Arquivos verão - Página 2 de 3 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Calçado do verão: uso prolongado de rasteirinha pode causar fascite plantar

O verão está chegando e, com ele, o vestuário fica mais leve, despojado e confortável. Para as mulheres, a rasteirinha é o calçado eleito para dar o toque final à composição do look. Mas o que parece sinônimo de conforto, se usado em excesso, pode causar transtorno futuro, com o desenvolvimento da fascite plantar. O problema é um processo inflamatório ou degenerativo que afeta a fáscia plantar, membrana de tecido conjuntivo fibroso e pouco elástico, que recobre a musculatura da sola do pé, desde o osso calcâneo, e que garante o formato do calcanhar, até a base dos dedos dos pés. A fáscia plantar auxilia a manter a curvatura do pé firme, graças à sua capacidade de amortecer e distribuir o impacto. “Se for caminhar muito, o ideal é utilizar calçados que protejam o pé. Com a rasteirinha, você joga o peso todo em cima do calcanhar, sem nenhuma proteção”, explica o presidente da ABTPé (Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé). “Como não protegem a região, também aumentam o risco de dedos quebrados, torções, bolhas e arranhões”, acrescenta. O especialista esclarece que os melhores sapatos - quando se planeja fazer longas caminhadas durante o dia - são aqueles que dão apoio ao calcanhar, não comprimem os dedos e têm cadarços ou tiras que segurem o calçado no lugar. “Uma alternativa é usar sapatilha com sola um pouco mais grossa e também com um salto pequeno, de uns dois centímetros, para aliviar a pressão no calcanhar e na coluna”, pontua. Sintomas Dor intensa debaixo do pé, perto do calcanhar, é o principal sinal da fascite plantar. Geralmente, a dor é mais intensa pela manhã, mas alivia durante o dia com o caminhar. “Mas isso não impede que a dor apareça em qualquer ponto da fáscia, depois de longos períodos em pé, após subir escadas ou até mesmo depois de ter repousado um pouco”, fala o Dr. Marco Tulio. Inchaço e vermelhidão são outros sinais que podem aparecer. Tratamento A recuperação da fascite plantar costuma ser lenta. O tratamento pode ser realizado por meio de medicamentos antiinflamatórios e analgésicos, uso de palmilhas especificamente moldadas e fisioterapia diária, que pode ser realizada em casa, desde que haja orientação médica. A intervenção cirúrgica não é comumente indicada e ocorre apenas quando os tratamentos não trazem melhora aos pacientes. Existem algumas opções cirúrgicas que consistem em alongar a fáscia plantar ou a musculatura da panturrilha. O Dr. Marco Tulio ressalta a importância de procurar um especialista que possa dar a melhor orientação. “Dessa forma, será possível entender as causas reais da dor e o paciente receberá um diagnóstico correto, para iniciar um tratamento adequado”, conclui.

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Fim do verão: é hora de cuidar da pele

