Arquivos Urbanismo - Página 83 De 99 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Urbanismo

Bicicletas dobráveis revolucionam o conceito de mobilidade urbana

Agora não ter espaço não é mais desculpa para não ter uma “magrela”, como são chamadas as bicicletas. As bikes dobráveis chegam como uma grande aposta no mercado de bicicletas para revolucionar o conceito de mobilidade e mostrar ao cidadão novas maneiras de se locomover pela cidade, assim como propõe da Semana da Mobilidade, promovida entre os dias 18 e 25 de setembro pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes. O seu design é destinado para quem busca por versatilidade e tem como objetivo principal a locomoção, uma vez que sua proposta se encaixa no commute, o deslocamento de casa até o trabalho e vice versa. O desempenho de uma bike dobrável não se equipara ao de uma bicicleta destinada à práticas esportivas, por isso é mais adequada para o ambiente urbano. De acordo com pesquisa realizada pela ONG Transporte Ativo, com o objetivo de traçar o perfil do ciclista brasileiro, 42,9% da população tem a rapidez e praticidade como motivação para começar a utilizar mais as magrelas. Aliada do cidadão da metrópole, a bicicleta dobrável Durban é encontrada na Nautika - www.nautikalazer.com.br -  em tamanhos únicos de aro 20 com preços a partir de R$1.300. Com o grande diferencial do tempo de fechamento, apenas 15 segundos, as bikes da marca são produzidas com materiais como o aço carbono que dá resistência à bicicleta e também alumínio, tornando-a mais leve. Disponíveis em diferentes cores, os diversos modelos de bicicletas se adequam às necessidades do cliente que pode optar por desde uma bike para passeios na cidade ou até mesmo em uma montanha. Inspirada nos canivetes suíços, a bike oferece diversos benefícios. Sua forma compacta e dobrável permite que ela seja facilmente estacionada e guardada em apartamentos, pequenos depósitos e que sejam até mesmo levadas a qualquer lugar como, por exemplo, a escritórios, já que é muito usada para chegar até o local de trabalho. Além disso, ela pode ser carregada sem complicações. Muitos transportes públicos em diversas cidades permitem a sua presença durante os trajetos, tornando-se ideal para ser levada em ônibus, trem e metrô, assim como propõe a Semana da Mobilidade: promover a integração entre os meios de locomoção nas áreas urbanas. “Com as ciclovias e ciclofaixas espalhadas pela cidade e uma preocupação cada vez maior com a saúde e com o meio ambiente, as bikes dobráveis vem para mostrar ao cidadão que ele pode se locomover pela cidade de maneira limpa e saudável com muita facilidade”, comenta Gabriela Assunção, diretora de marketing da Nautika. A roda menor faz com que a bicicleta dobrável seja mais ágil do que uma convencional. Os pneus sem cravos e com poucas ranhuras são ideais para o deslocamento no asfalto das ruas. Seu guidão estreito e alto é essencial para a mobilidade nas cidades, uma vez que facilita a passagem por entre os carros, quando o ciclista não estiver em uma ciclovia. “O usuário fica em uma posição mais vertical, garantindo maior conforto o que não afeta o desempenho durante o trajeto, uma vez que ela não foi desenvolvida para correr”, explica Gabriela. Sem dúvida, uma ótima opção para quem quer fugir do trânsito com muito estilo.   SOBRE A NAUTIKA Fundada em 1975, como uma pequena empresa que produzia barcos infláveis e piscinas desmontáveis, a Nautika viu no plástico o futuro do seu negócio. A ideia de fabricar barracas transformou a companhia, na maior importadora e distribuidora do segmento esportivo outdoor do país. Desde então, sob o comando atento de um dos herdeiros do fundador, que hoje conta com um sócio, a palavra de ordem por lá é inovação atrelada a lifestyle. “Nosso objetivo é oferecer produtos de qualidade para proporcionar a melhor experiência possível ao aventureiro”, afirma Gabriela Assunção, diretora de marketing e vendas da Nautika.

