Arquivos Tecnologia - Página 11 De 18 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Fab Lab Recife inaugura novo espaço na Rua da Moeda

O Fab Lab Recife se mudou para a Rua da Moeda. O Espaço Maker está de volta ao seu lugar de origem: a rua, com o pé na calçada e uma relação mais próxima com a cidade. A inauguração vai ser na quinta-feira (18), a partir das 16h, no clima agregador, amistoso e festivo que já é uma marca dos eventos promovidos pelo Lab. E a mudança de endereço é apenas uma de muitas novidades que serão apresentadas no evento. Fab Labs são uma plataforma que conecta o mundo digital à realidade concreta. Primeiro laboratório de fabricação digital do Nordeste, o Fab Lab Recife foi fundado em 2014. A ideia nasceu no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e hoje já conta com mais de 1.800 labs espalhados pelo mundo, sendo 82 deles no Brasil. A primeira sede no Recife era no bairro de Casa Forte, mas depois o projeto embarcou no Porto Digital e mudou-se para o Bairro do Recife - nos últimos anos ficava no mesmo andar da praça de alimentação do Paço Alfândega. O Fab Lab Recife recebeu um patrocínio da Petrobras em 2019 que vai viabilizar a realização de uma série de atividades: 30 encontros Open Day para prototipação de projetos; 12 oficinas básicas de fabricação digital (como as de impressão 3D e corte a laser); 10 Fab Talks, bate-papos sobre temas diversos do universo maker e de inovação; 30 Fab Rolê, visitas guiadas ao Fab Lab Recife; 03 Oficinas Petrobras de Prototyping Sprint de inovação e desenvolvimento de produtos; 06 oficinas Fab Kids, 03 Fab Nights, que são happy hour com bate-papos maker. Inauguração As cidades são o tema central do evento, afinal o Recife acaba de entrar na rede mundial Fab City. Edgar Andrade e Cris Lacerda, dois dos sócios do Fab Lab Recife, estiveram em Amsterdã para a cerimônia de homologação e essa história será contada durante o evento da quinta. O Fab Lab Recife, a Prefeitura e a UFPE são as instituições à frente do compromisso firmado entre mais de 28 cidades do mundo - incluindo São Paulo, Paris, Boston, Barcelona, Santiago, entre outras. A meta é reimaginar as cidades e transformá-las em ambientes localmente produtivos, globalmente conectados e autossustentáveis. É um desafio grande diante da estimativa de que, até 2054, 70% da população mundial viverá nos grandes centros urbanos. Ao mesmo tempo, é uma oportunidade de reinventar as cidades e criar um novo sistema de funcionamento. A mudança de endereço marca também a retomada dos Fab Talks, bate-papos realizados no Fab Lab Recife para debater assuntos ligados à Cultura Maker, Economia Criativa, Fabricação Digital e outras questões ligadas à Tecnologia e Inovação. Dessa vez, o Fab Talk será comandado por Claudio Marinho, engenheiro especializado em planejamento urbano e economia do setor público, consultor em cenários e estratégias digitais, ex-secretário de Planejamento e de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, além de ser um dos fundadores do Porto Digital. Para participar da conversa é preciso fazer inscrição no Sympla, pois as vagas gratuitas, mas limitadas. Festinha e cerveja Depois do Fab Talks, a conversa continua informalmente no Fab Night, festinha que fez sucesso nas edições anteriores e reuniu muita gente interessada em economia criativa e inovação. Ainda no tema cidades sustentáveis, o Fab Lab Recife vai lançar a sua Cerveja Gambi, produzida localmente em parceria com a Cervejaria Capunga. O som vai ficar com os Djs, amigos e parceiros de longa data, Igor Gazatti e Exu-Mulher.