Verão, sol, mar, praia. A combinação desses itens é muito comum no litoral brasileiro, ainda mais em locais como o Recife. Durante as férias de dezembro e janeiro, a quantidade de banhistas e turistas dobra nas praias pernambucanas. Entretanto, os médicos alertam para o cuidado com a pele nesse período quando a exposição solar é ainda maior. As longas e intensas horas sob o sol podem provocar problemas futuros à pele, transformando a diversão das férias em dor de cabeça. Sendo assim, o que resta para alguns é recorrer a tratamentos dermatológicos após o verão. A dermatologista da Real Derma, do Hospital Português, Patrícia Guimarães relata que entre as queixas mais encontradas no consultório estão o aparecimento de manchas. “Geralmente mulheres que têm a pele branca são as mais suscetíveis aos efeitos do sol”, explica. Os impactos são ainda maiores quando são crianças e idosos. A médica ainda recomenda evitar o horário entre 10h e 16h no qual, os raios ultravioletas são mais intensos e a probabilidade de provocar alguma lesão na pele é maior. Quando os devidos cuidados não são tomados, a procura por um tipo de tratamento que elimine ou amenize possíveis manchas, pintas, micoses e pele grossa e ressecada é comum nos consultórios após a estação mais quente do ano. A dermatologista Beatriz Almeida ressalta que os métodos mais procurados pelos pacientes são os lasers, tratamento para as estrias e peelings. “Geralmente eles percebem, a longo prazo, que o sol provocou um envelhecimento precoce da pele e decidem correr atrás do prejuízo com essas técnicas”, explica. A pele mais grossa, por exemplo, é causada devido à exposição demasiada ao sol juntamente com a água do mar ou piscina que estimulam o aumento da camada de células mortas da pele. “Uma dica importante para este caso é utilizar sabonetes abrasivos, que realizam uma limpeza profunda da pele, combinado com o uso de hidratantes adequados para cada tipo de pessoa. Recomenda-se também tratamentos como peeling de ácido retinóico, que remove a camada superior das células mortas”, orienta Beatriz. Outro sintoma comum durante o pós-verão é o aparecimento das indesejadas manchas. Neste caso, de acordo com Patrícia, o ideal é realizar um diagnóstico da pele por meio de um equipamento com câmera 3D para avaliar o grau e a profundidade das pintas. “O tratamento pode ser feito com o uso de laser ablativo, peelings e microagulhamento”, afirma a dermatologista. (Veja no site da Algomais a explicação desses tratmentos: mais.pe/dermato). No verão, alguns tipos de fungos também podem aparecer, como os chamados panos brancos e candidíase. Neste caso, o recomendado é utilizar cremes antifúngicos prescritos por médicos, indicados para tratamento de infecções na pele. A quantidade e a intensidade dos raios ultravioletas do sol também podem provocar o surgimento do câncer de pele. “O efeito do sol é cumulativo e a doença pode-se desenvolver ao logo da vida, sendo mais comum em áreas expostas, como no ombro e em pessoas carecas e de cor de pele clara, devido à sensibilidade à luz”, orienta Beatriz Almeida. Embora os efeitos do sol atinjam a todos, a diferença dermatológica em cada grupo étnico vai influenciar no tipo de tratamento a ser realizado. “A pele negra é mais protegida, em razão da melanina”, explica Patrícia Guimarães. “Mas também ela pode manchar caso não seja bem cuidada”, alerta. A defensora pública Verônica Nogueira, 63, relata que faz uso dos tratamentos intensivos devido ao problema de pele que adquiriu quando mais nova. “Sou muito branca e passei minha vida toda sem cuidar da pele. Ficava muito tempo exposta ao sol, não usava proteção solar e quando fui perceber já estavam aparecendo manchas e feridas no meu corpo”, recorda. Em 2009 realizou o tratamento de terapia fotodinâmica contra lesões cancerígenas e em 2015 começou o de rejuvenescimento a laser. “Manchas viram lesões se não são cuidadas da melhor forma”, pontua Verônica. Desde então, ela já passou por cerca de dez tratamentos para melhorar a pele, entre peeling e cremes que atuam no colágeno (substância que dá firmeza à pele). Apesar de entre os homens a chance de aparecer manchas seja menor, devido à questão hormonal, eles também estão encarando as agulhas em nome da beleza e dos cuidados após o verão. O esteticista cosmetólogo, Sidney Santiny, 27, conta que sempre foi vaidoso e costuma cuidar da sua pele. “Gosto de fazer os tratamentos dermatológicos para a revitalização facial, melhorar a textura da minha pele e suavizar as rugas de expressão. Isso eleva minha autoestima”, explica Santiny. Há seis meses submeteu-se ao peeling químico e há aproximadamente um mês ao peeling a laser. Santiny ainda conta que após o tratamento, só sai de casa com protetor solar e no dia a dia evita banhos muito quentes, sauna e qualquer coisa que contenha vapor. Os tratamentos dermatológicos pós-verão ajudam a corrigir e a amenizar possíveis problemas que venham a surgir em razão da grande exposição ao sol. Entretanto, as dermatologistas afirmam que a melhor forma de cuidar da pele é prevenir e tomar alguns cuidados. “Durante o verão é imprescindível estar sempre hidratado e, claro, utilizando protetor solar a cada duas horas. Se o paciente já realiza algum tratamento o ano todo, a indicação é utilizar ácidos mais leves que não irritem a pele”, indica Beatriz Almeida. Com os avanços tecnológicos na área da beleza e saúde, existem hoje também filtros solares para cabelos e alguns específico para barbas. Dermatologistas ainda reforçam a importância de usar óculos de sol com filtro UV, chapéu, guarda sol (quando for à praia ou piscina), hidratantes corporais e beber muita água. *Por Paulo Ricardo Mendes