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Cuidados básicos para manter a saúde

Viver mais e melhor é um desejo de todos. O Boletim Cidades Algomais tem como objetivo colocar em pauta temas sobre saúde e bem-estar. O projeto CAM - Cidades Algomais, da Revista Algomais em parceria com a CBN, apresenta soluções inovadoras e transformadoras para os desafios dos grandes centros urbanos. Hoje iremos falar sobre bem-estar e longevidade. Para conversar sobre o assunto, estamos com o nutrólogo, Sávio Cardoso.  

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Livro traz contribuições para o Plano Diretor do Recife

Em a Lei dos 12 Bairros – Contribuição para o debate sobre a produção do espaço urbano do Recife, quatro autores se dedicaram a relatar historicamente os caminhos para a construção do planejamento urbano do Recife. O lançamento do livro acontece justamente no período em que o Plano Diretor da cidade será atualizado. Com 149 páginas, o título da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) será lançado no próximo dia 18, a partir das 18h30, no Museu do Estado de Pernambuco. O livro foi escrito pelo arquiteto e organizador da obra, Francisco Cunha, pela professora titular do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE Norma Lacerda, pelo engenheiro Luiz Helvecio de Santiago Araújo e pelo especialista em desenvolvimento urbano, Paulo Reynaldo Maia Alves. Cada autor escreveu um capítulo do livro. Francisco Cunha explica que o objetivo do livro é resgatar uma importante norma urbanística para o Recife. O organizador justifica que em determinado momento da história da cidade, passou-se a considerar que, excetuando-se os perímetros históricos, as normas de edificações deveriam ser as mesmas para todo o espaço urbano, como se não existissem lugares distintos. “A Lei dos 12 Bairros surgiu depois que os moradores de Casa Forte e Graças, com o apoio da Igreja Católica, resolveram protestar contra essa visão uniformizadora e conseguiram sensibilizar lideranças públicas e empresariais para mudar a lei de modo a tratar determinados lugares (os 12 bairros) de acordo com suas peculiaridades. Foi uma vitória da cidadania, importante de ser resgatada neste momento em que o Recife revisa o seu Plano Diretor (que incorporou na íntegra a Lei dos 12 Bairros). Vale a pena discutir se (e como) essa experiência exitosa pode ser expandida para outras áreas da cidade”, defende. Na apresentação, o presidente da Cepe, Ricardo Leitão, pondera sobre a importância do título e ressalta que não basta preservar a Lei dos 12 Bairros. “É preciso ampliá-la, de forma que outros bairros e suas populações sejam incluídos entre seus beneficiários. Com esta publicação, a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) pretende contribuir para que as posições e as dúvidas sejam melhor esclarecidas e as soluções encaminhadas”, enfatiza. No prefácio, a economista Tania Bacelar discorre sobre a lógica do livro, que começa por situar as implicações da nova legislação na dinâmica espacial do processo de ocupação em curso na cidade, em especial nos cinco anos anteriores. Em seguida diz que os autores relatam a experiência e analisam os resultados – sobretudo urbanísticos – que se evidenciam 17 anos após a mudança promovida pela Lei dos 12 Bairros. A economista diz que finalmente os autores especulam sobre as consequências espaciais da continuidade da aplicação dos parâmetros urbanísticos estabelecidos pelo Plano Diretor de 2008 nos demais bairros de forte interesse do setor imobiliário. PERFIL DOS AUTORES Norma Lacerda Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UFPE e doutora em Planejamento Urbano pela Sorbonne Nouvelle - Paris III, é professora titular do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE. Foi Diretora Geral de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (Dirbam) da Prefeitura da Cidade do Recife (2001 a 2003). Luiz Helvecio de Santiago Araujo Graduado em Engenharia Elétrica pela UFPE. Vereador do Recife (1997 a 2008), foi criador e presidente da Comissão de Meio Ambiente, Transportes e Trânsito da Câmara Municipal do Recife durante os anos em que esteve como vereador. Foi o relator do Projeto de Lei que originou a Lei dos 12 Bairros e um dos coordenadores da mobilização popular em defesa das alterações. Paulo Reynaldo Maia Alves Graduado em Administração Pública pela UFPE, com especialização em Desenvolvimento e Planejamento Regional (UFPE), Administração para o Desenvolvimento (FGV); Finanças Urbanas (BIRD) e Desenvolvimento Urbano (IBAM), e doutor pela Escola Técnica Superior de Arquitetura da Universidade Politécnica da Catalunha. Trabalhou nessas áreas, em 30 anos de atuação na Sudene e quatro anos na Prefeitura da Cidade do Recife (2001 a 2004). Francisco Cunha Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UFPE, é consultor de empresas, sócio fundador e diretor da TGI Consultoria em Gestão, presidente do INTG – Instituto da Gestão e militante da mobilidade a pé com atuação junto ao Observatório do Recife e ao Movimento Olhe Pelo Recife – Cidadania a Pé, além de promotor e guia das Caminhadas Domingueiras mensais na cidade do Recife. Serviço: Lançamento do livro Lei dos 12 Bairros – Contribuição para o debate sobre a produção do espaço urbano do Recife Quando: 18.09.2018, terça-feira Horário: 18h30 Local: Museu do Estado de Pernambuco Endereço: Avenida Rui Barbosa, 960, Graças Valor do livro: R$ 45,00 (livro impresso) e R$ 12,00 (e-book)