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Turnê Voyage do Power-Kon Chega ao Shopping Patteo Olinda em Agosto

A Fase 2 do Power-Kon Recife Promete muitas novidades para este Segundo Semestre de 2019, A Turnê VOYAGE do evento de Cultura Pop que promove uma verdadeira experiência em aventura para todos os fãs de Cultura Pop, que já Passou por diversos Locais e Shoppings como Centro de Convenções-PE, Paço Alfândega e o Paulista North Way Shopping, agora desembarca no Shopping Patteo Olinda para celebrar os 10 anos do Festival do Videogame-PE. A maratona de Games e Cultura Pop já está confirmada para Agosto. O Festival do Vídeogame-PE acontece 16 a 18 de Agosto no Piso L4 do Shopping Patteo Olinda, trazendo para o público Pernambucano e de outros estados que virão a recente safra da era dos Jogos Digitais, assim como os mais diversos Jogos Retrô. No ano em que completa dez anos, o evento ultrapassa a marca de um milhão de participantes. idealizado desde 2009 pelo Produtor Kelmer Luciano(Cidadão Kelmer Produções), tem também como proposta trazer para o público Infanto-Juvenil e também para toda Família uma diversidade de atrações de Cultura Pop Eletrizantes durante os 03 Dias de Evento. Nos últimos dez anos o Festival do Vídeogame-PE conquistou o Gamer de todas as idades por ser um evento que além de ser um grande encontro de fãs do gênero, promove inclusão social a jovens que não tinham acesso a tecnologia. “Para nós será uma grande honra poder comemorar os 10 anos do festival do Vídeogame-PE sendo o primeiro e Grande evento de Cultura Pop que Olinda já teve, espero que seja um ponta pé inicial para que muitos outros possam vir”, diz o produtor Kelmer Luciano Serão vários setores e algumas outras surpresas maiores serão divulgadas nos próximos dias reunindo os mais importantes videogames já lançados, desde clássicos como Tele-jogo(em uma super exposição contando a evolução do Vídeo Game) até os atuais da Nintendo, Xbox 360, e PlayStation 3 e 4 – serão vários consoles diferentes em uma mostra fantástica. A Entrada é Gratuita, mas a produção agradece aqueles que possam doar 1Kg de Alimento não Perecível que será Doado para instituições carentes. Mas não fica só por aí, entre as atrações o público receberá o projeto Guitar Gamers, um show inédito com guitarristas tocando os clássicos de todos os tempos enquanto rolam as cenas dos temas dos jogos mais épicos no telão, haverá também o tão esperado campeonato de Just Dance, Palestras com designers criadores de games, Blogueiros e Youtubers Locais do Universo Gamer mostrando o que há de mais atual no universo digital, Jogos de Mesa, Concursos de Cosplay, K-Pop(Concurso e Kpop World Stage), Outras Atrações estaremos estaremos divulgando nos próximos Dias. Serviço: O QUE: Festival do Vídeogame-PE Edição Especial de 10 Anos. QUANDO: Sexta à Domingo, De 16 à 18 de Agosto, 2019. ONDE: Shopping Patteo Olinda, R. Carmelita Muniz de Araújo, S/N - Casa Caiada, Olinda - PE, 53130-150 . PISO L4. HORÁRIO: Das 11h às 20h. ENTRADA GRATUITA: Mas Agradecemos quem possa doar 1Kg de Alimento não perecível.

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Brasil é líder no uso de smartphones entre os países em desenvolvimento

Segundo a 30ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas, divulgada este ano pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, hoje há cerca de 230 milhões de celulares ativos no Brasil. A previsão da fundação é que até o final de 2019 haverá cerca de 420 milhões de dispositivos digitais ativos (entre smartphones, notebooks, tablets, computadores, etc) em todo o território brasileiro. Na prática, isso representa que já há dois ou mais aparelhos eletrônicos por habitante, levando em conta que a população brasileira é estimada em pouco mais de 210 milhões de pessoas e que apenas dois terços da população possuem uma conexão boa com a internet (IBGE-2019). Essa estatística é corroborada pelo fato de o Brasil estar no topo da lista de países em desenvolvimento no que diz respeito ao uso de smartphones, conforme o relatório da Pew Research Center. Além disso, nosso país está entre os três primeiros nos quais os cidadãos costumam ficar mais de 9h do dia navegando na internet, tal como apontou O estudo da Pew Research Center ainda mostra que apesar de estarmos na liderança entre países emergentes, a divergência com os países desenvolvidos é gritante. Enquanto os países ricos possuem uma média de 76% da população portando celulares, nos países de terceiro mundo a média é de 45%. Ainda que 2018 tenha apresentado uma queda significativa nas vendas de aparelhos celulares no país em relação a 2017 (Counterpoint Research), a projeção é que entre 2019 e 2020 a vendas tenham crescimento de 1,2% (Gartner). Pesquisa completa - https://www.cuponation.com.br/insights/smartphonenobrasil-2019

