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Cida Pedrosa foto de Sennor Ramos Solo para Vialejo

Cepe lança novos títulos e leva programação para Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Pela primeira vez, a Cepe Editora estará presente na Bienal Internacional do Livro de São Paulo com programação e estande próprios. A editora levará 11 autores e mais vinte títulos para a 26ª edição do evento literário, que acontece de forma presencial depois de um hiato de quatro anos. Com previsão de lançar cinco novos títulos – livros vencedores do 6ª Prêmio Cepe Nacional de Literatura e as duas novas produções do poeta português Nuno Félix da Costa , a Cepe Editora promoverá momentos de conversas e autógrafos com os escritores de seu catálogo, entre eles, a poeta Cida Pedrosa, a escritora portuguesa Isabel Lucas e Frederico Toscano, autor de Yes, nós temos Coca-Cola e À Francesa: A Belle Époque do comer e do beber no Recife (3º lugar do Jabuti 2015 na categoria Gastronomia). A Bienal SP 2022 acontecerá entre os dias 2 e 10 de julho, no Expo Center Norte, na capital paulista. “Desde 2020, a Cepe vem publicando autores de destaque da região Sudeste. A nossa intenção em ocupar um espaço próprio na Bienal Internacional do Livro de São Paulo é apresentar aos leitores, principalmente do Rio e de São Paulo, a variedade do catálogo de uma editora publica de Pernambuco que não se restringe à publicação de autores regionais”, destaca o presidente da Cepe, jornalista Ricardo Leitão. A Cepe inicia sua programação na bienal, no dia 02, com a escritora Cida Pedrosa, autora dos livros Gris e Solo para Vialejo, este último vencedor do Prêmio Jabuti 2020, nas categorias Livro do Ano e Poesia. Cida Pedrosa falará sobre sua produção poética em bate-papo mediado pela também poeta, professora e pesquisadora Jhenifer Silva. “Eu tô muito feliz de lançar, nesse grande espaço de difusão da literatura, o meu livro Solo para Vialejo e com a oportunidade de uma roda de conversa sobre ele”, declara Cida, primeira mulher pernambucana a levar a principal categoria da premiação mais importante da literatura nacional. Outro destaque da programação é a participação da jornalista e escritora portuguesa Isabel Lucas, autora do livro Viagem ao País do Futuro, na terça-feira (05), às 14h30. Curadora da programação do estande de Portugal – país convidado de honra da Bienal SP 2022 -, Isabel falará sobre o processo de criação do seu livro, que foi lançado pela Cepe em parceria com a associação portuguesa Oceanos. Viagem ao País do Futuro é fruto de 12 ensaios-reportagens realizados entre 2019 e 2020, período em que a autora percorreu o Brasil guiada por cânones da literatura nacional, com o objetivo de entender um país tão culturalmente diverso. Clássicos como Os Sertões, de Euclides da Cunha, e Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, serviram como ponto de partida para Isabel transpor outros caminhos, formando um mapa do contemporâneo literário e sociocultural que encontrou pela frente, em viagens por São Paulo, Curitiba, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Belo Horizonte. No estande, ela conversará com a jornalista e editora Gianni Gianni. Lançamentos – No dia 06, às 18h, a editora fará o lançamento dos títulos vencedores do 6º Prêmio Cepe Nacional de Literatura: o romance Extremo Oeste, do paranaense Paulo Fehlauer; o livro de contos Teresa Decide Falar, da maranhense Lindevania Martins; e Motivos para Cavar a Terra, da poeta paulistana Lilian Sais. Em Extremo Oeste, primeiro romance de Paulo Marcelo Fehlauer, a história é ambientada em Guaíra – cidade do oeste paraense, ocupada pelos indígenas, invadida pelos espanhóis e impactada pela hidrelétrica de Itaipu – fazendo emergir, na intensa busca do protagonista por um amigo de infância, traumas históricos e pessoais. Em Teresa Decide Falar, quarto livro de contos de Lindevania Martins, a experiência de viver em um mundo limitante, e as consequências de quem opta em romper fronteiras, percorre as 15 narrativas apresentadas no livro. Em Motivos para Cavar a Terra, vencedor na categoria Poesia, Lilian Sais discute temas contemporâneos, como as relações de trabalho, a pandemia da covid-19 e o superaquecimento global, posicionando seu olhar para a questão feminina. Poeta, ensaísta, fotógrafo, pintor e psiquiatra, o escritor português Nuno Félix da Costa, lança na Bienal de São Paulo as obras inéditas manual para ser humano (poema) e o mim impossibilitado do acontecer (ensaio). Contemporâneos e escritos de forma paralela, os livros que saem pelo selo da Cepe e serão apresentados em evento no estande de Portugal, no dia 9, às 18h, em iniciativa que tem como parceiras a Oceanos Cultural e a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) do governo português. Vencedora da segunda edição do prêmio da Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror, a escritora Andrea Nunes integra um seleto grupo de mulheres a manter uma robusta produção ficcional de suspense no país. Autora de títulos como A corte infiltrada: Quem controla o controlador?, O código numerati: conspirações em rede, Jogo de Cena e Corpos Hackeados (esses dois últimos pela Cepe Editora) – ela estará no estande na sexta-feira (08). “Num momento em que o mundo, em meio a guerras e doenças, redescobre a urgência de viver encantado, poder emprestar voz à autoria feminina de suspense no Brasil e contribuir com esse debate é, a um só tempo, privilégio e responsabilidade”, destaca.

