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Fotografas Ciranda Por FernandoFigueiroa

Livro revela história da fotografia no Recife sob olhar feminino

Obra reúne memórias, desafios e perspectivas de mulheres fotógrafas em quatro décadas de trajetória. Foto: Fernando Figueiroa A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) lança no próximo domingo (31), às 15h, o livro Fotógrafas (Uma Ciranda no Recife), de Isabella Valle. A publicação apresenta um panorama inédito sobre a história da fotografia na capital pernambucana a partir da experiência das mulheres, abordando questões como gênero, maternidade, sexualidade, preconceito e redes de solidariedade. Ao longo de 344 páginas, a autora percorre gerações que atuaram do final dos anos 1970 até a década de 2010. Resultado de uma pesquisa acadêmica iniciada no doutorado da autora, a obra é construída como uma grande reportagem e reúne relatos de quase 50 profissionais que atuaram em áreas diversas, como fotojornalismo, cinema, publicidade e artes visuais. “O propósito aqui é mover as mulheres e suas questões enquanto fotógrafas do apagamento e das violências sistêmicas que operam no meio, e reverberar algumas vidas e obras, com a força da levada de uma ciranda”, afirma Isabella Valle. O livro também traz depoimentos marcantes sobre a inserção feminina em um meio historicamente masculino. “Do jornalismo, com certeza, eu fui a primeira fotógrafa mulher no Recife. Era uma profissão para homem. (…) Quando cheguei no Recife, eu fui procurar trabalho no jornal. Tinham dez homens na fotografia. Eu fui a primeira mulher a trabalhar na fotografia no Diario de Pernambuco”, relata Gleide Selma, representante da geração de 1970. A publicação inclui ainda um fotolivro com 52 retratos e autorretratos de 26 fotógrafas, compondo uma ciranda visual. Com edição da jornalista Fabiana Moraes e produção de Olga Wanderley, o projeto tem prefácio da fotógrafa paulista Nair Benedicto e apoio do Funcultura. “Fotógrafas (Uma Ciranda no Recife) tem a importância de rever a história da fotografia na capital pernambucana – e no mundo – a partir de uma perspectiva feminista, observando a participação das mulheres e os desafios, barreiras e preconceitos enfrentados por elas”, afirma Diogo Guedes, editor da Cepe. Serviço📖 O que: Lançamento do livro Fotógrafas (Uma Ciranda no Recife), com bate-papo, performance poética e discotecagem📍 Onde: Instituto Casa Astral – Rua Joaquim Xavier de Andrade, 104, Poço da Panela, Recife📅 Quando: 31 de agosto (domingo), das 15h às 17h💰 Preço: R$ 60 (impresso)

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“A literatura é a arte do incômodo”. Ney Anderson lança Apocalipse Todo Dia