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"Caravana" do Edital BNDES+ chega ao Recife

Em março deste ano, o BNDES lançou um edital inovador para financiamento e capacitação para viabilizar projetos de pequeno e médio porte, que deixem legado para o Patrimônio Cultural Brasileiro: o MATCHFUNDING BNDES+ , o primeiro programa do setor público no Brasil a adotar um modelo de financiamento combinado (unindo o tradicional aporte direto do banco ao financiamento pelo coletivo, conhecido como crowdfunding). O programa é operado pela Sitawi Finanças do Bem e a plataforma de crowdfunding Benfeitoria , e prevê mobilizar R$ 6 milhões para projetos de norte a sul até 2020. Com inscrições abertas em www.benfeitoria.com/bndesmais até 15/08, o edital oferecerá consultoria e capacitação em crowdfunding aos projetos selecionados, para que criem suas campanhas de financiamento coletivo e tenham sua arrecadação triplicada pelo banco, ou seja: a cada R$ 1 recebido da sociedade, o BNDES aportará mais R$ 2, até que a meta mínima da campanha seja alcançada. A fim de promover o Matchfunding e incentivar possíveis proponentes Brasil afora, a equipe do BNDES+ vem percorrendo diversas capitais do país com uma caravana de oficinas e palestras . E no próximo dia 04/JUL, quinta-feira, o evento estará no espaço Apolo 235, do Porto Digital, das 9h30 às 17h, com o objetivo de disseminar o edital, pela oportunidade que ele representa de financiamento e inovação para o setor cultural. Durante a manhã, acontecerão palestras sobre crowdfunding, tecnologia, fomento ao patrimônio cultural e apresentação do edital. E na parte da tarde, uma oficina de inspiração e cocriação de ideias que inspirem projetos (de pequeno e médio porte) que deixem legado para o Patrimônio Cultural. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser realizadas através do link: https://benfei.to/CaravanaRecife. A caravana, que teve início em junho, já passou por São Paulo - onde foi lançada no Museu de Arte Moderna - e esteve também em Brasília e Belém. Depois de passar por Recife, seguirá para Porto Alegre e Rio de Janeiro, onde será encerrada no Museu de Arte do Rio (MAR). Serviço: Caravana Matchfunding BNDES+ Patrimônio Cultural: Workshop Inspira+ Recife Evento: 04 de julho de 2019, quinta-feira, das 9h30 às 17h Local: Apolo 235 | Endereço: R. do Apolo, 235 - Recife, PE Inscrições: https://benfei.to/CaravanaRecife  

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CTTU usa painel móvel para educação no trânsito

Com o intuito de oferecer ao recifense mais um instrumento de orientação e educação para o trânsito, a Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), passa a utilizar nas vias municipais o Painel de Mensagens Variáveis (PMV) móvel. São dois equipamentos que exibem mensagens eletrônicas com luzes de LED e que funcionam por meio de energia solar. Os painéis têm como objetivo auxiliar na orientação aos condutores, pedestres e ciclistas, exibindo mensagens dinâmicas, diretas e atualizadas para melhor orientar a população. As mensagens são previamente programadas pela equipe técnica para serem exibidas, principalmente, em situações de duas naturezas: educativas, para reforçar a segurança viária; ou orientativas, para controle de tráfego em determinadas situações.   Moderno e integrado ao ambiente urbano, o painel eletrônico pode ser transportado e disposto temporariamente nas ruas do Recife. O equipamento segue as normas estabelecidas no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), e deve ser instalado de forma que não dificulte a mobilidade ou comprometa a segurança viária. De acordo com a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, esta é mais uma iniciativa do órgão na contribuição para a educação para o trânsito. “As mensagens também têm o objetivo de reforçar às leis de trânsito, auxiliando na garantia da mobilidade segura a todos”, destacou. Atualmente, os dispositivos estão instalados na Avenida Governador Agamenon Magalhães, próximo à Praça do Derby e na Avenida Caxangá, nas proximidades do Caxangá Golf & Country Club. Inicialmente, a intenção é que permaneçam pelo menos uma semana em cada local decidido previamente pela equipe responsável. Sempre de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h.

