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Musical sobre Rita Lee chega ao Recife com Mel Lisboa no papel principal

Espetáculo inspirado na autobiografia da rainha do rock brasileiro será apresentado de 18 a 21 de setembro no Teatro Luiz Mendonça Sucesso de público e crítica em São Paulo, o espetáculo Rita Lee – Uma Autobiografia Musical chega ao Recife para uma temporada de quatro dias, entre 18 e 21 de setembro, no Teatro Luiz Mendonça. Estrelado por Mel Lisboa e dirigido por Márcio Macena e Débora Dubois, o musical apresenta a trajetória da artista mais censurada da ditadura militar e uma das maiores vendedoras de discos do país. A produção tem roteiro e pesquisa de Guilherme Samora e direção musical de Marco França e Márcio Guimarães. No elenco, além de Mel, estão Bruno Fraga, Fabiano Augusto, Carol Portes, Debora Reis, Flavia Strongolli, Yael Pecarovich, Antonio Vanfill, Gustavo Rezende e Roquildes Junior, além dos atores Lui Vizotto e Priscila Esteves. A peça revive personagens icônicos da música brasileira, como Roberto de Carvalho, Elis Regina, Ney Matogrosso, Raul Seixas e Gal Costa. O espetáculo é inspirado no livro lançado por Rita Lee em 2016, um dos maiores sucessos editoriais do Brasil. Mel Lisboa gravou o audiolivro em 2022 e, a partir dessa experiência, surgiu a ideia do novo musical. A montagem resgata episódios marcantes da vida da cantora, desde a infância até os anos de glória, passando por sua prisão em 1976 e pela parceria com Roberto de Carvalho. “A vida de Rita precisa ser contada e recontada. Sua existência transformou toda uma geração. E continua a conquistar fãs cada vez mais jovens”, declara Mel Lisboa. Com humor, emoção e músicas que marcaram gerações, Rita Lee – Uma Autobiografia Musical promete ao público uma experiência que mistura teatro e show. Em diversas apresentações, os espectadores acabam cantando, batendo palmas e até dançando em frente ao palco durante o bis. Todas as sessões no Recife contarão com tradução em Libras e audiodescrição. Serviço Rita Lee – Uma Autobiografia MusicalClassificação: 12 anosDuração: 120 minutos Teatro Luiz Mendonça18 a 21 de setembro de 2025Quinta a sábado, às 20h. Domingo, às 18h.

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“O Agente Secreto” inicia sessões de qualificação para o Oscar 2026

Filme de Kleber Mendonça Filho será exibido em Salvador, Recife e Curitiba antes da estreia nacional em novembro O longa-metragem “O Agente Secreto”, escolhido para representar o Brasil na corrida por uma vaga no Oscar 2026 na categoria de Melhor Filme Internacional, inicia a partir de 18 de setembro sessões especiais em três cidades brasileiras. As exibições ocorrem no Cinema da Fundaj, no Recife; Cine Passeio, em Curitiba; e Cine Glauber Rocha, em Salvador. A medida atende à exigência da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que determina ao menos uma semana de exibição comercial no país de origem para a elegibilidade. As sessões acontecem em meio à agenda de festivais que o filme já percorre. Após abrir o Festival de Brasília e exibições no Recife, a produção segue para mostras como Olhar do Norte (Manaus), Maranhão na Tela, CineBH, Cine Ceará e Festival do Rio. No circuito internacional, o longa tem presença confirmada em eventos de peso, entre eles o Festival de San Sebastián, o Festival de Nova York, o BFI London Film Festival e o Festival de Morelia, no México. Dirigido e roteirizado por Kleber Mendonça Filho, o filme traz Wagner Moura, Maria Fernanda Cândido e Gabriel Leone no elenco, além de uma ampla participação de atores brasileiros e estrangeiros. A produção é assinada pela pernambucana Cinemascópio, em coprodução com a francesa MK2 Films, a alemã One Two Films e a holandesa Lemming. No Brasil, a distribuição é da Vitrine Filmes, com patrocínio da Petrobras. A estreia oficial em circuito nacional está programada para 6 de novembro. Internacionalmente, “O Agente Secreto” já tem lançamento confirmado em mais de 90 países, incluindo China, México e Coreia do Sul. Nos Estados Unidos, a chegada às salas de cinema ocorre em 26 de novembro em Nova York e em 5 de dezembro em Los Angeles, antes da expansão para outros mercados. Serviço“O Agente Secreto” – sessões de elegibilidade ao Oscar📍 Recife – Cinema da Fundaj📍 Salvador – Cine Glauber Rocha📍 Curitiba – Cine Passeio🗓 A partir de 18 de setembro de 2025