Novo livro do autor pernambucano retrata fissuras emocionais e sociais do Recife contemporâneo e já recebeu elogios de grandes nomes da literatura brasileira O escritor pernambucano Ney Anderson apresenta ao público Apocalipse Todo Dia (Editora Patuá), uma antologia de contos curtos que mergulha nas tensões invisíveis — e sempre à espreita — da vida urbana. Ambientada principalmente em um Recife caótico, solar e brutal, a obra revela personagens marcados por traumas, fé, desejo e violência cotidiana. Após o lançamento na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), o autor prepara sessão especial em Olinda, na Casa Estação da Luz, amanhã, dia 29 de agosto, às 19h. Com apresentação de Marcelino Freire, que define os textos como “contos curtinhos repletos de assassinatos, almas penadas e vizinhos suspeitos”, o livro reafirma a força literária de Anderson. O autor radicaliza o estilo que já havia mostrado em O Espetáculo da Ausência, também da Patuá, apostando em narrativas enxutas, tensas e carregadas de silêncios. “Tudo é matar ou morrer”, resume Freire. “Ney pinta e borda. Sem dó. Com graça (e desgraça).” A recepção crítica confirma o impacto da obra. Para Ana Paula Maia, trata-se de “um memorial para se lembrar de que o amor é eterno”. Raimundo Carrero enxerga “um amadurecimento radical de estilo”, enquanto Paulo Scott considera o livro “uma obra que merece ser relida, aplaudida, que nos prende e pede revisitas”. Santiago Nazarian destaca o humor ácido do autor; Marcela Dantés vê “uma notável coleção de personagens com aquilo que têm de mais humano”; já Tito Leite afirma que Anderson “abre os pulmões de uma Recife, e quem respira são os leitores”. Mais do que cenário, Recife é quase um personagem da coletânea, com suas ruas históricas, casarões em ruínas e dramas urbanos. Mas os contos ultrapassam fronteiras e poderiam se passar em qualquer capital brasileira. Violento, intenso e visceral, Apocalipse Todo Dia é um retrato fragmentado do presente — uma arqueologia emocional que expõe as contradições do nosso cotidiano. CONFIRA ABAIXO NOSSA CONVERSA COM O AUTOR “A literatura é a arte do incômodo” O que te inspirou a escrever “Apocalipse todo dia”? O meu trabalho é muito focado na observação diária do cotidiano. Gosto de anotar ideias, frases, situações que eu vejo no dia a dia, diálogos etc. Mas sempre com a cabeça do autor. O que me interessa é tentar captar algo ficcional por trás das coisas reais. Explico. Eu não copio a realidade e transponho para os meus contos. Não. Não sou um cronista no termo técnico da palavra. Ou um repórter escrevendo matérias. É outro universo. Quando eu observo alguma situação interessante, tento fabular algo maior, um drama, uma história que sirva à literatura. Algo que não existe nessa “realidade” que observo. Isso a partir das coisas mais simples, do corriqueiro, do que ninguém parece ver. Eu gosto de determinados climas e sensações. Agora, a minha criação não é cem por cento assim. Necessariamente, sinto a necessidade de estar sempre escrevendo, criando, pensando, tentando resolver questões. E vem tudo junto. “Apocalipse Todo Dia” nasceu dessa forma. Eu quis escrever um livro com contos curtos e cortantes, alguns chocantes. Não apenas para assustar ou causar repulsa, mas para fazer o leitor sair do lugar comum, tirá-lo da zona de conforto. Nesse sentido, Apocalipse Todo Dia é feito dos assombros cotidianos. Muito deles podem até passar despercebidos, pois quase sempre a urgência dos dias é tão frenética, que parece nos envolver numa espécie de armadura. A impressão é que ninguém se choca com mais nada, tudo caminha com uma certa normalidade, mesmo quando alguma coisa grotesca acontece. O exemplo clássico é a morte de alguém num estabelecimento, onde as pessoas nem ligam e seguem a soa rotina com tranquilidade, quase passando por cima do corpo da pessoa estendida esperando o carro do IML.   Quando está no seu momento criativo ou na edição do material, você pensa nos efeitos que ele vai ter nos leitores? O primeiro leitor que tento agradar sou eu mesmo. Se não prestar para mim, não vai prestar para mais ninguém. Eu sou a primeira pessoa que precisa ficar satisfeita com o texto que acabou de ser escrito. Embora, para o texto ficar pronto mesmo, demora bastante. Às vezes dias, semanas, meses e até anos. Pode ser o menor dos contos. Agora, eu sempre faço um exercício após a conclusão. Ler determinado texto para pessoas com gostos variados. Faço isso para ver a reação delas. Dos leitores/ouvintes beta. Se a pessoa ouve e não esboça nenhuma reação, o objetivo não foi atingido. Agora, se eu conseguir incomodá-los de alguma forma, aí, sim, consegui o que queria. Não um incômodo gratuito, mas aquele que faz o leitor parar para refletir sobre tantas camadas que existem nas entrelinhas dos contos. O sorriso nervoso. A literatura é a arte do incômodo. Não um simples passatempo. No entanto, mesmo com certos temas aparentemente pesados, existe um “divertimento” na leitura. Pois o leitor compreende que está lendo uma história de ficção. Todo leitor buscar se entreter. Ele procura, no final das contas, um livro bem escrito e que prenda a sua atenção.  Você disse que o Recife é esse lugar onde suas obras são ambientadas e é quase um personagem do texto. Mas a cidade é feita por muitas. Como é a sua relação com o Recife e qual é a cidade que você convive, te inspira e está presente nas suas obras? A minha lupa vai sempre para os dramas humanos. Dessa rotina estafante que as pessoas e os personagens precisam conviver diariamente. Gosto das coisas inconclusas, das lutas, da sobrevivência. Não a cidade cartão-postal das propagandas turísticas. Eu sou um ficcionista que pensa o Recife, de fato, como uma personagem dentro das histórias. Os seus becos, as suas figuras sombrias, as conversas nas mesas de bar, os ônibus lotados, a euforia do carnaval etc. Os meus textos mostram esses pedacinhos do Recife que se complementam como um enorme quebra-cabeça. Tem até, aqui e ali, algo mais solar, claro. Porque o

