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Porto Digital lança nova fase do Porto+ com foco em diversidade e inclusão produtiva

Programa amplia ações para grupos sub-representados e oferece 50 vagas afirmativas para pessoas trans em parceria com o Sistema Fecomércio O Porto Digital apresenta, nesta quinta-feira (26), uma nova etapa do programa Porto+, que se firma como plataforma de inclusão produtiva e promoção da diversidade no setor de tecnologia e inovação. A iniciativa, lançada com apoio do Sistema Fecomércio/SESC/SENAC Pernambuco, amplia seu escopo para contemplar também pessoas pretas e pardas, com deficiência, neurodivergentes, com mais de 65 anos e outros grupos historicamente excluídos do mercado formal. Um dos anúncios de destaque da nova fase é a oferta de 50 vagas afirmativas para pessoas trans em cursos de graduação da Faculdade Senac. A parceria também prevê a realização de workshops de letramento em diversidade voltados para empresas do ecossistema de inovação do Porto Digital, com o objetivo de transformar práticas de gestão e ambientes corporativos. A programação do evento inclui o painel “Transformação Produtiva: Diversidade que se forma, trabalha e transforma”, com relatos de profissionais trans que hoje ocupam posições estratégicas no mercado, reforçando a importância da educação e da inclusão no mundo do trabalho. A expectativa é que essa nova fase fortaleça políticas de empregabilidade e amplie o impacto social do polo tecnológico. ServiçoLançamento da nova fase do programa Porto+ | Diversidade que impulsiona a inovação📅 26 de junho de 2025 (quinta-feira)🕤 Das 9h30 às 12h📍 Auditório do Porto Digital – Cais do Apolo, 222, 8º andar, Bairro do Recife

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Educação e Aprendizado: A Revolução do Conhecimento com IA

Como a inteligência artificial está transformando o ensino, desafiando modelos tradicionais, levantando dilemas éticos e abrindo caminhos para uma educação mais inclusiva — ou mais desigual. *Por Rafael Toscano A inteligência artificial está mudando a maneira como aprendemos. E não se trata apenas de tecnologias novas em sala de aula, mas de uma transformação mais profunda: uma mudança na própria lógica do ensino. Em vez de um modelo único, centrado no professor como transmissor de conteúdo, começa a emergir um modelo adaptativo, centrado no aluno — um aprendizado sob medida, moldado por algoritmos que aprendem com o estudante. Sistemas de IA já conseguem identificar onde um aluno está com dificuldade, adaptar o conteúdo, mudar o ritmo e até sugerir novas abordagens de ensino. Essa personalização, que seria inviável para um único professor em uma sala cheia, torna-se possível com o apoio de plataformas inteligentes. O resultado? Um aprendizado mais eficiente, mais envolvente e mais respeitoso com as individualidades. Mas isso levanta uma pergunta importante: a quem pertence esse aprendizado? Quando a IA coleta dados sobre o desempenho dos alunos, seus hábitos de estudo, seus erros e acertos — como essas informações são usadas? A privacidade dos estudantes, especialmente de crianças e adolescentes, precisa ser tratada com o máximo cuidado. A promessa da personalização não pode se tornar uma ferramenta de vigilância. Além disso, há o risco de dependência tecnológica. Um aluno que só aprende com mediação algorítmica talvez tenha dificuldades em desenvolver habilidades que envolvem diálogo, escuta, improvisação — competências humanas que nascem do convívio. É fundamental lembrar que educar não é apenas transmitir informação, mas formar cidadãos, com senso crítico, empatia e capacidade de conviver com o diferente. A IA pode ser uma excelente aliada, desde que usada com responsabilidade. Pode corrigir automaticamente provas, gerar planos de aula, sugerir recursos pedagógicos e até simular experimentos complexos. Com isso, libera o professor para o que mais importa: o contato humano. O papel do educador, nesse novo cenário, não desaparece — ele se transforma. Ele deixa de ser apenas fonte de informação e passa a ser guia, curador, facilitador da aprendizagem. A IA também abre caminhos incríveis para a educação inclusiva. Alunos com deficiências visuais podem contar com softwares de leitura inteligente. Estudantes com dificuldades de aprendizagem podem ter conteúdos adaptados ao seu ritmo. E em comunidades remotas, tutores virtuais podem oferecer apoio que antes era impensável. A tecnologia, nesse contexto, é ponte — não barreira. Mas para que essas promessas se cumpram, é preciso enfrentar um problema estrutural: o acesso desigual à tecnologia. A revolução da IA na educação corre o risco de aprofundar desigualdades se apenas alguns puderem se beneficiar dela. É preciso garantir conectividade, equipamentos, formação de professores e políticas públicas que democratizem essas inovações. Outro ponto crítico é a formação ética dos próprios educadores. Professores precisam ser preparados não apenas para usar ferramentas de IA, mas para refletir sobre elas. Entender seus limites, seus impactos e seus potenciais. A alfabetização digital e ética passa a ser tão importante quanto ensinar matemática ou português. Há também um campo emergente e promissor: o uso da IA na pesquisa educacional. Com grandes volumes de dados, é possível entender melhor o que funciona no ensino, o que precisa ser melhorado, e como diferentes contextos influenciam o aprendizado. A IA pode nos ajudar a tomar decisões mais baseadas em evidências e menos em suposições. No entanto, é essencial manter o olhar humano. A empatia, a escuta ativa, o estímulo ao pensamento crítico — essas são qualidades que nenhuma IA, por mais avançada que seja, poderá replicar com a mesma intensidade. A educação, no fim das contas, é um encontro entre seres humanos. E é nesse encontro que o aprendizado mais profundo acontece. A inteligência artificial pode nos ajudar a ensinar melhor. Mas quem ensina a IA o que é importante ensinar? Quem define o que é essencial para o futuro de uma criança, de um jovem, de uma sociedade? Essas são perguntas que exigem mais do que programação. Exigem sabedoria, diálogo e compromisso com o humano. Por isso, a revolução do conhecimento que a IA traz não é apenas tecnológica. Ela é pedagógica. É filosófica. É política. E, acima de tudo, é uma oportunidade de reimaginar o papel da escola, do professor e do aluno no século XXI. *Rafael Toscano é escritor, pesquisador e professor na CESAR School, engenheiro na Companhia Brasileira de Trens Urbanos e ocupa o cargo de Secretário Executivo de Ciência, Tecnologia e Negócios na Secretaria de Transformação Digital, Ciência e Tecnologia (SECTI) da Prefeitura do Recife. Formado em Engenharia da Computação pela UFPE, é Mestre e Doutor pela Universidade de Pernambuco. **Esse Texto integra o livro IA Transformação das Humanidades

