Arquivos Recife - Página 97 De 102 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Cidades costeiras são mais vulneráveis a mudanças do clima

As cidades brasileiras situadas em zonas costeiras são mais vulneráveis às mudanças climáticas, em especial ao aumento do nível do mar, mas também a eventos como fortes chuvas, tempestades, inundações e erosão costeira, que causa destruição e impactos à infraestrutura desses municípios. O dado consta do relatório especial Impacto, vulnerabilidade e adaptação das cidades costeiras brasileiras às mudanças climáticas, que o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) divulga hoje (5) no Rio de Janeiro. Este é o segundo documento sobre mudanças climáticas e cidades elaborado pelo organismo científico criado em 2009 pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e Meio Ambiente. O primeiro foi divulgado durante a Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP 21), da Organização das Nações Unidas (ONU), no Marrocos, em 2016. No relatório especial, foram avaliados os cenários de mudanças climáticas para o Brasil e como essas cidades poderão ser impactadas pelo aquecimento global. De acordo com o estudo, 18 das 42 regiões metropolitanas brasileiras se encontram na zona costeira ou sofrem influência dela. O documento abordou municípios costeiros das regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Nível do mar Os cenários mais pessimistas citados no relatório apontam que o nível do mar pode chegar a subir 40 centímetros até 2050, provocando perdas econômicas de até US$ 1,2 bilhão para as 22 maiores cidades costeiras latino-americanas. Não há ainda, entretanto, mensuração no Brasil dos custos econômicos provocados pelas mudanças climáticas. De acordo com a presidente do comitê científico do PBMC, Suzana Kahn, professora do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), a elevação do nível do mar e das temperaturas têm impacto muito maior no Brasil, porque grande parte das regiões está localizada nas áreas litorâneas. “Não há como evitar os danos, mas sim implantar soluções, no sentido de que possamos nos adaptar a uma nova realidade”, externou. Além do nível do mar, os eventos extremos de chuvas também são citados como causas dos problemas ambientais nas regiões costeiras, acarretando riscos de deslizamento de terras, enxurradas e enchentes. Também foi constatada nas cidades litorâneas a forte emissão de gases poluentes. De acordo com o relatório do PBMC, o Rio de Janeiro se destaca com a maior emissão de gás carbônico (CO2) por habitante, da ordem de 3,47 toneladas. Mapeamento Entre as cidades mais vulneráveis estão o Rio de Janeiro, Santos, Fortaleza, Recife, Salvador e, no Sul do Brasil, o Vale do Itajaí. A costa de Santa Catarina, apresenta risco não só o aumento do nível do mar, mas também a possibilidade de se tornar rota de furacões. As fortes tempestades na região, com ventos superiores a 80 quilômetros por hora, já são indicativo da tendência, disse à Agência Brasil a secretária executiva do comitê científico do Painel, Andrea Santos. O relatório recomenda que sejam realizadas novas avaliações de risco de desastres associados, de aumento na frequência de extremos de clima e aumento do nível do mar nas cidades costeiras, sobretudo no Norte e Nordeste do país. Segundo o comitê científico do Painel, esses estudos podem permitir a reavaliação dos riscos para os quais municípios e populações estão preparados. O Rio de Janeiro e Santos são os únicos municípios que já estão investindo em relação às mudanças do clima, aponta o estudo. “São duas cidades que estão atuando em política pública no sentido de promover ações de adaptação”, disse Andrea. O relatório atesta que a maioria das cidades que fizeram políticas de clima não consequem monitorar as metas anunciadas. “A gente não tem visto o acompanhamento dessas políticas, tanto de mitigação, para redução das emissões de gases de efeito estufa, tanto das políticas e ações integradas no âmbito de medidas de adaptação”, afirmou a secretária-executiva do comitê. Medidas A secretária executiva do comitê indicou que a infraestrutura de todas essas cidades costeiras está suscetível a impactos físicos, em razão das mudanças climáticas e seus efeitos. O documento faz recomendações de políticas públicas que sejam construídas pela União, estados e municípios para atenuar esses impactos. Ela citou como exemplos novamente o Rio de Janeiro e Santos, que “estão pensando no planejamento de médio e longo prazo, mas também têm ações que podem ser feitas no curto prazo”. Entre elas, destacou a construção de um piscinão na Praça da Bandeira, centro do Rio de Janeiro, que durante anos passou por inundações e alagamentos. Andrea Santos considerou que reservatório subterrâneo construído naquela área pode ser considerado uma medida de adaptação, já que, na prática, evitou novas enchentes. Além de barreiras de proteção contra a elevação do nível do mar, a secretária do comitê científico do PBMC recomendou que as cidades costeiras preservem seus ecossistemas. O mangue tem um papel fundamental ao conter o avanço da água salina. Medidas de curto prazo como a integração do transporte público também são recomendadas. O transporte rodoviário é o mais afetado em inundações e sistemas integrados podem diminuir o impacto das chuvas no dia a dia de usuários. Outra medida simples, em que a população tem um papel a cumprir, diz respeito à destinação de resíduos. “Se a população não joga lixo na rua, isso facilita”, observou. (Agência Brasil)

