Arquivos Urbanismo - Página 66 De 99 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Urbanismo

Começam audiências públicas do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da RMR

A primeira de três Audiências Públicas Regionais do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana do Recife (PDUI-RMR) ocorrerá nesta terça-feira (04.02), em Ipojuca. O encontro reunirá representantes dos municípios da região Sul Metropolitana da RMR (do próprio município-sede e do Cabo de Santo Agostinho). As demais Audiências Públicas Regionais no Norte e Centro e Oeste metropolitanos serão realizadas sequencialmente nos dias 05 e 06, dentro de um cronograma de trabalho de elaboração do plano. A coordenação dos eventos é da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – Condepe/Fidem. O objetivo das audiências públicas regionais será o de apresentar as propostas de diretrizes e de ações estratégicas direcionadas à implementação das funções públicas: integração econômica, desenvolvimento humano, de ordenamento urbano metropolitano, de mobilidade metropolitana e da sustentabilidade ambiental e do saneamento. Estão sendo convidados representantes do poder público (gestores e técnicos das prefeituras e do governo do estado) e da sociedade civil, especialistas, entre outros. Em Ipojuca, o encontro começará às 8h30, no auditório do IFPE (em Ipojuca). No dia 05 (quarta-feira), será a vez da região Norte Metropolitana realizar a Audiência Pública Regional. O evento será realizado no auditório da Escola Técnica Estadual Jurandir Bezerra Lins, em Igarassu, também a partir das 8h30, com representantes de Abreu e Lima, Araçoiaba, Goiana, Igarassu, Ilha de Itamaracá, Itapissuma e Paulista. No dia 06 (quinta-feira), no mesmo horário, a audiência pública da região Centro e Oeste Metropolitano, se dará na CTG/UFPE, na Cidade Universitária, no Recife, com a participação de representantes de Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Recife e São Lourenço da Mata. Em uma próxima etapa está prevista, ainda, a realização de um Seminário de Consolidação das propostas, a apresentação do documento com as diretrizes ao Conselho de Desenvolvimento Metropolitano para aprovação e, em seguida, encaminhamento, pelo Governador Paulo Câmara, do projeto de lei do PDUI/RMR à Assembleia Legislativa. SERVIÇO 1- EVENTO – AUDIÊNCIA PÚBLICA REGIONAL – SUL METROPOLITANO DATA – DIA 04 DE FEVEREIRO – TERÇA-FEIRA LOCAL – AUDITÓRIO DO IFPE – IPOJUCA HORÁRIO – A PARTIR DAS 8H30 2- EVENTO – AUDIÊNCIA PÚBLICA REGIONAL – NORTE METROPOLITANO DATA – DIA 05 DE FEVEREIRO – QUARTA-FEIRA LOCAL – AUDITÓRIO DA ESCOLA TÉCNICA JURANDIR BEZERRA LINS – IGARASSU HORÁRIO – A PARTIR DAS 8H30 3- EVENTO – AUDIÊNCIA PÚBLICA REGIONAL – CENTRO E OESTE METROPOLITANO DATA – DIA 06 DE FEVEREIRO – QUINTA-FEIRA LOCAL – CTG/UFPE – RECIFE HORÁRIO – A PARTIR DAS 8H3 (Do blog do Governo de Pernambuco)

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Grupo Caminhadas Domingueiras fará Circuito das Pontes

As pontes que conectam o centro do Recife e escrevem também parte da nossa história serão o tema do próximo passeio do grupo Caminhadas Domingueiras, que acontecerá neste domingo (02/02). O ponto de encontro será na Praça do Marco Zero, às 8h, ao lado do Bar do Armazém. Não é necessário fazer inscrição ou agendamento, apenas chegar no horário e integrar o grupo, que é conduzido pelo consultor e militante da caminhabilidade Francisco Cunha. A caminhada terá um roteiro de aproximadamente 5 quilômetros, passando, em sequência, pelas pontes Maurício de Nassau; Ponte Velha; Ponte da Boa Vista; Ponte Duarte Coelho; Ponte de Santa Isabel e Ponte Buarque de Macêdo. A previsão de término do passeio é às 11h, no Boulevard Rio Branco. Mais informações no grupo do Facebook das Caminhadas Domingueiras: https://www.facebook.com/events/181491649587111/ VEJA TAMBÉM 9 imagens das pontes do Recife no século passado Soluções para a caminhabilidade no bairro do Recife Por um Bairro do Recife “caminhável”