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Recife e Petrolina unem forças para digitalizar serviços públicos

Acordo entre as prefeituras fortalece inclusão digital e eficiência administrativa no Sertão de Pernambuco. Fotos: Rodolfo Loepert/Prefeitura do Recife As prefeituras do Recife e de Petrolina firmaram um Acordo de Cooperação Técnica com foco na transformação digital dos serviços públicos. A iniciativa foi formalizada na última sexta-feira (13), durante visita do prefeito recifense João Campos ao Sertão, onde se reuniu com o prefeito Simão Durando. A ação envolve a Empresa Municipal de Informática do Recife (Emprel) e busca ampliar a inclusão digital e a qualidade do atendimento remoto em Petrolina. “Assinamos um termo de cooperação para compartilhar a tecnologia entre as duas cidades. A Emprel, que é a empresa pública de informática do Recife, vai compartilhar as boas práticas e experiências aqui para Petrolina, que é a maior cidade do interior de Pernambuco”, destacou João Campos. “Vamos compartilhar essas experiências e, claro, também receber experiências positivas de Petrolina”, concluiu. Pelo acordo, técnicos da Emprel apoiarão a identificação de necessidades e o diagnóstico dos serviços digitais em Petrolina, além de colaborar com a implantação de soluções tecnológicas e promover capacitação técnica. Em contrapartida, o município do Sertão fornecerá a infraestrutura necessária, dará visibilidade institucional à parceria e assegurará a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A cooperação tem duração inicial de 12 meses, com possibilidade de renovação. Simão Durando também celebrou o convênio entre os municípios. “Aqui é do litoral ao Sertão, trocas de informações, tecnologia e o que vier para ajudar nossa população. Estamos dispostos a parcerias. Quero agradecer muito ao prefeito do Recife, João Campos, que fez questão de vir a Petrolina para assinar este importante anúncio aqui. Obrigado e essa é a primeira de muitas”, disse. O Recife vem se consolidando como referência nacional em inovação no setor público. Com mais de 800 serviços integrados em plataformas digitais como o super app Conecta Recife, a cidade atendeu, só em 2024, mais de 1,6 milhão de usuários, incluindo funcionalidades como agendamentos de saúde, emissão de documentos e atendimento automatizado via WhatsApp, que registrou mais de 15 milhões de mensagens trocadas no ano.

