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Jogo do Bem acontece na Arena de Pernambuco nesta quarta

No próximo dia 8 de janeiro , às 20h, uma grande estrela entra em campo na Arena de Pernambuco: a solidariedade. A terceira edição do Jogo do Bem unirá nomes da música, esporte e entretenimento para um partida festiva em prol de instituições de caridade da Região Metropolitana do Recife. Entre os nomes convocados, ex-atletas como Carlinhos Bala, com passagens nos três grandes clubes da capital, Araújo, ex-atacante do Náutico; Sandro, ex-zagueiro de Sport e Santa Cruz, e Josué, ex-São Paulo e que defendeu a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2010, e Felipe Silva e Rafael Padilha, ambos da Seleção Brasileira de beach soccer, marcam presença. Além deles, figuras da música como os MCs Sheldon, Elvis, Troia e Japão, além do cantor Nando Cordel fazem parte da festa. Outros famosos, como os jornalistas Flávio Barra, Tiago Medeiros e Maciel Júnior, o humorista Rodrigo Marques, o repórter Lucas Strabko, conhecido como Cartolouco, e os blogueiros Breno Melo, da página Bode Gaiato, e Nilsinho, do Fuleragem FC, também prestigiam o evento beneficente. “O Governo do Estado, através da Arena de Pernambuco, abre seu calendário de eventos em 2020 com uma bela demonstração de generosidade. No gramado, entram cantores, ex- atletas, famosos da internet, mas junto a eles uma corrente de amor ao próximo preenche as arquibancadas”, afirmou o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes. Os ingresso custam R$ 5 + um quilo de alimento não perecível - criança de até 7 anos não paga. O acesso será realizado pelos portões C, D, H, I, M, P, T e V. O montante e os materiais arrecadados serão destinados a quatro instituições: Love Fútbol, que constrói campos de futebol em comunidades carentes, AMAR, responsável por auxiliar crianças portadoras de microcefalia, Associação Afeto, dedicada à busca de tratamentos de qualidade às crianças que sofrem de autismo e à ONG Doutores da Felicidade, grupo atuante em hospitais da cidade. SERVIÇO Jogo do Bem - Edição 2020 8/1, 20h Ingressos: R$ 5 + 1 kg de alimento não perecível - Criança de até 7 anos não paga Arena de Pernambuco - (Av. Deus É Fiel, 1A, Penedo, São Lourenço da Mata) PONTOS DE VENDA Império Cell Benfica (Rua Benfica, 831 - Madalena, Recife-PE) - segunda a sexta, das 8h às 17h. Cia. Fit Academia Unidade Caxangá (Avenida do Forte, 477) - segunda a sábado, das 8h às 18h. Excelsior Seguros (Avenida Marquês de Olinda, 175, bairro do Recife) - segunda a sexta, das 8h às 16h. Academia No Stop Fit (Avenida Caxangá, 5542, Caxangá, Recife-PE) - segunda a quinta: 5h30-23h; segunda a sexta: 5h30-22h; sábado, 8h-13h Loja BSW (Avenida Afonso Olindense, 996, Loja 5, Várzea, Recife-PE) - 8h às 18h. Loja Divine (Avenida Dr. Francisco Correia de Araújo, 02, São Lourenço da Mata-PE) - Segunda a sexta: 8h30 às 17h30; sábado: 8h30 às 13h. Loja Imprime Barato (Avenida Dr. Pedro Augusto Correia de Araújo, parte interna do Hiper Todo Dia, São Lourenço da Mata-PE) - 8h às 21h. Barbearia Sr. Bigode (Avenida Belmiro Correia, 767, Centro, Camaragibe-PE) Segunda a sábado, das 9h às 18h. Microtec (Avenida Dolores Duran, 29, Curado 2, Jaboatão dos Guararapes-PE) Segunda a quinta: 10h às 22h; Sexta:10h às 23h; Sábado e domingo: 15h às 23h. Arena de Pernambuco - No dia do jogo, a partir das 15h.