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Administração de Fernando de Noronha assina Ordem de Serviço para a construção de 26 casas populares na ilha

Com o objetivo de se alinhar à Política Habitacional de Fernando de Noronha, cujo decreto foi publicado em 2016, no Diário Oficial da União, a Administração da ilha fez a assinatura da Ordem de Serviço para a construção de 26 casas populares que serão construídas no terreno próximo da Escola Arquipélago, no bairro da Floresta Velha, com o prazo de término da obra previsto para cinco meses. Todos os imóveis serão destinados ao uso habitacional do residente permanente e seus familiares, sendo vedada a locação ou sublocação total ou parcial dos mesmos, sem autorização da Administração Distrital. A medida tem por objetivo solucionar o déficit de moradias no arquipélago, uma das grandes dos ilhéus, mas feita com critérios rigorosos para a distribuição de lotes e casas aos moradores permanentes, que é restrita pelo limite geográfico e de preservação ambiental. Pelo decreto oficial, a prioridade para a aquisição de moradia é dos moradores permanentes com mais de 10 anos residindo no arquipélago, mediante comprovação. Além disso, foi imprescindível estar em situação de regularidade perante o setor de Controle Migratório da Administração da ilha. “Essa é uma obra importante, que realiza o sonho das pessoas. A Administração está aqui para construir essas 26 casas. O projeto estava em nosso planejamento e depois de fazermos alguns estudos financeiros do nosso orçamento, percebemos que nós tínhamos a capacidade para construir. Por isso, não tivemos dúvidas em dar a Ordem de Serviço nessa obra tão importante para a população noronhense. Com isso, acredito que nos próximos cinco meses a gente terá a obra finalizada”, disse Guilherme Rocha, administrador da ilha. A vencedora do edital foi a empresa de engenharia Perfil Empreendimentos Ltda e o valor estimado da obra está orçado em R$ R$ 4.873.810,82, que será executado com recursos próprios da autarquia.

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Caminhada fará roteiro do Recife no Estilo Barroco

No próximo sábado (15), Francisco Cunha conduzirá uma caminhada pelas ruas do Recife apresentando o estilo arquitetônico Barroco. O ponto de encontro será a Rua Barão de Itamaracá, 293, no Espinheiro (sede da TGI). A saída será às 8h. O grupo Caminhadas Domingueiras fará o passeio no sábado para que seja possível visitar internamente dois dos principais ícones do estilo no Recife: o Convento Franciscano de Santo Antônio e a Capela Dourada (não visitáveis nos domingos). O roteiro incluirá também os templos da Igreja do Rosário do Pretos, Basílica da Penha, Igreja de Santa Tereza, Matriz de Santo Antônio e Igreja Conceição dos Militares. Para mais informações, acesse o página do Facebook: https://www.facebook.com/groups/740662702614697/

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Literatura e espaços urbanos são temas de oficina gratuita no Benfica