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Caatinga e Inovação: soluções do semiárido brasileiro para o mundo

Pesquisas, tecnologias e saberes populares transformam o semiárido nordestino em referência de bioeconomia e regeneração ambiental. *Por Rafael Dantas O semiárido brasileiro, um dos mais populosos do mundo, guarda riquezas que vão muito além da resiliência de sua população. Pesquisas científicas e projetos voltados à tecnologia e ao empreendedorismo têm revelado o grande potencial da Caatinga, com destaque para produtos de alto valor agregado. Estão em desenvolvimento ferramentas que aumentam a produtividade e a resistência das atividades econômicas frente às altas temperaturas do Agreste e do Sertão – soluções que também podem beneficiar outras regiões semiáridas do planeta, igualmente impactadas pelas mudanças climáticas. As inovações que brotam do solo do semiárido têm origem em universidades, empresas e ONGs que, em articulação com as comunidades locais, vêm gerando renda, serviços ambientais regenerativos e produtos diversos – alimentares, agrícolas, cosméticos, entre outros. Instituições como a Embrapa, o Cetene, o ITCBio, o Sebrae e o Lab Bacia do São Francisco têm sido o berço ou estruturas de incentivo para os projetos que reconhecem os valores e os potenciais da Caatinga. “A Caatinga não é só um bioma a ser conservado. É também uma fonte de riqueza e de conhecimento tradicional que precisa ser valorizado”, afirmou Geraldo Eugênio, professor de agricultura e biodiversidade da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco) em Serra Talhada. O docente destaca com frequência que as plantas da Caatinga, adaptadas à seca e ao calor, carregam genes valiosos para a agricultura global frente ao atual contexto das mudanças climáticas.  “A Caatinga não é só um bioma a ser conservado. É também uma fonte de riqueza e de conhecimento tradicional que precisa ser valorizado” - Geraldo Eugênio Geraldo Eugênio sugere que essa riqueza genética deveria ser base de uma política nacional de valorização da Caatinga, com benefícios diretos para as populações locais. Entre as iniciativas em andamento, ele destaca que há inovações consolidadas, como o desenvolvimento da fruticultura irrigada do Vale do São Francisco, o uso de tecnologias de captação e armazenamento de água, como as cisternas de 16 mil litros e 52 mil litros, além da organização de atividades como apicultura e meliponicultura.  “O mel produzido pelas abelhas nativas da Caatinga, por exemplo, tem um sabor e características únicas que podem agregar valor no mercado local e nacional. A meliponicultura é uma atividade tradicional que está ganhando espaço como uma alternativa sustentável para pequenos produtores, contribuindo para a geração de renda e preservação ambiental. Investir nesse segmento é também investir na bioeconomia da Caatinga, fortalecendo a economia local e incentivando o manejo responsável dos recursos naturais”, destacou Geraldo Eugenio. A produção de mel da Caatinga vem conquistando cada vez mais espaço na agenda da bioeconomia em Pernambuco. Em novembro, o Estado sediará a edição 2025 do Biomel PE (Encontro de Bioeconomia do Mel de Pernambuco), conduzido pelo ITCBio (Instituto Tecnológico das Cadeias Biossustentáveis). Com foco na qualificação da cadeia produtiva, o evento reunirá especialistas, apicultores e gestores públicos para fortalecer a apicultura no semiárido e ampliar o valor agregado do mel produzido na região. NOVAS FRENTES DA EMBRAPA "O inoculante Auras, desenvolvido a partir de uma bactéria isolada da raiz do mandacaru, é utilizado em culturas como milho e soja. Ele coloniza a superfície da raiz e produz um gel que protege contra a seca, além de estimular o crescimento das raízes, aumentando a absorção de água e nutrientes". - Carlos Gava Com uma vasta história na produção e no desenvolvimento da fruticultura irrigada, a Embrapa Semiárido tem ampliado sua atuação para novas áreas, explorando o potencial da biodiversidade local. O pesquisador Carlos Gava explica que a instituição tem desenvolvido tecnologias a partir de plantas e microrganismos nativos, com foco na inclusão produtiva de pequenos agricultores. “Trabalhamos com plantas adaptadas à seca, e nosso objetivo é agregar valor a elas, sem promover o extrativismo predatório”, destaca. Na área de recursos naturais, uma das principais linhas de pesquisa se concentra no uso sustentável da Caatinga e na criação de novos produtos. Um dos focos é a prospecção de fungos e bactérias com potencial para promover o crescimento vegetal ou atuar no controle biológico de pragas. Isso porque, além de abrigar plantas adaptadas às condições extremas, o semiárido também é rico em microrganismos capazes de favorecer o desenvolvimento das culturas. Bactérias e fungos que evoluíram nesse ambiente desafiador servem de base para inoculantes agrícolas – produtos que estimulam o crescimento das plantas e aumentam sua tolerância à seca.  Um exemplo é o inoculante Auras, desenvolvido a partir de uma bactéria isolada da raiz do mandacaru. “Ela coloniza a superfície da raiz e produz um gel que protege contra a seca, além de estimular o crescimento das raízes, aumentando a absorção de água e nutrientes”, explica Carlos Gava. Atualmente, esse produto é utilizado em culturas como milho e soja. Outra vertente promissora são os estudos com óleos essenciais extraídos de espécies da Caatinga, com aplicações potenciais com bioinsumos (na agropecuária) e nas indústrias farmacêutica e de cosméticos. As pesquisas com o alecrim-do-mato, lideradas pela pesquisadora Ana Valéria Vieira de Souza, apontam para a criação de produtos com alto valor agregado e há grandes empresas interessadas em parcerias para incorporar os extratos em seus produtos. A Embrapa atualmente já consegue domesticar essa planta, extrai o óleo das folhas e desenvolve pesquisas para comprovar esses potenciais. Os frutos nativos da Caatinga, como o umbu e o maracujá do mato, também são objeto de pesquisas que buscam agregar valor e diversificar os usos. Gava conta que a instituição desenvolveu a variedade BRS Sertão Forte de maracujá da Caatinga, além de quatro tipos de umbuzeiro – dois voltados para o processamento industrial e dois para o consumo in natura, como o umbu gigante, do tamanho de uma pequena maçã. Há ainda estudos que exploram o uso desses frutos em produtos inovadores, como vinhos e espumantes. COOPERATIVA DO OURICURI Uma organização de base social e popular, lançada nesta semana, foi a primeira cooperativa de mulheres quebradeiras de coco ouricuri do Vale do Catimbau. O licuri (que é mais