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Roberto Carlos

Com alta procura, Roberto Carlos anuncia show extra no Recife

Cantor se apresenta nos dias 12 e 13 de agosto, no Ginásio Geraldão; ingressos já estão à venda O Recife vai receber um show extra do cantor Roberto Carlos no dia 13 de agosto. O “Rei” já vai se apresentar na cidade no dia 12, mas os ingressos estão esgotados. As duas apresentações acontecem no Geraldão, zona sul do Recife. Para a nova data, as vendas dos ingressos foram abertas na última sexta-feira (17) pela internet, no site www.eventim.com.br. Os preços dos ingressos variam de R$ 120 a R$ 600, dependendo da área escolhida. A produção é da Festa Cheia. Repleto de emoções, os espetáculos vão reunir os principais sucessos da carreira de Roberto Carlos, além de relembrar épocas e histórias da sua trajetória. O cantor retorna à capital pernambucana três anos depois da sua última apresentação, em 2019. O “Rei” lançou recentemente o 33º álbum "Amor sin Límite", com músicas inéditas em Espanhol e mais recentemente o dueto "A Cor do Amor" e uma nova versão do sucesso "Outra Vez". Ambas fizeram parte da trilha sonora da novela "Um Lugar ao Sol". Além disso, o cantor entrou para a lista da revista Global Concert Pulse entre os 30 artistas de maior público nos Estados Unidos. Na mesma lista estão Elton John, Cher, a banda Kiss, entre outros grandes nomes da música mundial.

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Orquestra Infantojuvenil Criança Cidadã realiza concerto gratuito na Caixa Cultural Recife