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Espetáculo Cão Sem Plumas faz estreia internacional no Recife

A coreógrafa e bailarina Deborah Colker faz em Cão sem plumas, baseado no poema homônimo de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), seu primeiro espetáculo de temática explicitamente brasileira. A estreia internacional acontece neste sábado (03) de junho, no Teatro Guararapes, em Recife. A Cia. Deborah Colker conta com o patrocínio da Petrobras desde 1995. Publicado em 1950, o poema acompanha o percurso do rio Capibaribe, que corta boa parte do estado de Pernambuco. Mostra a pobreza da população ribeirinha, o descaso das elites, a vida no mangue, de “força invencível e anônima”. A imagem do “cão sem plumas” serve para o rio e para as pessoas que vivem no seu entorno. “O espetáculo é sobre coisas inconcebíveis, que não deveriam ser permitidas. É contra a ignorância humana. Destruir a natureza, as crianças, o que é cheio de vida”, diz Deborah. A dança se mistura com o cinema. Cenas de um filme realizado por Deborah e pelo pernambucano Cláudio Assis – diretor de longas-metragens como Amarelo Manga, Febre do Rato e Big Jato – são projetadas no fundo do palco e dialogam com os corpos dos 13 bailarinos. As imagens foram registradas em novembro de 2016, quando coreógrafa, cineasta e toda a companhia viajaram durante 24 dias do limite entre sertão e agreste até Recife. A jornada também foi documentada pelo fotógrafo Cafi, nascido em Pernambuco. Na trilha sonora original estão mais dois pernambucanos: Jorge Dü Peixe, da banda Nação Zumbi e um dos expoentes do movimento mangue beat, e Lirinha (ex-cantor do Cordel do Fogo Encantado, poeta e ator), além do carioca Berna Ceppas, que acompanha Deborah desde o trabalho de estreia, Vulcão (1994). Outros antigos parceiros estão em cenografia e direção de arte (Gringo Cardia) e na iluminação (Jorginho de Carvalho). Os figurinos são de Claudia Kopke. A direção executiva é de João Elias, fundador da companhia. Os bailarinos se cobrem de lama, alusão às paisagens que o poema descreve, e seus passos evocam os caranguejos. O animal que vive no mangue está nas ideias do geógrafo Josué de Castro (1908-1973), autor de Geografia da fome e Homens e caranguejos, e do cantor e compositor Chico Science (1966-1997), principal nome do mangue beat. O movimento mesclava regional e universal, tradição e tecnologia. Como Deborah faz. Para construir um bicho-homem, conceito que é base de toda a coreografia, a artista não se baseou apenas em manifestações que são fortes em Pernambuco, como maracatu e coco. Também se valeu de samba, jongo, kuduro e outras danças populares. “Minha história é uma história de misturas”, afirma ela. Tendo a Petrobras como mantenedora desde 1995, seu grupo se firmou como fenômeno pop em Velox (1995), Rota (1997) e Casa (1999). Os espetáculos Nó (2005), Cruel (2008), Tatyana (2011) e Belle (2014) trataram de temas existenciais, como os afetos. Em Cão sem plumas, Deborah reúne aspectos de toda a sua carreira. “Cabem a elegância do clássico, a lama das raízes e o olhar contemporâneo. O nome disso é João Cabral”, diz ela.   Serviço: Cão Sem Plumas Data: 03 (21h) - 04 (20h) de junho Local: Teatro Guararapes Classificação: Livre  

