Arquivos Urbanismo - Página 6 De 9 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Você sabe o que é rurbanização?

*Por Rafael Dantas Em meados do século passado, Gilberto Freyre publicou uma série de artigos nos jornais defendendo a “rurbanização”. O sociólogo pernambucano defendia o desenvolvimento de cidades que guardassem a convivência das qualidades do rural e do urbano. O tema chegou a ganhar um livro no início da década de 80, chamado: Rurbanização: que é? O crescimento desordenado das cidades brasileiras nos mostra que quase nada de “rurbano” sobreviveu nas capitais e metrópoles. O conceito ficou quase que esquecido por duas décadas, mesmo nas universidades. Mas, desde os anos 2000, esse aspecto menos conhecido da sua obra renasce com força no meio acadêmico e em iniciativas populares que trouxeram para os quintais, terrenos baldios e ruas algumas práticas típicas do campo. A busca pelo contato com a terra, por alimentos saudáveis ou mesmo pela convivência mais harmoniosa com os vizinhos estão incentivando o surgimento de iniciativas de agricultura urbana no Recife. No bairro de Passarinho, periferia da Zona Norte, um projeto de capacitação da ONG Espaço Mulher ensinou moradoras da comunidade a produzirem nos seus quintais. Uma das beneficiadas por esse treinamento foi Vilma de Souza, que mora há 40 anos no bairro. Vivendo bem próximo ao Rio Beberibe, Vilma tinha no seu vasto quintal um problema. De tempos em tempos era preciso pagar alguém para limpar o mato que crescia nos fundos da casa. Após ser despertada pela capacitação, ela começou a cultivar. “Para mim, cuidar da terra e plantar é um entretenimento”, relata Vilma, que é neta de agricultores de Surubim. Do quintal ela retira frutas como jaca, caju, banana, graviola, acerola, entre outras. Ela colhe mais de 100 variedades de frutas, hortaliças, plantas medicinais e ornamentais que trazem qualidade de vida, alimentos saudáveis e um complemento de renda. Ela produz picolés com os excedentes do seu quintal. Na comunidade da Palha de Arroz, que fica entre os bairros do Arruda e de Peixinhos, um grupo de mulheres cuida de uma horta comunitária há dois anos. No terreno que antes era baldio, elas retiram hoje alimentos e plantas medicinais. E tem sonhos de obter infraestrutura para transformá-lo numa praça. “Antes tinha muito lixo e entulho. Agora, mantemos o lugar limpo. Estamos torcendo para vir um projeto que transforme esse espaço numa verdadeira praça, uma área para as crianças terem lazer”, almeja a moradora Marinalva Costa. . . Muitas mulheres da comunidade são filhas de pescadores, mas há também pessoas que chegaram ao Recife pelo êxodo rural. Elas receberam uma capacitação de um projeto de agricultura urbana do Centro Sabiá. Além da orientação sobre o plantio, a ONG motivou a mobilização das moradoras em torno das lutas sociais do local. A horta, por exemplo, resiste na área pelo esforço coletivo das moradoras, pois a própria comunidade não tem água encanada há um ano. “Fizemos um diagnóstico socioeconômico que apresentou um alto índice de insegurança alimentar das famílias do local. Como havia interesse das mulheres em cultivar alimentos, nós olhamos para esse espaço como potencial para o desenvolvimento de uma experiência de horta”, explica Aniérica Almeida, assessora para agricultura urbana do Centro Sabiá. No começo, 20 mulheres foram capacitadas, hoje cerca de 10 seguem no projeto. Elas já recolheram do pequeno terreno da horta batata, maracujá, mamão, abacaxi, pepino, quiabo, coentro, repolho, além das plantas medicinais. Hoje o grupo faz mutirões mensais para manter a horta, que sofre com a escassez de água, e participa de intercâmbios com outras experiências de agricultura urbana de periferias do Recife, como na Muribeca (Jaboatão dos Guararapes) e em Passarinho (Zona Norte do Recife). “Esse é um coletivo que participa do debate da agroecologia e da segurança alimentar na cidade. Nossa meta é que haja a expansão dessa experiência da agricultura em outras comunidades”, almeja Aniérica. Feijões, milhos, tomates, quiabos e outras variedades também brotam em bairros da classe média, como no solo do Poço da Panela. Às margens do Rio Capibaribe, a população construiu o Jardim Secreto no local que antes era um terreno baldio. Mais que uma praça ou um espaço de convivência, o jardim ganhou também uma horta comunitária. Mas o principal benefício para os moradores que tornam esse espaço vivo é o contato com os vizinhos e o lazer do cuidado com o meio ambiente. Além das mandalas com os plantios, o espaço possui um minhocário e um pequeno viveiro, para o nascimento de novas sementes e mudas. A arquiteta aposentada Lúcia Helena Marinho é uma das mais ativas colaboradoras do Jardim Secreto. Enquanto a maioria dos frequentadores do local contribuem nos finais de semana com a horta, ela tem a atividade como um lazer quase que diário. “Para mim é um prazer. Além disso, é uma contribuição com a sociedade, pois trabalhamos numa área pública, servindo o entorno. Para mim isso tem um valor”. . . Ela relata que, apesar de morar há 13 anos no bairro, só veio a conhecer muitas pessoas após a inauguração do Jardim Secreto. “Ampliamos a amizade com a vizinhança. Conheci pessoas que residem há 10 anos no mesmo prédio onde moro e eu nunca as tinha visto! Após essa vivência mais coletiva acabei descobrindo muita gente que pensa parecido, que tem os mesmos anseios. É um convívio bastante saudável”. Para o professor de horticultura da UFRPE e presidente da Associação Brasileira de Horticultura, Roberto de Albuquerque Melo, há um crescimento do interesse da população urbana pelo contato com a natureza e por alimentos saudáveis. Esse desejo por características mais rurais tem sido o impulsionador de experiências de hortas comunitárias ou de quintais agroecológicos (o manejo produtivo dos quintais ou arredores das residências de forma sustentável). “Vejo que as pessoas estão valorizando mais o contato com as plantas, buscando mais equilíbrio. Todos querem chegar na terceira idade com mais qualidade de vida, para isso buscam uma vida menos sedentária e aumentam o consumo de alimentos orgânicos também”. O professor tem orientado o trabalho de hortas em escolas, creches e até no Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambucano. “No hospital, o cultivo da horta é