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Cuidados no verão: roupas molhadas podem causar micoses e outras doenças

O verão chegou e nessa época não há nada melhor que aproveitar a estação se refrescando com um banho de mar ou de piscina. Mas, por causa do calor muitas pessoas acabam exagerando no tempo de mergulho e passam o dia inteiro com a roupa molhada. O que nem todo mundo sabe é que esse hábito pode causar algumas doenças, já que a umidade e a alta temperatura podem criar o ambiente perfeito para a proliferação de fungos e bactérias na região íntima. Segundo o urologista Guilherme Maia, do Hospital Santa Joana Recife, uma das doenças mais comuns é a candidíase, infecção causada por um fungo que se multiplica com o aumento da temperatura provocado por roupas molhadas ou apertadas e sudorese intensa. “Nas mulheres, a candidíase se manifesta através da coceira e prurido. Já nos homens, que também pode acontecer, é seguida por inchaço, vermelhidão e dor na glande”, explica. Outro problema típico é a dermatofitose, ou tinea. O mesmo fungo que atinge os pés e causa frieira e micose. “A tinea pode se desenvolver na região da virilha, causando o escurecimento da área, coceira intensa e a descamação da pele. Assim como a candidíase, o fungo também se prolifera em locais úmidos e escuros”, revela Maia. Os homens que ficam muito tempo com a sunga úmida também podem sofrer de dermatite seborreica, que causa coceira intensa na bolsa escrotal e na virilha. Isso pode ferir a pele e provocar complicações. Para prevenir essas doenças é importante o uso de roupas leves, evitando modelos muito justos ou com tecidos de lycra e látex. “O ideal é usar peças íntimas de algodão, que permite a ventilação da área. Além disso, é necessário que as pessoas vistam roupas secas assim que saírem dos banhos de mar, piscina ou rio”, aconselha o médico. É que além da proliferação de fungos, doenças do trato urinário e ginecológico também podem ser causadas pelo contato com a água contaminada. Caso haja algum sintoma de infecção, a saída é procurar um especialista para tratar o problema.

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Dicas para cuidar dos cães no verão

