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Aramis Trindade revive o amor clássico sob a pena de Ariano Suassuna

Espetáculo mistura poesia popular, música Armorial e humor no Teatro Marcos Hacker de Melo, em Boa Viagem “Romeu e Julieta, cordel de Ariano Suassuna” chega ao palco do Centro Cultural Marcos Hacker de Melo (MHM) nesta sexta (24) e sábado (25), às 20h, celebrando o encontro entre o clássico de Shakespeare e a genialidade nordestina de Ariano Suassuna. A peça, estrelada por Aramis Trindade, traduz o romance trágico dos amantes de Verona para a cadência rimada e o imaginário do cordel, em uma montagem que valoriza a cultura popular brasileira. Os ingressos custam a partir de R$ 66 e estão disponíveis no Ticket Mais. No primeiro ato, Aramis interpreta o poema composto por 98 sextilhas, acompanhado por trilha sonora original de música Armorial criada por Zé da Flauta. O monólogo revisita a história de amor proibido entre Romeu e Julieta, ganhando sotaque, ritmo e emoção nordestina na performance do ator pernambucano. Na segunda parte, o espetáculo se transforma em uma verdadeira aula-espetáculo, quando Aramis “incorpora” Ariano Suassuna. Com humor e didatismo, o ator explica as origens da história, as diferenças entre as versões de Shakespeare e Suassuna, e comenta sobre o movimento Armorial, a literatura de cordel e a heráldica, entre outros temas que marcaram a obra do escritor paraibano. Com 45 minutos de duração e classificação livre, a montagem mescla teatro, literatura e música, abordando sentimentos universais como amor, ódio, vingança e destino sob a ótica da cultura popular nordestina. A direção, o texto e a interpretação são assinados por Aramis Trindade, com cenografia e identidade visual de Manuel Dantas Suassuna e trilha sonora de Zé da Flauta. Serviço:Romeu e Julieta, cordel de Ariano Suassuna📅 Sexta (24) e sábado (25) de outubro de 2025🕗 20h📍 Teatro do Centro Cultural Marcos Hacker de Melo – Avenida Domingos Ferreira, esquina com a Rua Tenente João Cícero, nº 258, Boa Viagem, Recife🎫 R$ 132 (inteira) | R$ 66 (meia) | R$ 88 (ingresso social)🔗 Vendas: ticketmais.com.br/evento/view/133989/romeu-e-julieta-cordel-de-ariano-suassuna

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Mostra Capibaribe celebra o audiovisual pernambucano no agreste

