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Pernambuco lidera crescimento nacional do setor de serviços em abril, aponta IBGE

Estado registrou alta de 5,3% no volume de serviços, o melhor desempenho entre todas as unidades da federação e um sinal de recuperação após queda no mês anterior Pernambuco teve o maior crescimento no volume de serviços do país em abril de 2025, com uma alta de 5,3% em relação a março, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada pelo IBGE. O desempenho marca uma retomada significativa após a retração de 3% registrada no mês anterior e supera o resultado de abril de 2024, quando a variação foi de apenas 0,1%. Esse crescimento coloca o estado na sétima melhor posição de sua série histórica desde 2011 e o aproxima dos níveis anteriores à pandemia, ficando atrás apenas do patamar de agosto de 2018 (6,7%). O desempenho positivo foi puxado, principalmente, pelas atividades de transportes, setor que também influenciou o crescimento nacional, que foi mais modesto (0,2%). “Em abril, o resultado positivo do setor de serviços no Brasil se junta aos aumentos observados nos meses de fevereiro e março, acumulando alta de 1,5% nos últimos três meses. A trajetória recente do setor é impactada principalmente por uma melhora observada no setor de transportes, bem como um maior dinamismo dos serviços de tecnologia da informação e serviços técnico-profissionais”, destaca o analista da pesquisa, Luiz Almeida. Além de Pernambuco, outros estados como Roraima (3,7%), Amazonas (3%) e Mato Grosso (2,8%) também apresentaram crescimento expressivo. No entanto, estados como Rio de Janeiro (-3,2%), Bahia (-2,4%) e Goiás (-3,2%) tiveram quedas relevantes no período. No segmento turístico, Pernambuco também avançou 2,6%, consolidando a melhor variação mensal desde novembro de 2024. De acordo com o IBGE, o crescimento das atividades turísticas foi impulsionado pelo aumento no transporte aéreo e rodoviário de passageiros, refletindo positivamente em receitas de hotéis e empresas de reservas. A próxima divulgação da PMS, com os dados de maio de 2025, está prevista para o dia 11 de julho.

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Ferreira Costa promove vacinação e Bazar Solidário neste fim de semana

Ação social inclui imunização gratuita na Tamarineira e bazar beneficente na Imbiribeira A Ferreira Costa realiza, nos dias 28 e 29 de março, duas iniciativas de impacto social: uma campanha de vacinação gratuita na unidade da Tamarineira e um Bazar Solidário na loja da Imbiribeira. O bazar contará com produtos como roupas, sapatos, perfumes, bolsas e artigos para o lar, com preços a partir de R$ 10. A arrecadação do bazar será destinada ao Lar da Clara, instituição filantrópica que atende crianças, jovens e suas famílias em situação de vulnerabilidade social em Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho. O evento acontece no auditório da Ferreira Costa da Imbiribeira nos dias 28 (das 9h às 19h) e 29 de março (das 10h às 18h). Já a vacinação ocorrerá no auditório da Ferreira Costa da Tamarineira (4º andar) no sábado (29), das 9h às 16h. Serão disponibilizadas todas as vacinas do Programa Nacional de Imunização, com exceção das doses contra gripe e varicela. Para se vacinar, é necessário apresentar documento com foto, caderneta de vacinação e, no caso de crianças, documento dos pais ou responsáveis. 📍 Serviço:Bazar Solidário – Ferreira Costa Imbiribeira🗓️ 28 de março (9h às 19h) e 29 de março (10h às 18h)📞 Informações: (81) 9733-6235 Vacinação – Ferreira Costa Tamarineira🗓️ 29 de março (9h às 16h)📍 R. Cônego Barata, 275 – Tamarineira, Recife – PE

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Sebrae promove mutirão gratuito de serviços e capacitações no Recife

