Arquivos Tecnologia - Página 17 De 18 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Brasil e China fecham parceria de tecnologia de produção de biocombustível

A cooperação em biotecnologia e agricultura, a colaboração no desenvolvimento de nanotecnologia e a criação de novos laboratórios e plataformas conjuntas foram alguns dos temas discutidos, na última terça-feira (5), na IV Reunião da Subcomissão de Ciência, Tecnologia & Inovação (CT&I) da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília. No encontro, Brasil e China discutiram monitoramento das ações planejadas e firmaram acordo para a utilização de nova tecnologia de produção de biodiesel. A empresa chinesa Biostar Company vai adquirir 80% das ações da usina brasileira Biopar – Produção de Biodiesel Parecis Ltda, localizada no estado do Mato Grosso, que passará a se chamar New Biopar. O investimento de R$ 880 mil dará a oportunidade dos chineses produzirem biodiesel, que será vendido para o mercado interno. O Itamaraty espera que a aplicação da nova tecnologia possa contribuir com a concretização do compromisso firmado pelo Brasil, na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança no Clima, a Cop 21. O país concordou em aumentar a participação de bioenergia sustentável na matriz energética brasileira para aproximadamente 18% até 2030, expandindo o consumo de biocombustíveis. A nova tecnologia de produção é baseada na catalise heterogênea e enzimática e no craqueamento do óleo vegetal. Essa nova rota de produção é parte de convênio, estabelecido a partir das discussões da subcomissão, em 2009, entre a Universidade de Tsinghua, em Pequim, e o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que criaram o Centro China – Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia. Desenvolvida na China, essa forma de obtenção do biocombustível foi objeto de uma experiência piloto no Coppe, onde se provou sua viabilidade comercial. Com o acordo firmado, a cooperação avança do campo da pesquisa para o da transferência de tecnologia. Acompanhamento A Cosban foi instituída em maio de 2004 e, até hoje, quatro reuniões da subcomissão que trata de ciência e tecnologia foram realizadas. Nesta última, Brasil e China decidiram criar um secretariado permanente da comissão, a fim de acompanhar a execução das ações conjuntas. O secretariado terá reuniões trimestrais para fazer o acompanhamento de prazos e metas das iniciativas no nível técnico. Semestralmente, autoridades dos dois países discutirão as políticas. Na reunião de hoje, a delegação brasileira foi chefiada pelo subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, embaixador José Antônio Marcondes Carvalho. Já a delegação chinesa contou com a presença do vice-ministro da Ciência e Tecnologia, Xu Nanping. A China é o maior parceiro comercial do Brasil. Em 2016, o intercâmbio bilateral alcançou US$ 58,5 bilhões. (Agência Brasil)

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Governo lança edital de R$ 9,7 milhões para 50 startups de tecnologia

O Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) anunciou hoje (10) a abertura de uma nova etapa do programa Start-Up Brasil, que tem por objetivo estimular projetos que desenvolvam softwares, hardwares e serviços de tecnologias da informação. Startup são empresas inovadoras, em estágio inicial Em seu terceiro ano de funcionamento, o programa vai oferecer R$ 9,7 milhões a 50 propostas que vão receber bolsas de até R$ 200 mil. O edital para inscrição gratuita está disponível no site do programa até 25 de setembro. A equipe deverá eleger um coordenador, que precisa ter vínculo formal com a startup, ou seja, a instituição em que o projeto de pesquisa ou desenvolvimento tecnológico será executado. Outra exigência é que as empresas tenham completado, no máximo, quatro anos de atuação. As propostas vão ser julgadas por um comitê do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O resultado será divulgado na página do CNPq, no dia 30 de novembro. Na cerimônia de lançamento da chamada pública, o ministro da pasta, Gilberto Kassab, ressaltou que, em períodos de recessão como o que o Brasil atravessa, é essencial que o governo se volte para a área de tecnologia. "Nenhum país consegue sair de uma crise econômica sem investir em tecnologia. Essa destinação de recursos parece modesta, num primeiro momento, mas é muito expressiva nesse contexto. Com essa seleção, teremos a oportunidade de constatar mais uma vez que o brasileiro tem vocação para a inovação", afirmou. Segundo o secretário de Política de Informática da pasta, Maximiliano Martinhão, além de dar prioridade ao segmento, o governo teve o cuidado de dar oportunidade a startups com uma atuação mais restrita. "A gente corria o risco de desprivilegiar startups que estão em determinadas partes do país e que têm um objetivo regional, como startups de proteção da Amazônia ou de agricultura do Centro-Oeste." Nas dois primeiros ciclos do programa, de 2013 a 2015, foram apoiadas 183 startups, de 17 estados e 13 países e que se sobressaíram entre 2.855 propostas. Até o momento, a iniciativa gerou, segundo estimativa do governo, 1,2 mil empregos diretos. Aceleração de startups Em outras rodadas, o programa também seleciona as chamadas aceleradoras. Elas têm o papel de auxiliar as startups a ganhar maior visibilidade, colocá-las em contato com investidores nacionais e internacionais e dar orientações jurídicas, de marketing, vendas, finanças e gestão de pessoas. De acordo com Martinhão, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está estruturando um programa voltado à internacionalização das startups. A iniciativa complementaria as linhas da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que, pelo Finep Startup, ajuda esse tipo de empresa a resolver problemas de capital e captação de recursos.