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Sao Francisco RENAN ANDRADE NA FOTO PAULO CESAR FREIRE

Musical sobre São Francisco de Assis estreia no Teatro Guararapes em setembro

Espetáculo “Francisco, um instrumento de paz” traz fé, arte e música ao vivo em grande produção dirigida por Roberto Costa. Foto: Renan Andrade A vida e a trajetória de São Francisco de Assis ganham os palcos em uma emocionante montagem teatral. O musical “Francisco, um instrumento de paz”, com texto e direção de Roberto Costa, estreia no próximo dia 19 de setembro, às 20h, no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções de Pernambuco. A encenação é marcada por fé, renúncia, compaixão e amor ao próximo, reunindo atores, músicos e cantores em uma trilha sonora executada ao vivo, sob a regência da maestrina Hadassa Rossiter, do Conservatório de Música de Pernambuco. O espetáculo apresenta momentos decisivos da vida de Francisco de Assis, interpretado por Paulo Cesar Freire, como a infância ao lado de Clara, os conflitos familiares, a ida à guerra, a prisão em Perugia, o encontro com pobres e leprosos, até a conversão inspirada pelo chamado divino nas ruínas de São Damião. A montagem retrata ainda o pedido ao Papa Inocêncio III para a criação da ordem dos frades menores, marcando sua vivência prática do evangelho com coragem, desapego e profundo amor ao próximo. “Eu sou conhecido por fazer grandes produções no teatro para a infância e comédias na cidade do Recife, mas gosto do novo e montar um musical para adultos é um grande desafio por aqui. Contar a história de Francisco de Assis é um sonho e já tenho esse projeto há alguns anos na gaveta. Apesar de ser um santo católico, não é um espetáculo voltado apenas para religiosos e convido a todos para viverem essa experiência única”, afirma o diretor Roberto Costa. O elenco conta com Paulo Cesar Freire, Amanda Marinho, Eduardo Japiassú, Angelis Nardelli, Ashila Moraes, Geovane Souza, Bilé Ares, Camila Fernandes, Ewerson Luiz, Felipe Trindade, Paulo Welker, Josie Emanuelle, Abi Souza, Isaac Pedro, Herbert Tiburcio e Douglas Araújo, além da participação especial de José Mário Austregésilo. A base instrumental traz músicos como Mozart Ramos (flauta transversal), Mário Vitor (violino), Mauricio Cézar (piano digital e acordeom), Jefferson Cupertino (violão e contrabaixo elétrico) e George Rocha (percussão). ServiçoFrancisco, um instrumento de paz📅 Dia: 19 de setembro de 2025🕗 Horário: 20h📍 Local: Teatro Guararapes – Centro de Convenções de Pernambuco🎟️ Ingressos: Plateia A – R$ 150 (inteira) | R$ 75 (meia) | Plateia B – R$ 130 (inteira) | R$ 65 (meia) | Balcão – R$ 100 (inteira) | R$ 50 (meia)💡 Ingresso social: R$ 80 + 1kg de alimento não perecível (todos os setores)🎫 Vendas: Cecon Tickets e bilheteria do Teatro Guararapes🔞 Classificação: 12 anos

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Festival Pernambuco Meu País movimenta R$ 200 milhões e reúne mais de 1 milhão de pessoas no interior