Evento oferece atendimento ao empreendedor, oficinas, serviços de cidadania e saúde nesta sexta-feira (28) O Sebrae Pernambuco realiza, nesta sexta-feira (28), a primeira edição do Sebrae Transforma Mais, evento que reunirá uma série de serviços gratuitos para moradores de comunidades vulneráveis do Recife. A ação acontece das 8h às 17h, na sede do Sebrae/PE, na Ilha do Retiro, e conta com a parceria de instituições como Senac, Sesc, Sesi e Prefeitura do Recife. A programação inclui capacitações para empreendedores, emissão de documentos, atendimento jurídico e psicológico, além de serviços de saúde como aferição de pressão, exames odontológicos, corte de cabelo, massoterapia e oficinas de bem-estar. Para as crianças, haverá atividades recreativas e oficinas de música e desenho. “O Sebrae Transforma Mais foi criado para fortalecer o relacionamento da instituição com as comunidades, promovendo tanto o desenvolvimento territorial sustentável como a inclusão produtiva”, explica Ricardo Arruda, analista de Sustentabilidade do Sebrae/PE. Segundo ele, muitos deixam de empreender por não possuírem documentação básica, e o evento busca facilitar o acesso a serviços essenciais. Mesmo com foco em comunidades vulneráveis, o evento é aberto ao público em geral. As vagas para palestras e serviços são limitadas e serão distribuídas por ordem de chegada. 📍 Serviço📅 Quando: sexta-feira (28), das 8h às 17h📍 Onde: Sede do Sebrae Pernambuco (Rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro, Recife)📲 Inscrições gratuitas: pe.loja.sebrae.com.br/transforma-mais-103753830

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Setor de serviços em Pernambuco recua 4,5% em janeiro, puxado por queda nos serviços às famílias

Apesar do recuo mensal, segmento acumula 13 meses consecutivos de crescimento na comparação anual O volume de serviços em Pernambuco registrou queda de 4,5% em janeiro de 2025 em relação a dezembro de 2024, quando havia avançado 2,3%. O recuo foi influenciado, principalmente, pela retração de 6,8% nos serviços prestados às famílias. No entanto, na comparação com janeiro de 2024, o setor manteve crescimento de 0,7%, marcando a 13ª taxa positiva consecutiva. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE. Outros segmentos que apresentaram desempenho negativo foram os serviços profissionais, administrativos e complementares (-3,9%), que perderam parte do avanço acumulado de 5,1% ao longo de 2024, e os "outros serviços" (-0,3%), que incluem atividades como limpeza, fotografia e organização de eventos. Este último setor devolveu parte do crescimento expressivo registrado em dezembro de 2024, quando avançou 16,2% na comparação anual. Apesar da queda mensal, o acumulado em 12 meses seguiu em alta, com avanço de 4,1%, ainda superior ao registrado em outubro de 2023 (4,2%). A próxima divulgação da PMS, com os dados referentes a fevereiro de 2025, está programada para 10 de abril. Grupo Rota do Mar celebra Semana do Consumidor com descontos de até 50% Até o próximo domingo (16), a Rota do Mar promove sua Semana do Consumidor, oferecendo descontos de até 50% em peças de moda casual e esportiva. As ofertas estão disponíveis nas lojas da marca em Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru. Além disso, o Grupo inaugurou recentemente sua primeira loja voltada ao varejo, localizada no Centro de Santa Cruz do Capibaribe, reforçando seu compromisso com a expansão e a qualidade no setor de confecções. Safra de grãos em Pernambuco cresce 1,8% em 2025, aponta IBGE A produção agrícola de Pernambuco deve atingir 187.239 toneladas em 2025, um aumento de 1,8% em relação ao ano anterior, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de fevereiro do IBGE. O crescimento é impulsionado principalmente pela cana-de-açúcar, cuja produção estimada é de 15,9 milhões de toneladas, um avanço de 12,5% em relação a 2024. Já a uva apresentou queda mensal de 5,02%, mas ainda acumula alta anual expressiva de 79,9%. Mesmo com uma das menores produções de grãos do país, Pernambuco mantém posição de destaque na cultura da cana, sendo o 8º maior produtor nacional. XP Educação lança curso online sobre investimentos e planejamento financeiro A XP Educação lançou o curso “Investidor 360º”, uma formação online voltada para investidores de diferentes níveis de experiência, abordando temas como diversificação de carteira, investimentos no exterior e planejamento patrimonial. Com oito módulos completos, materiais complementares e certificação, o programa tem investimento de R$ 1.497,00. Uma versão gratuita, o “Investidor 180º”, também está disponível, trazendo conceitos fundamentais para quem deseja iniciar no mercado financeiro. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site da XP Educação. Fecomércio-PE promove Café Empresarial sobre liderança e fidelização O Instituto Fecomércio-PE realiza, no dia 19 de março, a primeira edição do Café Empresarial de 2025, com o tema Gestão com Liderança Eficaz: Fidelize Clientes e Colaboradores. O evento, voltado ao desenvolvimento empresarial, será conduzido pelo consultor e palestrante Antônio Braga, especialista em vendas. O encontro acontecerá presencialmente no Café Capibaribe, na cobertura da Casa do Comércio, das 8h30 às 12h, e também será uma oportunidade para networking. Os ingressos custam R$ 59,90, com desconto de 20% para clientes do Cartão do Empresário. As inscrições estão abertas pelo Sympla.