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Conorte adota tecnologia Euro 6 e reforça compromisso com a sustentabilidade

Nova frota reduz em até 77% a emissão de poluentes e contribui para melhoria da qualidade do ar nas cidades Com foco em sustentabilidade e inovação, o Conorte está modernizando sua frota de ônibus com a adoção da tecnologia Euro 6, reconhecida por seu alto desempenho na redução de emissões de poluentes. A novidade representa um avanço significativo na preservação ambiental e no cuidado com a saúde pública, beneficiando diretamente a população das áreas atendidas pelas empresas do consórcio. Ao todo, 149 veículos já operam com o novo padrão tecnológico, que supera a versão anterior, Euro 5, ao minimizar a emissão de gases nocivos e partículas tóxicas. Os ônibus Euro 6 contam com novos componentes no sistema de exaustão, que permitem atender às normas ambientais mais exigentes da atualidade. A iniciativa posiciona o Conorte como referência em transporte urbano sustentável no Brasil. A implementação da Euro 6 resulta em uma redução de até 77% das emissões de NOx (óxidos de nitrogênio) e HC (hidrocarbonetos), principais agentes responsáveis pela poluição atmosférica. Essa diminuição tem impacto direto na qualidade do ar e na saúde da população, reduzindo a incidência de doenças respiratórias e outros males associados à exposição prolongada a poluentes do diesel. Além da modernização da frota, o Conorte adota práticas sustentáveis no seu dia a dia, como o gerenciamento correto de resíduos sólidos e líquidos e a execução de um programa de rendimento de diesel que visa o uso mais eficiente do combustível. As empresas do consórcio também possuem certificações ISO 9001 e 14001, reforçando o compromisso com padrões de qualidade e responsabilidade ambiental. Com a adoção da tecnologia Euro 6, o Conorte dá mais um passo decisivo rumo a um transporte coletivo mais limpo e eficiente, promovendo um modelo de mobilidade urbana alinhado às demandas ambientais contemporâneas e ao bem-estar coletivo.

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Inteligência artificial e inovação ajudam a reduzir custos e desperdícios na saúde