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Aria Social promove recital na Academia Pernambucana de Letras

Eventoarrecadará recursos para a participação do barítono Rodrigo Lins no Teatro Nacional São Carlos, em Lisboa O barítono pernambucano Rodrigo Lins apresenta um recital beneficente nos dias 30 e 31 de agosto, às 17h, na Academia Pernambucana de Letras (APL), no bairro das Graças, Recife. A iniciativa, promovida pelo projeto Aria Social, tem como objetivo arrecadar fundos para custear a viagem e estadia do artista em Lisboa, onde fará sua estreia no renomado Teatro Nacional São Carlos. Os ingressos já estão disponíveis para compra pelo Sympla. Com acompanhamento do pianista Ednaldo Neves, o repertório do recital inclui 18 obras que marcaram a trajetória de Rodrigo, passando por árias de ópera, canções de câmara e trechos de musicais. Entre as peças estão “Avant de Quitter ces Lieux”, da ópera Faust (Charles Gounod), “Resta Immobile”, da ópera William Tell (Gioacchino Rossini), e “Se Vuol Ballare”, da ópera Le Nozze di Figaro (Wolfgang Amadeus Mozart). A apresentação também prestará homenagem à pianista e professora Elyanna Caldas, falecida em junho deste ano. Rodrigo explica que sua classificação vocal ocupa posição intermediária no canto lírico: “É uma voz versátil, grave, mas poderosa, comumente encontrada na música clássica e em corais. Na ópera, interpretamos papéis viris, confiantes e até vilanescos”, detalha o cantor. Formado em canto pela Universidade Federal de Pernambuco em 2024, Rodrigo iniciou seus estudos no Conservatório Pernambucano de Música, em 2017, e consolidou sua carreira com passagens pelo projeto Aria Social, onde também atua como preparador vocal. Reconhecido por sua atuação em óperas como Carmen (G. Bizet), Madama Butterfly (G. Puccini) e La Molinara (G. Paisiello), além de concertos como Magnificat (J. S. Bach) e Requiem (W. A. Mozart), o artista dá um novo passo rumo ao cenário internacional. O recital no Recife é uma oportunidade para o público prestigiar seu trabalho e contribuir com essa conquista. Serviço:Recital beneficente do Barítono Rodrigo Lins – Um voo do Aria Social para o teatro de Lisboa📅 Quando: 30 e 31 de agosto de 2025📍 Onde: Academia Pernambucana de Letras – Av. Rui Barbosa, 1596, Graças, Recife🕐 Horário: 17h🎟 Ingressos: Sympla

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Maracatu Estrela de Ouro de Alianca Hans Von Manteuffel

Maracatu Estrela de Ouro retorna a Pernambuco com oficinas e apresentações gratuitas