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Museu da Cidade do Recife lança Catálogo do Acervo Cartográfico

Um conjunto formado por 1.898 artefatos gráficos salvaguardados pelo Museu da Cidade do Recife – MCR, datados do final do século XIX ao século XX, será lançado em catálogo online e impresso, acompanhado por DVD, no dia 30 de janeiro, às 19h. O Catálogo do Acervo Cartográfico do MCR ficará disponível para download gratuito no site da instituição e será comercializado na loja do museu por R$ 30 reais, cuja venda será revertida para ações de preservação das coleções do MCR. O evento, aberto ao público e com acessibilidade em Libras, contará com a palestra “Cartografia do Recife: um acervo para a cidade”, ministrada pela equipe do museu e do projeto. Idealizado pelo pesquisador, fotógrafo e produtor cultural Josivan Rodrigues, o Catálogo do Acervo Cartográfico do MCR é fruto do incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura – FUNCULTURA, da Fundarpe, Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco. Além de mapas e cartas, compõem o conjunto projetos urbanísticos (a exemplo da Praça de Casa Forte e o Parque 13 de Maio), arquitetônicos (Teatro de Santa Isabel e Biblioteca de Casa Amarela) e de mobiliário, gravuras e cartazes, entre outras tipologias. A mídia DVD incorporada à publicação impressa trará consigo todas as 1.898 imagens digitalizadas no Inventário do Acervo Cartográfico do MCR, assim como os seus respectivos índices, organizados por número de tombo, descrição e autor. De acordo com Josivan Rodrigues, se trata de um convite à sociedade para conhecer mais essa coleção que apresenta testemunhos essenciais da história social e cultural do Recife. “O catálogo impresso reúne uma amostra da diversidade deste acervo, com cinquenta artefatos reproduzidos em suas 52 páginas; já o DVD vem com a coleção completa. Os documentos, já reconhecidos por pesquisadores, podem agora ter seu público ampliado. Esse projeto é importante pois promove o acesso remoto ao passo que resguarda os originais do manuseio constante. Através do catálogo, será possível filtrar quando é realmente necessário ter em mãos os originais”, explica o pesquisador. No plano de ação do projeto, está prevista como contrapartida a distribuição gratuita de parte da tiragem para bibliotecas e instituições públicas de ensino. Betânia Corrêa de Araújo, diretora do Museu da Cidade do Recife, assinala: o catálogo deverá ser utilizado pela equipe educativa da instituição nos próximos anos. “Agora é hora de comemorar e compartilhar o resultado, e também de arregaçar as mangas para as futuras – e incontáveis – etapas!”, explica. A publicação a ser lançada foi precedida pelo trabalho de inventário e catalogação dos documentos, projeto também idealizado por Josivan Rodrigues com incentivo do Funcultura, quando foram detalhadamente observadas, descritas e digitalizadas as peças da coleção. Esta fase, por sua vez, foi antecedida pelo trabalho de higienização, planificação e acondicionamento realizado com o apoio da Caixa Econômica Federal. “Esse acervo documenta a mentalidade de cada época e como a cidade era pensada em determinados períodos. A maioria do nosso acervo é do século XX, e através dele é possível perceber as inúmeras mudanças pelas quais a cidade passou em prol do melhoramento urbano”, orienta Sandro Vasconcelos, historiador do Museu da Cidade do Recife, responsável por coordenar a classificação, o inventário e a catalogação de todo o projeto. O pesquisador salienta a extrema importância da parceria da instituição com a sociedade civil em trabalhos do gênero. “Resultados como esse contemplam cada vez mais o público em geral. A possibilidade de criar desdobramentos a partir do acervo demonstra a capacidade do museu em levar adiante o compromisso de manter, preservar e divulgar os acervos. Quanto mais projetos assim, mais oportunidades de devolver para a sociedade produtos utilizáveis tanto para conhecimento, quanto para ideias lúdicas”. Vasconcelos é mestre em história e coordenador do Núcleo de Pesquisas José Antônio Gonsalves de Mello do MCR. MUSEU DA CIDADE DO RECIFE Em quase 400 anos de existência, o Forte das Cinco, além de fortaleza, foi depósito, prisão e quartel militar. Desde 1982 é o Museu da Cidade do Recife e, devido a indicação da Unesco, pode se tornar patrimônio cultural mundial da humanidade. O acervo cartográfico do Museu da Cidade do Recife abrange 1.898 peças, já o acervo fotográfico é formado por mais de duzentas mil imagens. A quantia de 9.875 itens compõe o acervo arqueológico e tridimensional do equipamento cultural enquanto 2.126 títulos, entre livros e periódicos, estão disponíveis para consulta presencial no Núcleo de Pesquisas José Antônio Gonsalves de Mello, cujo acervo bibliográfico relaciona-se à arquitetura, história, cultura, artes, etc. Com entrada gratuita, o museu funciona de terça a sábado das 9h às 17h e aos domingos das 9h às 16h. O agendamento de escolas, universidades, faculdades, ONGs e outros grupos distintos deve ser realizado através do telefone (81) 3355-9558 ou pelo e-mail educativomcr@gmail.com, com a observação de que as visitas de agrupamentos não são realizadas aos domingos. SERVIÇO Lançamento do Catálogo do Acervo Cartográfico do Museu da Cidade do Recife e palestra “Cartografia do Recife: um acervo para a cidade” Quinta-feira, 30 de janeiro de 2020, às 19h. Museu da Cidade do Recife (Forte das Cinco Pontas, s/n, São José) Informações: (81) 3355-3108 Acesso gratuito. Valor do catálogo: R$ 30. 52 páginas, 21 x 21 cm, com DVD anexo.

