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Luiz Gonzaga

Filme sobre Luiz Gonzaga estreia com turnê nacional e pré-estreia especial no Recife

“Légua Tirana Tour” reúne sanfoneiros e elenco em celebração à trajetória do Rei do Baião, com apoio da Sungrow e da Secretaria de Cultura de Pernambuco A cinebiografia Luiz Gonzaga – Légua Tirana estreia nos cinemas no dia 21 de agosto e será lançada com uma turnê nacional que une cinema e música. A Légua Tirana Tour passará por várias cidades brasileiras com pré-estreias e pocket shows protagonizados pelos intérpretes de Gonzagão. O primeiro evento acontece no dia 2 de agosto, em Recife, data simbólica do encantamento do artista, no Cine São Luiz, com apoio da Secretaria de Cultura de Pernambuco. O longa, dirigido por Diogo Fontes e Marcos Carvalho, mergulha na infância e adolescência de Luiz Gonzaga, destacando suas raízes familiares em Exu e sua relação profunda com o sertão. A narrativa é conduzida por diferentes intérpretes: Kayro Oliveira (infância), Wellington Lugo (adolescência), Chambinho do Acordeon (fase adulta) e Joquinha Gonzaga (encantamento). “É uma grande honra iniciar essa jornada no dia 2 de agosto, em Recife, data simbólica que marca o encantamento de Luiz Gonzaga, e reunir os intérpretes do nosso eterno Gonzagão — cada um representando uma fase dessa trajetória lendária”, afirma Fontes. Distribuído pela O2 Play e produzido pela Mont Serrat Filmes e Instituto Cinema no Interior, o filme também conta com nomes como Luiz Carlos Vasconcelos, Cláudia Ohana, Tonico Pereira, Ivanildo Gomes Batoré (in memoriam) e Mestre Bule Bule. “Para nós, da Mont Serrat Filmes e do Instituto Cinema no Interior, Luiz Gonzaga – Légua Tirana é mais do que um filme: é um tributo vivo à força cultural do nosso povo”, destaca o diretor Marcos Carvalho. “Com a Légua Tirana Tour, queremos atravessar o Brasil levando essa celebração — não apenas por meio das pré-estreias, mas também através da música, do encontro e do diálogo com o público.” A turnê inclui ainda as cidades de São Paulo (SP), Brasília (DF), Aracaju (SE), Salvador (BA), João Pessoa (PB), Juazeiro do Norte (CE), Serra Talhada (PE), Maceió (AL), Caruaru (PE), Fortaleza (CE) e Petrolina (PE). O patrocínio é da Sungrow do Brasil, que vê no projeto uma oportunidade de unir energia limpa e cultura. “Essa iniciativa reforça o nosso compromisso de contribuir para a valorização da cultura brasileira e de promover o desenvolvimento social na região Nordeste”, afirma Samuel Costa, gerente de marketing da empresa no Brasil. Mais do que uma cinebiografia, o filme é um manifesto audiovisual sobre o legado de Luiz Gonzaga, a riqueza do sertão e a importância da memória cultural nordestina. Com cenários na Chapada do Araripe, o longa traz à tona ritmos, paisagens e sonoridades que moldaram a identidade musical do Rei do Baião — e que continuam pulsando no coração do Brasil. 🎬 Luiz Gonzaga – Légua Tirana📅 Estreia nacional: 21 de agosto📍 Pré-estreia em Recife: 2 de agosto, Cine São Luiz🎶 Pocket show com os intérpretes após a sessão