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Secretaria de Turismo de Pernambuco, Prefeitura do Recife, Cittamobi e MobiBrasil lançam o projeto do BRT Cais do Sertão

Por mais um ano, durante todo o mês de julho, o Centro Cultural Cais do Sertão promoverá passeios de BRT pelas ruas do Recife. Os tours deste ano do projeto BRT Cais do Sertão acontecerão até o dia 21 de julho. A ação tem como principal incentivador o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco, em parceria com a MobiBrasil, Cittamobi, Fundarpe. “Para comemorar mais um ciclo junino de bonanças, uma das festividades mais importantes do calendário turístico do Estado, estamos promovendo o BRT Cais do Sertão. A ação inovadora do equipamento será um diferencial para a festa, promovendo uma conexão entre o Cais e a cidade do Recife”, explicou o Secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes. O projeto, que já vem sendo desenvolvido desde março, conta com adesivação e decoração interna e externa, seguindo o padrão da identidade visual do Centro Cultural Cais do Sertão. Foram destacados elementos da cultura popular sertaneja, entre eles a chita, a famosa fachada de cobogós do equipamento, além de cores vibrantes. Para participar do BRT, você precisa: 1. Baixar o APP do CittaMobi, se cadastrar e realizar a sua inscrição! A inscrição no BRT Cais do Sertão é gratuita, sendo o ponto de saída do passeio no Centro Cultural cais do Sertão, localizado na Avenida Alfredo Lisboa, S/N Armazém 10; 2. Acesse o MENU, vá no item CUPONS e procure o item de inscrição BRT CAIS DO SERTAO; 3. A inscrição é limitada a geração de 1 (um) código QR Code por usuário referente a inscrição no passeio, com validade diária. Ou seja, o usuário deve gerar o código QR code apenas no dia do passeio; 4. O passeio do BRT Cais do Sertão funciona nos dias 02, 04, 07, 09, 11, 14, 16, 18 e 21 de julho, sempre a partir das 18h e com um Trio de Forró embarcado e animando a festa; 5. Participam desta promoção quaisquer pessoas físicas residentes em todo o território nacional, que possuírem o aplicativo CittaMobi instalado no celular e tiverem gerado um código QR Code de inscrição, exclusivo e intransferível a ser apresentado no ato do passeio; 6. Promoção válida das 18h do dia 1º de julho de 2019 e às 18h do dia 21 de julho de 2019, de acordo com o horário oficial de Brasília.

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Nova tecnologia permite classificar o tumor cerebral mais comum em crianças