Apresentação simboliza o retorno às atividades, após dois anos de reestruturação, do grupo infantojuvenil do projeto A Orquestra Infantojuvenil Criança Cidadã vai se apresentar, pela primeira vez em dois anos, na Galeria 1 da Caixa Cultural Recife, às 15h30 do próximo domingo (19). O concerto tem entrada gratuita, sujeita à lotação das cadeiras disponibilizadas no espaço, e é indicado para todas as idades. O grupo infantojuvenil, que estava em pausa há quase dois anos, agora conta com a regência do professor Jadson Dias, responsável pela reformulação da “Orquestra B” (como é chamada internamente) após o hiato. “Desde o início do ano estamos ensaiando para isso. Montamos a orquestra e já começamos a ensaiar visando a esse concerto do dia 19", conta Jadson, que é maestro assistente do projeto. “É um momento de muita expectativa para os músicos – e para mim também, que vou estar regendo esse retorno aos palcos”, reforça o regente, que anuncia outra novidade. No domingo que vem, a Infantojuvenil estreia uma nova formação, desta vez incluindo instrumentos de sopro: “Até então, tínhamos apenas instrumentos de cordas, mas incluímos agora alguns de sopro: flauta, oboé, clarinete, fagote, trompa, trombone e tuba”. O repertório também representa um desafio aos alunos do grupo, que são de nível intermediário, mas foram incumbidos de tocar composições mais complexas, por exemplo: o primeiro movimento de “Eine kleine Nachtmusik, KV 525”, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), e a “Suíte sinfônica nº 1” da ópera “Carmen”, de Georges Bizet (1838-1875). A plateia irá ouvir, também, “Mourão”, de César Guerra-Peixe (1914-1993) e Clóvis Pereira (1932), um arranjo de Sérgio Campelo de um “Pot-pourri de cantigas de roda”, além de um “Pot-pourri de xotes” arranjado por Wilson Dobbins. Para finalizar, uma das canções mais queridas da Orquestra Criança Cidadã: o “Lamento sertanejo”, de Gilberto Gil e Dominguinhos, com um arranjo exclusivo para a OCC feito pelo maestro Nilson Lopes. Além da reestreia da Orquestra Infantojuvenil, o concerto ainda celebra a reiteração da parceria com a Caixa Econômica Federal, que renova seu contrato com a Orquestra Criança Cidadã pelo 14º ano consecutivo. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com realização da Funarte e patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. SERVIÇO [MÚSICA] Série Caixa Cultural Recife - Concerto da Orquestra Infantojuvenil Criança Cidadã Data: 19 de junho de 2022 (domingo) Local: Galeria 1 da Caixa Cultural Recife, Av. Alfredo Lisboa, 505, Recife Horário: 15h30 Entrada: Gratuita Classificação: Livre Patrocínio: Caixa e Governo Federal

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Foto 02 Cantora Lirica Rosemary Carlos. Creditos Edineide e Aderbal

Workshop possibilita o aperfeiçoamento de técnicas voltadas para a ópera

Estão abertas as inscrições para o Workshop de Canto, com ênfase em Ópera Performance, direcionado a cantores líricos, estudantes e professores de canto, que acontecerá no período de 11 a 22 de julho de 2022, na Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, totalizando 60 h/a. O objetivo do workshop é aperfeiçoar as técnicas de canto e interpretação cênica, voltadas para a ópera. O workshop tem a produção cultural de Lúcio Fábio e contará com aulas intensivas, expositivas e práticas, ministradas pela Professora de Canto Lírico Rosemary Carlos e pelo Maestro Jadson Oliveira, com acompanhamento do Pianista Alison Queiroz. Os interessados em participar desta capacitação podem se inscrever, até o dia 18/06/2022, através do link: https://bit.ly/workshop-de-canto. As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas. O projeto tem o incentivo do Funcultura, Fundarpe, Secretaria de Cultura, Governo do Estado de Pernambuco. Serviço: WORKSHOP – ÓPERA MOMENTO PERFORMANCE Período: 11 a 22/07/2022 (Segunda a Sexta Feira) Carga horária: 60h Local: Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem (Rua Maria Carolina, nº 500 – Boa Viagem, Recife/PE)