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Transformação digital: você sabe com quem está falando? (por Bruno Queiroz)

Para entender melhor a transformação digital, é preciso analisar a evolução do comportamento das gerações e suas relações com o trabalho, com o consumo e com a tecnologia. Saber identificar e respeitar as diferenças é o primeiro passo para se comunicar adequadamente com os três perfis mais comuns de novos consumidores: estrangeiros, visitantes e nativos. Os estrangeiros, formados pelos Baby Boomers (acima de 55 anos) e a parte mais velha da Geração X (de 35 a 54 anos), são aqueles que nasceram bem antes da internet. Foram formados vendo televisão e lendo jornais e revistas. Valorizam os empregos de carreira e buscam um padrão de vida estável. Preferem se comunicar por voz do que por texto e valorizam as relações presenciais, o que influencia diretamente na decisão da compra em lojas físicas e no consumo de produtos analógicos. Usam a internet? Sim. Mas de maneira secundária. Basicamente, esse grupo dá a sustentação (ainda) necessária para a sobrevivência dos meios de comunicação e produtos não digitais. Os visitantes são aqueles que vivenciaram a transição do mundo analógico para o mundo digital. Estão no meio do caminho. Possuem alguns dos valores dos estrangeiros, mas já estão incorporados à vida digital. Esse grupo é formado basicamente pela parte mais nova da Geração X (de 35 a 54 anos) e pela Geração Y ou Milleniuns (de 25 a 34 anos). Foram formados tendo acesso à TV a cabo, aos videogames e aos computadores. Estão sempre conectados na internet, compartilhando suas atividades pelas redes sociais. O celular é um companheiro inseparável. Devido ao excesso de informações que recebem, os visitantes são movidos a desafios e trocam de emprego com mais facilidade. São mais ansiosos que as gerações anteriores e estão sempre em busca de novas tecnologias. Os nativos são aqueles que não conhecem o mundo sem o computador e sem a internet. Possuem celular desde criança e são a primeira geração 100% digital. Formados pela Geração Z (de 15 a 24 anos), privilegiam as relações virtuais e, por isso, têm necessidade extrema de interação e exposição de opinião. Antes do “bom dia” perguntam logo a “senha do wifi”. Os nativos são demasiadamente ansiosos. Não só trocam de emprego com muita facilidade, como vão trocar de carreira algumas vezes ao longo da vida profissional. Concentram o consumo pelo comércio eletrônico e são ao mesmo tempo produtores e consumidores de conteúdo, os chamados “prosumers”. Dão preferência ao uso de serviços em contrapartida à posse de produtos, sendo a base da economia compartilhada no futuro. Apesar da classificação que vimos acima, a tendência é que, com o aumento do nível de digitalização das nossas atividades diárias, as diferenças nos hábitos de consumo e no uso da tecnologia entre os perfis tendem a ser cada vez mais imperceptíveis. O que vai fazer a grande diferença é o grau de intensidade. Por isso, é preciso estar atento aos detalhes para se comunicar da melhor forma possível com os novos consumidores. *Bruno Queiroz é presidente da Abradi e sócio|diretor da Cartello