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Ex-prefeito de Medellin falou sobre urbanismo social no Algomais Convida

A reversão do quadro de violência generalizada em que vivia a cidade colombiana de Medellin foi o assunto da primeira edição do Algomais Convida. Ontem (8), o ex-prefeito da cidade Alonso Salazar expôs o conceito do movimento Compromisso Cidadão e as principais estratégias adotadas na gestão do município que já anotou uma estatística de 380 homicídios por 100 mil habitantes. Hoje, a taxa de CVLI (crimes violentos letais intencionais) da cidade é de 25 habitantes por 100 mil habitantes. Ainda elevado, mas em patamares muito distantes dos anos em que a sombra de Pablo Escobar e dos grupos paramilitares assombraram o País. Entre as obras deixadas nos 8 anos de mandato que o movimento esteve na gestão de Medellin (2004-2011, somando a sua gestão e a de seu antecessor, o fundador do Compromisso Cidadão Sergio Fajardo), Salazar ressalta os 14 parques bibliotecas e 150 colégios com alto padrão arquitetônico. “Percebemos que a estética era um motor de mudança social também”, relatou o gestor. Educação, conhecimento e cultura foram os pilares do movimento que orientaram a gestão municipal. No Recife, o Compaz é o investimento público que bebe na experiência colombiana de intervenção das comunidades com elevados índices de violência através da mão social. Leia na próxima edição da Algomais a cobertura do evento. Estiveram entre os convidados da primeira edição do Algomais Convida os secretários Murilo Cavalcante (de Segurança Urbana do Recife) e Tullio Ponzi (de Inovação Urbana do Recife).  