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Setor de serviços cresce 3,1% em 2024 e mantém trajetória positiva

Quatro dos cinco segmentos avançaram, com destaque para informação e comunicação O setor de serviços encerrou 2024 com um crescimento de 3,1%, marcando o quarto ano consecutivo de alta e acumulando um avanço de 27,4% desde 2021. O resultado superou o desempenho de 2023, que registrou 2,9%, consolidando a importância do setor na economia brasileira. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (12). Quatro dos cinco segmentos analisados apresentaram crescimento no ano passado. O maior destaque foi para os serviços de informação e comunicação e os serviços profissionais, administrativos e complementares, ambos com alta de 6,2%. Os serviços prestados às famílias avançaram 4,4%, enquanto a categoria “outros serviços” cresceu 1,1%. O único setor em queda foi o de transportes, que registrou retração de 0,7%, impactado pela redução na receita do transporte rodoviário de cargas, reflexo da menor safra agrícola em 2024. No recorte de dezembro, o setor registrou uma queda de 0,5% em relação a novembro, acumulando uma retração de 1,9% nos dois últimos meses do ano. Esse desempenho foi influenciado pela base de comparação elevada após o recorde de outubro. Entre os segmentos que mais recuaram no mês, destacam-se “outros serviços” (-4,2%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,7%) e atividades de informação e comunicação (-0,7%). Já os serviços prestados às famílias cresceram 0,8%, acumulando uma alta de 7,8% entre maio e dezembro. Apesar da queda pontual no fim do ano, o setor de serviços encerrou 2024 operando 15,6% acima do nível pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020. Entretanto, ainda se encontra 1,9% abaixo do pico histórico, atingido em outubro de 2024.

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Sérgio Buarque: "A pandemia provocou mudanças estruturais na economia que devem permanecer"