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Pesquisa revela impacto da tecnologia no ambiente de trabalho

A pesquisa Termômetro ÁgilisRH apontou que em 98% das empresas pernambucanas entrevistadas o modo de funcionamento das organizações foi impactado fortemente pelos avanços tecnológicos. Os aspectos positivos destacados pelos entrevistados no comportamento dos profissionais foram principalmente troca de informações (95,2%), melhoria na qualidade da produção (91,6%) e organização do trabalho (87,3%). A baixa concentração na realização das atividades foi o único quesito em que a maioria das empresas considera que essa influência digital foi negativa. O estudo foi realizado com 126 respondentes entre executivos, gestores e profissionais de recursos humanos. A análise realizada pela consultoria ÁgilisRH originou-se da percepção das empresas de como as novas tecnologias têm permeado o ambiente e a dinâmica das organizações. “Tem-se falado muito sobre a disrupção digital e sobre os impactos que o mundo da internet está gerando na sociedade. Mas identificamos que a maioria dos estudos avalia os impactos desse fenômeno apenas na vida das pessoas. Percebemos que seria importante começar a pensar também como isso está afetando as organizações”, afirma a consultora Carolina Holanda, sócia da ÁgilisRH. Fazendo uma comparação com as modificações que as revoluções industriais tiveram na sociedade em diferentes períodos – e que trouxeram impactos positivos e negativos – a pesquisa buscou mapear os aspectos que garantiram melhorias e aqueles que têm dado dor de cabeça aos gestores. De acordo com Carla Miranda, também sócia da ÁgilisRH, as respostas da enquete apontaram mais melhorias do que problemas. “Os efeitos mais positivos foram sentidos na qualidade dos trabalhos. Os gestores entrevistados relacionam essa qualificação na produção com a quantidade de informações que está disponível para a pesquisa dos profissionais”, relata. O uso de ferramentas digitais, como redes sociais, e-mails e o celular, têm relação com o aperfeiçoamento na troca de informações entre os profissionais. “A organização do trabalho foi outro aspecto destacado positivamente. Avaliamos que esse avanço está ligado aos diversos aplicativos e softwares que a internet oferece para agendamento e planejamento dos horários que as pessoas não tinham antes”, diz Carla. O único quesito apontado com maior preocupação é a concentração nas atividades, que segundo 60,3% dos respondentes piorou. “Esse aspecto tem relação com outra preocupação das empresas que é a administração do tempo. Muitas pessoas têm dificuldades de discernir como usar as redes sociais no expediente”, relata Carolina. A consultora afirma que muitas organizações não conseguem lidar com essa situação, mas avalia que decisões radicais, como a proibição total do uso dessas redes, não são eficazes. “Sugerimos que as empresas construam acordos de trabalho e conscientizem os profissionais sobre como usar esses novos meios de comunicação”. EXPERIÊNCIA DIGITAL. Érika Leite Novaes, diretora do escritório de arquitetura que leva seu nome, afirma que o uso das novas tecnologias está no DNA da empresa. Fundada há quase duas décadas, o escritório fez nos seus primeiros anos um estudo de mercado sobre os softwares mais inteligentes para o tipo de atividade e investiu no VectorWorks, que entre outras vantagens permite a criação de projetos com uma perspectiva em 3D. “Isso nos deu um diferencial no mercado. Além da qualidade do produto final, ganhamos em velocidade e na satisfação do cliente”. O surgimento de mídias como o Instagram, WhatsApp e o Pinterest, por exemplo, trouxeram uma gama de referências para os profissionais que atuam no escritório, ampliaram a comunicação interna com os clientes, além de se tornarem uma janela de divulgação dos trabalhos da equipe da arquiteta. Para inibir que as ferramentas digitais desconcentrem os funcionários, a empresária afirma que foi construído um acordo limitando o uso das redes sociais para assuntos pessoais para hora do almoço ou nos intervalos. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@revistaalgomais.com.br)

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Governo de Pernambuco apresenta Estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação para os próximos cinco anos

