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Grupo PMais cresce no setor de terceirização

No xadrez da crise econômica brasileira muitas empresas tiveram que lançar mão de estratégias para dar um xeque-mate nos obstáculos que impediam o bom desempenho nos negócios. Entre as jogadas de mestre realizadas pelos empresários está a terceirização de parte dos seus serviços, com o intuito de focar na sua atividade principal. Ou seja, se dedicar, de fato, ao que é estratégico nos empreendimentos. Para atender a essa necessidade, o Grupo PMais se especializou no segmento de terceirização de limpeza, logística e ações promocionais. Fundada no olho do furacão da recessão, em 2016, a empresa investiu forte em 2019 no aperfeiçoamento da gestão, qualificação de pessoal e na entrada em novos mercados. Um movimento que permitiu ao grupo ganhar a partida contra a economia morna do ano passado e alcançar um crescimento de 23% no faturamento. A terceirização de serviços é uma tendência global, segundo o diretor da PMais, Paulo Cavalcanti. No Brasil, há ainda a estimativa de que o crescimento da demanda do segmento acelere nos próximos anos devido às mudanças na legislação trabalhista, que permitiram a terceirização de mais atividades e concederam um maior prazo para as contratações temporárias. Estudo publicado em dezembro de 2019 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, sobre as características do mercado de trabalho brasileiro, mostrou que houve um crescimento de 38,3% das pessoas que “trabalhavam em um estabelecimento de outro empreendimento”. Uma mudança que, segundo o relatório, pode ter sido fruto do crescimento da terceirização nas empresas. Para dar conta das oportunidades crescentes desse mercado – que contudo, tem uma rentabilidade reduzida – a empresa investiu em consultoria para melhorar a gestão. Com uma reestruturação interna, o Grupo PMais conseguiu qualificar indicadores de desempenho e a própria qualidade dos serviços. “Conseguimos maior agilidade para o fechamento de vagas, maior velocidade na reposição de faltas dos colaboradores, menor índice de absenteísmo e de turnover (a taxa de rotatividade de empregados) e, como consequência, maior satisfação dos clientes”, conta o empresário. Essas mudanças na gestão e no atendimento fizeram a empresa crescer no volume de serviços dos clientes que já atendia, a exemplo da Solar, a fábrica da Coca Cola no Nordeste. Além disso, o PMais conseguiu fechar contratos com novas corporações, como a Localfrio, a Natto e a Tambaú Alimentos. Em 2019, uma das novidades da empresa que contribuiu para esse crescimento foi a chegada em João Pessoa, onde trabalham 40 profissionais, nos serviços de limpeza e portaria. No final de 2018, o PMais havia entrado também no mercado de Caruaru, tendo conseguido um segundo cliente no ano passado na Capital do Agreste, nos segmentos de logística e conservação. Outra novidade do final de 2019 foi o lançamento de uma nova atividade no portfólio, o Facilita. Trata-se da contratação do serviço de limpeza para escritórios. “Muitas pequenas empresas não têm a necessidade de ter uma pessoa o dia inteiro limpando os ambientes, então contratam os nossos profissionais por poucas horas. Alguns clientes pedem o serviço diariamente, no começo da manhã, outros apenas semanal. É uma nova oferta que acreditamos que irá crescer muito em 2020”, afirma. Para dar conta desse crescimento operacional, o quadro de pessoal também teve expansão. A empresa conta atualmente com 300 funcionários, cerca de 20% a mais que no começo de 2019. Como atende diversos trabalhos temporários, a equipe de profissionais chega a mil pessoas em alguns períodos do ano. No primeiro trimestre de 2020, por exemplo, 500 pessoas devem ser contratadas no segmento de ações promocionais. O grupo também investiu em formação. “Cem por cento das pessoas que trabalham conosco passaram por treinamentos práticos e comportamentais”, informa o diretor. Essa iniciativa do grupo é uma tendência corporativa do Nordeste para 2020. De acordo com levantamento recém-publicado pela Deloitte, 97% dos empresários da região pretendem melhorar a qualificação de seus funcionários neste ano. A aposta no crescimento da economia e a expectativa de consolidar os avanços na gestão fazem o empresário ter ainda mais otimismo. “Temos um plano ousado. Nossa meta é crescer 30% de faturamento em 2020 e qualificar ainda mais os nossos indicadores”, afirma Paulo Cavalcanti.

