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balao voa Ricardo Maciel

“Hélio, o balão que não consegue voar” encerra festival com reflexão sobre o autismo

Espetáculo infantil valoriza empatia, inclusão e o poder transformador da arte. Foto: Ricardo Maciel O espetáculo “Hélio, o balão que não consegue voar” marca a despedida da 8ª edição do Festival Pintando o 7, com apresentações nos dias 18, 19 e 20 de julho, às 16h, no Teatro da Caixa Cultural Recife. Voltada para o público de todas as idades, a montagem pernambucana promove uma abordagem sensível sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), utilizando a metáfora de um balão que não consegue alçar voo para tratar temas como empatia, inclusão e o direito de ser diferente. Com dramaturgia assinada por Cleyton Cabral, vencedor do Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia 2019, o espetáculo é dirigido por Marcondes Lima e encenado por Cabral, Fábio Caio e Luciana Barbosa. A peça já circulou por escolas e espaços comunitários, buscando ampliar o diálogo sobre o TEA e estimular o olhar acolhedor do público. “Queremos incentivar o pensamento crítico e a reflexão nos espectadores, para que eles conheçam os sintomas do autismo e se tornem possíveis agentes de transformação”, afirma Cabral. A importância da discussão é reforçada pelos dados do Censo Escolar de 2023, que mostram um aumento de 50% no número de estudantes com TEA em salas comuns, totalizando mais de 607 mil crianças. Apesar dos avanços na inclusão, ainda persistem obstáculos relacionados à adaptação e ao preconceito. Nesse contexto, iniciativas culturais como o Festival Pintando o 7 ganham relevância ao promover a conscientização por meio da linguagem artística. Além da peça, a programação inclui a oficina gratuita “Atenção: Boneco na Mão!”, ministrada por Fábio Caio na sexta-feira (18), das 10h30 às 12h. Voltada para crianças de 6 a 12 anos acompanhadas por um responsável, a atividade oferece uma introdução prática ao universo do teatro de bonecos. Fundado em 2017, o Festival Pintando o 7 tem como missão democratizar o acesso à cultura, promovendo espetáculos que dialogam com a infância, a diversidade e temas sociais urgentes. Serviço:Espetáculo “Hélio, o balão que não consegue voar”Dias 18, 19 e 20 de julho | 16h | Teatro da Caixa Cultural RecifeIngressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), à venda no Sympla Oficina “Atenção: Boneco na Mão!”Dia 18 de julho | 10h30 às 12h | Gratuita | Vagas: 24 (12 duplas)Público: Crianças de 6 a 12 anos com responsáveis

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Festival Pernambuco Meu País 2025 leva mais de 900 atrações culturais a 10 cidades do interior