Promover condições de competitividade, favorecer a transformação, a pesquisa e a inclusão social através da ciência, tecnologia e inovação. Foi com esse objetivo que o governador Paulo Câmara apresentou, na manhã de ontem (11), a Estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação para Pernambuco 2017-2022. O programa, que é fruto de parcerias entre instituições públicas, privadas, universidades e entidades sociais, pretende orientar o planejamento e as ações de desenvolvimento baseado nas áreas tema. Durante a solenidade, realizada no Palácio do Campo das Princesas, Paulo assinou o decreto que oficializa a Rede Pernambucana de Pesquisa e Educação (Repepe), uma das vertentes da Estratégia, e convênios que vão permitir o funcionamento do projeto. “Apresentamos um importante plano de estratégia para a Ciência, Tecnologia e Inovação dos próximos cinco anos. Um trabalho feito em parceria com diversos setores que estão engajados na promoção da conectividade e da inclusão. Queremos ter condições de chegar a todas as regiões do Estado com mais rapidez. E toda essa estratégia vai ajudar nisso. Vamos dar um salto de qualidade enorme em termos de conectividade em todo o Estado, principalmente, no Sertão e no Agreste, que precisam desses avanços e vão poder contar com esse suporte para avançar, seja na área da educação, de pesquisa ou nos setores produtivos”, destacou Paulo Câmara. Inspirada e globalmente conectada, a Estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação para Pernambuco 2017-2022 foi elaborada também com a participação dos atores que se destacam na área, para orientar o planejamento e as ações de desenvolvimento baseado em ciência, tecnologia e inovação. Estão entre os colaboradores do projeto o Porto Digital, Parqtel, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade Católica, FCA, Fitex e o Senai. O macro-objetivo da Estratégia é promover condições para elevar a qualidade de vida e garantir a prosperidade da sociedade a partir de seis eixos estratégicos que orientam a seleção, a implementação e o monitoramento das mais de 50 linhas de ação. São eles: Governança e responsabilidade, Desenvolvimento de talentos e criatividade, Pervasiva expansão da economia e sociedade digitais, Aceleração da inovação nas atividades econômicas, Cooperação e transferência de conhecimentos, Ambiente favorável à inovação. A secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lúcia Melo, reforçou a importância das parcerias feitas para o funcionamento do programa. “Na verdade, esse é um conjunto de orientações que nós temos que construir juntos e aportar recursos de uma forma conjunta, porque não há condições efetivas do Governo atuar de forma isolada. É preciso criar e desenvolver parcerias para que Pernambuco tenha a oportunidade de crescer e de mostrar que tem capacidade científico-tecnológica para dar respostas ao investimentos. Nós precisamos ser protagonista ativos desse futuro que as transformações tecnológicas nos impõe”, disse. REPEPE - A Rede Pernambucana de Pesquisa e Educação será a primeira no Estado a ser associada à nova configuração da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). A Repepe interligará - a partir de internet de alta velocidade (1 a 10 Gigabytes) – 20 municípios do Estado, podendo alcançar cerca de 400 entidades até 2018. A rede terá como diferencial um modelo de negócio inovador, baseado em parcerias público-privadas voluntárias, propiciando, inclusive, a redução de custos e o compartilhamento dos benefícios propiciados. Para garantir o funcionamento do projeto, foi assinado um convênio de cooperação técnica e integração de infraestrutura entre a Celpe, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa e a Secti, para a utilização pela RNP das infraestruturas da Celpe, na área de concessão, mediante a utilização de postes, em áreas rurais com rede de distribuição/transmissão de energia elétrica. A partir desta parceria entre as instituições, o programa terá capacidade para alcançar 1.175 quilômetros, percorrendo 10 das 12 regiões de desenvolvimento do Estado de Pernambuco. Para atender a Repepe, o governador também assinou a liberação de R$ 10 milhões, que serão aportados pela Secti até o fim deste ano – dentro do Programa de Produção e Difusão de Inovações para a Competitividade de Arranjos Produtivos Locais do Estado de Pernambuco (PROAPL) financiado pelo BID -, para a aquisição de equipamentos de transmissão de dados. Inicialmente, a REPEPE viabilizará a interligação de entidades de educação e pesquisa, como os Centros Tecnológicos do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), além de escolas. A partir de parcerias com outros órgãos estaduais, municipais e demais entidades. Outros potenciais públicos-alvo são centros de inovação, a exemplo do Armazém da Criatividade, em Caruaru, escolas técnicas, a TV Pernambuco, hospitais de ensino, autarquias municipais, além de bibliotecas e arquivos públicos. “Eu acho que essa união vai fazer a transformação daquilo que a Estratégia fundamentaliza. Um projeto que é fundamental para estruturar a educação, não só de Pernambuco, mas do País como um todo. E agora, nós temos essa maravilhosa oportunidade de, em conjunto, construir uma infraestrutura de uma espinha dorsal da educação e pesquisa, que passa por diversas localidades, integrando milhões de alunos, professores e pesquisadores e que vão permitir um desenvolvimento mais igualitário para essas regiões”, ressaltou o diretor geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Nelson Simões. FINANCIAMENTO DE PESQUISAS – Também foi assinado durante o evento uma outorga para apoio financeiro, no valor de R$ 20 milhões, entre a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), vinculada à Secti, e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os recursos serão destinados a oito projetos de pesquisa em Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) sediados no Estado com temáticas diversificadas, como inovação farmacêutica, nanotecnologia, engenharia de software, entre outras. Os INCTs fazem parte de uma rede de excelência nacional de pesquisadores que possibilitam, de forma articulada, a reunião dos melhores grupos de pesquisa em áreas de fronteira da ciência e estratégicas para o desenvolvimento sustentável do país. (Governo do Estado de Pernambuco)