Ferramentas tecnológicas ampliam a eficiência de tratamentos e da gestão hospitalar, garantindo sustentabilidade econômica para clínicas e hospitais. *Por Rafael Dantas O uso de inteligência artificial e a inovação estão avançando nas terapias e na gestão dos diversos players do setor de saúde. Bom para o paciente, que passa a ter tratamentos mais precisos às suas necessidades, e também para a sustentabilidade econômica das empresas. Mesmo representando investimentos relevantes para o caixa dos hospitais e clínicas, a inserção de novas ferramentas tecnológicas tem conseguido reduzir os custos gerais de vários tratamentos, evitando os gastos com medicamentos, exames e procedimentos desnecessários. Muitas dessas novidades tecnológicas, inclusive desenvolvidas por empresas pernambucanas, foram apresentadas na feira Hospitalar 2025, realizada este mês em São Paulo. Diante dos desafios econômicos enfrentados após a pandemia – como a desestabilização da cadeia de suprimentos, inflação médica, juros elevados e maior demanda por atendimento – o setor de saúde suplementar encontrou nas novas tecnologias um aliado estratégico para sua recuperação. Segundo dados da Agência Nacional de Saúde, enquanto o terceiro trimestre de 2023 registrou um prejuízo operacional de R$ 5 bilhões, no mesmo período de 2024 o setor obteve lucro de R$ 4 bilhões, representando uma reversão de 180%. Esse desempenho revelou o papel decisivo da inovação na otimização de processos, redução de custos e ganho de eficiência na prestação de serviços. Para se ter uma ideia dos desafios financeiros do setor, uma pesquisa do Observatório de Oncologia, do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz e do Movimento Todos Juntos Contra o Câncer, revelou que o custo médio dos procedimentos para a terapia oncológica cresceu 400% em apenas quatro anos. De acordo com dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer), o SUS pode gastar o montante de R$ 7,84 bilhões em 2040, apenas com o tratamento da doença. Uma das novidades apresentadas na Hospitalar 2025 foi o nascimento da empresa OncoAudit, que traz ao mercado uma nova plataforma com uso de IA que promete qualificar as terapias e reduzir custos. Com a capacidade de ler milhares de artigos científicos por segundo, a ferramenta permite ao médico compilar os dados mais recentes da pesquisa acadêmica para tomar as melhores decisões nos tratamentos. “A IA consegue analisar 500 mil artigos em 5 segundos. Para escolha de um plano de tratamento para um paciente é fundamental a agilidade. Há publicações acontecendo em todo mundo. Tecnologias ligadas a incorporação de drogas e outras medicações permitem dar ao médico condições de um arsenal melhor para aquele paciente”, afirmou Fabrício Colacino, sócio-diretor da OncoAudit. No lançamento da empresa OncoAudit, Fabrício Colacino apresentou a ferramenta que, com o uso de inteligência artificial, consegue analisar 500 mil artigos em 5 segundos e oferecer ao médico um plano de tratamento para seu paciente oncológico. Ele explica que a ferramenta, em seus três anos de desenvolvimento, teve como princípio dar o melhor remédio para o paciente, independentemente do valor. Na aplicação, com o uso da IA, uma descoberta foi que a melhor medicação nem sempre era a mais cara. “Identificamos que não faltava dinheiro, mas organização e otimizar o recurso, tirando o desperdício”. Na prática, ao final de um atendimento, diante do prontuário do paciente, dos protocolos utilizados pelo hospital e do compilado do conhecimento científico mais moderno, a plataforma oferece a indicação do tratamento oncologicamente baseado em evidências. Colacino relatou um case, de uma operadora de plano de saúde, com 1.300 pacientes oncológicos, que após três anos com o uso dessa ferramenta evitou o desperdício de R$ 75 milhões. “Se não fosse a plataforma, seria um dinheiro gasto, com remédio de alto custo, que iria para a veia do paciente, sem dar qualidade de vida ou sobrevida maior”. Além da redução de custos diretos, ele relata que com a adoção da tecnologia baseada em evidências não houve nenhuma judicialização. Outra novidade apresentada pela empresa durante a feira Hospitalar foi a nova plataforma de inteligência artificial da MV Saúde Digital, que tem sede no Recife. A tecnologia, batizada de MaVi, é uma solução que já vinha sendo testada em alguns clientes e agora chega ao mercado com promessas ambiciosas. Além de apoiar decisões clínicas e administrativas, a ferramenta tem potencial também de reduzir significativamente os custos no setor. Jeferson Sadocci, diretor Corporativo de Mercado e Cliente, destaca que a MaVi atua de forma transversal nas instituições de saúde, sendo capaz de interagir com diferentes áreas, como a assistencial, o faturamento e o financeiro. Um dos exemplos citados foi o uso da IA para transcrever automaticamente consultas médicas e sugerir condutas clínicas com base em protocolos. “Ela expurga os dados irrelevantes e estrutura as informações no prontuário, otimizando o tempo do profissional e evitando retrabalho”. Jeferson Sadocci afirma que a MaVi é uma plataforma de IA que apoia decisões clínicas e administrativas, e que, ao transcrever consultas e preencher prontuários, permite ao médico ter mais tempo para escutar o paciente. A transcrição das consultas, com o preenchimento do prontuário pela ferramenta, tem sido destacada por profissionais do setor como um suporte à maior humanização do atendimento. Isso porque, como o médico não perde tempo digitando os dados dos pacientes ou as prescrições de exames e medicamentos, ele pode “olhar no olho” da pessoa atendida e ouvi-la com mais atenção. Além da assistência, a plataforma também pode ser usada por gestores para identificar gargalos no faturamento e analisar o fluxo de caixa, oferecendo uma visão estratégica que contribui para uma gestão mais eficiente. “Nosso objetivo não é apenas controlar custos mas eliminar desperdícios que, hoje, são o verdadeiro desafio da saúde”, disse o executivo. Segundo o estudo Casos Públicos de Uso de Inteligência Artificial no Setor de Saúde, publicado pela PwC Brasil, 58% dos executivos relatam que a IA generativa resultou em ganhos de eficiência no uso do tempo dos funcionários. Além disso, 34% dos CEOs do setor no País identificaram aumento na receita e 31% na lucratividade. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PARA O SUPORTE AOS HOSPITAIS E CLÍNICAS Com o crescimento do uso de tecnologia nos hospitais, aumentou também