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tulio velho barreto

Túlio Velho Barreto é destaque na Flip 2025 com prêmios e lançamentos literários

Diretor da Fundaj vence o Prêmio Off Flip de Literatura e participa de lançamentos de antologias e revistas na maior festa literária do país *Por Rafael Dantas O pesquisador, escritor e atual diretor da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca/Fundaj), Túlio Velho Barreto, é um dos destaques da 23ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip 2025), que ocorre até o dia 3 de agosto na cidade histórica do litoral fluminense. Reconhecido por sua atuação literária desde os anos 1980, o autor conquistou o 1º lugar na categoria Contos da 20ª edição do Prêmio Off Flip de Literatura, com o conto “A invenção de Fernando Pessoa”. O poema “O ovo”, de sua autoria, também foi finalista e recebeu destaque na categoria Poemas. A premiação do Selo Off Flip será realizada nesta sexta-feira, 1º de agosto, na Livraria de Paraty. O evento marcará o ainda lançamento da antologia com os textos selecionados, seguida por um bate-papo entre os vencedores e o editor do Selo, o escritor Ovídio Poli Junior. Além da honraria principal, Túlio também receberá o 2º lugar no Prêmio Terra com o poema “A terra é miragem”, durante cerimônia na Casa Ofício das Palavras. A programação inclui ainda o lançamento da antologia Casa Gueto, que reúne dois poemas do autor: “Genocídio em Gaza” e “Teerã”. Outro momento de destaque será o lançamento da 11ª edição da Revista Lira, dedicada ao poeta curitibano Paulo Leminski, homenageado da Flip 2025, que inclui o poema de Túlio intitulado “Alice Ruiz”. A Flip é reconhecida como o maior evento literário do Brasil, reunindo escritores, editoras, representantes do mercado editorial e instituições públicas, como o Ministério da Cultura. Túlio Velho Barreto soma mais essa participação a um percurso consistente: é autor de obras como Do Estar no Ainda – Haikais (2022), Versos em Cordas Primas (2023), premiado em Lisboa, e Pequeninos Animais em Haikais (2024), voltado ao público infantojuvenil. Confira abaixo um breve batepapo como autor, que está em Paraty. O que essa premiação representa para sua atividade enquanto escritor? Por se tratar de um prêmio nacional, que já tem 20 anos, e concedido por um Selo Editorial tão tradicional como o Off Flip, isso o torna bastante importante e mesmo especial para quem o conquista. Sobretudo porque são centenas de escritores e escritoras de todo o país que participam há duas décadas nas categorias de contos, crônicas e poemas. Geralmente, tenho participado de eventos que premiam poemas. Mas este ano decidi concorrer também com um conto. E terminei vencendo. Enquanto o meu poema este ano foi finalista e destaque. Penso que a premiação será também um estímulo a mais para me dedicar igualmente aos contos, além da poesia. E, claro, um prêmio nacional não deixa de chamar a atenção ainda mais para o meu trabalho como escritor.  Como se deu o seu envolvimento com a literatura e como você descreve seu perfil de escritor?  Meu envolvimento com a literatura, em particular com a poesia, é anterior mesmo ao meu interesse profissional pelas ciências sociais. Escrevo poemas desde a adolescência por influência de meu pai, que esporadicamente escrevia poemas, mas era um leitor contumaz de poetas. A primeira vez que publiquei foi ainda nos anos de 1980, em um zine organizado pelo hoje artista visual e poeta Maurício Silva. E foi também a primeira vez do amigo e poeta Miró da Muribeca. A partir dos anos de 2000 voltei a publicar em coletâneas e antologias, quase sempre de poemas, por editoras de fora do estado. Mas foi apenas durante a pandemia que passei a publicar meus livros de poemas. Então, nos últimos três anos, publiquei um livro de haikai, com o poeta e professor universitário Paulo Marcondes, e um livro de haikais voltado ao público infanto-juvenil, este ilustrado pela designer Rafa D’Oliveira, ambos pela Editora Patuá, de São Paulo. Entre um e outro, em 2023, publiquei um livro de poemas premiado pelo Festival de Poesia de Lisboa, lançado pela Helvetia, uma editora franco-brasileira. Mas tenho publicado também contos, como este premiado agora, e microcontos.  O que te inspira ou te motiva a escrever?  Sempre me interessei por literatura e sempre li muito. E, no caso da poesia ou dos contos, tudo ou quase tudo me inspira ou me leva a escrever. Pode ser uma palavra ou uma frase que leio ou que ouço em qualquer lugar e circunstância. Uma ideia à toa que anoto para voltar a lê-la e escrever algo a partir dela. Um acontecimento ou um objeto que me chama a atenção. Enfim, não há apenas uma razão ou um motivo para que eu escreva um poema, um conto ou microconto. E muitas vezes decido mesmo escrever sobre algo ou alguma coisa, um tema, sem que haja um motivo especial que me leve a fazê-lo. Trata-se de encarar como um trabalho mesmo.  Qual é o título e do que trata o conto premiado agora durante a Flip 2025?  O título do conto é “A invenção de Fernando Pessoa” e se passa em 1914, em Lisboa. Na verdade, a ideia de escrever o conto me surgiu, veja só, ainda em meados dos anos de 1980. Eu já era obcecado pelo poeta Fernando Pessoa e a sua ideia de criar heterônimos. E depois que li "O ano da morte de Ricardo Reis", do José Saramago, sendo Reis um dos heterônimos de Pessoa, a ideia consolidou-se. De lá para cá esbocei alguma coisa. Mas foi apenas agora, em 2025, pensando já na edição especial de 20 anos do Prêmio Off Flip, que dei forma final ao conto, embora ainda num formato resumido, em função de suas regras. Enfim, o conto narra um encontro dos três heterônimos de Pessoa, em Lisboa, mais precisamente no Café A Brasileira, no Chiado, que foi realmente frequentado pelo poeta no início do século passado. Desse encontro surge então a ideia que dá sentido ao conto. Mais que isso é dar spoiler. Serviço – Participações de Túlio Velho Barreto na Flip 2025 Quinta, 31/718h – Premiação e lançamento da