O debate sobre o espaço urbano e público tem ganhado cada vez mais força no âmbito sociopolítico, mas também é um tema especialmente caro ao universo das artes. A literatura é uma das expressões que serve como testemunha das transformações da cidade e a forma como ela afeta os sujeitos que a compõem, a vivenciam e a observam. Questões que partem dos conceitos de “espaço” e “cidade” aliadas à literatura brasileira serão elaboradas na oficina “Literatura e cidade: espaço e memória”, oferecida pelo Centro Cultural Benfica de 17 a 26 deste mês, em sete encontros, sempre das 18h às 21h. As aulas serão ministradas pela jornalista e mestra em letras (UFPE) Priscilla Campos, a partir de uma bibliografia interdisciplinar com base nos textos literários de João Cabral de Melo Neto (“O cão sem plumas”), Roberto Piva (“Paranoia”), Maria de Lourdes Teixeira (“Rua Augusta”), João Antônio (“Malagueta, Perus e Bacanaço”) e Patrícia Galvão (“Parque Industrial”). Por meio das formas com que os autores narram espaços urbanos, busca-se, durante as aulas, despertar os olhares dos alunos para elementos que formam a cidade e como o sujeito – narrador/personagens – dialoga com eles. Serão 20 vagas e os interessados devem se inscrever através de formulário on-line. A lista final de participantes será divulgada no próximo dia 14.

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Brasileiro quer ficar mais perto da natureza, mas acha que ela não está sendo protegida como deveria, diz pesquisa

Uma pesquisa do IBOPE Inteligência encomendada pelo WWF-Brasil sobre o que o brasileiro pensa sobre as áreas protegidas e o meio ambiente revela uma população que valoriza o meio ambiente, quer estar cada vez mais perto da natureza e acha que cuidar do verde é uma responsabilidade também do cidadão. A coleta de dados foi realizada entre os dias 21 e 26 de junho de 2018 com pessoas de 16 anos ou mais, de diferentes classes sociais e com representatividade nacional. Esta é a segunda rodada da mesma pesquisa encomendada pelo WWF-Brasil em outubro de 2014.   Em 2018, o desmatamento e a poluição das águas continuam sendo vistos como as principais ameaças ao meio ambiente, com 27% e 26% de menções, respectivamente, praticamente o mesmo percentual de 2014. A pesquisa está sendo lançada no mês em que há o Dia da Amazônia, em 5 de setembro, e o Dia do Cerrado, em 11 de setembro, dois biomas ameaçados pelo desmatamento. Considerando os dados de monitoramento do Prodes 2017 divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a cada dois meses, uma área equivalente à cidade do Rio de Janeiro é desmatada na Amazônia (6.947 km²/ano). Já no Cerrado, a cada minuto é desmatada uma área equivalente a quase dois campos de futebol (7.408 km²/ano). A caça e a pesca ilegais, juntamente com as mudanças climáticas, ocupam o terceiro lugar na preocupação dos entrevistados (16%). Obras de infraestrutura, como hidrelétricas, rodovias e portos tiveram 15% de menções no ranking de maiores ameaças à natureza. Segundo a pesquisa, nove entre dez brasileiros acreditam que a natureza não está sendo protegida de forma adequada. Em 2014, a porcentagem era de 82% para esta pergunta. A percepção sobe para 91% dos entrevistados em 2018. A pesquisa, porém, nota que aumenta significativamente o percentual de entrevistados que atribuem aos cidadãos a responsabilidade por cuidar das unidades de conservação (parques, reservas, florestas nacionais). Em 2018, o número de brasileiros que pensam também ser atribuição dos cidadãos cuidar dessas áreas cresce 20 pontos percentuais em comparação com 2014, saltando de 46% para 66%. Mas o governo segue como o principal responsável por essa tarefa, com 72% de citações. As ONGs aparecem em 3º lugar, com 23% dos brasileiros afirmando acreditar que as organizações civis devem atuar para defender a causa ambiental. "A grande maioria espera maior compromisso do poder público na proteção da natureza e por uma melhor qualidade de vida. E uma solução depende da outra: estão intrinsecamente ligadas quando buscamos, por exemplo, melhor qualidade do ar e menos poluição da água", afirma Mauricio Voivodic, diretor-executivo do WWF-Brasil. "A pesquisa mostra também que as pessoas acreditam que devem participar mais do cuidado com a natureza e se preocupam com o desmatamento, indicando que o apoio da população na defesa das áreas protegidas do país pode crescer", completa Voivodic. Orgulho nacional Perguntados sobre os motivos que os brasileiros consideram razões de orgulho para o país, observa-se queda na avaliação da maioria dos atributos investigados entre as rodadas da pesquisa. Em 2014 – quando se fez a mesma pergunta – 58% dos brasileiros entrevistados afirmavam sentir orgulho do meio ambiente e suas riquezas. Esse número cai para 39% em 2018. No entanto, os resultados da pesquisa de 2018 apontam que, apesar da queda na avaliação dos atributos relacionados às razões de orgulho para o país comparativamente a 2014, o meio ambiente e as riquezas naturais brasileiras continuam em posição de destaque para os entrevistados, com o total de 39% das menções. Em seguida, foram citados a qualidade de vida (30%), a diversidade da população/cultura (26%) e o esporte (23%) como principais motivos de orgulho nacional. Uma das possíveis justificativas para a queda geral na avaliação dos atributos em relação a 2014 pode ser o momento negativo vivenciado no país em 2018. Serviços ambientais Quando apresentados a uma cartela indicando os possíveis benefícios (serviços ambientais) que as Unidades de Conservação geram para a sociedade, os entrevistados apontam a melhoria qualidade do ar (51%), proteção de nascentes e rios (45%) e proteção da diversidade de animais e plantas (44%) como principais vantagens. Lazer (31%), geração de renda para a população local (26%) e fornecimento de madeira (8%) também são vistos com bons olhos. Em praticamente todos os itens, a porcentagem foi menor do que a que se viu em 2014 para a mesma pergunta. Embora se confirme a valorização da natureza no cotidiano dos brasileiros observada em 2014, o desafio de maior conscientização e mobilização da população sobre temas ambientais se faz ainda mais necessário em 2018. A correlação entre os benefícios das áreas de conservação com a "proteção da diversidade de plantas e animais" e a "proteção das nascentes e rios" são temas que ainda estão distantes da percepção do público em geral, pois além do baixo grau de conexão entre as áreas de conservação e esses tópicos, tais atributos apresentam queda comparativamente a 2014. A valorização de lugares que tenham paisagens naturais ao viajar, na pesquisa de 2018, sobe 20 pontos percentuais para o total da amostra, se comparado à rodada anterior da pesquisa. Na atual edição, mais da metade da população permanece insatisfeita com as áreas verdes que possuem em suas cidades, embora costumem realizar atividades junto à natureza (52%).