No marco dos dois anos da chegada da Covid-19 em Pernambuco, no último dia 12 de março, a Algomais discutiu quais as principais mudanças e tendências que a pandemia trouxe para a economia, o urbanismo, a saúde e a cultura. Para tratar sobre o cenário econômico, que teve impactos abruptos, conversamos com o economista Sérgio Buarque, que apontou as fragilidades que ficaram mais visíveis do Estado e do País e traçou alguns desafios atravessarmos em direção ao mundo pós-pandemia. Confira abaixo a entrevista. Qual a principal transformação da pandemia na economia? De imediato, a pandemia de Covid-19 escancarou as fragilidades da economia de Pernambuco, principalmente o enorme peso dos serviços na estrutura produtiva e, ligado a este, a predominância do trabalho informal. Os serviços vinculados ao turismo sofreram um golpe significativo, embora o segmento de restaurantes tenha conseguido inovar com o sistema de delivery. As medidas de distanciamento social definidas para conter a propagação do vírus teriam levado a um desastre econômico e social de grandes proporções se não fossem os programas de compensação do governo federal. No nível internacional, a pandemia denunciou a existência preocupante de uma enorme concentração territorial da produção de insumos e medicamentos estratégicos, com grande dependência da China e da Índia, os dois principais produtores globais. Ao mesmo tempo, o mundo experimentou uma desestruturação da rede de suprimentos de bens e insumos, provocando escassez de alguns componentes e, como consequência, pressão inflacionária. Na medida em que for sendo superado a propagação do vírus, os fatores de desequilíbrio vão moderando. Entretanto, a pandemia provocou mudanças estruturais que devem permanecer no futuro, mesmo após a superação da enfermidade. O principal deles foi a aceleração da transformação digital, tendência que já vinha maturando e ganhou força como resposta ao distanciamento social: ampliação em larga escala do teletrabalho, das aulas remotas, do comércio eletrônico (ecommerce) e dos serviços de entrega através das plataformas digitais, favorecendo o crescimento das atividades econômicas que podem operar sem contato físico entre produtores e consumidores. Como consequência da pandemia e destas mudanças estruturais, a economia registrou uma clara expansão dos sistemas de saúde e do complexo médico-hospitalar e o crescimento da indústria farmoquímica. Qual a principal mudança esperada na economia no pós-pandemia? O Brasil e, Pernambuco em particular, vai ter que conviver com uma herança negativa da pandemia de grande consequência na economia futura: o déficit de aprendizagem das crianças e jovens decorrente da suspensão das aulas por um longo período, apenas parcialmente compensada pelas aulas remotas. A perda de quase dois anos de estudo por conta do isolamento social para prevenir a pandemia vai criar enormes dificuldades para aumento da qualificação profissional e a produtividade do trabalho, com impacto negativo na economia. Este passivo vai entrar em choque com a tendência de aceleração da transformação digital que vai elevar a demanda por mão de obra altamente qualificada para atender às atividades econômicas que incorporam novas tecnologias e a substituição de trabalho rotineiro por sistemas digitais. O que já está ocorrendo, por exemplo, com cobradores de ônibus, deve se acentuar no futuro. O resultado mais provável será uma enorme fragmentação do mercado de trabalho: carência de pessoal qualificado e excesso de oferta de mão de obra com baixa qualificação profissional. Qual os caminhos para resolver os principais problemas econômicos no cenário pós-pandemia? Diante dos desafios futuros identificados acima, será necessária uma atuação concentrada dos governos e das empresas em duas áreas complementares. O mais importante de tudo, um investimento de peso na educação para recuperar o passivo do aprendizado acumulado durante a pandemia. Recuperar as perdas recente ainda é muito pouco, considerando os baixos níveis de proficiência em português e matemática dos jovens que concluem o ensino médio em Pernambuco. Os dirigentes e gestores públicos da área sabem da importância deste esforço concentrado na educação. A sociedade e os empresários devem entender que, sem isto, o futuro de Pernambuco estará comprometido.Ao mesmo tempo, é fundamental um pacto pela qualificação profissional da população em idade ativa de trabalho, preparando para as novas e crescentes exigências do mercado de trabalho. Sem isso, vai haver um estrangulamento nas atividades produtivas e uma estagnação da produtividade do trabalho, acompanhada de marginalização de parcela da população que não tem a qualificação mínima para a nova economia.

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Setor de serviços cresce 1% de março para abril, diz IBGE

O volume do setor de serviços cresceu 1% de março para abril deste ano. Essa foi a primeira alta do setor do ano, neste tipo de comparação. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor teve queda de 0,2% de fevereiro para março. Na comparação com abril de 2017, o setor teve um crescimento de 2,2%, a mais alta desde março de 2015 (2,3%). Apesar do bom desempenho em abril, o segmento acumula quedas de 0,6% no ano e de 1,4% no em 12 meses. Na passagem de março para abril, quatro das cinco atividades do setor de serviços tiveram alta: serviços prestados à família (1,5%), serviços profissionais, administrativos e complementares (1,7%), transportes e correio (1,2%) e outros serviços (0,7%). Os serviços de informação e comunicação (-1,1%) é a única atividade em queda. A receita nominal do setor de serviços teve altas de 0,9% na comparação com março, de 4,6% na comparação com abril de 2017, de 1,9% no acumulado ao ano e de 2,9% no acumulado de 12 meses. (Agência Brasil)

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PIB brasileiro cresce 0,9% no primeiro trimestre, mostra FGV