O verão é uma das estações mais comemoradas pelo brasileiro. É possível aproveitar o sol, o calor e se refrescar em piscinas e praias. Mas também é uma época que exige cuidados extras com a pele e corpo. Assim como as pessoas, os cachorros também podem sofrer com as altas temperaturas e até mesmo passar mal. Para evitar que isso aconteça, alguns cuidados são necessários. A DogHero, aplicativo que conecta pais de cachorro a anfitriões que hospedam pets em casa, separou algumas dicas para todo mundo curtir os próximos meses. Confira: Como identificar se o pet está incomodado com o calor? Os cachorros não transpiram como os seres humanos, eles controlam a troca de calor do corpo e mantém a temperatura ideal por meio da respiração. Por isso, o ato de respirar rápido com a língua para fora indica não só que o pet brincou muito ou está cansado, mas também que ele pode estar com calor. Outros sinais são: deitar-se em locais com piso frio com as patas traseiras esticadas, beber muita água, ficar mais quieto que o habitual e procurar sempre por locais cobertos. Quais cachorros são mais sensíveis às altas temperaturas? Cães muito peludos e de raças de regiões onde o inverno é bem rigoroso como Husky Siberiano, São Bernardo, Bernese e Chow Chow tendem a sentir mais calor que os cães de pelagem curta como pinscher e dachshund. Há também os cãezinhos braquicefálicos, aqueles que possuem o focinho achatado: pugs, buldogues, boxer, shih tzu, etc. Pela anatomia, essas raças possuem mais dificuldade para respirar e também trocar calor com o ambiente. O que fazer? 1- Água fresca à disposição: É importante abastecer constantemente o potinho do cachorro, pois ele bebe mais líquido e a água fica quente em pouco tempo. 2- Alimentação nos horários mais amenos: Pelo calor excessivo pode ser que o cãozinho não sinta vontade de comer nos horários habituais. Por isso, ofereça a comida nos horários em que a temperatura está mais amena, preferencialmente logo de manhã ou ao anoitecer. 3- Passeios em horários diferenciados: Leve o pet para dar uma volta em horários em que a temperatura não está tão alta e a incidência do sol é menor. Preferencialmente antes das 10h da manhã e após as 17h. 4- Teste a temperatura do chão antes de passear: Use as mãos ou os pés para sentir o calor do asfalto. Se estiver muito quente, não saia com o pet ou vá em locais gramados, que são mais frescos e não causarão queimaduras nas patas. Sapatinhos próprios para cães também podem ser usados nesses momentos. 5- Banhos e tosas: Os banhos podem ser mais frequentes e, com a tosa, os pelos ficam menores diminuindo a sensação do calor. Mas nem todas as raças podem ser tosadas. Peça a opinião do veterinário. Vale lembrar que a tosa muito curta em animais de pele branca pode exigir cuidados extras com proteção solar. 6- Alergias e ectoparasitas: devido às condições climáticas propícias, há um aumento na proliferação de ectoparasitas (pulgas e carrapatos). É importante manter o cachorrinho sempre com proteção, seja remédio aplicado ou coleiras específicas.

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Cuidados com os olhos durante o verão

Temporada de bastante sol, mar e piscina, durante o verão é preciso adotar cuidados importantes para manter a saúde dos olhos. Nessa lista, o primeiro item que muitos lembram são os óculos escuros. Mais que um acessório, ele é um artigo de proteção. “É importante avaliar a qualidade, a durabilidade, mas o fundamental é que as lentes tenham proteção ultravioleta (UV), prevenindo assim os danos causados pela radiação solar. Etiquetas costumam indicar as certificações oficiais, como a da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”, indica a médica oftalmologista Cecília Cavalcanti, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE). Essa proteção é importante, pois a exposição excessiva ao sol pode colaborar para o aparecimento de doenças como tumores da superfície ocular, a catarata e a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Também nessa estação aumentam as alergias e irritações oculares. Uma das maiores incidência de conjuntivite, por exemplo, ocorre no verão. “A exposição intensa ao sol, o cloro da piscina e locais aglomerados são fatores que contribuem para a disseminação do vírus”, explica Cecília Cavalcanti. Para evitar o contágio, a dica é higienizar sempre as mãos, lavar bem o rosto para retirar resíduos das piscinas e evitar compartilhar toalhas de banho. “Esses cuidados devem ser redobrados com as crianças, pois a conjuntivite é comum nessa faixa etária”, lembra. A inflamação dura geralmente entre uma e duas semanas e é preciso consultar um médico oftalmologista para o correto diagnóstico e a prescrição de colírios. Outra questão é o ressecamento dos olhos, ocasionado pelo uso excessivo de ar-condicionado e ventiladores. “Nesses casos, o ideal é piscar frequentemente, para manter a lubrificação natural dos olhos. Se necessário, o médico oftalmologista pode prescrever um colírio lubrificante”, informa. Confira outras dicas: - Não utilize lentes de contato durante o banho de mar ou piscina; - Para abrir os olhos embaixo d’água, use óculos de natação; - Chapéus e bonés ajudam a diminuir a incidência dos raios solares; - Lembre-se de ingerir água. Assim como o restante do organismo, olhos hidratados estão mais prevenidos de lesões.