Caravana cultural percorre Aliança, Nazaré da Mata, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca entre 29 de agosto e 6 de setembro. Foto: Hans Von Manteuffel O Maracatu Estrela de Ouro de Aliança, Patrimônio Vivo de Pernambuco, retorna ao estado nesta sexta-feira (29) como parte do Projeto Caminhos do Brasil Rural, contemplado pelo programa Transpetro em Movimento. A iniciativa já passou por seis estados e promove apresentações, oficinas e intercâmbios culturais, reforçando a valorização da cultura popular, quilombola e ribeirinha. Em Pernambuco, a programação começa no Ponto de Cultura Estrela de Ouro, no Sítio Chã de Camará, em Aliança, com Oficina de Maracatu Rural nesta sexta (29), das 8h às 11h. No sábado (30), acontece a Festa Caminhos do Brasil Rural, a partir das 21h, no Parque dos Lanceiros, em Nazaré da Mata, com apresentações de Cavalo Marinho Mestre Batista, Ciranda Bela Rosa do Mestre Bi e o próprio Maracatu Estrela de Ouro. A caravana segue para o Cabo de Santo Agostinho no dia 4 de setembro, com oficina de maracatu na Escola Municipal Prefeito Vicente Mendes, na comunidade Engenho Tiriri, das 9h às 12h. À tarde, às 14h, haverá apresentação do Mamulengo do Mestre Bibiu, seguida do Maracatu Estrela de Ouro às 15h. Em Ipojuca, as atividades chegam ao Quilombo Ilha de Mercês. Na sexta (5), ocorre oficina de maracatu na Escola Nossa Senhora das Mercês, das 9h às 12h. No sábado (6), a Festa Caminhos do Brasil Rural começa às 14h, com Mamulengo do Mestre Bibiu e apresentação do Maracatu Estrela de Ouro às 15h. O projeto, idealizado pelo produtor cultural Afonso Oliveira, promove a circulação da tradição do maracatu rural, além de oficinas que ensinam a história, os trajes e os passos básicos da dança. “Nosso objetivo é manter viva a cultura e fortalecer o diálogo com outras manifestações populares”, afirma Afonso. ✅ Programação em Pernambuco📍 Aliança 📍 Cabo de Santo Agostinho 📍 Ipojuca 🎟 Todas as atividades são gratuitas.

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Jô Mazzarolo lança “Mude o Conceito”, livro sobre inovação e bastidores da TV no Nordeste

A obra resgata histórias de pioneirismo, desafios de liderança e a integração das emissoras da Globo na região. A jornalista Jô Mazzarolo estreia no mercado literário com o lançamento do livro “Mude o Conceito – Quando inovar não era opção”, que chega ao público no hoje, 25 de agosto, no Coffee Cub, na Jaqueira, a partir das 18h. A obra revisita histórias de inovação no telejornalismo, refletindo sobre desafios humanos e técnicos que marcaram duas décadas de mudanças na televisão nordestina. Sem seguir uma ordem cronológica, o livro apresenta relatos de bastidores, da concepção de ideias à execução de projetos que se tornaram marcos. Jô valoriza tanto os profissionais que construíram esse percurso dentro da TV quanto o público telespectador, considerado o grande protagonista. A autora também aborda a importância da escuta nas lideranças, a coragem diante das resistências às mudanças e a humildade necessária para recuar quando algo não dá certo. “O livro conta histórias de pioneirismo de uma equipe que ousou e inventou e cresceu pessoal e profissionalmente. Mostra desafios técnicos e humanos e como convencer uma equipe a inovar. É um convite à reflexão sobre nossas práticas em qualquer ambiente: em casa, no trabalho, na vida e também uma celebração às conquistas de uma equipe”, conta a autora. Entre as experiências narradas estão a integração das emissoras da Globo no Nordeste, iniciativas culturais e educacionais que mobilizaram milhares de pessoas e a criação de projetos que permanecem no ar até hoje. A linguagem acessível e a forte presença da oralidade transformam a leitura em uma conversa direta com o leitor. DESAFIOS PARA INOVAR Jô Mazzarolo conta que inovar normalmente provoca uma reação inicial negativa. “Com a mudança ficamos mais vulneráveis, mais expostos, corremos riscos. Fazer todos os dias tudo do mesmo jeito, não era o foco. E, é preciso também ter humildade para recuar, caso não tenha dado certo. Isso precisa fazer parte de quem está na gestão de times.” 📌 Serviço Lançamento do livro “Mude o Conceito – Quando inovar não era opção”Autora: Jô Mazzarolo📍 Coffee Cub – Jaqueira, Recife📅 25 de agosto, às 18h

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Musical “CAPIBA, pelas ruas eu vou” chega pela primeira vez a Goiana