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Cidades Sustentáveis lança campanha para comprometer candidatos com a agenda sustentável

Com o mote "Ou você recicla suas ideias, ou reciclamos nosso voto", a iniciativa tem o objetivo de mobilizar e sensibilizar candidatos à presidência, ao Congresso Nacional (Câmara e Senado), às assembleias legislativas e aos governos estaduais em todo o Brasil, por meio da assinatura de uma carta compromisso que contempla temas como sustentabilidade, combate às desigualdades, promoção dos direitos humanos, participação social, respeito ao meio ambiente e transparência na gestão pública. O documento conclama os candidatos a adotar as diretrizes dos 12 eixos temáticos do Programa Cidades Sustentáveis como norteadores do mandato, a se comprometerem com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), das Nações Unidas, e a monitorarem o plano de ação e apoiarem a manutenção da Comissão Nacional para os ODS, instância constituída pelo governo federal com a finalidade de internalizar, difundir e dar transparência ao processo de implementação da Agenda 2030 no Brasil. Ainda em relação aos ODS, os candidatos são convidados a implementar e aprimorar políticas públicas que atendam às recomendações do Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, publicadas no Relatório Luz 2018 da Agenda 2030 (as recomendações podem ser encontradas neste link (clique aqui), que também consta da carta). Outros itens invocam todos a atender os princípios da Lei de Acesso à Informação (LAI) e da Parceria para Governo Aberto, como forma de fortalecer a transparência e a prestação de contas à sociedade; a elaborar, acompanhar e/ou fiscalizar a produção de diagnósticos com base nos indicadores do PCS, alinhados aos ODS; e a realizar um plano de metas do governo com as diretrizes, objetivos, prioridades, ações estratégicas, indicadores e metas quantitativas para cada um dos setores da administração pública, contemplando os 12 eixos temáticos do programa e os 17 ODS das Nações Unidas. Os candidatos à presidência e ao Congresso Nacional também são convidados a assumir o compromisso de apoiar, mobilizar e aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (substitutiva às PECs 10 e 52/2011) que institui a obrigatoriedade de elaboração e cumprimento do Plano de Metas pelos poderes executivos municipal, estadual, distrital e federal, com base nas propostas da campanha eleitoral. Neste momento em que vivemos no país, é muito importante a busca de ações e mecanismos que fortaleçam a democracia e restabeleçam a confiança e a aproximação entre a sociedade e a classe política. Após tramitar pela Comissão de Constituição e Justiça, passar por duas audiências públicas, ser debatida e ajustada às especificidades do texto constitucional, a Proposta de Emenda à Constituição que institui a obrigatoriedade de elaboração do Plano de Metas para prefeitos, governadores e presidente da República, está pronta para ser apreciada e votada no plenário. Atualmente são 56 cidades que aprovaram a Lei das Metas, entre elas São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Campinas e João Pessoa. As cartas-compromisso abordam ainda temas como transportes, corrupção e a reformulação do Pacto Federativo, a fim de revisar as responsabilidades e dispositivos legais que regem a distribuição de recursos entre União, estados e municípios. Para mais informações sobre a campanha, acesse: http://www.cidadessustentaveis.org.br/candidata-o-ou-voce-recicla-suas-ideias-ou-reciclamos-nosso-voto