André Julião – Uma metodologia de baixo custo para classificar os diferentes tipos de meduloblastoma, tumor maligno do sistema nervoso central mais comum em crianças, foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores em São Paulo em colaboração com colegas de instituições na Suíça e na Alemanha. O novo método tem precisão semelhante à das caras tecnologias para sequenciamento de última geração e dá subsídios para a tomada de decisão quanto ao melhor tratamento mesmo em países com poucos recursos. Os resultados da pesquisa, apoiada pela FAPESP, foram publicados na revista Acta Neuropathologica Communications. Os pesquisadores avaliaram tumores de 92 pacientes, de 1 a 24 anos de idade, atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, e no Centro Infantil Boldrini, em Campinas. Para isso, usaram o método conhecido como PCR (reação em cadeia da polimerase) em tempo real (qPCR), que demanda o uso de equipamento que custa em média US$ 30 mil e é bastante comum em laboratórios de genética e em alguns hospitais brasileiros, de acordo com Gustavo Alencastro Veiga Cruzeiro, que realizou o trabalho durante o doutorado na FMRP-USP, com Bolsa da FAPESP. Em uma primeira rodada, os cientistas verificaram a expressão de 20 genes associados ao meduloblastoma, dois a menos que os normalmente analisados em tecnologias mais caras, como o NanoString nCounter. O custo da análise de cada amostra foi igual em todas as tecnologias: US$ 60, valor idêntico às tecnologias de alta precisão disponíveis para a avaliação da expressão dos genes em tumores, de modo a permitir sua classificação em subgrupos. Mas os pesquisadores foram mais longe: observaram também por qPCR que a expressão de apenas seis genes-chave nas amostras tumorais era suficiente para definir o grupo a que pertenciam. Com isso, o custo baixou para US$ 26 por amostra. Os resultados foram confirmados por meio de um programa de computador e da aplicação de um algoritmo em 763 amostras de meduloblastomas, depositadas em um banco de dados e previamente classificadas em institutos internacionais. Por fim, 11 amostras aleatórias, das 92 coletadas no Brasil, foram enviadas para o Hospital Infantil de Zurique, na Suíça, e para o Centro de Câncer DKFZ em Heidelberg, na Alemanha, para serem analisadas por tecnologias mais caras e usadas rotineiramente. As análises foram autorizadas pelos doadores das amostras. “Os equipamentos usados nos países desenvolvidos para a classificação têm valor aproximado de US$ 280 mil na América do Sul. Os insumos usados na análise também têm preço elevado. Isso torna bastante oneroso identificar o subgrupo em que o tumor está inserido e, assim, selecionar o tratamento mais adequado”, disse Cruzeiro. Mudança de protocolo A pesquisa é parte do Projeto Temático “Interação entre alvos terapêuticos emergentes e vias de desenvolvimento associadas à tumorigênese: ênfase em neoplasias da criança e do adolescente”, coordenado por Luiz Gonzaga Tone, professor na FMRP-USP. “O projeto tem como objetivo obter novos conhecimentos sobre os mecanismos moleculares envolvidos na carcinogênese de alguns tumores pediátricos e as possíveis interações nas vias moleculares de desenvolvimento, procurando viabilizar melhores critérios de classificação e de abordagem do tratamento. No caso do meduloblastoma, vimos que o critério de classificação molecular é fundamental”, disse Tone, que coordena o Grupo de Pesquisa em Oncologia Molecular Pediátrica (GPOMP). O protocolo padrão para o tratamento do meduloblastoma, que pode afeta diferentes áreas do cerebelo, é normalmente composto por remoção cirúrgica do tumor, quimioterapia e radioterapia. Recentemente, porém, foram descritas quatro variedades do tumor, que requerem terapias com diferentes graus de agressividade. Dentre elas, há duas que respondem melhor ao tratamento. Entre os pacientes com tumores do subgrupo conhecido como WNT, a sobrevida pode ser de até 90% em cinco anos após o término do tratamento, um prognóstico considerado muito bom. Esse grupo, portanto, pode receber uma carga menor de radiação ou mesmo ser dispensado dessa terapia, que pode deixar sequelas como problemas no desenvolvimento, na cognição, de locomoção e de fala. A segunda variedade tumoral, conhecida como SHH, tem prognóstico intermediário, com uma parcela dos pacientes respondendo bem ao tratamento e outra nem tanto. O tratamento mais sugerido para esses casos é a chamada terapia-alvo, com inibidores específicos de uma proteína-chave. No entanto, os estudos existentes mostram que parte dos pacientes ainda não responde a esse tratamento em razão da diversidade na população de células desse tipo de tumor. As outras duas variedades são conhecidas como Grupo 3 e Grupo 4 e são as que mais apresentam metástase. Por esse motivo, exigem uma abordagem mais agressiva de tratamento. No entanto, a biologia desses subgrupos continua pouco conhecida. “No Brasil, não há a adoção dessa abordagem molecular usada na Suíça, Alemanha e Canadá, entre outros países. Nesses locais se faz a verificação do subgrupo do tumor e, então, opta-se por um tratamento de maior ou menor intensidade”, disse Cruzeiro, que atualmente faz estágio de pós-doutorado no Massachusetts General Hospital, da Harvard Medical School, nos Estados Unidos, com apoio da FAPESP. No Brasil, segundo Cruzeiro, os pacientes com meduloblastoma seguem basicamente o mesmo protocolo de tratamento, com ressecção, quimioterapia e radioterapia, com exceção de alguns casos, como crianças com menos de três anos. Com isso, um paciente do grupo WNT, por exemplo, que talvez não precisasse de radioterapia, acaba recebendo um tratamento que seria indicado para uma pessoa com risco de metástase. Mesmo eliminando o tumor, o tratamento pode afetar a qualidade de vida da criança para sempre. Cruzeiro alerta, porém, que nem sempre o qPCR possibilita um resultado preciso. Existe de 5% a 10% de chance de o método não classificar o tumor em nenhum grupo. Esses casos, porém, correspondem a uma minoria que precisa ser submetida aos métodos mais onerosos. “Em países da América Latina, da África e na Índia, esse método de baixo custo pode classificar satisfatoriamente a maior parte desses tumores e proporcionar informações importantes para a tomada de decisões clínicas”, disse. Por Agência FAPESP