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Bairro do Recife é tema dos passeios do Olha!Recife deste fim de semana

Em mais uma semana de roteiros históricos e passeios gratuitos, o Olha!Recife, projeto da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Recife, oferece duas opções para recifenses e turistas. Nesta semana, no domingo (4) e na quarta-feira (7), os passeios terão como pano de fundo o Recife Antigo. As inscrições acontecem por meio do site do projeto www.olharecife.com.br. No fim de semana, as pedras portuguesas das calçadas do Bairro do Recife serão o ponto de partida que contarão a história do local. No roteiro, os participantes poderão entender como se deu a evolução e as transformações do bairro, por meio da beleza dos mosaicos que decoram os passeios públicos. Também estão no roteiro duas paradas estratégicas no Museu a Céu Aberto, que teve seu painel recuperado pela PCR, e na exposição de mapas "Recife Através dos Tempos", de Terciano Torres, na Caixa Cultural. Os passeantes ainda participarão de um sorteio do livro "Caminhos de Pedra: calçadas do Bairro do Recife", de Raul Córdula Filho, para levar para casa toda a história vivenciada na excursão. Já na quarta-feira (7), o Recife Antigo será visto pelo ângulo dos monumentos e espaços culturais. Os visitantes vão conhecer o Paço do Frevo, passarão pelo Museu a Céu Aberto, e a terão a oportunidade mergulhar na história da primeira sinagoga das Américas, a Kahal Zur Israel. Depois, no Marco Zero, todos vão descobrir as características arquitetônicas e artistas do local que foi e é palco de vários eventos históricos da cidade. O passeio será finalizado na Caixa Cultural. Para o domingo, as vagas são abertas na sexta-feira (2). Já para o passeio da quarta-feira, as inscrições ficam disponíveis na segunda (5). São 50 vagas para cada roteiro, saindo sempre do Centro de Atendimento ao Turista (CAT), em frente a Praça do Arsenal. No fim de semana a saída está programada para às 9h e durante a semana, às 14h. É importante que ao se inscrever, o participante se programe para levar no dia do passeio, um quilo de alimento não-perecível. Desta vez, tudo que for arrecadado será encaminhado às famílias das cidades do interior do estado que sofreram com as enchentes dos últimos dias. Serviço: Olha!Recife a Pé Dia: 04/06 Tema: Caminhos de Pedra Hora: 09h Dia: 07/06 Hora: 14h Tema: Monumentos e espaços artísticos do Recife Antigo (PCR)

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Prefeitura autoriza início das obras da segunda etapa do projeto Parque Capibaribe