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conceicao moura Foto Gustavo Bettini

Formação artística gratuita em Belo Jardim tem inscrições abertas para jovens de 8 a 23 anos

Escola de Artes Integradas do Instituto Conceição Moura oferece aulas de teatro, música e reforço pedagógico com estrutura completa. Foto: Gustavo Bettini A Escola de Artes Integradas do Instituto Conceição Moura está com inscrições abertas para novas turmas em Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco. O projeto gratuito contempla crianças e jovens com idades entre 8 e 23 anos, oferecendo formação artística em teatro e musicalização, além de atividades de complementação pedagógica. As turmas são organizadas nos turnos da manhã, tarde e noite, com aulas de teatro às quartas e sextas, e de música às terças e quintas. Ao todo, são ofertadas 135 vagas: 75 para teatro e 60 para musicalização. Os alunos das turmas diurnas também participam da Complementação Pedagógica, reforçando o caráter formativo e integrado da iniciativa. Além das novas vagas, 22 jovens já participam da Turma Núcleo, voltada para aprofundamento cênico e pesquisa em teatro, o que representa o avanço da proposta pedagógica da escola. Todos os participantes recebem gratuitamente transporte, fardamento, lanche e material didático. Desde sua criação em 2022, a Escola de Artes Integradas se orienta pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), pelos quatro pilares da educação e pela Cultura Empresarial Moura (CEM). A proposta do Instituto é usar a arte como ferramenta de transformação, promovendo o desenvolvimento criativo, emocional e social dos estudantes. "Além do acesso gratuito à arte e à cultura, oferecemos uma formação que contribui com o desenvolvimento completo desses jovens. Queremos que eles se sintam protagonistas de suas histórias e enxerguem na arte um caminho de transformação e pertencimento. É um espaço onde a criatividade se soma à educação para gerar novas possibilidades de futuro", afirma Lorena Tenório, coordenadora-executiva do Instituto Conceição Moura. As inscrições podem ser feitas até a próxima quarta-feira (30) pelo site https://sites.google.com/view/escoladeartesintegradas/in%C3%ADcio. O processo seletivo terá uma etapa de seleção, e os nomes dos aprovados serão divulgados no perfil @iconceicaomoura. Mais informações estão disponíveis na sede do Instituto ou em suas redes sociais.