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Verão exige cuidados especiais com os animais de estimação

O calor do verão não afeta só o homem. Nessa época do ano é preciso redobrar a atenção com os pets, principalmente para evitar quadros de hipertermia, o aumento da temperatura acima do limite normal, que varia de 37,8 a 39,2ºC. O médico-veterinário Eduardo Gianini Xavier, da Clínica e Hospital 24h Cão.Com, afirma que isso acontece porque os tutores mantém as mesmas rotinas de passeios e outros hábitos de estações mais amenas. "No verão é preciso mudar, se adaptar ao clima. As saídas ao ar livre, por exemplo, só são indicadas quando o sol estiver mais fraco", alerta. Cães e gatos têm mais dificuldade de eliminar calor, por isso são mais propensos à hipertermia. Eduardo explica que isso ocorre porque, ao contrário do homem, eles possuem poucas glândulas sudoríparas. Cuidados com o pet no verão Eliminam calor apenas através das patas e da língua (respiração), uma superfície muito pequena comparada com a nossa. Cães obesos, acima do peso e de algumas raças, como Labrador e Pug, têm mais chance de desenvolver o problema devido à camada de gordura. "Quando passa dos 40 graus, os processos biológicos ficam comprometidos, afetando olhos, rins, músculos", afirma. Os sintomas mais comuns de hipertermia são debilidade, insuficiência respiratória e cianose (mucosas arroxeadas pelo excesso de gás carbônico no sangue). O que fazer nesses casos? Eduardo recomenda resfriar o pet e em seguida levá-lo para o serviço de emergência veterinária. "Coloque-o em um local refrigerado e umedeça-o com água em temperatura ambiente. Nunca ponha o animal dentro de água gelada, para evitar choque térmico", orienta Eduardo. Confira outros conselhos e dicas do médico-veterinário Eduardo Gianini Xavier para evitar problemas com seu pet nesse verão. Passeios só nas horas indicadas. Muitas pessoas caminham com seu pet no sol forte, uma atitude perigosa para si e para ele. É preciso respeitar a fisiologia do seu animal de estimação. O horário entre 10h da manhã e 4 da tarde não é aconselhado, principalmente se ele tem a pele e pêlo claro. Programe-se para sair no início da manhã ou no fim da tarde. Trancado no carro, nem pensar! É comum alguns tutores deixarem seu pet sozinho no carro por alguns minutos enquanto vão ao mercado ou padaria. Jamais, sob hipótese alguma, faça isso, nem que seja rapidinho. Ambiente quente, fechado e associado a estresse é problema na certa. Elimine os sapatinhos. Como muitos animais têm livre acesso às áreas comuns e íntimas da casa, alguns tutores optam por sapatinhos na hora dos passeios. Podem estar evitando sujeira, mas estão fazendo mal aos bichinhos. O acessório dificulta a troca de calor através das patas. Queimaduras nas patas No verão é necessário estar bastante atento à temperatura das superfícies onde os animais caminham. A sugestão é colocar a mão sobre ela para sentir se é suportável. Asfalto no calor, nem pensar. Protetor solar. Os animais claros, que têm pele e pêlo brancos, sofrem queimaduras de sol. Em algumas raças o problema é mais comum, como Bull Terrier e Bulldog. A dica é passar protetor solar de uso veterinário nas regiões onde a pele é visível: em volta dos olhos, em cima do nariz e dentro das orelhas. E não apenas quando for passear, mas diariamente, pois muitos pets gostam de ficar esticados no sol no quintal. Hidratação. Os casos de desidratação em pets são raros, mas podem acontecer em animais que apresentam doenças como diabetes e as renais. Um cão sadio bebe diariamente entre 40 e 60ml por quilo. Entretanto, a hidratação é importante durante e após caminhadas e exercícios em horários mais quentes, pois ajuda a baixar a temperatura corporal, evitando a hipertermia. Frequência dos banhos. No verão, a vontade é dar vários banhos por semana nos bichinhos, para aliviar o calor, neh? Mas cuidado, em excesso, ao invés de ajudar, pode prejudicar sua saúde. Isso porque ele remove a gordura natural que o organismo produz. Sem essa proteção, a pele fica ressecada e frágil, propensa a uma série de problemas, como alergias e infecções bacterianas e fúngicas. O indicado é no máximo um banho semanal. Se o seu pet não fica com mau cheiro facilmente, pode ser a cada duas semanas. Tosa curta. A dica é manter a tosa curta, que além de proporcionar bem-estar para o bichinho, facilita a perda de calor e a identificação da presença de parasitas. Aumento de parasitas. No verão há um aumento da população de vermes, carrapatos e pulgas, que encontram no ambiente quente e úmido o local perfeito para o seu desenvolvimento. A recomendação é manter as medicações e vacinas em dia, principalmente daqueles que costumam ter contato com outros animais e passear frequentemente. Gelo e frutas congeladas. Do ponto de vista nutricional, não é preciso alterar em nada a alimentação do seu pet no verão, mas você pode usar a sua criatividade para brincar e refrescá-lo. A sugestão é colocar pedras de gelo no pote de água ou mesmo oferecê-las para ele lamber. Se preferir, pode picar frutas e congelar junto com a água nos cubos. Mas fique atento às permitidas. Evite as ácidas, como abacaxi, e com sementes. Banana e maçã estão liberadas para todas as raças.