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Rodada ruim para os clubes pernambucanos na Série C

Houldine Nascimento As Séries A e B do Campeonato Brasileiro pararam em razão da Copa América, mas a Série C não. Na décima rodada, Santa Cruz e Náutico tiveram maus resultados. Na quinta (27), o Santa foi ao estádio Amigão, em Campina Grande, enfrentar o Treze, penúltimo colocado do grupo A. O Tricolor pernambucano foi apático e perdeu para a equipe paraibana por 2 a 0, gols de Vanger e Eduardo. Mesmo com a derrota, o Santa Cruz permanece no G-4: é o terceiro colocado com 16 pontos. Já o Náutico não soube aproveitar o mando de campo diante do lanterna ABC e apenas empatou por 1 a 1, nos Aflitos, no último sábado (29). O atacante Thiago abriu o placar para o Timbu e Ivan, em cobrança de falta, evitou o revés potiguar. O placar faz o Náutico estacionar na sétima posição com 12 pontos e ficar a três da zona do rebaixamento. O Alvirrubro, contudo, terá a chance de pular para o grupo dos quatro primeiros na quarta-feira (3), quando recebe o Botafogo-PB, em jogo atrasado. Uma vitória simples é suficiente para isso. TAÇA DOS CAMPEÕES – Enquanto a Série B não volta, e após a turbulência causada pelo imbróglio envolvendo Magrão, o Sport está fazendo amistosos. No domingo (30), o Leão fez a partida de ida contra o CSA, na Ilha do Retiro, e ganhou por 3 a 1. Os gols do Sport foram marcados por Ezequiel, Yan e Cleberson. O clube alagoano descontou com Robinho. Na quarta, o Sport vai a Maceió e pode perder por até um gol de diferença. Esses duelos com o CSA estão sendo chamados de “Taça dos Campeões”.

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Náutico e Santa Cruz selam destino na Copa do Nordeste

O final de semana que antecedeu as semifinais da Copa do Nordeste foi positivo para o Náutico e péssimo para o Santa Cruz. No sábado (4), o Timbu recebeu o Imperatriz, no estádio dos Aflitos, em jogo válido pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro Série C, e passou por cima da equipe maranhense ao vencer por 4 a 2. Destaque para Wallace Pernambucano, que marcou duas vezes. Com a vitória, o Alvirrubro chegou ao G-4. Já o Santa está em nono lugar. Após empatar com o Treze-PB, no Arruda, o Tricolor pernambucano foi a Fortaleza, no domingo (5), enfrentar o Ferroviário e se deu mal. O Tubarão da Barra impôs uma categórica derrota à Cobra Coral: 3 a 0. Na próxima quinta-feira (9), tanto Náutico quanto Santa Cruz entram em campo pela Copa do Nordeste. Por questões logísticas, o Santa permanecerá na capital cearense, onde duelará com o Fortaleza em partida única. Em melhor situação, o Leão do Pici é comandado por Rogério Ceni e é uma das equipes que integram a Série A nacional. O fator casa é outro aditivo para o favoritismo do Fortaleza. O Náutico vai a João Pessoa lutar por uma vaga na final do Nordestão contra o Botafogo-PB. Neste confronto, há um equilíbrio maior de forças, uma vez que os dois times estão na Série C. Ainda assim, o Alvinegro paraibano tem a vantagem de jogar como mandante, o que pode acabar pesando para o Timbu.

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Futebol pernambucano ganha fôlego em 2019