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Artesanato de Pernambuco ganha vitrine internacional com loja no Porto, em Portugal

Iniciativa conecta artistas populares ao mercado europeu e fortalece a economia criativa do estado A cultura pernambucana atravessou o Atlântico e ganhou um novo espaço de destaque no cenário internacional. Foi inaugurada no Porto, em Portugal, a primeira Loja do Artesanato de Pernambuco fora do Brasil. Instalada na sede do Instituto Pernambuco-Porto Brasil (IPPB), no bairro de Campo Alegre, o espaço busca valorizar a arte popular do estado junto ao público europeu, por meio de uma parceria com a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (ADEPE). A abertura oficial reuniu autoridades brasileiras e portuguesas, artistas e representantes culturais. O corte simbólico da fita foi feito por Camila Bandeira, diretora de Promoção da Economia Criativa da ADEPE, e por Zeferino Ferreira da Costa, presidente do IPPB. “Através da loja, a comunidade local e os turistas terão a oportunidade de levar para casa a força e a beleza do artesanato de Pernambuco, que carrega histórias, territórios e tradições”, destacou Zeferino. A cerimônia contou ainda com a presença do economista Carlos Martins e de Zeferino Filho, da Construtora Vale do Ave. Com 50m², o espaço foi pensado como uma verdadeira imersão na cultura popular pernambucana. Mais de 150 peças de artistas consagrados — como Nicola, Marcos de Sertânia, Seu Heleno, Mestre Zuza, Luiz Benício e Cida Lima — estão à disposição do público. A curadoria reforça a diversidade da produção artesanal do estado e a conexão entre tradição e inovação. A loja também consolida o IPPB como ponte cultural entre Pernambuco, Portugal e os países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), promovendo o artesanato como símbolo de identidade, ancestralidade e criatividade. O projeto arquitetônico do espaço foi assinado pela arquiteta Roberta Borsoi.

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José de Abreu estrela espetáculo “A Baleia” em curta temporada no Recife

Peça aborda isolamento, intolerância e reconexão com direção de Luís Artur Nunes Após mais de uma década longe dos palcos, o ator José de Abreu retorna ao teatro com o monólogo “A Baleia”, de Samuel D. Hunter, para uma curtíssima temporada no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, em Recife. As apresentações acontecem de 31 de julho a 3 de agosto, com sessões de quinta a sábado às 20h e domingo às 18h. A montagem marca o reencontro de Zé de Abreu com o diretor e tradutor Luís Artur Nunes, seu parceiro em montagens anteriores como Fala, Zé! e A Mulher Sem Pecado. A peça ganhou projeção internacional ao ser adaptada para o cinema em 2022, com direção de Darren Aronofsky e Brendan Fraser no papel principal — que lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator. Na versão teatral brasileira, José de Abreu interpreta um professor recluso e com obesidade severa que busca se reconectar com a filha. “A dramaturgia é de excelência, construída no modo realista, mas com uma estrutura de grande modernidade”, destaca Luís Artur Nunes. “A Baleia não segue uma linha narrativa tradicional — é uma espécie de narrativa em mosaico, cujos fragmentos se articulam num todo surpreendentemente coerente”. A montagem destaca temas como homofobia, intolerância religiosa, culpa e empatia, tratados com sensibilidade. “A peça nos fala de intolerância religiosa, homofobia, culpa, reconexão e empatia, sempre a partir de personagens humanos, complexos e cheios de contradições”, afirma o diretor. Para dar vida ao protagonista de quase 300 quilos, Zé de Abreu passa por um processo de caracterização detalhado, com próteses, enchimento e figurino climatizado, desenvolvido por Carlos Alberto Nunes e a visagista Mona Magalhães. O elenco conta ainda com Luisa Thiré, Gabriela Freire, Eduardo Speroni e participação especial de Alice Borges. A produção reúne grandes nomes das artes cênicas: Bia Junqueira assina o cenário, Maneco Quinderé responde pela iluminação, e a trilha sonora é de Federico Puppi. A peça é apresentada pelo Ministério da Cultura e patrocinada pela CAIXA Residencial, que aposta em projetos culturais com impacto social em diferentes regiões do país. Serviço📍 Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu – Recife)📅 De 31 de julho a 3 de agosto🕗 Quinta a sábado, às 20h | Domingo, às 18h🎟️ Ingressos: R$ 25 a R$ 180🎫 Descontos:– 50% para clientes CAIXA Residencial (até dois ingressos)– 40% para clientes Vivo Valoriza💻 Vendas online: teatroluizmendonca.byinti.com