Evento percorreu dez cidades do Sertão e Agreste, valorizando artistas locais e impulsionando o turismo. Foto: Janaína Pepeu - Secom Entre 25 de julho e 7 de setembro, o Festival Pernambuco Meu País realizou sua segunda edição, consolidando-se como uma das maiores iniciativas culturais do Estado. Promovido pelo Governo de Pernambuco, por meio da Secult, Fundarpe e Empetur, o evento percorreu dez cidades do Sertão e Agreste, impactando mais de um milhão de pessoas e movimentando mais de R$ 200 milhões na economia local. A rede hoteleira registrou taxa média de 93% de ocupação, reforçando o efeito positivo do festival no turismo e nos serviços. Foram mais de mil contratações artísticas em 45 dias, reunindo cerca de 7.800 artistas em apresentações de música, teatro, circo, literatura, dança, audiovisual e gastronomia, com 87% das atrações formadas por artistas pernambucanos. “A segunda edição do Festival Pernambuco Meu País consolidou nossa política pública de levar cultura para todas as regiões do Estado, movimentando o turismo e a economia e garantindo mais emprego e renda para nosso povo”, declarou a governadora Raquel Lyra. O festival registrou aprovação de 98,4% do público, que classificou o evento como ótimo ou bom, além de 91,6% de avaliação positiva para a segurança. Ao todo, foram percorridos mais de 1.300 quilômetros com a caravana que passou por municípios como Caruaru, Triunfo, Arcoverde e Salgueiro. Para a secretária de Cultura, Cacau de Paula, “esse festival nasce de um grande desejo coletivo de valorização e difusão da cultura. Ele se consolidou como uma política pública que garante a circulação de artistas e expressões culturais por todo o Estado, gerando oportunidades e fortalecendo a identidade cultural pernambucana”. A Secretaria de Defesa Social mobilizou 4.054 profissionais para garantir a tranquilidade do público nas dez cidades. Foram registradas 207 ocorrências, 75% delas de furto, e utilizadas tecnologias como reconhecimento facial e drones. “A segurança do Festival Pernambuco Meu País foi garantida graças ao trabalho integrado das nossas operativas, aliado ao uso de tecnologias como reconhecimento facial, drones e o suporte aéreo do GTA, através da Operação Drones”, destacou o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho. O encerramento aconteceu em Caruaru, no dia 7 de setembro, reafirmando o papel do festival como referência de interiorização cultural no Brasil.

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Foto do Mini Capibaribe Festival

Capibaribe Festival 2025 conecta Sertão e Litoral em movimento pela sustentabilidade

Evento gratuito acontece de 14 de setembro a 8 de novembro no Recife e em Serra Talhada, com conferências, feira criativa, shows e ações ambientais O Capibaribe Festival chega à sua quarta edição com o tema “Do Sertão ao Mar”, ampliando sua atuação entre a capital e o sertão pernambucano. De 14 de setembro a 8 de novembro, o evento promove uma agenda gratuita de atividades no Recife e em Serra Talhada, consolidando-se como o maior movimento socioambiental do estado. A programação inclui conferências, pedalada sustentável, feira de economia criativa, exposição de artes visuais, shows, plantio de mudas e o Mini Capibaribe, voltado para crianças e famílias. Criado em 2022 pela engenheira civil Duda Carvalho e pelo produtor cultural Anderson Pierre, o festival já impactou milhares de pessoas e este ano expande sua atuação para o Sertão do Pajeú. “O Capibaribe Festival chega esse ano expandindo seus horizontes indo até Serra Talhada, no Sertão do Estado. Isso mostra que o Capibaribe quer também debater com outras comunidades sobre como podemos melhorar a vida dos bens naturais do nosso Estado”, afirma Pierre. Além das novas ações, o compromisso com a preservação segue como pilar, com destaque para a limpeza do Rio Capibaribe, que já retirou mais de 2.175 quilos de resíduos desde a primeira edição. Entre os destaques de 2025 está a IV Conferência Água+, que acontece de 24 a 26 de setembro, no Museu Cais do Sertão, reunindo especialistas, gestores e movimentos sociais para debater mudanças climáticas, transição energética e governança ambiental. Também em setembro será realizado o Ideathon Capibaribe Sustentável, em parceria com o Porto Digital, mobilizando jovens e empreendedores na busca por soluções criativas para o meio ambiente. A cultura também marca presença no festival com a Feira de Economia Circular, no Bairro do Recife, e shows gratuitos no dia 4 de outubro. Em Serra Talhada, o plantio de mudas está marcado para 10 de outubro. O encerramento será em 8 de novembro, com o Mini Capibaribe, encontro voltado ao público infantil, no espaço Nosso Quintal, na Várzea, incluindo oficinas e o bloco fluvial FLOCO. ServiçoCapibaribe Festival 2025 – “Do Sertão ao Mar”📍 Recife e Serra Talhada📅 14 de setembro a 8 de novembro✅ Conferências, pedalada sustentável, feira criativa, shows, oficinas e ações ambientais🔗 Programação completa e inscrições: www.capibaribefestival.com📱 Instagram: @capibaribefestival