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App criado por mãe brasileira permite que pais bloqueiem o celular dos filhos

Preocupada com o tempo que a filha Bia, de 13 anos, passava em frente ao celular, a educadora parental Luiza Mendonça decidiu buscar na internet alguma tecnologia que pudesse ajudá-la na organização da rotina digital da criança. E, entre as opções disponíveis no mercado, não encontrou aplicativos em português que reunisse todas as funcionalidades em um só lugar para resolver o problema de maneira personalizada, como bloqueio de acesso, organização da rotina, localização em tempo real entre outros. Foi então que Luiza enxergou uma oportunidade de negócio e criou o AppGuardian - app de controle parental que conecta pais e filhos. Com o objetivo de não só "controlar e bloquear", mas também conectar famílias e possibilitar uma rotina mais equilibrada na era digital, o app permite que os pais organizem da melhor forma o tempo que os filhos permanecem conectados - seja em celulares ou tablets. De acordo com a pesquisa Opinion Box/ Mobile Time, 23% das crianças de 4 a 6 anos tem o próprio aparelho e 61% utilizam o dos pais. De 7 a 9 anos, apenas 7% das crianças não possuem smartphone ( ou não usam o dos pais), e de 10 a 12 anos esse número reduz para 5%. Administrando a rotina digital da família Indicado para crianças de 5 a 14 anos, a tecnologia ajuda a administrar o tempo nas redes sociais, verificar a localização dos filhos em tempo real, configurar bloqueio de acesso aos aplicativos instalados, checar quanto tempo as crianças ficaram conectadas e quais os aplicativos mais usados, organizar a rotina de uso dos aparelhos por dia e hora e até travar todas as funcionalidades dos dispositivos móveis. Além disso, os pais também podem acionar o “tempo em família” - funcionalidade criada para deixar todos os familiares offline permitindo mais tempo de interação entre eles. Outra função disponibilizada pela startup é o navegador “Navegação Segura”, que filtra e bloqueia automaticamente qualquer tipo de conteúdo impróprio, como sites pornográficos. “Nossos filhos já nasceram em uma era 100% digital e sabemos que a tecnologia faz parte da identidade deles, no entanto, acreditamos que com regras bem definidas a rotina no celular fica mais saudável e segura, e foi por isso que desenvolvemos o AppGuardian”, explica Luiza Mendonça, mãe da Bia e CEO da startup. Para a CEO, além de monitorar e administrar a rotina da filha no celular e tablets de uso comum da casa, a tecnologia ainda permite que ela se conecte melhor com a Bia. “Como mãe eu me sinto mais tranquila utilizando o app, pois posso verificar quanto tempo a Bia fica no YouTube, por exemplo e, isso gera até mais interação entre nós: conversamos sobre os seus vídeos e youtubers preferidos”, completa Luiza Mendonça.