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve crescimento de 0,9% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. O dado, do Monitor do PIB, foi divulgado hoje (21) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O crescimento de 0,9%, no entanto, foi o menor desde o segundo trimestre de 2017 (0,4%), já que no terceiro trimestre daquele ano a alta chegou a 1,4% e, no último trimestre, a 2,1%. De acordo com a FGV, o PIB do primeiro trimestre também registrou crescimento de 0,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Em 12 meses, o PIB acumula taxa de crescimento de 1,2%. Na comparação com março de 2017, o PIB recuou 0,4% no mês de março deste ano. Setores Na comparação do primeiro trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado, sob a ótica da produção houve alta de 1,8% na indústria e de 1,3% nos serviços. Por outro lado, a agropecuária registrou queda de 5,2%. Os segmentos industriais que puxaram a alta do PIB foram a indústria da transformação (com avanço de 4,6%) e eletricidade (0,4%). A indústria extrativa mineral teve queda de 1,6% e a construção recuou 2,5%. No setor de serviços, a alta foi influenciada pelos segmentos de comércio (4,8%), transporte (1,3%), serviços imobiliários (2,9%), intermediação financeira (0,4%), outros serviços (0,3%) e administração pública (0,1%). A única queda foi observada nos serviços de informação (-3,3%). Sob a ótica da demanda, as principais altas ficaram com os investimentos (3,7%) e o consumo das famílias (1,5%). O consumo do governo cresceu apenas 0,1%. No setor externo, a queda de 4,4% das exportações freou o PIB no trimestre. As importações também caíram: -0,4%. (Agência Brasil)

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Para um terço dos empresários, Copa do Mundo deve impulsionar vendas do comércio e serviços