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joanna cantora

Agenda Cultural de Pernambuco

Joanna comemora 45 anos de carreira em show no Teatro RioMar Recife Nesta sexta-feira (5), às 21h, a cantora e compositora Joanna sobe ao palco do Teatro RioMar Recife para apresentar a turnê “45 Anos de Carreira”, celebrando quatro décadas e meia de trajetória marcada por clássicos da MPB e da música romântica. Com 21 álbuns de estúdio, dois DVDs, discos em espanhol e cerca de 25 milhões de cópias vendidas, Joanna promete emocionar o público com sucessos como Descaminhos, Recado, Amor Bandido e Um Sonho a Dois, além de canções inéditas de seu novo álbum. Ingressos estão disponíveis no site Uhuu e na bilheteria do teatro. Rock Rec Festival: o maior festival de rock do Nordeste chega a Recife No dia 13 de setembro, o Rock Rec Festival transforma a área externa do Centro de Convenções de Recife em um palco de celebração do rock nacional e local. O evento reúne lendas como Titãs, Paralamas do Sucesso, Frejat, Samuel Rosa, Marcelo Falcão, Ira! e Biquini Cavadão, enquanto o Palco Downtown dá espaço a bandas autorais da cena recifense, como Anabela, Bob Tayson e Mac Fly. Com áreas Rock Front e Rock Open, incluindo open bar, o festival oferece conforto e imersão total aos fãs do gênero. Ingressos a partir de R$ 120, disponíveis no site da Bilheteria Digital e em lojas selecionadas. Parque Brincar de Música do Mundo Bita chega ao Shopping Guararapes O Shopping Guararapes recebe, na Praça de Eventos, o Parque Brincar de Música do Mundo Bita, uma atração inédita que recria clipes da famosa animação pernambucana e oferece experiências lúdicas para crianças de 2 a 13 anos. Entre os destaques estão o Mar de Areia Azul, com brincadeiras sensoriais, e o Bungee Trampolim inspirado na música “Dinossauro”, que permite saltos de até 7 metros. Produzido pela Libre Promo e licenciado pela Mr. Plot, o espaço funciona todos os dias e promete diversão segura e criativa para toda a família. Shopping Boa Vista une música e gastronomia no “Quinta do Clone” Durante todas as quintas-feiras de setembro, o Shopping Boa Vista realiza a sexta edição do “Quinta do Clone”, combinando promoções gastronômicas e shows gratuitos. A cada item comprado nas operações participantes de alimentação, o cliente ganha outro igual, válido das 16h às 21h. Além disso, apresentações de forró e sertanejo com Beto do Violão e Di Fernandez animam o público nas praças de alimentação, a partir das 17h. Recife recebe pela primeira vez o “Mardi Gras” com frevo, jazz e gastronomia Nos dias 3 e 4 de outubro, o Recife Antigo se transforma em um grande palco de cores, sons e sabores com o festival gratuito “Mardi Gras em Recife”. O evento promove um encontro inédito entre o swing do jazz de Nova Orleans e a energia do frevo pernambucano, com cortejos, apresentações musicais e atividades gastronômicas, incluindo culinária cajun e coquetéis clássicos. Além da música, artesãos locais, concursos de fantasia e ações de sustentabilidade completam a programação, oferecendo uma experiência cultural rica e interativa para moradores e visitantes. Natureza em foco na ART.PE com a mostra “Centelhas” da Arte Plural Galeria A Feira de Arte Contemporânea de Pernambuco (ART.PE), que acontece de 8 a 12 de outubro no Recife Expo Center, terá como novidade a exposição “Centelhas”, apresentada pela Arte Plural Galeria (APG). Com curadoria de Lucas Dilacerda, a mostra reúne obras de 13 artistas, entre eles Yasmin Formiga, Guto Oca, Anderson Sang e Sebastião Pedrosa, abordando temas como natureza, ecologia, ancestralidade, luz e tempo. O espaço convida o público a refletir sobre a relação entre arte e meio ambiente em um contexto de mudanças climáticas, ampliando percepções sobre os limites e a força criativa da natureza.