Espetáculo celebra a vida e a obra do compositor pernambucano com música, dança e teatro. Foto: Alícia Cohim Depois de apresentações marcantes em Campina Grande e Fortaleza, o musical “CAPIBA, pelas ruas eu vou” desembarca em Goiana para duas sessões especiais nos dias 23 e 24 de agosto, no Teatro Centro Cultural Historiador Antônio Corrêa de Oliveira, no Sesc Goiana. A produção é assinada pelo projeto Aria Social e presta homenagem a Lourenço da Fonseca Barbosa, o Capiba, um dos maiores nomes da música brasileira. O espetáculo reúne 45 bailarinos-cantores e 19 músicos de câmara em cena, sob a direção da bailarina Cecília Brennand. A montagem mistura frevo, samba, maracatu, valsa e até música erudita, mostrando a versatilidade de Capiba e sua importância na cultura nordestina. Desde sua estreia, em 2022, já encantou mais de 30 mil espectadores. “Ver esse projeto chegando a uma nova cidade pernambucana é uma realização muito especial para toda a nossa equipe”, comemora Cecília Brennand. Para a diretora artística e coreógrafa Ana Emília Freire, a pesquisa sobre a personalidade do compositor foi reveladora: “Capiba é um verdadeiro Villa-Lobos pernambucano que o Brasil precisa conhecer! Apesar de sua figura tímida e melancólica, ele foi capaz de arrastar multidões nos carnavais pernambucanos, tornando-se um músico atemporal, cuja obra continua a ressoar através das décadas”. O espetáculo aposta em uma narrativa cênica que cruza música, dança, teatro, cinema e fotografia. “O tempo e o percurso musical do compositor são as chaves do espetáculo, transitando do preto e branco das velhas fotografias às cores vibrantes da bandeira pernambucana. A sua jornada é entrelaçada com a história cultural de Pernambuco, mostrando como suas composições influenciaram e foram influenciadas pelo cenário ao seu redor”, explica Ana Emília. Além da direção musical da maestrina Rosemary Oliveira, que readaptou a Missa Armorial, a produção conta ainda com figurinos de Beth Gaudêncio, inspirados nas próprias melodias de Capiba. Com direção audiovisual de Max Levay e Ana Emília Freire, luz de Cleison Ramos, som de Isabel Brito e direção teatral de Tuca Andrada, o musical transforma o palco em uma experiência sensorial e vibrante. “Quando escuto a melodia, ela já traz a cor, a textura e o volume das roupas, facilitando meu processo criativo”, revela a figurinista Beth Gaudêncio. A apresentação promete emocionar o público e reafirmar a força da obra de Capiba como patrimônio cultural de Pernambuco. Serviço:CAPIBA, pelas ruas eu vouLocal: Teatro Centro Cultural Historiador Antônio Corrêa de Oliveira – Sesc GoianaEndereço: Rua do Arame, s/n, Centro, Goiana – PEDatas e horários: 23 de agosto de 2025, às 19h | 24 de agosto de 2025, às 17hIngressos: Guichê Web

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Galeria Ceci Edit Final Foto Beto Figueiroa

Cecí Galeria reabre no Recife com exposição coletiva “Volta”

Espaço de arte retorna à capital pernambucana com mostra de seis artistas contemporâneos. Foto: Beto Figueiroa Após dois anos em Petrolina, a Cecí Galeria voltou a funcionar no Recife, agora em novo endereço na Rua do Futuro, bairro da Jaqueira. A reabertura aconteceu no dia 15 de agosto com a exposição coletiva “Volta”, reunindo obras de Serge Huot, Fernando Ancil (da Marcenaria Olinda), Priscila Avelin, Marianne Lepine, Fabiano Gonper e da artista convidada Cris Peres. O evento foi aberto ao público e marcou o retorno do espaço dirigido pela arquiteta e galerista Cecília Ribeiro. Segundo a curadora, o conceito da mostra dialoga com a própria trajetória da galeria. “Nesta exposição, trago um recorte bem significativo da produção atual de cada artista, o melhor de cada um, para reapresentar a Cecí Galeria em seu novo endereço. Volta tem um sentido literal, direto, claro, sonoro, mas também traz, de maneira ampliada, outras ideias, tendo em vista a trajetória da própria galeria e a dos artistas representados”, destacou Cecília. Além da mostra, a reabertura apresentou ao público o programa de múltiplos da galeria, voltado para estimular a formação de novos colecionadores em Pernambuco. Foram lançadas serigrafias exclusivas de Raul Córdula e Isabela Stampanoni, impressas em tiragem limitada e alta qualidade. O espaço também seguirá oferecendo cursos, encontros e atividades educativas, reforçando sua missão de democratizar o acesso à arte contemporânea. A exposição “Volta” ficou em cartaz até 13 de setembro, sempre às quintas, sextas e sábados, das 15h às 20h. ServiçoExposição de Abertura da Cecí GaleriaEndereço: Rua do Futuro, 858, Sala 7, Jaqueira (em cima do Café No Meio do Mundo)Abertura: 15/08/2025 (sexta-feira), às 18hEntrada gratuita