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Na contramão do fast fashion: bazar é tendência entre as consumidoras de moda que praticam a compra consciente

Unir a paixão pela moda ao conceito de consumo responsável e de sustentabilidade foi o que motivou a especialista em produção de moda e styling Rebeca Bentes a criar o Ser Bazar. evento que acontece no próximo sábado (19/10), em Casa Forte , no Recife. “O propósito do nosso bazar é a valorização do Ser preponderante ao Ter. Para que as pessoas identifiquem seu estilo próprio e consumam de acordo com o que lhe cai bem, tanto no corpo quanto na alma”, explica a especialista. Diferente dos antigos brechós, o bazar vai além da proposta de vender roupas usadas. Baseado no conceito slow fashion, o evento promove o consumo de peças de segunda mão em bom estado, prolongando sua vida útil e buscando contribuir para diminuição do impacto que a indústria da moda pujante causa no meio ambiente: cerca de 170 mil toneladas de resíduos por ano, de acordo com estimativas do Sebrae. As garimpeiras, nomes dados às compradoras desse formato de consumo, têm no evento as oportunidades para adquirirem peças de grife (ou não) com valores módicos, experimentarem o desapego e praticarem a utilização dos três erres: reuse, recicle e reduza. Para engajar mais pessoas que pensam de forma semelhante, Rebeca se uniu à designer Luciana Valim, à jornalista Isabel Ribeiro e à professora de inglês e garimpeira profissional, Marília Selva, para formatar a primeira edição do evento que vai oferecer ao público mais do que a compra e venda de roupas. Além das oportunidades financeiras para as pessoas que vão participar do Ser Bazar vendendo suas peças e para as que estarão lá para comprá-las com preços módicos, o evento também trará para o público autoconhecimento e informação sobre como consumo responsável e moda sustentável. Na programação do Ser Bazar, haverá uma palestra ministrada por Rebeca Bentes sobre consumo de moda e styling, onde serão apresentadas formas para reconhecer o estilo e as melhores combinações para diversos tipos de pessoas. Além disso, Rebeca também estará prestando consultoria ao público na hora da compra, ajudando a compor looks e na escolha de peças que melhor se adequam às garimpeiras. O evento acontece das 14h às 19h, no espaço Bolinha de Gude, no bairro de Casa Forte, e será gratuito mas haverá limite de entrada de público. SERVIÇO: Ser Bazar - Palestra, consultoria e bazar de moda Data: 19 de outubro de 2019 Local: Bolinha de Gude - Rua Jacó Velosino , 220 - Casa Forte - Recife Horário: 14h às 19h Entrada Gratuita

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Redução da taxa de juros deve refletir no mercado imobiliário

A redução dos juros, após o recente corte da Selic pelo Banco Central, já está refletindo no mercado imobiliário. Em duas semanas, o Grupo Rio Ave – que atua no segmento de imóveis de alto padrão – percebeu aumento na procura de empreendimentos e número de vendas duas vezes maior que em todo o ano 2018 no Barra Home Stay, residencial no litoral sul, próximo ao Paiva. “Já vínhamos nos antecipando e buscando oferecer alternativas de fluxo de pagamento aos nossos clientes, como o financiamento direto, mas qualquer redução de juros é significativa para o nosso setor, já que são financiamentos de longo prazo e de valores altos. Acreditamos que essa medida traz de volta o interesse, a segurança e, principalmente, a capacidade de compra de nossos clientes. Além do impacto direto no aumento das vendas de unidades, há, também, a diversificação dos instrumentos financeiros e um melhor ambiente para o desenvolvimento de um mercado de capitais voltado ao segmento imobiliário”, avalia a diretora comercial do grupo, Carolina Tigre. . . Ela acredita no aumento da demanda e a expectativa para o futuro é otimista. Só que de maneira mais sustentável e estruturada que o boom vivido há alguns anos. “Se a redução da taxa de juros do crédito chegar de fato ao consumidor final, haverá mais venda e aumento do tíquete médio do cliente”, acrescenta. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu a Selic, dia 31 de julho, em meio ponto percentual, chegando a 6% ao ano. A companhia, inclusive, adquiriu um terreno com mais de 5000 m2 de área, próxima ao Shopping Recife, entre a Rua dos Navegantes e a Avenida Conselheiro Aguiar (onde era a galeria Alameda Center), para erguer empreendimento, com projeto ainda em fase de estudo. “Estamos fazendo pesquisas e buscando trazer novidades para o mercado”, adianta. O Barra Home Stay, empreendimento que teve alta na procura, fica na orla de Barra de Jangada e tem 280 unidades com vista para o mar e distribuídos em 35 pavimentos. O residencial tem plantas com 35,80m², 53,70m² e 61,44m².