*Houldine Nascimento Nem só de fracassos vive o futebol pernambucano. Na Copa do Nordeste, a principal competição da região, Náutico e Santa Cruz garantiram vaga nas semifinais. As duas equipes jogaram no último sábado (6), em confronto único pelas quartas. O Timbu foi a Fortaleza enfrentar o Ceará do técnico Lisca, um velho conhecido. Para o confronto, o treinador do Vozão escalou um time misto e a atitude se mostrou um grande erro. Passou pela cabeça de Lisca que o Ceará não teria muitas dificuldades para avançar, já que sua equipe está na Série A nacional e o Náutico figura mais um ano na Série C? Fato é que – especialmente em decisão – alguém jamais deve subestimar o adversário. Após um zero a zero movimentado na primeira etapa, o Alvirrubro conseguiu chegar ao resultado necessário para a classificação. O jovem atacante Thiago, 18 anos, demonstrou muita personalidade e foi determinante para o êxito do Timbu. Primeiro, fez importante jogada individual que culminou em gol contra do zagueiro Valdo, aos 30 minutos. O Náutico garantiu a vaga aos 45 minutos da etapa final graças a um contra-ataque puxado por Wallace Pernambucano, que tocou para Thiago, livre, marcar. Mais de 36 mil torcedores compareceram à Arena Castelão para acompanhar o jogo. A vida de Lisca não está fácil, já que o Ceará vem de duas eliminações consecutivas. No meio de semana, caiu para o Corinthians na Copa do Brasil e, três dias depois, sai da Copa do Nordeste. Já o Náutico está em excelente momento e não perde há 18 partidas. Seu adversário na próxima fase será o Botafogo-PB, que venceu o CSA por 3 a 1. O Santa Cruz, por sua vez, teve dificuldade para passar à semifinal. No Arruda, recebeu o CRB. Com um jogador a menos durante boa parte do segundo tempo, o Santa viu o time alagoano abrir o placar perto do fim do jogo, já aos 42 minutos, com o ex-atleta coral William Barbio. Dramaticamente, o Tricolor chegou ao empate, aos 48, com William Alves. Os pênaltis vieram e o goleiro Anderson brilhou ao defender a cobrança do atacante Maílson. Assim, o Santa Cruz avançou (com placar de 8 a 7) e espera o vencedor do duelo entre Fortaleza e Vitória, que ocorre nesta segunda (8), às 21h30, no Castelão. PERNAMBUCANO – Náutico e Sport decidirão o Campeonato Pernambucano deste ano. No domingo (7), em jogo único da semifinal, o Sport recebeu o Salgueiro, na Ilha do Retiro, e ganhou por 3 a 1, gols de Hernane (2) e Ronaldo. O Carcará descontou com Igor João. Na quarta (3), no estádio dos Aflitos, o Náutico havia vencido o Afogados por 2 a 0.   *Houldine Nascimento é jornalista

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Só o Santa Cruz venceu e com dificuldade

Por Houldine Nascimento Neste fim de semana, os três grandes clubes do Recife entraram em campo e só um deles ganhou. Diante de quase 50 mil torcedores no Arruda, o Santa Cruz venceu o Operário-PR por 1 a 0 neste domingo (19). A vantagem no jogo de ida das quartas de final da Série C saiu de uma bonita cobrança de falta do lateral Vítor, aos 45 minutos do primeiro tempo. A massa coral explodiu de alegria. Quem viu a segunda etapa sentiu uma forte pressão da equipe visitante, que teve ao menos duas chances claras de empatar: aos 31, num cruzamento parcialmente cortado por Arthur Rezende, Bruno Batata tocou de leve e bola bateu no lado de fora da rede. Dois minutos depois, nova pane na zaga tricolor e o atacante do Operário, livre, isolou. Nos segundos finais, o Santa teve a chance de ampliar com Jailson, em chute da entrada da área. O goleiro Simão deu rebote e Leandro Costa, debaixo da trave, foi bloqueado na hora do arremate. Na partida de volta, no próximo domingo (26), às 15h, no estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, o time pernambucano terá muito trabalho para segurar a vantagem mínima e conquistar o acesso. Mais preocupante é a situação do Náutico, derrotado pelo Bragantino no sábado (18), no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. O revés por 3 a 1 obriga o Timbu a vencer por pelo menos dois gols de diferença para levar aos pênaltis a decisão pela vaga para a Série B. O solitário gol alvirrubro foi de Ortigoza e pôs a equipe da Rosa e Silva de volta à briga. Se quiser subir, o Náutico terá de levar a melhor na “Batalha da Arena”, também no próximo domingo, mas às 17h. A presença do torcedor alvirrubro no frio estádio de São Lourenço da Mata é fundamental para empurrar os jogadores. O Sport continua sua triste saga na Série A. Na reestreia de Eduardo Baptista no comando técnico, o Leão foi atropelado pelo Santos na Vila Belmiro: 3 a 0. Eduardo Sasha, Rodrygo e Victor Ferraz marcaram para o Peixe, que começa a reagir com Cuca. Já Baptista terá muito trabalho para tornar o time rubro-negro minimamente competitivo.