Na manhã desta quinta-feira (1), o prefeito Geraldo Julio assinou a ordem de serviço autorizando o início das obras da segunda etapa do projeto Parque Capibaribe - Caminho das Capivaras, que inclui a urbanização das margens do rio, no trecho de 1 km entre as Pontes da Torre e da Capunga, no bairro das Graças. O investimento total será de R$ 26.574.446,75, com recursos assegurados por meio de financiamento da Caixa Econômica Federal/ Ministério das Cidades. O andamento das obras será acompanhado pela Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Urbanização do Recife (URB). "Este é um projeto importante, que prevê a construção de mais de 30 km de parque pela cidade. Nós já fizemos o Jardim do Baobá e agora vamos fazer esta parte do bairro das Graças. Quando esta área estiver pronta, as pessoas poderão viver a cidade de outra forma, andando, de bicicleta ou com qualquer outro meio de locomoção. Essa vai ser uma experiência nova para a cidade, uma obra construída com um urbanismo moderno, discutido com a população e onde teremos a oportunidade de fazer as pessoas curtirem a cidade e o Rio Capibaribe", explicou o prefeito Geraldo Julio. Em vez de uma via expressa com quatro faixas de largura, prevista em proposta anterior, o projeto foi readequado de acordo com os conceitos do Parque Capibaribe, após amplo debate com a população, e ganhou características de via local. A área será equipada com passeios, ciclovia, áreas de convivência e espaços de aproximação com o rio, além de um refúgio para capivaras. A obra contempla também a implantação de faixa única para carros, compartilhada com bicicletas, em dois trechos: da Ponte da Capunga até a Rua Dom Sebastião Leme e da Rua Manoel de Almeida em direção à Ponte da Torre. Também haverá duas passarelas sob as pontes, um mirante na Rua Dom Sebastião Leme e dois píeres para pequenas embarcações. O prazo para execução é de 18 meses. O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, Bruno Schwambach, falou da importância da iniciativa. "Pela primeira vez a cidade está sendo pensada a longo prazo, em todos os outros projetos dentro da prefeitura, assim como este, que é estruturador, que ressignificam o que a cidade precisa, dialogando com as pessoas e com o entorno. Tive a oportunidade de acompanhar e apresentar esse projeto e todos se impressionam como estamos alinhados à nova agenda urbana, na forma como devemos preparar a cidade e entregar ela para as pessoas, alinhados também à redução de carbono, dando prioridade ao pedestre, ao ciclista", declarou. O projeto foi contratado pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente e elaborado pelo grupo Inovação e Pesquisa para as Cidades (InCiti), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A proposta foi amplamente discutida com a sociedade civil e prevê a requalificação urbanística do espaço, priorizando pedestres e ciclistas, integrando todo o bairro das Graças. PARQUE CAPIBARIBE – O projeto pretende transformar o Recife em uma cidade-parque, visando elevar a taxa de área verde pública, que hoje é de 1,2 m² por habitante, para 20 m² por habitante em 2037, quando o Recife completa 500 anos. A intervenção envolve mais de um terço da área da cidade, numa extensão de 30 km, prevendo ações num raio de 500 metros a partir de cada margem, o que resulta em uma área de influência de 7.250 hectares. O projeto total abrange 35 bairros, que vão gradualmente se transformar em bairros-parque, beneficiando 400 mil habitantes do Recife. O Parque Capibaribe teve início em 2013, sendo fruto de um convênio de cooperação técnica entre a Prefeitura da Cidade do Recife (PCR), através da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). JARDIM DO BAOBÁ - A primeira etapa do Parque Capibaribe entregue à população foi o Jardim do Baobá, nas Graças, que ocupa a margem do Rio Capibaribe entre as Ruas Madre Loyola e Antônio Celso Uchôa Cavalcanti, próximo à antiga estação Ponte D’Uchoa. O jardim tem 2.200 m2 e conta com uma mesa de uso coletivo de 10,5 metros de comprimento para piqueniques e jogos, além de três balanços-escultura de 6 metros de altura que comportam crianças e adultos. O espaço fica no entorno de um baobá, que faz parte da lista das 54 árvores e palmeiras tombadas do Recife.

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Recife terá pesquisa para mensurar qualidade de vida

Como avaliar a qualidade de vida nas cidades? As formas tradicionais de mensuração baseadas no crescimento do produto da economia, o conhecido Produto Interno Bruto (PIB), não conseguem embarcar a abrangência dos aspectos que incidem na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Por isso, novas pesquisas têm sido elaboradas com o objetivo de medir o bem-estar da população. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do Inciti – Pesquisa e Inovação para as Cidades e do Departamento de Economia (Decon), está desenvolvendo o Índice de Felicidade, um instrumento de pesquisa inédito em Pernambuco para entender os fatores que mais afetam a qualidade de vida dos recifenses. A primeira etapa da pesquisa está sendo aplicada por meio do questionário on-line. Qualquer morador da Região Metropolitana do Recife pode participar. O formulário estará aberto para respostas até 11 de junho. Posteriormente, o estudo será realizado em campo, na cidade do Recife, com amostra aleatória e representativa, quando pesquisadores visitarão residências pessoalmente. Esta etapa está prevista para ser realizada no segundo semestre deste ano e será repetida em 2019, a fim de obter uma comparação entre os resultados. A ideia é que a pesquisa possa contribuir com a gestão pública municipal para a tomada de decisões e definição de prioridades capazes de afetar positivamente a qualidade de vida da população. O Índice de Felicidade é inovador, pois analisa não apenas aspectos objetivos do cotidiano da população, mas também aspectos subjetivos. A ferramenta foi elaborada com base em uma série de outros índices já consolidados no mundo: o WHOQOL (1998), o Gallup-Healthways Well-Being Index (2010), o European Social Survey (2003), o American Community Survey (2010), e o Well Being Project Index. Após um ano de estudos de ferramentas similares e de testes com amostra-piloto, a equipe, formada por economistas, psicólogos e urbanistas, identificou a relevância de cinco fatores: Vizinhança; Economia e Segurança; Serviços Públicos; Conexões; e Saúde e Meio Ambiente. O fator “Vizinhança” inclui tópicos como a presença de praças, parques e serviços próximos ao lar do participante; “Economia e Segurança” tratam de estabilidade financeira e do quanto as pessoas se sentem seguras em diferentes situações; “Serviços Públicos” considera acessibilidade, limpeza e iluminação, entre outros aspectos; “Conexões” questiona tanto a qualidade do transporte quanto o uso de internet e as relações sociais; e “Saúde e Meio Ambiente” levam em conta tanto a saúde da pessoa como a de seu ambiente, pois estão comumente relacionadas. A equipe do Índice de Felicidade é formada pelos economistas e professores da UFPE Tatiane Menezes, Rafael Lima e Ricardo Carvalho; pelo Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Economia (Pimes/UFPE) Inaldo Bezerra Jr.; pelo graduando em Economia pela UFPE Pedro Coelho; pelo psicólogo e pesquisador do Programa Nacional de Pós Doutorado (PNPD) pelo Inciti/UFPE Yves Gomes; e pela arquiteta e urbanista Circe Monteiro, uma das diretoras do Inciti/UFPE. (UFPE/INCITI)

