporâneo. O nome disso é João Cabral”, diz ela.   Serviço: Cão Sem Plumas Data: 03 (21h) - 04 (20h) de junho Local: Teatro Guararapes Classificação: Livre  

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Bairro do Recife é tema dos passeios do Olha!Recife deste fim de semana

Em mais uma semana de roteiros históricos e passeios gratuitos, o Olha!Recife, projeto da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Recife, oferece duas opções para recifenses e turistas. Nesta semana, no domingo (4) e na quarta-feira (7), os passeios terão como pano de fundo o Recife Antigo. As inscrições acontecem por meio do site do projeto www.olharecife.com.br. No fim de semana, as pedras portuguesas das calçadas do Bairro do Recife serão o ponto de partida que contarão a história do local. No roteiro, os participantes poderão entender como se deu a evolução e as transformações do bairro, por meio da beleza dos mosaicos que decoram os passeios públicos. Também estão no roteiro duas paradas estratégicas no Museu a Céu Aberto, que teve seu painel recuperado pela PCR, e na exposição de mapas "Recife Através dos Tempos", de Terciano Torres, na Caixa Cultural. Os passeantes ainda participarão de um sorteio do livro "Caminhos de Pedra: calçadas do Bairro do Recife", de Raul Córdula Filho, para levar para casa toda a história vivenciada na excursão. Já na quarta-feira (7), o Recife Antigo será visto pelo ângulo dos monumentos e espaços culturais. Os visitantes vão conhecer o Paço do Frevo, passarão pelo Museu a Céu Aberto, e a terão a oportunidade mergulhar na história da primeira sinagoga das Américas, a Kahal Zur Israel. Depois, no Marco Zero, todos vão descobrir as características arquitetônicas e artistas do local que foi e é palco de vários eventos históricos da cidade. O passeio será finalizado na Caixa Cultural. Para o domingo, as vagas são abertas na sexta-feira (2). Já para o passeio da quarta-feira, as inscrições ficam disponíveis na segunda (5). São 50 vagas para cada roteiro, saindo sempre do Centro de Atendimento ao Turista (CAT), em frente a Praça do Arsenal. No fim de semana a saída está programada para às 9h e durante a semana, às 14h. É importante que ao se inscrever, o participante se programe para levar no dia do passeio, um quilo de alimento não-perecível. Desta vez, tudo que for arrecadado será encaminhado às famílias das cidades do interior do estado que sofreram com as enchentes dos últimos dias. Serviço: Olha!Recife a Pé Dia: 04/06 Tema: Caminhos de Pedra Hora: 09h Dia: 07/06 Hora: 14h Tema: Monumentos e espaços artísticos do Recife Antigo (PCR)

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Prefeitura autoriza início das obras da segunda etapa do projeto Parque Capibaribe

Na manhã desta quinta-feira (1), o prefeito Geraldo Julio assinou a ordem de serviço autorizando o início das obras da segunda etapa do projeto Parque Capibaribe - Caminho das Capivaras, que inclui a urbanização das margens do rio, no trecho de 1 km entre as Pontes da Torre e da Capunga, no bairro das Graças. O investimento total será de R$ 26.574.446,75, com recursos assegurados por meio de financiamento da Caixa Econômica Federal/ Ministério das Cidades. O andamento das obras será acompanhado pela Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Urbanização do Recife (URB). "Este é um projeto importante, que prevê a construção de mais de 30 km de parque pela cidade. Nós já fizemos o Jardim do Baobá e agora vamos fazer esta parte do bairro das Graças. Quando esta área estiver pronta, as pessoas poderão viver a cidade de outra forma, andando, de bicicleta ou com qualquer outro meio de locomoção. Essa vai ser uma experiência nova para a cidade, uma obra construída com um urbanismo moderno, discutido com a população e onde teremos a oportunidade de fazer as pessoas curtirem a cidade e o Rio Capibaribe", explicou o prefeito Geraldo Julio. Em vez de uma via expressa com quatro faixas de largura, prevista em proposta anterior, o projeto foi readequado de acordo com os conceitos do Parque Capibaribe, após amplo debate com a população, e ganhou características de via local. A área será equipada com passeios, ciclovia, áreas de convivência e espaços de aproximação com o rio, além de um refúgio para capivaras. A obra contempla também a implantação de faixa única para carros, compartilhada com bicicletas, em dois trechos: da Ponte da Capunga até a Rua Dom Sebastião Leme e da Rua Manoel de Almeida em direção à Ponte da Torre. Também haverá duas passarelas sob as pontes, um mirante na Rua Dom Sebastião Leme e dois píeres para pequenas embarcações. O prazo para execução é de 18 meses. O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, Bruno Schwambach, falou da importância da iniciativa. "Pela primeira vez a cidade está sendo pensada a longo prazo, em todos os outros projetos dentro da prefeitura, assim como este, que é estruturador, que ressignificam o que a cidade precisa, dialogando com as pessoas e com o entorno. Tive a oportunidade de acompanhar e apresentar esse projeto e todos se impressionam como estamos alinhados à nova agenda urbana, na forma como devemos preparar a cidade e entregar ela para as pessoas, alinhados também à redução de carbono, dando prioridade ao pedestre, ao ciclista", declarou. O projeto foi contratado pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente e elaborado pelo grupo Inovação e Pesquisa para as Cidades (InCiti), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A proposta foi amplamente discutida com a sociedade civil e prevê a requalificação urbanística do espaço, priorizando pedestres e ciclistas, integrando todo o bairro das Graças. PARQUE CAPIBARIBE – O projeto pretende transformar o Recife em uma cidade-parque, visando elevar a taxa de área verde pública, que hoje é de 1,2 m² por habitante, para 20 m² por habitante em 2037, quando o Recife completa 500 anos. A intervenção envolve mais de um terço da área da cidade, numa extensão de 30 km, prevendo ações num raio de 500 metros a partir de cada margem, o que resulta em uma área de influência de 7.250 hectares. O projeto total abrange 35 bairros, que vão gradualmente se transformar em bairros-parque, beneficiando 400 mil habitantes do Recife. O Parque Capibaribe teve início em 2013, sendo fruto de um convênio de cooperação técnica entre a Prefeitura da Cidade do Recife (PCR), através da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). JARDIM DO BAOBÁ - A primeira etapa do Parque Capibaribe entregue à população foi o Jardim do Baobá, nas Graças, que ocupa a margem do Rio Capibaribe entre as Ruas Madre Loyola e Antônio Celso Uchôa Cavalcanti, próximo à antiga estação Ponte D’Uchoa. O jardim tem 2.200 m2 e conta com uma mesa de uso coletivo de 10,5 metros de comprimento para piqueniques e jogos, além de três balanços-escultura de 6 metros de altura que comportam crianças e adultos. O espaço fica no entorno de um baobá, que faz parte da lista das 54 árvores e palmeiras tombadas do Recife.