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apipucos Credito Anna Calixto

Festival Sabores Apipucos retorna com gastronomia, música e cultura neste sábado (16)

Evento gratuito transforma o Parque de Apipucos em polo de lazer e economia criativa na Zona Norte do Recife Após reunir centenas de visitantes na estreia, o Festival Sabores Apipucos volta a movimentar o Parque de Apipucos, na Zona Norte do Recife, neste sábado (16), das 14h às 21h. Gratuito e ao ar livre, o evento aposta na combinação de gastronomia, música, cultura e lazer, fortalecendo o espaço como destino de entretenimento e fomentando a economia local. A primeira edição, realizada no último fim de semana, contou com barracas de comida regional, food trucks, feira de artesanato, atrações culturais e atividades para todas as idades. O formato de curadoria rotativa garante novidades a cada edição, oferecendo pratos, produtos e experiências diferenciadas, o que aumenta a expectativa de público para esta nova realização. Nesta edição, a música ficará por conta de Victoria Cavalcanti com o Nosso Jazz, às 18h. Além disso, o público poderá aproveitar opções de diversão pagas, como sinuca, totó, fliperama e aero hockey, das 12h às 21h. Para as crianças, estão programadas oficinas de slime e de pintura no mesmo horário, incentivando a participação familiar. A organização orienta que os visitantes utilizem transporte por aplicativo, compartilhado ou bicicletas, considerando a oferta limitada de estacionamento na região e estimulando a mobilidade sustentável. Serviço:Festival Sabores ApipucosParque de Apipucos – Zona Norte do RecifeTodos os sábados, das 12h às 21hCuradoria: Formulário de inscrição

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Diego Medeiros em Cannes Fotos Soraya Ursine 2

Livro “A Potência do Cinema Pernambucano” estreia no Festival de Gramado após pré-lançamento em Cannes

Obra de Diego Medeiros analisa trajetória e conquistas do audiovisual de Pernambuco, com depoimentos de grandes nomes do cinema. Foto: Soraya Ursine O fenômeno do cinema pernambucano, responsável por algumas das maiores conquistas internacionais do audiovisual brasileiro em 2025, é o tema central do livro A Potência do Cinema Pernambucano, escrito por Diego Medeiros, advogado especializado em Direito Audiovisual. Após o prestigiado pré-lançamento no Festival de Cannes, a obra chega ao Brasil com lançamento oficial no Festival de Cinema de Gramado, no dia 16 de agosto, às 11h, logo após a coletiva de imprensa do longa O Último Azul. O evento contará com a presença do fotógrafo Victor Jucá, responsável pelas imagens da publicação e por registros de filmes como Bacurau, Aquarius e O Agente Secreto. A publicação traça uma análise abrangente da produção de longas-metragens em Pernambuco, desde Baile Perfumado até o cenário atual, marcado pelos premiados O Último Azul, de Gabriel Mascaro, e O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho. Diego Medeiros examina fatores históricos, culturais, artísticos, socioeconômicos e políticos que consolidaram o estado como referência no cinema nacional e internacional. O livro reúne entrevistas com cineastas como Marcelo Gomes e Hilton Lacerda, além das produtoras Emilie Lesclaux e Rachel Ellis, compondo um panorama plural das formas de fazer cinema no estado. Para o autor, a publicação representa uma síntese de anos de pesquisa e experiência prática no setor. “O cinema pernambucano é de resistência, persistência e pioneirismo e o livro retrata esse ecossistema fértil, expansivo, múltiplo e vencedor de prêmios e reconhecimento — um case de sucesso a ser conhecido e estudado”, afirma Medeiros. Hilton Lacerda reforça a relevância da obra ao defini-la como “um livro muito importante, que salvaguarda a memória do cinema a partir de uma outra plataforma, o texto”. O lançamento acontece em um momento de alta visibilidade para o cinema brasileiro, marcado pelo Oscar de Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, pelo Urso de Prata de O Último Azul e pelas quatro premiações de O Agente Secreto em Cannes. “Estou muito feliz com o lançamento do livro no Festival de Cinema de Gramado, que é um dos mais importantes festivais de cinema do Brasil e lançar o livro neste templo do cinema é incrível. O livro será lançado junto da coletiva de imprensa de ‘O Último Azul’, que é um filme lindo, profundo e potente de Gabriel Mascaro, que é um diretor extraordinário e que conquistou o Urso de Prata no Festival de Berlim. É uma honra para mim participar desse momento único do cinema Brasileiro e ainda mais sendo o filme de abertura do festival”, afirma Diego Medeiros. Serviço:Lançamento do livro A Potência do Cinema Pernambucano📅 16 de agosto de 2025, às 11h📍 Festival de Cinema de Gramado – após coletiva de imprensa de O Último Azul