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Telhado Verde e proteção social para jovens do Centro

Quem atravessa apressado pela Avenida Sul, pode passar sem perceber pelo casarão onde funciona a Comunidade dos Pequenos Profetas (CPP). Em contraste com o aspecto abandonado e com pouca vida de tantos edifícios no seu entorno, essa construção traz um “respiro” social e ambiental ao Bairro de São José. Na estreia do selo “Soluções Urbanas Criativas”, em que a Algomais passará a destacar iniciativas de alto potencial para revitalizar espaços urbanos, destacamos o projeto Telhado Eco Produtivo – semeando novos horizontes, que desenvolve uma produção agroecológica para a organização. A experiência, já reconhecida internacionalmente, faz um mix da promoção da alimentação saudável com a preservação do verde na cidade e a recuperação de jovens em condição de altíssima vulnerabilidade social. A história desse projeto se confunde com a do seu presidente Demetrius Demetrio. Ainda na juventude, após conhecer Dom Helder Camara e um projeto de apoio a moradores de rua, ele decidiu se dedicar a uma comunidade com a finalidade de recuperar crianças e adolescentes que cometem atos infracionais nas ruas do Recife. Trabalhar com esse público, no entanto, atraiu preconceito e rejeição ao casarão. O local já foi alvo de sete arrombamentos, sem que nenhum objeto de valor tenha sido levado. “As pessoas não queriam entrar aqui. Tinham preconceito porque acolhemos um grupo de crianças que cometem atos infracionais no centro da cidade. Não percebiam que quando estavam aqui, não estavam nas ruas”, conta Demetrius. O resultado disso foram invasões noturnas, por pessoas que destruíram tudo o que havia na casa e ainda jogavam a comida armazenada no telhado. As denúncias contra esses ataques não surtiram efeito. O que interrompeu esse ciclo de violência, que tanto sofrimento causava aos integrantes da organização, foi o telhado verde. Demetrius conheceu na Espanha os jardins na parte superior dos prédios. “Para não ficar com a energia negativa aqui dentro dos assaltos, veio o insight de fazer uma produção orgânica no telhado”. Ninguém acreditou no primeiro momento. Com o apoio de uma empresa parceira, ele conseguiu parte dos recursos necessários via um projeto da Petrobras Socioambiental, com investimento de R$ 250 mil. “Quando o projeto foi concluído, ficou mais evidente o ambiental porque no Estado não tem nenhum telhado verde como o nosso. Aqui são 400 m² de horta orgânica. Isso chamou a atenção das pessoas. Estamos no Centro da cidade, mas aqui é um oásis”, conta. Alface, salsa, berinjela, pimenta, sapoti, laranja, limão, entre outras variedades são colhidas na comunidade e servem tanto para o alimento das crianças e adolescentes que frequentam o espaço, como para doação para as famílias de baixa renda que vivem na região. Antes mesmo do telhado ficar pronto, a CPP recolhia garrafas PETs do Rio Capibaribe e plantava nelas mudas para uma horta vertical. Desde a sua implantação, uma tonelada desse material plástico já deixou as águas do Recife. Hoje, essas mudas seguem para as casas dos alunos, como uma forma de estimular a agricultura urbana e orgânica no bairro. Após a instalação do telhado orgânico, as invasões ao espaço cessaram. Hoje, pelo contrário, a organização recebe visitantes de diversos lugares para conhecer a experiência. A iniciativa, focada na questão ambiental e na alimentação saudável, acabou sendo importante também para a comunicação institucional da CPP na busca de novos parceiros. Com a produção orgânica no telhado e o preparo dos pratos na cozinha da própria casa, a CPP tem incentivado jovens a atuar na gastronomia, no qual Demetrius tem formação. Daniela Rodrigues, 19 anos, participa há três anos das atividades da CPP. Moradora do bairro, ela passa a maior parte do tempo na cozinha da instituição. “Quero ser uma chef. Aprendo muito sobre culinária saudável aqui. Sonho em seguir essa carreira e trabalhar ou criar um restaurante”, afirma. Como Daniella, outros jovens do projeto têm seguido essa carreira. A iniciativa foi reconhecida em dezembro pelo Prêmio de Direitos Humanos Nacho La Mata, do Conselho Geral da Advocacia Espanhola. Quem desejar ajudar ou conhecer de perto essa experiência, pode agendar visita pelos telefones (81) 3424-7481, (81) 8863-7718 ou pelo e-mail: cppclarion@uol.com.br. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Governo de Pernambuco define aumento zero para tarifa de ônibus