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CTTU usa painel móvel para educação no trânsito

Com o intuito de oferecer ao recifense mais um instrumento de orientação e educação para o trânsito, a Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), passa a utilizar nas vias municipais o Painel de Mensagens Variáveis (PMV) móvel. São dois equipamentos que exibem mensagens eletrônicas com luzes de LED e que funcionam por meio de energia solar. Os painéis têm como objetivo auxiliar na orientação aos condutores, pedestres e ciclistas, exibindo mensagens dinâmicas, diretas e atualizadas para melhor orientar a população. As mensagens são previamente programadas pela equipe técnica para serem exibidas, principalmente, em situações de duas naturezas: educativas, para reforçar a segurança viária; ou orientativas, para controle de tráfego em determinadas situações.   Moderno e integrado ao ambiente urbano, o painel eletrônico pode ser transportado e disposto temporariamente nas ruas do Recife. O equipamento segue as normas estabelecidas no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), e deve ser instalado de forma que não dificulte a mobilidade ou comprometa a segurança viária. De acordo com a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, esta é mais uma iniciativa do órgão na contribuição para a educação para o trânsito. “As mensagens também têm o objetivo de reforçar às leis de trânsito, auxiliando na garantia da mobilidade segura a todos”, destacou. Atualmente, os dispositivos estão instalados na Avenida Governador Agamenon Magalhães, próximo à Praça do Derby e na Avenida Caxangá, nas proximidades do Caxangá Golf & Country Club. Inicialmente, a intenção é que permaneçam pelo menos uma semana em cada local decidido previamente pela equipe responsável. Sempre de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h.

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Aplicativo "Zona Azul Recife" fica disponível para download nesta terça-feira (25)

A Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) disponibiliza, nesta terça-feira (25), o aplicativo “Zona Azul Recife” para download nos sistemas Android e IOS. O aplicativo será utilizado pelo cidadão para compra de cartões de Zona Azul digital, que deverão ser utilizados a partir da próxima segunda-feira (1º). Com essa modernização, o condutor de carro ou motocicleta terá autonomia para ativar vaga e será acionado pelo aplicativo 15 minutos antes do término de permanência da vaga. As folhas de Zona Azul impressas ainda poderão ser utilizadas pelo cidadão até 31 de julho. O usuário que quiser estacionar em uma das vagas de Zona Azul distribuídas pela cidade do Recife deverá fazer o download do aplicativo e, ao abrir o programa, cadastrar dados pessoais como nome, data de nascimento, número de contato e CPF, senha pessoal e a forma de pagamento, além da placa do veículo. O sistema permite o cadastro de até três placas. Para ativar a vaga de Zona Azul, o usuário deve escolher entre uma das placas cadastradas e clicar no botão “ativar”. A presidente da CTTU, Taciana Ferreira, esclarece que o aplicativo não é o único meio para adquirir o cartão digital de Zona Azul. “Além do aplicativo, o cidadão poderá comprar o cartão digital por meio dos pontos de venda existentes, basta que o usuário se dirija ao local, informe a placa do veículo e escolha a forma de pagamento, que poderá ser no débito, crédito ou em dinheiro. A partir daí, será emitido um comprovante de pagamento e a vaga já estará ativada - sem a necessidade de voltar ao veículo”, explica a gestora. As folhas de Zona Azul impressas poderão ser utilizadas até o dia 31 de julho. A partir de 1º de agosto, a Zona Azul no Recife será exclusivamente digital. Os condutores que ainda possuírem as folhas impressas e desejarem realizar a troca por cartões digitais deverão comparecer a CTTU no período entre 1º de julho até 1º de agosto. A sede da CTTU fica na Rua Frei Cassimiro, 91, em Santo Amaro. O atendimento será realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h. ZONA AZUL – Atualmente, Recife conta com mais de 3.200 vagas rotativas implantadas nos bairros do Recife, São José, Santo Antônio, Boa Vista, Madalena, Encruzilhada, Casa Amarela, Casa Forte e Boa Viagem. O horário de funcionamento da Zona Azul varia de acordo com a demanda para estacionamento de veículos no local. A maioria das vagas funciona no horário das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira, e das 8h às 12h, aos sábados. O tempo máximo de permanência varia entre duas e cinco horas, a depender da sinalização indicativa nos locais, custando R$ 3,00. A multa pra quem estacionar de forma irregular nas vagas de Zona Azul é grave (R$ 195,23, mais cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação) e o veículo está passível de remoção ao depósito.