Evento reúne exibições e oficinas entre os dias 21 e 26 de outubro em Poção e comunidades rurais A cidade de Poção, no agreste pernambucano, será o palco da 1ª edição da Mostra Capibaribe – Nascente Pernambucana, que acontece de 21 a 26 de outubro. O evento gratuito levará cinema e formação audiovisual à zona urbana e às comunidades rurais de Sítio Azevém, Sítio Poço dos Cavalos e Sítio Pão de Açúcar. A programação inclui a exibição de 17 curtas-metragens nacionais e uma série de oficinas e rodas de conversa voltadas ao público local. Os filmes estão divididos em quatro programas temáticos — Paisagem Humana, Matrizes, Com os Pés na Terra e Identidades e Desvios. Entre os destaques pernambucanos estão Salam, de Bruna Tavares; Será que as Casas Também Sentem Saudade?, de Leandro Machado; Cicatriz, de Lúcio Vinícius; Trincheiras, de Lucas da Rocha e Maria Clara Almeida; e Sustenta a Pisada, de Jéssika Betânia. A curadoria buscou retratar a diversidade e a força criativa do cinema produzido no estado e no país. “A ‘Mostra Capibaribe – Nascente Pernambucana’ tem como objetivo apresentar um panorama da produção audiovisual brasileira e pernambucana a espectadores da cidade de Poção. A curadoria considerou obras que dialogam com o território e a realidade de Poção, abrindo a possibilidade, além de identificação, de reflexão e debate”, destacam as curadoras Carine Rodrigues e Caroline Arcoverde. As ações formativas acontecerão na Escola Monsenhor Estanislau Ferreira de Carvalho. Entre as atividades, estão a oficina Brincadeiras Animadas, com Paulo Leonardo (21 a 23/10, das 14h às 17h); o workshop Da Biblioteca ao Cinema, com Djaelton Quirino e Caroline Arcoverde (22/10, às 14h); e a roda de conversa O Interior do Audiovisual, com Carine Rodrigues, Bruna Tavares e Eriko Renan, mediada por Caroline Arcoverde (25/10, às 10h). O nome da mostra é uma homenagem ao Rio Capibaribe, que nasce na Serra do Jacarará, em Poção, e percorre cerca de 248 quilômetros até o Recife. A realização é da Colmeia Cultural, com produção da Toró de Ideias, apoio da Pajeú Filmes, Secretaria de Cultura e Turismo de Poção e Rádio Vale Acaí, e incentivo do Programa Nacional Aldir Blanc. Serviço📅 Mostra Capibaribe – Nascente Pernambucana📍 Poção e comunidades rurais (Sítio Azevém, Sítio Poço dos Cavalos e Sítio Pão de Açúcar)🗓️ De 21 a 26 de outubro📲 Programação completa: @mostracapibaribe PROGRAMAÇÃO  Ações Formativas - Escola Monsenhor Estanislau Ferreira de Carvalho De 21 a 23 de outubro, das 14h às 17h - Oficina Brincadeiras Animadas – Com Paulo Leonardo (Camaragibe) Dia 22 de outubro, às 14h – Workshop: Da Biblioteca ao Cinema – com Djaelton Quirino e Caroline Arcoverde (Arcoverde). Dia 25 de outubro, às 10h - Roda de Conversa: O Interior do Audiovisual (Mediação – Caroline Arcoverde) – Com Carine Rodrigues (Poção) ,Bruna Tavares  (Afogados da Ingazeira) e Eriko Renan (Garanhuns). Exibições Dia 23/10, às 19h – Sítio Poço dos Cavalos Paisagem Humana - 58'59”  Salam (Bruna Tavares/PE) - 10’ A Nave Que Nunca Pousa (Ellen Morais/PB) - 20’ À Flor da Pele (Danielle Villanova/RJ/BA) - 20’ Será que as Casas Também Sentem Saudade? (Leandro Machado/PE) - 5'13” Cicatriz (Lúcio Vinícius/PE) - 10'46” A louça do Almoço (Joana Jacobina/RJ) - 13’ Dia 24/10, às 19h – Sítio Azévem  Matrizes - 68’15”  Na Ponta dos Pés (Giovanna Romano/SP) - 23’ Planeta Fome (Édier William/RO) - 15’ Trincheiras (Lucas da Rocha e Maria Clara Almeida/PE) - 16'15” Quando as Ondas do Mar Desligam (Yasoda Nanda e Assaggi Piá/BA) - 14’ Dia 25/10, às 19h – Sítio Pão de Açúcar Com Os Pés na Terra -  65’23” Sustenta a Pisada (Jéssika Betânia/PE) - 7”23” Boi Brinquedo (Mestre Martonio Holanda/CE) - 23’ O Canto (Isa Magalhães e Izabella Vitório/AL) - 15’ A Nave Que Nunca Pousa (Ellen Morais/PB) - 20’ Dia 26/10, às 20h30 – Poção (Sede)  Identidades e Desvios – 75’13”  Salam (Bruna Tavares/PE) - 10’ A Nave Que Nunca Pousa (Ellen Morais/PB) - 20’ À Flor da Pele (Danielle Villanova/RJ/BA) - 20’ Será que as Casas Também Sentem Saudade? (Leandro Machado/PE) - 5'13” Deságua (Ninna Fachinello/RJ) – 20’

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A Primavera Divulgacao

Filme “A Primavera” estreia no Recife com olhar poético sobre a cidade e seus contrastes