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balao voa Ricardo Maciel

“Hélio, o balão que não consegue voar” encerra festival com reflexão sobre o autismo

Espetáculo infantil valoriza empatia, inclusão e o poder transformador da arte. Foto: Ricardo Maciel O espetáculo “Hélio, o balão que não consegue voar” marca a despedida da 8ª edição do Festival Pintando o 7, com apresentações nos dias 18, 19 e 20 de julho, às 16h, no Teatro da Caixa Cultural Recife. Voltada para o público de todas as idades, a montagem pernambucana promove uma abordagem sensível sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), utilizando a metáfora de um balão que não consegue alçar voo para tratar temas como empatia, inclusão e o direito de ser diferente. Com dramaturgia assinada por Cleyton Cabral, vencedor do Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia 2019, o espetáculo é dirigido por Marcondes Lima e encenado por Cabral, Fábio Caio e Luciana Barbosa. A peça já circulou por escolas e espaços comunitários, buscando ampliar o diálogo sobre o TEA e estimular o olhar acolhedor do público. “Queremos incentivar o pensamento crítico e a reflexão nos espectadores, para que eles conheçam os sintomas do autismo e se tornem possíveis agentes de transformação”, afirma Cabral. A importância da discussão é reforçada pelos dados do Censo Escolar de 2023, que mostram um aumento de 50% no número de estudantes com TEA em salas comuns, totalizando mais de 607 mil crianças. Apesar dos avanços na inclusão, ainda persistem obstáculos relacionados à adaptação e ao preconceito. Nesse contexto, iniciativas culturais como o Festival Pintando o 7 ganham relevância ao promover a conscientização por meio da linguagem artística. Além da peça, a programação inclui a oficina gratuita “Atenção: Boneco na Mão!”, ministrada por Fábio Caio na sexta-feira (18), das 10h30 às 12h. Voltada para crianças de 6 a 12 anos acompanhadas por um responsável, a atividade oferece uma introdução prática ao universo do teatro de bonecos. Fundado em 2017, o Festival Pintando o 7 tem como missão democratizar o acesso à cultura, promovendo espetáculos que dialogam com a infância, a diversidade e temas sociais urgentes. Serviço:Espetáculo “Hélio, o balão que não consegue voar”Dias 18, 19 e 20 de julho | 16h | Teatro da Caixa Cultural RecifeIngressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), à venda no Sympla Oficina “Atenção: Boneco na Mão!”Dia 18 de julho | 10h30 às 12h | Gratuita | Vagas: 24 (12 duplas)Público: Crianças de 6 a 12 anos com responsáveis

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Festival Pernambuco Meu País 2025 leva mais de 900 atrações culturais a 10 cidades do interior