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Náutico faz o que dele se espera. Já o Santa...

 Por Houldine Nascimento No dia destinado às comemorações dos 50 anos do hexacampeonato pernambucano, maior sequência de títulos de um clube do estado, o Náutico completou a festa com uma vitória sobre a Juazeirense por 1 a 0, na Arena de Pernambuco. O gol foi marcado nos acréscimos pelo atacante Ortigoza, que vivia um jejum. Antes de o jogo começar, o ex-jogador Ramos, autor do gol do título conquistado em 21 de julho de 1968, foi a campo e saudou os torcedores com a taça mais importante da gloriosa trajetória do Náutico. O hexa também veio de forma dramática e o zero só saiu do placar no segundo tempo da prorrogação, o que fez o Alvirrubro levar a melhor sobre o Sport na histórica final. Dos últimos sete jogos na Série C, o Timbu venceu seis e empatou um. O excelente desempenho sob o comando de Márcio Goiano dá uma tranquilidade ao time na competição nacional: é o vice-líder do grupo A com 26 pontos. Os resultados mostram que a chegada do treinador foi benéfica. Das equipes que disputam a Terceira Divisão, o Náutico está entre as mais tradicionais e hoje faz o que dele se espera. O mesmo não pode ser dito do Santa Cruz, que perdeu para o Botafogo (PB) por 2 a 0, em João Pessoa. Apenas a torcida mandante pôde estar presente no duelo. Os fãs do Belo saíram felizes com o meia Marcos Aurélio, ex-Sport, que se credencia como carrasco Coral. Os dois gols do time paraibano saíram de seus pés, em cobranças de falta. O primeiro surgiu aos 39 minutos e o segundo aos 26 minutos da segunda etapa. A derrota empurra o Santa para fora do G-4, mas com mesma pontuação do Botafogo (21), o último da zona de classificação à próxima fase. No domingo (22), o Salgueiro foi a Natal e se deu mal contra o ABC. A derrota por 2 a 0 mantém a equipe sertaneja em nono lugar com 16 pontos, dentro da zona de rebaixamento. Ainda restam três jornadas aos clubes na primeira fase. O Náutico abre a próxima rodada, na sexta-feira (27), às 20h, quando visita o Globo no Rio Grande do Norte. No sábado (28), às 16h, é a vez de o Salgueiro ir à Bahia enfrentar a Juazeirense na luta contra a queda. No mesmo dia, mas às 20h30, o Santa Cruz encara o Confiança, no Arruda, em briga direta por uma vaga no grupo dos quatro primeiros.

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Constantino Júnior: “Vamos fazer um choque de gestão”