Dirigido por Daniel Aragão e Sérgio Bivar, longa pernambucano mergulha em uma Recife distópica e reflexiva, em exibição a partir de 23 de outubro O novo longa-metragem “A Primavera”, dirigido pelos pernambucanos Daniel Aragão e Sérgio Bivar, estreia no próximo dia 23 de outubro, no Moviemax Rosa e Silva, Zona Norte do Recife. Ambientado em uma cidade decadente e melancólica, o filme acompanha o poeta de rua Jeová (Luiz de Aquino) em sua busca por inspiração e reconhecimento, ao lado de Maria Suzanne (Eduarda Rocha), uma garota de programa. A trama se desenvolve em meio a dilemas sobre arte, dinheiro e desejo, explorando a sobrevivência e a poesia em uma metrópole que desumaniza. Em sua estreia no cinema, Sérgio Bivar, também autor do roteiro, revela que a inspiração nasceu de encontros com um poeta real no Bar Central, no centro do Recife. “Além do conteúdo, o que distinguia aquele papel de um mero informe publicitário era que a entrega estava condicionada à contrapartida de alguma moeda, não somente para ajudar na sua subsistência, mas implicando também no seu reconhecimento como artista”, comenta. O diretor explica que o filme reflete a luta por reconhecimento artístico e a natureza ambígua do dinheiro em uma sociedade desigual. A produção, concebida de forma independente e com orçamento de guerrilha, teve como princípio preservar a autenticidade dos cenários e personagens. “Há um tanto de bricolagem, pois a filmagem da obra não representou um acontecimento na cidade, não houve fechamento de vias, equipe policial, nada parou. Ela somente aconteceu dentro das possibilidades que se abriam, o resultado foi um verdadeiro presente. Seria impossível refilmar ‘A Primavera’”, afirma Daniel Aragão. O roteiro, segundo os diretores, buscou dar protagonismo à cidade, abraçando suas contradições e permitindo improvisos criativos do elenco. O elenco é formado inteiramente por pernambucanos, com destaque para artistas de diferentes áreas, como poesia, artes plásticas e música. As filmagens ocorreram em locações icônicas, como o Bairro do Recife, o Parque do Baobá e o Alto da Sé, em Olinda. Bivar destaca a espontaneidade do elenco e a liberdade de criação como diferenciais do processo. “Como Daniel precisava girar 360 graus com a câmera, toda a equipe precisou se esconder e ficar só no monitor. Então, foi realizado um plano sequência longo, num único take e corte, sem direção, por assim dizer. Um registro irreplicável”, afirma o diretor. Com trilha sonora de Vince Watson e direção de fotografia de Daniel Aragão, A Primavera propõe uma experiência sensorial e simbólica. “Imaginamos também que o longa sirva para as pessoas sentirem e refletirem, que possam buscar, muito além das sensações, os sentimentos”, diz Bivar. A obra, produzida pela Casona Estúdios e Cicratrix, se insere na tradição do cinema pernambucano contemporâneo ao propor um retrato crítico e poético de uma cidade em transformação. ServiçoFilme: A PrimaveraEstreia: 23 de outubro de 2025Local: Moviemax Rosa e Silva – Recife (PE)Classificação indicativa: 16 anos

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Sitio Historico de Cruz das Almas

Preservação do Sítio Histórico de Cruz das Almas do Quilombo do Castainho em debate

Encontro destaca a importância do reconhecimento e da proteção do patrimônio afro-brasileiro em Garanhuns. Foto: Eduardo Cunha/Fundarpe-Secult-PE No próximo sábado (18), será realizada uma mesa redonda com o tema Preservação do Sítio Histórico de Cruz das Almas do Quilombo do Castainho. O debate busca reforçar a necessidade de mobilização da sociedade civil para o reconhecimento e valorização do patrimônio histórico afro-brasileiro, com foco especial na proteção de bens culturais vinculados às comunidades quilombolas, seja por meio do tombamento ou registro. O evento reunirá o Mestre Ígor Cardoso, membro do Instituto Histórico de Garanhuns e do IAHGP; Harlan Gadelha, representante do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco (CEPPC), presidente do IHAGGO e também membro do IAHGP; a Dra. Pollyana Calado, técnica em preservação do patrimônio cultural; e a Professora Dra. Luanna Ventura, sócia honorária do IAHGP. A mesa redonda pretende fomentar o diálogo sobre a preservação de espaços simbólicos para a memória e a identidade quilombola, além de discutir estratégias para garantir o reconhecimento institucional e o fortalecimento das políticas de salvaguarda do patrimônio afro-brasileiro.