Com investimento de R$ 30 milhões, evento promovido pelo Governo do Estado fortalece economia criativa no Agreste e Sertão entre julho e setembro De 25 de julho a 7 de setembro, o Festival Pernambuco Meu País 2025 promete movimentar o interior com arte, música, teatro e tradições populares. A nova edição, anunciada pela governadora Raquel Lyra, será realizada em 10 cidades do Agreste e Sertão, com mais de 900 atividades gratuitas que vão de shows e cortejos a oficinas e feiras. Com aporte superior a R$ 30 milhões, o festival amplia sua presença territorial e reafirma seu papel como política pública de valorização cultural e desenvolvimento regional. "Este ano vamos realizar um festival ainda maior, alcançando 10 cidades e integrando essa política pública a eventos tradicionais, como a Festa dos Estudantes de Triunfo, o Festival Café Cultural de Taquaritinga do Norte e o Festival do Frio do Vitorino, em Riacho das Almas", destacou Raquel Lyra. As atividades começam nas quintas com a Trupe Pernambuco Meu País e, às quartas, o FormaPE oferece oficinas e workshops nas cidades-sede. A secretária de Cultura, Cacau de Paula, reforçou que a curadoria respeita a identidade local, promovendo integração entre o palco estadual e as festividades municipais. A programação é multidisciplinar e inclui artes visuais, circo, gastronomia, fotografia, literatura, dança e teatro. “O Pernambuco Meu País trabalha todas as linguagens culturais. É feita uma curadoria multidisciplinar com especialistas em todas as áreas, não estamos falando apenas de música. É uma grande festa da cultura que tem desdobramentos muito importantes para a economia do estado de Pernambuco”, pontuou Renata Borba, presidente da Fundarpe. Este ano, o festival homenageia os mestres Manuel Eudócio, Severina Lopes e Salustiano. As apresentações começam por Salgueiro e Triunfo (25 a 27/7), e seguem por Buíque (1 a 3/8), Bezerros e Serra Negra (8 a 10/8), Pesqueira (15 a 17/8), Gravatá (22 a 24/8), Arcoverde e Riacho das Almas (29 a 31/8) e Caruaru (5 a 7/9). Artistas como Xanddy Harmonia, Mastruz com Leite, Luedji Luna, Jota Quest, Zeca Baleiro, Alexandre Pires, Lenine, Seu Jorge, Alcione, Criolo e Iza estão entre os destaques, além de expressões tradicionais como o Coco Raízes de Arcoverde, o Maracatu Piaba de Ouro e os Afoxés Alafin Oyó e Omim Sabá. Serviço – Festival Pernambuco Meu País 2025🗓️ De 25 de julho a 7 de setembro📍 Cidades e atrações confirmadas:Salgueiro: Kelvis Duran, Adílson Ramos, Pablo, Xande de Pilares, Limão com Mel, entre outrosTriunfo: integra com a Festa dos EstudantesBuíque: Antúlio Madureira, Mano Walter, Luedji Luna, XamãBezerros / Serra Negra: Lia de Itamaracá, Jota Quest, BaianaSystem, Cátia de França, Gaby AmarantosTaquaritinga do Norte: integra com o Festival Café CulturalPesqueira: Matuê, Nando Cordel, Zeca Baleiro, Vitor FernandesGravatá: Dorgival Dantas, Alexandre Pires, Lenine, FalcãoArcoverde: Nação Zumbi, Mart’nália, Seu Jorge, Quinteto VioladoRiacho das Almas: integra com o Festival do Frio do VitorinoCaruaru: Alcione, Tiago Iorc, Criolo, Iza, Fábio Jr., José AugustoMais informações no perfil oficial da @secultpe.fundarpe no Instagram.