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Espetáculo “Divino Amor: uma Revolução!” celebra Frei Caneca no Recife

Peça marca o bicentenário da morte do líder revolucionário com duas apresentações neste sábado O Recife recebe neste sábado (06/09), no Sesc Casa Amarela, o espetáculo Divino Amor: uma Revolução!, com texto e direção de Vanessa Sueidy. A montagem foi aprovada pelo Prêmio Frei Caneca de Teatro do Governo de Pernambuco em 2024 e integra as homenagens ao bicentenário da morte do religioso que se tornou símbolo das lutas por liberdade no Brasil. A obra retrata a trajetória de Frei Caneca e sua participação nos principais movimentos revolucionários ocorridos em Pernambuco no século XIX. A narrativa se desenvolve entre os anos de 1817 e 1825, período que abrange a Revolução Pernambucana e a Confederação do Equador, destacando o papel do líder religioso e político nesses episódios. Além da história do personagem, a peça traz como pano de fundo a cultura, os costumes e os ideais que marcaram a época, quando a população reivindicava melhores condições de vida em meio a governos autoritários, sob D. João VI e, posteriormente, D. Pedro I. O espetáculo busca oferecer ao público uma compreensão das tensões políticas e sociais que moldaram a identidade pernambucana e brasileira. As sessões acontecem às 17h (com ingressos já esgotados) e às 20h, com entrada gratuita mediante reserva no Sympla, limitada a 100 lugares. O elenco reúne Carlos Amorim, Vanessa Sueidy, Emília Marques, Ricardo Andrade, Laerte Augusto, Gugga Amaral, Taveira Júnior e Paulo César Freire.

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Programa Ressignificar transforma vidas na Zona da Mata Sul

Criado em 2021 por Cida Hacker de Melo, o Programa Ressignificar, do Instituto Marcos Hacker de Melo (MHM), tem promovido impacto social significativo entre crianças e adolescentes da Zona da Mata Sul de Pernambuco. A iniciativa surgiu em homenagem a seu filho, Marcos Hacker de Melo (in memoriam), e já alcança mais de 4 mil alunos do Ensino Fundamental I e II, em 24 escolas públicas de Barreiros, Gameleira e Rio Formoso. Além de envolver diretamente professores e gestores, o projeto busca inserir jovens no mercado de trabalho e estimular o desenvolvimento integral. Com livros customizados e oficinas formativas, o Ressignificar aposta no fortalecimento de competências socioemocionais e no autoconhecimento. As atividades no contraturno incluem música, esportes e cidadania, ampliando o universo cultural e social dos estudantes. “No âmbito esportivo, oferecemos frescobol e xadrez, que não precisam de quadra poliesportiva, já que nem todas as escolas onde atuamos possuem esse espaço”, conta Cida. O coral de 30 alunos e as visitas culturais complementam o processo formativo. “Essa jornada de se conhecer melhor ajuda a desenvolver habilidades importantes, fortalecendo não só o crescimento pessoal, mas também as relações com os outros”, acrescenta. Outra frente importante do programa é a conscientização socioambiental. Em parceria com a MM Plástico, as escolas participantes realizam coleta de garrafas PET, e com a instituição Rio Limpo Mangue Vivo, organizam mutirões de limpeza em áreas de mangue. O Ressignificar também promove revitalização dos ambientes escolares com pintura, jardinagem e ações coletivas, estimulando protagonismo e sentimento de pertencimento nos alunos. Os resultados já começam a ser refletidos em indicadores de educação. Em Rio Formoso e Barreiros, estudantes do Fundamental I conquistaram o primeiro lugar no IDEB 2023 e o segundo lugar estadual na Avaliação Nacional Criança Alfabetizada, recebendo ainda o Selo Ouro Nacional pelo compromisso com a alfabetização. Além disso, o programa tornou-se o terceiro maior empregador das cidades em que atua, envolvendo 144 supervisores, administradores e monitores formados pelo próprio instituto. “Geramos emprego, pois em cada sala de aula tem um facilitador contratado pelo Instituto MHM”, explica Cida. Parte dos recursos que mantêm o projeto vem do recém-inaugurado Centro Cultural MHM, em Boa Viagem, no Recife. O espaço moderno de cinco andares integra cultura, lazer e gastronomia, com exposições em parceria com o Museu da Imagem e do Som de São Paulo, cafeteria, teatro, loja e restaurante panorâmico. “O Centro Cultural MHM é um tributo ao legado deixado pelo meu filho, que teve vida breve falecendo aos 34 anos, mas que sempre priorizou ações com impacto transformador”, afirma a empreendedora social. A partir dele, o Ressignificar segue ampliando seu alcance, consolidando-se como referência em empreendedorismo social no estado.