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Auditorio Conversas ViaOmar. Foto Evelyn Victoria

Bienal Internacional do Livro de Pernambuco movimenta mais de R$ 30 milhões

Evento celebra 30 anos com recorde de público, diversidade de editoras e inovação em acessibilidade e sustentabilidade A XV Bienal Internacional do Livro de Pernambuco encerrou neste domingo (12) uma edição histórica. Durante dez dias, o Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, recebeu mais de 300 mil visitantes e movimentou mais de R$ 30 milhões em vendas e negócios, consolidando-se como o maior evento literário do Nordeste e o terceiro maior do país. A celebração de 30 anos marcou uma edição vibrante e economicamente expressiva, que destacou a força da literatura regional e o impacto do setor editorial. O evento reuniu 600 editoras nacionais e internacionais e promoveu 420 horas de programação distribuídas em sete espaços temáticos. “Esta Bienal superou todas as nossas expectativas, tanto em público quanto em engajamento dos expositores e autores. É um evento que reafirma o papel do livro como instrumento de encontro e emoção”, comemorou o produtor Rogério Robalinho, da Companhia de Eventos, que coordena a feira ao lado de Guilherme Robalinho, Silvinha Robalinho e Sidney Nicéas. Editoras e livrarias celebraram resultados expressivos em vendas e engajamento. “Escolhemos Pernambuco por ser muito pedida pelo nosso público. A experiência foi surpreendente, tanto pela organização quanto pelo carinho dos leitores”, destacou Simone Souza, CEO da Editora Fruto Proibido. A Livraria Paulus também comemorou desempenho sete vezes superior ao da última edição. “O público tem comparecido em peso, interessado em títulos de espiritualidade e na coleção Patrística”, afirmou o gerente Marcelo Quirino. A diversidade literária também esteve em foco, com a Mostra de Publicações Independentes (MOPI) e o Espaço Leia Mais. “Tivemos um salto qualitativo e quantitativo em público, número de editoras participantes e programação. Foi, sem dúvida, a melhor edição até agora”, avaliou Rodrigo Acioly, curador da mostra. A edição de 2025 também foi marcada por inovação: o evento tornou-se o primeiro do país a alcançar neutralização total de carbono e recebeu elogios por sua acessibilidade, com intérpretes de Libras, espaços inclusivos e rotas adaptadas. Realizada com incentivo da Lei Rouanet e patrocínio premium da Petrobras, a Bienal contou com o apoio do Banco do Nordeste, Itaú Unibanco, Sesc, Sebrae, Secretaria de Educação do Estado, Prefeitura do Recife, Sudene e Odilo. “O resultado é fruto de um esforço coletivo — de expositores, público e equipe — para fazer da Bienal uma experiência literária cada vez mais inclusiva, sustentável e economicamente forte”, destacou Guilherme Robalinho.

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casacor 2025

Mostra CASACOR Pernambuco 2025 ocupa o Recife Antigo e convida o público a “Semear Sonhos”