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MEC lança Programa Nordeste Conectado, que poderá beneficiar 16 milhões de pessoas

O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta sexta-feira, 30, no Porto Digital, em Recife, o Programa Nordeste Conectado, que irá interligar, em alta velocidade, instituições federais de educação e pesquisa à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) nas capitais e no interior do Nordeste. O programa vai possibilitar, também, que instituições de educação superior e estadual de pesquisa se interliguem à infraestrutura de internet em alta capacidade. O programa pode atingir, ainda, 12,6 mil escolas públicas e beneficiar uma população de mais de 16,3 milhões de pessoas, distribuídas pelos nove estados da região. Com o Nordeste Conectado, essas instituições terão acesso a uma rede com possibilidade de alcançar uma velocidade de 100 Gbps. “É um passo muito importante, que avança de forma célere para que a gente possa ter consagrada a oportunidade de ampliação e melhoria da educação e da pesquisa na nossa região”, celebrou o ministro da Educação, Mendonça Filho. O ministro destaca que a parceria vai beneficiar 39 campi de instituições federais. “Em um tempo em que a internet e a tecnologia contribuem ainda mais com o avanço da ciência, seja por meio de pesquisas ou trocas de conhecimento, vamos conectar, em alta velocidade, as principais universidades, institutos, centros de pesquisas e parques tecnológicos à RNP do Nordeste”. Desses 39 campi, três terão, pela primeira vez, acesso à internet de alta velocidade com qualidade. Para implantar a Fase 1 do Nordeste Conectado, prevista para operar a partir do mês de dezembro, o MEC vai investir R$ 25 milhões em 2017. Nessa primeira etapa, haverá um aumento da capacidade do backbone (rede de alto desempenho) da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) para 100 Gbps no Nordeste, beneficiando 23 campi de institutos e universidades federais no interior com velocidade a partir de 1 Gbps, ou seja, 59% do público-alvo do programa. Com a operação, o backbone da RPN vai passar por mais de 70 cidades, cuja população gira em torno de 16 milhões de pessoas. Quando estiver em andamento, no ano de 2018, a previsão é que a RNP venha a gerar uma economia anual de R$ 3,7 milhões no atendimento a essas instituições, no custeio de conexões com velocidades limitadas (de até 100 Mbps) e conexões por satélite no interior (de até 10 Mbps). O diretor-geral da RNP, Nelson Simões, comemorou a iniciativa. “O Programa Nordeste Conectado é uma ação extremamente importante para suportar a ampliação da infraestrutura que atenderá as universidades, institutos federais, hospitais e a comunidade acadêmica em geral nos próximos 20 anos”, disse. “Essa parceria permitirá alcançar o interior do Nordeste em alta velocidade, interligando as principais instituições de conhecimento”. Cooperação – O programa é fruto de uma cooperação técnica firmada entre o MEC, a RNP, e o Ministério de Minas e Energia, por meio da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). Seu principal objetivo é o compartilhamento de infraestrutura