Com investimento de R$ 30 milhões, evento promovido pelo Governo do Estado fortalece economia criativa no Agreste e Sertão entre julho e setembro De 25 de julho a 7 de setembro, o Festival Pernambuco Meu País 2025 promete movimentar o interior com arte, música, teatro e tradições populares. A nova edição, anunciada pela governadora Raquel Lyra, será realizada em 10 cidades do Agreste e Sertão, com mais de 900 atividades gratuitas que vão de shows e cortejos a oficinas e feiras. Com aporte superior a R$ 30 milhões, o festival amplia sua presença territorial e reafirma seu papel como política pública de valorização cultural e desenvolvimento regional. "Este ano vamos realizar um festival ainda maior, alcançando 10 cidades e integrando essa política pública a eventos tradicionais, como a Festa dos Estudantes de Triunfo, o Festival Café Cultural de Taquaritinga do Norte e o Festival do Frio do Vitorino, em Riacho das Almas", destacou Raquel Lyra. As atividades começam nas quintas com a Trupe Pernambuco Meu País e, às quartas, o FormaPE oferece oficinas e workshops nas cidades-sede. A secretária de Cultura, Cacau de Paula, reforçou que a curadoria respeita a identidade local, promovendo integração entre o palco estadual e as festividades municipais. A programação é multidisciplinar e inclui artes visuais, circo, gastronomia, fotografia, literatura, dança e teatro. “O Pernambuco Meu País trabalha todas as linguagens culturais. É feita uma curadoria multidisciplinar com especialistas em todas as áreas, não estamos falando apenas de música. É uma grande festa da cultura que tem desdobramentos muito importantes para a economia do estado de Pernambuco”, pontuou Renata Borba, presidente da Fundarpe. Este ano, o festival homenageia os mestres Manuel Eudócio, Severina Lopes e Salustiano. As apresentações começam por Salgueiro e Triunfo (25 a 27/7), e seguem por Buíque (1 a 3/8), Bezerros e Serra Negra (8 a 10/8), Pesqueira (15 a 17/8), Gravatá (22 a 24/8), Arcoverde e Riacho das Almas (29 a 31/8) e Caruaru (5 a 7/9). Artistas como Xanddy Harmonia, Mastruz com Leite, Luedji Luna, Jota Quest, Zeca Baleiro, Alexandre Pires, Lenine, Seu Jorge, Alcione, Criolo e Iza estão entre os destaques, além de expressões tradicionais como o Coco Raízes de Arcoverde, o Maracatu Piaba de Ouro e os Afoxés Alafin Oyó e Omim Sabá. Serviço – Festival Pernambuco Meu País 2025🗓️ De 25 de julho a 7 de setembro📍 Cidades e atrações confirmadas:Salgueiro: Kelvis Duran, Adílson Ramos, Pablo, Xande de Pilares, Limão com Mel, entre outrosTriunfo: integra com a Festa dos EstudantesBuíque: Antúlio Madureira, Mano Walter, Luedji Luna, XamãBezerros / Serra Negra: Lia de Itamaracá, Jota Quest, BaianaSystem, Cátia de França, Gaby AmarantosTaquaritinga do Norte: integra com o Festival Café CulturalPesqueira: Matuê, Nando Cordel, Zeca Baleiro, Vitor FernandesGravatá: Dorgival Dantas, Alexandre Pires, Lenine, FalcãoArcoverde: Nação Zumbi, Mart’nália, Seu Jorge, Quinteto VioladoRiacho das Almas: integra com o Festival do Frio do VitorinoCaruaru: Alcione, Tiago Iorc, Criolo, Iza, Fábio Jr., José AugustoMais informações no perfil oficial da @secultpe.fundarpe no Instagram.