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santo exposicao fundaj

Funda lança programação junina

Arraial Solidário de Seu Nabuco será de 17 a 19 de junho, das 17h às 21h, com apresentações musicais, exposição e oficinas educativas abertas ao público (Da Fundaj) A programação que vai marcar as celebrações de São João da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) foi lançada ontem (13). No dia em que é comemorado Santo Antônio, o ‘Arraial Solidário de seu Nabuco’ foi anunciado no hall do Museu do Homem do Nordeste (Muhne) pelo presidente da Casa, Antônio Campos. O momento contou com o diretor de Memória Educação, Cultura e Arte da Fundaj, Mario Helio, e do secretário de Relações Internacionais de Pernambuco, Gilberto Freyre Neto. Na programação, aula espetáculo, filme, apresentações musicais, brincadeiras e exposição. “É preciso acender a fogueira da esperança e da solidariedade, pois ninguém luta sem esperança. É importante a manutenção de festas populares como a festa do nordestino, que é o São João. Festa faz parte da formação de identidade dos povos e das civilizações”, celebrou Antônio Campos. Durante a festa junina da Fundaj, o amparo ao próximo será reforçado. O público que for ao campus Gilberto Freyre, em Casa Forte, onde o evento será centralizado, pode colaborar com a doação de roupas, colchões, itens de higiene pessoal e alimentos não perecíveis. A instituição está fazendo a arrecadação e entregando para a distribuição da Central Única das Favelas em Pernambuco (Cufa/PE), ajudando as famílias atingidas pelas fortes chuvas das últimas semanas. Além da ação solidária, um dos destaques da programação cultural, que vai acontecer entre os dias 17 e 19 de junho, é a exposição “Devoção e Diversão: as tradições do São João nordestino”, na Sala Waldemar Valente. Realizada pela Biblioteca Blanche Knopf, a mostra foi aberta hoje e conta a história dos três santos do ciclo junino: Santo Antônio, São João e São Pedro. Ela é um resgate às tradições do ciclo junino no Nordeste, por uma perspectiva religiosa e lúdica. Os visitantes podem conhecer peças como fotos, folhetos, livros, reprodução de superstições, como as simpatias da faca na bananeira, da aliança no copo d´água e da flor embaixo do travesseiro, e de brincadeiras populares, incluindo jogo de argolas e pescarias. Os itens fazem parte do acervo da Fundaj e foram adquiridos entre as décadas de 1960 e 1980 e produzidos por artistas pernambucanos de Caruaru e Carpina. A servidora pública Maria do Carmo Maia visitou a exposição e resgatou as lembranças que tem do São João. "Costumo passar a festa no interior. E nestes dois últimos anos, devido à pandemia, não vi nada de São João. Essa exposição mexeu com a minha memória afetiva", comentou. A visitação segue até 13 de julho, de terça às sextas-feiras, das 9h às 17h, e nos finais de semana e feriados das 13h às 17h. Mario Helio, diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundaj, destacou a importância das festas juninas enquanto patrimônio da região e celebração à cultura ibérica. “Como se não bastasse toda a riqueza desse período, temos uma série de rituais e músicas, que fazem desse ciclo o mais rico, complexo e diversificado”, disse. Programação Outras formas de expressão cultural serão exploradas na programação de São João da Fundaj. Ações do educativo do Muhne, brincadeiras, atrações musicais, gastronomia local e o espetáculo “Bandeira de São João”, de Ronaldo Correia de Brito, Antonio Madureira e Assis Lima, compõem as atividades juninas. Durante os três dias de programação, crianças e toda a família poderão participar das atividades que remetem o imaginário forte do nordestino. O público também vai celebrar os ritmos locais com apresentações de artistas como Ed Carlos, Erica Natuza, Novinho da Paraíba, Cilene Araújo, Dudu do Acordeon e Mestre Zeca do Rolete, além do Coral da Fundaj e da apresentação da quadrilha junina Raio de Sol. “Foi muito importante esse convite. É praticamente a abertura da minha agenda de shows e estou feliz de ter sido aqui, acho que a Fundação Joaquim Nabuco é um espaço essencial para a cultura pernambucana”, comentou a cantora Cilene Araújo. Os artistas estarão, junto aos visitantes, se reconectando com a festa, depois de dois anos de bandeirinhas enfeitando apenas as salas das casas. Programação Exposição “Devoção e Diversão: as tradições do São João nordestino” Sala Waldemar Valente De 13 de junho a 13 de julho Terça às sextas-feiras das 9h às 17h Fim de semana e feriados das 13h às 17h Exibição do Festival São João Sinfônico Cinema da Fundação/Museu - Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte Sessões: 19h, 20h e 21h Entrada gratuita 17 a 19 - Aberto ao público Oficinas Educativas 17h - Visita guiada à exposição “Devoção e Diversão: as tradições do São João nordestino” na Waldemar Valente, seguida da oficina “Noites Festivas de São João” 18h - Visita guiada à exposição “Devoção e Diversão: as tradições do São João nordestino” na Waldemar Valente, seguida da oficina “Símbolos Juninos” Brincadeiras Barracas com pescaria, jogo de argolas e touro mecânico. Pólo Gastronômico Barracas de comidas típicas juninas. Apresentações 17/06 14h às 16h - São João dos colaboradores da Fundaj Bingo junino e Banda Vinil Gonzagueira Abertas ao público 17h - Coral da Fundaj 18h - Quadrilha Junina Raio de Sol 19h - Ed Carlos 20h - Érica Natuza 18/06- Aberto ao público 17h - Aula espetáculo Bandeira de São João A aula espetáculo Bandeira de São João será representada na Fundação Joaquim Nabuco, numa festa com fogueira, cortejo de Acorda Povo e histórias sobre a origem de uma das mais populares festas brasileiras, sobretudo no Nordeste. São 12 músicas compostas pelo maestro e compositor Antônio Madureira, em parceria com os letristas Ronaldo Correia de Brito e Assis Lima, formando um painel único de musicalidade do ciclo junino 19h - Novinho da Paraíba 20h - Cilene Araújo 19/06 - Aberto ao público 17h - Apresentação do Mestre Zeca do Rolete (coco e ciranda) 18h - Bacamarte 19h - Quadrilha Junina Raio de Sol 20h - Dudu do Acordeon