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Compartilhamento de espaços corporativos cresce no Recife

O compartilhamento de espaços entre empresas já é uma realidade. Esse é um movimento irreversível. Só no Brasil, o mercado de escritórios compartilhados cresceu 500% nos últimos três anos. Fincado em números que estimam uma economia de até 50% se comparado ao modelo tradicional de trabalho, a perspectiva é que a tendência de busca e ocupação desses espaços continue ascendente. Atentos à alta demanda por esse novo modelo de trabalho, o Workhall, um dos primeiros coworkings do Recife, localizado na avenida Rosa e Silva, bairro dos Aflitos, expande sua operação e abre a sua segunda unidade, no bairro do Parnamirim, fortalecendo a marca na região. O novo espaço conta com 15 salas privativas, mesas individuais e sala de reunião. O coworking já está em fase final de obra e deve começar a funcionar ainda no mês de junho, com inauguração oficial marcada para o mês de julho. Seguindo o padrão da Rosa Silva, a unidade Parnamirim conta com espaços integrados e otimizados. Como diferencial, a unidade Parnamirim do Workhall, situada na Avenida Parnamirim, 416, primeiro andar, traz espaços inusitados como uma varanda gourmet inteiramente climatizada, favorecendo a integração e atendimento. "Além de diminuir custos e oferecer várias praticidades aos empreendedores, os coworkings têm se consolidado como espaço propício ao negócio e à troca, estimulando a difusão da economia colaborativa. Ao formatar o projeto da nossa nova unidade pensamos em conceber um ambiente que estimule a criação e produção com conforto e integração", explica a arquiteta da Workhall, Daniela de Melo, sócia do empreendimento ao lado das empresárias Mariana de Melo e Maria Carolina Pimentel. No novo projeto contam com os parceiros Marcelo Wanderley e Marcelo Wanderley Filho. WORKHALL - Um dos primeiros coworkings da cidade, o Workhall se instalou no Shopping ETC, no bairro de Aflitos, em 2016. Em 2018, a unidade Rosa Silva ganhou uma expansão que aumentou o espaço em 50%. Em três anos de operação, o primeiro espaço recebeu quase 2 mil clientes, entre pessoas físicas e jurídicas. Com a nova unidade, a rede pretende aumentar o faturamento em 50% até o final deste ano e dobrar o número de atendimentos. SERVIÇO Workhall Coworking - Unidade Parnamirim Preços: planos a partir de R$ 900 Telefone: 81 4042.0028 / 81 98109.0028 Email: parnamirim@workhall.com.br Instagram: @workhallcoworking

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Coworking: compartilhar é a tendência