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Hospital Santa Joana Recife dá início ao Verão com Saúde 2018

O Hospital Santa Joana Recife dará início, no dia 14 de janeiro,à 13ª edição do Verão com Saúde, projeto educativo que tem o objetivo de promover o bem-estar e os cuidados preventivos com a saúde, por meio de exames básicos,como aferição da pressão arterial e testes de anemia e de glicemia. Os atendimentos, gratuitos, serão realizados em estande na Praia de Boa Viagem e em unidade móvel em Toquinho, litoral sul de Pernambuco, e no Parque da Jaqueira. Este ano, o evento também abordará a importância dos cuidados com o idoso e fornecerá dicas de primeiros socorros.A expectativa dos organizadores é que cerca de 5 mil pessoas sejam atendidas até o encerramento da ação, no dia 4/2. “Durante o Verão com Saúde, temos a oportunidade de contribuir para a promoção da saúde e da qualidade de vida de nossa comunidade, compartilhando a experiência nos cuidados com nossos pacientes”, ressalta Marcelo Vieira, diretor do Hospital Santa Joana Recife. Programação: Boa Viagem: De 16 a 19/1–das 6h30 às 9h30 e das 17h às 21h; De 23 a 26/1 –das 6h30 às 9h30 e das 17h às 21h; De 30/1 a 2/2 –das 6h30 às 9h30 e das 17h às 21h; Domingos: 14/1, 21/1, 28/1 e 4/2 – das 10h às 17h. - Funcionamento do Espaço Saúde no Segundo Jardim de Boa Viagem, com serviços básicos de saúde preventiva, como aferição de pressão arterial e testes de glicemia e anemia. Toquinho: Dias 20/1 e 27/1 - a unidade móvel do Verão com Saúde ficará disponível para a realização dos exames das 9h30 às 12h30. Parque da Jaqueira: Dias 20/1 e 27/1 – a unidade móvel do Verão com Saúde ficará disponível para a realização dos exames das 15h às 19h.