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Videodanca Corpo Onirico Fotografo Alexandre Salomao

Videodança Corpo Onírico tem pré-estreia em espaço cultural no Recife

Primeira exibição da obra audiovisual acontecerá na terça-feira (14/06), no Centro Cultural Brasil-Alemanha (CCBA), a partir das 18h30, com acesso gratuito ao público (Foto: Alexandre Salomão) Em evento presencial na próxima terça-feira (14/06), a partir das 18h30, no Centro Cultural Brasil-Alemanha (CCBA) do Recife, a videodança Corpo Onírico, que tem roteiro e direção da artista da dança Marina Mahmood, terá a sua pré-estreia com duas exibições abertas ao público. Além das sessões de cinema, uma delas com audiodescrição, o evento contará com exposição de fotos e vídeos, performance e roda de conversa com participação da equipe de produção da obra audiovisual. A videodança é fruto de uma pesquisa que foi iniciada no ano de 2019 com o financiamento do Fundo de Incentivo à Cultura de Pernambuco (Funcultura) e apoio do Centro Cultural Brasil-Alemanha (CCBA). O evento também será um ponto de arrecadação de doações para as vítimas das chuvas que atingiram Pernambuco. O encontro com o público começa às 18h30, quando já será possível chegar ao local de exibição, o CCBA, e ir adentrando aos poucos no universo de Corpo Onírico. Uma exposição de fotos e vídeos mostrará algumas cenas do filme e também imagens que revelam um pouco sobre os processos de como foi essa caminhada da equipe até chegar ao resultado final da obra, que entrelaça as linguagens da dança e do audiovisual. Mesmo após este dia da pré-estreia da videodança, a exposição ficará aberta ao público até o dia 30 de junho no CCBA, podendo ser visitada de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h30, e aos sábados, das 9h às 13h.Dando sequência ao evento, às 19h, haverá uma performance com uma das artistas da dança que compõem o elenco do filme, e também diretora e roteirista da obra, Marina Mahmood, sendo esse momento um convite para imergir ainda mais nas sensações que serão estimuladas pela videodança na sequência. Às 19h30, acontecerá a primeira exibição de Corpo Onírico na noite de pré-estreia, e às 20h a segunda, sendo essa última acessível com audiodescrição. Após as sessões, haverá um debate entre participantes da equipe e o público sobre o que foi assistido na tela e as experiências vivenciadas por trás das câmeras. A roda de conversa contará com o apoio de um profissional intérprete de libras. Nos intervalos das atividades haverá um mini coquetel para o público, propiciando interações, celebrações, trocas e inspirações. Sobre Corpo Onírico - A videodança Corpo Onírico incita o questionamento sobre como os corpos - individuais e coletivos – podem se nutrir de experiências mais diretas com a natureza interior (os instintos, a intuição e a energia vital) e como resgatar essa experiência pela criação de cenas oníricas nas paisagens. A história fala de uma mulher que busca expandir a sua natureza porque não pode mais contê-la. Seu corpo quer habitar os sonhos, dançar nas paisagens e ser só essência. Na Ponte de Ferro, no Centro do Recife, ela encontra um arco de fogo que a transporta ao mundo sutil. Lá, ela descobre a potência ao dançar com outros seres, conectadas aos elementos da natureza. “A ideia do projeto seria criar uma videodança em que o espectador se visse imerso nas sensações provocadas pela interação das linguagens, numa espécie de sinestesia que apura os sentidos corporais para além do meramente visual”, explica a diretora, roteirista e também artista da dança que compõe o elenco do filme Marina Mahmood. Ela complementa que para que a equipe se encontrasse na essência do filme foram realizados "laboratórios entre linguagens", quando cada um dos integrantes da pesquisa se deixou contaminar pela linguagem do outro, contribuindo para a construção das sensações previstas no roteiro, como liberdade, transe, potência, amor, feminino, cuidado, inocência. Essas experiências iniciais foram orientadas por Taína e Lau Veríssimo, do grupo Totem (em atividade na cena cultural pernambucana desde 1988). Após essa primeira etapa, o coletivo da videodança Corpo Onírico, formado pelas dançarinas Marina Mahmood, Klarissa Faye, Maria Miranda e pelo fotógrafo Alexandre Salomão, seguiu aperfeiçoando as descobertas até chegar na última etapa de realização, quando os músicos iezu kaeru (autor da trilha de filmes como o longa Um lugar ao Sol e do curta Entre Marés) e Tomaz Alves Souza (autor de trilhas para cinema como os longas Bacurau e Cinema, Aspirinas e Urubus) produziram uma trilha sonora original especialmente para a videodança Corpo Onírico, amplificando os diálogos entre dança, cinema e música. Campanha de doações para vítimas das chuvas – Fortalecendo a rede de apoio e de solidariedade às vítimas das fortes chuvas que atingiram cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) e também da Zona da Mata de Pernambuco, o Centro Cultural Brasil-Alemanha (CCBA) do Recife, onde ocorrerá a pré-estreia da videodança Corpo Onírico, será um ponto de arrecadação de mantimentos. O acesso ao evento é gratuito, mas a equipe de artistas está estimulando o público que irá prestigiar a obra a ajudar doando alimentos não perecíveis, água, materiais de higiene e limpeza, roupas e lençóis. Os insumos recebidos no local serão direcionados para as famílias que foram afetadas pelo fenômeno natural e pela falta de medidas de prevenção nessas áreas de risco por parte dos municípios e Estado.