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Celulares na sala de aula: ferramenta de apoio ou obstáculo à aprendizagem?

Especialista em saúde infantil, Daniel Becker discute os impactos do uso de telas na educação em palestra gratuita no Recife O uso de celulares em sala de aula divide opiniões e acende um importante debate sobre os efeitos dessa tecnologia no processo de aprendizagem. Para o pediatra e sanitarista Daniel Becker, defensor do uso consciente das telas, o aparelho pode representar um risco ao desenvolvimento de crianças e adolescentes, especialmente quando interfere na atenção, memória e na saúde mental dos estudantes. Reconhecido por sua atuação em políticas públicas de infância, Becker abordará o tema em palestra gratuita e aberta ao público no dia 26 de maio, às 19h, no Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE), na Imbiribeira, ao lado do Geraldão. Becker é um dos principais articuladores da nova Lei Federal nº 15.100/2025, que proíbe o uso de dispositivos eletrônicos em escolas de educação básica, públicas e privadas. A norma foi criada para preservar a saúde física, psíquica e emocional dos estudantes e estimular momentos de convivência social sem a mediação de telas. “Quando a gente fala de educação digital, a gente precisa primeiro contextualizar na nossa juventude, na juventude brasileira, o que ela está passando”, afirma o especialista. Com ampla trajetória na promoção da saúde infantil, Daniel Becker já colaborou com o Unicef, a OMS e fundou o CEDAPS, ONG com forte atuação em comunidades populares. Ele foi também um dos autores do guia interministerial de uso de telas por crianças e adolescentes. Em suas falas, Becker chama atenção para os riscos do uso excessivo de celulares, como dependência digital, ansiedade, depressão e queda no rendimento escolar, especialmente num país como o Brasil, que lidera rankings globais de tempo de tela entre os jovens. A palestra será realizada na Unit-PE, instituição que figura entre as melhores de Pernambuco segundo o Índice Geral de Cursos (IGC) do MEC. Com nota 4 em uma escala até 5, a Unit-PE se prepara para o Vestibular Tradicional do segundo semestre, que ocorrerá em 1º de junho, com organização da Strix Educação. Serviço:Palestra “Celular na sala de aula: ajuda ou atrapalha?”📍 Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) – Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, ao lado do Geraldão, Imbiribeira, Recife📅 26 de maio (domingo)🕖 19h🎟️ Entrada gratuita e aberta ao público 4o

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Assinatura digital remota é aposta da Green Paperless na Feira Hospitalar 2025

Solução sustentável agiliza atendimento médico e reduz uso de papel; tecnologia será apresentada no São Paulo Expo, entre 20 e 23 de maio A Green Paperless, empresa especializada em soluções digitais para a área da saúde, leva à Feira Hospitalar 2025 sua tecnologia de assinatura remota, projetada para eliminar o uso de papel e acelerar processos hospitalares. O evento, um dos maiores do setor na América Latina, acontece de 20 a 23 de maio, no São Paulo Expo, e reunirá inovações que estão moldando o futuro da saúde. A tecnologia “Remote Sign” permite que pacientes assinem documentos e exames à distância, antes mesmo de chegarem ao hospital. “O Remote Sign é a nossa grande aposta para a Feira. Com ele, os hospitais podem oferecer mais agilidade no atendimento e garantir maior segurança documental — tudo isso sem papel”, afirma Genilson Cavalcante, CEO da Green Paperless. A solução estará disponível para demonstração nos estandes da MV e da Healthcare Alliance, empresas do mesmo ecossistema. Além da exposição de soluções, a MV promove, nas tardes da feira, debates gratuitos na Arena de Conteúdo sobre o impacto da transformação digital no setor. Um dos destaques é o painel “Histórias de excelência: um olhar de transformação através da tecnologia”, que ocorre na quarta-feira (21), às 15h, com representantes da Unimed e da MV discutindo inovação e sustentabilidade na gestão hospitalar. A Feira Hospitalar é uma referência em negócios e tendências na área da saúde e oferece uma oportunidade para profissionais conhecerem cases reais de transformação digital. A Green Paperless reforça seu compromisso com a sustentabilidade e a eficiência no setor, contribuindo para um modelo de saúde mais ágil, seguro e ambientalmente responsável. Serviço🗓 Data: 20 a 23 de maio de 2025📍 Local: São Paulo Expo – São Paulo/SP🕚 Horário: 11h às 20h🎟 Ingressos: inscricaodeeventos.com.br/informa/hospitalar/2025