O governador Paulo Câmara anunciou, nesta quinta-feira (16/01), que as tarifas de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) não terão reajuste em 2020. “O que vamos discutir este ano são as melhorias do sistema e não reajuste. Enquanto não tivermos avanços concretos no transporte público, não falaremos em aumento da tarifa”, afirmou, completando: “Até o fim de janeiro, vamos lançar um plano de investimentos onde faremos a nossa parte com melhorias nos terminais, na segurança e na fiscalização.” Com a decisão, as passagens do sistema de transporte de público da RMR permanecerão R$ 3,45 no Anel A; R$ 4,70 no Anel B; e R$ 2,25 no Anel G. Paulo Câmara destacou que o setor precisa de uma repactuação. “Com metas que sejam cumpridas pelos empresários. O governo fará a sua parte, sem abrir mão de direitos adquiridos pela população. O Passe Livre – que garantimos aos estudantes – será mantido, o Transporte Complementar Gratuito também continuará valendo e manteremos o subsídio ao diesel, porque é decisivo para que o sistema não entre em colapso”, pontuou. O chefe do Executivo estadual ressaltou a diferença no olhar que Pernambuco está dando à área. “Não vamos agir como o Governo Federal, que fez vários reajustes na passagem do Metrô e nenhuma contrapartida na melhoria do serviço”, registrou. Em um intervalo inferior a um ano, o valor da tarifa do Metrô passou de R$ 1,60 para R$ 3,70. E um novo aumento, que elevará para R$ 4,00, está programado para março. Na última segunda-feira (13/01), os empresários do setor de transportes de passageiros da RMR apresentaram uma proposta de reajuste médio de 14% na tarifa. O Anel A – o mais utilizado pelos usuários do sistema – passaria de R$ 3,45 para R$ 3,90. No mesmo dia, o Governo de Pernambuco foi a público para afirmar que não aceitaria a sugestão. (Blog do Governo de Pernambuco)

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Operação do sistema de esgotamento implantado pela Codevasf em Cabrobó (PE) deve ter início em breve