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J Borges e Pablo Borges

Christal Galeria inscreve para oficina de xilogravura com Pablo Borges

No dia 18 deste mês, a Christal Galeria, no Pina, promoverá a sua primeira oficina de xilogravura, aproveitando que todo o espaço de artes está contemplado até dia 30 de julho com a exposição inédita de J.Borges, intitulada Pernambuco por J.Borges, onde o artista expõe trabalhos exclusivos, com temáticas como a riqueza natural e cultural de Pernambuco representados pelas paisagens das regiões Zona da Mata, Agreste e Sertão; além da música e do folclore, personalidades ilustres da cultura nordestina como Luiz Gonzaga, Ariano Suassuna e Francisco Brennand. A oficina de xilogravura com Pablo Borges, filho do Patrimônio Vivo de Pernambuco, o xilogravurista, J.Borges, e um dos coordenadores do Memorial J.Borges, em Bezerros (PE), acontecerá das 10h às 13h, e será aberta para participantes com idade a partir de 12 anos (com acompanhante). No programa da oficina, criação de desenho de esboço que será usado como matriz; entalhe na madeira, a partir da definição das áreas a serem talhadas e aquelas a serem mantidas no relevo; e finalização com o lixar e a pintura da matriz para a impressão no papel. O investimento é de R$ 220,00 e a inscrição pode ser feita pelo Sympla ou direto na Christal Galeria. Serviço: Oficina de xilogravura com Pablo Borges Quando: 18 de junho Horário: Das 10h às 13h Valor: R$ 220,00 (duzentos reais) Inscrição pelo Sympla ou na Christal Galeria

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Sinagoga Kahal Zur Israel Recife Pernambuco