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Mariana Guerra Fenearte

Fenearte celebra 25 anos com diversidade, memória e economia criativa

Com o tema “A Feira das Feiras”, maior evento de artesanato da América Latina reúne mais de 5 mil expositores até 20 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco A Fenearte chega à sua 25ª edição reafirmando seu protagonismo como maior feira de artesanato da América Latina. Até o dia 20 de julho, o Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, será palco de um grande encontro da cultura popular e da economia criativa, reunindo mais de 5 mil artesãos e empreendedores de Pernambuco, de outros estados e de países convidados. Com o tema “A Feira das Feiras”, a edição de 2025 presta homenagem à própria trajetória e às feiras livres do estado, berços da produção artesanal local. A estrutura da feira abriga mais de 700 estandes, com espaços como a Alameda dos Mestres, salões de arte popular, setor de etnias indígenas, economia solidária e design. Ao longo dos doze dias, o público poderá participar de oficinas manuais, desfiles, aulas de gastronomia, lançamentos de livros e shows — serão 70 apresentações culturais, com destaque para nomes como Devotos, Ave Sangria, Xangai e Sagrama. A abertura acontece nesta quarta-feira (09), com programação no palco Pernambuco Meu País, a partir das 15h. Entre as novidades da edição está o Pernambuco Plural, que ocorre de 10 a 13 de julho no mezanino, reunindo exposições imersivas e debates com criadores da plataforma Trama Afetiva. A feira também conta com um espaço infantil com oficinas e atividades lúdicas para crianças de 0 a 10 anos, além de ampla praça de alimentação, com opções artesanais e gastronômicas em diversos formatos. Outro destaque é o investimento em acessibilidade, com visitas guiadas, Libras e audiodescrição disponíveis mediante agendamento. Com acesso facilitado, a Fenearte ampliou o serviço gratuito de traslado para cinco shoppings da Região Metropolitana: Recife, RioMar, Patteo, Tacaruna e Plaza. Quem preferir ir de carro poderá utilizar o estacionamento do Centro de Convenções. Os ingressos estão à venda online e em pontos físicos, com valores entre R$ 6 e R$ 16, a depender do dia e da categoria de entrada. Realizada pelo Governo de Pernambuco por meio da Adepe, a Fenearte é reconhecida como uma das mais importantes políticas públicas voltadas à valorização da cultura artesanal no Brasil. SERVIÇO📍 25ª Fenearte — Feira Nacional de Negócios do Artesanato📅 De 09 a 20 de julho de 2025📌 Centro de Convenções de Pernambuco (Av. Prof. Andrade Bezerra, s/n - Salgadinho, Olinda) ⏰ Horários: 🎟️ Ingressos: 🚌 Traslados gratuitos saindo dos shoppings Recife, RioMar, Tacaruna, Patteo e Plaza, das 13h às 23h (dias úteis) e das 9h às 23h (fins de semana) ♿ Acessibilidade: Agendamentos via WhatsApp (81) 99837-3510👧 Espaço Infantil: Atividades para crianças de 0 a 10 anos. Inscrição no local: R$ 30 (meia hora) | R$ 60 (uma hora)

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fundaj escritor

Fundaj homenageia Cláudio Aguiar com exposição e lançamento de livro

Mostra “Entre Letras e Sonhos” celebra os 80 anos do escritor com acervo inédito, obras visuais e retrospectiva literária no Museu do Homem do Nordeste A Fundação Joaquim Nabuco inaugura, no dia 10 de julho, às 17h, a exposição Entre Letras e Sonhos: 80 Anos de Cláudio Aguiar, uma imersão na trajetória de um dos mais prolíficos escritores brasileiros contemporâneos. A mostra, com curadoria de Bruna Pedrosa, estará em cartaz na Galeria Waldemar Valente, no Museu do Homem do Nordeste, reunindo documentos, livros, capas ilustradas, esculturas e obras visuais que dialogam com os mais de 40 títulos publicados por Aguiar ao longo de sua carreira. A narrativa da exposição destaca a intersecção entre literatura e artes plásticas, com peças de artistas como J. Borges, Cavani Rosas, Gilvan Samico, João Câmara e Mestre Noza — muitos dos quais ilustraram as obras do autor. “Cada parede desta exposição compõe uma paisagem singular: do romance histórico Caldeirão, representado pelas esculturas de Mestre Noza, às xilogravuras de J. Borges, que ilustram a novela Os Anjos Vingadores”, destaca a curadora. Para ela, trata-se de “uma homenagem que movimenta memórias, política, arte e imaginação”. Na mesma ocasião, será lançado o livro Cláudio Aguiar – Vida e Obra Literária, organizado por Rosemberg Cariry. Com mais de 600 páginas, a publicação reúne ensaios, análises e documentos sobre o autor, membro de instituições como a Academia Pernambucana de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. “O Museu do Homem do Nordeste e a Fundação Joaquim Nabuco celebram os 80 anos do escritor Cláudio Aguiar com essa exposição. Uma homenagem e reconhecimento à sua longa e rica trajetória, com mais de 40 livros publicados e prêmios recebidos”, afirma Silvana Araújo, coordenadora de Exposições da Fundaj. Nascido no Ceará e radicado em Pernambuco, Cláudio Aguiar doou parte de seu acervo à Fundaj. “Embora eu tenha nascido no Ceará, minha vida foi praticamente toda vivida aqui em Pernambuco. Por isso, ter essa exposição na Fundação Joaquim Nabuco é uma grande alegria. É uma casa de muita história, ligada a figuras como Gilberto Freyre e Joaquim Nabuco — a quem comparo com Francisco Julião: um lutou pelos escravizados, o outro pelos camponeses”, afirmou o escritor. Sobre a mostra, completou: “Ela reúne obras, capas de livros e materiais de artistas que ilustraram meus livros, como Cavani Rosas, J. Borges e Samico. É uma retrospectiva de um escritor vivo.” Serviço:Exposição Entre Letras e Sonhos: 80 Anos de Cláudio AguiarAbertura: 10 de julho, às 17hLocal: Galeria Waldemar Valente – Museu do Homem do Nordeste (Fundaj – Campus Casa Forte)Visitação gratuita