*Por Houldine Nascimento A partir desta terça-feira (12), o Santa Cruz Futebol Clube tem um novo presidente. O nome, no entanto, é velho conhecido da torcida: Constantino Novais da Silva Barbosa Júnior, 38 anos. Representante da situação, “Tininho”, como é chamado pelos mais íntimos e pela massa coral, venceu a eleição na terça passada (5), obtendo 812 dos 1.252 votos válidos (64,8%), e terá a missão de comandar o clube no triênio 2018-2020. O economista tem como maior meta organizar a parte financeira do clube. Desde 2011, quando passou a integrar o cotidiano do Santa como dirigente, Constantino Júnior tem vivenciado o drama das finanças do Tricolor. Muito disso em razão de incontáveis dívidas trabalhistas de gestões passadas. A falta de pagamento de ações na Justiça do Trabalho acarreta ao clube o bloqueio das cotas de TV. Como consequência, os funcionários sofrem com constantes atrasos salariais. O reflexo dessa triste situação pôde ser visto nos dois rebaixamentos seguidos: em 2016, quando caiu da Série A para a Segunda Divisão no Campeonato Brasileiro, e 2017, no retorno à Série C após dez anos. Antes mesmo de assumir a presidência, Constantino já procurou a Justiça do Trabalho para uma repactuação dos débitos, almejando uma temporada melhor no próximo ano. Ele também esteve à frente da contratação de um diretor de futebol remunerado (Fred Gomes) e do novo técnico (Júnior Rocha, ex-Luverdense). Apesar dos dois últimos anos difíceis, que ocasionaram um desgaste junto à torcida, Tininho construiu uma trajetória com mais triunfos do que de fracassos: teve participação direta em três acessos e sete títulos do Santa Cruz, com destaque para a volta à elite nacional em 2015 e a conquista da Copa do Nordeste, maior título da história Coral, em 2016. Nesta entrevista exclusiva, Constantino Júnior fala sobre os principais desafios de sua gestão, como pretende unir as diversas correntes e aumentar o quadro de sócios do clube. Você esteve perto de deixar o Santa este ano, mas desistiu e foi disputar as eleições. O que o fez mudar de ideia? CONSTANTINO: Com a impossibilidade de o ex-presidente Antônio Luiz Neto disputar o pleito, fui convocado por lideranças do clube. Foi quase uma ‘intimação’. Eles pediram para que eu tocasse a candidatura. Isso me fez repensar e aceitar esse desafio. Tive apenas sete dias para fazer a campanha. Foi uma situação inesperada e agora é abraçar a causa, atendendo a confiança elevada de acreditarem no meu nome. Durante o processo eleitoral, você chegou a ressaltar que pela primeira vez na história do Santa, três chapas concorreram ao pleito. Isso evidencia, de certa forma, uma divisão no clube. Você vai atrás dos opositores para tentar uma união? CONSTANTINO: O Santa Cruz precisa do apoio de todos. Ninguém pode administrar o clube achando que pode abrir mão de um ou outro tricolor. Essa gestão vai ser aberta, de convergir forças, formar novos dirigentes também. Claro que pensamos em trazer essas pessoas que amam o Santa para dentro. Assim, vamos trabalhar mais e poder estancar as dificuldades enfrentadas. Sua trajetória no clube é bastante vitoriosa: foram cinco títulos estaduais, uma Série C e a conquista da Copa do Nordeste. No entanto, o segundo semestre de 2016 e o ano de 2017 foram ruins e a torcida está bastante machucada com o momento do clube. O que você pretende fazer para melhorar sua imagem? CONSTANTINO: Trabalhar muito. A gente sabe que muita coisa aconteceu, não foi pelo futebol, mas por uma dificuldade de recursos. Agora é diferente. Primeiro, é organizar a casa. Depois que isso for feito, os títulos serão consequência. Não podemos buscar um título a qualquer custo e deixar o clube desequilibrado. Precisamos atacar essa dificuldade financeira, encarar essa dívida e em seguida deixar o time organizado. Quantos sócios o Santa Cruz tem e existe um plano para aumentar o número de associados? CONSTANTINO: São aproximadamente 6,5 mil sócios em dia. Claro que o Santa Cruz tem um potencial bem maior do que isso. Vamos trabalhar duro para não ficar dependendo só do resultado de campo. É um trabalho para fidelizar, mostrar as vantagens e fazer um plano arrojado para captação e manutenção de sócios. Estamos predispostos a isso aí e esperamos em pouco tempo implantar o plano, tomando como base experiências de outros clubes do Brasil que têm um número elevado de sócios. Vimos constantes atrasos de salários dos funcionários em 2017. O que fazer para mudar esse quadro no próximo ano? CONSTANTINO: Vamos fazer um choque de gestão para poder equacionar e deixar o clube do tamanho que ele pode ter nesse momento, numa readequação à Série C. Dar uma enxugada nos departamentos do clube e ter condições de manter uma situação em que possamos honrar os compromissos. O planejamento para 2018 já começou com a definição de alguns nomes no futebol do Santa. Existe a pretensão de montar um colegiado para comandar o futebol? CONSTANTINO: Exato. [O colegiado] será formado pelo executivo de futebol e quatro dirigentes da casa. Essa é a formatação e vamos trabalhar em cima disso. Sobre cotas de TV: como está a situação do Santa? Existe um acerto com a Rede Globo para 2019? CONSTANTINO: Haverá um novo modelo no Campeonato Brasileiro a partir de 2019 e o Santa tem de estar nas divisões superiores para poder fazer jus a essas cotas. É um sistema diferenciado. Vamos aguardar para ver como vai funcionar. Ainda há muita especulação. Nesse novo modelo, todo clube que cair de divisão não terá aquela proteção de antes. Não digo que será mais igualitário, mas é menos perverso por assim dizer. *Houldine Nascimento é jornalista e colaborador do site da Revista Algomais