Sinagoga Kahal Zur promove curso sobre a História dos Judeus no Estado

O Museu Sinagoga Kahal Zur Israel está com inscrições abertas para o curso “História dos Judeus em Pernambuco” que a Federação Israelita de Pernambuco (Fipe) irá promover nos próximos dias 7, 14, 21 e 28 de junho, das 19h às 21hs, na sede da Sinagoga, na rua do Bom Jesus, em Recife. As inscrições podem ser efetuadas através do e-mail: fipe.sec@israelita.org.br ou pelo 99365-0129. O curso abordará aspectos das diferentes épocas do judaísmo em Pernambuco, desde os primórdios da colonização portuguesa, passando pelo período holandês e chegando ao século 20, com a chegada dos imigrantes da Europa Oriental. Durante as aulas, será mostrada a importância do elemento semita na composição étnica e cultural do povo nordestino. As aulas serão ministradas pelo professor e escritor, Jacques Ribemboim, autor de diversas publicações que tratam sobre a presença judaica em Pernambuco. Mestre e doutor em Economia é membro do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (IAHGP) e da Academia Pernambucana de Letras (APL). fipe.sec@israelita.org.br Curso: História dos Judeus em Pernambuco Local: Museu Sinagoga Kahal Zur Isarel Datas: 7, 14, 21 e 28 de junho das 19h às 21h. Investimento: R$ 200,00 Informações: 99365-0129 | fipe.sec@israelita.org.br

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Eduardo Gaudencio Lucia Costa Santos e Ricardo Lyra Credito LeoMalafaia

Márcio Almeida e Gabriel Petribú lançam múltiplos inéditos nesta quarta (1º) na Número Galeria

Na ocasião, o espaço de arte, comandado por Lúcia Costa Santos, Eduardo Gaudêncio e Ricardo Lyra, inaugura área voltada para livros de artistas (Crédito: Leo Malafaia) Nesta quarta (1º), às 17h, Márcio Almeida e Gabriel Petribú se reúnem para lançar obras inéditas e múltiplas na Número Galeria, em Boa Viagem. Gabriel apresenta seu Tremila Riflessioni (ou 3 Mil Reflexões em italiano). Trata-se de um frasco lacrado com 3 mil palavras. Segundo o artista, a inspiração é um dicionário escolar criado pelo filósofo Ludwig Wittgenstein (1889 – 1951), que foi adotado pela escola primária de Otterthal, pequena comunidade na Áustria rural empobrecida dos idos de 1925. “Este dicionário seria um espelho das necessidades linguísticas objetivas, pensado e realizado em conjunto com a comunidade estudantil”, explica. “Servindo-me da ideia de que 3000 palavras poderiam definir um grupo num determinado contexto físico-temporal, resolvi encapsular as minhas palavras com método semelhante”, afirma Gabriel. “Foram reflexões sobre o peso e urgência de cristalizar cada uma delas num conjunto que não voltará a ocorrer. Cada nova tentativa de eleger os 3 mil elementos será um novo contexto, novos significados e pesos”. Ele aponta ainda outro aspecto do trabalho que fecha a trajetória. A manipulação por parte do espectador na esperança de obter a lista completa das palavras é provavelmente inalcançável. Exposto de forma transparente, mas velado pela complexidade. A tiragem é de 10 exemplares. Já Márcio Almeida lança duas obras na ocasião. A primeira dela é Nheë expressão originada do termo nhe em tupi-guarani, que significa “quem fala muito”, e inspirada na sua instalação Nheë Nheë Nheë, Genealogia do Ócio Tropical, que teve como base a interferência das religiões e as estratégias dos colonizadores na catequização os indígenas. A peça, com tiragem de 10 exemplares, é um galho de oliveira com uma pá na ponta, com banho de bronze. “A oliveira é um símbolo do cristianismo, que aqui remete aos jesuítas. Quando eles chegaram ao Brasil, colonizaram os povos originários, primeiro impondo uma língua única, depois rompendo com todos os elementos de cultura que os indígenas tinham”, detalha. “Já a pá simboliza o trabalho ao qual os povos originários foram submetidos – e motivo real pelo qual os jesuítas impuseram novos costumes”. A segunda peça é Occasus, carimbo sobre papel com a frase “Esta obra não compreende as normas da ABNT”. O carimbo tem edição de 10 exemplares, e o papel carimbado, de 100. De acordo com Márcio, o item é uma ironia com o mercado de arte. “Atualmente só valorizam o que se apresenta de um jeito formal, acadêmico”, pontua. “Meu trabalho com certeza não passa pelo crivo dessa mentalidade acadêmica”. O recifense Gabriel Petribú estudou desenho e pintura na Accademia di Belle Arti di Firenze, na Itália, conciliando sua vida entre os dois países desde 2005. Com diversas premiações internacionais, entre elas o 2 Prêmio Lorenzo il Magnifico, Mixed Media/XI Florence Biennale/Florença (2017), participou das mostras coletivas da APG, Ressignificados (2020) e Mistérios do Planeta (2019). Também em 2019, expôs Visioni di un Tardigrada; e dois anos antes, na Florence Biennale / Padiglione Spadolini, ambas exposições em Florença (Itália). Nascido no Recife (PE), Márcio Almeida iniciou sua carreira na década de 1980 e, desde então, desenvolve seu trabalho utilizando variados suportes. Seu olhar e interesse concentram-se em temas do comportamento humano ligados à noção de deslocamento, transitoriedade e pertencimento. Direciona seu foco, também, para questões de geopolítica e de ocupação do espaço urbano. Seu trabalho integra o acervo de instituições como Centro Cultural São Paulo – CCSP (São Paulo,SP), Museu de Arte do Rio – MAR (Rio de Janeiro, RJ), Pinacoteca de São Paulo (São Paulo, SP), Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar (Fortaleza, CE), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul – MACRG (Porto Alegre, RS), Museu de Arte Moderna Aluizio Magalhães – MAMAM (Recife, PE), entre outras. Livro – Durante o evento, Lúcia Costa Santos, Eduardo Gaudêncio e Ricardo Lyra inauguram na Número Galeria um espaço para livros de artista, também conhecidos como livros-arte ou livros-objeto. São obras em forma de livro, inteiramente concebidas pelo artista e que não se limitam a um trabalho de ilustração. Estarão disponíveis livros de artista de nomes como Paulo Bruscky – e seu Livrobjetojogo, de 1993, feito com placas de metal e ímas -, Marcelo Silveira e Daniel Santiago.