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Acupe Grupo de Dança apresenta ‘Banquete de Amor e Falta’ com sessões gratuitas no Recife

Espetáculo premiado percorre cinco unidades do COMPAZ em agosto e setembro, com bate-papo ao final das apresentações Com 18 anos de trajetória na cena cultural pernambucana, o Acupe Grupo de Dança leva o espetáculo Banquete de Amor e Falta a cinco comunidades do Recife, em apresentações gratuitas realizadas nas unidades do Centro Comunitário da Paz (COMPAZ). Após cada sessão, o público poderá participar de um bate-papo com os artistas, conhecendo de perto o processo criativo da montagem, que recebeu o prêmio de Melhor Espetáculo no Festival Janeiro de Grandes Espetáculos 2020. Inspirada no livro O Banquete, de Platão, a obra explora a poesia como ponto de partida para a linguagem corporal, representando figuras topológicas na perspectiva do amor. “Há 18 anos, o Acupe Grupo de Dança tem levado emoção e reflexão aos palcos de Pernambuco. Em ‘Banquete de Amor e Falta’, convidamos o público a explorar, por meio de movimentos sensoriais e imagens topológicas, o vínculo entre desejo e pertencimento — e é justamente essa trajetória de quase duas décadas que alimenta a nossa criação.”, afirma o diretor Paulo Henrique Ferreira. A dramaturgia, assinada pela poeta pernambucana Flávia Gomes, dialoga diretamente com os corpos dos intérpretes, traduzindo sentimentos como euforia, agonia, sagrado e profano. O elenco conta com Mieja Chang, Breno Liberato, Rodrigo Gomes, Silas Samarky e Valéria Barros, sob direção de Paulo Henrique Ferreira. A montagem foi construída de forma colaborativa e contínua, inspirada em estudos do Sistema Laban e na abordagem de conexões corpo-espaço e formas topológicas como o Toro, a Fita de Moebius e a Garrafa de Klein. Com incentivo do Sistema de Incentivo à Cultura da Prefeitura do Recife, Fundação de Cultura e Secretaria de Cultura, o espetáculo reafirma o papel do Acupe como referência na dança contemporânea em Pernambuco. Além das produções artísticas, o grupo realiza cursos de formação e promove o Seminário Nacional de Dança & Educação, aproximando intérpretes-pesquisadores e profissionais de renome nacional da cena cultural local. ServiçoBanquete de Amor e Falta – Apresentações gratuitas nas unidades do COMPAZDatas: agosto e setembro de 2025Local: Centros Comunitários da Paz (COMPAZ), RecifeApós as apresentações, haverá bate-papo com o público. Espetáculo Banquete de Amor e Falta Compaz Dom Helder Câmara (Joana Bezerra) 12/08 (terça), às 16h Compaz Paulo Freire (Ibura) 14/08 (quinta), às 14h Compaz Miguel Arraes (Madalena) 18/08 (segunda), às 17h Compaz Ariano Suassuna (Cordeiro) 20/08 (quarta), às 10h30 Compaz Eduardo Campos (Linha do Tiro) 03/09 (quarta), às 14h30

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