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Jovens brasileiros passam mais de 1h30 por dia no Instagram

Estar conectado nas redes sociais é sinônimo de estar atualizado e interagindo com o mundo todo através de um simples aplicativo. O Instagram, por exemplo, é o app queridinho do momento no Brasil, reunindo atividades de diversos outros aplicativos em um só. Por se tratar de uma rede com grande número de usuários, o Cuponation compilou uma média de quanto tempo os brasileiros costumam gastar na rede. De acordo com o relatório Digital in 2018, feito pelas empresas Are We Social e Hootsuite, o Brasil está entre os três primeiros países nos quais as pessoas costumam ficar mais de 9h do dia navegando na internet. Ao fazer a mesma pesquisa em cada país participante do estudo, o relatório apontou que o brasileiro está entre os dois primeiros no ranking da população que fica mais tempo nas redes sociais, sendo em média mais de 3h e meia por dia. O Cuponation realizou um levantamento com 329 jovens brasileiros de classe média entre 17 e 25 anos (público que mais utiliza o Instagram) e constatou que os jovens passam em média 1h e 32 minutos conectados à rede social por dia. Veja mais no infográfico interativo. O relatório Digital in 2018 ainda registrou que no ano passado 62% da população brasileira já estava conectada nas redes. No mundo, só em 2017 quase 1 milhão de pessoas começaram a usar as redes sociais todos os dias - o que representa mais de 11 novos usuários por segundo, segundo a última análise da eMarketer. Ao especificar a quantidade de usuários do Instagram, apesar de a rede ocupar o 6º lugar no ranking das redes mais usadas pelo mundo (Statista-2019), no Brasil o aplicativo está em 4º lugar com mais de 55 milhões de usuários e é a rede social preferida do brasileiro mensalmente ativo, ficando na frente até mesmo do Facebook, que é a principal mídia social do país, com mais de 130 milhões de usuários, segundo a Rock Content. Link da pesquisa completa: https://www.cuponation.com.br/insights/instagram-2019  

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Aparelho portátil permite diagnosticar doenças oculares a distância