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Verão é a temporada das alergias?

Segundo a Organização Mundial de Saúde, no Brasil, 30% da população sofre de algum tipo de alergia. Com os dias mais quentes, uma série de reações alérgicas podem aparecer devido ao calor. Esse calor da estação somado a festas e viagens formam uma combinação perfeita para surgirem reações alérgicas. Mesmo que seja algo totalmente inédito para a pessoa é comum no verão pacientes que nunca tiveram reações alérgicas procurarem um médico dermatologista com sintomas de vermelhidão, descamação e coceira na pele. Como o calor faz as pessoas transpirem mais, há mais contato da pele com acessórios e as reações mais comuns são sensibilidades a tecidos e a sulfato de níquel, material usado em anéis, brincos, colares e pulseiras. Ainda pouco compreendido pelas pessoas e ao contrário do que elas imaginam a alergia é uma condição que a pessoa adquire conforme a vida. Mesmo quem sempre teve o hábito de usar determinada pulseira ou colar e nunca teve problema, de repente, o organismo começa a rejeitá-las. Ela nunca surge no primeiro contato com o agente alergênico. São necessários dois, três contatos. Às vezes até centenas. Esses primeiros contatos servem para o organismo identificar a substância e despertar os mecanismos de defesa, ocasionando a reação alérgica. O tempo necessário para haver uma reação vai depender da exposição àquilo que causa alergia, bem como da tolerância do organismo. A alergia está ligada à intolerância do organismo a uma determinada substância. É algo que demora mais para acontecer. Enquanto a irritação é mais imediata, ligada ao atrito ou à exposição a uma substância forte, como ácidos e bases. Sinais que podem indicar alergia ao calor Os sintomas de alergia ao calor podem ser: Pequenas bolinhas vermelhas nas regiões expostas ao sol ou nas regiões que mais transpiram; Coceira nestas áreas mais afetadas; Pode haver formação de crostas nos locais das bolinhas devido ao ato de coçar a pele. Estas alterações podem surgir em pessoas de qualquer idade, mas são mais frequentes nos bebês, crianças, idosos e pessoas acamadas. As regiões mais afetadas são o pescoço e as axilas. Exposição ao sol Especialmente no verão, a exposição excessiva ao sol pode provocar uma reação comumente confundida com alergia. São as brotoejas. Elas obstruem a passagem do suor e isso causa coceira, vermelhidão e até bolhas na pele. Parece uma reação alérgica. Os casos de possíveis problemas no verão são grandes, muitos casos são realmente alergia, outros apenas sintomas parecidos. Além do cuidado é importante uma avaliação médica, possivelmente acompanhada por um teste, para chegar ao diagnóstico se, de fato, se trata de uma alergia. Os exames de sangue, por exemplo, são capazes de indicar sensibilidade a determinados alimentos. E, a partir destas informações, dietas bem restritivas podem ser adotadas. Além dos exames de sangue feito em laboratórios podem ser feitos também exames de pele capazes de diagnosticar alergias.

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Dicas para treinar nas altas temperaturas do verão