Edição deste ano acontece no Complexo Niágara e reúne 35 ambientes que refletem sobre o futuro das cidades e o morar urbano sustentável. Foto: Walter Dias Até o 30 de novembro, o Recife se torna novamente o epicentro da arquitetura, design e paisagismo com a realização da CASACOR Pernambuco 2025. A mostra, que já foi inaugurada, ocupa um novo endereço icônico no coração do Bairro do Recife: o Complexo Niágara S.A., formado pelos edifícios Niágara e Aliança, que juntos somam 3.000 m² e preservam a memória arquitetônica da cidade. Sob o tema “Semear Sonhos”, a edição convida profissionais e visitantes a repensarem os modos de habitar e a refletirem sobre um futuro mais sustentável, integrado à natureza e com espaços de convivência mais humanos. São 35 ambientes e uma área de palestras do Porto Digital, utilizada durante o Rec’n Play, que apresentam propostas de apartamentos, lofts, lojas, livrarias, cozinhas e quartos assinados por renomados escritórios de arquitetura e design. No térreo, o público pode aproveitar bar, café e restaurante abertos sem necessidade de ingresso, além de lojas, livraria e uma arena de eventos. “Desde 2021, iniciamos esse conceito de manter os espaços operacionais abertos ao público, sem necessidade de ingresso. Desde então estamos numa crescente, essa ideia tem dado muito certo e, em 2025, teremos um terço da mostra que poderá ser visitada sem custo pela população”, explica Isabela Coutinho, diretora da CASACOR Pernambuco. A edição deste ano também marca uma parceria com o Recentro, programa da Prefeitura do Recife, que revitalizou a Rua Itaiópolis e a transformou em área de convivência. “Queremos que a CASACOR PE 2025 seja um convite para sonhar e ao mesmo tempo agir. Seja um ponto de encontro para os recifenses e turistas”, afirma Gabriela Coutinho, diretora da mostra. O evento celebra ainda os dez anos da atual gestão, composta por três mulheres que têm valorizado a história e o patrimônio arquitetônico da cidade. Serviço📍 CASACOR Pernambuco 2025📅 De 4 de outubro a 30 de novembro de 2025📍 Local: Complexo Niágara S.A. (Av. Rio Branco e Rua do Apolo, Bairro do Recife)🔗 Mais informações: casacor.abril.com.br

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Orquestra Criança Cidadã participa de turnê internacional pela paz

Jovens músicos do Recife se unem a artistas de países em conflito em apresentações na Ásia e no Vaticano A Orquestra Criança Cidadã (OCC), projeto social do Recife que forma jovens em situação de vulnerabilidade através da música, lidera em 2025 uma turnê internacional que reúne artistas de países marcados por guerras e tensões diplomáticas. A delegação, formada por músicos do Brasil, Rússia, Ucrânia, Irã, Palestina, Israel e das Coreias do Sul e do Norte, se apresenta em cidades da Ásia e encerra o percurso no Vaticano, em concerto diante do papa Leão XIV, no dia 8 de outubro. A iniciativa retoma o espírito pacifista já demonstrado pela OCC em 2023, quando seus integrantes se uniram a parceiros russos, ucranianos e italianos em apresentação para o papa Francisco. Neste ano, o projeto amplia a representatividade, incluindo países ainda mais afetados por embates armados e rivalidades históricas. O itinerário contempla o Youngsan Art Hall, em Seul; o Parque Memorial da Paz e o YMCA International Cultural Center, em Hiroshima; a Expo 2025, em Osaka; a Basílica de Santa Croce in Gerusalemme, em Roma; e a Praça de São Pedro, no Vaticano. “Ver jovens de países historicamente em conflito dividindo o mesmo palco, tocando lado a lado, é algo que emociona profundamente. Acreditamos, com todas as forças, que a música ainda é uma das poucas linguagens capazes de reunir corações que se encontram distantes. A escolha desses músicos - formando uma orquestra internacional, cuja base é de músicos da Orquestra Criança Cidadã - não foi apenas artística, foi um gesto de esperança. São vozes que, juntas, desafiam o barulho da guerra com o som da convivência fraternal e da harmonia. Demonstra que todos somos irmãos, sendo um símbolo vivo de que a paz não é uma utopia - ela pode ser ensaiada, tocada, sentida e vivida”, destaca José Targino, fundador da OCC e idealizador dos concertos. Para compor o grupo brasileiro, foram selecionados 11 jovens músicos, todos com idades entre 16 e 22 anos e mais de uma década de experiência no projeto. Os escolhidos passaram por audições às cegas, método que elimina favorecimentos ao avaliar apenas o desempenho sonoro. Sob a regência do maestro José Renato Accioly, eles se unem a artistas estrangeiros em um repertório que mescla clássicos brasileiros, peças de Villa-Lobos, Bach, Piazzolla e um medley chamado Rapsódia das Nações, que reúne canções representativas de cada país participante. “A nossa intenção é mais do que tocar instrumentos - é tocar as pessoas. Quando subimos ao palco em outro país, levamos conosco não apenas partituras, mas sonhos, memórias, histórias de superação e, acima de tudo, uma vontade imensa de fazer o mundo acreditar, como diz Mahatma Gandhi: ‘Não há um caminho para a paz, pois a paz é o próprio caminho’”, resume João Targino. “A expectativa com esta nova turnê é que cada apresentação provoque reflexão, empatia e transformação. Se uma criança assistir a um desses concertos e sair acreditando que pode ser um agente de mudança, já teremos cumprido nosso papel.” Serviço — Apresentações da Orquestra Criança Cidadã 2025 Vaticano: 08/10, às 10h, na Praça de São Pedro, diante do papa Leão XIV Seul (Coreia do Sul): 30/09, às 19h30, no Youngsan Art Hall Hiroshima (Japão): 04/10, às 11h, no Parque Memorial da Paz; e às 18h30, no YMCA International Cultural Center Osaka (Japão): 05/10, às 17h, no Pavilhão Brasil da Expo Osaka 2025 Roma (Itália): 07/10, às 19h, na Basílica de Santa Croce in Gerusalemme