André Julião – Um aparelho portátil ligado a um smartphone faz imagens precisas da retina, permitindo detectar retinopatias a um custo bem mais baixo do que os métodos convencionais. Criado pela Phelcom Technologies, o Eyer tem ainda a vantagem de possibilitar o diagnóstico por telemedicina, a quilômetros de um médico oftalmologista. A empresa recebeu apoio do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP pela primeira vez em 2016, para desenvolvimento e validação de um protótipo. Recentemente, teve aprovado projeto de comercialização e fabricação do produto no âmbito do Programa PIPE/PAPPE, resultado de parceria da FAPESP com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) (leia mais em: agencia.fapesp.br/30590). Além disso, a Phelcom é incubada na Eretz.bio, do Hospital Israelita Albert Einstein, um dos investidores. Em março, começou a operar sua fábrica em São Carlos, depois de conseguir as certificações do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atualmente, são produzidas 30 unidades do Eyer por mês, número que deve chegar a 100 até o fim do ano. O dispositivo já sai da fábrica acoplado a um smartphone de última geração e custa cerca de US$ 5 mil. O aparelho convencional mais usado hoje precisa ser ligado a um computador e custa em média R$ 120 mil. Na frente da câmera do celular, fica um conjunto óptico projetado para iluminação e imageamento da retina. Quando as imagens são produzidas, o aplicativo que opera o aparelho as envia pela internet para um sistema web – chamado Eyer Cloud – que permite armazenar e gerenciar os exames dos pacientes. Caso não haja acesso a wi-fi ou rede 3G ou 4G no momento do exame, as imagens ficam salvas no aparelho e são enviadas para a nuvem assim que houver conexão com a internet. “Houve um esforço grande na área de óptica. Um dos desafios foi fazer uma versão portátil de um equipamento que normalmente é bem grande. Outro foi habilitar a operação não midriática, permitindo capturar exames de retina de qualidade sem a necessidade de dilatação da pupila do paciente”, disse José Augusto Stuchi, CEO da empresa à Agência FAPESP. Não por acaso, o nome da empresa é um acrônimo em inglês das três áreas: física, eletrônica e computação (physics, electronics e computing). Os outros sócios fundadores da Phelcom são Flávio Pascoal Vieira, diretor operacional (COO, na sigla em inglês), e Diego Lencione, diretor técnico (CTO). Os três se conheceram no Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa Opto Eletrônica, em 2008, e se aproximaram durante o mestrado na Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos. O Eyer Cloud é uma inovação da equipe que vem se destacando por armazenar todas as informações adquiridas nos exames e organizar em um banco de dados. Os equipamentos atuais são, na maior parte, off-line, operando junto a um computador que salva as informações em um disco rígido. O usuário do Eyer, por sua vez, deve criar uma conta, como a de e-mail ou de rede social, na qual são salvas automaticamente as imagens adquiridas pelo dispositivo. “Tivemos de garantir a segurança dessas informações e um meio de subi-las rapidamente para a nuvem, para que se pudesse fazer a imagem em um lugar e ela já aparecer on-line”, explicou Stuchi. Esse último fator é essencial para realizar a chamada telemedicina. O Eyer permite que um técnico treinado ou um médico generalista possa fazer as imagens, enquanto um oftalmologista especializado em retina as analisa e emite um laudo de outro lugar. A empresa atualmente realiza parcerias com médicos oftalmologistas para a emissão de laudos da retina. Enviadas as imagens, o médico parceiro emite o parecer no próprio sistema. O pagamento se dá por meio de planos mensais. A depender da quantidade de laudos emitidos, cada um custará entre US$ 5 e US$ 10. Inteligência artificial Além de representarem um novo serviço, os laudos emitidos alimentam um banco de dados que pode ser usado para “ensinar” o computador a identificar padrões associados às principais doenças que afetam a retina, principalmente a retinopatia diabética. Atualmente, a empresa tem mais de 10 mil retinas fotografadas e projeta ter, em pouco tempo, o maior banco de dados do gênero do mundo. Só para o próximo ano, os sócios projetam ter 50 mil pacientes examinados. No ano passado, a Food and Drug Administration, agência que regula a venda de medicamentos, alimentos e equipamentos médicos nos Estados Unidos, aprovou pela primeira vez um algoritmo para diagnóstico de uma doença. A empresa IDx conseguiu autorização para usar um algoritmo que detecta justamente a retinopatia diabética, maior causa de diminuição da visão e de cegueira entre adultos norte-americanos. No Brasil, estima-se que 7,6% da população urbana entre 30 e 69 anos tenha diabetes e, destes, metade tenha retinopatia diabética. “O uso da inteligência artificial para diagnóstico ou para auxiliá-lo é uma tendência no mundo todo. Os computadores processam os dados, enquanto o médico atua na tomada de decisão”, disse Stuchi. O empreendedor afirmou que o sistema da empresa tem atualmente precisão próxima de 80% para detectar retinopatia diabética, sem a necessidade de intervenção humana. Com o aumento de sua base de dados, em breve essa taxa deverá chegar a 95% de precisão, quando a aplicação poderá começar a ser comercializada. O algoritmo norte-americano tem atualmente até 89,5% de chances de dar um diagnóstico correto. “Com o apoio do PIPE, conseguimos contratar um time e manter o foco no projeto, deixando nossos empregos”, disse Stuchi. Com projeções de colocar 150 Eyers no mercado brasileiro nos próximos 12 meses e obter R$ 3 milhões em lucros, a ideia dos sócios agora é expandir as vendas para outros países da América Latina e depois para os Estados Unidos e a Europa. Dispositivo vestível A Phelcom Technologies também tem o apoio do PIPE para desenvolver outro produto inovador. Trata-se de um par de óculos que, quando colocado pelo paciente, faz o exame da retina e também mede a refração, principal exame oftalmológico realizado hoje. O exame de refração define

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