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Ônibus decorado vai percorrer bairros ao som da sanfona e triângulo

Já pensou pegar um ônibus embalado ao som da sanfona e triângulo e ouvindo músicas tradicionais e atuais de forró? Pelo segundo ano, a empresa Globo entrou no ritmo junino e vai colocar na rua um ônibus todo decorado e sinalizado. Ele vai percorrer vários pontos da cidade, fazendo um roteiro específico. O percurso será feito nesta quarta-feira (19), com oito viagens ao longo do dia, iniciando às 6h30 e encerrando às 16h. Detalhe: o motorista e o cobrador também estarão vestidos a caráter. A primeira saída ocorrerá às 6h30 do Terminal da Linha Guabiraba com destino ao Cais de Santa Rita. Na hora do embarque, os passageiros são orientados sobre o percurso. “A intenção da empresa é oferecer aos usuários uma viagem descontraída, diferenciada e em clima junino”, adiantou Ravena França, coordenadora de Recursos Humanos da Transportadora Globo. *Confira abaixo o roteiro completo e horários: 1ª viagem – 06h30 às 07h30 - do Terminal da Linha Guabiraba (Córrego do Jenipapo) até o Cais de Santa Rita; 2ª Viagem – 7h30 – 8h30 – Cais de Santa Rita ao Terminal da Linha Vasco da Gama (Cabugá); 3ª Viagem – 8h30 – 9h30 – Terminal da Linha Vasco da Gama (Afogados) até o Largo da Paz; 4ª Viagem – 9h30 – 10h30 – Terminal de Afogados até o Terminal da PE-15; 5ª Viagem – 11h30 – 13h – Terminal da Linha Beberibe/Derby até a Estação Joana Bezerra; 6ª Viagem – 13h – 14h – Estação Joana Bezerra até o Terminal da Linha Nova Descoberta/Derby; 7ª Viagem – 14h – 15h – Terminal da Linha Córrego do Inácio até o Cais de Santa Rita; 8ª Viagem – 15h – 16h – Cais de Santa Rita até o Terminal do Largo do Maracanã.

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Prefeitura do Recife inicia requalificação das calçadas de mais uma rua no centro da cidade

Mais uma via do centro do Recife terá o passeio público recuperado, ganhará novos ares e garantirá mais acessibilidade para a população. A Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Urbanização do Recife (URB), inicia na manhã desta terça-feira (11), o requalificação das calçadas da rua Oliveira Lima, no bairro da Soledade. A iniciativa faz parte do programa Calçada Legal e vai beneficiar os 1.200 metros quadrados de passeio público da via, com um investimento na ordem de R$ 425 mil. A rua será contemplada com pavimentação dos passeios em materiais antiderrapantes, instalação de pisos táteis, sinalizadores e direcionais. “Também investimos da implantação de rampas de acessibilidade e na preservação dos passeios históricos e paisagismo. A ideia é privilegiar os pedestres já que mais de 70% da população do Recife se locomove por meio de transporte público e a pé”, explica o presidente da URB, João Alberto Costa Faria. Neste primeiro momento, as obras serão iniciadas com a demolição do passeio antigo e começam na altura da Igreja da Soledade. A previsão é de que os trabalhos na rua Oliveira Lima durem três meses. Até o final da obra, ficará proibido o estacionamento de veículos na via. Calçada Legal – O projeto foi lançado em 2017 e está requalificando, atualmente, 16 passeios públicos da cidade. A iniciativa beneficiará os principais corredores viários da cidade e será executada em todas as Regiões Políticas Administrativas (RPA’s), com um investimento total de R$ 105.375.205,29. Estão em execução os trabalhos nas ruas Barão de Souza Leão (Boa Viagem), Maria Irene (Jordão), Rui Barbosa e Amélia (Graças), João de Barros e do Príncipe (Santo Amaro), Gervásio Pires (Boa Vista), Arquiteto Luiz Nunes (Imbiribeira), Augusto Calheiros e Santos Araújo (Afogados), Avenida do Forte e Carlos Gomes (Cordeiro), Coelhos (Coelhos) e João Líra e Mário Melo (Santo Amaro) e Oliveira Lima (Soledade). Já foi concluída a Rua Carlos Chagas (Santo Amaro). Parque da Jaqueira - Um dos destaques do projeto vai para a calçada do Parque da Jaqueira, na Rui Barbosa. Ela foi alargada, com o recuo do gradil existente e gerou mudanças em alguns trechos do Parque. Na área onde existe um espaço de ginástica, foi feito um novo desenho da plataforma, garantindo que o equipamento continue no mesmo local e com o mesmo tamanho. Já no trecho onde está localizada a Capela Nossa Senhora da Conceição, o passeio ganhou 5 metros de largura, totalizando mais de 8 metros de calçadas acessíveis para garantir mobilidade e conforto para pedestres e usuários do parque. Outra ação importante foi a mudança na entrada e saída de carros. Com o recuo, foram feitas duas travessias elevadas de pedestres, no mesmo nível da calçada, o que possibilitou que todo o percurso seja acessível. Rua do Príncipe – A requalificação da Rua do Príncipe, na Boa Vista, foi iniciada dentro do pacote que inclui a Avenida João de Barros e a Visconde de Suassuna, todas na região central da cidade. O investimento para execução da obra é de R$ 1.509.730,57, fruto de convênio entre a gestão municipal e o Governo Federal. A obra da Rua do Príncipe foi dividida em dois trechos. O primeiro, com projeto feito em parceria com a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), dentro do Plano Centro Cidadão, fica entre as ruas Nunes Machado e Bispo Cardoso Ayres. Entre as melhorias, o destaque é o recuo na calçada do Liceu Nóbrega, o que permitiu o alargamento de 5 metros para a implantação de uma área de estar urbana, dando apoio ao grande número de pessoas que utilizam a área e o transporte coletivo. O trecho trabalhado em parceria com a Unicap também envolve o Consórcio Grande Recife, que substituirá o atual abrigo por dois conjuntos de paradas seletivas, permitindo uma melhor distribuição das linhas de transporte público. Além disso, toda a extensão da via teve a calçada alargada em 1,20 M para permitir o uso livre do passeio público sem a retirada das árvores de grande porte existentes. A segunda parte da intervenção segue até o cruzamento com a Rua do Hospício com o mesmo padrão de obra utilizado nas demais calçadas: inclusão de novas faixas de travessia de pedestres, paisagismo e iluminação específica para os usuários dos passeios públicos.