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Musical em luz negra “Pra Não Dormir” mistura magia e reflexão no Teatro do Parque

Espetáculo premiado do Cutia Coletivo, destaque nas férias de julho, aborda temas como bullying, medo e autoridade com poesia, música e estética visual única O universo da infância, com suas fantasias, conflitos e descobertas, ganha cores vibrantes e poesia em movimento no espetáculo Pra Não Dormir, atração do 21º Festival de Teatro Para Crianças de Pernambuco. Em única apresentação no dia 12 de julho, às 16h30, no Teatro do Parque, no Recife, a peça do Cutia Coletivo propõe uma experiência sensorial e emocional por meio da técnica do teatro de luz negra, misturando música, manipulação de objetos e dramaturgia sensível. A história se passa no quarto do pequeno Beto, de 10 anos, que tenta driblar o sono em silêncio para não despertar a atenção da mãe. Ao seu lado, Rosália, amiga imaginária que habita o guarda-roupa, guia o público por uma jornada de descobertas sobre sentimentos como o medo, o luto e o desejo de liberdade, sempre entrelaçados à delicada relação com a autoridade dos adultos. O espetáculo transforma brinquedos, móveis e objetos em personagens que flutuam, dançam e interagem com os atores num cenário encantado, cadenciado por canções autorais. Com direção de Viviana Borchardt e dramaturgia de Pochyua Andrade — também em cena —, o musical destaca-se pela originalidade estética e pela potência temática. “Pra Não Dormir tem de alguma forma o poder curativo de levar as crianças a sentir e entender a necessidade da autoridade dos pais ao criar regras, bem como o contrário, dos pais também perceberem as vontades das infâncias”, afirma o autor. A montagem conquistou prêmios de Melhor Espetáculo, Direção, Atriz e Iluminação no Janeiro de Grandes Espetáculos, e também se destacou no Festival FENATIFS, na Bahia. Produzido com incentivo do Funcultura, o espetáculo reúne nomes reconhecidos da cena cultural pernambucana, como Mônica Lira na orientação corporal, Natalie Revorêdo na criação de luz e Marcondes Lima no cenário e figurino. Com trajetória voltada à arte que dialoga com o afeto e o pensamento crítico da infância, o Cutia Coletivo reafirma, com essa obra, seu papel de destaque no teatro infantil contemporâneo. ServiçoEspetáculo “Pra Não Dormir” – 21º Festival de Teatro Para Crianças de Pernambuco🗓️ Dia 12/07 (sábado)⏰ 16h30📍 Teatro do Parque – Recife🎟️ Ingressos no Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/pra-nao-dormir/2998010👨‍👩‍👧 Classificação Livre | Duração: 60 minutos

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Martins por Andre sidartac

Martins retorna a Olinda com novas emoções no show “Versões”