ótica em toda região Nordeste, tendo como suporte as linhas de transmissão da Chesf. Uma das metas do MEC com o programa é preparar a rede acadêmica nacional para os próximos 20 anos e reduzir, até 2020, o custo anual da RNP em R$ 7,6 milhões pela substituição de conexões atualmente alugadas por essa infraestrutura compartilhada de alto desempenho. Além disso, o programa tem o objetivo de ampliar parcerias com os provedores privados locais e regionais de internet, que estenderão a capilaridade atual das fibras óticas. O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, reafirmou o apoio às iniciativas do MEC. “Nós vamos buscar sempre correr atrás dessa disposição que o MEC tem de inaugurar obras, para que possamos alcançar a infraestrutura necessária para levar e difundir o conhecimento que o povo brasileiro e, acima de tudo, o povo pernambucano precisa”, garantiu. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, parabenizou a parceria. “Essa ação mostra que há uma parte importante do país pensando no Brasil e no futuro, de que forma nós vamos conseguir transformá-lo em um país sério, moderno e que garanta oportunidades à nossa população. Isso me faz ter a certeza de que estamos no caminho certo”. Segundo Maia, é com ações como o Nordeste Conectado que o Brasil “vai superar muitos dos seus problemas, garantindo uma educação de melhor qualidade e uma produtividade melhor para os brasileiros”. Parcerias e cronograma – O MEC pretende apoiar os estados que possuem estratégias de interiorização de suas redes para a educação, alcançando diretamente mais de 70 cidades. Os estados que participam da Iniciativa Veredas Novas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI) poderão compartilhar a infraestrutura do Nordeste Conectado para as suas políticas públicas, interligando universidades, institutos superiores estaduais e apoiando a conexão de escolas públicas. Além da Chesf e do MCTIC, o Nordeste Conectado conta com a parceria do Ministério da Defesa, das instituições da Rede Federal de Educação, do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), secretarias estaduais de Ciência, Tecnologia e Informação (CT&I) e provedores locais e regionais de internet. A licitação para a compra dos equipamentos e para a execução do programa já foi realizada pela RNP. Atualmente, os equipamentos estão sendo fabricados e a entrega está prevista para RNP em agosto, com instalações previstas para setembro. Tecnologia – Em julho do ano passado, o ministro da Educação, Mendonça Filho, homologou o funcionamento da Faculdade Cesar de Educação, no Porto Digital, que oferece mestrado profissional em engenharia de software e em design, além outros cursos de extensão e de pós-graduação. Como vice-governador, apoiou a implantação do Porto Digital. E, posteriormente, já como governador, em 2006, assinou o contrato de cessão do edifício onde funcionava a antiga sede do Banco do Estado de Pernambuco (Bandepe), no Cais do Apolo, para destiná-lo à instalação de empresas do Porto Digital.

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Descubra qual aplicativo que os alunos da rede estadual criaram para Fenearte