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Antonio Mendes abre exposição “Vestígios de um Tempo Não Linear” em Olinda

Mostra celebra os 60 anos do artista pernambucano e propõe um diálogo entre tempo, memória e afetos na Casa Guita. Foto: Dayvison Nunes No dia 27 de setembro, das 14h às 18h, a Casa Guita, em Olinda, recebe a abertura da exposição “Vestígios de um Tempo Não Linear”, do artista plástico pernambucano Antonio Mendes, com curadoria do filósofo e professor da UFPE Filipe Campello. A mostra segue aberta ao público até o dia 25 de outubro, reunindo obras que atravessam a trajetória criativa do artista e celebram seus 60 anos de vida. A poética de Mendes transita entre o caos e a ordem, entre cores intensas, traços em expansão e fragmentos de memória. Suas telas trazem lembranças, afetos e paisagens que retornam em diferentes formas — ora figurativas, ora abstratas. Essa construção não-linear se aproxima do conceito de “tempo espiralar”, definido pela filósofa Leda Maria Martins, no qual passado, presente e futuro se entrelaçam em movimento contínuo. Entre os episódios que inspiram a obra do artista, está a lembrança do avô, que ergueu uma cerca com latas de óleo e arame em tempos de escassez. Essa memória, reelaborada na pintura, transforma a precariedade em invenção estética, aproximando o improviso popular da modernidade de nomes como Rothko e Mondrian. “Este momento tem um significado especial para mim. Não é um olhar para trás, mas uma forma de revisitar meu caminho e perceber como cada fragmento da minha história ganha novas camadas e sentidos. É meu modo de dar continuidade ao que nunca se fecha: uma construção em movimento”, afirma Antonio Mendes. Com uma trajetória marcada por individuais e coletivas desde os anos 1990, o artista parte da tradição paisagista figurativa para explorar simplificações de formas e interpretações mais livres. A mostra em Olinda não se apresenta como retrospectiva, mas como um convite a percorrer retornos, reinvenções e novas possibilidades de leitura de sua pintura. Serviço Exposição Antonio Mendes – Vestígios de um Tempo Não Linear📍 Local: Casa Guita – Rua Saldanha Marinho, 206, Olinda/PE🗓️ Abertura: 27 de setembro de 2025, das 14h às 18h📅 Visitação: até 25 de outubro de 2025🎟️ Entrada gratuita🔎 Mais informações: @atelierantoniomendes

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Deborah Colker apresenta “Sagração” no Recife