A estação mais quente do ano chegou e as altas temperaturas, para muitas pessoas, geram um cansaço durante o treino, sem contar a preguiça para iniciar os exercícios. Mas essas sensações não podem ser desculpas para não se exercitar, o negócio é se hidratar e começar a malhar. A professora da Bio Ritmo, Monique Bernardo Oliveira, listou dicas importantes para você continuar praticando atividade física com a mesma saúde e disposição de sempre, neste verão. 1. Beba muita água. Por meio do suor perdemos muita água e sais minerais, por isso é importante deixar o seu corpo sempre hidratado. Não espere sentir sede, ande sempre com uma garrafinha cheia. 2. Se optar por exercícios ao ar livre, procure treinar na sombra, evitando a desidratação, dores de cabeça, enjoos e mal-estar, sintomas que as altas temperaturas podem causar. Vale sempre ressaltar a importância do filtro solar, mesmo na sombra. 3. Vista roupas leves e confortáveis, que deixam o corpo "respirar". Não use peças apertadas, isso pode prejudicar a sua disposição e o seu treino no verão. 4. Vale a pena escolher exercícios físicos na piscina e na praia, como natação, surf, polo aquático, hidroginástica, stand up paddle, water line, entre outros. Aproveite essa estação do ano para conhecer outras modalidades das quais você está acostumado e dê oportunidade ao novo. 5. Converse com seu professor para te prescrever treinos curtos, com duração de 20 a 30 minutos, mas que tenham a mesma eficácia de um mais longo, sempre de acordo com a sua individualidade biológica e objetivo. 6. Escolha treinar em horários matinais ou noturnos, quando a temperatura corporal não está tão alta. E procure lugares arejados ou com ar condicionado, isso vai ajudar a manter a sua disposição nos treinos. 7. Monte sua play list favorita e contribua para manter seu corpo energizado e disposto durante a atividade física. Garanto que os minutos passarão mais rápidos. É só importante manter a concentração na realização dos exercícios, evitando possíveis lesões. "Seja mais forte que o seu cansaço, preguiça, ou qualquer outro fator que te impeça de buscar uma vida mais saudável, você é o seu maior desafio", incentiva a professora Monique Bernardo Oliveira, da Bio Ritmo.

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Verão requer cuidado com os pequenos

Quando o verão chega, algumas doenças tornam-se mais frequentes, devido às características próprias desta estação. O verão, que começou oficialmente em dezembro, traz com ele o sol escaldante e as altas temperaturas, que podem causar sérias complicações à saúde como desidratação, queimaduras, envelhecimento precoce, micoses e doenças de pele, além de provocar o câncer de pele. Com o período de férias escolares nessa estação, as crianças ficam mais expostas a esses riscos e os cuidados precisam ser redobrados em relação à hidratação, à alimentação, ao vestuário, aos locais de lazer e ao tempo para ficar ao ar livre. As brincadeiras sob o sol devem ser realizadas em horários específicos, evitando os momentos de pico. Também é importante um equilíbrio entre a alta temperatura externa e o ar condicionado dos ambientes fechados. “A exposição solar deve ser evitada entre 10h e 16h. Nesse período, predomina a radiação ultravioleta-B, que é responsável pelo desenvolvimento do câncer da pele. Até às 10h e após às 16h, a exposição solar pode ser feita, mas sempre com o uso do filtro solar, roupa apropriada e chapéu. E, nas crianças maiores, óculos de sol. O ar condicionado deve ser utilizado com cuidado, principalmente se a criança ficar entrando e saindo do ambiente refrigerado”, alerta o dermatologista Marcos Miranda, do Hospital São Marcos – Rede D’Or São Luis. Além da desidratação e da diarreia, os problemas mais frequentes em crianças durante o verão, também é comum o surgimento de doenças de pele como miliária (a popular brotoeja), decorrente do suor, micoses devido à exposição mais frequente aos fungos, larva Migrans (conhecida como bicho-geográfico), ocasionada pela penetração na pele de vermes vindos das fezes de cachorros e gatos em terrenos arenosos, e reações de hipersensibilidade a picadas de insetos. Outras doenças mais comuns são a Tungíase (vulgo bicho-de-pé), onde a transmissão se dá pelo contato direto com solo contaminado, o Pitiríase Versicolor (famoso pano branco), também conhecido como micose de praia, é o surgimento de pequenas manchas brancas ou avermelhadas. O dermatologista orienta que para que esses efeitos nocivos e doenças sejam evitados, é ideal a ingestão sistemática de água e sucos, o consumo de alimentos leves como verduras e frutas, a utilização de calçados em locais frequentados por animais, o uso de roupas com tecidos finos de algodão e cores claras, que armazenam menos calor, além do cuidado frequente da pele com o uso do filtro solar.

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