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Projeto Noronha Carbono Zero proíbe carros à combustão na ilha e incentiva a entrada de carros elétricos

Para preservar ainda mais o meio ambiente de Fernando de Noronha, a administração da ilha vai fazer a publicação do Decreto-Lei no dia 8 de junho proibindo a circulação de veículos à combustão e disciplinando o ingresso, permanência e saída de veículos elétricos do arquipélago. Na tarde desta quarta-feira (5) o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, assinou o Decreto que vai ser enviado para Assembleia Legislativa do Estado proibindo a entrada de carros que fazem a emissão de dióxido de carbono a partir de 10 de agosto de 2022, permitindo apenas a circulação. Mas de 2030 em diante todos os veículos movidos a gasolina, álcool e óleo diesel deverão sair da ilha. A vedação não se aplica às embarcações, aeronaves, tratores e outros veículos automotores assemelhados, destinados a puxar ou arrastar maquinaria, executar trabalhos de construção ou de pavimentação, serviços portuários e aeroportuários. “A agenda ambiental tem que ser uma prioridade em todos os países, em todos os estados. E, como sempre, Pernambuco sai na frente, antecipando-se a esse tema tão delicado. Ficamos felizes em decidir iniciar essa opção sustentável por Fernando de Noronha, um local paradisíaco, que tem todo um simbolismo nessa questão ambiental. Temos certeza que essa iniciativa vai se espalhar pelo Nordeste e para o restante do Brasil”, afirma o governador Paulo Câmara. Por conta das normas, a administração firmou parceria com a Renault Brasil para a implantação dos carros elétricos na ilha. O contrato será assinado no sábado, dia da publicação do Decreto-Lei no Diário Oficial, em cerimônia no Restaurante Mergulhão, com a presença de executivos da Renault do Brasil e representantes da Administração de Fernando de Noronha. Nesse primeiro momento, a administração vai conceder 130 autorizações ecológicas para quem quiser obter um veículo nas especificações ambientalmente corretas. Sendo 100 para pessoas físicas e 30 para pessoas jurídicas. Os critérios para liberação das autorizações estarão no decreto. Os interessados vão ter um prazo de entrega da documentação entre os dias 10 de junho a 10 de julho, no Controle de Veículos e Embarcações (CVE), no Palácio São Miguel. Após este período, será divulgada a lista com os nomes contemplados. "O nosso objetivo é zerar a emissão do carbono na ilha até 2030, conforme as premissas do Noronha + 20, que são regidas pela sustentabilidade em diversas áreas da gestão pública. Noronha Carbono Zero, através dos carros elétricos, é apenas o início de novas opções sustentáveis para a mobilidade e a matriz energética da ilha”, diz Guilherme Rocha, Administrador da ilha. Foram cedidos pela Renault Brasil seis automóveis, de três modelos, Zoe (três), Twizy (dois) Kangoo (um), e quatro carregadores para uso oficial da Administração Distrital em regime de comodato. Os veículos têm autonomia que variam de 100 a 300 quilômetros, dependendo do modelo, com recarga das baterias que duram em média 1h40 para atingir 80% carga total. “Essa é mais uma iniciativa da Renault do Brasil visando trazer soluções de mobilidade sustentável. Para nós é uma honra estarmos presentes em Fernando de Noronha, que é um símbolo de preservação ambiental no Brasil e no mundo”, afirma Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil.