Apresentação única na Casa Estação da Luz marca a abertura do segundo semestre da temporada 2025 Depois de lotar a Casa Estação da Luz em tempo recorde no ano passado, Martins está de volta ao emblemático palco de Olinda neste sábado (5), às 18h30, com uma nova edição do show Martins — Versões. A apresentação inaugura o segundo semestre da temporada 2025 do espaço cultural e promete ser mais uma noite memorável para o público. O artista, conhecido por sua entrega emocional e lirismo apurado, prepara releituras inéditas que se somam às já consagradas do repertório do espetáculo. Dentre as novidades desta edição, destaca-se a estreia de “Veja Margarida”, clássico de Vital Farias que será apresentado pela primeira vez na voz de Martins. A proposta do show continua sendo um mergulho pessoal em músicas que o influenciaram desde a infância, costuradas com suas composições autorais — já gravadas por nomes como Ney Matogrosso, Simone, Margareth Menezes e Daniela Mercury. Uma fusão que reforça a identidade do cantor no cenário da nova música brasileira. “Este show tem um lugar muito especial na minha história. Ele é feito das músicas que moldaram a minha trajetória, que me acompanharam desde a infância e que ainda hoje me tocam profundamente. São canções que me formaram como artista e como pessoa”, afirma Martins. “E é por isso que cada apresentação do Versões se torna tão única e emocionante para mim.” Com uma presença de palco cativante e uma voz que emociona pela simplicidade, Martins reafirma em “Versões” sua potência como intérprete e compositor. Após estrear em 2019 com álbum lançado pela gravadora Deck, ele lançou em 2023 o elogiado Interessante e Obsceno, que ampliou seu alcance nacional. ServiçoMartins — VersõesSábado, 5 de julho, às 18h30 (abertura da casa às 17h)Casa Estação da Luz – Rua Prudente de Moraes, 313, Carmo, OlindaIngressos: R$ 80 (inteira), R$ 40 (meia), R$ 65 (social)À venda pelo Sympla e no local

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A dupla Joaquim Pessoa e Alexandre Gois CREDITO Fabio Pedrosa Divulgacao Ea

Festival ESArte celebra a conexão entre advocacia e cultura no Recife

Evento da ESA-PE reúne música, poesia, teatro e artes visuais em encontro aberto ao público nesta sexta (04/07). Na imagem, a dupla Joaquim Pessoa e Alexandre Gois. Foto: Fabio Pedrosa A capital pernambucana recebe, nesta sexta-feira (04/07), o ESArte – Festival de Arte e Cultura da Advocacia Pernambucana, promovido pela Escola Superior de Advocacia de Pernambuco (ESA-PE). O evento acontece a partir das 15h no Fiordes Buffet, na Rua da Aurora, reunindo música, poesia, teatro e artes visuais em uma programação plural e acessível a todos os públicos. A iniciativa busca destacar o lado sensível e artístico dos profissionais do Direito, promovendo um espaço de celebração e convivência cultural. Entre as atrações confirmadas estão o ator Aramis Trindade, os músicos Alexandre Gois e Joaquim Pessoa, o cantor e compositor André Mussalem, além de Marina Duarte, Juliana Cruz, Ilana Ventura e o grupo Flor de Maracujá. O festival também conta com apresentações poéticas de advogados e advogadas de São José do Egito, terra reconhecida como o “berço da poesia” no país, e com a força ancestral do Afoxé Alafin Oyo. Exposições de obras literárias, pinturas, esculturas, fotografias e artesanato autoral estarão disponíveis durante todo o evento. A programação inclui ainda uma oficina de pintura com a artista Jéssica Martins, das 15h30 às 18h, com foco nas técnicas do fovismo. Advogados e advogadas que desejarem expor suas produções artísticas podem se inscrever previamente por meio de formulário online. “O ESArte promove cultura e o congraçamento da advocacia pernambucana com muita alegria e descontração. O projeto reafirma o compromisso da ESA-PE com uma advocacia plural, sensível e conectada com a cultura, com a inovação e a ampliação dos horizontes culturais da classe”, afirma Carlos Barros, diretor-geral da ESA-PE. ServiçoESArte – Festival de Arte e Cultura da Advocacia Pernambucana📅 Quando: Sexta-feira, 04 de julho de 2025, a partir das 15h📍 Onde: Fiordes Buffet - Rua da Aurora, 1583, Santo Amaro, Recife🎟️ Ingressos: R$30 (advogados e advogadas) e R$50 (público geral), à venda no site da ESA-PE: www.esape.com.br🎨 Oficina de Pintura: R$50 (advogados) e R$60 (público geral), com inscrição separada: link para a oficina