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Empresas nordestinas recebem apoio para expansão no mercado europeu com programa do Porto Digital

Iniciativa em parceria com o Governo de Pernambuco oferece consultoria, aceleração e acesso ao ecossistema de inovação em Aveiro, Portugal Dez empresas de base tecnológica do Nordeste foram selecionadas para um programa de internacionalização que abrirá portas para o competitivo mercado europeu. A ação é liderada pelo Porto Digital, considerado o maior distrito de inovação do Brasil, em parceria com o Governo de Pernambuco, e visa inserir essas startups no ecossistema de inovação de Aveiro, em Portugal — um dos polos emergentes em tecnologia e inovação na Europa. Durante 10 meses, as empresas participarão de um ciclo estruturado de aceleração e imersão no novo mercado, sendo seis meses com atividades presenciais em solo português. O apoio contempla desde consultorias jurídicas e contábeis até mentorias, prospecção de clientes e aproximação com fundos de investimento europeus. O objetivo é dar às empresas as ferramentas e conexões necessárias para que se posicionem como players globais. Entre as startups contempladas estão nomes como Neurobots, focada em neurotecnologia; Even3, especializada em soluções para eventos científicos; e ITnext, voltada para soluções em TI. A curadoria das participantes considerou o potencial de escalabilidade, inovação e preparo para internacionalização dos modelos de negócios. A internacionalização de empresas é um dos pilares do desenvolvimento tecnológico do Porto Digital, que aposta na criação de uma ponte sólida entre o ecossistema nordestino e o europeu. Para a organização, a presença das startups em Aveiro permitirá não apenas o fortalecimento individual dos negócios, mas também o reconhecimento internacional da inovação feita no Nordeste brasileiro. Serviço:Programa de Internacionalização – Porto Digital📍 Local: Aveiro, Portugal⏳ Duração: 10 meses (sendo 6 presenciais)🌐 Mais informações e futuros editais: site.portodigital.org/programadeinternacionalizacao

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Tecnologia impulsiona nova era da medicina no Brasil: da Saúde 4.0 à 5.0