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Recife terá pesquisa para mensurar qualidade de vida

Como avaliar a qualidade de vida nas cidades? As formas tradicionais de mensuração baseadas no crescimento do produto da economia, o conhecido Produto Interno Bruto (PIB), não conseguem embarcar a abrangência dos aspectos que incidem na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Por isso, novas pesquisas têm sido elaboradas com o objetivo de medir o bem-estar da população. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do Inciti – Pesquisa e Inovação para as Cidades e do Departamento de Economia (Decon), está desenvolvendo o Índice de Felicidade, um instrumento de pesquisa inédito em Pernambuco para entender os fatores que mais afetam a qualidade de vida dos recifenses. A primeira etapa da pesquisa está sendo aplicada por meio do questionário on-line. Qualquer morador da Região Metropolitana do Recife pode participar. O formulário estará aberto para respostas até 11 de junho. Posteriormente, o estudo será realizado em campo, na cidade do Recife, com amostra aleatória e representativa, quando pesquisadores visitarão residências pessoalmente. Esta etapa está prevista para ser realizada no segundo semestre deste ano e será repetida em 2019, a fim de obter uma comparação entre os resultados. A ideia é que a pesquisa possa contribuir com a gestão pública municipal para a tomada de decisões e definição de prioridades capazes de afetar positivamente a qualidade de vida da população. O Índice de Felicidade é inovador, pois analisa não apenas aspectos objetivos do cotidiano da população, mas também aspectos subjetivos. A ferramenta foi elaborada com base em uma série de outros índices já consolidados no mundo: o WHOQOL (1998), o Gallup-Healthways Well-Being Index (2010), o European Social Survey (2003), o American Community Survey (2010), e o Well Being Project Index. Após um ano de estudos de ferramentas similares e de testes com amostra-piloto, a equipe, formada por economistas, psicólogos e urbanistas, identificou a relevância de cinco fatores: Vizinhança; Economia e Segurança; Serviços Públicos; Conexões; e Saúde e Meio Ambiente. O fator “Vizinhança” inclui tópicos como a presença de praças, parques e serviços próximos ao lar do participante; “Economia e Segurança” tratam de estabilidade financeira e do quanto as pessoas se sentem seguras em diferentes situações; “Serviços Públicos” considera acessibilidade, limpeza e iluminação, entre outros aspectos; “Conexões” questiona tanto a qualidade do transporte quanto o uso de internet e as relações sociais; e “Saúde e Meio Ambiente” levam em conta tanto a saúde da pessoa como a de seu ambiente, pois estão comumente relacionadas. A equipe do Índice de Felicidade é formada pelos economistas e professores da UFPE Tatiane Menezes, Rafael Lima e Ricardo Carvalho; pelo Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Economia (Pimes/UFPE) Inaldo Bezerra Jr.; pelo graduando em Economia pela UFPE Pedro Coelho; pelo psicólogo e pesquisador do Programa Nacional de Pós Doutorado (PNPD) pelo Inciti/UFPE Yves Gomes; e pela arquiteta e urbanista Circe Monteiro, uma das diretoras do Inciti/UFPE. (UFPE/INCITI)

