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A superação advinda da prática de esportes

O esporte é um dos fenômenos mais expressivos da atualidade. De um jeito ou de outro ele faz parte da vida da maioria das pessoas em todo o mundo. É um dos poucos elementos capazes de promover a união e ascensão social. Uma das qualidades do esporte pode ser representada no termo “superação”. Seja no cotidiano, com a melhoria do convívio social, da prática esportiva, do trabalho ou dos recordes pessoais, ele proporciona uma série de benefícios e incentivos para vencer dificuldades físicas ou mentais. Independente da modalidade, o esporte também pode ser um importante aliado para dar uma repaginada na vida. Esse é o caso de Fernando Fontelles, um analista de sistemas que largou a carreira para estudar Educação Física, passou por três lesões no joelho, se especializou e hoje comanda um box de crossfit no Recife. Outro exemplo é dona Lizete Rebordinho, 69 anos, que há dois meses começou a praticar crossfit. Apesar de ser um esporte considerado “pesado” para a idade dela, Lizete o escolheu porque desejava mudar o estilo de vida, perder peso, fortalecer os músculos e melhorar sua mobilidade. Hoje, ela é uma motivação para os mais jovens. Danilo Canário, de 27 anos, também viu no esporte uma saída para melhorar a saúde. Ele, que pesava 154 kg e tem problemas de hipertensão e taxas de colesterol e triglicerídeos alteradas, iniciou no crossfit há dois meses e já percebeu as primeiras mudanças no corpo. Perdeu 10 kg de lá para cá, a pressão arterial está um pouco mais baixa, sente mais disposição no dia a dia, e hoje é um dos alunos mais dedicados. “Sempre tentei praticar esportes antes, mas nunca segui com muita regularidade. Acho que o apoio dos professores e a união dos alunos têm ajudado”, diz. A prática do esporte também foi essencial na vida de Célia Dantas, de 35 anos, que foi diagnosticada com câncer de mama há três anos. Ela fez cirurgia de mastectomia e tratamento quimioterápico. Depois de curada, ela começou a se dedicar a corrida como uma maneira de recuperar o bem estar e a forma física, e até já participou de uma meia maratona.

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As Olimpíadas do dia a dia da cultura brasileira (Por Romildo Moreira)

Eis uma excelente oportunidade para a nação brasileira fazer das emoções vivenciadas com os Jogos Olímpicos Rio 2016, uma profunda reflexão sobre o conjunto de ideias que norteiam a realização de um certame com estas dimensões, e a realidade das nossas batalhas diárias para superar as barreiras do cotidiano, que são tantas, como nos jogos, mas sem o brilho das cifras que custeiam esta competição. Superação, união, treino e determinação, são palavras chaves no vocabulário olímpico. Eis que estas também são chaves na labuta diária da nossa gente (exceto de algumas categorias de esferas superiores de comando), mas que certamente são experiências permanentes no ofício de professores, médicos, policiais, artistas e atletas em início de carreira. – Como falamos acima, é uma reflexão, e como tal, só poderá ser aprofundada com a dissecação, ponto a ponto, das especificidades de cada categoria e, juntas (união), buscar soluções (treino) com foco na dignidade do exercício de cada profissão (determinação), para de fato termos um resultado olímpico de superação, sonhando com uma vida mais justa e feliz para todos os brasileiros. Provavelmente esta Olimpíada, sob a bênção do Cristo Redentor, vai nos revelar uma série de fragilidades que culturalmente deixamos acontecer, pelo tão decantado “jeitinho brasileiro”, o que na realidade não passa do descompromisso (falta de determinação), levando-nos a crer que Deus não é brasileiro e sim o Senhor do mundo, e assim pensar se já não é chegada a hora de trocarmos o “jeitinho brasileiro” e “gambiarras”, por atitudes vigorosas, em exercício de pura cidadania, com oportunidades concretas para que todos os profissionais, de todas as áreas, cresçam o suficiente para alcançar as medalhas almejadas em suas próprias olimpíadas cravadas nos 365 dias de cada ano? Ou seja, exercer suas funções em condições favoráveis que os elevem ao pódio da satisfação profissional e o sentimento do dever cumprido. Esperemos então que o legado moral da Rio 2016 seja superior ao legado físico deixado pelo evento, visto que o que necessita ser transformado é o modelo de gerir o patrimônio público, inclusive o que resultará dos jogos, inspirando as administrações públicas dos municípios brasileiros que assumem mandato em janeiro próximo, manter na gestão, com categoria e determinação olímpicas, planejamento profissional que garantam a manutenção permanente das nossas escolas, dos teatros, das bibliotecas, dos hospitais, da limpeza urbana, da despoluição das águas nos nossos rios e canais, etc. É maratona sim, de prestação de serviços ininterruptos dos gestores para com a população, porque eles recebem antecipadamente a medalha no peito cravada com o voto na urna eleitoral. E o que a população certamente mais deseja ver concretizada na jornada dos cargos eletivos, em especial dos prefeitos, é aquela primeira palavrinha contida no espírito olímpico, materializada em seu legado de poder: Determinação! – Assim praticado, outra palavrinha poderá se unir a esta, que é: Superação! – Para sermos todos olímpicos! DICAS DE ESPETÁCULOS EM CARTAZ NO RECIFE: - “Contrações”, com Débora Falabela e Yara de Novaes Local: Teatro da Caixa Cultural (Bairro do Recife) Dias: 05 e 06/07 às 20h. Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00 – Informações: 34251915. - “Zambo”, espetáculo de dança com o Grupo Experimental Local: Teatro Luiz Mendonça Dia: 06/07, às 20h. Preços: R$ 30,00 - R$ 15,00 - R$ 10,00 e R$ 5,00. Informações: 33559821.

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