A um mês do início da Copa do Mundo, que este ano será na Rússia, a expectativa é de que o evento esportivo movimente a economia brasileira, mesmo à distância. Um estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que três em cada dez (33%) micro e pequenos empresários dos ramos do comércio e serviços estimam que as vendas dos setores como um todo aumentem no período dos jogos. Outros 19% enxergam uma queda no volume de vendas, enquanto 47% acham que o torneio não terá impacto no resultado dos segmentos. Entre os que projetam crescimento nas vendas da própria empresa (20%), a estimativa é de que o volume médio de vendas seja 27% superior ao mês anterior do mundial. Na percepção da maioria dos empresários entrevistados, esse otimismo refere-se ao aumento do faturamento, principalmente, em setores que lucram com o consumo sazonal de produtos nesta época e estão diretamente ligados ao evento, como souvenirs (80%), comércio informal (72%), bares e restaurantes (68%), supermercados (66%), comércio eletrônico (57%) e transporte (51%). “A Copa do Mundo sempre injeta ânimo na economia e deve aquecer, sobretudo, os setores do comércio e serviços, que encontram uma oportunidade gerada pelo clima de euforia das torcidas com as comemorações após as partidas”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. Outro dado curioso mostra que para 29% dos entrevistados o aumento das vendas do próprio negócio com a Copa depende do desempenho da seleção brasileira nos gramados, sobretudo se o time chegar até a final (21%) – esse percentual é ainda maior (25%) entre os comerciantes. Empresários apostam em promoções para atrair o consumidor O estudo também revela que dois em cada dez empresários entrevistados (20%) afirmam já estar se preparando para atender ao aumento da demanda durante os jogos. As promoções são a grande aposta para atrair o consumidor (42%). Para 20%, há intenção de ampliar seus estoques e 10% contratar mais funcionários. Além disso, estão previstas ações como decoração com bandeiras e cores do Brasil (37%), divulgação do estabelecimento (25%) e ampliação do mix de produtos ofertados (22%). Por outro lado, a maioria dos empresários entrevistados (80%) sinalizou que não pretende fazer algum tipo de investimento especial. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, essa decisão não significa falta de interesse por parte do lojista em lucrar com o evento. “São estabelecimentos que não têm relação direta com o consumo da Copa ou, até mesmo, já contam com uma estrutura adequada para suportar a demanda extra”, pondera. Perguntados sobre o tempo que estão levando para se preparar, 73% reconhecem que têm deixado para mais perto do evento — há menos de três meses começaram a pensar no que será feito. Já outros 21% vêm se preparando em um período de quatro a seis meses do início da Copa do Mundo e uma minoria (5%) investe no próprio negócio com antecedência — de seis a 12 meses. Entre os que estão se preparando para a Copa do Mundo, 50% disseram que utilizarão capital da própria empresa e 24% recursos pessoais. “O alto percentual de empresários que utiliza dinheiro do próprio bolso ou da empresa para investir no estabelecimento pode revelar o receio em assumir dívidas frente a um cenário econômico promissor, mais ainda sob os efeitos de recessão”, comenta Marcela Kawauti. Mais de sete em cada dez entrevistados (74%) afirmam que as melhorias implementadas no estabelecimento serão mantidas, mesmo após o término dos jogos da Copa, indicando que os investimentos, em sua maioria, serão permanentes. Questionados sobre os critérios estabelecidos para realizar as adequações na empresa para a Copa do Mundo, um quarto (25%) afirma que usou um pouco da intuição sobre o que as vendas no período dos jogos podem gerar e outros 25% mencionaram a experiência positiva que tiveram na Copa passada. 73% das lojas não pretendem alterar horário de atendimento ao público Apesar da diferença de fuso-horário, a maioria das partidas será realizada em horário comercial. Por esta razão, o estudo também buscou identificar possíveis alterações na rotina e no funcionamento das empresas durante a realização dos jogos. Com relação ao horário de atendimento, 73% das empresas afirmam que manterão a mesma rotina praticada atualmente. Cerca de 15% disseram que o horário será reduzido e 7% afirmam que adotarão horário estendido. De olho no potencial de vendas da Copa do Mundo, 12% prevê um aumento na variedade de produtos. Enquanto para 82%, o mix permanecerá inalterado e 3% planeja uma redução. Já o estoque de produtos será igual para 78%, de acordo com o levantamento. Quanto ao preço a ser cobrado por produtos e mercadorias, a maioria (88%) garantiu que manterá os preços atuais. Apenas 5% dos entrevistados afirmam que os preços durante a Copa estarão mais baratos e 3% mais caros. Quase 30% das empresas vão liberar os funcionários durante as partidas dos jogos do Brasil Um ponto que sempre chama a atenção é como será o esquema nas empresas quando o Brasil estiver em campo. Questionadas sobre a política que será adotada, quase três em cada dez empresas ouvidas (28%) disse que vai dispensar seus colaboradores para assistirem às partidas. Na contramão, 24% afirmam que os funcionários devem trabalhar normalmente durante as partidas, enquanto 17% pretendem montar um espaço especial para que os colaboradores assistam aos jogos dentro da organização ― sobretudo as do setor de serviços (20%). “Para não terem de fechar as portas durante os jogos, muitas empresas instalam televisões em pontos centrais. O futebol é uma paixão nacional e desperta o sentimento de patriotismo”, destaca a economista Marcela Kawauti. Entre as empresas que pretendem dispensar os funcionários, o levantamento constatou que cerca de 84% não irão descontar as horas não trabalhadas de seus colaboradores. Só uma em cada dez (11%) afirma ter a intenção de fazer essas deduções ― especialmente os prestadores de serviço (17%) ―, sendo que 10% fará por meio de banco de horas. No caso em que os funcionários

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Serviços têm queda de 1,9% de dezembro para janeiro, diz IBGE

O volume do setor de serviços recuou 1,9% em janeiro deste ano, na comparação com dezembro de 2017, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços, a queda veio depois de duas altas consecutivas: 1% em novembro e 1,5% em dezembro. O volume de serviços também apresentou quedas de 1,3% na comparação com janeiro de 2017 e 2,7% no acumulado de 12 meses. Quatro dos seis segmentos pesquisados pelo IBGE tiveram queda de dezembro de 2017 para janeiro deste ano. A maior queda ficou com os transportes, serviços auxiliares dos transportes e correios (3%). Os serviços profissionais, administrativos e complementares recuaram 1,4%. Também tiveram quedas os serviços prestados às famílias (0,6%) e serviços de informação e comunicação (-0,2%). Por outro lado, os outros serviços avançaram 3,8%. E as atividades turísticas tiveram crescimento de 0,3%. Dezoito das 27 unidades da federação tiveram queda. O maior recuo foi observado em Roraima (21,6%). No Maranhão, o volume de serviços permaneceu estável. Oito estados tiveram alta, com destaque para o Ceará, com crescimento de 19,4%. (Agência Brasil)

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