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Ouvidoria Geral do Recife é exemplo para outras cidades

Referência para diversos setores públicos e privados do Estado, a Ouvidoria Geral do Recife tem apresentado para dirigentes de outras cidades e instituições. Esta semana, uma representante do município de Rio Formoso, Mata Sul do Estado, conheceu a dinâmica operacional e as instalações da Ouvidoria, além do trabalho desenvolvido na capital pernambucana. A administradora Paula Aragão, de Rio Formoso, disse que pesquisou e observou que a Ouvidoria do Recife tem se destacado no setor, apresentando um excelente trabalho, com altos índices alcançados na resolução das demandas. "Estamos dando os passos iniciais para implantar a Ouvidoria em Rio Formoso. É importante conhecer trabalhos exitosos e ver como é a atuação das equipes e qual o equipamento necessário", disse. Na apresentação, a Ouvidora Geral do Município, Izabela Mendes, fez uma demonstração dos sistemas, questionários e metodologia utilizados no Recife. "Cada cidade tem sua característica. Mas é importante ter uma equipe bem treinada para executar o trabalho com eficiência", disse. Em mais de dois anos de atividades, a Ouvidoria tem um índice de 75% na resolução das demandas. Educação, saúde, transportes, finanças e limpeza urbana representam a maior parte das mais de 20 mil chamadas recebidas. A Ouvidoria do Recife é referência para os setores públicos e privado, servindo de modelo para as futuras equipes e repassando orientações técnicas sobre a implantação do sistema, procedimentos formais e atendimento ao cidadão. A Ouvidora Geral do Município, Izabela Mendes, destacou a importância desse trabalho. A Ouvidoria Geral do Município pode ser acessada pelo site http://ouvidoria.recife.pe.gov.br/. As demandas serão registradas e o usuário poder fazer o acompanhamento pela internet. O atendimento também é oferecido por meio da central de tele-atendimento, pelo telefone: 0800 281 0040, das 7h às 19h; presencialmente na sede da Ouvidoria Geral do Município, no andar térreo do edifício-sede da Prefeitura do Recife, das 8h às 17h; e pelo e- mail: ouvidoria@recife.pe.gov.br. (PCR)

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Banda Sinfônica do Recife homenageia Teatro de Santa Isabel