O município de Cabrobó (PE) contará em breve com os benefícios da entrada em operação de um sistema de esgotamento sanitário integrado que oferecerá cobertura de 50% na coleta e no tratamento de esgoto. A obra foi realizada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e mobilizou investimentos de aproximadamente R$ 14 milhões. A intervenção em Cabrobó integra os esforços da Codevasf de revitalização da bacia hidrográfica do São Francisco. Foram implantados 16 mil metros de rede coletora, 24 mil metros de ligações prediais e quatro estações elevatórias com dois mil metros de linhas de recalque até a estação de tratamento composta por lagoa facultativa e lagoa de maturação. As estruturas foram interligadas às já existentes no município para condução de efluentes. “O sistema tem capacidade para coletar, transportar e tratar quase 70 litros de esgotos por segundo e capacidade para atendimento a uma população urbana de quase 28 mil habitantes. A Codevasf tem se preocupado em realizar ações como essas, que melhoram a qualidade de vida da população e revitalizam o nosso rio São Francisco”, explica o superintendente regional da Codevasf em Pernambuco, Aurivalter Cordeiro. “Ao longo de 2020 daremos continuidade a ações semelhantes a essa de Cabrobó em outros municípios da bacia do rio São Francisco”, acrescenta. Após o término da obra, a Codevasf repassou o sistema para a prefeitura municipal, que, por sua vez, concedeu a operação à Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Neste início de 2020 a Compesa está realizando pequenos ajustes – investimento de R$ 80 mil – para que a operação do sistema seja iniciada.  

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Recife é recordista em tempo de espera no transporte público

Pesquisa do aplicativo Moovit apontou que o tempo de espera por um transporte público no Recife é o maior do País. O indicador apontou que o usuário de ônibus e trens na capital pernambucana é de 24,88 minutos. Seguem em tempo de espera Brasília (23,48 minutos) e Salvador (22,93 minutos). 10 cidades com maior tempo médio de espera no Brasil (em minutos) Recife – 24,88 Brasília – 23,48 Salvador – 22,93 Fortaleza – 19,91 Campinas – 19,8 Belo Horizonte – 18,81 Rio de Janeiro – 17 Porto Alegre – 16,84 São Paulo – 15,65 Curitiba – 13,19 A capital pernambucana aparece no levantamento ainda como a segunda do País em que há o maior tempo de deslocamento médio, com a marca de 62 minutos. Nesse cenário, o Recife fica atrás apenas do Rio de Janeiro e empatado com São Paulo.

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As cidades e suas novas estruturas e divisões urbanas