Em tempos de recessão e crise financeira, empresas pernambucanas decidiram se aliar com outras e realizar o compartilhamento dos escritórios. A ideia, aos poucos, está se alastrando. De acordo com dados da Coworking Brasil, organização que representa os números dos escritórios compartilhados, desde 2011, a quantidade de espaços divididos entre diferentes empresas subiu de 11 para 240 em todo o País. Uma das empresas que decidiram optar pelo compartilhamento do escritório foi a A Ponte Comunicação, que presta serviços de assessoria de imprensa. De acordo com Kennedy Michilis, dono da instituição, além da redução de custos, houve também uma melhora nas relações interpessoais dos funcionários. "Nós somos três empresas no prédio, que dividimos as contas. Houve uma melhora de clima dentro da equipe, porque você acaba interagindo com mais pessoas. Nós, por exemplo, temos uma copa coletiva, onde as pessoas conversam, almoçam, trocam ideias ou até mesmo ficam para a hora do cafezinho", conta. Além da A Ponte Comunicação, há mais uma assessoria de imprensa e um estabelecimento de mídia exterior. A divisão de custos é levada a sério em empresas que compactuam o mesmo local de trabalho. De acordo com Kennedy, elas dividem desde os custos com aluguel até faturas de água e energia ou até mesmo manutenções que são feitas esporadicamente. "Acho que é uma tendência, pelo menos enquanto a economia estiver retraída desse jeito", acredita. Entretanto, apesar dos reais benefícios, há alguns problemas a serem contornados. "Como o número de empresas que o espaço consegue acomodar bem é quatro e hoje só existem três, acaba sendo uma desvantagem porque existe um espaço ocioso na casa e esse espaço precisa ser bancado por quem fica. Hoje, essa redução está em torno de 20%, mas, ainda assim, são números bem interessantes", explica Kennedy. O jornalista, entretanto, alerta para possíveis obstáculos para aqueles que almejam compartilhar. Para ele, empresas de ramos diferentes podem não dar certo em um mesmo espaço. "O compartilhamento depende muito da característica do serviço, pois é isso que vai determinar ou não se você consegue compartilhar um espaço. Esse modelo funciona muito para pequenas empresas, profissionais liberais, arquitetos e advogados, por exemplo", explica. "Realmente o que determina é o modelo de negócio, não é qualquer coisa que vai dar certo, como por exemplo, um salão de beleza e uma locadora de veículos. É necessário possuir alguma convergência", esclarece. Em janeiro, o designer João Faissal decidiu sair de João Pessoa, sua terra natal, para morar no Recife. Da Paraíba, ele trouxe o modelo de escritórios compartilhados. Desde janeiro, ele divide o mesmo espaço com mais duas empresas em uma sala num prédio na Avenida Dantas Barreto, no bairro de Santo Antônio, área central da capital pernambucana. De acordo com o designer, o compartilhamento de espaços em João Pessoa ainda não atingiu o padrão seguido no Recife. "Acho que o nível das empresas independentes do Recife, aquelas que não estão ligadas a grandes clientes, é um pouco maior. Em João Pessoa, o pessoal ainda está começando a ter um pouco de liberdade de trabalho. Aqui, o pessoal já está muito mais à vontade", conta. Além da redução nos gastos, ele ressalta que a troca de experiências e o aprendizado é diário nesse novo tipo de empreendimento. "Antes de tudo, nós compartilhamos conhecimento. Eu trabalho ao lado de pessoas que, teoricamente, são meus concorrentes no mercado, se pensarmos no modelo tradicional. Mas, eles estão sentados perto de mim e sempre conversamos sobre como resolver problemas e abordar soluções. Para mim, isso é o que mais importa", comenta. Exatamente pela liberdade com os demais ocupantes do espaço, de acordo com João Faissal, abre-se um leque de opções para a realização de trabalhos e serviços, ou seja, a rede de contatos se estende. A queda do modelo habitual mercadológico, na opinião do designer, é uma questão de tempo. Para ele, a divisão de um espaço entre integrantes de empresas diferentes é um fragmento da evolução das relações interpessoais. "O compartilhamento é um nível inicial de se desconectar desse mercado tradicional. Creio que essa prática não é algo que vai passar, não é uma moda. Muito pelo contrário. É uma necessidade do ser humano deixar de ser tão individualista. Essa prática só favorece as relações humanas e de trabalho", analisa. De olho nessa tendência, já existem organizações especializadas em oferecer escritórios compartilhados para locação. A empresária Daniela Melo é uma das proprietárias da Workhall Coworking, que fundou em 2016, ao perceber as mudanças nos conceitos tradicionais de trabalho. "Durante a fase de montagem da empresa, que durou um ano, uma coisa que nos chamou atenção foi a tendência de compartilhar. O compartilhamento está mudando a maneira de consumo de muitos serviços, como o de transporte, como o Uber, hospedagem, como o Airbnb e, claro, de trabalho", afirma Daniela. A empresa oferece diversos serviços relacionados a essas novas práticas, com preços diferentes de acordo com a necessidade do cliente. "Procuramos oferecer toda a estrutura para o profissional, como mesas de trabalho num espaço compartilhado, salas de reunião, que podem ser alugadas por hora, e salas privativas, para aquelas pessoas que, mesmo compartilhando a estrutura, ainda precisam ter um lugar mais reservado para elas", explica. "A principal vantagem, além da economia, é a possibilidade de compartilhar e trocar experiências com outras pessoas", completa. O crescimento na procura pelos serviços faz com que o futuro seja encarado como favorável. "A nossa aposta para o futuro desse mercado é promissora. Com a tendência de compartilhamento, podemos dizer que o coworking é definitivamente um mercado do presente que permanecerá no futuro", prevê Daniela.

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