Nesta quarta-feira (31), às 20h, a Banda Sinfônica do Recife realizará seu terceiro concerto oficial de 2017. A apresentação gratuita e aberta ao público, oferecida pela Prefeitura do Recife, será ainda mais especial, pois será comemorativa aos 167 anos do Teatro de Santa Isabel. Os interessados devem retirar seus ingressos na bilheteria do teatro uma hora antes do concerto. O Teatro de Santa Isabel completou 167 anos no último dia 18. Inaugurado em homenagem à Princesa Isabel, atravessou séculos de história, formando muitas gerações de plateias. Desde sua inauguração, o teatro monumento, tombado pelo Iphan desde 1949, já recebeu muitas visitas ilustres, como Dom Pedro II, Castro Alves, Tobias Barreto, Carlos Gomes, a bailarina russa Ana Pavllowa e Procópio Ferreira. Pensando em agradar a diferentes estilos musicais, a Banda Sinfônica do Recife, sob a regência do maestro Nenéu Liberalquino começará a homenagem com a música Marche Slave, do compositor romântico russo Pyotr Tchaikovsky. Esta peça foi feita em 1876, quando a Sérvia encontrava-se em guerra, para auxiliar os sérvios feridos por meio de um concerto beneficente. A segunda e terceira canções escolhidas pela banda prometem animar a plateia. São elas: Maria-Maria, do compositor brasileiro reconhecido mundialmente Milton Nascimento, e Ponteio, do cantor, compositor, arranjador e instrumentista brasileiro Edu Lobo. Os apaixonados pelos clássicos da televisão e do cinema ficarão entusiasmados com a quarta peça escolhida pelo maestro para integrar o programa: o clássico do jazz instrumental Harlem Nocturne, usado como tema para Mickey Spillane’s Mike Harlem, do compositor americano Earle Hagen. Já a quinta interpretação será a música Hallelujah, do filme Shrek, do cantor, compositor, poeta e escritor canadense Leonard Cohen. A sexta canção tocada será King Kong Soundtrack Highlights, do compositor, maestro, produtor musical e músico estadunidense James Newton Howard. Para encerrar a noite comemorativa, a Banda Sinfônica do Recife termina com a composição Funk Attack, do compositor e maestro austríaco Otto Schawarz. SOBRE A BANDA - Fundada em 1958, a Banda Sinfônica do Recife é composta por 85 músicos, entre quadro técnico, administrativo e produção. Desde julho de 2002, tem como regente titular e diretor artístico o maestro Nenéu Liberalquino. Serviço III Concerto da Temporada 2017 da Banda Sinfônica do Recife Quando: Quarta-feira, 31 de maio Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Ingressos gratuitos na bilheteria do teatro, a partir das 19h Informações: 3355-3322

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Azul terá 440 voos extras no Recife em julho

Durante a alta temporada de julho, a Azul oferecerá cerca de 440 voos extras de e para o Recife, incrementando as operações domésticas e internacionais e incluindo alguns voos inéditos. Os pernambucanos ganharão um voo direto e diário para o Rio de Janeiro (Santos Dumont), rota nunca operada na história da companhia. Além disso, as operações para Orlando também ganharão reforço às segundas e sextas, somando ao todo quatro frequências semanais no trecho. Outras cidades que ganharão mais voos no período são Fortaleza, Maceió, Teresina, Belo Horizonte, Fernando de Noronha, Natal, São Paulo (Guarulhos) e Curitiba. “Desde a ampliação de nossa malha aérea no Recife, temos destinado esforços para melhorar as conexões, dar mais opções de horários e datas para os Clientes que viajam do Nordeste para o restante do Brasil e vice-versa. Estamos muito confiantes no acréscimo de demanda para a alta temporada de julho e deixamos tudo preparado para os Clientes apenas escolherem o voo e aproveitarem a Experiência Azul”, comenta Daniel Tkacz, diretor de Planejamento de Malha da Azul. Os voos já foram aprovados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e estão disponíveis para compra em todos os canais de atendimento da Azul.

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Maior evento hacker da América Latina no Recife