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A cartilha da queda do futebol pernambucano

*Houldine Nascimento A temporada 2017 foi desastrosa para o futebol pernambucano: Náutico e Santa Cruz já estão rebaixados para a Série C e o Sport deve cair para a Segunda Divisão. O único que se salvou foi o Salgueiro, que não subiu, mas se manteve na Terceirona. Nos casos de Santa e Náutico, a tragédia se desenhava antes mesmo do início da Série B. O Timbu tinha uma folha salarial girando em torno de R$ 1,2 mi, mas claramente não havia receita para honrar os vencimentos. A “solução” encontrada foi a dispensa dos jogadores mais caros, a saída do treinador Milton Cruz e um readequação à realidade financeira do clube. Com isso, os custos de elenco e comissão técnica foram reduzidos para menos de 500 mil reais. Ainda assim, até o fim da competição nacional, o Náutico segue enfrentando sérias dificuldades para pagar jogadores e demais funcionários, convivendo com o atraso de salário. O torcedor alvirrubro também viu uma constante mudança de técnicos: Dado Cavalcanti, Milton Cruz, Waldemar Lemos e Beto Campos até chegar em Roberto Fernandes. Mas, mais assustador do que isso, são as trocas de presidente. Em menos de um ano, foram quatro gestores. Uma crise interna brutal. Há anos, o Santa Cruz agoniza com verbas bloqueadas devido às inúmeras ações trabalhistas a que responde. Diferentemente do Náutico, não houve mudanças profundas no elenco, mas os atrasos de vários meses nos salários afundaram o time, de volta à Série C após dez anos. Com rodadas de antecedência, Timbu e Cobra Coral tiveram a queda selada. De dificuldade financeira, o Sport não pode se queixar. O Leão da Ilha do Retiro consegue fazer os pagamentos em dia. Este ano, o clube teve a maior receita de sua história, beirando os R$ 120 milhões. Mesmo com dinheiro sobrando, a diretoria rubro-negra não soube lidar com isso. Pior: se hoje o Sport passa por apuros na Série A, muito se deve às patacoadas da cúpula leonina. A começar pela montagem do elenco, que não conta com um substituto imediato para Diego Souza. Quando ele sai, o time fica sem poder de criação. Os dirigentes também não tinham certeza de qual técnico conduziria o time nesta temporada. No início, optaram por manter Daniel Paulista, que esteve à frente da equipe no final de 2016, quando escapou do rebaixamento. Um empate com o Santa Cruz na Ilha foi suficiente para a sua saída. A direção foi atrás de Ney Franco, que ficou parado em 2016. Em menos de dois meses, foi dispensado. O estopim foi a perda da Copa do Nordeste para o Bahia. Ainda no vestiário, Ney soube que não era mais técnico do Sport. Assim, Vanderlei Luxemburgo foi o nome escolhido para assumir o Rubro-negro pernambucano na Série A. No primeiro turno, o time foi bem e terminou entre os seis primeiros da competição. A impressão foi de um ressurgimento de Luxa, em baixa há muitos anos. Na Ilha, só se falava em luta por vaga na Libertadores. No meio do caminho, as coisas começaram a desandar. A permanência de Diego Souza após negociação fracassada com o Palmeiras foi assunto durante um bom tempo. O meia-atacante inclusive fez um pronunciamento criticando a diretoria e ficou por meses sem falar com a imprensa. Somada a isso, está a absurda retirada do Sport da Copa do Nordeste, claro erro do presidente Arnaldo Barros. Era um indicativo de que alguma coisa estava fora da ordem. O segundo turno veio e o time desandou: em 15 jogos, apenas uma vitória. Quando Luxemburgo teve mais tempo para trabalhar, o futebol sumiu. Um divisor de águas foi a goleada sofrida para o Grêmio por 5 a 0. Na entrevista coletiva, Luxemburgo disparou contra o elenco, tirando a responsabilidade de si. A postura do treinador irritou boa parte do plantel. No jogo seguinte, nova derrota, desta vez em casa e para o Avaí, time da zona do rebaixamento: 1 a 0. Estava claro que o técnico não tinha mais o controle do vestiário. Contudo, decidiram mantê-lo. Mais do que isso: renovar seu contrato até o fim de 2018. Na Série A, o time seguia sem vencer. Os resultados não vieram e, mais uma vez, demitiram o treinador no calor do vestiário, após a derrota para o Junior Barranquilla nas quartas de final da Copa Sul-Americana. Pior que a chegada de Luxa foi sua saída, de um amadorismo impressionante. E eis que Daniel Paulista retorna ao posto de técnico. Por que ele, que não serviu no começo da temporada, seria a solução para os problemas do time? Hoje, o clube está afundado na zona do descenso. No último domingo (12), um vexame diante do lanterna Atlético-GO. Em campo, um futebol letárgico. Restam quatro jogos para o fim do Brasileirão e não há uma perspectiva de mudar o destino do Rubro-negro. Após a derrota, o vice-presidente do Sport, Gustavo Dubeux, disse que iria conversar com o elenco para saber o que estava faltando. Mais uma prova de que a diretoria do clube está perdida. Se o Sport de fato cair, a torcida já sabe quem responsabilizar. *Houldine Nascimento é jornalista