Espetáculo une clássicos de Stravinsky, cosmogonias indígenas e ritmos brasileiros em única apresentação no Teatro Guararapes O Ministério da Cultura, Petrobras e Vale apresentam “Sagração”, espetáculo da Companhia de Dança Deborah Colker que será exibido em única sessão no dia 7 de outubro, às 20h30, no Teatro Guararapes, no Recife. A montagem integra a Lei Federal de Incentivo à Cultura e combina a música clássica de Igor Stravinsky com ritmos brasileiros, inspirada em cosmogonias originárias e na história da humanidade. “Quando decidi recontar esse clássico, pensei que teria de ser a partir da cosmovisão de povos originários do Brasil”, afirma Deborah Colker, que também é pianista. A coreógrafa reuniu narrativas do Xingu, mitologia judaico-cristã e literatura científica para criar uma dramaturgia que explora evolução, adaptação e consciência humana, incorporando personagens que representam desde bactérias até quadrúpedes. O processo criativo durou dois anos e meio e buscou integrar a poesia dos mitos à musicalidade de Stravinsky, com arranjos que unem instrumentos clássicos a flauta de madeira, maracá, caxixi, tambores e paus de chuva executados ao vivo pelos bailarinos. A cenografia de Gringo Cardia inclui 170 bambus de 4 metros, simbolizando resistência e flexibilidade, enquanto o figurino de Claudia Kopke e a iluminação de Beto Bruel complementam a imersão sensorial da plateia. O espetáculo também provoca reflexão sobre rupturas culturais e humanas, trazendo à cena mitos bíblicos e cosmogonias indígenas, além de ressaltar a importância da presença feminina na narrativa da humanidade. “Tudo só poderia ter começado com uma mulher. Uma avó. A avó do mundo”, conclui Deborah, reforçando o caráter simbólico e universal da obra. ServiçoTeatro Guararapes – Recife/PEDia: 7 de outubro (terça-feira) – 20h30Ingressos: R$ 25 a R$ 200Classificação: 10 anosDesconto Petrobras e Vale: 50% para a força de trabalho mediante apresentação do crachá funcional (até 2 ingressos por pessoa)Venda: Cecon Tickets

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Musical sobre Rita Lee chega ao Recife com Mel Lisboa no papel principal

Espetáculo inspirado na autobiografia da rainha do rock brasileiro será apresentado de 18 a 21 de setembro no Teatro Luiz Mendonça Sucesso de público e crítica em São Paulo, o espetáculo Rita Lee – Uma Autobiografia Musical chega ao Recife para uma temporada de quatro dias, entre 18 e 21 de setembro, no Teatro Luiz Mendonça. Estrelado por Mel Lisboa e dirigido por Márcio Macena e Débora Dubois, o musical apresenta a trajetória da artista mais censurada da ditadura militar e uma das maiores vendedoras de discos do país. A produção tem roteiro e pesquisa de Guilherme Samora e direção musical de Marco França e Márcio Guimarães. No elenco, além de Mel, estão Bruno Fraga, Fabiano Augusto, Carol Portes, Debora Reis, Flavia Strongolli, Yael Pecarovich, Antonio Vanfill, Gustavo Rezende e Roquildes Junior, além dos atores Lui Vizotto e Priscila Esteves. A peça revive personagens icônicos da música brasileira, como Roberto de Carvalho, Elis Regina, Ney Matogrosso, Raul Seixas e Gal Costa. O espetáculo é inspirado no livro lançado por Rita Lee em 2016, um dos maiores sucessos editoriais do Brasil. Mel Lisboa gravou o audiolivro em 2022 e, a partir dessa experiência, surgiu a ideia do novo musical. A montagem resgata episódios marcantes da vida da cantora, desde a infância até os anos de glória, passando por sua prisão em 1976 e pela parceria com Roberto de Carvalho. “A vida de Rita precisa ser contada e recontada. Sua existência transformou toda uma geração. E continua a conquistar fãs cada vez mais jovens”, declara Mel Lisboa. Com humor, emoção e músicas que marcaram gerações, Rita Lee – Uma Autobiografia Musical promete ao público uma experiência que mistura teatro e show. Em diversas apresentações, os espectadores acabam cantando, batendo palmas e até dançando em frente ao palco durante o bis. Todas as sessões no Recife contarão com tradução em Libras e audiodescrição. Serviço Rita Lee – Uma Autobiografia MusicalClassificação: 12 anosDuração: 120 minutos Teatro Luiz Mendonça18 a 21 de setembro de 2025Quinta a sábado, às 20h. Domingo, às 18h.

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