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Ouvidoria Geral do Recife é exemplo para outras cidades

Referência para diversos setores públicos e privados do Estado, a Ouvidoria Geral do Recife tem apresentado para dirigentes de outras cidades e instituições. Esta semana, uma representante do município de Rio Formoso, Mata Sul do Estado, conheceu a dinâmica operacional e as instalações da Ouvidoria, além do trabalho desenvolvido na capital pernambucana. A administradora Paula Aragão, de Rio Formoso, disse que pesquisou e observou que a Ouvidoria do Recife tem se destacado no setor, apresentando um excelente trabalho, com altos índices alcançados na resolução das demandas. "Estamos dando os passos iniciais para implantar a Ouvidoria em Rio Formoso. É importante conhecer trabalhos exitosos e ver como é a atuação das equipes e qual o equipamento necessário", disse. Na apresentação, a Ouvidora Geral do Município, Izabela Mendes, fez uma demonstração dos sistemas, questionários e metodologia utilizados no Recife. "Cada cidade tem sua característica. Mas é importante ter uma equipe bem treinada para executar o trabalho com eficiência", disse. Em mais de dois anos de atividades, a Ouvidoria tem um índice de 75% na resolução das demandas. Educação, saúde, transportes, finanças e limpeza urbana representam a maior parte das mais de 20 mil chamadas recebidas. A Ouvidoria do Recife é referência para os setores públicos e privado, servindo de modelo para as futuras equipes e repassando orientações técnicas sobre a implantação do sistema, procedimentos formais e atendimento ao cidadão. A Ouvidora Geral do Município, Izabela Mendes, destacou a importância desse trabalho. A Ouvidoria Geral do Município pode ser acessada pelo site http://ouvidoria.recife.pe.gov.br/. As demandas serão registradas e o usuário poder fazer o acompanhamento pela internet. O atendimento também é oferecido por meio da central de tele-atendimento, pelo telefone: 0800 281 0040, das 7h às 19h; presencialmente na sede da Ouvidoria Geral do Município, no andar térreo do edifício-sede da Prefeitura do Recife, das 8h às 17h; e pelo e- mail: ouvidoria@recife.pe.gov.br. (PCR)

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Banda Sinfônica do Recife homenageia Teatro de Santa Isabel

Nesta quarta-feira (31), às 20h, a Banda Sinfônica do Recife realizará seu terceiro concerto oficial de 2017. A apresentação gratuita e aberta ao público, oferecida pela Prefeitura do Recife, será ainda mais especial, pois será comemorativa aos 167 anos do Teatro de Santa Isabel. Os interessados devem retirar seus ingressos na bilheteria do teatro uma hora antes do concerto. O Teatro de Santa Isabel completou 167 anos no último dia 18. Inaugurado em homenagem à Princesa Isabel, atravessou séculos de história, formando muitas gerações de plateias. Desde sua inauguração, o teatro monumento, tombado pelo Iphan desde 1949, já recebeu muitas visitas ilustres, como Dom Pedro II, Castro Alves, Tobias Barreto, Carlos Gomes, a bailarina russa Ana Pavllowa e Procópio Ferreira. Pensando em agradar a diferentes estilos musicais, a Banda Sinfônica do Recife, sob a regência do maestro Nenéu Liberalquino começará a homenagem com a música Marche Slave, do compositor romântico russo Pyotr Tchaikovsky. Esta peça foi feita em 1876, quando a Sérvia encontrava-se em guerra, para auxiliar os sérvios feridos por meio de um concerto beneficente. A segunda e terceira canções escolhidas pela banda prometem animar a plateia. São elas: Maria-Maria, do compositor brasileiro reconhecido mundialmente Milton Nascimento, e Ponteio, do cantor, compositor, arranjador e instrumentista brasileiro Edu Lobo. Os apaixonados pelos clássicos da televisão e do cinema ficarão entusiasmados com a quarta peça escolhida pelo maestro para integrar o programa: o clássico do jazz instrumental Harlem Nocturne, usado como tema para Mickey Spillane’s Mike Harlem, do compositor americano Earle Hagen. Já a quinta interpretação será a música Hallelujah, do filme Shrek, do cantor, compositor, poeta e escritor canadense Leonard Cohen. A sexta canção tocada será King Kong Soundtrack Highlights, do compositor, maestro, produtor musical e músico estadunidense James Newton Howard. Para encerrar a noite comemorativa, a Banda Sinfônica do Recife termina com a composição Funk Attack, do compositor e maestro austríaco Otto Schawarz. SOBRE A BANDA - Fundada em 1958, a Banda Sinfônica do Recife é composta por 85 músicos, entre quadro técnico, administrativo e produção. Desde julho de 2002, tem como regente titular e diretor artístico o maestro Nenéu Liberalquino. Serviço III Concerto da Temporada 2017 da Banda Sinfônica do Recife Quando: Quarta-feira, 31 de maio Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Ingressos gratuitos na bilheteria do teatro, a partir das 19h Informações: 3355-3322

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