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sessao ave sangria

Cinema, literatura e debates: Super 8 divulga intensa programação para julho e agosto no Recife

Espaço cultural promove sessões gratuitas com foco na produção independente e temas como inteligência artificial, sindicalismo, corpos em cena e homenagens a Miró da Muribeca O Super 8, espaço cultural localizado no centro do Recife, anunciou sua programação gratuita para os meses de julho e agosto, reunindo exibições de filmes, debates, lançamentos de livros e videoclipes, além de uma exposição fotográfica. Com foco na produção independente, as atividades incluem novas edições do projeto Encontros do Cinema Pernambucano (ECP), responsável por mais de 150 sessões na capital pernambucana e 18 na Europa, conectando o audiovisual a outras expressões artísticas. A programação começa no dia 1º de julho com o lançamento do videoclipe do artista Soninho, dirigido por ISNT, dentro do projeto VIDEOCULTO. No dia seguinte, entra em cartaz a Mostra Periférica de Cinema, com Anny Kesia e Ângelo Fábio. Já no dia 3, o ECP promove um debate sobre “a inteligência artificial e seus impactos culturais”, com a pré-estreia do filme “O Túnel” (2025), de Marcello Trigo. Participam da conversa os cineastas André Pinto, Daniel Bandeira e Marcello Trigo, além de Rei (Recife Ordinário) e o professor Giordano Cabral (UFPE). Outros destaques de julho incluem sessões sobre narrativas e corpos em movimento, como o encontro com o THCine (dia 16) e o debate “Corpos em cena” com Foster Costa e Marcos Teófilo (dia 23). No dia 24, o ECP apresenta filmes de Bosco da Costa e Tauana Uchôa, em sessão com Irmã Argemira. No fim do mês, no dia 31, o tema será o sindicalismo, com participação de Rafaela Celestino e Plínio Sá. Em agosto, o Super 8 presta homenagem a Miró da Muribeca, com uma programação especial no dia 6, que inclui leituras, exibições e o lançamento de sua nova biografia, escrita por Wellington Melo. A despedida do poeta se estende ao sábado (9), com cerimônia às margens do Capibaribe, organizada por Marcelino Freire e o Museu de Artes Afro-Brasil Rolando Toro. No dia 20, o escritor Landerson Rodrigues lança seu novo livro, O Doce Veneno da Serpente, em noite com cinema e histórias sobrenaturais. Paralelamente à programação de cinema e literatura, o público poderá visitar a exposição “Retratos Urbanos”, da fotógrafa Ignus, com curadoria de Thor Neukranz. As imagens, feitas entre 2017 e 2018 em ruas da Região Metropolitana do Recife, permanecem em cartaz até 2 de agosto na Galeria do Super 8. O Encontros do Cinema Pernambucano é idealizado por Thor Neukranz, com produção de Vinícius Costa e Wandryu Figuêredo. Serviço📆 Julho e agosto de 2025📍 Super 8 — Rua Mamede Simões, 144, Centro do Recife🎟 Entrada gratuita📲 Instagram: @encontrosdocinema | @barsuper8 Programação:

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Cultura como motor de transformação: a trajetória do Instituto Burburinho