Desafios e oportunidades na construção de um modelo médico mais inteligente, integrado e humano A medicina vive uma transformação estrutural impulsionada por inovações tecnológicas que, cada vez mais, moldam o presente e o futuro da assistência em saúde. Após os avanços significativos da chamada Saúde 4.0 — que trouxe a digitalização dos processos, automação de fluxos e o uso de tecnologias como inteligência artificial (IA), big data e Internet das Coisas (IoT) — o setor se prepara para um novo salto: a era da Saúde 5.0. Segundo o ortopedista Sormane Britto, especialista em healthtech e inovação, a Saúde 4.0 representou um marco ao integrar tecnologias disruptivas ao ecossistema médico, promovendo eficiência, conectividade e maior controle sobre a jornada do paciente. “A digitalização permitiu desde o uso de prontuários eletrônicos até o monitoramento remoto de doenças crônicas, criando bases sólidas para a evolução do modelo de atenção à saúde”, afirma. Contudo, apesar dos ganhos operacionais, a Saúde 4.0 também trouxe um desafio relevante: o risco de desumanização. O foco excessivo em processos e indicadores, por vezes, gerou distanciamento entre médico e paciente, enfraquecendo o vínculo terapêutico. É nesse contexto que surge a Saúde 5.0 — conceito inspirado na Sociedade 5.0, proposta pelo governo japonês, que defende o uso ético, inteligente e centrado da tecnologia em benefício do ser humano. A proposta não é retroceder, mas evoluir para um modelo de cuidado que una a precisão tecnológica com a empatia clínica. “A Saúde 5.0 é uma resposta direta ao desafio contemporâneo de integrar tecnologia com sensibilidade. É um modelo que valoriza o paciente como um ser integral, indo além do diagnóstico e considerando suas condições emocionais, sociais e culturais”, destaca Britto. Nesse novo cenário, a tecnologia deixa de ser apenas um instrumento operacional para se tornar uma ferramenta estratégica de suporte à decisão clínica, personalização do cuidado e promoção da saúde integral. Soluções como IA para triagem inteligente, wearables com sensores preditivos, algoritmos de apoio diagnóstico e sistemas de interoperabilidade em tempo real passam a atuar como extensões do olhar clínico — aumentando a eficiência sem perder a essência do cuidado humano. “A tecnologia deve servir para ampliar a escuta, fortalecer vínculos e apoiar decisões mais seguras e personalizadas. Não se trata de automatizar a relação, mas de potencializá-la com inteligência e ética”, conclui Britto. A expectativa é clara: nos próximos anos, o Brasil deverá consolidar um modelo híbrido de atendimento — preciso como a máquina, sensível como o humano — com a tecnologia como protagonista de um novo ciclo da medicina centrada no paciente. Sormane Britto é ortopedista com especialização em metabolismo e fisiologia do exercício e especialista em healthtech e inovação - @drsormanebritto Cuidado, acolhimento e valorização da pessoa cadeirante O Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), em parceria com o Projeto Somos (Servir com o prOpósito de Mudar a HistÓria de MuitoS), realizará no dia 8 de maio, das 13h30 às 16h30, o evento VIP – Vacina, Imagem e Papo. A ação tem como objetivo promover o cuidado, acolhimento e valorização de pessoas cadeirantes que já fazem parte do projeto, oferecendo uma programação diversificada, gratuita e acessível. O evento acontecerá no campus Piedade da UNIFG, localizado na Rua Comendador José Didier, nº 27, em Piedade. Entre os serviços oferecidos estão: atualização da carteira de vacinas, sessão de fotos, maquiagem, escovação de cabelos, corte masculino e barba. Também haverá sorteio de brindes para os participantes. Esta é a segunda edição do evento promovido pelo Projeto Somos. “A iniciativa busca não apenas oferecer cuidados estéticos e de saúde, mas também proporcionar acolhimento, visibilidade e valorização da pessoa com deficiência. O evento contará com equipe especializada e ambiente adaptado para garantir conforto e segurança a todos os presentes, promovendo, assim, um momento de cuidado e alegria, reforçando a importância da inclusão e da atenção integral às pessoas com deficiência”, destaca Pedro Augusto, Cofundador da Somos. @unifgoficial Evento gratuito discute atuação profissional na Educação Física A atividade física desempenha papel essencial na promoção da saúde, na prevenção de doenças e na melhoria da qualidade de vida. Com o objetivo de fortalecer esse entendimento entre estudantes, profissionais da área e a comunidade em geral, o Centro Universitário UniFBV WYDEN realiza, no dia 9 de maio de 2025, a Jornada de Educação Física – “Educação Física como ferramenta de saúde: prevenção, qualidade de vida e bem-estar”, no campus Recife. O evento é gratuito, aberto ao público e conta com vagas limitadas, mediante inscrição via forms. Promovida pela coordenação do curso de Educação Física, a jornada tem início às 17h e segue até às 20h, reunindo palestras com especialistas da área e abordagens práticas voltadas ao movimento humano. Os participantes terão direito a certificado de participação com carga horária de 10 horas. “A Jornada de Educação Física vai ser um encontro voltada aos profissionais e estudantes de Educação Física, aberta para os alunos do Centro Universitário UniFBV, mas também aberta para outros estudantes de outras instituições, como também profissionais que tenham interesse na área do movimento, na área da atividade física e bem-estar”, explica o coordenador do curso, professor Pedro Alves. A programação contará com a presença de profissionais com atuação reconhecida nas temáticas abordadas. @unifbvwiden Clínica de Fisio realiza estudo da marcha Cada um se move de uma forma única e essa maneira de andar (marcha) pode dizer muito sobre a saúde de um modo geral. Quando há um padrão dificultoso de marcha, por exemplo, que pode acontecer por fatores como lesões, doenças neurológicas ou ortopédicas, ou por outras alterações dos sistemas de equilíbrio e coordenação, é preciso estar atento(a). “Se a pessoa tem uma marcha que demanda muita energia, cansa muito ou que causa desconfortos e dores difíceis de aliviar, é importante que ela possa procurar uma avaliação”, ressalta a fisioterapeuta da Clínica Fisio FPS, Júlia Veloso. Na Fisio FPS, são estudados os padrões de marcha e movimentos corporais por meio de tecnologias avançadas, para fornecer uma avaliação precisa e objetiva. O atendimento é gratuito para as comunidades de Tijolos e Tijolinhos. Já para

Tecnologia impulsiona nova era da medicina no Brasil: da Saúde 4.0 à 5.0 Read More »