No sábado, dia 27 de maio, o Roadsec, evento itinerante que viaja pelas principais cidades do país desde 2013, vai desembarcar em Recife para sua 4a edição. Com uma proposta inovadora, o Roadsec oferece conhecimento, diversão e oportunidades no mercado de trabalho para estudantes e profissionais da área de segurança da informação. Além de palestras e networking, o evento abriga campeonatos e diversas oficinas e já se firmou como o espaço ideal para quem procura colocação e para empresas interessadas em contratar. “Uma das marcas do Roadsec é abrir portas para quem está começando, e estimular talentos locais a se revelar ao mercado e até dividir as atenções com palestrantes de nível internacional”, destaca Anderson Ramos, CTO da FLIPSIDE, organizadora do evento. Os participantes do Roadsec Recife ganharão um código para publicar, por três meses, um perfil premium gratuito no site roadsec.trampos.co - resultado da parceria com o Trampos, plataforma de anúncio de vagas. As empresas parceiras também ganharão um código para anunciar gratuitamente suas oportunidades. Em Recife também será disputada uma das etapas do Hackaflag, maior campeonato de hacking no estilo Capture The Flag do país e uma das principais atrações do Roadsec, em que os participantes invadem sistemas controlados e resolvem vários desafios como web, criptografia e forense. Afinal será disputada no gigante Roadsec São Paulo em novembro, reunindo os vencedores de cada edição pelo Brasil. O prêmio para o campeão ainda não está definido, mas a viagem à DEFCON em Las Vegas com tudo pago, oferecida no ano passado, gera expectativas. Ao longo do dia, também serão ministradas palestras com temas ligados a redes wi-fi, espionagem industrial, bitcoin, ransomware, malware e sistemas de câmeras. Entre os palestrantes estão Marcos Monteiro, presidente da APECOF (Associação de Peritos em Computação Forense); Andreza Alexandre, desenvolvedora de software na UFPE; e Thiago Vendramel, pesquisador de segurança na Blockbit. Para quem busca aprofundar o conteúdo, é possível adquirir um dos cursos que serão ministrados no domingo (28). As inscrições para o Roadsec Recife podem ser feitas pelo link: https://rs17-recife.eventbrite.com Em 2016, o Roadsec atraiu mais de 10 mil apaixonados por tecnologia nas 17 cidades por onde passou. Nesta edição em Recife, a previsão dos organizadores é de reunir 300 participantes entre hackers, estudantes, profissionais e empresas de segurança da informação. Serviço: ROADSEC Recife Data: 27 de maio de 2017 Horário: 9h30 às 18h Local: Faculdade dos Guararapes (Rua Comendador José Didier, 27 - Piedade, Jaboatão dos Guararapes/PE) Ingressos antecipados: R$ 50 (meia) e R$ 100 (inteira) Ingressos na porta: R$ 60 (meia) e R$ 120 (inteira) Vendas: https://rs17-recife.eventbrite.com Informações e programação: http://roadsec.com.br/recife2017/ SOBRE O ROADSEC O Roadsec é um roadshow itinerante que leva um dia inteiro de atividades e conteúdo sobre hacking, segurança da informação e tecnologia por todo o país. Com 4 anos de estrada e mais de 40 edições, já recebeu mais de 25.000 participantes de todas as regiões do Brasil. Em 2017, o evento, que teve início em 18 de fevereiro, vai passar 21 cidades nas 5 regiões. A mega edição de encerramento acontece dia 11 de novembro, em São Paulo. O evento acontece sempre aos sábados em uma instituição de ensino superior e a programação inclui: - Palestras: ataques, teorias, defesa, carreira, pesquisas, empreendedorismo e guerra digital são alguns dos destaques na grade de conteúdo do Roadsec. As novidades da área e novas técnicas são apresentadas por especialistas experientes no palco. Através do Call for Papers é aberto um espaço para novos talentos locais brilharem apresentando suas ideias e projetos. - Oficinas: as atividades vão desde a montagem e comando de um robô com Lego Mindstorms, a experiência de realidade virtual até as técnicas de destrancar cadeados sem usar as chaves. Além disso, os participantes podem pilotar drones, fazer seus próprios moldes de arte 8-bits ou construir um circuito eletrônico inteligente com as peças do Little Bits. A Etech Brasil viaja com o Roadsec levando sua impressora 3DCloner para criar protótipos de impressão 3D! - Campeonatos: Cryptorace: uma gincana criptográfica cheia de pistas físicas e virtuais que desafia os participantes em busca da maior pontuação e ganhar um Google Chromecast; Hackaflag: campeonato de invasão de sistemas estilo Capture The Flag em um ambiente montado com vários desafios de vários níveis e especialidades; - Cursos: a programação também conta com cursos práticos de hacking e segurança, que são realizados no domingo e podem ser adquiridos na loja oficial do evento.