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Oficinas Temáticas para discutir o Plano Diretor acontecem até quinta (30)

Discutir a cidade, suas potencialidades e os desafios a serem vencidos para um ambiente urbano mais equilibrado e sustentável. Com as atenções voltadas para a revisão do Plano Diretor da Cidade, a Secretaria de Planejamento Urbano dá sequência, nesta semana, às Oficinas Temáticas. Essas atividades fazem parte de uma série de encontros que garantem a colaboração social na atualização desta que é a principal lei urbanística de uma cidade. Na tarde desta segunda-feira (27) o tema discutido foi ‘Meio Ambiente, Sustentabilidade, Mudanças Climáticas e Saneamento Ambiental’. O encontro com os inscritos foi no SESC localizado na Avenida João de Barros, no bairro do Espinheiro, onde todas as oficinas estão acontecendo. Ao todo serão realizadas oito oficinas nesta fase de participação social. Quatro delas aconteceram na semana passada. Além do tema de hoje, até a quinta-feira (30) outros três temas serão debatidos. Todos eles com transmissão ao vivo pelo perfil Plano Diretor do Recife no Facebook e com todas as informações disponíveis no site www.planodiretordorecife.com.br. As Oficinas Temáticas têm como objetivo discutir assuntos que tocam diretamente na qualidade urbana da cidade e são destinadas aos representantes de segmentos, de Conselhos Municipais, especialistas e público em geral. Para cada uma das oficinas programadas para esta fase haverá sempre uma mesa com palestrante e debatedores, que farão uma abertura sobre o tema da oficina. Logo em seguida, em grupos de aproximadamente 30 pessoas, serão formadas salas menores onde as discussões serão mais aprofundadas. Ao final do dia, os participantes se reunirão novamente na plenária e as diretrizes preliminares alcançadas serão apresentadas ao grande grupo. Até a quinta-feira (30) ainda serão trabalhados os seguintes temas: Uso do Solo, Drenagem e Acessibilidade/Mobilidade; Patrimônio Cultural; Ordenamento Territorial e Instrumentos. E já foram discutidos: Desenvolvimento Econômico Sustentável e Inclusão Social (já realizada); Equidade Socioterritorial, Habitação e Regularização Fundiária; Propriedade Imobiliária, Função Social e Financiamento Urbano; Sistema de Gestão Democrática, Participação e Controle Social. CRONOGRAMA DAS OFICINAS TEMÁTICAS 27/08 – Meio Ambiente, Sustentabilidade, Mudanças Climáticas e Saneamento Ambiental 28/08 – Uso do Solo, Drenagem e Acessibilidade/Mobilidade 29/08 – Patrimônio Cultural 30/08 – Ordenamento Territorial e Instrumentos Primeira rodada de participação – As Consultas Públicas por RPA foram as primeiras atividades do cronograma participativo. As seis regiões Político-Administrativas (RPAs) receberam os encontros e mais de mil pessoas deram suas contribuições na ocasião. Além das colaborações presenciais, a participação da sociedade por meio do Mapa Colaborativo do site do Plano Diretor foi muito importante na construção do processo. Foram mais de 10 mil contribuições realizadas através do ambiente digital. Como o resultado dessa primeira rodada, um diagnóstico completo sobre cada uma das áreas da cidade está em elaboração. Esse material, assim como os estudos técnicos realizados, será usado como base de dados para as próximas etapas do processo de revisão do Plano Diretor. Além das Oficinas Temáticas, faz parte do calendário de atividades colaborativas: Audiências Públicas Devolutivas (quando a equipe técnica retornará às RPAs), Oficinas por Segmentos e uma Conferência Municipal. Plano de Ordenamento Territorial – Contempla as revisões do Plano Diretor do Recife (2008), da Lei de Parcelamento (1997) e da Lei de Uso e Ocupação do Solo (1996). Além deles, faz parte do trabalho a regulamentação da Outorga Onerosa do Direito de Construir, da Transferência do Direito de Construir e o Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórias e Imposto Predial Territorial Progressivo (IPTU Progressivo). Esse processo completo inclui no mínimo a realização de 10 ciclos participativos a serem executados até agosto do próximo ano. As Leis de Parcelamento e de Uso e Ocupação do Solo são instrumentos que orientam, em conjunto com o Plano Diretor, a forma e a intensidade da ocupação do solo na cidade pelas edificações. Estabelecem também limites, visando a conservação do meio ambiente e patrimônio histórico e cultural existente na cidade. No mesmo sentido, os instrumentos urbanísticos, regulamentados no Plano Diretor, atuam de maneira específica na solução de problemas que atingem parcelas do território do município. A sua aplicação coordenada possibilita a conservação do patrimônio cultural e ambiental, assim como a captação de recursos para investimentos públicos voltados para a produção de moradias, urbanização de favelas, implantação de infraestrutura e equipamentos urbanos e melhorias no sistema viário e transporte público. (Da Imprensa da PCR)