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Mariana Guerra Fenearte

Fenearte celebra 25 anos com diversidade, memória e economia criativa

Com o tema “A Feira das Feiras”, maior evento de artesanato da América Latina reúne mais de 5 mil expositores até 20 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco A Fenearte chega à sua 25ª edição reafirmando seu protagonismo como maior feira de artesanato da América Latina. Até o dia 20 de julho, o Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, será palco de um grande encontro da cultura popular e da economia criativa, reunindo mais de 5 mil artesãos e empreendedores de Pernambuco, de outros estados e de países convidados. Com o tema “A Feira das Feiras”, a edição de 2025 presta homenagem à própria trajetória e às feiras livres do estado, berços da produção artesanal local. A estrutura da feira abriga mais de 700 estandes, com espaços como a Alameda dos Mestres, salões de arte popular, setor de etnias indígenas, economia solidária e design. Ao longo dos doze dias, o público poderá participar de oficinas manuais, desfiles, aulas de gastronomia, lançamentos de livros e shows — serão 70 apresentações culturais, com destaque para nomes como Devotos, Ave Sangria, Xangai e Sagrama. A abertura acontece nesta quarta-feira (09), com programação no palco Pernambuco Meu País, a partir das 15h. Entre as novidades da edição está o Pernambuco Plural, que ocorre de 10 a 13 de julho no mezanino, reunindo exposições imersivas e debates com criadores da plataforma Trama Afetiva. A feira também conta com um espaço infantil com oficinas e atividades lúdicas para crianças de 0 a 10 anos, além de ampla praça de alimentação, com opções artesanais e gastronômicas em diversos formatos. Outro destaque é o investimento em acessibilidade, com visitas guiadas, Libras e audiodescrição disponíveis mediante agendamento. Com acesso facilitado, a Fenearte ampliou o serviço gratuito de traslado para cinco shoppings da Região Metropolitana: Recife, RioMar, Patteo, Tacaruna e Plaza. Quem preferir ir de carro poderá utilizar o estacionamento do Centro de Convenções. Os ingressos estão à venda online e em pontos físicos, com valores entre R$ 6 e R$ 16, a depender do dia e da categoria de entrada. Realizada pelo Governo de Pernambuco por meio da Adepe, a Fenearte é reconhecida como uma das mais importantes políticas públicas voltadas à valorização da cultura artesanal no Brasil. SERVIÇO📍 25ª Fenearte — Feira Nacional de Negócios do Artesanato📅 De 09 a 20 de julho de 2025📌 Centro de Convenções de Pernambuco (Av. Prof. Andrade Bezerra, s/n - Salgadinho, Olinda) ⏰ Horários: 🎟️ Ingressos: 🚌 Traslados gratuitos saindo dos shoppings Recife, RioMar, Tacaruna, Patteo e Plaza, das 13h às 23h (dias úteis) e das 9h às 23h (fins de semana) ♿ Acessibilidade: Agendamentos via WhatsApp (81) 99837-3510👧 Espaço Infantil: Atividades para crianças de 0 a 10 anos. Inscrição no local: R$ 30 (meia hora) | R$ 60 (uma hora)

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Fundaj homenageia Cláudio Aguiar com exposição e lançamento de livro

Mostra “Entre Letras e Sonhos” celebra os 80 anos do escritor com acervo inédito, obras visuais e retrospectiva literária no Museu do Homem do Nordeste A Fundação Joaquim Nabuco inaugura, no dia 10 de julho, às 17h, a exposição Entre Letras e Sonhos: 80 Anos de Cláudio Aguiar, uma imersão na trajetória de um dos mais prolíficos escritores brasileiros contemporâneos. A mostra, com curadoria de Bruna Pedrosa, estará em cartaz na Galeria Waldemar Valente, no Museu do Homem do Nordeste, reunindo documentos, livros, capas ilustradas, esculturas e obras visuais que dialogam com os mais de 40 títulos publicados por Aguiar ao longo de sua carreira. A narrativa da exposição destaca a intersecção entre literatura e artes plásticas, com peças de artistas como J. Borges, Cavani Rosas, Gilvan Samico, João Câmara e Mestre Noza — muitos dos quais ilustraram as obras do autor. “Cada parede desta exposição compõe uma paisagem singular: do romance histórico Caldeirão, representado pelas esculturas de Mestre Noza, às xilogravuras de J. Borges, que ilustram a novela Os Anjos Vingadores”, destaca a curadora. Para ela, trata-se de “uma homenagem que movimenta memórias, política, arte e imaginação”. Na mesma ocasião, será lançado o livro Cláudio Aguiar – Vida e Obra Literária, organizado por Rosemberg Cariry. Com mais de 600 páginas, a publicação reúne ensaios, análises e documentos sobre o autor, membro de instituições como a Academia Pernambucana de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. “O Museu do Homem do Nordeste e a Fundação Joaquim Nabuco celebram os 80 anos do escritor Cláudio Aguiar com essa exposição. Uma homenagem e reconhecimento à sua longa e rica trajetória, com mais de 40 livros publicados e prêmios recebidos”, afirma Silvana Araújo, coordenadora de Exposições da Fundaj. Nascido no Ceará e radicado em Pernambuco, Cláudio Aguiar doou parte de seu acervo à Fundaj. “Embora eu tenha nascido no Ceará, minha vida foi praticamente toda vivida aqui em Pernambuco. Por isso, ter essa exposição na Fundação Joaquim Nabuco é uma grande alegria. É uma casa de muita história, ligada a figuras como Gilberto Freyre e Joaquim Nabuco — a quem comparo com Francisco Julião: um lutou pelos escravizados, o outro pelos camponeses”, afirmou o escritor. Sobre a mostra, completou: “Ela reúne obras, capas de livros e materiais de artistas que ilustraram meus livros, como Cavani Rosas, J. Borges e Samico. É uma retrospectiva de um escritor vivo.” Serviço:Exposição Entre Letras e Sonhos: 80 Anos de Cláudio AguiarAbertura: 10 de julho, às 17hLocal: Galeria Waldemar Valente – Museu do Homem do Nordeste (Fundaj – Campus Casa Forte)Visitação gratuita