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ORQUESTRA CRIANCA CIDADA 2022

Orquestra Criança Cidadã realiza concerto oficial gratuito na Igreja da Madre de Deus neste domingo

Em seu segundo concerto oficial da temporada 2022, Orquestra prepara repertório que mistura clássicos pernambucanos e internacionais para tocar no Recife Antigo (Coordenação de Comunicação da OCC) A Orquestra Jovem, principal grupo representativo da Orquestra Criança Cidadã, realiza no próximo domingo (29) o segundo concerto oficial da temporada 2022, na Igreja da Madre de Deus, bairro do Recife, às 16h. Regidos pelo maestro titular da OCC, José Renato Accioly, os músicos apresentarão ao público em um espetáculo gratuito o repertório composto por peças clássicas internacionais e também conterrâneas, com abertura de composições de Ludwig van Beethoven (1770-1827), com “Coriolano, Op. 62” e encerramento a Sinfonia nº 101 em Ré Maior, “O Relógio” de Franz Joseph Haydn (1732-1809). Entre essas, a Orquestra interpretará “Três peças nordestinas”, do pernambucano Clóvis Pereira. “A nossa ideia é sempre ter um repertório equilibrado para que a orquestra vá sempre experimentando compositores e épocas de composição diferentes”, explica Accioly. Segundo ele, cada concerto oficial tem um repertório pensado a fim de promover uma formação mais ampla para os jovens músicos. “Nós optamos por uma sinfonia clássica de Haydn para explorar o universo de outros compositores”, revela. “E também escolhemos fazer uma homenagem aos noventa anos do maestro Clóvis Pereira, o que é muito importante pois precisamos tocar o repertório da nossa terra”. Além de ser um concerto oficial, aberto ao público e gratuito, tocar no coração do Recife ainda é um grande destaque na história da Orquestra Criança Cidadã. “É muito importante poder tocar na Madre de Deus, que é uma das igrejas mais importantes da cidade do Recife, em um domingo à tarde também”, analisa o regente. Essa é uma oportunidade de alcançar espaços além dos teatros e de apresentar o espetáculo aos visitantes do Recife Antigo que buscarem a igreja tricentenária e patrimônio histórico e cultural. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

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