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Novo sistema promove mais fluidez no trânsito de Abreu e Lima

O trecho da BR-101 que passa dentro da cidade de Abreu e Lima é conhecido pelos congestionamentos, mas recentemente houve uma melhora na fluidez do trânsito no local. Segundo dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) No sentido Recife, os veículos demoravam em média 10 minutos para percorrer os dois quilômetros daquela travessia urbana, trajeto que agora demora menos de cinco minutos. Esta redução no tempo de viagem, segundo o órgão, deve-se à implantação  de um novo sistema de gerenciamento inteligente dos semáforos. Na avaliação do superintendente do DNIT, Cacildo Cavalcante, a implantação do sistema na localidade - onde 75 mil motoristas que trafegam diariamente - gerou uma melhora substancial na trafegabilidade e mobilidade dos usuários. “Além da diminuição em 50% do tempo de retenção, também reduziram, consideravelmente, as reclamações que recebemos via ouvidoria. Quem passa por Abreu e Lima diariamente com certeza percebeu a mudança. Tudo isso se atribui a melhoria do semáforo com o sistema de avaliação em tempo real”, afirma. O sistema opera fazendo o monitoramento do fluxo de veículos através de câmeras, segundo Bernardo Limongi, gestor da empresa Sinalvida, responsável pela tecnologia. "Esses dados são continuamente enviados para uma central de controle que faz o cálculo dos tempos de distribuição de verde, defasagens e ciclos, tudo isso sincronizado e em tempo real", explica. A operação é feita de forma automática e independente da ação de um operador. “Desta forma, a programação dos semáforos é sempre a mais adequada para o tráfego daquele exato momento, otimizando a circulação dos veículos e evitando a formação de engarrafamentos”, completa. Segundo o superintendente, o DNIT já está estudando a possibilidade de implantar a mesma tecnologia em outras localidades. “Recomendamos fortemente a utilização do sistema em entroncamentos que precisam de maior fluidez e em casos onde é preciso priorizar uma via do trânsito para minimizar transtornos. Semáforos em Igarassu e na BR-101 antiga já estão em estudo de viabilidade para receber a mesma solução”, completa.  

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