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Musical em luz negra “Pra Não Dormir” mistura magia e reflexão no Teatro do Parque

Espetáculo premiado do Cutia Coletivo, destaque nas férias de julho, aborda temas como bullying, medo e autoridade com poesia, música e estética visual única O universo da infância, com suas fantasias, conflitos e descobertas, ganha cores vibrantes e poesia em movimento no espetáculo Pra Não Dormir, atração do 21º Festival de Teatro Para Crianças de Pernambuco. Em única apresentação no dia 12 de julho, às 16h30, no Teatro do Parque, no Recife, a peça do Cutia Coletivo propõe uma experiência sensorial e emocional por meio da técnica do teatro de luz negra, misturando música, manipulação de objetos e dramaturgia sensível. A história se passa no quarto do pequeno Beto, de 10 anos, que tenta driblar o sono em silêncio para não despertar a atenção da mãe. Ao seu lado, Rosália, amiga imaginária que habita o guarda-roupa, guia o público por uma jornada de descobertas sobre sentimentos como o medo, o luto e o desejo de liberdade, sempre entrelaçados à delicada relação com a autoridade dos adultos. O espetáculo transforma brinquedos, móveis e objetos em personagens que flutuam, dançam e interagem com os atores num cenário encantado, cadenciado por canções autorais. Com direção de Viviana Borchardt e dramaturgia de Pochyua Andrade — também em cena —, o musical destaca-se pela originalidade estética e pela potência temática. “Pra Não Dormir tem de alguma forma o poder curativo de levar as crianças a sentir e entender a necessidade da autoridade dos pais ao criar regras, bem como o contrário, dos pais também perceberem as vontades das infâncias”, afirma o autor. A montagem conquistou prêmios de Melhor Espetáculo, Direção, Atriz e Iluminação no Janeiro de Grandes Espetáculos, e também se destacou no Festival FENATIFS, na Bahia. Produzido com incentivo do Funcultura, o espetáculo reúne nomes reconhecidos da cena cultural pernambucana, como Mônica Lira na orientação corporal, Natalie Revorêdo na criação de luz e Marcondes Lima no cenário e figurino. Com trajetória voltada à arte que dialoga com o afeto e o pensamento crítico da infância, o Cutia Coletivo reafirma, com essa obra, seu papel de destaque no teatro infantil contemporâneo. ServiçoEspetáculo “Pra Não Dormir” – 21º Festival de Teatro Para Crianças de Pernambuco🗓️ Dia 12/07 (sábado)⏰ 16h30📍 Teatro do Parque – Recife🎟️ Ingressos no Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/pra-nao-dormir/2998010👨‍👩‍👧 Classificação Livre | Duração: 60 minutos

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