Em entrevista, Priscila Seixas fala sobre desafios, aprendizados e o papel estratégico da cultura nas periferias brasileiras Fundado em 2006, o Instituto Burburinho Cultural surgiu no contexto de fortalecimento das políticas públicas para a cultura e se consolidou como uma referência nacional em projetos voltados para territórios periféricos. Hoje presidido por Priscila Seixas, o instituto aposta na escuta ativa, na formação em rede e em parcerias estratégicas com universidades e órgãos públicos para promover cultura como ferramenta de desenvolvimento social. Nesta entrevista, Priscila compartilha os desafios de atuar com cultura e educação em diferentes territórios, os aprendizados do livro Método Burburinho de Produzir Cultura, e os avanços do curso Criar Jogos, que já ultrapassou 6 mil alunos e agora inclui temas como desinformação, letramento midiático e inteligência artificial. Uma conversa inspiradora sobre persistência, reinvenção e a potência transformadora da cultura brasileira. O que te motivou a fundar a Burburinho Cultural? A Burburinho foi fundada em 2006, logo depois que eu terminei a faculdade, impulsionada por um contexto muito favorável de fortalecimento das políticas públicas para a cultura. Naquele momento, havia uma abertura interessante para editais e para as leis de incentivo fiscal, especialmente a lei federal. Então, a fundação do instituto nasceu desse encontro entre um momento contemporâneo de efervescência cultural e a possibilidade concreta de viabilizar projetos por meio dessas ferramentas. Há quatro anos, assumi a presidência do instituto. Isso também reflete uma virada: passamos a trabalhar com ainda mais foco na cultura como motor de desenvolvimento econômico e transformação social, em diálogo direto com as políticas públicas e com a universidade. Essa possibilidade de atuar de forma estruturada na criação e implementação de políticas públicas por meio da cultura só é viável graças à existência de institutos e organizações sociais. Por isso, assumir a presidência da ONG — que nasceu em Brasília e agora tem sua sede no Rio de Janeiro — foi também um passo estratégico dentro desse movimento de fortalecimento institucional. Qual o maior desafio ao trabalhar com cultura e educação em territórios periféricos? Lidar com territórios é trabalhar em conjunto. Os projetos da Burburinho Cultural buscam contratar equipes locais que conheçam sobre o espaço em que será implementado as nossas iniciativas. Para conseguir a capilaridade alcançada através das ações culturais, a escuta é uma das ferramentas mais importantes. A equipe da sede da Burburinho Cultural mantém contato com as produções locais e organiza as ações a partir dos retornos das localidades. Nossos projetos se adaptam às diferentes realidades por conta dessa sensibilidade que é exercida através da escuta e parceria com os locais atendidos. Quais os principais aprendizados que você extraiu ao escrever o livro “Método Burburinho de Produzir Cultura”? Acredito que a continuidade em ações culturais, algo que é complexo no setor. É comum que, na cultura, as ações fiquem restritas a poucas edições. Nós estamos investindo em processos de reinvenção de nós mesmos. Por exemplo, o Criar Jogos nasce de uma demanda de um de nossos parceiros e hoje já contou com mais de 6 mil alunos inscritos. O curso vem se aperfeiçoando através da metodologia design thinking, com os pilares de construção de uma ideia, sua execução e sua remodelação através de dados coletados para sua sofisticação. Nesse processo, leva-se em consideração como devemos atuar nos diferentes territórios em que atuamos. Assim, estamos conseguindo novas parcerias, como o termo de cooperação com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), uma vez que, hoje, o Criar Jogos é um curso de extensão da Escola Nacional de Informação (Enacin). O que esperar da parceria com o IBICT e a ENACIN? A parceria estabelecida com o Ibict, por meio do projeto Enacin, levou o Criar Jogos para Ceilândia, cidade satélite localizada na região periférica de Brasília-DF. Além de ser a primeira vez que o Criar Jogos chega, com um laboratório social, no Centro-Oeste, foi uma oportunidade incrível em atuar em um novo local, com suas peculiaridades. Através desse compromisso com o Ibict, desenvolvemos um novo módulo que discute sobre Integridade da Informação, que chamamos de "Quem é você nas redes?". A ideia é trabalhar com temas como desinformação, a utilização de ferramentas de pesquisa, fake news, uso de inteligência artificial, temas que tangenciam a realidade vivida pelos alunos beneficiados. É mais uma avanço no curso que agora se consolida como uma ferramenta que estimula o letramento midiático-informacional, oferecendo a oportunidade de refletirem de maneira crítica através de seus próprios meios. O que te inspira a continuar empreendendo na área cultural? Que conselho daria para quem está começando? A inspiração tem uma relação direta com a cultura como esse lugar de solução para os problemas do mundo. Eu entendo que, mesmo com todos os avanços — com a gente operando, trabalhando, produzindo cultura nesses últimos 20 anos — ainda existe, no Brasil, uma visão muito limitada da cultura, como se fosse apenas entretenimento. Muitas vezes, o campo cultural é tratado com um certo olhar vira-lata. A Burburinho, pra mim, entra justamente como uma ferramenta de informação, de compreensão da centralidade da cultura. De como a cultura pode ocupar esse lugar estratégico, potente, capaz de propor saídas para questões complexas. E, pra quem está começando, eu sempre falo sobre a importância da informação e dos filtros que a gente aplica sobre ela. Existe uma ideia de que os recursos para a cultura não existem — mas eles existem. Talvez ainda sejam insuficientes, mas eles estão aí. Só que é preciso estar atualizado: acompanhar o que está sendo proposto pelas secretarias de cultura, tanto estaduais quanto municipais, e pelo Ministério da Cultura. Também é essencial compreender a dimensão transversal da cultura, suas relações com a educação, com a tecnologia — e, principalmente, com as pessoas. Porque a cultura se faz em rede. Não é um caminho solitário, é um trabalho de conexão constante. A gente precisa estar sempre se conectando com pessoas diferentes, o tempo todo, para conseguir operar e realmente atuar nessa área.