As avenidas, ruas, praças, parques, travessas, largos e demais espaços que compõem a estrutura de uma cidade dizem muito sobre a sua identidade. Na contemporaneidade muitas cidades têm tomado novos rumos estruturais e começam a observar suas consequências. Dentre os lugares diversos, existem os espaços de vivência e os de transição, e assim, os espaços públicos e privados; mas a rua deixa de ser um local, para ser apenas uma ligação. É sabido que todos os elementos precisam ser muito bem pensados e planejados na estrutura de uma cidade para que ela possa oferecer condições socioculturais necessárias à população. Em um território que se forma pelo somatório de edifícios e grandes construções, o espaço público é ou não concretizado fisicamente com tais construções, de maneira alguma pode ser substituído ou mesmo abandonado. Infelizmente, não é o que vem acontecendo; inclusive, os espaços de transição começam a tomar conta do urbanismo das cidades que ampliam sua estrutura basicamente com lugares apenas de passagem. Com isso os locais de vivência deixam de existir para dar espaço a ambientes de circulação efêmera que não provocam o sentimento de pertencimento na população. Pois, se o planejamento urbano não favorecer o conteúdo simbólico da cidade, essa passa a ser apenas um grande emaranhado de tecidos soltos sem muitos significados ou pregnância. Mesmo com a onda de especulação imobiliária com suas construções muitas vezes equivocadas, algumas cidades ainda procuram manter seu padrão urbanístico em harmonia entre os aspectos público e privado, antigo e moderno. Isso talvez enquanto propostas mercenárias ainda não tenham sido aceitas; ou quem sabe, realizadas. De qualquer forma, mediante às ameaças ao patrimônio, respaldadas pela sociedade de consumo, o conhecimento deixa de ser um direito e passa a ser praticamente um dever e conhecer a sua cidade é algo realmente importante para todo cidadão. Assim, destacamos o lema adotado pelo Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica (NOPH) de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, atualmente um ecomuseu: “Um povo só preserva aquilo que ama. Um povo só ama aquilo que conhece”. Uma cidade exige territórios articulados e lugares com capacidade de integração entre a comunidade; sem isso, fica evidente a dissolução do urbanismo seguida da urgência de uma nova trama urbana, considerando também a degradação física e simbólica dos bens culturais, espaços públicos e centros históricos. É necessário pensar os espaços com intenção de valorizar os aspectos urbanos e humanos da cidade, valorizando o convívio entre as pessoas. Não obstante, é possível que os espaços públicos de vivência e interação tenham sido substituídos não apenas e simplesmente por espaços privados de uso coletivo, mas inclusive, por outros espaços, aqueles não físicos — os virtuais. Além do mais, o uso frequente de mecanismos tecnológicos induz a população a buscar ambientes com estruturas favoráveis ao manuseio de determinados equipamentos, incluindo o interior de suas próprias casas. Contudo, o comportamento superficial aderido pela população impulsiona uma crise social, porque sua conduta é deficiente na construção e manutenção de valores, surgidos e mantidos por meio da interação afetiva entre os cidadãos. No bojo da urbanidade contemporânea, contemplada pelo afã do capitalismo em detrimento da cultura e preservação do patrimônio, é possível reconhecer uma crise vindoura, influenciada pela troca da cidade pública e social pela cidade fragmentada do lucro e da divisão. Diante disso, o que resta é buscarmos conhecer mais a fundo a nossa história e vivermos a nossa cultura de uma forma mais ativa e efetiva, para além das telas dos nossos computadores e gadgets e dos muros e grades de nossas residências. *Por Danielly Dias Sandy, museóloga e professora do curso de Artes Visuais no Centro Universitário Internacional Uninter.

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A criatividade das soluções urbanas

Na Agenda 2020, Francisco Cunha destacou a efervescência de inovações urbanas que têm surgido no Recife. “São diversas iniciativas importantes pela necessidade de qualificar a vida na cidade, revertendo alguns aspectos ruins da urbanização das capitais brasileiras, a partir da capacidade de inovação dos seus cidadãos”, destacou. O consultor antecipou no evento que a Revista Algomais irá lançar, a partir da próxima edição, o selo “Soluções Urbanas Criativas” para destacar bons projetos vindos da sociedade civil organizada, de organizações sem fins lucrativos, do poder público ou da iniciativa privada. Por parte do poder público municipal, Francisco Cunha chamou atenção para o programa Mais Vida nos Morros e para o Compaz. “São iniciativas importantes para a melhoria da qualidade de vida da população e para a promoção da segurança por meio da cultura da paz”. A participação das crianças e adolescentes no desenvolvimento de inovações urbanas é outro destaque dessa explosão de ações criativas no Recife. Os estudantes da rede municipal se engajaram em projetos como na criação da ecobarreira para contenção de lixo em canais. O trabalho da Comunidade dos Pequenos Profetas, que criou um telhado agroprodutivo em um casarão na Avenida Sul para atender jovens e crianças em situação de risco na região, também foi apresentado pelo consultor. Ao tratar sobre a Ilha de Antônio Vaz, Francisco Cunha destacou a relevância de pensar os quatro bairros que a compõem de forma integrada. “Temos discutido a necessidade de recuperar esse acidente geográfico. Há algumas iniciativas de revitalização dos bairros de São José e Santo Antônio. Mas não é possível encontrar uma solução para a região sem tratar também de Joana Bezerra e do Cabanga, pensando assim de forma conjunta essa ilha”, sugeriu. EMPREGO Um dos temas mais desafiadores para o Recife em 2020 será a geração de empregos. A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostrou a capital pernambucana com índice de 17,4% de desemprego. “Dois polos importantes para geração de empregos em 2020 serão o de saúde, que já tem investimentos programados para vir, e o de tecnologia, que tem gerado muitas vagas”, disse o economista Edgard Leonardo. Só o Porto Digital tem previsão de abrir 2,5 mil postos de trabalho.