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Fotografas Ciranda Por FernandoFigueiroa

Livro revela história da fotografia no Recife sob olhar feminino

Obra reúne memórias, desafios e perspectivas de mulheres fotógrafas em quatro décadas de trajetória. Foto: Fernando Figueiroa A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) lança no próximo domingo (31), às 15h, o livro Fotógrafas (Uma Ciranda no Recife), de Isabella Valle. A publicação apresenta um panorama inédito sobre a história da fotografia na capital pernambucana a partir da experiência das mulheres, abordando questões como gênero, maternidade, sexualidade, preconceito e redes de solidariedade. Ao longo de 344 páginas, a autora percorre gerações que atuaram do final dos anos 1970 até a década de 2010. Resultado de uma pesquisa acadêmica iniciada no doutorado da autora, a obra é construída como uma grande reportagem e reúne relatos de quase 50 profissionais que atuaram em áreas diversas, como fotojornalismo, cinema, publicidade e artes visuais. “O propósito aqui é mover as mulheres e suas questões enquanto fotógrafas do apagamento e das violências sistêmicas que operam no meio, e reverberar algumas vidas e obras, com a força da levada de uma ciranda”, afirma Isabella Valle. O livro também traz depoimentos marcantes sobre a inserção feminina em um meio historicamente masculino. “Do jornalismo, com certeza, eu fui a primeira fotógrafa mulher no Recife. Era uma profissão para homem. (...) Quando cheguei no Recife, eu fui procurar trabalho no jornal. Tinham dez homens na fotografia. Eu fui a primeira mulher a trabalhar na fotografia no Diario de Pernambuco”, relata Gleide Selma, representante da geração de 1970. A publicação inclui ainda um fotolivro com 52 retratos e autorretratos de 26 fotógrafas, compondo uma ciranda visual. Com edição da jornalista Fabiana Moraes e produção de Olga Wanderley, o projeto tem prefácio da fotógrafa paulista Nair Benedicto e apoio do Funcultura. “Fotógrafas (Uma Ciranda no Recife) tem a importância de rever a história da fotografia na capital pernambucana - e no mundo - a partir de uma perspectiva feminista, observando a participação das mulheres e os desafios, barreiras e preconceitos enfrentados por elas”, afirma Diogo Guedes, editor da Cepe. Serviço📖 O que: Lançamento do livro Fotógrafas (Uma Ciranda no Recife), com bate-papo, performance poética e discotecagem📍 Onde: Instituto Casa Astral – Rua Joaquim Xavier de Andrade, 104, Poço da Panela, Recife📅 Quando: 31 de agosto (domingo), das 15h às 17h💰 Preço: R$ 60 (impresso)

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“A literatura é a arte do incômodo”. Ney Anderson lança Apocalipse Todo Dia