governador Paulo Câmara e a primeira dama Ana Luiza Câmara receberam, nesta terça-feira (27.06), no Palácio do Campo das Princesas, um grupo de estudantes que vem se notabilizando na Rede Estadual de Ensino pelo desenvolvimento de ferramentas virtuais. Na ocasião, eles apresentaram a última criação da equipe: o aplicativo Fenearte 2017. A plataforma foi elaborada para facilitar a circulação de visitantes e feirantes da 18ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato, que acontece entre os dias 6 e 16 de julho, disponibilizando, entre outras informações, a programação completa do evento, os locais exatos dos estandes dos expositores, além das peças disponíveis e o preço. "Agora, quem visitar a Fenearte vai ter a possibilidade de encontrar tudo com muito mais facilidade. É muito bom, como governador do nosso Estado, ver surgir experiências como essas, que nos mostram que Pernambuco está no caminho certo ao não medir esforços no momento de investir em Educação. Esses meninos que mostram que as oportunidades são portas para a construção de um futuro melhor para o nosso povo", ressaltou Paulo Câmara. O aplicativo, que será disponibilizado para download de forma gratuita na a partir de amanhã (29), é fruto da dedicação diária, ao longo de um mês, de cinco alunos do 3º ano do Ensino Médio do curso de Manutenção e Suporte em Informática da Escola Técnica Estadual (ETE) Maria José Vasconcelos, localizada no município de Bezerros, Agreste de Pernambuco. São eles: Gilberto Mateus (17), José Inácio Neto (20), Júlio César (17), Samuel Oliveira (17) e José Andreson (17). Os estudantes estiveram sob supervisão do coordenador do curso, Paulo Henrique Ramos. “Temos orgulho dos nossos alunos e da educação que Pernambuco conquistou quando vemos que os estudantes abraçaram esse projeto, permitindo que eles sonhem com algo ainda maior. Um trabalho como esse agrega ainda mais valor à Fenearte”, avaliou Ana Luiza. “A alegria é ainda maior quando sabemos que o Governo de Pernambuco permitiu, de alguma forma, que isso acontecesse”, complementou. Didático, o aplicativo disponibiliza nove seções: Fenearte, Alameda dos Mestres, Espaço Interferência, Expositores, Programação, Salões e Galeria, Serviços, Como Chegar e Fale Conosco. Por meio desses links, é possível saber, por exemplo, sobre a história da Fenearte, quem é o responsável pelo evento ou o período em que ocorrerá a feira. O visitante também tem dispnível o nome dos artesãos que estarão expondo na feira e um pouco do trabalho deles. Integrante do grupo de criação do Fenearte 2017, Gilberto Mateus contou que, além das nove aulas diárias – que acontecem das 7h às 17h -, ele e os outros quatro estudantes continuavam na ETE até as 19h para desenvolver o aplicativo. “Esse interesse partiu da gente. Dava mais vontade de ir para a escola e de estudar mais com esse projeto”, afirmou Gilberto, acrescentando que, a partir do interesse do grupo, outros alunos acabaram se contagiando e se interessando pela área de tecnologia. Ele revelou que não imaginava ter uma oportunidade de desenvolver aplicativos em uma escola pública. “Esse curso foi muito importante porque abriu a minha visão para essa área da informática. A educação pública transformou a minha vida”, afirmou o aluno. “Foi uma experiência muito boa e é uma oportunidade que vai acrescentar muito na minha vida profissional”, acrescentou Gilberto, que vai fazer vestibular para Análise de Desenvolvimento de Sistemas. O coordenador Paulo Henrique Ramos contou que os alunos se sentiram desafiados e abraçaram a causa sem medo. “Desde que entraram em contato conosco para desenvolvermos o aplicativo, os meninos se disphttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam a ficar duas horas a mais após as aulas para produzir. Algumas semanas, eles acabaram trabalhando em sábados, domingos e feriados”, pontuou, complementando que as duas horas extras contarão como horas de estágio para os estudantes. “Foi uma experiência incrível. E, além da disposição do grupo, é importante ressaltar o suporte que a ETE nos ofereceu. Eles fizeram o que estava ao alcance deles para que a gente pudesse realizar esse projeto”, considerou Ramos. APPs – O Fenearte 2017 não é o primeiro aplicativo desenvolvido por esse mesmo grupo de cinco alunos. Os estudantes também já desenvolveram o Táxi Izi, que funciona como uma alternativa de mobilidade, mostrando a disponibilidade dos mototáxis da cidade de Bezerros, que podem ser solicitados. Em 2015, cerca de seis alunos dos 1º e 2º anos do curso de Manutenção e Suporte em Informática da ETE de Bezerros, sob orientação do professor Luís Alexandre, criaram o FIG 2015 Oficial - App para informar o público sobre o Festival de Inverno de Garanhuns. FENEARTE 2017 – A 18ª edição da maior feira de artesanato da América Latina será realizada entre os dia 6 e 16 de julho, no pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. Com 11 dias de programação, o evento reúne o que há de melhor em termos de cultura, artesanato, turismo e geração de renda.