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Você é um cidadão pleno?

A Revista Algomais realizou uma pesquisa online no Instagram com o objetivo de entender o grau de consciência cidadã dos recifenses e moradores da região metropolitana, que são a maioria dos seguidores das nossas redes sociais. Fizemos 10 indagações sobre seus hábitos no espaço público e conversamos com uma especialista para analisar os resultados. Jogar lixo nas ruas, estacionar nas calçadas ou em vagas de deficientes físicos e furar fila são algumas das questões desse levantamento, que foi realizado com 113 pessoas no mês de agosto deste ano. “Quando as pessoas admitem que usariam a vaga de estacionamento de um idoso ou deficiente, param numa faixa de pedestres ou passam um sinal de trânsito fechado, vemos que estamos diante de um cenário desafiante. Falta um olhar mais cuidadoso de se colocar no lugar do outro. Há uma ausência dessa dimensão de cidadania e de coletividade que precisa ser construída”, afirmou Mariana Lyra, integrante do Observatório do Recife, que trabalha na área de desenvolvimento social há mais de 14 anos e é mestre em gestão do desenvolvimento local sustentável. A segurança das pessoas no trânsito, a limpeza das ruas, a fluidez dos deslocamentos nas calçadas ou mesmo nas avenidas não dependem só do poder público. Pequenas ações do cotidiano da população no volante, caminhando no espaço público ou mesmo em ambientes privados podem colaborar para os desconfortos diários que vivemos em grandes cidades, como no Recife. Acelerar para passar no semáforo que está se fechando é uma prática admitida por 39% dos respondentes da pesquisa, por exemplo. A maioria das pessoas que participou da enquete, porém, admitiu a adoção de práticas urbanas que contribuem para o bem-estar na cidade. Um total de 86,3% dos respondentes afirmou que “param para a passagem de pedestres na sua faixa, mesmo que não haja semáforo”. Outro número positivo no trânsito foi o de que 82% das pessoas negaram “parar em fila dupla ao perceber que a pessoa que irá buscar está perto da saída”. Mariana Lyra avalia que no seu cotidiano, como pedestre e usuária de transporte público, ela não observa algumas dessas práticas positivas levantadas na enquete. “Fiz uma escolha há alguns anos, não tenho carro e me locomovo muito a pé. Ou utilizo transporte público e Uber. No meu dia a dia não percebo esses 86% que param para os pedestres. Quando olhamos para o Código de Trânsito e para o Plano Nacional de Mobilidade, a prioridade é o pedestre. Mas na realidade, há um comportamento individualista muito forte ainda”, comenta. Outras boas práticas sinalizadas na pesquisa da Algomais também são bem difíceis de acreditar quando observamos a sujeira e o barulho nas vias da cidade do Recife. Apenas 1,8% dos participantes da enquete, por exemplo, admitiram jogar lixo na rua quando não há lixeira por perto. E somente 4% informaram que não pensam nos vizinhos, ou passantes, quando desejam aumentar o volume do seu aparelho de som. “Nas redes sociais, quando as pessoas são identificadas, há uma dificuldade dos internautas de admitirem algumas práticas que são incorretas e que prejudicam a própria rotina da cidade. Esses indicadores podem apontar também um nicho de público mais consciente que acompanham as publicações dos nossos canais”, afirmou a publicitária Débora Seabra, que foi a responsável pela execução do Quiz Cidadania e trabalha na gestão e monitoramento das redes sociais da Revista Algomais. Para Mariana Lyra a reversão desses comportamentos urbanos, em direção à prática de uma cidadania plena é um desafio a ser superado. “Na perspectiva de Milton Santos (famoso geógrafo já falecido), quando discutimos cidadania, estão contempladas as garantias dos direitos. Ele traz uma perspectiva de cidadania plena, dentro de um contexto de intensa desigualdade social, e defende os direitos sociais, econômicos e ambientais. É desafiador discutir o respeito aos direitos do outro de forma integral. No caso brasileiro, isso ainda é uma utopia. Para mudar esse cenário, temos que investir em momentos de encontros para refletir coletivamente sobre o que está acontecendo e alimentar o debate para construir uma perspectiva de futuro pensando no melhor para a cidade”.  

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