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Santa favorito para o clássico

Clássico não tem favorito? Esse ditado do futebol não pode se aplicar para a partida dessa quarta-feira (01/05) entre Santa Cruz e Sport, pela série A do Campeonato Brasileiro. Os tricolores chegam nessa quinta rodada invictos e com o melhor ataque da competição, dentro do G-4 e com o artilheiro Grafite. O cenário do Sport é o oposto. Lanterna, com apenas um gol marcado e ainda sem nenhuma vitória na competição. Para completar essa balança nada equilibrada, o jogo será no Arruda, onde os comandados de Milton Mendes aplicaram duas goleadas de 4x1 diante do Vitória e do Cruzeiro. O Santa Cruz está focado em aproveitar a boa fase e está atento ao planejamento da logística da equipe na competição. Na partida diante da Chapecoense, por exemplo, o elenco fez os deslocamentos através de um voo fretado, economizando 10 horas de viagem na ida e na volta. Os corais devem ir a campo com a seguinte escalação: Tiago Cardoso, Léo Moura, Alemão, Danny Morais e Roberto; Uillian Correia, João Paulo, Wallyson, Arthur e Keno; Grafite. A única dúvida era a lateral esquerda, visto que Thiago Costa está fora do clássico. Roberto disputava vaga com Allan Vieira, mas o treinador já definiu a escalação. Para os rubronegros é a partida que poderia dar a virada na competição. Em busca da primeira vitória, nada melhor para reverter a crise que bater os rivais. Uma  nova derrota, no entanto, poderá significar a queda de Oswaldo de Oliveira, que não conseguiu reverter a maré de maus resultados do time da Era Falcão. Uma vitória coral garante o Santa Cruz ao menos a permanência no G-4, com uma grande chance de chegar ao menos à vice-liderança, pois os líderes gremistas encaram o Palmeiras em São Paulo. Na briga direta pela liderança, o Internacional enfrentará o Atlético Paranaense, no Beira Rio. Caso vençam o Santa Cruz, os rubronegros poderão até sair da zona de rebaixamento, mas para isso precisam de uma combinação de alguns resultados.

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