Novo livro do autor pernambucano retrata fissuras emocionais e sociais do Recife contemporâneo e já recebeu elogios de grandes nomes da literatura brasileira O escritor pernambucano Ney Anderson apresenta ao público Apocalipse Todo Dia (Editora Patuá), uma antologia de contos curtos que mergulha nas tensões invisíveis — e sempre à espreita — da vida urbana. Ambientada principalmente em um Recife caótico, solar e brutal, a obra revela personagens marcados por traumas, fé, desejo e violência cotidiana. Após o lançamento na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), o autor prepara sessão especial em Olinda, na Casa Estação da Luz, amanhã, dia 29 de agosto, às 19h. Com apresentação de Marcelino Freire, que define os textos como “contos curtinhos repletos de assassinatos, almas penadas e vizinhos suspeitos”, o livro reafirma a força literária de Anderson. O autor radicaliza o estilo que já havia mostrado em O Espetáculo da Ausência, também da Patuá, apostando em narrativas enxutas, tensas e carregadas de silêncios. “Tudo é matar ou morrer”, resume Freire. “Ney pinta e borda. Sem dó. Com graça (e desgraça).” A recepção crítica confirma o impacto da obra. Para Ana Paula Maia, trata-se de “um memorial para se lembrar de que o amor é eterno”. Raimundo Carrero enxerga “um amadurecimento radical de estilo”, enquanto Paulo Scott considera o livro “uma obra que merece ser relida, aplaudida, que nos prende e pede revisitas”. Santiago Nazarian destaca o humor ácido do autor; Marcela Dantés vê “uma notável coleção de personagens com aquilo que têm de mais humano”; já Tito Leite afirma que Anderson “abre os pulmões de uma Recife, e quem respira são os leitores”. Mais do que cenário, Recife é quase um personagem da coletânea, com suas ruas históricas, casarões em ruínas e dramas urbanos. Mas os contos ultrapassam fronteiras e poderiam se passar em qualquer capital brasileira. Violento, intenso e visceral, Apocalipse Todo Dia é um retrato fragmentado do presente — uma arqueologia emocional que expõe as contradições do nosso cotidiano. CONFIRA ABAIXO NOSSA CONVERSA COM O AUTOR “A literatura é a arte do incômodo” O que te inspirou a escrever "Apocalipse todo dia"? O meu trabalho é muito focado na observação diária do cotidiano. Gosto de anotar ideias, frases, situações que eu vejo no dia a dia, diálogos etc. Mas sempre com a cabeça do autor. O que me interessa é tentar captar algo ficcional por trás das coisas reais. Explico. Eu não copio a realidade e transponho para os meus contos. Não. Não sou um cronista no termo técnico da palavra. Ou um repórter escrevendo matérias. É outro universo. Quando eu observo alguma situação interessante, tento fabular algo maior, um drama, uma história que sirva à literatura. Algo que não existe nessa “realidade” que observo. Isso a partir das coisas mais simples, do corriqueiro, do que ninguém parece ver. Eu gosto de determinados climas e sensações. Agora, a minha criação não é cem por cento assim. Necessariamente, sinto a necessidade de estar sempre escrevendo, criando, pensando, tentando resolver questões. E vem tudo junto. “Apocalipse Todo Dia” nasceu dessa forma. Eu quis escrever um livro com contos curtos e cortantes, alguns chocantes. Não apenas para assustar ou causar repulsa, mas para fazer o leitor sair do lugar comum, tirá-lo da zona de conforto. Nesse sentido, Apocalipse Todo Dia é feito dos assombros cotidianos. Muito deles podem até passar despercebidos, pois quase sempre a urgência dos dias é tão frenética, que parece nos envolver numa espécie de armadura. A impressão é que ninguém se choca com mais nada, tudo caminha com uma certa normalidade, mesmo quando alguma coisa grotesca acontece. O exemplo clássico é a morte de alguém num estabelecimento, onde as pessoas nem ligam e seguem a soa rotina com tranquilidade, quase passando por cima do corpo da pessoa estendida esperando o carro do IML.   Quando está no seu momento criativo ou na edição do material, você pensa nos efeitos que ele vai ter nos leitores? O primeiro leitor que tento agradar sou eu mesmo. Se não prestar para mim, não vai prestar para mais ninguém. Eu sou a primeira pessoa que precisa ficar satisfeita com o texto que acabou de ser escrito. Embora, para o texto ficar pronto mesmo, demora bastante. Às vezes dias, semanas, meses e até anos. Pode ser o menor dos contos. Agora, eu sempre faço um exercício após a conclusão. Ler determinado texto para pessoas com gostos variados. Faço isso para ver a reação delas. Dos leitores/ouvintes beta. Se a pessoa ouve e não esboça nenhuma reação, o objetivo não foi atingido. Agora, se eu conseguir incomodá-los de alguma forma, aí, sim, consegui o que queria. Não um incômodo gratuito, mas aquele que faz o leitor parar para refletir sobre tantas camadas que existem nas entrelinhas dos contos. O sorriso nervoso. A literatura é a arte do incômodo. Não um simples passatempo. No entanto, mesmo com certos temas aparentemente pesados, existe um “divertimento” na leitura. Pois o leitor compreende que está lendo uma história de ficção. Todo leitor buscar se entreter. Ele procura, no final das contas, um livro bem escrito e que prenda a sua atenção.  Você disse que o Recife é esse lugar onde suas obras são ambientadas e é quase um personagem do texto. Mas a cidade é feita por muitas. Como é a sua relação com o Recife e qual é a cidade que você convive, te inspira e está presente nas suas obras? A minha lupa vai sempre para os dramas humanos. Dessa rotina estafante que as pessoas e os personagens precisam conviver diariamente. Gosto das coisas inconclusas, das lutas, da sobrevivência. Não a cidade cartão-postal das propagandas turísticas. Eu sou um ficcionista que pensa o Recife, de fato, como uma personagem dentro das histórias. Os seus becos, as suas figuras sombrias, as conversas nas mesas de bar, os ônibus lotados, a euforia do carnaval etc. Os meus textos mostram esses pedacinhos do Recife que se complementam como um enorme quebra-cabeça. Tem até, aqui e ali, algo mais solar, claro. Porque o

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