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MOSTRA JUNINA DE CINEMA CARUARUENSE

Mostra Junina de Cinema valoriza produções caruaruenses no São João

De 25 a 28 de junho, Estação Ferroviária exibe gratuitamente filmes, clipes e animações feitos por artistas da região A 3ª Mostra Junina de Cinema Caruaruense ocupará a Sala do Cinema, na Estação Ferroviária de Caruaru, entre os dias 25 e 28 de junho, sempre às 19h, com sessões gratuitas. O evento destaca o audiovisual produzido na cidade e promove a troca entre realizadores locais e o público, em uma programação diversa que vai do documentário à ficção, incluindo animações desenvolvidas por estudantes da rede pública. Idealizada pelo cineasta Túlio Beat, a Mostra tem como proposta fortalecer a cena cultural local durante o período do São João, utilizando um dos espaços mais emblemáticos da cidade como ponto de encontro para o cinema regional. “A ideia é ocupar com arte um espaço simbólico e abrir caminhos para novas narrativas feitas por quem vive e cria em Caruaru”, afirma Beat. A programação contempla quatro dias de exibições com curtas-metragens, videoclipes e debates ao final de cada sessão. Entre os destaques estão o documentário Infâncias Roubadas, que aborda o trabalho infantil, e a animação Quero Brincar, criada por estudantes sob direção da professora Camila Haydee. Também serão exibidas obras de realizadores como Carol Machado, Monique Morais, Iago Lopes e Ana Carolina. Além de Túlio Beat, a Mostra conta com produção de Paulo Conceição, assistência de Camila Haydee, Isa Feitosa, apoio de Deusdete Maria e Poliana Cataline, mediação de Eduarda Macedo e comunicação assinada por Smael Brandão. O evento reforça o papel do cinema como instrumento de expressão e reflexão sobre realidades locais. Serviço3ª Mostra Junina de Cinema Caruaruense📅 De 25 a 28 de junho, sempre às 19h📍 Sala do Cinema – Estação Ferroviária de Caruaru🎟 Entrada gratuita

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