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Paulista inaugura nesta semana o Parque Aurora

Paulista ganhará o maior parque público da sua história, o Parque Aurora. São mais de 30mil m² de área, com equipamentos e espaços verdes. Esse é o primeiro parque municipal a ser construído em parceria com a iniciativa privada. As obras estão a cargo da Construtora Carrilho, que assina o complexo residencial Vila Aurora, no entorno do parque. A primeira etapa do projeto, com 10mil m2, será inaugurada nesta quinta (30/05), a partir das 10h. Já no dia 1° de junho (sábado) acontecerá o Viver Parque Aurora, um dia repleto de atividades convidando os moradores a vivenciar esse novo espaço. Os terrenos das fábricas Arthur e Aurora, fundadas pela família Lundgren no século XIX, estavam ociosos há mais de 50 anos. Hoje essa região é o marco zero da expansão do Centro de Paulista. Enquanto a fábrica Arthur deu espaço ao North Way Shopping, a Construtora Carrilho ergueu o Vila Aurora, mega complexo residencial, onde a fábrica Aurora funcionava. Como forma de contrapartida, a construtora já construiu uma academia pública ao lado dos residenciais e agora chega a vez do Parque Aurora compor a paisagem urbana do município. “A importância desse novo espaço é imensurável quando percebemos que atualmente temos apenas o Ecoparque das Paineiras, inaugurado em 2017, com esse mesmo perfil no município”, afirma Fabiano Mendonça, Secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Cultura de Paulista. “A nossa expectativa é que esse novo equipamento seja mais um foco de de atividades culturais e de lazer”, completa. O PARQUE Batizado em homenagem à história de Paulista, o Parque Aurora está localizado no coração da cidade - com ponto de ônibus próximo e ao lado de faculdades, Shopping e serviços. Na primeira etapa a ser inaugurada, um novo coreto promete ser o foco dos shows e atividades culturais. A estrutura do equipamento foi erguida com as ferragens dos antigos galpões da fábrica. Outro destaque é o boulevard cercado por árvores nativas replantadas, levando as pessoas diretamente para as chaminés preservadas da antiga Fábrica Aurora. O projeto terá no total mais de 33mil m2 e para as próximas etapas estão previstas a construção de um mini Shopping, preservação da antiga casa da caldeira e uma pista de cooper com 1,1km de extensão - maior que a do Parque da Jaqueira. Tudo com um projeto paisagístico cuidadoso, respeitando as árvores nativas da Mata Atlântica paulistense. Para celebrar o novo equipamento, será realizado no dia 1o de junho (sábado) o Viver Parque Aurora, com um dia inteiro de atividades para o público. A programação começará pela manhã (8h) com feira de orgânicos e um mutirão de serviços de saúde e cidadania. Uma unidade móvel de mamografia digital estará estacionada no parque, além de aferição de glicose e pressão. Também será possível retirar documentos importantes para o dia-a-dia do morador como cartão do Sus e o Cadastro Único. Um aulão de dança fitness promete animar todo mundo. A criançada terá recreação durante toda a tarde, com direito a pipoca, algodão-doce e pula-pula. O coreto será o palco principal, com show da Orquestra de Paulista, recitais de poesias e forró-pé-de serra. Grupos culturais apresentarão espetáculos de dança. Uma feirinha de artesanato será montada durante o dia, além de uma praça de alimentação para conforto de todos. Esse será o primeiro evento de muitos que estão por vir no Parque Aurora. “Em parceria com a Prefeitura, vamos montar uma agenda com atrações culturais e serviços todos os meses, para que a população conheça mais e se habitue a usar esse novo ponto de lazer e cidadania", afirma Antônio Carrilho, da Carrilho Construtora. SERVIÇO Inauguração primeira etapa Parque Aurora 30/05, às 10h Viver Parque Aurora 01/06, das 8h às 20h Local: Parque Aurora Endereço: Rua Joaquim Távora, s/n, Aurora, Paulista - PE