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Revista realizou o primeiro CAM - Cidades Algomais em Caruaru

Uma das novidades da Revista Algomais em 2017 é o projeto CAM - Cidades Algomais. A iniciativa consiste numa série de eventos de conteúdo que tem a proposta de debater questões da vida urbana sob a ótica de práticas bem sucedidas. O primeiro CAM teve como palestrantes a prefeita de Caruaru Raquel Lyra, o consultor Francisco Cunha e o empresário Gustavo Maia, fundador da Colab. O evento de estreia aconteceu na Caruaru, no Teatro Empresarial Difusora. Foram tratados temas como protagonismo cidadão, uso de tecnologia para promover a participação cidadã da gestão, cidades caminháveis e planejamento estratégico. O público teve oportunidade de fazer perguntas aos palestrantes ao final das apresentações. Empresários de diversos segmentos, acadêmicos, universitários, representantes de movimentos sociais, membros da gestão pública e jornalistas de diversos veículos estiveram presentes no CAM. Veja na próxima edição da Revista Algomais a cobertura do evento. Em breve você terá notícias dos próximos encontros promovidos pela Algomais e em parceria com a Mova. Alguns destaques da fala dos nossos palestrantes Francisco Cunha - "As cidades brasileiras não foram planejadas para as pessoas, mas para os carros. As cidades precisam ser caminháveis, pois todos somos pedestres" Gustavo Maia - "Nossa proposta é transformar a sociedade de dentro do governo, ajudando-o a fazer um País melhor para o cidadão e com o cidadão" Raquel Lyra - "O nosso desafio não é olhar a cidade apenas a partir da Av. Agamenon Magalhães, mas observar a realidade e as necessidades da periferia e do meio rural. A partir desse pensamento estamos desenvolvendo uma gestão orientada por territórios"  

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Da ciência jovem para o mundo

O grupo do Educandário Tércio Correia, de São Vicente Férrer, município do Estado de Pernambuco, foi premiado no Encuentro Internacional de Ciencia, Tecnología e Innovación, realizado no México de quinta a sábado (24 a 27 de maio). No ano passado, eles foram vice-campeões na 22ª Ciência Jovem, Categoria Iniciação à Pesquisa, e ganharam a credencial para participar da Feira mexicana. Únicos representantes brasileiros no México, dentre sete países latino-americanos, eles seguem no ano que vem para outras duas Feiras Internacionais: em Porto Rico e na Argentina. O PROJETO - O professor Flávio Cavalcanti e os alunos Jessé Alves e Heitor Costa representam um grupo de treze alunos do 5º ano Fundamental que, durante dois anos, criou, manteve e cuidou de uma horta escolar. Além disso, os produtos colhidos entraram no cardápio da escola e embasaram um trabalho de reeducação alimentar. Espaço Ciencia Na primeira etapa, o projeto, sob a supervisão do professor Flávio, envolveu a preparação do terreno, mobilização das turmas, plantação e manutenção da horta. Cada problema surgido envolvia pesquisas para a busca de soluções. Foi o caso do ataque de formigas: “pesquisamos e utilizamos dois inseticidas naturais. Aplicamos fumo e borra de café nas laterais e borrifamos as folhas com arruda”, diz o professor. Já para resolver o problema do solo seco, os estudantes fizeram uma composteira: “Usamos fezes de animais, cascas de frutas e folhas secas”, explica Jessé. Sementes e mudas vinham da contribuição dos alunos que moravam nas áreas rurais: coentro, cebolinha, batata, chuchu, cenoura e árvores frutíferas. Os produtos da horta passaram a ser inseridos no cardápio da cantina da escola e motivaram uma segunda etapa do Projeto: a reeducação alimentar. Para apresentar no México, o grupo introduziu no projeto uma variação: como São Vicente Ferrer é a terra da banana, os alunos fizeram oficinas de culinária e de artesanato à base do produto. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Mercado Livre promove Especial Geek com descontos de até 50%

Para comemorar o dia do Orgulho Nerd, comemorado no dia 25 de maio, o Mercado Livre promove entre os dias 22 e 28, o Especial Geek, uma semana com produtos voltados ao público geek com até 50% de desconto. Na landing page especial para a data (http://ofertas.mercadolivre.com.br/especialgeek) estarão disponíveis tablets, consoles, action figure, notebooks gamers e para o dia a dia, com até 50% de desconto. GEEK "As categorias consideradas geeks são as mais procuradas na plataforma. O Mercado Livre já se tornou referência na venda de tablets, consoles e outros eletrônicos. Por isso, decidimos reunir nessa campanha vantagens exclusivas para esse público que navega e consome com frequência na internet", afirma Cristina Farjallat, diretora de marketplace do Mercado Livre.

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