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Recife recebe evento de lançamento do Pacto Universitário

O Ministério da Educação, o Ministério dos Direitos Humanos e a DeVry Educacional do Brasil promovem, nesta sexta-feira, dia 26 de maio, o “Lançamento Estadual do Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos” na cidade de Recife. Todas as Instituições de Educação Superior do Estado de Pernambuco foram convidadas para o evento. Durante a programação, o Pacto será apresentado pela Secretária da SECADI/MEC, Ivana de Siqueira, e pelo Diretor de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania, Daniel Ximenes. O encerramento da solenidade será feito pelo vice-presidente da DeVry Educacional do Brasil, Geraldo Magela Junior. O evento será realizado na DeVry|FBV, localizada na Rua Jean Émile Favre, 422 – Imbiribeira, a partir das 15 horas. O que é o Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, Cultura da Paz e Direitos Humanos? Aberto à adesão das Instituições de Educação Superior (IES), o Pacto é uma iniciativa conjunta do Ministério de Educação e do Ministério de Direitos Humanos para a promoção da educação em direitos humanos no ambiente universitário. Foi lançado em 24 de novembro do ano passado no Auditório da Capes, com a presença do Ministro da Educação e do Ministro da Justiça. O Pacto prevê também a adesão de Entidades Apoiadoras que abrangem os órgãos e entidades da Administração Pública, além de Organismos Internacionais, Organizações da Sociedade Civil e Associações de Educação Superior. Educação em Direitos Humanos Educação em direitos humanos tem como objetivo central a formação para a vida e para a convivência, com o respeito ao outro, reconhecendo as diferenças, respeitando a diversidade, enfrentando todas as formas de preconceito e discriminação, em uma relação dialógica entre toda a comunidade. O respeito à diversidade é uma das garantias para a promoção dos direitos humanos, e um elemento inseparável da atenção à dignidade humana, ao qual se manifesta, por exemplo, no exercício do respeito ao outro, reconhecimento das diferenças e valorização da diversidade religiosa, cultural, geracional, linguística, regional, étnico-racial, sexual e de gênero, visando a superação de preconceitos e eliminação de atitudes discriminatórias. Objetivo do Pacto Universitário Promover iniciativas de respeito à diversidade e ao enfrentamento do preconceito, da discriminação e da violência no ambiente universitário, por meio do desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa, extensão e de proteção e promoção dos direitos humanos nas IES. Como se realiza As adesões estão abertas em fluxo contínuo no Portal “educacaoemdireitoshumanos.mec.gov.br”. A qualquer momento a IES ou entidade apoiadora podem assinar a adesão. Depois da assinatura do Termo de Adesão, as IES tem 30 dias para apresentar a composição de um Comitê Gestor, e até 90 dias para apresentar um Plano de Trabalho, a serem registrados no Portal “educacaoemdireitoshumanos.mec.gov.br”. O Comitê deve contar com a participação de gestores, professores, estudantes e funcionários. Cada IES poderá desenvolver atividades relacionadas ao Pacto em um ou mais eixos, referentes a Ensino, Pesquisa, Extensão, Gestão ou Convivência, de acordo sua identidade e possibilidades. As entidades apoiadoras terão até 90 dias para apresentar um Plano de Atuação de apoio à iniciativa, a ser registrado no Portal “educacaoemdireitoshumanos.mec.gov.br”. Entidades Apoiadoras O Pacto prevê também a adesão de Entidades Apoiadoras (EAs) que abrangem os órgãos e entidades da Administração Federal, Estadual e Municipal, além de Organismos Internacionais, Organizações da Sociedade Civil e Associações de Educação Superior. Cabem às EAs apoiar as IES no desenvolvimento das ações do Pacto, elaborando um Plano de Atuação. Atualmente, participam como Entidades Apoiadoras importante instituições, como a OEI, SBPC, CNMP, CRUB, ABRUEM, ABMES, KROTON, Grupo Dignidade, dentre outras. Balanço Nacional e Pernambuco Atualmente, 241 Instituições de Educação Superior fizeram adesão, sendo 27 federais, 27 estaduais/municipais e 187 IES privadas. Pernambuco é o único estado do Nordeste que ainda não possui universidade/faculdade/instituto com adesão à iniciativa do Pacto Universitário. Após o evento local, a expectativa é impulsionar a adesão com as instituições de Pernambuco, considerando o potencial das 115 Instituições de Educação Superior no Estado.

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