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A vez da Ilha de Antônio Vaz (por Francisco Cunha)

Era assim (Antônio Vaz) que se chamava a ilha que ficava a oeste da Vila do Arrecife dos Navios, depois do rio que desaguava no porto. Em 1630, data da invasão holandesa, a única construção de vulto da ilha era o Convento de Santo Antônio erguido em 1606. Quando Maurício de Nassau chegou em 1637 para comandar os invasores, logo encomendou um plano urbanístico para transformar a ilha na Cidade Maurícia (Mauritsstad) e nela fez construir palácios, fortes, praças, canais e moradias, unido-a por uma longa ponte (a atual Maurício de Nassau) à Vila do Arrecife (hoje Bairro do Recife). Depois da expulsão do holandeses, na ilha desenvolveram-se os bairros de Santo Antônio e São José e, posteriormente, com o aterramento dos braços de maré e canais que a separavam de outras ilhas menores, os bairros do Cabanga e de Joana Bezerra. Hoje, constitui uma unidade geográfica bem maior do que a original porque “termina” ao sul no chamado Braço Morto do Capibaribe (o antigo Rio dos Afogados), limitada ao norte pela bacia da Rua da Aurora (no encontro do Capibaribe com o Beberibe), a oeste pelo “braço vivo” do Capibaribe que corre ao longo da Rua da Aurora e, a leste, pelo Rio Capibaribe já encontrado com o Beberibe (antes de, naturalmente, juntos “formarem o Oceano Atlântico”). Esta unidade geográfica foi oportunamente renomeada de Ilha de Antônio Vaz pela Prefeitura do Recife quando elaborou o plano urbanístico para as áreas do Cabanga, Cais José Estelita e Cais de Santa Rita em 2015. Pois bem, é esta grande e histórica área da cidade que, hoje, está carecendo de uma atenção especial depois que foi vítima de um processo continuado de esvaziamento e degradação ao longo de décadas. É preciso que sejam articulados todos os esforços dos diversos agentes públicos, privados e do terceiro setor envolvidos direta e indiretamente com esta região. Foi por conta disso que diversas instituições, mobilizadas pela CDL Recife, empreenderam, a partir de 2016, o esforço de esboçar o Projeto Viver Recife Centro – Antônio Vaz, a Ilha de Todos os Tempos. Agora, depois de concluída a proposta de revisão do Plano Diretor, é chegada a hora de retomar o esforço de articulação porque, afinal de contas, nenhuma cidade pode se considerar ou pretender ser desenvolvida sem que o seu centro, no caso de quase 400 anos, seja desenvolvido e dinâmico também.

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Nova Conde da Boa Vista começa a sair do papel amanhã (02)

O plano de obras da Nova Conde da Boa Vista foi apresentado na última quinta-feira (28), com um cronograma que prevê a divisão da via em seis trechos, com um plano de circulação específico para cada uma delas. O principal corredor de ônibus e de pedestres do Recife vai se tornar uma via muito mais humanizada, arborizada e acolhedora, contando com iluminação em LED, postes específicos para o pedestre, canteiro central ajardinado e floreiras nas calçadas, ampliação dos passeios públicos, bicicletários, dentre outros equipamentos. A intervenção possui seis fases divididas em duas frentes de obra. Os serviços terão início no sentido cidade/subúrbio para atender a maior parte da captação da rede de drenagem, mais próxima à Rua da Aurora. O projeto também é realizado de forma intercalada, para que os seis trechos nos quais a via foi dividida sejam entregues finalizados de cada vez (norte ou cidade/subúrbio e sul ou subúrbio/cidade). “Esse é um projeto que possui uma complexidade e é também muito importante porque a via interage totalmente com parte do transporte coletivo e com o uso dos pedestres, além do transporte individualizado. Por isso a gente fez toda a divisão dessa obra em fases para garantir o menor transtorno possível para toda a população. E em cada fase a gente vai entregar o trecho todo requalificado e pronto, com calçadas, iluminação, drenagem e sinalização para o uso das pessoas. Serão investidos cerca de R$ 15 milhões com recursos próprios da Prefeitura do Recife e a expectativa é concluir e entregar a obra no final de 2020”, explicou o secretário de Infraestrutura e presidente da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), Roberto Gusmão. As obras terão início amanhã (02), a partir da Rua da Aurora. Nesta Fase 01, que tem duração prevista de 120 dias, os serviços nos passeios públicos, na iluminação e nos demais equipamentos e mobiliários urbanos seguirão no sentido centro/subúrbio, nos trechos da Rua da Aurora até Rua do Hospício e da Rua Gervásio Pires até a Rua José de Alencar. No trecho entre as ruas do Hospício e Gervásio Pires, as intervenções serão realizadas no sentido subúrbio/centro. Nessa etapa haverá desvios na rota do transporte coletivo, similar às alternativas já utilizadas durante o período de Carnaval na cidade. “Nessa primeira fase, os desvios vão afetar apenas os transportes permitidos a realizar o tráfego no trecho que estará em obras, ou seja, não afeta quem usa o transporte individual porque já não é permitido normalmente. Então, os ônibus, por exemplo, irão mudar a circulação e fazer o trajeto que os carros fazem, entrando obrigatoriamente pela Rua da Aurora, pegando a Rua do Riachuelo para continuar e seguir para a Rua do Hospício e Avenida Conde da Boa Vista”, explicou a presidente da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), Taciana Ferreira. A Fase 02 prevê obras nos trechos entre as ruas da Aurora e do Hospício (subúrbio/centro); e entre José de Alencar e Soledade (centro/subúrbio). Na terceira fase os serviços serão executados entre a Rua da Soledade e a José de Alencar (subúrbio/centro) e entre Soledade e Rua Oswaldo Cruz (centro/subúrbio). A Fase 04 compreende o trecho entre as ruas da Soledade e Gonçalves Maia (subúrbio/centro). A quinta fase realiza o trecho entre as ruas Dom Bosco e Oswaldo Cruz, nos dois sentidos. O projeto será finalizado na Fase 06, que irá beneficiar os trechos entre as ruas José de Alencar e Gervásio Pires (subúrbio/centro) e entre esta última e a Rua do Hospício (centro/subúrbio) Durante as últimas fases serão construídas as duas estações BRT na via: a Estação Hospício e a Estação Soledade. TRÂNSITO - A implantação das conexões cicloviárias será realizada conforme a execução das obras físicas do projeto da Nova Conde da Boa Vista. A intervenção irá interligar todo o centro da cidade com circuitos que conectam os bairros da Boa Vista, Soledade, Santo Amaro, Santo Antônio, São José, Ilha do Leite, Coelhos e o Bairro do Recife. A maioria das rotas será composta por ciclofaixas bidirecionais, com exceção da Avenida Mario Melo, que será uma ciclovia unidirecional. Os serviços de sinalização das conexões serão iniciados pelas rotas transversais, que passam pelas ruas Bispo Cardoso Aires, José de Alencar, Fernandes Vieira, Gonçalves Maia e Paissandu. Após a conclusão das obras nas vias transversais será possível a implantação da rota paralela nas ruas Oliveira Lima e do Riachuelo, que se conectará com a rota da Rua Bispo Cardoso Aires e seguirá até a Rua da Aurora e Eixo Cicloviário Camilo Simões. Os serviços de sinalização serão iniciados pelas ruas transversais Bispo Cardoso Aires, que será um dos acessos à Avenida Conde da Boa Vista e, futuramente, fará conexão com a Ciclovia Mario Melo, e José de Alencar, até a Praça Miguel de Cervantes, atendendo aos bairros de Coelhos e Ilha do Leite, além da rota das ruas do Paissandu, Gonçalves Maia e Fernandes Vieira. Após a conclusão das obras nas vias transversais será possível implantar a rota na Rua Oliveira Lima e Rua do Riachuelo, até a conexão com a Rua da Aurora e Eixo Cicloviário Camilo Simões. (Do site da PCR)

Nova Conde da Boa Vista começa a sair do papel amanhã (02) Read More »